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Detecção do vírus Epstein-Barr e do vírus TT em biópsias de pacientes portadores de linfoma de Hodgkin clássicoFigueiredo, Cláudia Pinto January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:00:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O Linfoma de Hodgkin (LH) pode ser definido como uma desordem maligna linfoproliferativa. Embora exista uma importante associação desta doença com o vírus Epstein-Barr (EBV), sua etiologia ainda é desconhecida. A freqüência de casos de LH, positivos para o EBV apresenta variação, não só em populações de diferentes condições sócio-econômicas e geográficas, mas também quando relacionado com o subtipo histológico e a faixa etária de desenvolvimento do LH. A baixa freqüência da associação do EBV ao linfoma de Hodgkin clássico (LHC) no adulto jovem tem sugerido, apesar de poucas evidências, o possível envolvimento de um segundo vírus na patogenia da doença. Por todas estas razões, o presente estudo teve por objetivos avaliar a prevalência do EBV em amostras de biópsias de pacientes com LHC, de Florianópolis, Santa Catarina, além de avaliar a prevalência do vírus TT (TTV) nestas mesmas amostras. Um grupo controle composto por 20 amostras de biópsias de tecido com hiperplasia linfóide inespecífica foi incluído no estudo quando o vírus TT foi pesquisado. A detecção do TTV foi realizada através do ensaio de PCR, e a presença do EBV foi avaliada através da técnica de imunoistoquímica (LMP-1) e hibridização in situ (EBER). Foi observada uma prevalência do EBV de 48% (22/46), com predominância em indivíduos do sexo masculino (61,5%). O subtipo histológico esclerose nodular foi o mais incidente (70%) com uma prevalência de 37% para o EBV. Os casos de LHC dos adultos jovens (15-45 anos) demonstraram uma prevalência menor do EBV quando comparado com os outros grupos etários, sendo observado 21% (4/19) de positividade para o EBV. Nos casos de LHC infantis (<15 anos) foi demonstrada uma positividade para o EBV de 64% (9/14). A positividade para o TTV nos pacientes portadores de LHC quando comparada com o grupo controle, não apresentou diferença significativa. Quando avaliada a co-infecção desses vírus nos diferentes grupos etários, observou-se que o grupo composto por adultos jovens, de menor prevalência para o EBV (21%), mostrou uma maior prevalência do TTV (63%). Não foi possível estabelecer qualquer correlação entre as características clínicas ou o prognóstico da doença com a positividade para o EBV e/ou TTV no presente estudo.
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