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O focus imaginarius : engano e conhecimento na crítica da razão pura

Girotti, Marcio Tadeu 12 August 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-10-14T12:33:32Z No. of bitstreams: 1 TeseMTG.pdf: 1104947 bytes, checksum: 5553dfe80ed25e72e25d376bdbd405b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-11-08T18:46:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMTG.pdf: 1104947 bytes, checksum: 5553dfe80ed25e72e25d376bdbd405b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-11-08T18:46:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMTG.pdf: 1104947 bytes, checksum: 5553dfe80ed25e72e25d376bdbd405b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T18:46:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMTG.pdf: 1104947 bytes, checksum: 5553dfe80ed25e72e25d376bdbd405b3 (MD5) Previous issue date: 2016-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Starting from Kant’s statement that there is an inherent transcendental illusion in the process of knowledge, we ask: how can an illusion have a positive role? It is possible to identify a paradox, that can be, considering Kant’s statement itself, overcome by a critique of reason and by a careful reading to the positive role of the transcendental idea to the empirical knowledge. By criticizing traditional metaphysics, in the same time that he shows how illusion can stop deceiving, even imperative, Kant guarantees a role to reason on knowledge sphere, engendering the way to nature’s unity desired by reason. Kant (KrV, B 673) states that focus imaginarius is an inseparable aspect of the transcendental idea and of its empirical knowledge regulator role. Considering the existence of a transcendental idea as a figurative unity projected as focus imaginarius, our goal is to show that the reason paradox can be overcome form focus imaginarius critical metaphor, as an entity of being, featured by Kant as an analogy to the transcendental idea, that takes part of knowledge game as reason’s deprecated unity, bringing forward the very reasons objects. As this investigations exemplary moment, is seen, through reason’s antinomies example, that reasons demands a systematic unity of all knowledge, by having the transcendental idea as this unity, featured from a projection: the focus imaginarius. / Partindo da afirmação kantiana de que há uma ilusão transcendental inerente ao processo de conhecimento, perguntamos: como uma ilusão pode possuir um papel positivo? Aqui há um paradoxo, que pode ser, no próprio argumento kantiano, superado por uma crítica da razão e por uma leitura atenta ao papel positivo da ideia transcendental no conhecimento empírico. Ao fazer a crítica à metafísica tradicional, ao mesmo tempo em que mostra como a ilusão pode deixar de enganar, ainda que indissipável, Kant garante um papel à razão no âmbito do conhecimento, engendrando o caminho para a unidade da natureza, almejada pela razão. Kant (KrV, B 673) afirma que o focus imaginarius é aspecto indissociável da ideia transcendental e de seu papel regulador do conhecimento empírico. Considerando que há uma ideia transcendental como unidade projetada figurativamente como focus imaginarius, nosso objetivo é mostrar que o paradoxo da razão pode ser superado a partir da metáfora crítica do focus imaginarius, como um ente de razão, caracterizado por Kant como uma analogia à ideia transcendental, que participa do jogo do conhecimento como a unidade pretendida pela razão, apresentando objetos da própria razão. Como momento exemplar desta investigação, vê-se, pelo exemplo das antinomias da razão, que a razão exige uma unidade sistemática de todo conhecimento, tendo a ideia transcendental como esta unidade, caracterizada a partir de uma projeção: o focus imaginarius.
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A dissoluÃÃo das IlusÃes Trancendentais na "CrÃtica da RazÃo Pura": um estudo sobre as relaÃÃes entre a EstÃtica, AnalÃtica e a DialÃtica Transcendentais

Pablo Severiano Benevides 22 January 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este nÃo pretende ser um trabalho meramente expositivo. Portanto, deseja-se que, a partir dele, algumas questÃes de importÃncia capital para a compreensÃo da Filosofia TeÃrica de Kant sejam nÃo somente erigidas, mas principalmente solucionadas. O ponto de partida inicial consiste no levantamento da seguinte indagaÃÃo: âExerceriam as intuiÃÃes sensÃveis o papel de juiz supremo na dissoluÃÃo das ilusÃes transcendentais?â. Segundo a interpretaÃÃo mais recorrente da âCrÃtica da RazÃo Puraâ â como parece ser o caso das leituras de Cohen, Strawson, bem como de uma sÃrie de outras a serem identificadas â a resposta à questÃo anterior seria afirmativa. Tal concepÃÃo (conforme revelarà este estudo) advogarà que, em Ãltima instÃncia, todas as questÃes da MetafÃsica tradicional (prÃ-kantiana) sÃo denunciadas por Kant como ilegÃtimas precisamente porque nÃo pode ser apresentado, na intuiÃÃo sensÃvel, um objeto que seja correspondente Ãs idÃias por ela construÃdas. Portanto, Kant nÃo teria feito nada mais do que esboÃar uma teoria da possibilidade da experiÃncia (a EstÃtica e a AnalÃtica Transcendentais) e restringir todo o conhecimento humano a este domÃnio, de modo a postular que as questÃes metafÃsicas sÃo ilegÃtimas por nÃo se submeterem Ãs exigÃncias epistÃmicas originais aà esboÃadas. Este trabalho entende que a compreensÃo acima referida desta problemÃtica à insuficiente, haja vista negligenciar o fato de que hÃ, na âCrÃtica da RazÃo Puraâ, nÃo somente uma anunciaÃÃo dogmÃtica, mas uma justificaÃÃo da tese de que todo o conhecimento humano à restrito à esfera da sensibilidade (solo da experiÃncia possÃvel). Esta justificaÃÃo nÃo à outra se nÃo a crÃtica das ilusÃes transcendentais realizada pela DialÃtica Transcendental. Por meio dos Paralogismos da RazÃo Pura, das Antinomias da RazÃo Pura e do Ideal da RazÃo Pura, os silogismos realizados naturalmente pela razÃo serÃo revelados como as balizas para erigirem uma incoerÃncia que diz respeito antes à nÃo assunÃÃo dos propÃsitos iniciais da razÃo do que a uma inadequaÃÃo Ãs exigÃncias da sensibilidade. Tais incoerÃncias sÃo as ilusÃes transcendentais da existÃncia da alma, do mundo (totalidade dos fenÃmenos) e de Deus â os respectivos objetos da Psicologia, Cosmologia e Teologia Racionais. Tentaremos mostrar, por ocasiÃo deste trabalho, que a ilusÃo de afirmar, mediante silogismos a priori, a existÃncia destes objetos consiste primeiramente numa inadequaÃÃo com os propÃsitos iniciais da razÃo pura (mesmo que esta venha a, posteriormente, configurar ilusoriamente tais existÃncias) e, somente por conseqÃÃncia disto, tambÃm com as exigÃncias expressas na EstÃtica e na AnalÃtica Transcendentais. Isto exige do empreendimento a ser realizado neste estudo, portanto, uma CrÃtica da Psicologia Racional, uma CrÃtica da Cosmologia Racional e uma CrÃtica da Teologia Racional. Deste modo, justificarÃamos a tese de que todo conhecimento està reduzido à esfera da sensibilidade e esclarecerÃamos, assim, o porquà dessa ilusÃo ser considerada, por Kant, como transcendental, racional e, portanto, inevitÃvel â esclarecimento este que a referida âinterpretaÃÃo recorrenteâ se abstÃm de realizar. / This study is not meant to be merely expository. Therefore, the aim is that some questions of capital importance for the understanding of Kantâs Theoretic Philosophy not only be raised but also resolved, based on this study. The initial starting point consists of raising the following question: âWill sensitive intuition exercise the role of supreme judge in the dissolution of transcendental illusionsâ? According to the most reoccurring interpretation of the âCritique of Pure Reason,â the answer to the aforementioned question will be affirmative, as seems to be the case in the interpretations of Cohen, Strawson, as well as a series of others to be identified. Such a concept (according to what will be revealed in the study), will advocate, in the end, that all the questions of traditional Metaphysics (pre-Kant) are denounced by Kant as illegitimate, precisely because they can not be presented in sensitive intuition, an object which corresponds to the ideas which it, itself has constructed. Hence, Kant would have done nothing more than outline a theory of the possibility of experience (Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic) and restrict all human knowledge to this domain, in a way which assumes that metaphysical questions are illegitimate, as they are not subject to the original epistemic demands, therein outlined. This study assumes that the understanding of this problem, mentioned above, is insufficient, in that it has neglected the fact that there is, in the âCritique of Pure Reason,â not only a dogmatic announcement of, but also a justification of the thesis that all human knowledge is restricted to the sphere of sensibility (grounds of the possibility of experience). This justification is none other than the critique of transcendental illusions made by Transcendental Dialectic. Through the Paralogisms of Pure Reason, the Antinomies of Pure Reason and the Ideal of Pure Reason, the syllogism realized naturally by reason, will be revealed as the foundation for raising an incoherency regarding the non-assumption of the initial proposals of reason, rather than an inadequacy of the demands of sensibility. Such incoherencies are the transcendental illusions of the existence of the soul, the world (the totality of phenomenon) and of God â the respective objects of psychology, cosmology and Rational Theology. We will attempt to show, in this study, that the illusion of affirming the existence of these objects, in light of the syllogisms a priori, consists firstly, in an inadequacy with the initial proposals of pure reason (even if later this becomes an illusionary configuration of such existences) and only as a consequence of it; and also with the express demands of Transcendental Aesthetic and Transcendental Analytic. Hence, this requires a Critique of Rational Psychology, a Critique of Rational Cosmology and a Critique of Rational Theology for the realization of the task in this study. In this way we will justify the thesis that all knowledge is reduced to the sphere of sensibility and will thus clarity why this illusion is considered by Kant to be transcendental, rational and inevitable. This clarification is what the aforementioned âreoccurring interpretationâ fails to do.
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ENSINO SOCIAL DA CNBB : crítica ao capitalismo neoliberal e ilusão transcendental / Social education of the CNBB : at remark upon neoliberal capitalism and transcendental illusion

Coelho, Allan da Silva 20 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALLAN.pdf: 863968 bytes, checksum: 80b3dfb66f71f9fece8cbb8fdcbcde88 (MD5) Previous issue date: 2006-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A práxis religiosa dos cristãos na América Latina está profundamente associada aos debates de superação da exclusão social na busca de uma sociedade mais justa e solidária. Desde o pós-guerra os cristãos são fundamentais nas ações de transformação da sociedade. Nesta tradição, a CNBB propõe orientações pastorais sobre as diversas realidades da sociedade, também a economia. Entre 1995 e 2004, os documentos oficiais da CNBB apresentam uma contundente crítica ao sistema de globalização neoliberal, apresentando a exigência dos cristãos trabalharem na superação desta ideologia econômica em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. É importante perceber as contribuições específicas do cristianismo deste discurso teológico-pastoral. Esta crítica levada a sua radicalidade teológica deve ser capaz de desvelar a ilusão transcendental, criticando a ingenuidade utópica que absolutiza projetos históricos gerando sacrifícios de vidas humanas. Para isto, é necessário contínuo discernimento a partir da liberdade cristã que se constitui em um critério ético fundamental de discernimento a partir da vida das vítimas. Neste sentido, os textos sociais da CNBB são apresentados no contexto do discurso social católico no Brasil, em sua lógica crítica ao neoliberalismo e na análise da ilusão transcendental às vezes reproduzida nas propostas de superação da sociedade atual.
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ENTRE A COLONIALIDADE E A LIBERTAÇÃO: UMA ANÁLISE DESCOLONIAL DOS DISCURSOS DAS E SOBRE AS CEB S

Lopes, Antonio de Liboa Lustosa 17 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANTONIO DE LISBOA LUSTOSA 3 Caps 1 e 2 Tese.pdf: 409846 bytes, checksum: 9016a5516726fabe53da5d5c39ad2777 (MD5) Previous issue date: 2010-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese é uma abordagem dos discursos das e sobre as Comunidades Eclesiais de Base com uma análise de recorte descolonial. O objetivo principal é identificar e mostrar a existência de dois tipos de discursos no interior das Ceb s, sendo um dito e outro não-dito, demonstrando a relevância da experiência concreta para a construção de um discurso mais realista e coerente ao modelo de práxis que as Ceb s propõem. Assim, o problema que a tese tem como objeto é que o discurso supostamente único é na verdade um discurso enunciado enquanto outro discurso foi silenciado. Daí que a não percepção dos dois discursos é indício de que um tipo de discurso é apresentado como o enunciado verdadeiro referente às Ceb s. A partir disto, foram propostos como objetivos específicos identificar os temas fundamentais que aparecem nos discursos da base e dos discursos dos assessores, problematizar estes discursos no cotejamento entre si e demonstrar a relevância da diferença de lugares na tipificação do discurso. A tese segue a formulação de três hipóteses. A hipótese principal é que é possível que o discurso enunciado pelos assessores como referente às Ceb s tenha silenciado o outro discurso não-dito, mas vivido pelo povo da base. Em nível secundário, uma hipótese é de que é possível que subjacente ao discurso apresentado como se fosse único, existam diferenças ligadas ao lugar donde falam os atores e que, por sua vez, influenciam o modo como compreendem a história. Outra hipótese secundária é de que é possível que a colonialidade do poder e do saber esteja presente nos discursos sobre as Ceb s, pois a percepção de discursos distintos é já um indício de crítica que não acede ao apresentado de forma hegemônica como sendo único existente. Para isto, a tese está organizada em quatro capítulos: no primeiro é apresentado o discurso dos assessores, com a identificação e problematização dos temas fundamentais emergentes, no segundo é feito o mesmo com o discurso da base; já no terceiro capítulo são apresentados os conceitos que formam o referencial teórico para a análise e no quarto é feita propriamente a análise descolonial dos discursos.

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