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Imunossensores à base de filmes nanoestruturados de fibroína da seda - peptídeo antigênico NS5A-1-vanadato de ítrio: európio para detecção de Hepatite C /Lima, Lais Roncalho de. January 2014 (has links)
Orientador: Sidney José Lima Ribeiro / Co-orientador: Marli Leite de Moraes / Banca: Eduardo Maffud Cilli / Banca: Orlando Fatibello Filho / Resumo: Neste trabalho foram investigados a fibroína da seda (silk fibroin, SF) com o peptídeo antigênico da proteína NS5A-1 derivado do vírus da hepatite C (HCV) e nanopartículas de vanadato de ítrio dopadas com európio em filmes nanoestruturados. Dois foram os tópicos abordados: i) interação e organização estrutural do peptídeo com a fibroína. ii) imobilização do peptídeo, da fibroína e nanopartículas em filmes automontados (Layer-by-Layer, LbL), visando estudar a interação específica peptídeo antigênico-anticorpo e a produção de protótipos de imunossensores. As interações fibroína-peptídeo foram estudadas em solução e em filmes LbL pelas técnicas espectroscópicas de dicroísmo circular e luminescência. Os resultados indicaram que há uma mudança conformacional da fibroína em solução para a fibroína em filmes, de aleatória para folha-β, respectivamente, e que o filme de fibroína induz a estrutura secundária do peptídeo que não possui uma conformação bioativa em solução. O crescimento dos filmes LbL foi monitorado por espectroscopia UV-visível, e pôde-se observar um crescimento linear a cada deposição realizada. Além do estudo fundamental das interações a nível molecular, os sistemas foram utilizados para o desenvolvimento de protótipos de imunossensores. A interação peptídeo antigênico-anticorpo foi estudada por medidas de detecção eletroquímica, elétrica e óptica. Para a detecção eletroquímica realizou-se medidas de voltametria cíclica, indicando uma diminuição na corrente quando em presença dos anticorpos anti-HCV e testes em amostras reais soropositivas para o vírus, que indicaram uma maior densidade de elétrons nos voltamogramas referentes às amostras infectadas. A detecção elétrica foi analisada por espectroscopia de impedância elétrica, e observou-se que há um aumento no sinal da capacitância e das perdas dielétricas de acordo com o aumento da concentração... / Abstract: The present study investigated the silk fibroin (SF) with the antigenic peptide of the NS5A-1 protein of the hepatitis C virus (HCV) and nanoparticles of yttrium vanadate doped with europium immobilized on nanostructured films. Two main topics were explored: i) interaction and structural organization of the peptide with fibroin. ii) immobilization of the peptide together with fibroin and nanoparticles in LbL films (Layer- by- Layer), in order to study the specific interaction peptide antigen-antibody and production of prototype immunosensors. The fibroin-peptide interactions were studied in solution and in LbL films by spectroscopic techniques of circular dichroism and luminescence. The results indicate that there is a conformational change of fibroin in the fibroin solution in film, sheet to random coil-B, respectively, and that the fibroin film induces the secondary structure of the peptide does not possess a bioactive conformation in solution. The growth of the LbL films was monitored by UV-visible spectroscopy, and could observe a linear growth every deposit made. Besides the fundamental study of interactions at the molecular level, the systems were used for the development of prototype immunosensors. The peptide antigen-antibody interaction was studied by electrochemical, electrical and optical detection measures. For electrochemical detection, were made cyclic voltammetry measurements indicating a decrease in current when in the presence of anti-HCV antibodies, and were made tests on real samples seropositive for the virus, which indicated a higher density of electrons in voltammograms respect to infected samples. The electrical detection was analyzed by electrical impedance spectroscopy, and it was observed that there is an increase in the signal of capacitance and the dielectric losses in accordance with the increase in antibody concentration. This increase in signal is higher for films containing smaller number of bilayers and... / Mestre
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Resultado reagente próximo ao limiar de reaticidade : uma dificuldade no diagnóstico laboratorial da hepatite C /Ramos, Marcos Montanha. January 2010 (has links)
Resumo: O fluxograma de investigação laboratorial da hepatite C, proposto pelo Ministério da Saúde, envolve a utilização de metodologias que pesquisam anticorpos anti-VHC como testes de triagem para a infecção, sendo que os testes moleculares vêm sendo utilizados como confirmatórios mediante sorologia positiva. Neste fluxo, algumas amostras podem apresentar, nos testes de triagem, resultados reagentes próximos ao limiar de reatividade e estes resultados muitas vezes não se confirmam quando se utilizam outras metodologias. Estes resultados falso-positivos podem gerar descarte de bolsas de sangue e conseqüências psicológicas negativas para doadores e pacientes. Assim, o objetivo deste estudo foi estabelecer valores de corte entre resultados reagentes e fracamente reagentes no diagnóstico laboratorial da hepatite C pelo Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA), e avaliar estes resultados com outras metodologias. Foram analisados 2535 resultados anti- VHC por CMIA para a seleção das amostras reagentes independente do valor da razão S/CO. Destas, apenas as amostras com a razão S/CO entre 1,11 e 6,99 por CMIA foram testadas por MEIA, ELISA e RT-PCR. Das 2535 amostras, 100 (3,95%) foram reagentes pela CMIA e destas, a menor freqüência foi observada em amostras com a razão S/CO entre 6,00 e 6,99. No mesmo sentido, a detecção do RNA do VHC foi crescente a partir da razão S/CO 7,00 sugerindo uma maior ocorrência de resultados falso-positivos em amostras com valor de S/CO inferior a 7,00. No período do estudo, 56 amostras apresentaram-se reagentes por CMIA com razão S/CO entre 1,11 e 6,99 e 49 (87,5%) delas foram reagentes por MEIA, das quais 25 (44,6%) também foram reagentes por ELISA. Apenas uma amostra apresentou RNA do VHC detectável por RT-PCR. Esses resultados sugerem que os resultados reagentes pelos métodos de triagem com valores próximos ao limiar de ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hepatitis C laboratorial investigation, proposed by Ministry of Health, includes anti-HCV tests for screening and molecular methodologies for confirmation of the positive results. Some time the samples can present reagents results near to the cut off and, these results, a lot of times, are not confirmed by other methodologies. False positives results can lead blood units discard and negative psychological consequences for donors and patients. The goal of this study was establish a threshold among resulted reagents and weakly reagents in the hepatitis C laboratorial diagnosis by CMIA, and to evaluate these results with other methodologies. In this study were analyzed 2535 resulted anti-VHC by CMIA for the selection of the reagents samples independent of the S/CO obtained. The samples with S/CO between 1.11 and 6.99 by CMIA were tested by MEIA, ELISA and RT-PCR. From 2535 samples, 100 (3.95%) were reagents for CMIA and the lower frequency it was observed in samples with S/CO between 6.00 and 6.99. In the same sense, the HCV RNA detection was confirmed in samples with S/CO upper than 7.00; suggesting an occurrence of false-positive results in samples with S/CO lower to 7.00. In study period 56 samples were reagents by CMIA with S/CO between 1.11 and 6.99 and 49 (87.5%) were reagents by MEIA, which 25 (44.6%) were also reagents by ELISA. One sample presented HCV RNA detected by RTPCR. Those results suggest that the reagents results by the screening tests, with S/CO near to cut off should be analyzed with precaution and different of the reagents results with upper S/CO / Orientador: Maria Inês de Moura Campos Pardini / Coorientador: Rejane Maria Tommasini Grotto / Banca: Giovanni Faria Silva / Banca: Neiva Sellan Lopes Gonçales / Mestre
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Investigação do Ângulo de Fase como preditor da resposta virológica em pacientes portadores de hepatite CDorna, Mariana de Souza January 2016 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Resumo: Introdução. O virus da Hepatite C é um ads principais causa de cirrosehepática e carcinoma hepatocelular. O objetivo do tratamento com InterferonPeguilado e ribavirina é alcançar a cura. Não obstante, ainda não há metodologiapadrã-ouro para a valiação da composição corporal desses pacientes. O obejtivodesse estudo foi avaliar a associação dos valores pré-tratamento do Ângulo de Fase,e sua variação, com a resposta virológica na semana 24 e resposta virológicasustentada no tratamento com Interferon Peguilado e Ribavirina. Método. Foirealizado um estudo prospectivo, por 6 meses, de Abril de 2010 a Junho de 2013.Bioimpedância Elétrica, tetrapolar, unifrequência foi realizada no pré-tratamentoe na semana 24 de tratamento. Exames bioquímicos e biópsia hepática foramcoletados dos prontuários médicos. Resultados. Foram avaliados 87 pacientes comidade média de 49.78 ± 10.51,47.12% do sexo masculino. A media do ângulo defase foi de 6.56 ± 0.78°. No total, 49 (56.32%) obtiveram resposta virológica nasemana 24 de tratamento e 43 (49.4%) atingiram resposta virológica sustentada.Em relação aos pacientes genótipo-1 51% obtiveram resposta virológica na semana24, 24, 46% resposta virológica sustentada e 54% foram não-respondedores. Napopulação estudada, 38.88% dos pacientes virgens de tratamento e do genótipo-1alcançaram resposta virológica sustentada,36.84% dos pacientes emretratamento obtiveram resposta virológica sustentada. Quanto aos pacientes nãogenót... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background. Hepatitis C virus is one of the major causes of liver chirrosis and hepatocellular carcinoma. The objective of the treatment with Pegylated Interferon and Ribavirin was to achieve the cure of the virus. So far, we have no gold-standard methodology to assess the body composition of these patients. The aim of our study was to evaluate the association of baseline Phase Angle (PhA), and it’s variation, with virological response treatment week 24 with Pegylated Interferon and Ribavirin and sustained virological response. Methods. Patients were prospectively evaluated for 6 months, from April 2010 to June 2013. A tetrapolar single-frequency bioimpedance were performed at baseline and at treatment week 24. Biochemical and liver biopsy data were collected from the patient´s medical chart. Results. A total of 87 patients with mean age of 49.78 ± 10.51 y were studied ,47.12% were male. The phase angle mean was 6.56 ± 0.78°.A total of 49 (56.32%) of them achieved virological response at treatement week 24 and 43 (49.4%) reached sustained virological response. Considering the genotype- 1 population 51% achieved virological response at tw 24, 46% SVR and 54% were non-responders. Among the population studied, 38.88% of näive genotype-1 patients achieved sustained virological response, 36.84% of previous NR achieved sustained virological resposnse. Regarding non gentotype-1 population 57.14% achieved SVR and among them 70% were naive. Considering sustained virological response, ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Farmacocinética da ciclosporina em pacientes portadores do vírus da hepatite C pré e pós-transplante renalWolffenbüttel, Luciano January 2000 (has links)
A ciclosporina (CsA), a despeito da recente introdução de novas drogas imunossupressoras, permanece como a pedra angular da terapia antirejeição do receptor de enxerto renal. No Brasil, 30% dos pacientes em lista de espera para transplante renal são anti-VHC+, e observações prévias do nosso grupo sugerem uma farmacocinética da CsA alterada nesses pacientes. Com o objetivo de avaliar esta hipótese, dois estudos paralelos foram feitos: um estudo pré-transplante com 22 pacientes em hemodiálise aguardando transplante, 11 anti-VHC+ (ELISA3), 7 dos quais PCR+, e 11 anti-VHC-, que receberam uma dose única oral de 8 mg/kg de ciclosporina em microemulsão (CsA-ME); e um estudo no 15º dia pós-transplante, com 24 receptores consecutivos, 10 ELISA+ (6 PCR+) e 14 ELISA-, que receberam a dose oral de CsA em microemulsão indicada pela equipe assistente. Os parâmetros farmacocinéticos foram calculados a partir de 13 dosagens (tempo 0-12 h pós-dose) feitas por fluorimetria polarizada com anticorpos monoclonais (Abbot Laboratories, Illinois). Aqueles HbsAg+, com transaminases elevadas, diabéticos ou usando drogas que tivessem interação farmacocinética com a CsA foram excluídos. A análise estatística foi feita pelo teste t e Mann-Whitney. As variáveis demográficas com conhecida influência sobre a farmacocinética da CsA foram similares nos dois grupos. No estudo pré-transplante, , a Cmáx foi 40% maior, a ASC0-12 42% maior (p<0,05) e a Cmin 56% maior entre os pacientes ELISA+ comparados aos ELISA-. Essas diferenças foram acentuadas comparando o subgrupo PCR+ com os pacientes VHC- (Cmáx 58% maior -p=0,05-, ASC0-12 69% maior -p<0,01-, e Cmin 91% maior -p<0,01-). No estudo pós-transplante a Cmáx, a ASC0-12/dose e a Cmin não diferiram estatisticamente entre os grupo anti-VHC+ e anti-VHC- (21%, 23% e 2% maior, respectivamente). Ao avaliar apenas os pacientes PCR+, a Cmáx foi 50% maior (p<0,01) e a ASC0-12/dose 45% maior (p<0,05) do que o grupo ELISA-. O nível de vale, acompanhado pelos 12 meses pós-transplante, foi sempre superior entre os pacientes ELISA+, a despeito de doses menores de CsA, atingindo significância aos seis meses. Concluímos que os pacientes anti-VHC+, principalmente aqueles com viremia (PCR+), têm a farmacocinética da CsA microemulsão alterada, com níveis de pico e ASC0-12/dose maiores que os controles anti-VHC-. / Cyclosporine (CsA), despite recent introduction of new immunosuppressive drugs, still remains the cornerstone of kidney transplant recipient immunosuppression. In Brazil, 30% of patients waiting for kidney transplantation are anti-HCV+, and previous observations of our group suggest an altered CsA pharmacokinetics in these patients. In order to evaluate that, two parallel studies were done: a pre-transplant study with 22 dialysis patients waiting for transplantation, 11 anti-HCV+ (ELISA third generation), 7 of them PCR+, and 11 anti-HCV-, which received a 8 mg/kg single oral dose of CsA microemulsion (CsAME); and a 15th day post-transplant study with 24 consecutive recipients, 10 ELISA+ (6 PCR+) and 14 ELISA-, which received the CsA microemulsion oral dose indicated by the assistants. Pharmacokinetics parameters were calculated from 13 dosages (time 0-12 hours post-dose) performed by fluorescence polarization immunoassay with monoclonal antibodies (Abbot Laboratories, Illinois). Those patients HbsAg+, with elevated transaminases, diabetics or using drugs interacting with CsA pharmacokinetics were excluded. Statistical analysis was done by t test and Mann-Whitney. Demographic variables with already known CsA pharmacokinetics influences were similar in both groups. In the pre-transplant study, Cmax was 40% higher, AUC0-12 42% higher (p< 0,05) and Cmin 56% higher for HCV+ patients in comparison to HCV- ones. These differences were accentuated comparing PCR+ with HCV- patients (Cmax 58% higher - p= 0,05 -, AUC0-12 69% higher - p< 0,01 -, and Cmin 91% higher- p< 0,01). In the post-transplant study Cmax was 21% higher, AUC0-12/dose 23% higher and Cmin 2% higher for HCV+ patients. When evaluating only PCR+ patients, Cmax was 50% higher (p< 0,01) and AUC0-12/dose 45% higher (p< 0,05) than ELISA- group. Trough levels, followed for 12 months PO, remained higher in HCV+ patients, despite small doses of CsA. We conclude that anti-HCV+ patients, mainly those with viremia (PCR+), have altered CsA microemulsion pharmacokinetics, with higher peak levels and drug exposure than control patients anti-VHC-.
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Caracterização molecular do vírus da hepatite C em indivíduos co-infectados com HIV-1Oliveira, Claudiner Pereira de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2007. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-11-27T12:51:09Z
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Previous issue date: 2007 / As infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) e pelo vírus da hepatite C (HCV) são consideradas problemas de saúde pública com cerca de 40 milhões de pessoas infectadas com o HIV-1 e cerca de 170 milhões com HCV no mundo. A co-infecção HIV-1/HCV é comum em indivíduos expostos a vias de transmissão percutânea e a hepatite C tem emergido como a principal causa de morte em pacientes HIV-1 soropositivos, devido à alta prevalência do HCV nessa população. O HCV pertence à família Flaviviridae, gênero Hepacivirus, e é classificado em 6 genótipos e múltiplos subtipos. Diferenças na distribuição genotípica são observadas em diferentes áreas do mundo e em um mesmo país. Alguns genótipos do HCV parecem estar relacionados a uma melhor resposta virológica sustentada após o tratamento, como os genótipos 2 e 3, que apresentam melhor resposta do que indivíduos infectados com os genótipos 1 e 4. Existem poucos dados sobre populações de co-infectados com HIV-1/HCV, a prevalência dos genótipos é relatada para as infecções separadamente nas diferentes populações. Assim, esse trabalho teve como objetivo caracterizar a prevalência dos genótipos e subtipos do HCV na população de co-infectados com HIV-1/HCV no Distrito Federal e entorno. Para isso foram analisadas 45 amostras de indivíduos co-infectados com HIV-1 e anti-HCV positivos por meio de amplificação por PCR das regiões genômicas 5‟UTR e NS5B do HCV seguida de seqüenciamento e análise filogenética. O genótipo 1 foi o mais prevalente (81%), seguido dos genótipos 3 (10%), 2 (6%) e 4 (3%). Esse resultado está de acordo com relatos de outros estudos da região Centro-Oeste, onde existe maior prevalência do genótipo 1. Os genótipos 2 e 4, raros no Brasil, foram descritos pela primeira vez na população HCV positiva do Distrito Federal (DF). A concordância entre os resultados obtidos por meio da análise de homologia das seqüências pelo programa HCV-BLAST para as regiões 5‟UTR e NS5B foi de 97% para os genótipos e 90% para os subtipos, corroborando o descrito na literatura sobre a necessidade da análise de mais de uma região para a correta determinação do subtipo. A análise filogenética das seqüências definiu os genótipos e subtipos divergentes. A presença de genótipos 1, 2, 3 e 4 do HCV na população de co-infectados com HIV-1 atendidos no DF indica a importância da genotipagem nessa população uma vez que esses genótipos têm importância clínica na predição da resposta ao tratamento antiviral, sendo o HCV-1 o que responde mal ao tratamento ao tratamento. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Human immunodeficiency virus (HIV-1) and Hepatitis C virus (HCV) are considered problems of public health with about 40 millions infected by HIV-1 and 170 millions infected by HCV worldwide. The co-infection HIV-1/HCV is common in individuals exposed to percutaneous pathways and the hepatitis C has been emerging as the main cause of death in HIV-1 positive individuals due the high prevalence of HCV in this population. The HCV is classified into 6 genotypes and several subtypes. Differences in the genotypic distribution are observed in different areas worldwide and within a country. Some HCV genotypes appear to be related to a better virological response after treatment, as the genotypes 2 and 3 for example, that show better response than individuals infected with genotypes 1 and 4. There is little information about co-infected HIV-1/HCV population; the genotype prevalence is reported to the infections separately. Thus, the aim of this study was to characterize the HCV genotypes and subtypes prevalence in the co-infected HIV-1/HCV population of Federal District. Forty-five samples from co-infected patients were analyzed by PCR amplification of 5‟UTR and NS5B genomic sequences followed by automatic sequencing and phylogenetic analysis. The HCV genotype 1 was the most prevalent (81%), followed by genotype 3 (10%), 2 (6%) and 4 (3%). This result is in concordance with reports from other studies from Central West region of Brazil, where there is a major prevalence of genotype 1. The genotypes 2 and 4, rare in Brazil, were described for the first time in the HCV positive population of Federal District. The agreement between the results obtained by the analysis of the sequences homology by the software HCV-BLAST to the regions 5‟UTR and NS5B was of 97% for genotypes and of 90% for subtypes, corroborating with the described in literature as to the need to the analyze more than one genomic region in order to achieve correct subtype determination. The phylogenetic analysis defined the diverging genotypes and subtypes. The presence of the genotypes 1, 2, 3, and 4 in the co-infected HIV-1/HCV population attended in the Federal District indicates the importance of genotyping in this population once these genotypes have clinical importance in the prediction of the response to the antiviral treatment.
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Tratamento para hepatite C no Brasil : possibilidades de acompanhamento mediante registros de distribuiçãoLemos, Geisy Muniz de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-03T14:00:29Z
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2013_GeisyMunizdeLemos.pdf: 1008168 bytes, checksum: af238940da9d17741ff2a857a01583d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-01-06T13:43:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2013_GeisyMunizdeLemos.pdf: 1008168 bytes, checksum: af238940da9d17741ff2a857a01583d7 (MD5) / Introdução:As últimas décadas foram de grandes mudanças e notáveis conquistas no que se refere à prevenção e ao controle das hepatites virais, porém entre as doenças endêmico-epidêmicas, representa impactante problema de saúde pública no Brasil. Principal causa de morte no Brasil entre as hepatites virais entre 2000 e 2011, segundo a OMS 150 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelo virus da hepatite C (HCV), e aproximadamente 1.000.000 pessoas morrem a cada ano (~ 2,7% de todas as mortes) de causas relacionadas com as hepatites virais B e C. O tratamento é caro e resposta virológica favorável, para sua sustentabilidade. Fatores internos e externos podem contribuir para o sucesso do tratamento como adesão e genótipo do vírus.O objetivo deste estudo foi definir o perfil dos casos notificados de infecção pelo HCV e a distribuição de medicamentos para o tratamento da hepatite C, no período de Julho de 2011 a junho de 2012. Métodos: Foram utilizados os registros de notificação da hepatite C do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e os relacionados à quantidade de tratamentos distribuídos no período de julho de 2011 a junho 2012 do banco de Autorizações de Procedimento de Alta Complexidade (APAC) com Alfa-interferon Peguilado (IFN-PEG) associado à Ribavirina. Resultados: A notificação mostra que a maior proporção dos casos é de indivíduos do sexo masculino, com idades entre 35 a 54 anos, residentes no Sudeste. Há um aumento no número da notificação de casos em mulheres acima de 60 anos. Os registros de APAC mostram que 16.757 indivíduos iniciaram tratamento. Destes, 59,6% utilizaram o IFN-PEG Alfa 2a; 4.043 tiveram a data da primeira APAC entre abril e julho de 2011, 2 foram à óbito; 84,0% completaram pelo menos 12 semanas; 56,9%, 24 semanas e 24,8%, 40 semanas de tratamento. Discussão: O perfil da distribuição coincide com a notificação quanto à região e gênero. Porém, quanto à idade, há predomínio da faixa entre 50 e 59 anos. Questiona-se se o possível atraso no diagnóstico ou no acesso ao tratamento,sendo impossível cruzar as informações entre os sistemas. Os sistemas de informação atualmente disponíveis no SUS não conseguem fornecer dados que permitam aferir a adesão, efetividade e resposta virológica sustentada. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The last few decades have brought great changes and remarkable achievements in relation to the prevention and control of viral hepatitis, but between endemic and epidemic diseases, is impacting public health problem in Brazil. Leading cause of death in Brazil around viral hepatitis between 2000 and 2011, according to the WHO 150 million people are chronically infected with hepatitis C virus (HCV), and approximately one million people die each year (~ 2.7% of all deaths) by related causes viral hepatitis B and C. The treatment is expensive and virologic response needed to their sustainability. Internal and external factors can contribute to the success of treatment as adherence and virus genotype. The aim of this study was to define the profile of reported cases of HCV infection and distribution of drugs for the treatment of hepatitis C in Brazil, between July 2011 and June 2012. Methods: The records of notification of hepatitis C at the brazilian system for diseases notification (SINAN), and related to the amount of treatments distributed in the period of July 2011 to June 2012 through Authorizations High Complexity Procedures (APAC) records, with pegylated interferonalpha (PEG-IFN) ribavirin associated.Results: The notification shows that most of the cases were men, aged 35-54 years, living in the Southeast. The number of cases in women over 60 years is quite siginificant. APAC records shows that 16,757 individuals started treatment. Of these, 59.6% used PEG-IFN alpha 2a; 4043 had the date of the first APAC between April and July 2011, were the two deaths, 84.0% completed at least 12 weeks, 56.9%, 24 weeks and 24.8%, 40 weeks of treatment. Discussion: The profile of the distribution coincides with the notification for the region and gender. However, in age, there is aage difference being the records between 50 and 59 years. Wonders whether the possibilitiesto delay the diagnostic and access to the treatment, and it is impossible to cross information between systems. Information systems currently available can not provide data to evaluate adherence, effectiveness, and sustained virologic response.
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Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaSilva, Denise Rossato January 2008 (has links)
Base Teórica: Alguns estudos têm sugerido que a infecção crônica pelo HCV tem efeitos diretos e indiretos no tecido pulmonar, incluindo um declínio acelerado do VEF1. É necessário conhecer o quão prevalente é esta infecção nos pacientes com DPOC, o que pode justificar o rastreamento do HCV nesta população. Objetivos: Determinar a prevalência de infecção pelo HCV em uma amostra de pacientes com DPOC e comparar as características clínicas e funcionais entre os pacientes HCVpositivos e HCV-negativos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Foram incluídos no estudo 187 pacientes ambulatoriais com diagnóstico de DPOC. A positividade ao exame anti-HCV era determinada e confirmada pelo HCV-RNA. Resultados: A prevalência de infecção pelo HCV foi de 7,5%. Os pacientes HCV-positivos tinham um VEF1 pós-broncodilatador (% do previsto) menor (34,7 ± 8,6%) que os pacientes HCV-negativos (42,7 ± 16,5%) (p = 0,011). Todos os pacientes HCV-positivos foram classificados nos estádios III e IV, de acordo com os critérios do GOLD. O escore de dispnéia na escala MMRC foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 4) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 2) (p = 0,023). O índice BODE foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 6) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 4) (p = 0,027). Conclusões: Nossos resultados sugerem uma alta prevalência de infecção crônica pelo HCV em pacientes com DPOC. Os pacientes HCV-positivos tinham achados sugestivos de uma doença mais grave. / Background: A number of studies have suggested that chronic HCV infection have direct and indirect effects on pulmonary tissue, including an accelerated decline of FEV1. It is necessary to know how prevalent this infection is in patients with COPD, what could justify the screening of HCV in this population. Objectives: To determine the prevalence of HCV infection in a sample of COPD patients, and to compare the clinical and functional characteristics between HCV-positive and HCVnegative patients. Methods: We performed a cross-sectional study. One hundred eighty seven COPD outpatients were included in the study. Anti-HCV antibody positivity was determined and confirmed by HCV-RNA. Results: The prevalence of HCV infection was 7.5%. The HCV-positive patients had a postbronchodilator FEV1 (% predicted) lower (34.7 ±8.6%) than HCV-negative patients (42.7 ± 16.5%) (p = 0.011). All HCV-positive patients were classified in stages III or IV (GOLD). The MMRC dyspnea scale score was higher in HCV-positive patients (median = 4) than in HCVnegative patients (median = 2) (p = 0.023). BODE index was higher in HCV-positive (median = 6) than in HCV-negative patients (median = 4) (p = 0.027). Conclusions: Our results suggest a high prevalence of chronic HCV infection in patients with COPD. The HCV-positive patients had findings suggestive of a more severe disease.
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A efetividade do retratamento com alfapeginterferona em pacientes portadores de hepatite viral crônica C genótipo 2 e 3 em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do SulArtico, Simara January 2011 (has links)
Introdução: Mais do que 50% dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite crônica C (HCV) não respondem ao tratamento com interferon convencional (IFN) associado a ribavirina (RBV). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a efetividade do retratamento com alfapeginterferona 2a ou 2b (PEG-IFN 2a ou 2b) concomitantemente com RBV, em pacientes com HCV, genótipo 2 e 3, que foram não-respondedores ou recidivantes ao primeiro tratamento convencional com IFN/RBV e identificar possíveis fatores preditivos de resposta virológica sustentada (RVS). Métodos: No período de setembro de 2003 a março de 2009 uma coorte de 216 pacientes portadores de hepatite C foram acompanhados em um serviço especializado, implementado no Sistema Único de Saúde-Rio Grande do Sul/Brasil. Todos os pacientes foram retratados com PEG-IFN 2a ou 2b, na dose de 180 mcg ou 1,5 mcg/Kg de peso corporal por semana, respectivamente, associado a RBV na dose de 1.000-1.250mg/dia por 48 semanas. O HCV-RNA foi testado por Polymerase Chain Reaction (PCR) nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e a RVS nas 72 semanas foram considerados para avaliação de eficácia do tratamento. As análises foram realizadas nos pacientes que receberam pelo menos 1 dose de PEG-IFN 2a ou 2b. Resultados: A taxa de RVS para os não-respondedores ao primeiro tratamento foi de 34,4% e para os recidivantes foi de 50% (P=0,031) através do teste exato de Fisher. Foram identificados como fatores preditivos que contribuem na melhora da RVS, a idade (P=0,005), ser recidivante ao tratamento anterior (P=0,023) e apresentar exame de biópsia hepática Metavir F0-F2 (P=0,004), os demais fatores avaliados não demonstraram diferença estatística significativa. Na avaliação do perfil de segurança 51 pacientes (23,6%) interromperam precocemente o tratamento. Destes, 18,5% por eventos adversos onde os mais freqüentes foram anormalidades laboratoriais (40%), óbito (20%) e cirrose descompensada (17,5%). Conclusões: Este é o primeiro estudo pragmático realizado no cenário da realidade do SUS brasileiro que avalia a efetividade do retratamento com PEG-IFN 2a ou 2b e RBV. Esta alternativa de retratamento para pacientes que falharam à terapias prévias anti-HCV, tem demonstrado uma promissora taxa de RVS, desde que seja feita uma seleção cuidadosa dos pacientes com fatores preditivos de resposta e monitorizados os eventos adversos.
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Farmacocinética da ciclosporina em pacientes portadores do vírus da hepatite C pré e pós-transplante renalWolffenbüttel, Luciano January 2000 (has links)
A ciclosporina (CsA), a despeito da recente introdução de novas drogas imunossupressoras, permanece como a pedra angular da terapia antirejeição do receptor de enxerto renal. No Brasil, 30% dos pacientes em lista de espera para transplante renal são anti-VHC+, e observações prévias do nosso grupo sugerem uma farmacocinética da CsA alterada nesses pacientes. Com o objetivo de avaliar esta hipótese, dois estudos paralelos foram feitos: um estudo pré-transplante com 22 pacientes em hemodiálise aguardando transplante, 11 anti-VHC+ (ELISA3), 7 dos quais PCR+, e 11 anti-VHC-, que receberam uma dose única oral de 8 mg/kg de ciclosporina em microemulsão (CsA-ME); e um estudo no 15º dia pós-transplante, com 24 receptores consecutivos, 10 ELISA+ (6 PCR+) e 14 ELISA-, que receberam a dose oral de CsA em microemulsão indicada pela equipe assistente. Os parâmetros farmacocinéticos foram calculados a partir de 13 dosagens (tempo 0-12 h pós-dose) feitas por fluorimetria polarizada com anticorpos monoclonais (Abbot Laboratories, Illinois). Aqueles HbsAg+, com transaminases elevadas, diabéticos ou usando drogas que tivessem interação farmacocinética com a CsA foram excluídos. A análise estatística foi feita pelo teste t e Mann-Whitney. As variáveis demográficas com conhecida influência sobre a farmacocinética da CsA foram similares nos dois grupos. No estudo pré-transplante, , a Cmáx foi 40% maior, a ASC0-12 42% maior (p<0,05) e a Cmin 56% maior entre os pacientes ELISA+ comparados aos ELISA-. Essas diferenças foram acentuadas comparando o subgrupo PCR+ com os pacientes VHC- (Cmáx 58% maior -p=0,05-, ASC0-12 69% maior -p<0,01-, e Cmin 91% maior -p<0,01-). No estudo pós-transplante a Cmáx, a ASC0-12/dose e a Cmin não diferiram estatisticamente entre os grupo anti-VHC+ e anti-VHC- (21%, 23% e 2% maior, respectivamente). Ao avaliar apenas os pacientes PCR+, a Cmáx foi 50% maior (p<0,01) e a ASC0-12/dose 45% maior (p<0,05) do que o grupo ELISA-. O nível de vale, acompanhado pelos 12 meses pós-transplante, foi sempre superior entre os pacientes ELISA+, a despeito de doses menores de CsA, atingindo significância aos seis meses. Concluímos que os pacientes anti-VHC+, principalmente aqueles com viremia (PCR+), têm a farmacocinética da CsA microemulsão alterada, com níveis de pico e ASC0-12/dose maiores que os controles anti-VHC-. / Cyclosporine (CsA), despite recent introduction of new immunosuppressive drugs, still remains the cornerstone of kidney transplant recipient immunosuppression. In Brazil, 30% of patients waiting for kidney transplantation are anti-HCV+, and previous observations of our group suggest an altered CsA pharmacokinetics in these patients. In order to evaluate that, two parallel studies were done: a pre-transplant study with 22 dialysis patients waiting for transplantation, 11 anti-HCV+ (ELISA third generation), 7 of them PCR+, and 11 anti-HCV-, which received a 8 mg/kg single oral dose of CsA microemulsion (CsAME); and a 15th day post-transplant study with 24 consecutive recipients, 10 ELISA+ (6 PCR+) and 14 ELISA-, which received the CsA microemulsion oral dose indicated by the assistants. Pharmacokinetics parameters were calculated from 13 dosages (time 0-12 hours post-dose) performed by fluorescence polarization immunoassay with monoclonal antibodies (Abbot Laboratories, Illinois). Those patients HbsAg+, with elevated transaminases, diabetics or using drugs interacting with CsA pharmacokinetics were excluded. Statistical analysis was done by t test and Mann-Whitney. Demographic variables with already known CsA pharmacokinetics influences were similar in both groups. In the pre-transplant study, Cmax was 40% higher, AUC0-12 42% higher (p< 0,05) and Cmin 56% higher for HCV+ patients in comparison to HCV- ones. These differences were accentuated comparing PCR+ with HCV- patients (Cmax 58% higher - p= 0,05 -, AUC0-12 69% higher - p< 0,01 -, and Cmin 91% higher- p< 0,01). In the post-transplant study Cmax was 21% higher, AUC0-12/dose 23% higher and Cmin 2% higher for HCV+ patients. When evaluating only PCR+ patients, Cmax was 50% higher (p< 0,01) and AUC0-12/dose 45% higher (p< 0,05) than ELISA- group. Trough levels, followed for 12 months PO, remained higher in HCV+ patients, despite small doses of CsA. We conclude that anti-HCV+ patients, mainly those with viremia (PCR+), have altered CsA microemulsion pharmacokinetics, with higher peak levels and drug exposure than control patients anti-VHC-.
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Prevalência dos Vírus das Hepatites B e C em Pacientes Submetidos à Hemodiálise na cidade de Petrolina na Região do Vale do São FranciscoVASCONCELOS, Luiz Antonio de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / As hepatites B e C constituem um grande problema de saúde
pública no Brasil e no mundo. Pacientes renais crônicos em hemodiálise têm
elevada prevalência de hepatites B e C.
Objetivo: Determinar a prevalência da infecção pelo HBV (vírus da hepatite B)
e pelo HCV (vírus da hepatite C) nos pacientes em hemodiálise na cidade de
Petrolina no Vale do São Francisco Brasil.
Pacientes e Métodos: Realizou-se um estudo transversal em 166 pacientes
submetidos à hemodiálise nas duas clínicas existentes em Petrolina
(Pernambuco) de setembro a dezembro de 2008. Os marcadores HBsAg, Anti-
HBs e anti-HCV foram pesquisados por ELISA da 3ª geração. PCR foi
realizado nos casos positivos. Foram aplicados questionários contendo
informações sócio-demográficas, clínicas e epidemiológicas. Para a análise
estatística, foram aplicados o teste t-student para variáveis qualitativas e o
teste qui-quadrado ou exato de Fisher para variáveis quantitativas. Todas as
conclusões foram tomadas ao nível de significância de 5%.
Resultados: Setenta e um por cento dos pacientes eram do sexo masculino e
a idade média foi de 46 anos. A prevalência do HBV foi de 1,8% e do HCV de
3,3%. Houve associação significante nos pacientes com HBsAg positivo com o
tempo de hemodiálise naqueles com mais de 10 anos de hemodiálise (p=
0,044), e com o periodo de hemotransfusão, tendo sido maior entre os que
realizaram transfusões antes de novembro de 1993 (p = 0,045). Foi verificada
associação significante nos pacientes com HCV com a faixa etária, onde menores de 20 anos tiveram maior prevalência (p = 0,046) e com o número de
transfusões sanguíneas recebidas, onde foi maior a prevalência nos pacientes
que receberam 6 ou mais transfusões (p = 0,046).
Conclusões: As prevalências dos marcadores de infecção pelo HBV e pelo
HCV encontrados neste estudo foram menores do que aquelas que vêm sendo
descritas em outras regiões do Brasil. Tempo de hemodiálise e período das
transfusões sanguíneas tiveram associações estatisticamente significantes com
a aquisição do HBV enquanto a faixa etária e o número de transfusões para
aquisição do HCV
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