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Protocolo experimental para o estudo da cinética de desoxigenação da oxi-hemoglobina pelo método de fluxo interrompido

Souza, Márcio Paiano de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-02-07T03:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343719.pdf: 2828310 bytes, checksum: 720c8faaca7a37b123d334cd206280c7 (MD5) Previous issue date: 2016 / A hemoglobina tem grande importância no processo de respiração celular e por esse motivo foi a proteína mais estudada durante o último século. Foi também a primeira molécula a ter sua estrutura desvendada utilizando-se de Raio-X. A cinética da reação de hemoglobina com oxigênio acontece de forma muito rápida, em milissegundos e deu início aos primeiros experimentos usando a técnica de mistura rápida. O fluxo interrompido consiste na mistura e injeção rápida de reagentes no interior de uma câmera de mistura, onde ocorre o início da reação após fechamento de uma eletroválvula que interrompe o fluxo. A partir desse momento são realizadas as leituras de absorbância ou fluorescência em função do tempo. Muitos trabalhos já foram realizados usando hemoglobina e um agente redutor, o ditionito de sódio. Porém a proposta do presente trabalho é avaliar o uso da meta-hemoglobina, a correta calibração do equipamento e a elaboração de um protocolo experimental no equipamento Stopped Flow Mixer (SFM-4000) que garanta uma mistura de forma homogênea sem cavitações resultando na desoxigenação da hemoglobina possibilitando a realização de análises futuras e cálculos de todas as etapas da reação. Os resultados obtidos nos experimentos em relação à constante de dissociação (koff) se mostraram de acordo com a literatura obtendo um valor de 40,24 s-1. O trabalho também comprovou que a meta-hemoglobina pode ser reduzida e utilizada para o estudo cinético com o oxigênio. No entanto, aproximar a reação de liberação de oxigênio como sendo de uma única etapa através de um cálculo de uma única constante de dissociação (koff) proposto por um modelo de pseudo-primeira ordem, mostrou-se válido até certo período de tempo, mas quando o tempo foi diminuído para 0,1 segundo foi possível observar que o mesmo não se ajusta aos instantes iniciais da reação.<br> / Abstract : Hemoglobin has a great importance in the process of respiration of living beings and for this reason has been the most studied protein over the last century. It was the first molecule to have its structure unraveled by X-ray. The kinetic reaction of hemoglobin with oxygen occurs very quickly, in milliseconds, and for this reason in the first experiments the rapid mixing technique was used. In this technique, the reagents are injected into a mixing chamber where the reaction occurs early after closure of a stopping valve that interrupts the flow. From that moment the absorbance readings versus time is registered. Many studies have used hemoglobin in combination with the reducing agent sodium dithionite. Nevertheless, the purpose of this study is to evaluate the use of the methemoglobin, the correct calibration of the equipment and the development of an experimental protocol in Stopped Flow Mixer equipment (SFM-4000) to ensure a mix homogeneously without cavitation resulting in deoxygenation hemoglobin enabling the realization of further analysis and calculations of all stages of the reaction. The result obtained in the experiments in relation to the dissociation constant is in accordance with the literature obtaining a koff of 40.24 s-1. The work also proved that methemoglobin can be reduced and used to study the kinetics with oxygen. However, the approximation of reaction described by a single step for calculating the dissociation constant (koff) proposed by a pseudo-first order kinetic model, proved to be valid until a certain period of time, but when the time was reduced to 0.1 second, it was possible to observe that it does not fit the initial stages of the reaction.
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Bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul

Wagner, Sandrine Comparsi January 2010 (has links)
Hemoglobinopatias são alterações nos genes das globinas que determinam hemoglobinas variantes e/ou talassemias, com manifestações clínicas variáveis em seus portadores. Estudos realizados no Brasil mostram alta prevalência de heterozigotos para Hb S e Hb C, além das talassemias α e β. Considerando-se essa alta frequência populacional e a constituição étnica do sul do país, este trabalho teve como objetivo determinar as bases moleculares das hemoglobinas variantes e talassemias no Rio Grande do Sul. Fizeram parte deste estudo amostras de sangue de recém-nascidos triados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), pacientes encaminhados por médicos e serviços de saúde do Estado para investigação de anemia microcítica a esclarecer, pacientes com anemia falciforme e controles afro e eurodescendentes. A identificação e quantificação das frações hemoglobínicas foram realizadas por focalização isoelétrica (FIE) e/ou cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As principais deleções responsáveis pela talassemia α e os haplótipos do gene β da globina foram determinados por técnicas de reação em cadeia da polimerase (PCR). Quando necessário, foram realizados sequenciamentos dos genes α e β da globina. Dentre as 437.787 amostras de recém-nascidos analisadas, 6.391 (1,46%) apresentaram padrão hemoglobínico alterado: 5.236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/talassemia β. A incidência das síndromes falciformes foi 1:9.100 nascimentos. Além desses, foram identificados 71 heterozigotos para variantes raras, nos quais foram observadas 26 variantes de cadeia a (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest e 12 Hb Stanleyville) e 21 de cadeia b (11 Hb ESakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, e 2 Hb Hope). Dentre essas hemoglobinas, 70% estão sendo identificadas pela primeira vez no Brasil, incluindo os 11 casos de Hb E-Saskatoon. A fim de esclarecer esse achado, foram investigados os perfis eletroforéticos e cromatográficos, além da origem genética dos indivíduos portadores dessa hemoglobina através de um estudo de miscigenação e da determinação dos haplótipos do gene de cadeia β. O padrão de migração da FIE foi semelhante ao da Hb E (PI entre 7,59 e 7,65) e o tempo de eluição na HPLC foi na janela da Hb S (4,26- 4,38 min). O estudo de miscigenação mostrou uma alta taxa de contribuição européia (>80%) nesses indivíduos. O haplótipo 2 (+----) foi identificado em todos os portadores de Hb E-Saskatoon. Estes dados sugerem uma origem para esta hemoglobina, diferente da descrita na Turquia, na qual o haplótipo 6 (-++-+) foi observado. Especula-se que esta hemoglobina tenha sido introduzida no Rio Grande do Sul através dos colonizadores da Península Ibérica, uma vez que ela já foi descrita em espanhóis. Do ponto de vista laboratorial, acredita-se que a Hb E-Saskatoon esteja sendo erroneamente diagnosticada, uma vez que a maioria dos laboratórios de triagem neonatal no país aplica apenas uma metodologia (FIE ou HPLC). Em uma população heterogênea do ponto de vista genético, como é a brasileira, sugere-se o uso de ambas as metodologias, além de técnicas de biologia molecular, para a confirmação das hemoglobinas variantes raras. A talassemia a foi investigada em 493 indivíduos não relacionados (202 e 191 controles euro e afrodescendentes, respectivamente) e 101 pacientes com anemia microcítica a esclarecer, com perfil hemoglobínico normal. Apenas a deleção -α3,7 foi observada, com freqüências alélicas de 0,02 e 0,12 entre euro e afrodescendentes e 0,20 em pacientes com anemia a esclarecer. Esses resultados sugerem que a talassemia a, representada pela deleção -α3,7 é uma causa importante de microcitose nas anemias no Sul do Brasil, independente do grupo étnico (p=0,001). Com relação aos haplótipos do gene HBB*S, o haplótipo Bantu foi o mais frequente (67.3%; IC 95%: 60.9 – 73.2), seguido dos haplótipos Benin (25.0%; IC 95%: 19.6- 31.0), Camarões (0.9%; IC 95%: 0.2 – 3.0) e Senegal (0.5%; IC 95%: 0.0- 2.2). O haplótipo Saudi não foi encontrado na amostra. Além desses, 14 cromossomos foram classificados como atípicos. A talassemia alfa foi investigada, sendo que a deleção -α3,7 (única observada) apresentou uma frequência alélica de 0,14. Esses dados mostram não haver aumento dessa deleção em indivíduos homozigotos para Hb S, uma vez que não diferem da frequência encontrada em indivíduos sadios de mesmo grupo étnico (0,12). Com relação aos haplótipos, os dados estão de acordo com os observados nas demais regiões do país, nas quais o haplótipo Bantu é o mais frequente. / Hemoglobinopathies are genetic globin gene disorders, characterized by the presence of a variant hemoglobin and/or thalassemia that show a wide range of clinical manifestations. Studies performed in Brazil show high prevalence of Hb S and Hb C heterozygotes as well as α and β thalassemias. Considering the population prevalence and the ethnic constitution of the South Brazilian region, this study aimed to determine the molecular basis of the variant hemoglobins and thalassemia in Rio Grande do Sul. The analyses included blood samples from neonates selected by the Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), patients under investigation of microcytic anemia, sickle cell anemia patients and control groups of African and European descent. The identification and quantification of hemoglobin were performed using isoeletric focusing (IEF) and/or cation exchange high performance liquid chromatography (HPLC). The most common deletions resulting in a thalassemia and the haplotypes for β globin gene were determined by PCR based methods. When necessary, sequencing was performed for α and β globin genes. Among the 437,787 neonates samples analyzed, 6,391 (1.46%) presented an abnormal hemoglobin pattern: 5,236 FAS, 837 FAC, 199 FAD, 33 FS, 7 FSC, 1 FSD, 7 FS/β thalassemia. Incidence of sickle cell disease was 1:9,100 births. Furthermore, 71 individuals heterozygous for rare variants were observed: 26 α chain variants (3 Hb Woodville, 1 Hb Chad, 2 Hb Hasharon, 4 Hb G-Phil, 4 Hb G-Pest, and 12 Hb Stanleyville) and 21 β chain variants (11 Hb E-Sakatoon, 1 Hb Osu-Christianborg, 1 Hb Richmond, 2 Hb O-Arab, 1 Hb D Los Angeles, 1 Hb J-Guantanamo, 1 Hb Shelby, 1 Hb Beckman, and 2 Hb Hope). Seventy per cent of these rare hemoglobins were identified for the first time in Brazil, including 11 individuals heterozygous for Hb E-Saskatoon. In order to further analyze this data, electrophoretic and chromatographic profiles were investigated, as well as the genetic origin of the carriers of this hemoglobin, through an admixture study and b-globin haplotype determination. The FIE migration pattern was similar to Hb E (PI between 7.59 and 7.65) and the elution pattern in HPLC was in the Hb S window (4.26-4.38 min). The admixture study indicated a high European contribution (>80%) in these individuals. Haplotype 2 (+----) was identified in all Hb ESaskatoon carriers. These data suggest a origin for this hemoglobin, distinct from that described in Turkey, where haplotype 6 (-++-+) was observed. It can be speculated that this hemoglobin was brought to Rio Grande do Sul by immigrants from Iberian Peninsula, since it has been described in Spaniards. We believe that Hb E-Saskatoon has been erroneously diagnosed, because most neonatal laboratories use only one methodology (FIE or HPLC). In a genetic heterogeneous population, as Brazilians, we suggest the use of both methodologies, together with molecular techniques to a precise identification of hemoglobin variants. α thalassemia was investigated in 493 unrelated individuals (202 and 191 European and African descendants, respectively) and in 101 patients with microcytic anemia with normal Hb profile. Only -α3.7 deletion was observed, presenting allelic frequencies of 0.02 and 0.12, respectively, in European and African descendants and of 0.20 in patients with microcytic anemia. These results suggest that a thalassemia, represented here by -α3.7 deletion, is an important cause for microcytosis in South Brazil, independently of ethnic origin (p=0.001). With regard to HBB*S haplotypes, Bantu haplotype was the most frequent (67.3%; CI 95%: 60.9 – 73.2), followed by Benin (25.0%; CI 95%: 19.6- 31.0), Camaroon (0.9%; CI 95%: 0.2 – 3.0) and Senegal haplotypes (0.5%; CI 95%: 0.0- 2.2). The Saudi haplotype was not observed in this sample. Fourteen chromosomes classified as atypical were observed. a thalassemia was also investigated and the -α3,7 deletion was the only a-thalassemia determinant observed. The frequency of this allele was estimated as 0.14. These data indicate that the frequency of this deletion in homozygous Hb S individuals is not different from that observed in the control group with the same ethnic origin (0.12). The data concur with previously published data from Brazilian regions. The Bantu haplotype is the most common in all Brazilian regions.
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Análise da produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio durante a febre e a antipirese em ratos

Gomes, Bruna Rafaela Bezerra 26 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-17T17:20:58Z No. of bitstreams: 1 2017_BrunaRafaelaBezerraGomes.pdf: 2812832 bytes, checksum: dd7229977065bb761f407b6932f506fd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-27T19:04:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_BrunaRafaelaBezerraGomes.pdf: 2812832 bytes, checksum: dd7229977065bb761f407b6932f506fd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-27T19:04:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_BrunaRafaelaBezerraGomes.pdf: 2812832 bytes, checksum: dd7229977065bb761f407b6932f506fd (MD5) Previous issue date: 2017-07-27 / A febre é o aumento da temperatura corporal que ocorre principalmente em resposta a invasão do organismo por agentes patogênicos e desempenha papel importante na resposta imune de fase aguda e na defesa contra patógenos. Entretanto, a febre também causa efeitos prejudiciais em decorrência do aumento da taxa metabólica e do consumo de oxigênio. Assim, o balanço entre os danos e benefícios deve ser considerado ao se decidir tratar ou não tratar um paciente com antipiréticos. As espécies reativas de oxigênio e nitrogênio são geradas durante processos fisiológicos e patológicos, e podem atuar tanto como moléculas de sinalização celular, quanto como promotoras de estresse oxidativo e nitrosativo. Neste estudo, ratos Wistar machos receberam pré-tratamento oral com dipirona, ibuprofeno, celecoxibe ou n-acetilcisteína 30 min antes de injeção intravenosa de LPS ou veículo, o que levou a redução da resposta febril em todos os animais tratados. A concentração de EROs foi determinada por espectroscopia de ressonância paramagnética associada ao uso da spin probe CMH no sangue, fígado, tecido adiposo marrom (TAM) e hipotálamo de animais febris e tratados com os antipiréticos. Nossos resultados demonstraram aumento na produção de EROs 5 h após a indução de febre no fígado, TAM e hipotálamo e nenhum dos antipiréticos utilizados alterou o perfil dessa produção. Para a estimativa da produção de óxido nítrico, quantificou-se a concentração de HbNO no sangue. Os resultados demonstraram que a concentração de HbNO é 15 vezes maior nos animais que apresentam febre em relação aos controles. Dentre os grupos tratados, apenas a dipirona diminuiu a concentração de HbNO (- 66 %).Os dados desse trabalho sugerem que, durante a febre, há maior concentração de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, que podem causar estresse oxidativo e nitrosativo e que a redução da biodisponibilidade de óxido nítrico pela dipirona pode contribuir para o mecanismo de ação desse fármaco. / Fever is the increase in body temperature that occurs primarily in response to invasion of the body by pathogens, and plays an important role in the acute phase of immune response and in defense against pathogens. However, fever also causes harmful effects as a result of increased metabolic rate and oxygen consumption. Thus, the balance between damages and benefits should be considered when deciding whether or not to treat a patient with antipyretics. The reactive species of oxygen and nitrogen are generated during physiological and pathological processes, and can act as both signaling molecules and as promoters of oxidative and nitrosative stress. In this study, male Wistar rats received oral pre-treatment with dipyrone, ibuprofen, celecoxib or nacetylcysteine 30 min prior to intravenous injection of LPS or vehicle, which led to a reduction in febrile response in all treated animals. The concentration of ROS was determined by paramagnetic resonance spectroscopy associated with the use of spin probe CMH in the blood, liver, brown adipose tissue (BAT) and hypothalamus of febrile animals treated with antipyretics. Our results demonstrated an increase in ROS production 5 h after induction of fever in the liver, BAT and hypothalamus, and none of the antipyretics used altered the profile of this production. For the estimation of the production of nitric oxide, the concentration of NOHb in the blood was quantified. The results demonstrated that the concentration of NOHb is 15-fold higher in the animals of LPS group compared to controls. Among the treated groups, only dipyrone decreased the concentration of NOHb (- 66 %). Data from this study suggest that during fever there is a higher concentration of reactive oxygen and nitrogen species, which may cause oxidative and nitrosative stress, and that reduction of the bioavailability of nitric oxide by dipyrone may contribute to the mechanism of action of this drug.
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Fontes preferenciais e mecanismos moleculares envolvidos na homeostase de ferro em Paracoccidioides spp.

Bailão, Elisa Flávia Luiz Cardoso 15 January 2014 (has links)
Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-02-12T10:07:26Z No. of bitstreams: 1 2014_ElisaFlaviaLuizCardosoBailao_Parcial.pdf: 41760510 bytes, checksum: 670060a9fccb734ae0f283e195a47a24 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-02-12T14:20:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_ElisaFlaviaLuizCardosoBailao_Parcial.pdf: 41760510 bytes, checksum: 670060a9fccb734ae0f283e195a47a24 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-12T14:20:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_ElisaFlaviaLuizCardosoBailao_Parcial.pdf: 41760510 bytes, checksum: 670060a9fccb734ae0f283e195a47a24 (MD5) / Paracoccidioides spp. is a thermodimorphic fungus, which causes paracoccidioidomycosis (PCM), an endemic disease in Latin America. Currently, the Paracoccidioides genus is considered a phylogenetic group containing two distinct species: P. brasiliensis and P. lutzii. However, all isolates identified to date are able to cause PCM. Iron is an essential micronutrient for all eukaryotes, since it participates as a cofactor in several metabolic pathways. However, the amount of available iron inside the host is limited to the pathogen. The host iron sources that are used by Paracoccidioides spp. and the molecular mechanisms used by the fungus to acquire iron has not been investigated. In this study, a robust growth of Paracoccidioides spp. in the presence of hemin or hemoglobin was observed. This fact was supported by the ability of the fungus to internalize protoporphyrin rings and to lyse erythrocytes. Transcriptional and proteomic analysis indicated the induction of possible hemoglobin receptors in the presence of hemoglobin and the possibility of internalization of the entire molecule by the fungus. One of these potential receptors, Rbt5, was characterized in this work. Rbt5 is a GPI-anchored protein, present at the Paracoccidioides sp. cell surface. The protein is able to bind hemin, hemoglobin and protoporphyrin and presents antigenic properties. A Paracoccidioides sp.rbt5knockdown strain was obtained in this work using antisense RNA and Agrobacterium tumefaciens-mediated transformation. This strain showed lower survival inside macrophages and in mouse spleen, indicating that Rbt5 may be important for the establishment of Paracoccidioides spp. infection. Furthermore, the reductive iron uptake pathway was investigated in this fungus. In silico analysis pointed that Paracoccidioides spp. could use ferric reductases, ferroxidases and zinc and iron transporters to uptake free iron or iron bound to certain molecules, such as transferrin. The genes encoding those molecules possibly involved in iron uptake were activated in the absence of the metal, which points to the importance of this pathway in conditions of iron deprivation. Genes involved in intracellular iron homeostasis were also investigated in this work and presented regulation by the metal. A ferric reductase activity was demonstrated for Paracoccidioides sp.; however, 59Fe uptake assays showed that the reductive pathway is functional only in conditions of iron deprivation and that the Paracoccidioides spp. ferric reductases are not strongly affected by platinum. Surface molecules involved in iron uptake by the fungus may be important targets for vaccines and/or antifungal drugs. Thus, this work can contribute to the development of alternative therapies for PCM treatment. / Paracoccidioides spp. é um fungo termodimórfico, causador da paracoccidioidomicose (PCM), uma doença endêmica da América Latina. Atualmente o gênero Paracoccidioides é considerado um grupo filogenético, contendo duas espécies distintas: P. brasiliensis e P. lutzii. Porém, todos os isolados identificados até o momento são capazes de causar a PCM. O ferro é um micronutriente essencial para todos os eucariotos, pois participa como cofator de diversas vias metabólicas. Porém, dentro do hospedeiro, a quantidade de ferro disponível para captação pelo patógeno é limitada. As fontes de ferro do hospedeiro preferenciais de Paracoccidioides spp. e os mecanismos moleculares utilizados pelo fungo para captar ferro ainda não foram investigados. Neste trabalho, foi constatado um robusto crescimento de Paracoccidioides spp. na presença de hemina ou hemoglobina, corroborado pela capacidade do fungo de internalizar uma protoporfirina e de lisar hemácias. Análises transcricionais e proteômicas apontaram para a indução de possíveis receptores de hemoglobina na presença desta fonte de ferro e para a possível internalização de toda a molécula de hemoglobina pelo fungo. Um desses possíveis receptores, Rbt5, foi caracterizado neste trabalho. Rbt5 é uma proteína GPI-ancorada presente na superfície de Paracoccidioides sp., capaz de se ligar à hemina, protoporfirina e hemoglobina e apresenta propriedades antigênicas. Uma linhagem silenciada para o gene rbt5 foi obtida através de RNA antisentido e de transformação mediada por Agrobacterium tumefaciens. Esta linhagem apresentou menor sobrevivência dentro de macrófagos e em baço de camundongo, indicando que Rbt5 pode ser importante para o estabelecimento da infecção por Paracoccidioides spp. Além disso, a via redutiva de captação de ferro foi investigada neste fungo. Análises in silico apontaram que Paracoccidioides spp. possa utilizar redutases férricas, ferroxidases e transportadores de ferro e zinco para captar ferro livre ou ligado a certas moléculas, como a transferrina. Os genes codificantes para essas moléculas possivelmente envolvidas com a captação de ferro foram ativados na ausência desse metal, o que aponta para a importância dessa via em condições de privação de ferro. Genes envolvidos com a homeostase intracelular de ferro também foram investigados neste trabalho e apresentaram-se regulados pelo metal. A atividade de redutase férrica foi demonstrada para Paracoccidioides sp., porém ensaios de captação com 59Fe apontaram que a via redutiva só é funcional em condições de privação do metal e que as redutases férricas de Paracoccidioides spp. não são fortemente afetadas por platina. Moléculas de superfície envolvidas com a captação de ferro pelo fungo podem ser importantes alvos de vacinas e/ou de drogas antifúngicas. Dessa forma, este trabalho pode contribuir para o desenvolvimento de terapias alternativas para o tratamento da PCM.
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O reticulocito e seus parametros durante o uso de hidroxiureia em pacientes com sindromes falciformes : avaliação da sintese de hemoglobina fetal e sua correlação com os parametros reticulocitarios

Borba, Ronaldo 31 January 2002 (has links)
Orientadores : Helena Zerlotti Wolf Grotto, Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T18:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borba_Ronaldo_M.pdf: 2686096 bytes, checksum: 9c069274b60d010afb07b8626a0cebf5 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A hemoglobina Fetal (HbF) é um inibidor eficaz da polimerização da HbS. A hidroxiuréia (HU) é usada para aumentar a síntese de HbF e melhorar a evolução clínica de pacientes com síndromes fa1ciformes. Foram estudados uma série de parâmetros laboratoriais relativos à produção de HbF e à resposta dos reticulócitos (RTC), e foram comparados os dados entre 2 grupos: 13 pacientes com síndromes falciformes tratados com HU e 33 pacientes com síndromes fa1ciformes sem tratamento. No grupo tratado com HU, os resultados mostraram uma maior concentração de Hb, no volume corpuscular médio (VCM), na hemoglobina corpuscular média (HCM), no volume corpuscular médio dos RTC (VCMr), na concentração de HbF, na porcentagem de células F e na quantidade de Hb F/célula F. O número de RTC, o índice médio de fluorescência (MFI) e o número de neutrófilos foram significativamente menores em pacientes usando HU. Houve uma correlação significativa entre o VCMr e os níveis de HbF e entre o VCMr e as células F em pacientes tomando HU. A concentração de HbF/célula F foi significativamente maior em pacientes tratados com HU, mas este aumento aparentemente é independente da produção de células F. Esses dados demonstram que os parâmetros reticulocitários fornecidos por analisadores hematológicos de última geração, podem ser úteis para acompanhar as mudanças eritropoiéticas em pacientes usando HU e, permitem uma melhor compreensão de como essa terapia induz o aumento da produção de HbF e celsF nos pacientes com síndromes falciformes / Abstract: Haemoglobin F (HbF) is an effective inhibitor of HbS polymerisation. Hydroxyurea (HU) is used to increase HbF synthesis and to improve the clinical course of the sickle cell disease (SCD) patients. We studied a series of laboratorial parameters concerning to HbF production and reticulocyte response and compared the data between 2 groups: 13 SCD patients treated with HU and 33 SCD patients without treatment. Higher Hb concentration, mean cell volume (MCV), mean cell hemoglobin (MCH), mean reticulocyte volume (MRV), HbF concentration, percentage of Fce11 and proportion of HbF/Fcell were observed in the treated group ofpatients. There was no correlation between Hb and HbF increase. Reticulocyte count, immature reticulocyte count, mean fluorescence index (MFI) and neutrophil count were significantly lower in treated patients. These fmdings taken together suggest that a milder hemolytic process occurred in patients under HU treatment. There was significant correlation between MCV and HbF, MRV and HbF, and between MRV and Fce11 in patients taking HU. These data suggest that macroreticulocytes correspond to Freticulocytes, and that the increased MRV in SCD patients using HU may be an indirect evidence of F cell production. Concentration of HbF/Fcell was higher in patients treated with HU, but it is apparently independent Fcell production. RTC parameters provided by hematological analysers may be use fuI to follow erythropoietic changes in patients using HU and can, indirectly, indicate HbF and Fce11 production induced by HU therapy / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Tratamiento Prolifáctico de Sulfato Ferroso y su Efecto en el valor de la Hemoglobina en Lactantes Sanos de 3 y 4 meses en el Hospital II Vitarte-ESSALUD

Antón Barreto, Javier Oswaldo January 2003 (has links)
El Hospital II Vitarte- EsSALUD es considerado cabecera de Micro-Red de la Zona Este de Lima, teniendo dentro de su jurisdicción a cuatro hospitales de menor nivel. El distrito de Vitarte es una zona popular de Lima en que su nivel socioeconómico es predominantemente C y D.El Servicio de Pediatría de este Hospital cuenta con un servicio de hospitalización de 10 camas, 4 consultorios externos contando con 12 médicos asistentes. El Servicio de Pediatría atiende en promedio de 80 a 120 pacientes por día en consultorios externos y de 15 a 20 pacientes por Consultorio de Crecimiento y Desarrollo. En la actualidad se observa que la mayoría de lactantes no han recibido un aporte profiláctico de Sulfato ferroso; se observa así mismo la prolongación de la lactancia materna hasta incluso más allá del año de edad sin la adecuada complementación alimentaria. La demora o fracaso en la ablactancia (alimentación complementaria) a partir del sexto mes de edad o la complementación alimentaria con leche evaporada no modificada, como patrón sociocultural de alimentación, traerían consigo que el poco depósito de hierro corporal en esta edad se deplete antes de lo esperado y que se tenga como consecuencia anemia ferropénica ( IDA= iron deficiency anemia). Aunque la prevalencia de IDA en los países industrializados ha disminuido considerablemente con respecto a las décadas de los 70 y 80, aún a nivel mundial en países en desarrollo la prevalencia puede llegar hasta el 50% en niños pre-escolares(1). La OMS estimó que en 1985 390 millones de niños menores de 12 años, en los países con escaso desarrollo tecnológico, padecían IDA (1)(2)(3). Esta realidad se puede extrapolar a la nuestra, teniendo que prevenirse esta problemática . Ya desde los dos meses de edad, 13.3% pueden ser deficientes de fierro, lo que les resultaría insuficiente para los cambios fisiológicos del primer año de vida, como la velocidad de crecimiento, la edad de ablactación, dependencia del fierro en la dieta y patrón sociocultural de la alimentación(4).Aunque la determinación de la hemoglobina no es óptima para identificar a niños con deficiencia de hierro o hierro deficientes sin anemia, su valor es importante para la detección de esta enfermedad prevenible(5)(6). Toma importancia entonces la existencia de pacientes que pueden tener valores de hemoglobina dentro de límites normales pero que son deficientes de hierro y que podrían pasar inadvertidos exponiéndose a las complicaciones a futuro. Es por ello que de no tomarse las medidas correctivas que solucionen la problemática antes descrita, la prevalencia de niños con IDA se incrementará con los potenciales trastornos de la conducta, comportamiento y desarrollo psicomotor a futuro que se pueda adquirir(7)(8)(9)(10).
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Episódios alimentares e controle glicêmico de pacientes com diabetes melito tipo 2

Duarte, Ana Claudia January 2016 (has links)
Resumo não disponível
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Abordagem em Saúde Pública da Associação do Conhecimento, condição Periodontal e Controle Glicêmico de Pacientes Diabéticos Tipo 2

VALENTIM, F. B. 06 February 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11947_DISSERTAÇÃO Flavia Bridi.pdf: 3815324 bytes, checksum: 10eb1a3d82dab1a09a373f4dc8552ef5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-06 / Introdução: O controle da periodontite auxilia a prevenção e o controle do diabetes mellitus (DM), e a compreensão dessa relação tem potencial de provocar mudanças na política de saúde. Objetivo: Verificar, em pacientes diabéticos, hábitos de higiene bucal; encaminhamento, assiduidade e histórico de atendimento odontológico; características clínicas bucais auto-observadas que possam estar relacionadas com a manifestação de periodontite; controle glicêmico do DM e sua relação com a periodontite; conhecimento sobre a doença periodontal (DP) e sua interação com o DM. Métodos: Foi realizada uma pesquisa epidemiológica analítica transversal, com 288 pacientes portadores de DM tipo 2 de ambos os sexos, não fumantes, com idade &#8805;18 anos e com pelo menos um dente. Utilizou-se um questionário estruturado validado para a coleta dos dados. Num segundo momento, foram selecionados, do total da amostra, apenas os 216 pacientes que possuíam exames de sangue recentes com hemoglobina glicada (HbA1c). O controle adequado do DM foi considerado com HbA1c &#8804;7%. Realizou-se análise estatística descritiva e regressões logísticas simples e múltipla. Resultados: Para a população estudada, mais de 90% dos pacientes relataram escovar os dentes duas vezes ao dia ou mais; mais de 60% informaram ter visitado um dentista no último ano; aproximadamente 80% já realizaram tratamento para DP; a taxa de encaminhamento médico para tratamento odontológico foi entre 13 e 15%; e mais ou menos metade dos pacientes apresentava periodontite. Pacientes com maior escolaridade, que utilizam fio dental diariamente, com periodontite e que receberam tratamento para essa doença apresentaram mais chances de ter recebido informações sobre o que é DP (p<0,05; OR>2). Pacientes com maior escolaridade e com mais tempo de diagnóstico do DM apresentaram maior chance de ter recebido explicação sobre a relação entre DP e DM (p<0,05; OR>2). Dentre os 216 pacientes que possuíam exame de sangue com taxa de HbA1c, 59,72% estavam com o DM controlado. Não foi observada associação significante (p=0,603) entre controle de HbA1c e presença de periodontite. Com referência aos pacientes com periodontite, também não foi encontrada associação entre controlar a HbA1c, ter sido informado sobre DP (p=0,921) e conhecer a sua relação com o DM (p=0,650). Conclusão: Os pacientes diabéticos deste estudo apresentaram hábitos adequados de higiene bucal, frequência de atendimento e tratamento odontológico, e a menor parte da amostra recebeu encaminhamento médico para o dentista. Foi observada relação entre conhecimento sobre DP e escolaridade, saúde bucal e tratamento odontológico. Não foi encontrada relação entre periodontite e controle glicêmico do DM.
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Asociación entre valores de referencia internacional de hemoglobina glicosilada y perfil lipídico con enfermedad cardiovascular en pacientes diabéticos tipo 2. Clínica Maison de Santé. Perú 2015-2016

Condori Bedregal, Roxana Clotilde January 2017 (has links)
Evalúa si existe asociación entre los valores de referencia internacional de hemoglobina glicosilada y perfil lipídico con la presencia de enfermedad cardiovascular en pacientes diabéticos tipo 2 atendidos en la clínica Maison de Santé sede Surco en el periodo 2015-2016. Es un estudio cuantitativo, analítico, transversal. La prevalencia de ECV en la población es de 58%. Encuentra asociación entre los valores referenciales de: HbA1C con ECV (p<0,001); razón de prevalencia (PR): 2.03 (1.61 - 2. 55)), entre total y ECV (p=0,03; PR: 1. 58 (1.03 - 2.43)) y entre triglicéridos y ECV (p<0,001; PR: 1.58 (1.21 - 2.07)). Por otro lado, no se encuentra asociación entre HDL y ECV (p=0,15; PR: 0.91 (0.77 - 1.08)), ni entre LDL y ECV (p=0.30; PR: 1.14 (0.87 - 1.49)). Concluye que la prevalencia de enfermedad cardiovascular en pacientes con DM2 atendidos en la Clínica Maison de Santé es de 58%. Encuentra asociación entre los estándares internacionales de HbA1c, colesterol total y triglicéridos con enfermedad cardiovascular. / Tesis
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Estudo sobre moléculas com atividade hemoglobinolítica em Angiostrongylus costaricensis e Angiostrongylus cantonensis

Ramos, Raquel Rocha January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000411825-Texto+Completo-0.pdf: 1068093 bytes, checksum: 29a9720f1c8599bf5e5b990d17e4dcb6 (MD5) Previous issue date: 2009 / The two main species in the genus Angiostrongylus that cause human disease are A. cantonensis and A. costaricensis. These parasites have different tissue tropism, A. cantonesis is neurotropic and causes eosinophilic meningoencephalitis, A. costaricensis is located in the mesentery causing abdominal angiostrongyliasis. Immunological tests currently used for angiostrongyliasis diagnosis are limited by low especificity. Otherwise, specialized functional proteins, such as enzymes, may lead to more specific reactivity. The aim of the present work is to identify hemoglobinotytic activity in A. cantonensis. Digestive organs from the female worms were homogenized in lyses buffer. The protein extract (AcPE) was incubated whit bovine hemoglobin (BHh) at different pH range. Zymography assay was carried out by copolimerized SDS-PAGE with either 0. 4% BHb or 0. 1% gelatin. Hemoglobin degradation was well demonstrated at an extensive pH range, from 3. 0 to 7. 0. No degradation bands were detected by zymography either with gelatin or hemoglobin as substrate. These limited data from zymography and those from pH titration may suggest that AcPE contains not a single component but a low abundance enzyme complex. The identification, characterization and clonning of molecules with hemoglobinolytic activity stays as a prioritary aim. / Angiostrongylus costaricensis e A. cantonensis são as principais espécies patogênicas para o homem no gênero Angiostrongylus. Esses parasitos tem tropismo tecidual diferentes, A. cantonensis é um parasito neurotrópico que causa a angiostrongilíase meningoencefálica e A. costaricensis localiza-se no mesentério sendo o agente etiológico da angiostrongilíase abdominal. Os testes imunológicos utilizados ultimamente para o diagnóstico das Angiostrongilíases são limitados pela baixa especificidade. Entretanto, proteínas funcionais especializadas, tais como enzimas, podem ser fontes de reatividade imunológica específica. O objetivo do presente trabalho é identificar atividade hemoglobinolítica nesses parasitos. Tubos digestivos de fêmeas foram homogeneizadas em tampão de lise. As proteínas do extrato (ExAca) foram incubadas com hemoglobina bovina (HbB) em diferentes pHs. Zimografia foi realizado em géis copolimerizados com 0,4% gelatina ou 0,1% BHb. Degradação da hemoglobina foi bem demonstrada em uma ampla faixa de pH, de 3,0 para 7,0. Não foram detectadas bandas de degradação na zimografia com gelatina ou hemoglobina como substrato. Os dados limitados da zimografia e os resultados de atividade hemoglobinolítica, com ou sem a titulação de pH, pode sugerir um complexo de proteases em pequena quantidade. Exploração de diversas estratégias de concentração do extrato protéico, sem perda da atividade da enzima, constitue a perspectiva desse trabalho, visando à identificação, caracterização e produção em larga escala de moléculas com atividade hemoglobinolítica.

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