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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade : um estudo de prevalência, comorbidade, fatores associados e critérios diagnósticos em escolares de 12 a 14 anos da rede estadual de Porto Alegre

Rohde, Luis Augusto Paim January 1997 (has links)
Resumo não disponível
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Aspectos neurobiológicos do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: contribuição da estimulação transcraniana por corrente contínua no controle inibitório

Cosmo, Camila Souza Alves 11 February 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-07-11T11:54:19Z No. of bitstreams: 1 Camila Souza Alves Cosmo.pdf: 3354635 bytes, checksum: 171d9c1f9164ff1fbf2ff3c15176e1c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T11:54:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila Souza Alves Cosmo.pdf: 3354635 bytes, checksum: 171d9c1f9164ff1fbf2ff3c15176e1c7 (MD5) / Current standardized treatments for cognitive impairments in attention deficit–hyperactivity disorderare still narrow and have restricted effectiveness. Transcranial direct current stimulation is a promising tool for enhancing cognitive performance in several neuropsychiatric disorders. Nevertheless, there is still no information about the effectiveness of transcranial direct current stimulation for reducing cognitive impairments in attention deficit–hyperactivity disorderpatients. In this context, it wasconducted a parallel, randomized, double-blinded, sham-controlled trial to examine the efficacy of transcranial direct current stimulation on the modulation of inhibitory control in adults with attention deficit–hyperactivity disorder. Patients performed a Go/no go task before and after a single session of either active anodal stimulation (1mA) over the left dorsolateral prefrontal cortex or sham stimulation. As a secondary objective it wasinvestigated a functional cortical networks model based on electroencephalographic activity for studying the cortical excitability modulated by tDCS, in this population.Patients underwent EEG recording during 5 minutes, in a resting state, followed by Go/no go tasks before and after a single session of either active anodal stimulation (1mA) over the left dorsolateral prefrontal cortex or sham stimulation.A nonparametric two-sample Wilcoxon rank-sum (Mann-Whitney) test revealed no significant differences between the two groups on behavioral performance of the Go/no go tasks. Furthermore, the effect sizes of group differences after the treatment were small-to-moderate for correct responses (Cohen’s d= -.13; 95% CI, -.5 to .25), impulsivity errors (Cohen’s d= -. 47; 95% CI, -.84 to .09), and omissions (Cohen’s d= .3; 95% CI, -.08 to .68). Comparing the node-weighted degreewithin groups regarding the pre and post intervention, the active group presented a significant difference on the electrodes located on the target and correlated areas, while for the sham group it was not detected any significant result (P > 0.05; Paired-sample Wilcoxon signed rank test). No adverse events due to the stimulation were reported.Although previous clinical trials have already shown that transcranial direct current stimulation may bereliable for enhancement of cognitive performance, the presentfindings do not support anodal stimulation over left dorsolateral prefrontal cortex as an approach to enhance inhibitory control in attention deficit–hyperactivity disorderpatients. Anotherimportant aspect evidenced by thistrial is a spreading of the modulatory activity of tDCS in these subjects, contradicting some preceding reports about the possible selectivity of this technique. To our knowledge, this is the first clinical study assessing the cognitive effects of transcranial direct current stimulation in attention deficit–hyperactivity disordersubjects. Further research is necessary to assess clinical efficacy of transcranial direct current stimulation in this population as well as thedistribution and physiological mechanisms under the modulatory effects of tDCS. / Atuais abordagens terapêuticas para disfunções cognitivas em transtorno do déficit de atenção e hiperatividade ainda são limitadas e apresentam restrita eficácia. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma ferramenta promissora para otimizar o desempenho cognitivo em vários distúrbios neuropsiquiátricos. No entanto, ainda não há informações sobre a eficácia da estimulação transcraniana por corrente contínua na minimização de prejuízos cognitivos em pacientes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Neste contexto, procedeu-se um estudo paralelo, randomizado, duplo-cego, controlado por procedimento sham, para examinar a eficácia da estimulação transcraniana por corrente direta na modulação do controle inibitório em adultos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Como objetivo secundário, investigou-se a excitabilidade cortical modulada por ETCC através de um modelo de redes corticais funcionais com base na atividade eletroencefalográfica, nesta população. Os pacientes foram submetidos a registro de EEG durante 5 minutos, em repouso, seguido pela realização de tarefas Go / no go, antes e após uma única sessão de ETCC anodal (1 mA) sobre o córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo, ou estimulação sham. O teste não paramétrico Wilcoxon rank-sum (MannWhitney) não revelou diferenças significativas entre os dois grupos no desempenho comportamental nas tarefas Go/ no go. Além disso, os tamanhos de efeito considerando as diferenças entre os grupos, após o tratamento, foram pequenos a moderados para as respostas corretas (d de Cohen= - 0,13; IC de 95%, - 0,5 a 0,25), erros de impulsividade (d de Cohen= - 0,47; IC de 95%, -0,84 a 0,09), e omissões (d de Cohen= 0,3; IC de 95%, -0,08 a 0,68). Comparando o grau ponderado médio dos nós dentro dos grupos, pré e pós intervenção, o grupo ativo apresentou diferença significativa nos eletrodos localizados na área estimulada e correlatas, enquanto no grupo sham não foram detectados resultados significativos (P> 0,05; teste de Wilcoxon para amostras pareadas). Não foram relatados eventos adversos associados à estimulação. Embora estudos clínicos prévios tenham sugerido a estimulação transcraniana por corrente contínua como um método viável para o aprimoramento do desempenho cognitivo, os referidos resultados não suportam a estimulação anódica sobre o córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo como uma abordagem viável para aprimoramento do controle inibitório, em pacientes com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Outro importante aspecto evidenciado pelo presente ensaio clínico é a propagação da atividade moduladora da ETCC nestes indivíduos, contrariando alguns relatos anteriores de uma possível seletividade desta técnica. Este é o primeiro estudo clínico, segundo conhecimento, avaliando os efeitos cognitivos da estimulação transcraniana por corrente direta em indivíduos com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Mais pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia clínica da estimulação transcraniana por corrente direta nessa população, assim como a distribuição e mecanismos fisiológicos associados aos efeitos modulatórios da ETCC.
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Estresse, estilo parental e percepção de suporte familiar no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade /

Rezende, Fernanda Pádua. January 2017 (has links)
Orientador: Sandra Leal Calais / Banca: Simone Aparecida Capellini / Banca: Ana Claudia Moreira Almeida Verdu / Resumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é descrito essencialmente como um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que gera interferências no desenvolvimento infantil. Crianças com o diagnóstico apresentam sintomas em pelo menos dois contextos distintos, como na escola e no ambiente familiar, exigindo habilidades dos pais. Os pais podem apresentar condição de estresse em função das dificuldades encontradas na educação dos filhos com TDAH, assim como problemas na maneira de gerenciar a disciplina, regras, limites e afetos para a criança, comprometendo o estilo parental. O suporte familiar é um recurso que pode atenuar sintomas de estresse e beneficiar na educação das crianças, mas pais de crianças com TDAH podem perceber/receber menos este apoio. Os objetivos do estudo foram caracterizar o estresse, estilo parental e percepção de suporte familiar em pais de crianças com TDAH e estabelecer relações entre estas variáveis. O projeto foi executado em uma clínica de universidade pública do estado de São Paulo com pai e mãe de crianças nas idades de seis a treze anos, perfazendo 42 participantes. Para isso, foram utilizados os seguintes instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL), o Inventário de Estilos Parentais (IEP) e o Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). Os resultados indicam que as mães apresentam mais estresse do que os pais; das mães com estresse há associação com a utilização de práticas par... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is characterized by a persistent pattern of inattention and / or hyperactivity-impulsivity that generates interferences in the development of children. Children with the diagnosis have symptoms in at least two distinct settings, such as at school and in the family environment, requiring parental skills. Parents may present a stress condition due to difficulties encountered in the education of children with ADHD, as well as problems in the management of discipline, rules, limits and affections for the child, compromising the parental style. Family support is a resource that can attenuate stress symptoms and benefit in the education of children, but parents of children with ADHD may perceive / receive less of this support. The objectives of the study were to characterize stress, parental style and perception of family support in parents of children with ADHD and to establish relationships between these variables. The project ocurred in a public university clinic in the state of São Paulo with the father and mother of children aged six to thirteen, making up 42 participants. For this, the following instruments were used: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL), o Inventário de Estilos Parentais (IEP) e o Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). The results suggest, mothers present more stress than the fathers; mothers with stress are associated with the use of negative parental practices and present the perception of lower family support than mothers without stress, especially in the autonomy and adaptation factors. Fathers presented more negative parenting practices and perceived lower family support regardless of symptoms for stress. And the higher the child's age the worse the parental style across the group of participants. It is hoped that the data found may contribute... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Transtornos externalizantes em adultos com TDAH

Vitola, Eduardo Schneider January 2011 (has links)
Objetivos: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), o transtorno de conduta (TC) e o transtorno opositor desafiante (TOD) frequentemente ocorrem juntos na infância. No entanto, a existência e importância destes transtornos na vida adulta ainda é motivo de discussão. Este estudo tem como objetivo avaliar a extensão do impacto da história de TOD e TC na saúde mental global de indivíduos com TDAH persistente. Visa também avaliar a relação desses achados com o modelo de desinibição comportamental, considerando os perfis de desenvolvimento neurológico, personalidade e comorbidades. Métodos: Os pacientes foram selecionados consecutivamente a partir de uma amostra de conveniência no ambulatório de pesquisa do TDAH em adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (n=458). O grupo controle foi composto de voluntários doadores de sangue no Hemocentro do mesmo hospital (n=121). Os diagnósticos foram realizados com base nos critérios do DSM-IV, sendo os sujeitos avaliados para o TDAH e o TOD através do K-SADS-E; para o TC e o transtorno de personalidade anti-social através do MINI; e através do SCID para as demais comorbidades. A gravidade do TDAH foi avaliada utilizando o SNAP, e a personalidade avaliada com o TCI (Cloninger). Na análise foram comparados os pacientes com TDAH e os controles. No caso das variáveis com diferenças significativas, comparamos três grupos: TDAH sem história de TC ou de TOD (n=178); TDAH com história de TOD (sem TC) (n=184) e TDAH com história de TC (com ou sem TOD) (n=96). Resultados: Pacientes com TDAH apresentaram um perfil mais grave na comparação com os controles em diversas variáveis, incluindo todas as comorbidades. Internamente ao grupo com TDAH, uma história positiva de TC (e, em grau menor, de TOD) associou-se a maior gravidade e a um perfil mais externalizador. Conclusão: Uma história positiva de TOD e TC na infância ou adolescência associa-se a um impacto negativo na saúde mental de sujeitos com TDAH persistente, reforçando o valor preditivo destes transtornos para a saúde mental do adulto. Estes achados sugerem uma ligação entre déficits do desenvolvimento, características de personalidade, e desdobramentos de psicopatologias, que é consistente com o conceito de cascada de desinibição comportamental. / Objective: Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD), oppositional defiant disorder (ODD) and conduct disorder (CD) are frequently co-occurring disorders in children and adolescents. However, their clinical status among adults is disputed. This study analyzes how the clinical presentation of persistent ADHD might be influenced by a childhood or adolescence history of CD and ODD, and how these findings fit in the behavioral disinhibition framework. Methods: Patients were ascertained in an ADHD outpatient clinic. Diagnoses were based on the DSM-IV criteria and all subjects were evaluated using the KSADS- E for ADHD and ODD, MINI for CD/ASPD, SCID-I for other comorbidities, SNAP-IV for ADHD severity and Cloninger’s Temperament and Character Inventory (TCI) for personality. We compared patients with ADHD (n= 458) with controls (n=121). For those variables with significant differences, we compared three groups of patients: ADHD without history of CD or ODD (n=178); ADHD + history of ODD (without CD) (n=184) and ADHD + history of CD (with or without ODD) (n=96). Results: Patients with ADHD presented a worse profile than controls in several variables, including a higher frequency of all comorbidities. Within the ADHD group, a history of CD (and to a lower extent ODD) is associated with a more severe and externalizing profile. Conclusion: A history of CD and ODD entail a significant negative mental health impact on persistent ADHD, reinforcing the predictive validity of these entities in adulthood mental health. These findings suggest a link among neurodevelopmental deficits, personality characteristics, and unfolding of psychopathology consistent with the behavioral disinhibition cascade.
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Entre uma sala e outra : uma experiência etnográfica a partir das salas de recursos para altas habilidades/superdotação em Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Fernandes, Gicele Sucupira January 2011 (has links)
Apresento nessa dissertação uma pesquisa etnográfica realizada desde 2009 a partir da experência das salas de recursos para altas habilidades/superdotação em escolas públicas localizadas na cidade de Porto Alegre/RS. Às salas de recursos, assim como às altas habilidades/superdotação eram dados muitos significados, negociados pelos estudantes, familiares e professore/as, fazendo convergir diferentes linguagens (da economia, da religião, do direito, da biologia..). Tento mostrar como as professoras especialistas, com suas maneiras particulares e criativas de lidar com classificações legais e cientificas (superdotação, deficiência, hiperatividade...), problematizavam os próprios juízos e profecias professorais, bem como a medicalização e o diagnostico de transtornos, como hiperatividade, destinando, por fim, aos alunos apontados como problemas ou pobres um segundo olhar. Na salvação e canalização das habilidades da/os estudantes se apoiavam as professoras ao darem um viés democrático, de distribuição equitativa de oportunidades, às idéias de superdotação e de inteligência antes atreladas a argumentos eugênicos, racistas, elitistas e sexistas. / In this text I present an ethnographic research conducted since 2009 from the experience of the high ability/gifted's classrooms in public schools in Porto Alegre / RS. Where students, family and teachers negotiate the multiple meanings of classrooms, as well of the high ability / gifted. Different languages (economics, religion, law, biology ..) are combined. I illustrated how the specialists teachers, in a creative use of legal and scientific classifications (giftedness, disability, hyperactivity), contest the professorial judgments and predictions about the bad, the poor student and the diagnosis of disorders, such as hyperactivity. Teachers seem to give a democratic bias to the giftedness and intelligence, historically linked to eugenic, racist, sexist and elitist arguments, when intend an equitable distribution of opportunities, salvation and channeling student's ability.
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Memória de trabalho em crianças e adolescentes com tdah e dificuldade ou transtorno na matemática

Rückert, Sarah Louise Sonntag January 2012 (has links)
Nessa dissertação foi adotado o modelo de explicação do Transtorno de Déficit de AtençãoHiperatividade (TDAH) que prioriza o déficit da memória de trabalho como o seu núcleo. Os teóricos deste modelo apresentam evidências de que a desatenção e a hiperatividade de crianças e adolescentes com TDAH estejam relacionadas a (e até produzidas por) um déficit na memória de trabalho. As crianças e os adolescentes com TDAH também apresentam baixo desempenho matemático, associado ao desempenho na memória de trabalho. O objetivo deste estudo é entender o papel desempenhado pela memória de trabalho (executivo central, alça fonológica e esboço visuoespacial) em crianças e adolescentes com TDAH em relação à dificuldade e ao transtorno de matemática. O banco de dados utilizado faz parte da pesquisa intitulada “Scholar high risk cohort study for the development of psychopathology and resilience – Prevention Study” do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD). Foram avaliados três componentes da memória de trabalho, através de quatro tarefas: span de dígitos na ordem direta – alça fonológica; span de dígitos na ordem inversa – executivo central mediado pela alça fonológica; Corsi Blocks na ordem direta – esboço visuoespacial; Corsi Blocks na ordem inversa – executivo central mediado pelo esboço visuoespacial. Os sujeitos com TDAH (n=205) foram avaliados para DM ou TM através do Teste de Desempenho Escolar de Stein (1994). Devido à pouca quantidade de sujeitos identificados com TM (n=7), foi necessário agrupá-los aos sujeitos com DM (n=23; n total=30). Foi realizada Análise de Regressão Logística Binária para verificar se os componentes da memória de trabalho poderiam explicar o diagnóstico de DM ou TM. Como a alça fonológica não teve poder explicativo nesta análise, compreende-se que o poder explicativo da tarefa span de dígitos na ordem inversa tenha sido significativo por exigir capacidade do executivo central, e não por causa da mediação da alça fonológica. O esboço visuoespacial não teve poder explicativo em relação ao diagnóstico de DM e TM no modelo multivariável. Os resultados desse estudo vão ao encontro de pesquisas que apontam o baixo desempenho em tarefas que avaliam o componente executivo central da memória de trabalho de crianças e adolescentes com TDAH. Este estudo também se alinha com as pesquisas que apontam a necessidade do executivo central para a execução de tarefas aritméticas; lembrando que cálculos aritméticos são a base do teste utilizado para diagnosticar a DM e o TM. Acredita-se que a perspectiva apresentada é promissora para a compreensão das relações entre o TDAH e a DM e o TM. A memória de trabalho pode estar desempenhando um papel mais importante do que os próprios sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade na dinâmica do TDAH. Com isso não se pretende negar a influência que a desatenção e a hiperatividade exercem sobre a aprendizagem, mas sim vinculá-las e explicá-las pelos déficits na memória de trabalho apresentados por crianças e adolescentes com TDAH. / This dissertation adopts an Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) model of explanation in which the working memory deficit is the disorder’s core. Proponents of this model provide evidence that inattention and hyperactivity in ADHD children and adolescents are related to (and even produced by) a working memory deficit. ADHD children and adolescents also have low mathematical performance which is associated to the working memory performance. This study’s goal is to understand the role played by working memory (central executive, phonological loop and visuospatial sketchpad) in ADHD children and adolescents regarding mathematical learning difficulty (MLD) and mathematical disability (MD). The used database is part of a research entitled "Scholar high risk cohort study for the development of psychopathology and resilience – Prevention Study" from the Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD). Three components of working memory were evaluated through four tasks: forward digit span - phonological loop; backward digit span - central executive mediated by the phonological loop; forward Corsi Blocks - visuospatial sketchpad; backward Corsi Blocks - central executive mediated by the visuospatial sketchpad. The subjects with ADHD were assessed (n=205) for MLD and MD through the School Achievement Test (Stein, 1994). Due to the limited number of MD subjects identified (n=7), it was necessary to regroup them with the MLD subjects (n=23; total number=30). Binary Logistic Regression Analysis was performed to verify if the working memory components could explain the MLD or MD diagnosis. As phonological loop had no explanatory power in this analysis, it was understood that the backward digit span task explanatory power was significant because required the central executive ability, but not because it was mediated by the phonological loop. diagnosis in the multivariate model. The results of this study are compatible with studies that show poor performance on working memory central executive tasks in ADHD children and adolescents. This study also aligns with recent researches which point to the need of central executive to perform arithmetic tasks, noting that arithmetic computations are the test basis used to diagnose MLD and MD. The presented argument is promising for understanding the relationship between ADHD and MLD / MD. Working memory may play a more important role in the dynamics of ADHD than the actual symptoms of inattention and hyperactivity/impulsivity. This study does not deny the inattention and hyperactivity influence on learning, but seeks to bind them with and explain them through the working memory deficits presented by ADHD children and adolescents.
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Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.
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Estudo da prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância, adolescência e idade adulta

Polanczyk, Guilherme Vanoni January 2008 (has links)
Introdução O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que têm início na infância e podem persistir até a idade adulta. Um grande número de estudos investigou a prevalência do TDAH entre crianças e adolescentes em diversos países, inclusive no Brasil. Os estudos geraram dados conflitantes, permanecendo dúvidas quanto à influência de características demográficas e metodológicas sobre a variabilidade das estimativas. Entre adultos, há dados escassos sobre a prevalência do TDAH em todo o mundo e inexistem estudos realizados em nosso meio. Este cenário é reforçado por incertezas sobre a validade dos critérios diagnósticos e instrumentos de avaliação do TDAH nesta etapa do desenvolvimento. Objetivos Buscamos estudar a prevalência do TDAH na infância, adolescência e idade adulta, abordando as lacunas existentes na literatura.Métodos Realizamos uma revisão sistemática da literatura buscando estudos que tenham avaliado a prevalência do TDAH na infância e adolescência em amostras comunitárias nos últimos 25 anos. Agregando os estudos encontrados, avaliamos a influência de características metodológicas e da localização geográfica onde foram conduzidos sobre a heterogeneidade dos resultados através de uma análise de metaregressão. Entre adultos, investigamos a prevalência de rastreamento positivo para o TDAH em uma amostra representativa da população brasileira maior de 14 anos de idade. A seguir, avaliamos a adequação do instrumento utilizado ao modelo de Rasch da Teoria de Resposta ao Item. Resultados A revisão sistemática realizada localizou 9105 resumos, tendo sido incluídos 102 estudos originais. A prevalência agregada do TDAH entre crianças e adolescentes foi estimada em 5.29%, estando associada a heterogeneidade significativa. As variáveis significativamente associadas às taxas de prevalência foram: a) critério diagnóstico utilizado; b) exigência de prejuízo funcional para o diagnóstico; c) fonte de informação. A localização geográfica dos estudos esteve associada à heterogeneidade quando comparadas as estimativas encontradas na África e Oriente Médio em relação àquelas encontradas na América do Norte e Europa. Estimativas geradas na América do Norte, Europa, América do Sul, Ásia e Oceania não diferiram entre si. A prevalência de indivíduos com rastreamento positivo para TDAH na amostra de 3007 indivíduos avaliados em todo o Brasil foi de 5.8%. A taxa de rastreamento positivo foi de 7.6% para indivíduos entre 14 e 17 anos, 5.2% para indivíduos entre 18 e 44 anos e 6.1% para indivíduos maiores de 44 anos. A análise de Rasch revelou a inadequação dos dados referentes à amostra global às expectativas do modelo. Entretanto, os dados relacionados apenas aos indivíduos entre 14 e 17 anos de idade se adequaram ao modelo, o que não ocorreu com os dados dos indivíduos entre 18 e 44 anos e com mais de 44 anos de idade. Conclusões A variabilidade significativa das estimativas de prevalência do TDAH em crianças e adolescentes em todo o mundo é largamente influenciada pelas características metodológicas dos estudos. O papel da localização geográfica parece ser limitato, não havendo diferenças nas estimativas geradas na Europa e América do Norte. As diferenças encontradas relacionam-se ao Oriente Médio e África, onde poucos estudos foram realizados, em relação à Europa e América do Norte. Estudos futuros são necessários para confirmar este achado. Os sintomas de TDAH são comuns na população brasileira adulta. A falta de adequação dos dados ao modelo de Rasch, no entanto, limita a possibilidade de realização de testes paramétricos com os resultados gerados e alerta para a necessidade de que os instrumentos utilizados sejam avaliados à luz de teorias psicométricas modernas. A diferença de adequação ao modelo de Rasch entre dados de adolescentes e adultos sugere a necessidade de que seja agregada uma perspectiva desenvolvimental aos futuros critérios diagnósticos para o TDAH. / Introduction Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is characterized by symptoms of inattention, hyperactivity, and impulsivity, which begin in childhood and can persist into adulthood. Several studies have evaluated the prevalence of ADHD among children and adolescents in different countries, including Brazil. Results are conflicting, remaining doubts about the potential role of demographic and methodological issues on the variability of estimates. There are scarce data about the prevalence of ADHD in adulthood worldwide, and there are no studies conducted in our country. This scenario is reinforced by uncertainties concerning the validity of current ADHD diagnostic criteria and available instruments at this developmental stage. Aims We aimed to study the ADHD prevalence in childhood, adolescence, and adulthood, addressing the gaps in the literature. Methods We conducted a systematic review of the literature aiming to detect studies that have evaluated the prevalence of ADHD in childhood and adolescence in community samples in the last 25 years. Pooling the selected studies, we evaluated the role of demographic and methodological issues on the heterogeneity of results through a metaregression analysis. In adults, we evaluated the prevalence of positive screeners for ADHD in a representative sample of the Brazilian population older than 14 years of age. Afterwards, we evaluated the fitness of the scale to the Rasch model of Item Response Theory. Results The systematic review located 9105 abstracts, and 102 original studies were included. The ADHD pooled prevalence among children and adolescents was estimated in 5.29%, which was associated with significant heterogeneity. The methodological variables significantly associated with the prevalence rates were: a) diagnostic criteria; b) requirement of impairment for the diagnosis; c) source of information. Geographic location was associated with significant variability between estimates from North America and Europe in relation to Africa and the Middle East. No significant differences were found in prevalence rates between North America, Europe, South America, Asia, and Oceania. The prevalence of positive screeners in the sample of 3007 individuals evaluated in Brazil was 5.8%. The rate of positive screening was 7.6% for respondents younger than 18 years, 5.2% for adults 18 to 44 years old, and 6.1% for respondents older than 44 years of age. Rash analyses revealed that data for the overall sample misfitted the model. However, data related to respondents 14 to 17 years old fitted the model, which was not true for the other age strata. Conclusion The significant variability of ADHD prevalence estimates among children and adolescents worldwide is largely influenced by methodological characteristics of studies. Geographic location seems to play a limited role, since there are no differences on prevalence rates detected in Europe and North America. Differences detected are related to the Middle East and Africa, where few studies were conducted. In this regard, further studies are necessary to support this finding. ADHD symptoms are common in adults from the Brazilian population. The absence of fitness of ASRS to the Rasch model challenges the utilization of parametric analyses of data and calls for the evaluation of currently employed research methods in light of modern theories of psychometrics. The difference between adolescents and adults on the fitness to the model suggests the inclusion of developmental perspective into future ADHD diagnostic criteria.
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Estudo do processo de desenvolvimento de escolares com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade na interação em ambientes digitais/virtuais

Boiaski, Morgana Tissot January 2007 (has links)
O presente trabalho se propõe a identificar as possíveis contribuições da utilização de ambientes digitais/virtuais de aprendizagem e de convivência no processo de desenvolvimento de escolares que apresentam Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (Tdah), nas áreas social, emocional, escolar e comportamental. Este estudo, de caráter qualitativo, se integra aos trabalhos realizados pelo Núcleo de Informática na Educação Especial – Niee, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Ufrgs e foi realizado junto ao Ambulatório de Dificuldade de Aprendizagem do Hospital Infantil Joana de Gusmão, na cidade de Florianópolis. A pesquisa envolveu o acompanhamento de sete escolares com diagnóstico de Tdah, em tratamento, em sessões semanais e/ou quinzenais, individuais ou em pequenos grupos, durante as atividades interativas no ambiente digital/virtual de aprendizagem e de convivência Eduquito. / The present work intends to identify the possible digital/virtual environments learning’s contributions on the students developing process that present Attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD), in the social, emotional, scholar and behavior area. This study, with qualitative character, integrates itself into works realized by the “Núcleo de Informática na Educação Especial” – Niee (Department of Informatic in Special Education) – UFRGS (Federal University of Rio Grande do Sul) and was realized with the “Ambulatório de Dificuldade de Aprendizagem” (Learning’s Deficiency Ambulatory) from the Joana de Gusmão Childhood Hospital, in the city of Florianópolis. The research involved the observation of seven students diagnosed with ADHD, in treatment, in a week and/or fifteen day’s sessions, individual or in small groups, during the interactive activities in the digital/virtual environments learning called Eduquito.
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Ingestão alimentar e níveis séricos de ferro em crianças e adolescentes portadores do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Menegassi, Márcia January 2009 (has links)
Introdução: Diversas pesquisas sobre as causas e os tratamentos para o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) investigam possíveis deficiências de alguns nutrientes (p.ex., ferro, zinco, magnésio, ácidos graxos poliinsaturados), sensibilidade a certos alimentos e aditivos alimentares que possam estar envolvidos com os sintomas do transtorno. A homeostase do ferro no sistema nervoso central é necessária para o funcionamento normal do cérebro e a redução em sua concentração é acompanhada por alterações na condução das fibras corticais, mudanças nos sistemas dopaminérgicos e serotonérgicos, assim como na formação da mielina. Níveis significativamente baixos de ferritina têm sido observados em crianças com TDAH, correlacionado com a severidade dos sintomas do transtorno. Isto deve-se ao papel do ferro como cofactor da tirosina hidroxilase, enzima limitante envolvida na síntese da dopamina, onde sua deficiência pode alterar a densidade do receptor e da atividade da dopamina. Além disso, o benefício da suplementação de ferro na função atencional de crianças e na redução dos sintomas do TDAH tem sido sugerido por muitos autores. Em contrapartida, outros estudos não confirmam o papel da deficiência de ferro na fisiopatologia do transtorno, assim como não recomendam a suplementação de ferro. Objetivo: Investigar as variáveis hematológicas relacionadas à deficiência de ferro e à ingestão alimentar no TDAH. Método: 62 crianças e adolescentes (6-15 anos) foram divididos em três grupos: Grupo 1: 19 (30,6%) pacientes com TDAH em uso de Metilfenidato durante três meses; Grupo 2: 22 (35,5%) pacientes com TDAH sem uso de medicamento; e Grupo 3: 21 (33,9%) sujeitos no grupo controle. Ferro sérico, ferritina, transferrina, hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW), concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM), parâmetros de diagnóstico nutricional - Coeficiente de Índice de Massa Corporal (IMC) e inquérito alimentar foram avaliados. Foram observados o tamanho do efeito e a correlação dos sintomas do transtorno e os níveis de ferro, medido pelos níveis de ferritina sérica. Resultados: Foi encontrada diferença significativa entre os grupos apenas para o RDW (p=0,03). Embora 59% dos pacientes com TDAH do grupo não medicado apresentassem RDW com valor anormal, não observou-se diferença significativa entre os grupos (p=0,13) e, ainda, apenas quatro dos pacientes apresentaram RDW >= 14,5% associado com outras variáveis hematológicas (VCM <= 77 fL e/ou ferritina<= 30 ng/mL), sugestivo com deficiência de ferro. Para todas as outras variáveis hematológicas e inquéritos alimentares não encontramos diferença significativa entre os grupos. Além disso, não observamos nos grupos correlação entre os sintomas do TDAH (medidos pelo SNAP) e níveis de ferritina. Mesmo com limitado tamanho amostral, a magnitude do efeito encontrado para a variável ferritina foi pequena. Conclusões: Marcadores periféricos do estado nutricional de ferro e a ingestão alimentar de ferro não parecem estar modificados em crianças com TDAH, mas mais estudos avaliando os níveis de ferro no cérebro são necessários para compreensão plena do papel do ferro na fisiopatologia do TDAH. / Introduction: Several research about reasons and treatments for Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) have been investigated possible deficiencies of nutrients (i.e. iron, zinc, magnesium, polyunsaturated fatty acids), sensibility for some foods and food additive which could be involved with the disorder mechanisms, as hyperactivity, concentration and attention. The brain iron homeostasis is required for its normal function, where a decrease in iron concentration is accompanied by changes in the conduct of cortical fibers, changes in serotonergic and dopaminergic systems, as well as the formation of myelin. Significant low levels of ferritin have been observed in children with ADHD, correlating with the severity of the symptoms. This is due the role of iron as a cofactor of tyrosine hydroxylase, limiting enzyme involved in the synthesis of dopamine, whose its deficiency may change the receptor density and the dopamine activity. Moreover, the benefits of iron supplementation on attention function in children and decrease ADHD symptoms have been suggested by many authors. In contrast, other studies do not confirm the role of iron deficiency in the pathophysiology of the disorder, and not recommend the supplementation of iron. Objectives: To investigate the hematologic variables related to iron deficiency and food intake in ADHD. Method: 62 children and adolescent (6-15 years old) were divided into three groups: Group 1: 19 (30.6%) patients with ADHD using methylphenidate for 3 months; Group 2: 22 (35.5%) patients with ADHD who were MPH naïve and Group 3: 21 (33. 9%) control group. Serum iron, ferritin, transferrin, hemoglobin, mean corpuscular volume (MCV), red cell distribution width (RDW), mean corpuscular hemoglobin concentration (MCHC), nutritional diagnostic parameters - Body Mass Index Coefficient (BMI) and food surveys were evaluated. The effect size and the correlation between the disorder symptoms and iron levels (measured by ferritin) were evaluated. Results: A significant difference (p=0.03) among groups was found only for RDW. Although 59% patients were from the ADHD group drug naïve for MPH, we did not found significant differences among groups (p=0.13), and only four patients had the RDW >= 14.5% associated to the other haematological alterations (MCV <= 77 fL and/or ferritin<= 30 ng/mL), suggestive with iron deficiency. For all other hematologic and food surveys variables no significant differences were found among groups. Furthermore, the correlation between the symptoms (measured by SNAP score) and ferritin levels in all groups was not observed. Even with a limited sample size, the magnitude of the effect found for the variable ferritin was small. Conclusions: Peripheral markers of iron status and food intake of iron do not seem to be modified in children with ADHD, but further studies assessing brain iron levels are needed to fully understand the role of iron in ADHD pathophysiology.

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