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Construção de corpos: análise de capas das revistas dirigidas aos homoeróticos masculinos / Construction of bodies: analysis of the covers of magazines directed at male homoeroticSilva, Lilian Arruda 03 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-03 / The image has become one of the major persuasive elements. Kress (1997) says that the society is seeing the significative changing of valorization in the semiotic modes, specially, one changing of the verbal form to the visual of the representation and comunication. In this way, studying images is necessary, because it is related to the propagation of values and social identity constitution as well. Relegated the importance of the images in the postmodern world, we will discuss, in this assignment, the relation between image-genre social-body, based in the Visual Semiotic and in the researches in the Multimodality, once we try to analyse the Body constrution, through the covers of the magazines: G Magazine, Junior, Dom and Aimé addressed to a particular public: the homoerotic male. To do it so, we will have as theoretical support a Grammar of Visual Design written by kress and van Leeuwen (1996) which is based in the Systemic-Functional Linguistic written by Halliday (1994). We will also base this assignment studies about the social genre (FOUCAULT, 1985; SCOTT, 1990; LOURO, 1997, 2005, 2007; LAQUEUR, 2001; WEEKS, 2007; BUTLER, 2008, among others). In the perspective poststructuralist, the identities and differences are defined from the culture and history, they are social and cultural creations, therefore, they are not innate to the human being, but are actively produced and built through the power relation and through the language. Therefore, the category body, is also understood and assumed as the historical reality, so the body becomes a space of debate and reflection regarding the construction related to the genre and sex. The analysis points to a promotion of a virile body that is, consequentelly, refute a female image, therefore, the social acceptance of the homoerotics. Therefore, we can to postulate that these bodies are constantly submitted to the thuth from an hemogenic representation, with fitted, young, white bodies, with no hair or even beard, which, overestimating the male, dissolving the speech of the heteronormativity as rule or reference of behavior. / A imagem tem se tornado um dos principais elementos persuasivos. Kress
(1997) argumenta que a sociedade assiste a uma mudança significativa da relativa
valoração dos modos semióticos, principalmente, uma mudança da forma verbal para a visual de representação e comunicação. Nesse sentido, estudar imagens faz-se necessário, pois está relacionada não só à veiculação de valores, mas também à constituição de identidades sociais. Relegada a importância das imagens no mundo pósmoderno, discutiremos neste trabalho a relação entre imagem-gênero social-corpo, à luz dos estudos que tratam da Semiótica Visual e das pesquisas em Multimodalidade, uma vez que procuramos analisar a construção do Corpo, através das imagens das Capas das Revistas: G Magazine, Junior, Dom e Aimé dirigidas a um público particular: os homoeróticos masculinos. Para tanto, utilizaremos como aporte teórico a Gramática do Design Visual cunhada por Kress e van Leeuwen (1996) que tem por premissa básica a Linguística Sistêmico-Funcional de Halliday (1994). Utilizaremos também estudos
acerca do gênero social como categoria de analítica (FOUCAULT, 1985; SCOTT,
1990; LOURO, 1997, 2005, 2007; LAQUEUR, 2001; WEEKS, 2007; BUTLER, 2008, dentre outros). Na perspectiva pós-estruturalista, as identidades e as diferenças se definem a partir da cultura e da história, são criações sociais e culturais, portanto, não são inatas aos seres humanos, mas são ativamente produzidas e construídas através das relações de poder e através da/na linguagem. Nessa vertente, a categoria corpo também é entendida e assumida como uma realidade histórica, sendo assim, o corpo torna-se um espaço de debates e reflexões a respeito da sua construção em relação ao gênero e sexo.
A análise aponta para uma promoção/fortalecimento de um corpo viril que,
consequentemente, refuta uma imagem afeminada facilitando, portanto, a aceitação
social dos homoeróticos, já que sua aparência exterior está dentro dos padrões tidos como modelos de masculinidade. Sendo assim, podemos postular que estes corpos são submetidos constantemente a regimes de verdade normalizadores regulados a partir de uma representação hegemônica, com corpos malhados, jovem, branco, sem pelos e sem barba, que, invariavelmente, supervalorizam a masculinidade, dissipando o discurso da heteronormatividade como norma e referência de comportamento.
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