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Avaliação imunoistoquímica das proteínas da via de sinalização Sonic Hedgehog (Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3) em tumores odontogênicos queratocísticos associados ou não à Síndrome do Carcinoma Basocelular Nevoide / Immunohistochemical evaluation of the signaling pathway Sonic Hedgehog proteins (Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3) in keratocystic odontogenic tumors and their associated with the nevoid basal cell carcinoma syndrome

Cadavid, Ana Maria Hoyos 27 July 2016 (has links)
O Tumor Odontogênico Queratocístico (TOQC) é considerado uma entidade com alta taxa de recidiva e agressividade local, apresentando também frequente associação com a Síndrome do Carcinoma Basocelular Neviode (SCBCN), por isso a patogêneses de este tumor tem sido intensamente estudada. A transformação e proliferação de células neoplásicas normalmente envolvem a desregulação de vias de sinalização que participam do desenvolvimento embrionário normal, principalmente a via Sonic Hedgehog (Shh). A expressão de certas proteínas presentes nesta via foi detectada em vários tumores odontogênicos, sugerindo que desempenha um papel importante nas interações epiteliais e na proliferação de células tumorais. Embora o papel da via de sinalização Shh não esteja bem estabelecida no desenvolvimento de TOQCs, sugere-se que sua ativação pode ser correlacionada com o comportamento clínico agressivo destas lesões. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunoistoquímica das proteínas da via de sinalização Shh em TOQCs esporádicos e associados a SCBCN, além de comparar a sua expressão entre lesões recorrentes e não recorrentes. Para isso foi realizado um estudo retrospectivo onde as características clinicopatológicas de 62 pacientes foram avaliadas, a expressão imunoistoquímica das proteínas Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 e Gli3 foi analisada em todas as amostras, comparando TOQCs sindrômicos (29 lesões) e TOQCs esporádicos (57 lesões), assim como sua respectiva recorrência. Com este estudo foi possível observar que as proteínas Shh, Smo e Gli1 revelaram aumento da expressão em TOQCs associados a SCBCN, em comparação com tumores esporádicos. Shh mostrou expressão citoplasmática intermédia dentro da camada basal em tumores sindrômicos, Smo por sua vez revelou forte expressão nuclear e citoplasmática nas camada basal e suprabasal de tumores sindrômicos, enquanto que a expressão de Gli1 foi mais elevada apenas no citoplasma de TOQCs associados a síndrome em comparação com tumores esporádicos. No que diz respeito a sua recorrência, as proteínas Ptch1 e Gli2 mostraram maior expressão em TOQCs esporádicos e recorrentes, enquanto que a expressão Gli1 foi mais relevante nos tumores recorrentes e associados a SCBCN. Os nossos resultados sugerem que a maior expressão das proteínas Shh, Smo e Gli1 em TOQCs pode contribuir para o diagnóstico precoce de lesões associadas com a SCBCN. Da mesma forma, as proteínas Ptch1 e Gli2 pode predizer o risco de recorrência de TOQCs esporádicos, enquanto Gli1 sugere uma potencial associação de recorrência em tumores sindrômicos. / Keratocystic Odontogenic Tumor (KCOT) is considered an entity of high recurrence rates and local aggressiveness, also often presenting association with Nevoid basal cell carcinoma syndrome (NBCCS), and the pathogenesis of this tumor has been therefore intensively studied. The transformation and proliferation of neoplastic cells usually involve deregulation of signaling pathways participating in normal embryonic development, mainly via Sonic Hedgehog (Shh). The expression of certain proteins of this pathway has been detected in several odontogenic tumors, suggesting that plays an important role in epithelial interactions and proliferation of tumor cells. Although the role of Shh signaling pathway is not well established in the development of KCOTs it has been suggested that its activation can be correlated to the aggressive clinical behavior of these lesions. The aim of this study is therefore to evaluate the immunohistochemical expression of proteins of Shh signaling pathway in sporadic KCOTs and associated with NBCCS and to compare their expression between recurring and non-recurring lesions.thus, a retrospective study was performed where the clinicopathological features of 62 patients were evaluated, the immunohistochemical expression of the Shh, Ptch1, Ptch2, Smo, Gli1, Gli2 and Gli3 protein, was analyzed in all samples, comparing syndromic KCOTs ( 29 lesions) and sporadic KCOTs (57 lesions), and also their respective recurrence. The results showed that the expression of Shh, Smo and Gli1 proteins was increased in KCOTs associated with NBCCS compared to sporadic tumors. Shh showed intermediate cytoplasmic expression within the basal layer syndromic tumors, Smo in turn showed strong nuclear expression and cytoplasmic in basal and suprabasal layers of syndromic tumors, while Gli1 cytoplasm expression was higher only in KCOTs associated syndrome compared with sporadic tumors. Regarding recurrent tumors, Ptch1 and Gli2 proteins showed higher expression in sporadic and recurrent KCOTs, while Gli1 expression was more significant in recurrent tumors and associated NBCCS. Our results suggest that increased expression of Shh, Smo and Gli1 proteins in KCOTs can contribute to early diagnosis of KCOTs associated with the NBCCS. Likewise, Ptch1 and Gli2 proteins can predict the risk of recurrence of sporadic KCOTs, while Gli1 suggest a potential association to recurrence into syndromic tumors.
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Estudo molecular de genes envolvidos com adesão celular em câncer de bexiga / Molecular study of cellular adhesion genes in bladder cancer

Guimarães, Pedro Edson Moreira 18 September 2007 (has links)
Introdução: O câncer de bexiga é a quinta neoplasia mais comumente diagnosticada no Ocidente, acometendo cerca de 336.000 novos indivíduos anualmente e levando a morte 132.000 pacientes em todo o mundo. No Brasil, a incidência de tumores vesicais para o ano de 1999 foi de 7.550, representando 2,8% do total de casos novos de câncer diagnosticados em ambos os sexos. Um dos grandes desafios terapêuticos para o câncer de bexiga é a identificação dos pacientes que inicialmente apresentam carcinoma papilífero de baixo grau, mas que irão recorrer ou progredir. Métodos: Neste estudo retrospectivo 64 pacientes foram avaliados por imunohistoquímica para a análise da expressão de E-caderina e β-catenina. As marcações foram classificadas como focal ou difusa e categorizadas em negativo, fraco, moderado e forte. Os resultados foram correlacionados com grau histológico, estadiamento clínico, sobrevida livre de progressão e sobrevida livre de recidiva. O polimorfismo de ninjurin 1 foi genotipado por PCR-RFLP em 66 pacientes e 108 controles. Os genótipos foram correlacionados com grau histológico, estadiamento clínico, sobrevida livre de progressão e sobrevida livre de recidiva. Resultados: Em nossa casuística padrões mais intensos de imuno-expressão de Ecaderina foram estatisticamente associados a estádios clínicos mais avançados para carcinomas uroteliais da bexiga (p=0,005), além de menores tempos de recidiva (0,025) e progressão (0,049). O padrão de marcação difuso foi associado de forma estatisticamente significativa a estádios clínicos mais avançados (p=0,010). Não foram encontradas associações significativas entre os padrões de imuno-expressão de β-catenina com grau histológico, estádio tumoral, recidiva ou progressão dos carcinomas uroteliais da bexiga. O alelo C do polimorfismo D110A de ninjurin 1 foi associado de forma estatisticamente significativa, em nossa amostra, com o aumento do grau histológico (p=0,041). Pacientes portadores do alelo C de ninjurin 1 apresentaram menores períodos para progressão tumoral quando comparados aos homozigotos AA (p=0,010). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a expressão de E-caderina está envolvida nos processos tumorigênese do carcinoma urotelial de bexiga e que o polimorfismo D110A de ninjurin 1 pode participar da modulação desta patologia. / Introduction: Bladder cancer is the fifth neoplasm in Western countries, whose occurrence is 336,000 new cases annually, and also being responsible for 132,000 deaths in the worldwide. The incidence of bladder tumors in Brazil were 7,550 cases in 1999, representing 2,8% of overall diagnosed cancer in both gender. One of the main therapeutic challenges is identify which patients that present low grades neoplasms will present recurrence and/or progression. Methods: Sixty four patients were evaluated for E-cadherin e β-catenin immunoexpression in a retrospective study. The staining patterns were classified as focal or difuse and categorized as negative, weak, moderate or strong. Results were correlated with tumor grade, clinical stage, progression and recurrence free survival. Ninjurin 1 polymorphism was evaluated by PCR-RFLP in 66 patients and 108 controls. Genotypes were correlated with tumor grade, clinical stage, progression and recurrence free survival. Results: E-cadherin moderate and strong staining patterns were significantly associated with high clinical stages of urothelial carcinoma of bladder (p=0.005), and short recurrence (p=0.025) and progression (p=0.049). Difuse staining pattern were significantly associated with high clinical stages (p=0.010). Neither histological grade, clinical stages, recurrence and progression free survival were associated with β-catenin staining patters in our samples of urothelial carcinoma of bladder. The allele C of D110A ninjurin 1 polymorphism was significantly associated with high grade tumors (p=0.041). C carries patients compared with AA homozygous presented short disease progression (p=0.010). Conclusion: Our results suggest that E-cadherin expression is involved in urothelial carcinoma of bladder tumorigenesis and that D110A ninjurin 1 polymorphism may contribute to modulate this pathology.
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Estudo clínico-patológico da distribuição de linfócitos citotóxicos e linfócitos T regulatórios na doença periodontal / Clinicopathological study of the distribution of cytotoxic lymphocytes and regulatory T lymphocytes in periodontal disease

Motta, Raphael Jurca Gonçalves da 21 June 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a expressão e o padrão de distribuição de linfócitos citotóxicos (LCs) e linfócitos T regulatórios (LTregs) no tecido gengival de pacientes com doença periodontal através de análise imunoistoquímica. Foram selecionados 30 pacientes (10 por grupo) com diagnóstico de periodontite agressiva (PA), periodontite crônica (PC) e gengiva clinicamente saudável (controle); dos quais foi colhida uma amostra de tecido gengival. A distribuição das células (epitélio e córion) foi identificada usando os imunomarcadores CD56, CD57, Granzima B e Perforina (LCs); CD4, CD25, FOXP3 (LTregs). A imunoexpressão foi avaliada, utilizando representação de imagem por meio de um sistema computadorizado, constituído por microscópio de luz, adaptado a uma câmera de alta resolução. Contagens independentes de 10 campos separados para cada caso foram feitas. Two-way ANOVA e posterior teste de Fisher foram utilizados para observar diferenças entre os diagnósticos e os marcadores; e teste t de Student para observar diferenças entre epitélio e córion (p<0.05). Os resultados indicaram que pacientes com PA e PC apresentaram um número significantemente maior de células CD56+ e CD57+, em relação ao grupo controle, porém sem diferenças entre si; um número significantemente maior de células CD56+ e CD57+ foi observado em relação às células Granzima B+ e Perforina+ em todos os pacientes. Em relação aos LTregs, o número de células CD25+ e FOXP3+, foi significativamente diferente entre PA, PC e controle, aparecendo em maior número na PC. Células CD4+ foram observadas em número similar em pacientes com PA e PC, diferindo significantemente do grupo controle; em pacientes com PA e PC, foi observado um número significantemente maior de CD4+, em relação às células CD25+ e FOXP3+. Pacientes com PA e PC tem maior número de LCs no tecido gengival em relação ao grupo controle sugerindo a participação destas células na patogênese da PA e PC. Pacientes com PA apresentaram menor número de LTregs no tecido gengival em comparação aos pacientes com PC, sugerindo que estas células podem estar envolvidas no mecanismo de regulação do processo inflamatório e reabsorção óssea. / This project aims to observe the expression and distribution of cytotoxic lymphocytes (LCs) and regulatory T lymphocytes (LTregs) in gingival tissue from periodontal disease affected patients through immunohistochemical analysis. 30 patients (10 per group) diagnosed with aggressive periodontitis (PA), chronic periodontitis (PC) and clinically healthy gingiva (control) were selected; from which a sample of gingival tissue was collected. The distribution of cells (epithelium and chorion) was identified using the immunomarkers CD56, CD57, Granzyme B, Perforin (LCs); CD4, CD25, FOXP3 (LTregs). The immunoexpression was assessed using image representation by a computer system, comprising a light microscope adapted to a high resolution camera. Independent counts of 10 separate fields for each case were done. Two-way ANOVA and posterior Fisher´s Test were used to observe differences between diagnostics and immunomarkers; and unpaired Student t test to observe differences between epithelium and chorium (p<0.05). The results indicates that patients with PA and PC presented a significantly higher number of CD56+ and CD57+ cells, in relation to control, but without differences between each other; a significantly higher number of CD56+ and CD57+ cells was observed in relation to Granzyme B and Perforine cells in all patients. Related to the LTregs, the number of CD25+ and FOXP3+ cells was significantly different between PA, PC and control, appearing in greater number in PC. CD4+ cells were observed in similar number in patients with PA and PC, it was observed a significantly higher number of CD4+, in relation to CD25+ and FOXP3+ cells. Patients with PA and PC have a greater number of LCs in gingival tissue in relation to control group - suggesting the participation of this cells in the pathogenesis of PA and PC. Patients with PA presented less LTregs in gingival tissue when compared to PC patients, suggesting that this cells may be involved in the regulatory mechanism of the inflammatory process and bone resorption.
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Expressão da proteína p16, ciclina D1, CDK4 e proteína do retinoblastoma no melanoma acral lentiginoso / Expression of p16, cyclin D1, CDK4 and retinoblastoma protein in acral lentiginous melanoma

Hsieh, Ricardo 27 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma acral lentiginoso (MAL) tem freqüência expressiva entre os casos de melanoma observados no nosso meio e difere dos outros tipos clinicopatológicos de melanoma cutâneos por não ter a exposição solar como fator predisponente. Poucos trabalhos da literatura enfocam as alterações dos genes supressores de tumores e a expressão de suas proteínas nas lesões de MAL. Por esses motivos propusemo-nos a realizar um estudo retrospectivo visando uma melhor compreensão das proteínas envolvidas na via p16 INK4a /ciclina D1/CDK4/pRb do ciclo celular, no MAL em casuística brasileira. MÉTODOS: Através de técnica de imunoistoquímica foi demonstrada a expressão das proteínas p16, ciclina D1, CDK4 e pRb em 32 lesões de MAL. Comparou-se a freqüência de expressão desses marcadores nos tumores delgados (espessura de até 1,0mm) e espessos (mais de 1,0 mm de espessura), assim como de acordo com a presença ou ausência de ulceração. RESULTADOS: Houve expressão de p16 em 78% das lesões, de ciclina D1 em 61,5%, CDK4 em 84% e pRb em 85% dos MAL analisados. O padrão de imunomarcação das células neoplásicas foi nuclear para todos os anticorpos. Expressão nuclear associada à citoplasmática foi observada em 76% dos tumores positivos para p16 e 81% dos casos positivos para CDK4. Não houve diferenças significativas entre as freqüências de expressão de cada um dos marcadores quando comparados de acordo com sua espessura (delgados e espessos) e presença de ulceração. CONCLUSÕES: A expressão de ciclina D1 e CDK4, nos melanomas acrais lentiginosos, pode ser considerada aberrante e reflexo de provável alteração na via supressora de tumores p16/ciclinaD1/CDK4/pRb. A expressão tecidual de p16 e pRb, demonstrada pela técnica imunoistoquímica, pode não refletir as prováveis alterações da via supressora de tumores estudada. Esses marcadores, isoladamente, não devem ser considerados como fatores prognósticos no melanoma acral lentiginoso / INTRODUCTION: Acral lentiginous melanoma (ALM) has an expressive frequency between melanoma cases in our country, and it differs from the others clinical pathological types of cutaneous melanoma, because it does not have sun exposure as a predisposing factor. There are few publications in the literature addressing the expression of tumor suppressor pathway proteins in ALM. For these reasons we proposed to carry out a retrospective study aiming at a better understanding of p16 INK4a /cyclin D1/CDK4/pRb pathway involvement in ALM lesions. METHODS: Expression of p16, cyclin D1, CDK4 and pRB in 32 ALM lesions was displayed by immunohistochemistry. We compared the frequency of the expression of these markers in thin (thickness up to 1.0 mm) and thick lesions (thickness above 1.0 mm), as well as in accordance with the presence or absence of ulceration. RESULTS: 76% of the tumors were positive to p16 and 81% of the cases were positive to CDK4. There was no significant difference between the frequency of the expression of each marker when comparing in accordance with the thickness (thin and thick lesions) and the presence of ulceration. CONCLUSIONS: The expression of cyclin D1 and CDK4 in acral lentiginous melanoma may be considered aberrant and as reflex of a probable alteration in the p16/cyclin D1/CDK4/pRb tumor suppressor pathway. p16 and pRb tumor expression displayed by immunohistochemistry may not reflect probable alterations of the tumor suppressor pathway studied. The expression of these proteins, per se, may not be considered as prognostic factor in acral lentiginous melanoma
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Comparação dos resultados de marcadores prognósticos e preditivos (HER2 e receptores de estrógeno e progesterona) para carcinoma de mama entre laboratórios locais e de referência no Brasil / Comparison of results of prognostic and predictive markers (HER2 and estrogen and progesterone receptors) for breast carcinoma between local and reference laboratories in Brazil

Wludarski, Sheila Cristina Lordelo 15 December 2010 (has links)
O câncer de mama corresponde a aproximadamente um quarto das neoplasias malignas em mulheres. A incidência do câncer de mama no Brasil é de cerca de 50.000 novos casos por ano, sendo considerado importante problema de saúde pública. HER2 e receptores hormonais (receptores de estrógeno e progesterona) são considerados os mais importantes marcadores prognósticos e preditivos em carcinoma de mama. A amplificação do gene HER2 ou a superexpressão da proteína HER2, que ocorre em cerca de 20 porcento dos carcinomas de mama, está associada a curso clínico mais agressivo e determina elegibilidade para terapia específica anti-HER2 com trastuzumabe. A terapia hormonal reduz em mais de 50 porcento o risco relativo de recorrência da doença em pacientes com tumores sensíveis a esse tratamento. Os testes de HER2 e receptores hormonais são partes essenciais da avaliação clínica das pacientes com carcinoma de mama; resultados precisos são fundamentais na identificação de pacientes que podem ser beneficiadas por terapias específicas. O presente estudo investigou a concordância nos resultados dos testes de HER2 e receptores hormonais determinados por imuno-histoquímica em 500 carcinomas invasivos de mama entre um laboratório referência e laboratórios locais de todas as regiões geográficas do Brasil. Os resultados demonstram baixa concordância geral (171/500 casos, 34,2 porcento) em relação aos resultados do teste de HER2 entre laboratórios locais e referência, o que pode estar relacionado ao baixo volume de testes de HER2 realizados, inexperiência com o sistema de escores de HER2 e/ou questões técnicas relacionadas à imuno-histoquímica nos laboratórios locais. A concordância nos resultados do teste de receptores de estrógeno e progesterona foi de 89,4 porcento (447/500 casos) e de 85,0 porcento (425/500 casos), respectivamente, entre laboratórios locais e referência. Padronização dos testes de HER2 e receptores hormonais com medidas de controle de qualidade rigorosas por laboratórios locais é fortemente recomendada para se evitar o tratamento inadequado de pacientes com câncer de mama / Breast cancer accounts for approximately one quarter of all cancers in females. The incidence of breast cancer in Brazil is about 50,000 new cases per year, and it is considered an important public health problem. HER2 and hormone receptors (estrogen and progesterone receptors) are considered the main prognostic and predictive markers for breast carcinoma. HER2 gene amplification or HER2 protein overexpression, detected in about 20 percent of breast carcinomas, predicts a more aggressive clinical course and determines eligibility for targeted therapy with trastuzumab. Hormonal therapy reduces the relative risk of recurrence by more than 50% in breast cancer patients with hormone-sensitive tumors. HER2 and hormone receptors testing has become an essential part of the clinical evaluation of all breast carcinoma patients, and accurate results are critical in identifying patients who may benefit from targeted therapy. The present study investigated the concordance in the results of HER2 and hormone receptors immunohistochemistry assays performed in 500 invasive breast carcinomas between a reference laboratory and local laboratories from all geographic regions of Brazil. Our results showed an overall poor concordance (171/500 cases, 34.2 percent) regarding HER2 results between local and reference laboratories, which may be related to the low-volume load of HER2 assays, inexperience with HER2 scoring system, and/or technical issues related to immunohistochemistry in local laboratories. The concordance of estrogen and progesterone receptors results was 89.4 percent (447/500 cases) and 85.0 percent (425/500 cases), respectively, between local and reference laboratories. Standardization of HER2 and hormone receptors testing with rigorous quality control measures by local laboratories is highly recommended in order to avoid erroneous treatment of breast cancer patients
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Avaliação de fatores de estadiamento em carcinoma epidermoide do esôfago e de fatores imuno-histoquímicos relacionados a apoptose e p53 / Assessment of staging factors in squamous cell carcinoma of the esophagus, and of immunohistochemical factors related to apoptosis and p53

Soares, Iberê Cauduro 22 March 2011 (has links)
O carcinoma epidermoide do esôfago continua sendo a principal neoplasia maligna esofágica na população brasileira. Os objetivos desta investigação foram: avaliar a imuno-expressão de um grupo de proteínas relacionadas à via intrínseca da apoptose (bax, APAF-1 e citocromo c) e da proteína p53 em um grupo de carcinomas epidermoides do esôfago; confrontar estes resultados com a atividade proliferativa medida pela imuno-expressão do antígeno Ki67 e com a atividade apoptótica medida pela imuno-expressão da caspase 3 clivada; e confrontá-los com parâmetros implicados no estadiamento do carcinoma epidermoide do esôfago (invasão local ou pT, estado dos linfonodos regionais ou pN, grau de diferenciação do tumor primário e local do tumor primário no esôfago) e com o tamanho do tumor primário. De um grupo inicial de 91 carcinomas esofágicos consecutivos, 66 carcinomas epidermoides do esôfago foram revistos, alocados em micromatrizes teciduais e submetidos à técnica de imuno-peroxidase com anticorpos primários anti: bax, APAF-1, citocromo c, p53, Ki67 e caspase 3 clivada. Suas imuno-expressões foram semiquantificada de 0 a 5+, exceto caspase 3 clivada que foi contada em 1000 células. Apresentaram amostras válidas um conjunto de 63 carcinomas epidermoides do esôfago. A mediana de imuno-expressão destas 6 proteínas foi: 2+, 5+, 5+, 5+, 3+ e 26, respectivamente. Houve correlação positiva entre a imunoexpressão do antígeno Ki67 e a de caspase 3 clivada (coeficiente rho de Spearman =0,373, p=0,003). Houve associação entre a imunoexpressão de APAF-1 e o grau de diferenciação, com valores maiores de APAF-1 para os carcinomas epidermoides do esôfago bem diferenciados (mediana de 5+ para tumores bem diferenciados, contra mediana de 2+ para tumores pouco diferenciados, p<0,001, teste de Kruskal-Wallis). Houve associação entre o tamanho do tumor primário e o nível de invasão local do tumor primário, com tamanhos maiores quanto maior o nível de invasão local dos carcinomas epidermoides do esôfago (mediana de 32,5 mm para os tumores pT1 e mediana de 50,0 mm para os tumores pT3 ou pT4, p=0,027, teste de Kruskal-Wallis). Não houve associação entre as demais variáveis. Embora atividade proliferativa e atividade apoptótica caminhem juntas nos carcinomas epidermoides do esôfago, no estágio invasivo do principal tipo histológico de carcinoma esofágico da população brasileira, não são mais os fatores ligados à via intrínseca da apoptose que influenciam a sua progressão. Além disso, se a imunoexpressão aumentada da proteína APAF-1 estimula a diferenciação nos carcinomas epidermoides esofágicos, não o faz através de estímulo da atividade apoptótica pura e simplesmente / Squamous cell carcinoma of the esophagus remains as the major malignant esophageal neoplasm in the Brazilian population. The objectives of this study were: to assess the immunoexpression of a group of proteins related to the intrinsic pathway of apoptosis (bax, APAF-1 and cytochrome c) and to p53 protein in squamous cell carcinoma of the esophagus; to confront these results with proliferative activity measured by the immunoexpression of Ki67 and with apoptotic activity measured by the immunoexpression of cleaved caspase 3; and to confront them with parameters involved in the staging of squamous cell carcinoma of the esophagus(local invasion or pT, lymph node status or pN, grade of differentiation of primary tumor and site of primary tumor in the esophagus) and with size of primary tumor. From a starting group of 91 consecutive carcinomas of the esophagus, 66 squamous cell carcinomas of the esophagus were selected, revised, placed in tissue microarrays blocks, and submitted to immunoperoxidase technique with primary antibodies to: bax, APAF-1, cytochrome c, p53, Ki67 and cleaved caspase 3. The immunoexpression was semiquantified in a scale from 0 to 5+, except for cleaved caspase 3, whicht was counted in 1000 cells. Sixty three squamous cell carcinomas of the esophagus displayed valid cores for analysis. The median immunoexpression of these 6 proteins were: 2+, 5+, 5+, 5+, 3+ and 26, respectively. A positive correlation was found between Ki67 antigen and cleaved caspase 3 immunoexpression (Spearmans rho coefficient =0.373, p=0.003). There was association between the immunoexpression of APAF-1 and the grade of differentiation, with higher values of APAF-1 for well differentiated squamous cell carcinomas of the esophagus (median of 5+ for well differentiated tumors and median of 2+ for poorly differentiated tumors, p<0.001, Kruskal-Wallis test). The size of primary tumor was statistically associated to the degree of local invasion of primary tumor, with higher size associated to deeper local invasion (median of 32.5 mm for pT1 tumors and median of 50.0 mm for pT3 or pT4 tumors, p=0.027, Kruskal-Wallis test). There was no association among the other variables. Although proliferative activity and apoptotic activity go together in squamous cell carcinomas of the esophagus, the factors involved in the intrinsic pathway of apoptosis does not differ significantly according to the histological parameters in the invasive phase of the development of squamous cell carcinoma of esophagus. Moreover, , if increased immunoexpression of APAF-1 stimulates differentiation of squamous cell carcinomas of the esophagus, it does not work through direct higher apoptotic activity
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Detecção in situ de citocinas de perfil TH1 e TH2 por imunoistoquímica e relação com a atividade de macrófagos nas formas polares da doença de Hansen

SILVA, Dayse Danielle de Oliveira January 2009 (has links)
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Expressão da proteína p16, ciclina D1, CDK4 e proteína do retinoblastoma no melanoma acral lentiginoso / Expression of p16, cyclin D1, CDK4 and retinoblastoma protein in acral lentiginous melanoma

Ricardo Hsieh 27 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma acral lentiginoso (MAL) tem freqüência expressiva entre os casos de melanoma observados no nosso meio e difere dos outros tipos clinicopatológicos de melanoma cutâneos por não ter a exposição solar como fator predisponente. Poucos trabalhos da literatura enfocam as alterações dos genes supressores de tumores e a expressão de suas proteínas nas lesões de MAL. Por esses motivos propusemo-nos a realizar um estudo retrospectivo visando uma melhor compreensão das proteínas envolvidas na via p16 INK4a /ciclina D1/CDK4/pRb do ciclo celular, no MAL em casuística brasileira. MÉTODOS: Através de técnica de imunoistoquímica foi demonstrada a expressão das proteínas p16, ciclina D1, CDK4 e pRb em 32 lesões de MAL. Comparou-se a freqüência de expressão desses marcadores nos tumores delgados (espessura de até 1,0mm) e espessos (mais de 1,0 mm de espessura), assim como de acordo com a presença ou ausência de ulceração. RESULTADOS: Houve expressão de p16 em 78% das lesões, de ciclina D1 em 61,5%, CDK4 em 84% e pRb em 85% dos MAL analisados. O padrão de imunomarcação das células neoplásicas foi nuclear para todos os anticorpos. Expressão nuclear associada à citoplasmática foi observada em 76% dos tumores positivos para p16 e 81% dos casos positivos para CDK4. Não houve diferenças significativas entre as freqüências de expressão de cada um dos marcadores quando comparados de acordo com sua espessura (delgados e espessos) e presença de ulceração. CONCLUSÕES: A expressão de ciclina D1 e CDK4, nos melanomas acrais lentiginosos, pode ser considerada aberrante e reflexo de provável alteração na via supressora de tumores p16/ciclinaD1/CDK4/pRb. A expressão tecidual de p16 e pRb, demonstrada pela técnica imunoistoquímica, pode não refletir as prováveis alterações da via supressora de tumores estudada. Esses marcadores, isoladamente, não devem ser considerados como fatores prognósticos no melanoma acral lentiginoso / INTRODUCTION: Acral lentiginous melanoma (ALM) has an expressive frequency between melanoma cases in our country, and it differs from the others clinical pathological types of cutaneous melanoma, because it does not have sun exposure as a predisposing factor. There are few publications in the literature addressing the expression of tumor suppressor pathway proteins in ALM. For these reasons we proposed to carry out a retrospective study aiming at a better understanding of p16 INK4a /cyclin D1/CDK4/pRb pathway involvement in ALM lesions. METHODS: Expression of p16, cyclin D1, CDK4 and pRB in 32 ALM lesions was displayed by immunohistochemistry. We compared the frequency of the expression of these markers in thin (thickness up to 1.0 mm) and thick lesions (thickness above 1.0 mm), as well as in accordance with the presence or absence of ulceration. RESULTS: 76% of the tumors were positive to p16 and 81% of the cases were positive to CDK4. There was no significant difference between the frequency of the expression of each marker when comparing in accordance with the thickness (thin and thick lesions) and the presence of ulceration. CONCLUSIONS: The expression of cyclin D1 and CDK4 in acral lentiginous melanoma may be considered aberrant and as reflex of a probable alteration in the p16/cyclin D1/CDK4/pRb tumor suppressor pathway. p16 and pRb tumor expression displayed by immunohistochemistry may not reflect probable alterations of the tumor suppressor pathway studied. The expression of these proteins, per se, may not be considered as prognostic factor in acral lentiginous melanoma
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Manifestações orais do lúpus eritematoso: avaliação clínica, histopatológica e perfil imuno-histoquímico dos componentes epitelial, membrana basal e resposta inflamatória / Oral manifestations of Lupus erithematosus: clinical and histopathological evaluation and immunohistochemical profile of of epithelial component, basement membrane and inflammatory infiltrate

Fábio Rodrigues Gonçalves de Carvalho 23 April 2008 (has links)
Introdução: lúpus eritematoso é uma doença crônica auto-imune que afeta o tecido conjuntivo e múltiplos órgãos. Manifestações orais são pouco freqüentes, caracterizadas por lesões de aspectos variados. Diagnósticos diferenciais incluem líquen plano, leucoplasia, eritema polimorfo e pênfigo vulgar. Métodos: O objetivo deste trabalho foi estudar as lesões orais de 46 doentes com LE do ambulatório de Colagenoses e de Estomatologia do HC-FMUSP, enfocando os aspectos clínicos, histológicos, a proliferação e maturação epitelial (expressão de citoqueratinas, p-53 e ki-67), as proteínas da membrana basal (colágeno IV, fibronectina e laminina) e a constituição do infiltrado inflamatório (anticorpos CD3, CD4, CD8, CD 20, CD 68 e CD1A). Resultados: Quarenta e seis doentes (34 mulheres e 12 homens) apresentaram lesões orais, todos com alterações histológicas de mucosite de interface, infiltrado inflamatório superficial e profundo e depósitos subepiteliais PAS positivos. Positividade para IgM ao longo da membrana basal do epitélio foi observada pelo exame de IFD na maioria dos doentes. A avaliação das citoqueratinas mostrou um epitélio hiperproliferativo com expressão de CK 5/6 e CK 14 em todas as camadas, além da marcação do p-53 e ki-67 na camada basal. Os linfócitos T subtipo CD4 predominaram no infiltrado inflamatório, sendo mais rara a presença de linfócitos B e macrófagos. Células de Langerhans foram ausentes. Colágeno IV mostrou intensa expressão na membrana basal, a expressão da fibronectina foi mais difusa na lâmina própria e não se observou a presença de laminina. Conclusão: as lesões orais do LE predominam no sexo feminino e exibem aspectos clínicos variados. A mucosa jugal e lábios foram mais afetados. O aspecto histológico foi o de mucosite de interface associada a infiltrado inflamatório superficial e profundo com predomínio de linfócitos T CD4+, As citoqueratinas mostraram alteração no padrão de distribuição, caracterizando um epitélio hiperproliferativo. Na matriz extracelular predominou o colágeno IV na membrana basal. / Background: Lupus erythematosus (LE) is a multifactorial autoimmune disease of unknown cause. It may affect the oral mucosa in either its acute, subacute and chronic forms, with varied prevalence. Reports evaluate that mucosal involvement ranges from 9-45% in patients with systemic disease and from 3-20% in patients with chronic cutaneous involvement. Methods: Forty-six patients with confirmed diagnosis of LE, presenting oral lesions were included in the study. Oral mucosal lesions were analyzed clinically and their histopathological features were investigated. Additionally, using immunohistochemistry, the status of epithelial maturation proliferation and apoptosis of the biopsied lesions was assessed through the expression of cytokeratins, ki-67 and Fas. The inflammatory infiltrate constitution was also assessed using immunohistochemistry against the following clusters of differentiation: CD3, CD4, CD8, CD20, CD68 and CD1A. Finally, the components of extracellular matrix were analyzed trough the expression of collagen, laminin and fibronectina. Results: From 46 (15,45%) patients with specific LE oral lesions 34 were females (25) with cutaneous LE and 9 with systemic LE) and 12 were males (11 with cutaneous LE and 1 with systemic LE) out of 298 patients examined with lupus erithematosus. Clinical aspects of lesions varied, and lips and buccal mucosa were the most affected sites. Histologically, lesions revealed lichenoid mucositis with perivascular infiltrate and thickening of basement membrane. Cytokeratins profile showed hyperproliferative epithelium, with expression of CK5/6 and CK14 on all epithelial layers, CK16 on all suprabasal layers. CK10 was verified on the prickle cell layer only. Ki-67 and p53 were sparsely positive and Fas was present both in the basal layer of the epithelium and in the inflammatory infiltrate. Inflammatory infiltrate was predominantly composed by T lymphocytes of the CD4 subtype, with a minor prevalence of Blymphocytes, isolated macrophages and rare Langerhans cells. Matrix proteins collagen IV and laminin were present mainly in the basement membranes of the epithelium and blood vessels, whilst fibronectina was not detected. Conclusions: Oral lesions of lupus erythematosus show a variety of clinical aspects and histologically consist of a lichenoid mucositis with deep inflammatory infiltrate. Patterns of cytokeratins expression are of a hyperproliferative epithelium and the inflammatory infiltrate is composed predominantly of T-lymphocytes positive lymphocytes. This panel must analyzed in relation to the inflammatory cytokines for a better understanding of the mechanisms of the disease.
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Hepatite C crônica e citocinas - estudo no soro e no fígado / Hepatitis C and cytokines - study in blood and liver

Ana Teresa Rodriguez Viso 06 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A patogênese da hepatite C crônica resulta principalmente de mecanismos imuno-mediados com a atuação central das citocinas tanto na lesão hepatocelular como na eliminação e na persistência do vírus da hepatite C (VHC). OBJETIVOS: Investigar a resposta imune adaptativa da hepatite C crônica através da expressão das células inflamatórias no tecido hepático e de citocinas no tecido hepático e no sangue, relacionando-os com dados demográficos, laboratoriais e histológicos. MÉTODOS: Pacientes com hepatite C crônica, virgens de tratamento foram selecionados no ambulatório de Moléstias Infecciosas do Hospital das Clínicas. Foram utilizados dois grupos controles para comparação: de doadores de sangue saudáveis e fragmentos de biópsia hepática de doadores de órgãos. Todos os controles selecionados não tinham evidência de hepatopatia. As seguintes citocinas foram analisadas no sangue pelo método quantitativo de ELISA no sangue dos casos e dos doadores de sangue: interleucina (IL) 1, IL2, IL4, IL6, IL 10, interferon (IFN) , fator de necrose tumoral (TNF) e fator de crescimento e transformação (TGF) . As mesmas citocinas e as populações celulares CD4+, CD8+, CD45RO+, CD57+, CD68+ e S100 foram quantificadas através de método imuno-histoquímico no espaço portal e no lobo hepático dos casos e dos doadores de fígado. Esses dados foram posteriormente associados às alterações histológicas pela classificação de Ishak. RESULTADOS: Foram selecionados 51 pacientes com hepatite C crônica, 58% do gênero masculino; 66,6% brancos e média de idade de 39 anos (variando de 20 a 59). Foram selecionados 33 doadores de órgãos e 51 doadores de sangue. Comparando com os doadores de sangue, os casos apresentaram maiores níveis séricos de IL2 (p <0,001), IL10 (p <0,001), INF (p 0,018) e TGF (p <0,001). Na análise das biópsias hepáticas, os casos apresentaram maior expressão de LTCD4+ portais (p <0,001), LTCD8+ portais (p <0,001), IL4 lobular (p 0,001), IL10 lobular (p 0,007), INF lobular (p <0,001), TNF portal (p <0,001) e lobular (p <0,001), TGF portal (p <0,001) e lobular (p <0,001) do que os doadores de órgãos. Entre os casos, houve correlações significantes diretas entre os seguintes marcadores e as alterações histológicas: CD4+ portal com a atividade peri portal (p 0,004); CD4+ lobular com a atividade lobular (p 0,017); TGF lobular com a atividade lobular (p 0,016); IL1 portal com atividade peri portal (p 0,009) e IL8 do sangue e fibrose (p 0,036). As populações celulares foram correlacionadas às citocinas no fígado dos casos e houve significância direta entre: CD4+ portal e TNF portal (p 0,004); CD8+ portal e TGF portal (p 0,030); CD57+ portal e IL10 portal (p 0,008); CD57+ lobular com TGF lobular (p 0,040) e IL2 lobular (p 0,048); S100 portal e IL10 portal (p 0,014). Não houve correlação significante entre as citocinas do fígado e as citocinas do sangue nos pacientes com hepatite C crônica. A carga viral do VHC teve correlação indireta com LTCD8+ lobulares (p 0,020), IL2 portal (p 0.049) e lobular (p 0.004). DISCUSSÃO: O comando da resposta imune nesta casuística foi orquestrado pelos linfócitos T CD4+ e CD8+, com predomínio da resposta Th1 e o principal local dos eventos foi o espaço portal. A compartimentalização da resposta imune ao VHC foi evidenciada pela ausência de correlações significantes entre as citocinas do tecido hepático e do sangue nos pacientes com hepatite C crônica. / BACKGROUND: The pathogenesis of chronic hepatitis C results mainly of immunological mechanisms with cytokines playing a central role in hepatocellular necrosis and in the immunopathogenic process involved in viral clearance and persistence. AIM: To investigate immune response to hepatitis C virus (HCV) through expression of inflamatory cells in liver and cytokines in liver and serum, and assess the relationship with demografic, laboratorial and histological features. METHODS: Naïve patients with chronic hepatitis C were selected from Infectious Diseases Division at a University Hospital. Two sets of controls were selected for comparison: healthy blood donors and liver biopsy specimens from liver donors. All controls had no evidence of hepatic disease. The following cytokines were analyzed by quantitative ELISA method in serum of cases and healthy blood donor controls: interleukin (IL) 1, IL2, IL4, IL6, IL10, interferon (IFN) , tumor necrosis factor (TNF) , and transforming growth factor (TGF) . The same cytokines and cellular populations of CD4+ T lymphocytes (TL), CD8+ TL, CD45+, CD57+, CD68+ and S100 were quantified by immunohistochemistry in acinar and portal spaces in liver biopsies of cases and liver donor controls. These data were additionally associated to histological parameters by Ishak Score. RESULTS: Were selected 51 patients with chronic hepatitis C, 58% were males; 66,6% white and the median age was 39 (range 20 to 59) years. Were selected 33 liver donors and 51 blood donors. Compared with heathy blood donor controls, cases showed higher levels of IL2 (p <0.001), IL10 (p <0.001), INF (p 0.018) and TGF (p <0.001). In liver biopsy analyses, cases showed greater expression of the following cell populations and cytokines: portal CD4+ TL (p <0.001), portal CD8+ (p <0.001), acinar IL4 (p 0.001), acinar IL10 (p 0.007), acinar INF (p <0.001), portal TNF (p <0.001), acinar TNF (p <0.001), portal TGF (p <0.001) and acinar TGF (p <0.001). Among cases, significant positive correlations were found between the following markers and Ishak graded patterns: portal CD4+TL and periportal inflammation (p 0.004); acinar CD4+ and focal inflammation (p 0.017); acinar TGF and focal inflammation (p 0.016); portal IL1 and periportal inflammation (p 0.009) and IL8 in blood and fibrosis (p 0.036). The cellular populations were correlated to cytokines in liver of hepatitis C patients and there was significant positive correlation between: portal CD4+ and portal TNF (p 0.004); portal CD8+ TL and portal TGF (p 0,030); portal CD57+ and portal IL10 (p 0,008); acinar CD57+ and acinar TGF (p 0,040) and acinar IL2 (p 0,048); portal S100 and portal IL10 (p 0,014). No significant correlation was found between liver and serum cytokines in cases. Hepatitis C viremia was inversely correlated to acinar CD8+ TL (p 0.020); portal (p 0.049) and acinar IL2 (p 0.004). DISCUSSION: The command of the immune response in this casuistic was orchestrated by CD4+ TL and CD8+ T lymphocytes, with predominance of Th1 answer, and the main site where of the events ocurred was the portal space. The compartimentalization of immune response to HCV was evidenced by the absence of significant correlations between cytokines in hepatic tissue and blood from patients with chronic hepatitis C.

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