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Vigorexia: Uma Leitura PsicanalÃtica / muscular dystrophy: a psychoanalytic reading

Odimar AraÃjo Feitosa Filho 30 May 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A pesquisa trata da dismorfia muscular, tambÃm denominada vigorexia. Considera-se que a âvigorexiaâ nÃo à um conceito psicanalÃtico, mas que à possÃvel aproximar-se deste mediante a PsicanÃlise freudo-lacaniana. Assim, o objetivo à analisar com base na teoria psicanalÃtica a proposta de criaÃÃo, pela Psiquiatria, desse subtipo do jà descrito transtorno dismÃrfico corporal, alÃm de procurar perceber que tipo de discurso està presente no laÃo social do sintoma desses indivÃduos que apresentam clara distorÃÃo na imagem de corpo que os faz se acharem pequenos e fracos, quando na verdade sÃo bastante fortes e musculosos conduzindo-os a uma obsessÃo por atingir o corpo âperfeitoâ. Animado na relaÃÃo desses sujeitos com o desejo e com o gozo, aborda-se a relaÃÃo da vigorexia e os imperativos de gozo hodiernos em sua Ãnfase ao corpo masculino musculoso e definido. Considera-se que nÃo se pode falar da vigorexia como categoria para a PsicanÃlise, pois se deve tratÃ-la como um sintoma, uma expressÃo do mal-estar na cultura, manifestaÃÃo do real de gozo que retorna como uma forma hodierna de o homem se interrogar quanto à masculinidade, sobretudo como maneira de o sujeito fazer frente aos ideais civilizatÃrios que exigem a renÃncia do gozo. Conclui-se que a PsicanÃlise freudo-lacaniana pode apresentar uma teorizaÃÃo sobre a etiologia dessa sintomatologia, sem a necessidade de recorrer à criaÃÃo de novas categorias, seja no interior da teoria, seja para utilizar-se da classificaÃÃo psiquiÃtrica. Percebeu-se estreita articulaÃÃo entre o discurso do universitÃrio e os sintomas vigorÃxicos, sem, no entanto, ser possÃvel asseverar que indivÃduos com sintomas vigorÃxicos sejam necessariamente neurÃticos obsessivos; mas que, na adicÃÃo ao exercÃcio fÃsico como busca de um corpo ideal, hà questÃes que podem fazer forte empuxo à formaÃÃo de obsessÃes. Nesse sentido, elabora-se uma discussÃo de como os sintomas vigorÃxicos podem comparecer nas neuroses obsessiva e na histeria, sem excluir a possibilidade de que ela possa estar presente na perversÃo ou na psicose. / This study concerns to muscular dystrophy, also knows overtraining. The research considers that overtraining is not a psychoanalytic concept, but that it is possible to make both approches closer through freudo-lacanian psychoanalysis. So, this work aims at analyzing, from psychoanalytic research, the purpose of creating a subtype of body dysmorphic disorder, as well as searching to recognize which kind of discourse is within symptom social bond of that individuals who show a clear distortion in their body image, which make them feel weak and small, when, in fact, they are very strong and brawny, leading them into an obsession to reach a âperfectâ body. From such subjectsâ relationship with wish and enjoyment, this study argues on the relationship between overtraining and current imperatives of enjoyment focusing on a male body that is brawny and in shape. The study considers that one cannot talk about overtraining as a category to psychoanalysis, since it has to be treated as a symptom; as an expression of cultural distress; as a manifestation of enjoyment real, that comes back; as a contemporary way man found for questioning about maleness; and, primarily, as a way subject finds to face civilizatory ideals that require bodyâs surrendering. The research concludes that freudo-lacanian psychoanalysis can introduce a theorization on such symptomatology etiology, without needing to create new categories, both inside theory, or to use psychiatric categorization. The work shows a straight articulation between the graduating student discourse and the overtraining symptoms, but it is not possible to assert that individuals showing overtraining symptoms are necessarily obsessive neurotic, although there can be a strong appeal for obsessions formation within searching for ideal body. In such sense, the study designs a discussion on how overtraining symptoms can emerge within obsessive neurosis and hysteria, not excluding its possibility to be present in perversion or psychosis.
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A experiência estética na escrita: diálogo entre Lacan e Benjamin / The aesthetic experience in writing: dialogue between Lacan and Benjamin

Alves, Rafaela Brandão 22 February 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-09T13:27:24Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rafaela Brandão Alves - 2017.pdf: 1252345 bytes, checksum: a828dc5422d8fbcf43e9315bece9bb0a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-09T13:27:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rafaela Brandão Alves - 2017.pdf: 1252345 bytes, checksum: a828dc5422d8fbcf43e9315bece9bb0a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T13:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rafaela Brandão Alves - 2017.pdf: 1252345 bytes, checksum: a828dc5422d8fbcf43e9315bece9bb0a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to investigate the possible relations between the concept of letter, proposed by Lacan, and the concept of allegory, as thought of by Benjamin, and thus reflect upon the possibility of dialogue between these two theorists regarding the aesthetics in writing. The main objective, therefore, is to discuss the aesthetics experienced in writing, be it through the reading of a poem or a novel, or through the very act of writing. This discussion will visit two theoretical fields – philosophy and psychoanalysis –, in order to promote agreements and/or disagreements between such theories. The research is theoretical-reflexive, which means there was an analysis work carried out upon a bibliographical basis, where we traced the productions that hold the central concepts to reach the objectives of this discussion, which are letter, in Lacan, and allegory, in Benjamin. Thus, if the experience with writing induces the body in a way that often extrapolates the borders of language and makes us objects of our own experiences, we can deduce that the aesthetics with the letter is granted both in the beginning of the speaker’s life as well as in the productions held by the letter. It can be concluded that if jouissance is what pours out of the inscription of lalangue in the body – inscription that leaves the stroke of the letter as a trace –, it can be thought of in its proximity with the pleasure/pain in the writing of this letter. That reflection leads us to conjecture that this qualitative experience with the letter can be interpreted as an aesthetic experience of jouissance, one that is a consequence of this letter. The allegorical writing thought of by Benjamin meets the writing discussed by Lacan, for both cause the decentralization of the person who opens oneself to the experience, whether with dialectical images or the letter. / O presente trabalho se propõe a investigar as possíveis relações entre o conceito de letra, proposto por Lacan, e o conceito de alegoria, pensado por Benjamin, e, assim, refletir sobre a possibilidade de diálogo entre os dois pensadores com relação à estética na escrita. O objetivo central, portanto, é discutir a estética experienciada na escrita, seja através da leitura de uma poesia ou de um romance, ou no próprio ato de escrita. Esta discussão será realizada visitando campos teóricos diferentes – a filosofia e a psicanálise, – com o intuito de promover encontros e/ou desencontros entre tais teorias. A pesquisa é teórico-reflexiva, o que significa dizer que foi feito um trabalho de análise sobre a base bibliográfica, na qual foram rastreadas as produções que abarcam os conceitos centrais para se alcançar os objetivos desta discussão, quais sejam: letra, em Lacan, e alegoria, em Benjamin. Assim, se a experiência com a escrita provoca o corpo de modo a, muitas vezes, extrapolar as bordas da linguagem e fazer-nos objetos de nossas próprias experiências, pode-se inferir que a estética com a letra é franqueada tanto nos primórdios da vida do falante como também nas produções em que a letra é seu suporte. Conclui-se que se o gozo é o que escorre à inscrição de lalíngua no corpo – inscrição que deixa como marca o traço da letra –, ele pode ser pensando em sua proximidade com isso que é prazer/dor da escrita dessa letra. Isso nos leva a conjecturar que essa experiência qualitativa com a letra pode ser interpretada como uma experiência estética do gozo, um gozo consequente dessa letra. A escrita alegórica pensada por Benjamin se encontra com a escrita pensada por Lacan, pois ambas provocam o descentramento daquele que se abre à experiência, seja com as imagens dialéticas, seja com a letra.
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Para além dos objetos: as (de)formas do inconsciente no discurso publicitário e a formação de uma língua-objeto / Beyond the objects: the unconscious (de)forms in the advertising discourse and the language-object formation

Milena Maria Sarti 29 September 2011 (has links)
Propomos discutir a relação da composição significante do discurso publicitário atual com a escritura do discurso capitalista, iluminando a forma pela qual balizadores sintáticos como os slogans encontram-se com balizadores do desejo no laço social perverso do capitalismo. Na relação que o discurso publicitário estabelece entre identidade e mercadoria, a existência de um mais além do objeto de consumo, como (de)forma ou estetização do objeto a/mais valia, indicia uma coincidência entre a construção fetichizada do corpo totalizante da mercadoria - correlativa da construção da totalidade fictícia do Outro - e a composição da imagem de unidade dos sujeitos como alguém que se faz por si e de si mesmo. Situando-nos frente a uma alteração histórica da relação do sujeito com a língua (campo do Outro), elaboramos que a cadeia de significantes foi transfigurada em cadeia de objetos de consumo, evidenciando uma relação obscura entre a ideologia do eu autônomo atualizada no consumo e a economia desejante dada através do que chamamos de língua-objeto, enquanto realização de um simbólico que oculta sua dimensão simbólica. Partindo da Psicanálise e da Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o tema de campanha \"Brastemp You\" e o slogan \"Seja autêntico\" e apreendemos um funcionamento intersubjetivo pautado pelo reconhecimento do saber gozar que o semblante fetichista engendra numa correlação gozo auto erótico e mercadológico. A exigência do gozar em público, que alavanca o funcionamento da línguaobjeto, sugere que, assim como o esteio do Outro é sua fabricação como a na fantasia, o esteio da unidade imaginária dos sujeitos como \"auto ente\" é o funcionamento intersubjetivo creditado como subjacente à língua-objeto. Logo, a conversão da fala \"me brastempzar\" em fala culturalmente reconhecida \"autenticidade pessoal\" é dependente de um desvio pelo Outro, tesouro dos objetos de consumo, simbolicamente presente no semelhante, parceiro do semblante, em função do valor de gozo do objeto. Uma vez a fanstasmagoria fetichista reescrita no discurso dos sujeitos, o diálogo se mostra como testagem da eficácia do semblante de saber gozar e como busca por comprovação do sonho de unidade aí enclausurado. Concluímos que, obstruído o potencial desejante pela correlação gozo auto erótico e mercadológico, a política de exaltação do eu, materializada no discurso publicitário, desvela uma nova forma de assujeitamento regida pela administração do gozo, na qual se realiza a união da utopia do desejo (gozar sem entraves) à Lei (parcialidade de gozo) de forma comprometida com o gozo do Outro do capitalismo que, paramentado no consumo, se promove no registro da infinitude. Isso conduz os sujeitos a um (des)nortear a si mesmos e entre si como instrumentos de \"satisfação garantida\" do Outro do capitalismo, desconhecendo que o semblante de saber fetichista apresenta-se como um saber sabido e compartilhado acerca de como completar o Outro e a si mesmos que comporta a negação do que é dado como certo: o gozo sem limites e o cumprimento dos ideais de liberdade e autonomia. A celebração móvel e consumista aí instalada promove a potência imaginária do sujeito que representa a abdicação do direito aos avatares do desejo em seu valor singular e político. / We propose to discuss the relationship between the significant composition of present-day advertising discourse and the capitalist discourse, shedding light on the issue of how syntactic organizers as like the slogans meet desire organizers in the perverse social loop of capitalism. In the relation between identity and merchandise established by the advertising discourse, the existence of a further-of-the-object, as a form of aestheticization of the object a/surplus, indicates a coincidence between the fetishized construction of the totalizing body of the merchandise --- a correlate of the construction of the fictitious totality of the Other --- and the construction of the image of unity in subjects, as if each one was made by himself and from himself. Facing a historical change in the relation of the subject with the language (field of the Other), we elaborate that the chain of significants has been transfigured to a chain of consumption objects, bringing evidence to an obscure relationship between the ideology of the autonomous self actualized in consumption and the desiring economy given by what we call language-object, as a realization of a symbolism which hides its symbolic dimension. Starting with Psychoanalysis and Pêcheuxtian Discourse Analysis, we analyze the campaign theme \"Brastemp You\" and the slogan \"Seja Autêntico\" (\"Be Authentic\"), and apprehend an inter-subjective operation based on the recognition of the enjoyment knowledge engendered by the fetishist semblance in a correlation between self-erotic enjoy and marketing enjoy. The requirement to enjoy in public, which leverages the operation of the language-object, suggests that, just as the support of the Other is its fabrication as a in fantasy, so the support of the imaginary unity of subjects as \"self entities\" is the inter-subjective operation understood as underlying the language-object. Thus, the conversion of the saying \"brastempize me\" in the culturally recognized saying \"personal authenticity\" depends on a detour through the Other, treasure of all consumption objects, symbolically present in the peers of the semblance, in function of the enjoy value of the object. Once the fetishist phantasmagoria is rewritten in the discourse of the subjects, then dialogue presents itself as an efficacy test of the enjoyment knowledge semblance and as a search for proof of the dream of unity enclosed in it. We conclude that, being the desiring potential obstructed by the correlation of self-erotic enjoy and marketing enjoy, the policy of the exaltation of the \"I\", implemented in the advertising discourse, unveils a new form of subjectivation regulated by the administration of enjoy, in which a meeting of the utopia of desire (to enjoy without obstacles) with the Law (partiality of the enjoy) is realized in a manner committed with the enjoy of the Other of capitalism which, adorned in the consumption, develops itself in the register of infinitude. That leads subjects to (mis)guide themselves and among each other as instruments of \"guaranteed satisfaction\" of the Other of capitalism, unaware that the fetishist knowledge semblance presents itself as a known and shared knowledge of how to complete the Other and themselves which accommodates the denial of what is taken for granted: enjoy without limits and the fulfillment of the ideals of liberty and autonomy. This mobile and consumerist celebration promotes the imaginary power of the subject who represents the abdication of the right to the avatars of desire in its singular and political value.
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O estatuto teórico-clínico da sublimação no ensino de Jacques Lacan: a sublimação como tratamento do gozo / The theoretical and clinical status of sublimation throughout the teachings of Jacques Lacan: the sublimation as a treatment of jouissance

Clarissa Metzger 14 April 2014 (has links)
Nossa intenção com o presente trabalho foi pesquisar o estatuto teórico-clínico da sublimação ao longo do ensino de Lacan, enfatizando os momentos em que se detém no tema, fazendo avançar suas elaborações do conceito e partindo da hipótese de que a sublimação é um tratamento possível do gozo. Após o seminário em que se dedica de forma mais extensa ao tema da sublimação, em 1959-1960, no qual propõe a sublimação como elevação do objeto à dignidade da Coisa, o conceito aparece aqui e ali ao longo dos seminários subsequentes. Mas é em 1966-67 que a sublimação detém novamente a atenção de Lacan, que passa então a articulá-la com outros conceitos bastante importantes da teoria, quais sejam: alienação, repetição, acting out e passagem ao ato. Além disso, discute a articulação da sublimação com o ato sexual e, consequentemente, com a castração. Para isso, fará uso articulado do quadrângulo de Klein, das leis de Morgan e dos círculos de Euler, de modo a demonstrar a relação lógica entre os elementos. Desde as primeiras referências ao termo, passando pelas elaborações do seminário VII, nos anos de 1959-60, entendemos que é possível sustentar a vocação eminentemente clínica do conceito de sublimação como tratamento possível do gozo, em articulação com outros conceitos importantes no ensino de Lacan, como gozo, fantasia e ato. Partindo da sublimação definida como elevação do objeto à dignidade da Coisa, Lacan discute nos anos de 1966-1967 sua presença como satisfação ligada à repetição, mas que dela pode se afastar. A sublimação também se apresenta como saída do impasse do paradoxo da fantasia, que busca encobrir a relação sexual que não há. Propomos desde Lacan que a sublimação é um tratamento do gozo que permite que o sujeito, a partir da repetição, avance até um limiar, ainda que não o ultrapasse. O avanço está relacionado à sua possibilidade de prescindir do recalque, o que diferencia a sublimação do sintoma. A proximidade da sublimação com a relação sexual que não existe já se evidencia desde o seminário XIV e, no seminário XVI, proferido nos anos de 1968-1969, a sublimação retorna pela última vez no ensino de Lacan como estando do lado da mulher, articulada a não existência da relação sexual e como possibilidade privilegiada na perversão, o que deixa ainda mais claro, de nosso ponto de vista, seu estatuto de tratamento de gozo mortífero, na medida em que alude ao vazio da Coisa, criando a partir desse vazio. A partir desse percurso na sublimação, empreendemos uma discussão do documentário Elena, lançado no ano de 2013, sustentando que, com tal discussão, não se trata de aplicar a psicanálise à arte, mas sim de aplicar a arte à psicanálise, na medida em que a primeira permita à segunda avançar. Por evidenciar como toda a estrutura do filme se organiza em torno do vazio, ele permite que avancemos no debate sobre a sublimação e em sua elucidação como possibilidade de tratamento do gozo, em articulação com o ato em suas variáveis de acting out e passagem ao ato, tal como Lacan apresentara com os quadrângulos de Klein. Por último, propomos comentários suplementares que visam propor articulações que apontam caminhos pelos quais entendemos que a discussão sobre o tema da sublimação poderia ter continuidade. Aqui, propomos a articulação da sublimação com a psicose, com o sinthoma, tal como Lacan discute no seminário XXIII, e por último a relação da sublimação com o fim de análise. Nesse ponto, as discussões de Lacan sobre o quadrângulo de Klein nos fornecem indicações sobre a relação da sublimação com o ato analítico, que buscamos problematizar / Our intention with this paper was to research the theoretical and clinical status of sublimation throughout the teachings of Lacan, emphasizing the moments when he dwells on the topic, advancing his elaborations of the concept and working on the hypothesis that sublimation is a possible treatment of jouissance. After the seminar he most extensively dedicates to the topic of sublimation, in 1959-1960, when he proposes that sublimation raises an object to the dignity of das Ding, the concept appears sporadically throughout his subsequent seminars. But it is in 1966-67 that sublimation once again captures the attention of Lacan, when he begins to articulate it with other important concepts of the theory, namely: alienation, repetition, acting out and passage to the act. Additionally, he discusses the articulation of sublimation with the sexual act and, consequently, with castration. For this, he makes articulated use of Kleins quadrangle, De Morgans laws and Eulers circles to demonstrate the logical relation between the elements. From the very first references to the term through to the elaborations of seminar VII in 1959-60, we can see that it is possible to assert the eminently clinical vocation of the concept of sublimation as a possible treatment of jouissance, in articulation with other important concepts in the teachings of Lacan, such as jouissance, fantasy and act. Based on the definition that sublimation raises an object to the dignity of das Ding, Lacan in 1966-1967 discusses its presence as satisfaction that is linked to repetition, but that can be separated from it. Sublimation is also presented as a solution to the impasse of the paradox of fantasy, which seeks to disguise the sexual relationship that does not exist. We propose, drawing on Lacan, that sublimation is a treatment of jouissance that enables the subject, based on repetition, to advance towards a threshold, but not pass it. This advance is related to the subjects possibility of dispensing with repression, which distinguishes sublimation from the symptom. The proximity of sublimation to the sexual relationship that does not exist was evident since seminar XIV and, in seminar XVI, delivered in 1968-1969, sublimation returns for the last time to Lacans teachings as being feminine, articulated with the non-existence of the sexual relationship and as a privileged possibility in perversion, which further clarifies, in our opinion, its status as treatment of lethal jouissance, in that it alludes to the emptiness of das Ding, creating from this emptiness. Based on this analysis of sublimation, we embark on a discussion of the documentary Elena, released in 2013, asserting, through this discussion, that it is not about applying psychoanalysis to art, but instead art to psychoanalysis, since the former permits the latter to advance. By demonstrating how the entire structure of the film is organized around emptiness, it permits us to move forward the debate on sublimation and its elucidation as a possible treatment of jouissance, in articulation with the act in its variables of acting out and passage to the act, just as presented by Lacan with Kleins quadrangles. Finally, we make some additional comments that are intended to identify paths along which we consider the discussion on the topic of sublimation could be continued. Here, we propose the articulation of sublimation with psychosis, with the sinthoma, just as Lacan discusses in seminar XXIII, and finally the relationship of sublimation with the end of analysis. On this point, the discussions of Lacan on Kleins quadrangles provide us with indications about the relationship of sublimation with the analytical act, which we aim to address
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O corpo no autismo e na esquizofrenia / The body in autisme and in schizophrenia

Marina Martins Bialer 10 July 2012 (has links)
No primeiro capítulo da tese após a introdução, intitulado II, realizo um percurso teórico da imagem do corpo próprio nos escritos e seminários iniciais de Lacan, situando R, S e I - o Real, o Simbólico e o Imaginário - em jogo no ser humano. A conclusão deste capítulo introduz os dois conceitos principais que serão trabalhados na tese: o objeto ( a ) e o traço unário, considerando o traço unário como um traço do Outro simbólico, um traço de identificação não imaginária mas simbólica e o objeto como o real, não-especular. Aborda-se a importância do seminário A angústia de Lacan para a formulação da importância do conceito do traço e de ( a ) para a compreensão de RSI essencial para a abordagem da esquizofrenia e do autismo. A partir do esquema óptico utilizado por Lacan para abordar a constituição da imagem do corpo no ser humano, assim como a estruturação de RSI a partir da perda de uma parte do corpo próprio, de uma perda de gozo estruturante do ser humano, teço algumas considerações sobre os esquemas ópticos que poderíamos encontrar no caso do autismo e da esquizofrenia, a partir da articulação entre significante e corpo. Á partir dos estudos de M-C Laznik proponho situar o autismo, a partir da falha na impressão da marca do gozo do Outro a qual permite a inscrição do erotismo, à base da construção do narcisismo e do estabelecimento de um Outro no circuito pulsional. O autismo é, então, situado em relação a uma falha da inscrição do Outro primordial impedindo o tempo da inscrição total do Significante do Outro, da alienação no Significante do Outro Simbólico, da marcação pelo Outro, e da posterior Separação, não existente no Autismo. Por outro lado, na Esquizofrenia, situo a inscrição do Outro, do significante do Outro, da marca do Gozo do Outro, mas não há a inscrição da ausência da marca do Outro necessária para sair do lugar de objeto do Gozo do Outro (consultar o restante na tese) / This work discusses autism and schizophrenia based on two key concepts of this thesis: the object (a) and the unary trait trait of the Other. We try to account for a unique relationship of the autist to the signifier, a failure to incorporate the primordial signifier of the Other. We distinguish the autistic, who has not incorporated the mark of the jouissance of the Other, who has not incorporated the primordial signifier, and the schizophrenic, who has incorporated the mark of the jouissance of the Other, but is not able to use established discourses to build his/her own body, to name his/her own body. There is the possibility of constructions around the Sxs+ jouissance to label, no name, instead of the discourses in default. We distinguish schizophrenia strategies through an effort of placement of jouissance by the letter, and autistic strategies through an effort of placement of jouissance on the rim, on the boards
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Repetição e gozo: meu bem, meu mal

Miranda, Olívia Barbosa 28 February 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2016-08-19T12:20:22Z No. of bitstreams: 1 oliviabarbosamiranda.pdf: 465208 bytes, checksum: bd7e23512546899e12d8d4b868d56c1e (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-08-19T12:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliviabarbosamiranda.pdf: 465208 bytes, checksum: bd7e23512546899e12d8d4b868d56c1e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T12:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliviabarbosamiranda.pdf: 465208 bytes, checksum: bd7e23512546899e12d8d4b868d56c1e (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essa dissertação tem como objetivo compreender a repetição em sua articulação com o gozo. Sabe-se que a repetição é o próprio gozo, o qual visa à satisfação pulsional, independentemente do princípio de prazer, como Freud já havia apontado, ao abordar a repetição. A fim de atingir o objetivo pretendido, este trabalho realiza uma conceituação da repetição, partindo das contribuições de Freud e Lacan. Discute-se também a teoria das pulsões, enfatizando a construção do conceito de pulsão de morte. Ao buscar efetuar uma articulação entre gozo, repetição e pulsão de morte, dando destaque à satisfação pulsional, nos detivemos na modalidade de gozo referente ao mais-de-gozar, diretamente relacionado ao objeto a, sendo o mais-de-gozar um suplemento, um resto de gozo que se produz no processo de significância e que aponta, ao mesmo tempo, para uma perda e para um excesso. Por fim, trabalha-se a transferência em sua íntima relação com a repetição e o gozo, destacando-se as junções, disjunções e intersecções entre os referidos conceitos. Devido às dificuldades próprias ao tratamento e à importância, no processo de análise, de se promover uma modificação na relação estabelecida entre o sujeito e seu gozo, a relevância do tema em questão é indiscutível. / This thesis aims to understand repetition in its articulation with the jouissance. We know that repetition is the jouissance, which aims to get satisfaction, apart of the pleasure principle, as Freud had pointed out when addressing the repetition. To achieve the desired aim, this paper conducts a conceptualization of repetition using the contributions of Freudian and Lacan. We also discuss the theory of instincts, emphasizing the construction of the concept of death instinct. Since this work aims to make a link between jouissance, repetition and death instinct, giving prominence to instinctual satisfaction, we examined the modality of jouissance called plus-de-joir, directly related to the object a. Plus-de-joir is a supplement, a remnant of jouissance produced in process of significance, pointing both to a loss and to an excess. Finally, we examined the intimate relationship between transference, repetition and jouissance, especially the joints, intersections and disjunctions between those concepts. The theme’s relevance is indisputable because of the difficulties in treatment and the importance, in the process of analysis, to promote a change in the relationship that the subject establishes with its jouissance.
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[en] EROTICISM AND TRANSGRESSION IN GEORGES BATAILLE AND JACQUES LACAN / [pt] EROTISMO E TRANSGRESSÃO EM GEORGES BATAILLE E JACQUES LACAN

CLARICE ARANTES MARTIN 12 November 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação consiste em uma aproximação entre a concepção de erotismo em Georges Bataille e a noção de gozo em Jacques Lacan, em um momento específico de seu ensino: o Seminário VII. Bataille e Lacan, herdeiros do pensamento freudiano, concebem o erotismo na visada da morte, em um sentido específico próprio a cada um. A morte, aqui, assinala a incompatibilidade entre o desejo, nossa existência habitual e o gozo em si. Finalmente, destacamos que, para ambos os autores, abordar o erotismo pela via da transgressão exige a formulação de uma ética. / [en] This dissertation is the approximation between the conception of eroticism in Georges Bataille and the notion of jouissance in Jacques Lacan, at a specific moment of this teaching: The seminar book VII. Bataille and Lacan, heirs of Freudian thought, conceive eroticism in sight of death, in a proper way to each one. Death, here, points to the incompatibility between desire, our usual existence and jouissance in itself. Finally, we emphasize that, for both authors, address the eroticism through transgression requires the formulation of an ethic.
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[en] FROM ANXIETY NEUROSIS TO PANIC: ABOUT NOWADAYS ANGUISHES / [pt] DA NEUROSE DE ANGÚSTIA AO PÂNICO: SOBRE AS ANGÚSTIAS ATUAIS

NORMA CAVALCANTI PONTILHÃO VIEIRA 07 February 2017 (has links)
[pt] Desde seus primeiros trabalhos, Freud dedicou-se à questão da angústia, da qual fazemos tema deste trabalho. Sua teoria sobre este afeto, no entanto, foi sendo submetida a uma série de revisões. Parece-nos permear este percurso uma articulação constante entre a angústia e um excesso impossível de representar que invade o sujeito nesta experiência. A fim de estabelecer as bases dessa leitura, percorremos em Freud e Lacan textos fundamentais sobre este afeto, enfatizando o que ali encontramos que deponha a favor da hipótese de uma aproximação entre angústia e excesso, que Freud, posteriormente, veio a articular como o além do princípio do prazer e que Lacan chamou de gozo. Na última e definitiva elaboração freudiana acerca da angústia, ela é considerada sinal diante de um perigo. Este perigo, em última instância, perigo de retorno de uma situação de desamparo psíquico, Lacan o formula como objeto a, o objeto da angústia. A relação da angústia com um objeto, longe de estar dada desde o início, foi sendo construída a partir das indicações do caráter real desta vivência, algo inominável e inapreensível pela teoria do recalque, mas que, por outro lado, representava um algo diante de que se angustiar. A despeito da crescente medicalização e da oferta de soluções rápidas para aplacar a angústia, a clínica contemporânea tem mostrado que essa questão está longe de perder relevância. Suas manifestações nos dias de hoje, no entanto, vêm apresentando a angústia muito mais em sua face traumática que em sua função de defesa. No lugar das fobias clássicas, as crises de pânico sem explicação. Vejamos de que modo a abordagem da angústia como experiência que testemunha a dimensão do real pode contribuir para a clínica contemporânea, especialmente no que concerne ao pânico. / [en] From his early work, Freud devoted himself to the issue of anguish, which is the theme of this work. His theory on this affect, however, was being subjected to a series of reviews. A constant discussion between anguish and an unrepresentable excess that pervades the subject seem to be around this study. In order to establish the basis of this reading, we have examined some important texts from Freud and Lacan, pointing out what we have found there to testify in favor of the hypothesis of an approach between anguish and excess, which Freud later articulated as the beyond the pleasure principle and what Lacan called jouissance. In the last and final freudian elaboration about the anguish, it was considered a sign of danger, as a risk of returning to a psychic state of helplessness. Lacan formulates this danger as the object a, the object of anguish. The relation of the anguish to an object, far from being established from the outset, was being made from the indication of the real nature of this experience, something unnamable and ungraspable by the theory of repression, but that, on the other hand, represented something up against which we should be anguished. Despite the increasing medicalization and the offers of quick solutions to ease the anguish, the contemporary clinic has shown that this issue is far from losing its relevance. Although, its current manifestations have been presenting the anguish in a much more traumatic way than in its function of defense. Instead of the classical phobias, there are panic attacks without explanation. We are going to see how the approach of anguish as an experience wich testifies the dimension of the real can contribute to the contemporary clinic, especially in relation to panic.
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[pt] AS MULHERES DO FUNK CARIOCA / [es] LAS MUJERES DEL FUNK CARIOCA

ISHTAR MARIA RINCON ALVAREZ 29 August 2016 (has links)
[pt] As mulheres no funk carioca pretende investigar o objeto depreciado a partir das formulações de Sigmund Freud e de Jacques Lacan sobre a mulher e o feminino, tomando como ilustração algumas letras do gênero musical Funk carioca, especificamente do subgênero chamado Funk Putaria. O trabalho se inicia com os postulados freudianos sobre a escolha amorosa e a explicação do rebaixamento feminino como condição para o amor. Esses pressupostos sobre a sexualidade feminina desembocam no enigma do desejo que Freud anuncia em forma de pergunta Was will das weib? - O que quer uma mulher? Posteriormente Lacan retoma a pergunta pelo feminino no texto Diretrizes para um congresso de sexualidade feminina, mas suas elucubrações sobre a sexualidade feminina chegam à sua cúspide no Seminário XX Mais Ainda (1974). Nele explica a existência de dois gozos, um fálico, do lado do sexual e do significante, e o outro gozo para um além do falo, que chama de Suplementar e o relaciona com o feminino. Finalmente, se apresentam as letras de funk que permitem ilustrar os dois gozos, concluindo que nas mulheres do funk carioca há um predomínio do gozo fálico, com ênfase na procura pelo falo, como símbolo de poder e saber sexual. / [es] Las mujeres del funk carioca pretende investigar el objeto rebajado a partir de las formulaciones de Sigmund Freud y de Jacques Lacan sobre la mujer y lo femenino, tomando como ilustración algunas letras del género musical llamado Funk carioca, especificamente del subgênero Funk Putaria. El trabajo se inicia con los postulados freudianos sobre la elección amorosa y la explicación del rebajamiento femenino como condición para el amor. Esos postulados desembocan en el enigma del deseo que Freud enuncia en forma de pregunta Was will das weib? - Que quiere una mujer?. Posteriormente Lacan retoma la pregunta por lo femenino en el texto Directrices para un congreso de sexualidad femenina, hasta llegar a la cúspide de sus elaboraciones sobre la sexualidad femenina en el Seminario XX Aun (1974). Se plantea la existencia de dos goces, uno fálico, del lado sexual y del significante, y de otro goce más allá del falo, que Lacan llama de suplementar, relacionado con lo femenino. Finalmente, se presentan las letras de funk que permiten ejemplificar los dos goces, concluyendo que en las mujeres del funk carioca hay un predominio del goce llamado fálico, con énfasis en la búsqueda del falo, como símbolo de poder y saber sexual.
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[en] BETWEEN JOUISSANCE, ANXIETY AND WISH: CONNECTIONS AND PARADOXES / [pt] ENTRE GOZO, ANGÚSTIA E DESEJO: ARTICULAÇÕES E PARADOXOS

ARTHUR FIGER 19 December 2013 (has links)
[pt] A presente dissertação busca esclarecer, principalmente a partir das teorias de Sigmund Freud e Jacques Lacan, a articulação de dois conceitos centrais da teoria psicanalítica, a saber: gozo e desejo. A partir desta investigação, serão propostos possíveis entrelaçamentos, convergências e correlações entre estes dois termos-chave da psicanálise, frequentemente tratados como opostos, divergentes e antagônicos, tanto na teoria como na clínica psicanalítica. O conceito de angústia também será abordado, uma vez que é situado por Jacques Lacan como termo intermediário entre o gozo e o desejo (1962-63/2005, p. 193). As noções de um gozo a serviço do desejo ou gozo produtivo e de um gozo que estabiliza serão algumas das articulações possíveis que serão propostas ao longo do trabalho. Considerando que o sujeito da psicanálise existe inserido na cultura, alguns fenômenos culturais serão observados e discutidos enquanto expressões tanto de gozo como de desejo e, por que não, de angústia. Pretende-se discutir também a importância do manejo, do acolhimento e da singularidade do gozo na clínica – diga-me como gozas e eu te direi quem és - ou seja, de que maneira a forma única de cada um gozar, e a relação singular de cada sujeito com o gozo, pode contribuir para a direção do tratamento. Nossa bússola neste nebuloso e paradoxal percurso do desejo ao gozo serão as palavras de Miller: o gozo não mente (2011, p. 195). / [en] This dissertation seeks to clarify, mainly in the theories of Sigmund Freud and Jacques Lacan, the articulation of two central concepts of psychoanalytic theory, namely jouissance and desire. From this research, possible interlacements, convergences and correlations will be proposed between these two key terms of psychoanalysis, often treated as opposites, divergent and antagonistic, both in theory and in clinical psychoanalysis. The concept of anxiety will also be addressed, since it is located by Jacques Lacan as a middle term between jouissance and desire (1962-63/2005, p. 193). The notions of a jouissance in the service of desire or productive jouissance and a jouissance that stabilizes are some of the proposals that will be presented along the text. Once the subject of psychoanalysis is inserted into the culture, some cultural phenomena are observed and discussed throughout the work as expressions of both jouissance and desire and, why not, of anxiety. We also intend to discuss handling, care and the importance of the singularity of jouissance in the psychoanalytic clinic – tell me how you enjoy (jouis) and I ll tell you who you are – in other words, how the unique mode of jouissance and the unique relationship established by each subject with jouissance, can contribute to the direction of the treatment. Our compass in this paradoxical and nebulous course from desire to jouissance will be Miller s words: the jouissance doesn´t lie (2011, p. 195).

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