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Espiando pelo buraco da fechadura : o conhecimento de artes visuais em nova chaveBarreto, Umbelina Maria Duarte January 2008 (has links)
Esta tese se desenvolve como um percurso semiótico em referência à semiótica do texto de Greimas, percorrendo um caminho na busca pelo conhecimento da arte, que se apresenta em um percurso curricular, no qual o sensível e o inteligível procuram constituir-se como lados opostos e complementares sempre em estreita conexão. A essa referência se articula a relação conceitual entre “conservação” e “mudança” presente no pensamento constituído na ciência e filosofia e no discurso das Ciências Humanas, através da “Árvore do conhecimento” que abriga a “Teoria da Autopoiesis” de Humberto Maturana e Francisco Varela, da “filosofia da experiência” de John Dewey e da “ecologia da mente” de Gregory Bateson. O objeto semiótico é focalizado a partir da experiência definida no conceito de “experiência da arte” de Dewey, estendido em uma abordagem micrológica e uma suposta utilização científico-instrumental diretamente ligada a um universo macroscópico, no qual a arte, entre o micro e o macro, vai, recursivamente, sendo exposta ao ser autorizada pela enunciação de um sujeito que é artista/professor/pesquisador/curador. A abordagem do conhecimento das Artes Visuais se constitui no texto em uma precisa configuração topológica, em que a área de conhecimento, participando do Ensino Superior Brasileiro, vai sendo institucionalizada na mesma medida da transformação da arte na sociedade. Essa abordagem concorre simultaneamente com as mudanças paradigmáticas do próprio conhecimento, que contribuem para a inserção/aceitação da diferença da arte na universidade, em um quadro sistêmico que inclui mudanças da sociedade geradas pelo acoplamento do sistema cultural. A chave do conhecimento da arte vai sendo dada reiteradamente em circunscrição, sendo delimitada no Currículo do Curso de Artes Visuais da UFRGS e situada em processo de implementação curricular, enfatizando a contingência da mudança. O regime de visibilidade utilizado é desenvolvido através de dispositivos de observação que partem do próprio olhar e resgatam a imaginação no processo do pensamento. Entremeado de descrições e narrativas, o texto está construído como um fazer/dizer na linguagem, ao incluir o saber em um processo gerativo de significação. O olhar vai sendo constituído como uma fresta, articulando o ver e o ler, que estão presentes na visão ao serem desdobrados textualmente como possibilidades de um sujeito da linguagem. / This thesis unfolds as a semiotic path in reference to Greimas’s text semiotics and in search of the artistic knowledge that is met along the curriculum, in which sensitiveness and intellect are constituted as opposite and complementary halves permanently and tightly connected. Articulated with this reference is the conceptual association of "conservation" and “change” found in thought embodied as science and philosophy and in the Human Sciences discourse by means of the “Knowledge Tree” that harbors the autopoiesis theory of Humberto Maturana and Francisco Varela, John Dewey’s “philosophy of experience”, and Gregory Bateson’s “ecology of mind”. The object of semiotics is focused from the perspective of Dewey’s concept of “experience of art”, extended into a micrologic approach and a supposedly scientificinstrumental use directly connected to a macroscopic universe where art, from the micro to the macro instances, is recursively exposed to the extent that it is authorized by the propositions of a subject that is artist/professor/researcher/curator. The approach to knowledge of Visual Arts takes the form of texts, in accurate topological configurations. This area of knowledge, as part of the Brazilian Higher Education System, gradually becomes institutionalized as art changes in society. It takes place together with simultaneous knowledge paradigm shifts, which contribute to the insertion and acceptance of art differences in universities. This is part of a systemic framework in which changes in society are generated by the association with the cultural system. The key to knowledge about art is repeatedly found within the limits of the Curriculum of the School of Visual Arts of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, and situated in the process of curricular implementation, which underlines the contingency of change. Visibility is achieved by means of observation devices that begin with the act of looking itself and restore imagination to the process of thinking. Intermingled with descriptions and narratives, the text is built as a form of doing/saying in the language and involves knowledge in a process that generates meaning. The act of looking is gradually constituted through a slit. It articulates seeing and reading, which are both present in the act of looking. They unfold textually as possible actions of an individual subject of language.
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Espiando pelo buraco da fechadura : o conhecimento de artes visuais em nova chaveBarreto, Umbelina Maria Duarte January 2008 (has links)
Esta tese se desenvolve como um percurso semiótico em referência à semiótica do texto de Greimas, percorrendo um caminho na busca pelo conhecimento da arte, que se apresenta em um percurso curricular, no qual o sensível e o inteligível procuram constituir-se como lados opostos e complementares sempre em estreita conexão. A essa referência se articula a relação conceitual entre “conservação” e “mudança” presente no pensamento constituído na ciência e filosofia e no discurso das Ciências Humanas, através da “Árvore do conhecimento” que abriga a “Teoria da Autopoiesis” de Humberto Maturana e Francisco Varela, da “filosofia da experiência” de John Dewey e da “ecologia da mente” de Gregory Bateson. O objeto semiótico é focalizado a partir da experiência definida no conceito de “experiência da arte” de Dewey, estendido em uma abordagem micrológica e uma suposta utilização científico-instrumental diretamente ligada a um universo macroscópico, no qual a arte, entre o micro e o macro, vai, recursivamente, sendo exposta ao ser autorizada pela enunciação de um sujeito que é artista/professor/pesquisador/curador. A abordagem do conhecimento das Artes Visuais se constitui no texto em uma precisa configuração topológica, em que a área de conhecimento, participando do Ensino Superior Brasileiro, vai sendo institucionalizada na mesma medida da transformação da arte na sociedade. Essa abordagem concorre simultaneamente com as mudanças paradigmáticas do próprio conhecimento, que contribuem para a inserção/aceitação da diferença da arte na universidade, em um quadro sistêmico que inclui mudanças da sociedade geradas pelo acoplamento do sistema cultural. A chave do conhecimento da arte vai sendo dada reiteradamente em circunscrição, sendo delimitada no Currículo do Curso de Artes Visuais da UFRGS e situada em processo de implementação curricular, enfatizando a contingência da mudança. O regime de visibilidade utilizado é desenvolvido através de dispositivos de observação que partem do próprio olhar e resgatam a imaginação no processo do pensamento. Entremeado de descrições e narrativas, o texto está construído como um fazer/dizer na linguagem, ao incluir o saber em um processo gerativo de significação. O olhar vai sendo constituído como uma fresta, articulando o ver e o ler, que estão presentes na visão ao serem desdobrados textualmente como possibilidades de um sujeito da linguagem. / This thesis unfolds as a semiotic path in reference to Greimas’s text semiotics and in search of the artistic knowledge that is met along the curriculum, in which sensitiveness and intellect are constituted as opposite and complementary halves permanently and tightly connected. Articulated with this reference is the conceptual association of "conservation" and “change” found in thought embodied as science and philosophy and in the Human Sciences discourse by means of the “Knowledge Tree” that harbors the autopoiesis theory of Humberto Maturana and Francisco Varela, John Dewey’s “philosophy of experience”, and Gregory Bateson’s “ecology of mind”. The object of semiotics is focused from the perspective of Dewey’s concept of “experience of art”, extended into a micrologic approach and a supposedly scientificinstrumental use directly connected to a macroscopic universe where art, from the micro to the macro instances, is recursively exposed to the extent that it is authorized by the propositions of a subject that is artist/professor/researcher/curator. The approach to knowledge of Visual Arts takes the form of texts, in accurate topological configurations. This area of knowledge, as part of the Brazilian Higher Education System, gradually becomes institutionalized as art changes in society. It takes place together with simultaneous knowledge paradigm shifts, which contribute to the insertion and acceptance of art differences in universities. This is part of a systemic framework in which changes in society are generated by the association with the cultural system. The key to knowledge about art is repeatedly found within the limits of the Curriculum of the School of Visual Arts of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, and situated in the process of curricular implementation, which underlines the contingency of change. Visibility is achieved by means of observation devices that begin with the act of looking itself and restore imagination to the process of thinking. Intermingled with descriptions and narratives, the text is built as a form of doing/saying in the language and involves knowledge in a process that generates meaning. The act of looking is gradually constituted through a slit. It articulates seeing and reading, which are both present in the act of looking. They unfold textually as possible actions of an individual subject of language.
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Espiando pelo buraco da fechadura : o conhecimento de artes visuais em nova chaveBarreto, Umbelina Maria Duarte January 2008 (has links)
Esta tese se desenvolve como um percurso semiótico em referência à semiótica do texto de Greimas, percorrendo um caminho na busca pelo conhecimento da arte, que se apresenta em um percurso curricular, no qual o sensível e o inteligível procuram constituir-se como lados opostos e complementares sempre em estreita conexão. A essa referência se articula a relação conceitual entre “conservação” e “mudança” presente no pensamento constituído na ciência e filosofia e no discurso das Ciências Humanas, através da “Árvore do conhecimento” que abriga a “Teoria da Autopoiesis” de Humberto Maturana e Francisco Varela, da “filosofia da experiência” de John Dewey e da “ecologia da mente” de Gregory Bateson. O objeto semiótico é focalizado a partir da experiência definida no conceito de “experiência da arte” de Dewey, estendido em uma abordagem micrológica e uma suposta utilização científico-instrumental diretamente ligada a um universo macroscópico, no qual a arte, entre o micro e o macro, vai, recursivamente, sendo exposta ao ser autorizada pela enunciação de um sujeito que é artista/professor/pesquisador/curador. A abordagem do conhecimento das Artes Visuais se constitui no texto em uma precisa configuração topológica, em que a área de conhecimento, participando do Ensino Superior Brasileiro, vai sendo institucionalizada na mesma medida da transformação da arte na sociedade. Essa abordagem concorre simultaneamente com as mudanças paradigmáticas do próprio conhecimento, que contribuem para a inserção/aceitação da diferença da arte na universidade, em um quadro sistêmico que inclui mudanças da sociedade geradas pelo acoplamento do sistema cultural. A chave do conhecimento da arte vai sendo dada reiteradamente em circunscrição, sendo delimitada no Currículo do Curso de Artes Visuais da UFRGS e situada em processo de implementação curricular, enfatizando a contingência da mudança. O regime de visibilidade utilizado é desenvolvido através de dispositivos de observação que partem do próprio olhar e resgatam a imaginação no processo do pensamento. Entremeado de descrições e narrativas, o texto está construído como um fazer/dizer na linguagem, ao incluir o saber em um processo gerativo de significação. O olhar vai sendo constituído como uma fresta, articulando o ver e o ler, que estão presentes na visão ao serem desdobrados textualmente como possibilidades de um sujeito da linguagem. / This thesis unfolds as a semiotic path in reference to Greimas’s text semiotics and in search of the artistic knowledge that is met along the curriculum, in which sensitiveness and intellect are constituted as opposite and complementary halves permanently and tightly connected. Articulated with this reference is the conceptual association of "conservation" and “change” found in thought embodied as science and philosophy and in the Human Sciences discourse by means of the “Knowledge Tree” that harbors the autopoiesis theory of Humberto Maturana and Francisco Varela, John Dewey’s “philosophy of experience”, and Gregory Bateson’s “ecology of mind”. The object of semiotics is focused from the perspective of Dewey’s concept of “experience of art”, extended into a micrologic approach and a supposedly scientificinstrumental use directly connected to a macroscopic universe where art, from the micro to the macro instances, is recursively exposed to the extent that it is authorized by the propositions of a subject that is artist/professor/researcher/curator. The approach to knowledge of Visual Arts takes the form of texts, in accurate topological configurations. This area of knowledge, as part of the Brazilian Higher Education System, gradually becomes institutionalized as art changes in society. It takes place together with simultaneous knowledge paradigm shifts, which contribute to the insertion and acceptance of art differences in universities. This is part of a systemic framework in which changes in society are generated by the association with the cultural system. The key to knowledge about art is repeatedly found within the limits of the Curriculum of the School of Visual Arts of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, and situated in the process of curricular implementation, which underlines the contingency of change. Visibility is achieved by means of observation devices that begin with the act of looking itself and restore imagination to the process of thinking. Intermingled with descriptions and narratives, the text is built as a form of doing/saying in the language and involves knowledge in a process that generates meaning. The act of looking is gradually constituted through a slit. It articulates seeing and reading, which are both present in the act of looking. They unfold textually as possible actions of an individual subject of language.
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