Spelling suggestions: "subject:"In úteis"" "subject:"In enero""
171 |
Requirement of follicular estradiol for the onset of luteolysis in Bos indicus cows supplemented with progesterone at early diestrus / Requerimento do estradiol folicular para o momento da luteólise em vacas Bos indicus suplementadas com progesterona no início do diestroCardoso, Beatriz de Oliveira 11 August 2017 (has links)
In beef cows, long-acting injectable progesterone (iP4) supplementation in the early diestrus has paradoxical effects, as it both increases fertility in the field as well as induces anticipation of luteolysis in part of the treated animals. Considering that estradiol (E2) from the ovarian follicles during the luteal phase plays a central role in the induction of uterine PGF2α release and luteal regression, here we tested the central hypothesis that the absence of post-deviation follicles (i.e., a low E2 tone) delays the early onset of luteolysis and extends the estrous cycle in Bos indicus cows supplemented with iP4. This dissertation consists of two studies. A first study was carried out to validate the use of cytologic brushes (cytobrush) as a tool to collect sequential samples of endometrium to characterize temporal changes in the transcriptome along the estrous cycle. It was concluded that the cytobrush technique was confirmed as a reliable, repeatable, and safe method for studying bovine uterine biology in vivo. In the second study, cyclic Nelore cows were synchronized and distributed in a 2 x 2 factorial arrangement to receive treatment with placebo or 300 mg iP4 three days after ovulation (D0), and to be subjected or not to follicular aspiration (FA) during the luteal phase. Endometrial samples were collected on D15, D17 and D19 using the cytobrush technique, and abundance of transcripts was measured by qPCR. The iP4 decreased the size of the largest follicle on D6 and the area of the CL between D8 and 10 compared to the placebo groups. Cows submitted to FA had a longer cycle but timing of luteolysis was similar to non-FA cows. Treatment with iP4 and submitted to FA tended to advance the timing of structural luteal regression ( ≤D16). Furthermore, in the moments preceding luteolysis (D11 to D16), cows from this group that underwent luteolysis before or at D16 presented a smaller CL compared with cows of the same group that underwent luteolysis after D16. In addition, cows treated with iP4 that presented early luteolysis had a smaller CL across the luteal phase. There were no significant differences in the abundance of endometrial transcripts related to programming (PGR, ESR1) or execution (OXTR, PTGS2) of PGF2α release. In summary, supplementation of P4 at early diestrus affected CL growth but did not modulate endometrial transcripts associated with luteolysis, suggesting that the uterine component might not be involved in this process. It is concluded that CLs impaired by exposure to iP4 during luteogenesis are most likely to undergo early luteal regression, and this may be exacerbated by low E2 concentrations resulting from FA. In conclusion, we rejected the hypothesis that reduced follicular E2 could prevent iP4-induced early onset of luteolysis in Bos indicus cows. / Em vacas de corte, a suplementação com progesterona injetável de longa ação (iP4) no diestro inicial tem efeitos paradoxais, uma vez que tanto aumenta a fertilidade a campo quanto induz a antecipação da luteólise em uma parte dos animais tratados. Considerando que o estradiol (E2) proveniente dos folículos ovarianos durante a fase luteal desempenha um papel central na indução da liberação de PGF2α uterina e regressão luteal, testou-se a hipótese central de que a ausência de folículos pós-desvio previne a antecipação do momento da luteólise e prolonga o ciclo estral em vacas Bos indicus suplementadas com iP4. Esta dissertação consiste em dois estudos. Um primeiro estudo foi realizado para validar a utilização de escovas citológicas (cytobrush) como uma ferramenta para coletar amostras sequenciais do endométrio para caracterizar as mudanças temporais no transcriptoma ao longo do ciclo estral. Concluiuse que a técnica de cytobrush foi confirmada como um método confiável, repetível, e seguro para o estudo da biologia uterina bovina in vivo. No segundo estudo, vacas Nelore cíclicas foram sincronizadas e distribuídas em um arranjo fatorial 2 x 2 para receber tratamento com placebo ou 300 mg de iP4 três dias após a ovulação (D0), e serem submetidos ou não à aspiração folicular (AF) durante a fase lútea. Amostras endometriais foram coletadas no D15, D17 e D19 usando a técnica de cytobrush, e a abundância de transcritos foi medida por qPCR. A iP4 diminuiu o tamanho do maior folículo no D6 e a área do CL entre D8 e D10 comparado aos grupos placebo. Vacas submetidas à AF tiveram um ciclo mais longo, porém o momento da luteólise foi semelhante ao das vacas não aspiradas. O tratamento com iP4 e AF tendeu a adiantar o momento da regressão lútea estrutural (≤ D16). Além disso, nos momentos precedentes à luteólise (D11 ao D16), vacas desse grupo detectadas em luteólise antes ou no D16 apresentaram um CL menor em comparação com vacas do mesmo grupo em luteólise após o D16. Adicionalmente, vacas tratadas com iP4 com luteólise precoce apresentaram um menor CL ao longo da fase lútea. Não houve diferenças significativas na abundância de transcritos endometriais relacionados com a programação (PGR, ESR1) ou execução (OXTR, PTGS2) da liberação de PGF2α. Em resumo, a suplementação com iP4 no início do diestro afetou o crescimento do CL mas não modulou os transcritos endometriais associados com a luteólise, sugerindo que o componente uterino pode não estar envolvido neste processo. Conclui-se que CLs comprometidos pela exposição à iP4 durante a luteogênese são mais susceptíveis à regredir antecipadamente, e isto pode ser exacerbado por baixas concentrações de E2 resultantes da AF. Em conclusão, rejeitamos a hipótese de que a redução do E2 folicular previne a antecipação da luteólise induzida pela iP4 em vacas Bos indicus.
|
172 |
Perfil epidemiológico de mulheres com câncer de colo do útero atendidas em um hospital do interior paulista / Epidemiological profile of women with cervical cancer treated at a hospital in the interior of São Paulo StateFavaro, Caroline Ribeiro Pereira 17 February 2017 (has links)
O câncer de colo do útero (CCU) é considerado problema de saúde pública no Brasil, por exercer papel importante na morbimortalidade das mulheres. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do CCU estão relacionados às condições socioeconômicas, ambientais e aos hábitos de vida, que incluem: início precoce da atividade sexual, pluralidade de parceiros sexuais, tabagismo, hábitos inadequados de higiene, uso prolongado de contraceptivos orais e a não-realização de exame preventivo de citologia oncótica. A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) leva a alterações que podem, com o passar do tempo, evoluir para o CCU. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das mulheres com CCU atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2013. Trata-se de um estudo retrospectivo, longitudinal e baseado em dados do Registro Hospitalar de Câncer (RHC). O RHC é um banco de dados que fornece informações às organizações nacionais, caracterizando os diversos tipos de câncer, auxiliando na formulação da Política Nacional de Atenção Oncológica. Foram analisados os dados de 906 mulheres entre 18 e 95 anos e a faixa etária predominante foi de 31 a 60 anos (58,9%); 10,81% eram analfabetas e 68,6% possuíam ensino fundamental. O tipo celular mais incidente (40,8%) foi o carcinoma escamocelular e o estádio clínico 0 foi o mais observado (39,6%). Quanto à procedência, observou-se que 86,1% das mulheres eram da Divisão Regional de Saúde-XIII, à qual pertence a cidade de Ribeirão Preto (40,55%). O cruzamento entre escolaridade e estadiamento clínico apontou que, no estádio 0, dos 39,62% dos casos, 34,76% possuíam ensino fundamental ou médio, o que demonstrou influência da escolaridade na detecção do CCU em estádio inicial. Os casos diagnosticados em estádios avançados (III e IV) foram responsáveis pelo maior número de óbitos, sendo que, das 145 mulheres em estádio III, 87 foram a óbito e, das 80 mulheres diagnosticadas em estádio IV, 67 faleceram, enquanto, das 359 mulheres em estádio 0, apenas 14 foram a óbito. No presente estudo, a sobrevida em cinco anos para as mulheres acometidas pelo CCU foi de 56,5%. Os resultados alcançados corroboram com os encontrados nas produções científicas atuais, demonstrando a importância do rastreamento e diagnóstico precoce, a fim de diminuir a mortalidade causada pelo CCU em estádios avançados. Também apontam a necessidade de ações de educação em saúde como um meio para a prevenção do CCU. Ações educativas e preventivas devem ser desenvolvidas de forma contínua na vida das mulheres e o enfermeiro, como membro da equipe de saúde, tem papel fundamental, informando as mulheres quanto às medidas de prevenção da doença e a importância do rastreamento, desmistificando culturas enraizadas e também conscientizando essas mulheres sobre o seu papel de sujeitos responsáveis por sua saúde / Cervical cancer (UCC) is considered a public health problem in Brazil, since it plays an important role in the morbidity and mortality of women. The main risk factors for UCC development are related to socioeconomic, environmental and lifestyle conditions, which include: early sexual initiation, plurality of sexual partners, smoking, inadequate hygiene habits, prolonged use of oral contraceptives and The non-accomplishment of preventive examination of oncotic cytology. Infection caused by human papillomavirus (HPV) leads to changes that may, over time, progress to UCC. The objective of this study was to characterize the epidemiological profile of women with UCC treated at the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRP-USP), from January 2000 to December 2013. This is a retrospective longitudinal study based on data from the Hospital Registry of Cancer (RHC). The RHC is a database that provides information to national organizations, characterizing the different types of cancer, helping in the formulation of the National Cancer Care Policy. Data from 906 women between 18 and 95 years of age were analyzed, and the predominant age group was 31 to 60 years (58.9%); 10.81% were illiterate and 68.6% had primary education. The most incident cell type (40.8%) was squamous cell carcinoma and clinical stage 0 was the most observed (39.6%). Regarding the origin, it was observed that 86.1% of the women were from the Regional Health Division- XIII, to which the city of Ribeirão Preto belongs (40.55%). The intersection between schooling and clinical staging showed that, in stage 0, of the 39.62% of the cases, 34.76% had primary or secondary education, which demonstrated the influence of schooling in the detection of UCC in the initial stage. The cases diagnosed in advanced stages (III and IV) were responsible for the highest number of deaths, and, of the 145 women in stage III, 87 died, and, of the 80 women diagnosed in stage IV, 67 died, while, of 359 women in stage 0, only 14 died. In the present study, the five-year survival rate for women with UCC was 56.5%. The results obtained corroborate with those found in current scientific production, demonstrating the importance of screening and early diagnosis, in order to reduce the mortality caused by UCC in advanced stages. They also point out the need of health education actions as a means to prevent UCC. Educational and preventive actions should be continuously developed in the lives of women and the nurse, as a member of the health team, plays a fundamental role, informing women about the disease prevention measures and the importance of screening, demystifying rooted cultures and also making these women aware of their role as responsible subjects for their health
|
173 |
Avaliação do segmento de mulheres com alterações no exame citopatológico do colo do útero / Evaluation of the follow-up of women with alterations in the cytopathological examination of the cervixPaterra, Tatiana da Silva Vaz 06 August 2018 (has links)
O câncer do colo do útero tem alta incidência e ainda causa muitas mortes entre mulheres brasileiras. O objetivo deste estudo foi avaliar o seguimento de mulheres com exames citopatológicos alterados, a partir da Atenção Primária à Saúde (APS) de um município brasileiro. Trata-se de estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo. Foram selecionadas 175 mulheres com exames alterados, realizados entre 2006 a 2014, a partir de dados oriundos do Sistema de Informação do Câncer do Colo do útero (SISCOLO), do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), e livros de registros. Foram analisadas variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, estado civil e cor); clínicas (resultados de exames e procedimentos clínicos realizados); de seguimento (conduta adotada pelos profissionais de saúde frente ao resultado de exame alterado); intervalos temporais (tempo entre a coleta do exame e retorno para verificação do resultado, tempo de repetição do exame, tempo para realização da colposcopia e biópsia; tempo entre o encaminhamento da APS e a primeira consulta no serviço de referência). Utilizou-se a análise descritiva com distribuição percentual das variáveis categóricas, medidas de tendência central e valores de dispersão para variáveis contínuas. As condutas imediatas dos profissionais frente ao exame alterado, foram avaliadas de acordo com a Diretriz Nacional de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, vigente na data de coleta do exame. O índice de positividade dos exames foi baixo (1,5%) podendo indicar resultados falsos-negativos. A média de idade das mulheres foi de 43 anos, sendo 82,86% brancas. Mais de 85% não possuía informações registradas em prontuário sobre estado civil e escolaridade. Cerca de 90% retornou para verificar o resultado do exame com intervalo de tempo em torno de 42 dias. Verificou-se que 86% dos profissionais adotaram a conduta preconizada para ASCUS e LSIL. No entanto, a temporalidade de repetição do exame foi adequada em apenas 10% dos casos avaliados. Adicionalmente, 76% dos profissionais adotaram a conduta preconizada (solicitação de colposcopia) para outros resultados (ASC-H, ASG-US, AGC-H, AOI 2, HSIL e HSIL não podendo excluir microinvasão). O tempo entre a data do encaminhamento e realização da colposcopia e biópsia foi de 40 e 50 dias, respectivamente. O tempo entre o encaminhamento da APS e a primeira consulta no serviço de referência apresentou mediana de 21 dias. Assim, a estrutura de seguimento de mulheres com alterações do exame citopatológico, a partir da APS, foi avaliada como adequada. A conduta dos profissionais de saúde, frente aos resultados alterados de exame citopatológico, foi adequada, na maioria dos casos avaliados, assim como o tempo entre as diferentes etapas de seguimento. A periodicidade de repetição do citopatológico foi inadequada. O rastreamento é oportunístico; algumas mulheres apresentaram perfil sugestivo de superrastreamento, enquanto outras podem estar com a coleta em atraso ou nunca ter realizado o exame; constatou-se baixa cobertura do exame, índice de positividade baixo, alimentação inadequada dos sistemas de informação e registro inadequado de informações no prontuário. Evidenciaram-se, portanto, aspectos do seguimento que podem ser aprimorados, visando à redução de iniquidades de acesso, incremento do diagnóstico precoce do CCU e favorecimento de bom prognóstico clínico dessas mulheres / Cervical cancer has a high incidence and still causes many deaths among Brazilian women. The objective of this study was to evaluate the follow-up of women with altered cytopathological exams from the Primary Health Care (PHC) of a Brazilian municipality. It is a quantitative, retrospective, descriptive study. 175 women with altered exams carried out between 2006 and 2014 were selected, based on data from the Cervical Cancer Information System (SISCOLO), the Cancer Information System (SISCAN), and records books. Sociodemographic variables (age, schooling, marital status and color) were analyzed; clinics (results of exams and performed clinical procedures); follow-up (conduct adopted by health professionals regarding the altered examination result); time intervals between the collection of the examination and return for verification of the result, time to repeat the examination, time to perform the colposcopy and biopsy, time between the referral of the PHC and the first consultation in the referral service). Descriptive analysis with a percentage distribution of categorical variables, central tendency measures and dispersion values for continuous variables were used. The immediate conduct of the professionals in face of the altered examination were evaluated according to the National Guideline for the Screening of Cervical Cancer, in effect on the date of collection of the exam. The positivity index of the exams was low (1.5%) and may indicate false-negative results. The mean age of the women was 43 years, being 82.86% white. More than 85% did not have information recorded in medical records on marital status and schooling. About 90% returned to check the result of the exam with a time interval of around 42 days. It was verified that 86% of the professionals adopted the recommended course for ASC-US and LSIL. However, the timing of repetition of the exam was adequate in only 10% of the evaluated cases. In addition, 76% of the professionals adopted the recommended conduct (colposcopy request) for other results (ASC-H, ASG-US, AGC-H, AOI 2, HSIL and HSIL not being able to exclude micro invasion). The time between the date of referral and performance of the colposcopy and biopsy was 40 and 50 days, respectively. The time between the PHC referral and the first referral visit had a median of 21 days. Thus, the follow-up structure of women with alterations in the cytopathological examination, from the PHC, was evaluated as adequate. The conduct of the health professionals, in face of the altered results of a cytopathological examination, was adequate, in most of the evaluated cases, as well as the time between the different stages of follow-up. The cytopathological recurrence periodicity was inadequate. Tracking is opportunistic; some women presented a profile suggestive of over tracking, while others may be overdue on collection or have never taken the test; low test coverage, low positivity index, inadequate feeding of information systems and inadequate recording of information in the medical record were found. Therefore, aspects of the follow-up that can be improved, aimed at reducing access inequalities, increasing the early diagnosis of CC and favoring a good clinical prognosis of these women
|
174 |
Expressão do sistema VEGF-A no útero bovino após tratamento com diferentes doses de eCG / Expression of VEGF-A system in bovine uterus after treatment with different doses of eCGValdir Pavanelo Junior 27 February 2012 (has links)
Protocolos hormonais amplamente utilizados no Brasil em reprodução animal melhoram qualitativa e quantitativamente os rebanhos. Os protocolos de estimulação do folículo dominante e superovulação que utilizam a aplicação dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e/ou gonadotrofina coriônica equina (eCG) tem se mostrado eficientes para aumentar a taxa de prenhez e o número de descendentes de alto valor genético, respectivamente. Neste contexto o útero é um órgão essencial para a reprodução em mamíferos e provavelmente alvo destes protocolos. Vários fatores regulam o seu desenvolvimento, como por exemplo, a angiogênese inerente aos órgãos genitais femininos, a implantação e o desenvolvimento da placenta e as ações da progesterona (P4) plasmática. O Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF-A) é uma proteína que tem uma função dinâmica de regulação do crescimento vascular endotelial, angiogênese e permeabilidade vascular. Entre os fatores que aumentam a sua expressão, podemos citar os hormônios esteróides ovarianos, as prostaglandinas, o FSH e o próprio eCG. Em geral, estas ações em conjunto estão relacionadas à preparação do ambiente uterino para uma futura prenhez. Deste modo, o objetivo deste trabalho é analisar a expressão do sistema VEGF-A (VEGF-A e seus recpetores FLT-1 e KDR) no útero bovino após o tratamento com diferentes doses de eCG e quantificar as glândulas uterinas presentes nos animais dos diferentes grupos. Para tanto, os animais foram divididos em três grupos: controle, estimulado e superovulado, os quais foram sincronizados e receberam 400 UI (grupo estimulado), 2000 UI (grupo superovulado) ou não receberam eCG (grupo controle). Aos 6 dias após a ovulação, os animais foram abatidos e as amostras coletadas destinadas aos protocolos de imunoistoquímica e PCR em tempo real. Para a estimativa das glândulas uterinas foi utilizado o método morfométrico de contagem. O sistema VEGF-A foi localizado por meio da imunoistoquímica em diferentes tipos celulares, como nos epitélios uterinos e glandulares sem diferenças qualitativas em relação aos locais de expressão ou intensidade do sinal positivo. A expressão do mRNA do sistema VEGF-A não apresentou diferença significativa (P>0,05) entre os diferentes grupos. No que se refere à contagem do número de glândulas uterinas, o grupo superovulado apresentou maior quantidade em relação aos grupos controle e estimulado (P<0,05). A correlação entre o mRNA do sistema VEGF-A, a concentração de progesterona plasmática (P4) e o número de glândulas uterinas foi positiva para o Flt-1 com o KDR (r=0,60 p=0,0045) e para P4 com as glândulas uterinas (r=0.74 p=0,0078). Assim, podemos inferir que o tratamento com eCG não aumenta a expressão do sistema VEGF-A no útero no dia 6 após a ovulação, mas tem influência no aumento da quantidade de glândulas uterinas. / Hormonal protocols are widely employed in Brazil in the field of animal reproduction improving the herds qualitative and quantitatively. Protocols for timulation of the dominant follicle and superovulation, which use the application of follicle-stimulating hormone (FSH) and/or equine chorionic gonadotropin (eCG) are efficient methods to increase pregnancy rates and the number of genetically superior descendents, respectively. In this context, the uterus plays an essential role in mammals reproduction and is probably a target of hormonal protocols. Many factors regulate its development, such as angiogenesis, intrinsec to feminine genital organs, implantation and placental development as well as progesterone (P4) actions. The Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF-A) is a protein that plays a dynamic role in regulating the vascular endothelial growth, angiogenesis and vascular permeability. Among the factors that increase its expression, the ovarian steroid hormones, prostaglandins, FSH and eCG are of importance. In general, these actions are related and directed to prepare the uterine environment for a future pregnancy. Thus, the objective of this study is to analyze the expression of VEGF-A system (VEGF-A and its receptors FLT-1 and KDR) in bovine uterus after treatment with different doses of eCG and to quantify the uterine glands in the uterus of different groups. For this purpose, animals were divided into three groups: control, stimulated and superovulated, which underwent estrous synchronization and received 400 IU (stimulated group), 2000 IU (superovulated group) or no eCG (control group). On day 6 post ovulation animals were slaughtered and samples collected and then assigned to immunohistochemistry (IHC) and qPCR. For quantification of the uterine glands the morphometric method of counting was used. VEGF-A system was localized through IHC in different cellular types, as the uterine and glandular epithelia, showing no qualitative differences in relation to site of expression and intensity of the positive signal among the groups. Messenger RNA expression of VEGF-A system was not significantly different (P> 0.05) either. Regarding the counting of uterine glands, the superovulated group showed increased number compared to stimulated and control groups (P <0.05). The correlation among the mRNA of VEGF-A system, plasma progesterone concentrations and the number of uterine glands was positive when Flt-1 and the KDR (r = 0.60 p = 0.0045) were correlated and also when P4 and the uterine glands (r = 0.74 p = 0.0078) were correlated. Thus, we can infer that treatment with eCG did not increase the expression of VEGF-A system in the uterus on day 6 post ovulation, but influences the number of uterine glands.
|
175 |
O ambiente endócrino periovulatório modula a expressão gênica e o funcionamento do endométrio no início do ciclo estral em bovinos / Periovulatory sex steroid tone controls transcription and function of the bovine uterusMariana Sponchiado 14 July 2015 (has links)
O estabelecimento gestacional é determinado por interações entre o perfil endócrino e o trato reprodutivo materno. Eventos endócrinos são primariamente mediados pela ligação do hormônio a receptores específicos e subsequente transcrição de genes alvos. O endométrio bovino é um tecido dinâmico que passa por alterações espaço-temporais dirigidas pelos hormônios ovarianos, estradiol (E2) e progesterona (P4). A hipótese é que os efeitos combinados das concentrações plasmáticas de E2 e P4 à abundância tecidual de seus respectivos receptores estabelecem um “tônus de esteroides sexuais” que dirige funções do endométrio durante o período periovulatório em vacas. Os objetivos foram comparar diferentes tônus de esteroides na (1) expressão de receptores específicos e sua distribuição tecidual, (2) expressão de genes de resposta que regulam a função uterina, e (3) abundância e distribuição de mucina pelo epitélio, uma glicoproteína que indica pobre receptividade endometrial. Vacas Nelore (Bos indicus) foram farmacologicamente manipuladas para ovular um folículo pequeno (FP-CLP) ou grande (FG-CLG) e produzir, respectivamente, menores ou maiores concentrações plasmáticas de E2 no proestro e de P4 no diestro. O grupo FG-CLG representa um modelo de maior fertilidade. Tecido endometrial foi coletado através de biópsia transvaginal no dia zero (D0; FP-CLP, n=4; FG-CLG, n=5) e post mortem no D4 (n=8 por grupo; Experimento 1) ou D7 (FP-CLP, n=8; FG-CLG, n=9; Experimento 2) após indução da ovulação com GnRH. Para estudar a regulação endometrial dos receptores de esteroides, a abundância de transcritos para receptores nucleares e de membrana de esteroides foi mesurada por qPCR: receptor de estrógenos alpha (ESR1) e beta (ESR2), receptor de estrógeno acoplado a proteína G (GPER), receptor de P4 isoformas A (PGR1), B (PGR2) e C (PGR3), receptor de P4 componente de membrana 1 (PGRMC1) e 2 (PGRMC2). Genes previamente mostrados estarem envolvidos em vias de resposta ao E2 foram selecionados: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferação), SERPINA14, LTF, NRIP1 (atividade secretória), MMP2 (remodelamento de matriz extracelular), AQP4 (transporte de água) e MUC1 (adesão celular). Os dados foram analisados por one-way ANOVA para efeito de tratamento. O tamanho do POF, subsequente CL, concentrações plasmáticas de E2 (D0) e P4 (D4 e D7) foram significativamente maiores no grupo FG-CLG. No D0, a abundância de mRNA para ESR1, PGR1, PGR2 e PGR3 foi significativamente maior no tecido endometrial de vacas do grupo FG-CLG. A abundância de transcritos envolvidos na proliferação e remodelamento de matriz extracelular sugeriu maior atividade proliferativa e remodelamento no endométrio do grupo FG-CLG no D0. No D4, a expressão de PGR1 e PGRMC2 foi menor no grupo FG-CLG. A abundância de mRNA para AQP4 foi maior no grupo FG-CLG e positivamente correlacionada com a concentração de E2 pré-ovulatório. No D7, a abundância de mRNA foi maior para ESR2, PGRMC1 e PGRMC2, e reduzida para PGR2 e PGR3 em vacas do grupo FG-CLG. Abundância de mRNA para OXTR e MUC1 foi menor neste grupo. Análise histológica de amostras endometriais revelaram que o sinal para mucinas anti-adesivas no epitélio do grupo FG-CLG foi consistentemente menor quando comparado ao grupo FP-CLP (33.3% vs. 62.0%) no D7. A menor expressão de mucinas transmembranas indica a condição receptiva do endométrio. Estes resultados confirmam que a complexa modulação da expressão dos receptores de esteroides pelo ambiente endócrino periovulatório altera a transcrição de genes alvos de maneira tempo-específica para regular a receptividade uterina ao embrião em desenvolvimento / Establishment of pregnancy depends on a well-balanced interplay between the endocrine profiles and the maternal reproductive tract. Endocrine actions are primarily mediated by binding to specific receptors and subsequent transcription of responsive genes. The bovine endometrium is a dynamic tissue that undergoes spatiotemporal functional changes directed by ovarian hormones, estradiol (E2) and progesterone (P4). Hypothesis is that the combined effects of plasma concentrations of E2 and P4 and tissue abundance of their respective receptors establish a “sex steroid tone” that directs endometrial function during the periovulatory period in cattle. Therefore, the aims were to compare different sex steroid tones on (1) steroid receptors gene expression and protein distribution, (2) expression of steroid responsive genes that regulate uterine function and (3) abundance and distribution of epithelial mucin, a glycoprotein that indicates poor endometrial receptivity. Nelore (Bos indicus) cows were pharmacologically manipulated to ovulate small (SFSCL) or large (LFLCL) follicles. Consequently, LF-LCL group was associated with greater proestrus concentrations of E2 and diestrus concentrations of P4, which were previously associated with greater receptivity and fertility. Endometrial tissue was collected by transvaginal biopsy on day zero (D0; SF-SCL, n=4; LF-LCL, n=5), and post mortem on D4 (n=8 per group; Experiment 1) or D7 (SF-SCL, n=8; LF-LCL, n=9; Experiment 2) after GnRH-induced ovulation. To study the regulation of endometrial steroid receptors, abundance of the following transcripts for nuclear and membrane receptor for steroids was measure by qPCR: estrogen receptor alpha (ESR1) and beta (ESR2), G protein-coupled estrogen receptor (GPER), progesterone receptor isoforms A (PGR1), B (PGR2) and C (PGR3), progesterone receptor membrane component 1 (PGRMC1) and 2 (PGRMC2). A subset of genes previously shown to be involved with estrogen-dependent pathways was also studied: GREB1, CCND1, WNT5a, FGF2 (proliferation), SERPINA14, LTF, NRIP1 (secretory activity), MMP2 (extracellular matrix remodeling), AQP4 (aqueous transport) and MUC1 (cell-adhesion pathways). Data were analyzed by one-way ANOVA for the effect of treatment. The POF, subsequent CL size, plasmatic E2 (D0) and P4 concentrations (D4 and D7) were significantly greater in the LFLCL group. On D0, the abundance of mRNA for ESR1, PGR1, PGR2 and PGR3 genes was significantly up-regulated in the endometrial tissue from LFLCL cows compared to the SFSCL counterparts. Abundance of transcripts for growth-related and extracellular matrix remodeling-related genes suggested greater proliferative and remodeling activity on LF-LCL than SF-SCL endometrial tissue at D0. On D4, expression of PGR1 and PGRMC2 was down-regulated in the LFLCL group. The AQP4 mRNA abundance was greater in LF-LCL group and it was positively correlated with preovulatory E2 concentration. On D7, mRNA abundance was greater for ESR2, PGRMC1 and PGRMC2, while it was reduced for PGR2 and PGR3 in the LF-LCL cows. Abundance of mRNA for secretory activity-related genes was increased in LF-LCL group. Abundance of mRNA for OXTR and MUC1 was down-regulated in the LF-LCL group. Histology of endometrial samples revealed that the signal for anti-adhesive mucin at the LF-LCL epithelium was consistently lower than that of the SF-SCL tissue (33.3% vs. 62.0%) at D7. A down-regulated expression of the transmembrane mucin indicates a receptive condition of the endometrium. These results confirm that complex modulation of receptor expression by the periovulatory steroid milieu alters transcription of responsive genes in a time-specific manner to regulate uterine receptivity to the developing embryo
|
176 |
Efeito do ambiente endócrino peri-ovulatório na expressão gênica e proteica de transportadores de glicose no endométrio durante a primeira semana do ciclo estral em bovinos de corte / Effect of the periovulatory endocrine milieu on endometrial glucose transporters gene and protein expression during the first week post-estrus in beef cattleMoana Rodrigues França 18 January 2013 (has links)
Em bovinos de corte, maiores diâmetros do folículo pré-ovulatório (FPO) e as subsequentes altas concentrações de progesterona [P4] aumentam o crescimento do concepto e a taxa de prenhez. Formulou-se a hipótese que a modulação do tamanho do FPO e [P4] no diestro subsequente à ovulação do FPO estimulam a expressão endometrial de transcritos e proteínas da famílias das Solute Carrier Proteins (SLC) que estão relacionadas ao transporte de glicose. Vacas Nelore (n=60), solteiras e ciclando receberam duas injeções de PGF2α (PGF; 0,5mg; i.m.) com intervalo de 14 dias. Dez dias após (dia -10; D-10), receberam um dispositivo intravaginal liberador de P4 e benzoato de estradiol (2mg; i.m.). Para modular o crescimento do FPO e alterar a produção de P4 pós-ovulação, no D-10 os animais receberam PGF (grupo alta P4; AP) ou não (grupo baixa P4; BP). Dispositivos foram removidos e PGF injetada 60 a 42 horas antes da indução da ovulação para o grupo AP e 48 a 30 horas antes da indução para o grupo BP e ovulações foram induzidas com GnRH (buserelina; 10µg; i.m.) no D0. Crescimento e ovulação do FPO e formação do CL foram avaliados por ultrassom e [P4] medidas por radioimunoensaio. No D7 os animais que ovularam foram abatidos (AP, N=18 e BP, N=18), o endométrio foi dissecado e submetido à extração de RNA total para análises de qPCR, extração de proteínas totais para análises de western blotting e incluído em parafina para análises de imunohistoquímica. Diferença entre as médias dos grupos foi determinada pelo teste t de student. O diâmetro máximo do FPO (média ± erro padrão da média; 12,8±0,4 vs. 11,1±0,4mm) foi maior no grupo AP (P<0,01). A [P4] no D7 foi maior no grupo AP (4,5±1,0 ng/mL vs. 3,3±1,1 ng/mL; P<0,05). As concentrações relativas dos transcritos que codificam SLCs foram determinadas por qPCR, usando a ciclofilina como controle endógeno. Não houve diferença na expressão de SLC2A1 (0,91±0,04 vs. 1,02±0,07), SLC2A3 (1,14±0,16 vs. 1,05±0,1), SLC2A4 (1,20±0,14 vs. 1,01±0,05), SLC2A5 (0,95±0,12 vs. 1,04±0,12), SLC5A1 (1,35±0,25 vs. 1,49±0,44), ATP1A2 (1,29±0,17 vs. 1,03±0,1), ATP1B2 (1,20±0,11 vs. 1,06±0,1), SLC37A4 (1,16±0,16 vs. 1,1±0,12), entre os grupos AP e BP respectivamente (P>0.05). Também não foi possível identificar diferença na quantidade proteica de SLC2A1 no endométrio dos animais do grupo AP em relação ao grupo BP. SLC2A1 foi identificada na membrana basal no epitélio luminal (EL), epitélio glandular (EG) e no estroma uterino dos animais. SLC2A4 foi identificada na membrana basal e membrana apical no EL, EG e no estroma uterino dos animais. Em conclusão, a modulação do tamanho do FPO e [P4] no diestro não afetaram a expressão gênica ou proteica dos transportadores de glicose. É possível que ao invés da expressão gênica ou proteica, a atividade transportadora das SLCs, ou ainda, a expressão e função de genes relacionados ao metabolismo de carboidratos, sejam regulados pelo ambiente endócrino peri-ovulatório em vacas. / In beef cattle, changes in the peri-ovulatory endocrine milieu are associated with conceptus growth and fertility. A large size of the pre-ovulatory follicle (POF) and resulting elevated progesterone (P4) concentrations during diestrus affect pregnancy rates positively. Our hypothesis is that modulation of POF size and diestrus P4 concentrations regulate nutrient availability in the uterus. Specifically, optimal glucose concentrations in the histotroph are required for adequate embryo growth during early gestation. The objective was to determine if POF size and resulting P4 concentrations during the first week of diestrus influence gene expression of Solute Carrier Protein (SLC) families that are related to glucose transport. Cyclic, non-lactating Nelore cows received two injections of cloprostenol (PGF; 0.5mg; i.m.) 14 days apart. Ten days later (day -10; D-10), cows received a P4-releasing device along with estradiol benzoate (2mg; i.m.). To modulate the growth of the POF and alter post-ovulatory P4 production, on D-10 animals received PGF (high post-ovulatory P4 group; HP) or not (low post-ovulatory P4 group; LP). The P4-releasing devices were removed and PGF injected 60 to 42 hours before the ovulation induction in the HP group and 48 to 30 hours before the ovulation induction in the LP group. Ovulation was induced with buserelin (GnRH; 10µg; i.m.) on D0. Diameter of POF and ovulation were assessed by ultrasonography starting onD- 2. From D1 to D7, plasma was obtained for measurement of P4 concentration. On D7, cows that ovulated were slaughtered (HP, n=18 and LP, n=18) and endometrium was dissected and subjected total RNA extraction for qPCR analyzes, total protein extraction for western blotting analyzes and included in paraffin for imunohistochemical analyzes. Differences between group means were determined by student\'s t test. Maximum diameter of the POF (mean ± SEM; 12.8±0.4 vs. 11.1±0.4mm) was greater in HP vs. LP (P<0.01). Progesterone concentration on D7 was larger on the HP group (4.5±1.0 ng/mL and 3.3±1.1 ng/mL; P<0.05). Relative concentrations of transcripts coding for facilitative sugar transporters (SLC2A1, SLC2A3, SLC2A4 and SLC2A5), a sodium-dependent glucose co-transporter (SLC5A1) and other transporters related to glucose uptake (ATP1A2, ATP1B2, SLC37A4) were determined by qPCR, using cyclophilin as the endogenous control gene. There were no significant differences in expression of SLC2A1 (mean ± SEM;0.91±0.04 vs. 1.02±0.07), SLC2A3 (1.14±0.16 vs. 1.05±0.1), SLC2A4 (1.20±0.14 vs. 1.01±0.05), SLC2A5 (0.95±0.12 vs. 1.04±0.12), SLC5A1 (1.35±0.25 vs. 1.49±0.44), ATP1A2 (1.29±0.17 vs. 1.03±0.1), ATP1B2 (1.20±0.11 VS. 1.06±0.1) ,SLC37A4 (1.16±0.16 vs. 1.1±0.12), between HP and LP, respectively (P>0.05). There was no difference in the abundance of SLC2A1 protein between groups. The SLC2A1 protein was localized in the luminal epithelium (LE), glandular epithelium (GE) and uterine stroma (US) of animals. The SLC2A4 protein was localized on the basal and apical membrane of the LE, GE and US of animals. In conclusion, modulation of POF size and diestrus P4 concentrations did not affect the expression of glucose transporter genes or proteins. It is possible that activity of SLC proteins rather than gene expression, or alternatively, expression and function of genes related to carbohydrate metabolism, are regulated by the peri-ovulatory endocrine milieu in cows.
|
177 |
Estudo da relação morfométrica de útero e placenta com a capacidade uterina em leitoas / Morfometric relation between uterus and placentae with the uterine capacity giltsWagner Loesch Vianna 19 February 2004 (has links)
Nos suínos a capacidade uterina influencia o tamanho de leitegada, podendo servir como parâmetro para seleção de animais com melhor desempenho reprodutivo. Evidências destacam que a profundidade da penetração da pipeta correlaciona-se positivamente com o tamanho do útero, servindo de ferramenta para métodos de seleção de leitoas com maior capacidade uterina. Sessenta e seis leitoas pré-púberes de linhagem comercial tiveram a puberdade induzida através de combinação hormonal (eCG e LH). A medida de comprimento da penetração da pipeta de IA foi realizada nas 40 leitoas que apresentaram o 2º cio de maneira sincronizada, sendo que 4 leitoas retornaram o cio. Aos 69 dias de gestação, em média, as 36 leitoas foram abatidas, analisando-se os dados de tamanho de útero, placenta e sobrevivência fetal. O comprimento e peso uterino apresentaram uma correlação positiva significativa com a taxa de sobrevivência gestacional (r=0,43 e r=0,37, respectivamente). Verificou-se que a penetração da pipeta no animal não foi capaz de predizer a capacidade uterina, embora o tamanho uterino tenha influenciado positivamente a taxa de sobrevivência gestacional. A área da placenta correlacionou-se positivamente com o peso da placenta (r=0,66; P<0,0001), e estas com o peso fetal (r=0,60; P<0,0001 e r=0,59; P<0,001, respectivamente). O número de fetos, o comprimento uterino e o peso uterino não se associaram com peso fetal. Fundamentando-se nos resultados obtidos, a penetração da pipeta no momento da inseminação artificial não foi capaz de predizer a capacidade uterina, tampouco sobrevivência dos conceptos aos 70 dias de gestação. / Swines uterine capacity affects litter size, and it could be used as selection parameter of animals with a high reproductive performance. Evidences show that the catheter penetration length is positively correlated with uterine size, and it can be used as selection tool of high uterine capacity in gilts. Sixty six prepubertal gilts of commercial line had the puberty inducted by a hormonal combination (eCG and LH). The Artificial Insemination (AI) catheter penetration length was tested on fourty gilts at the second estrus, but four gilts returned to estrus. The thirty-six remained gilts were slaughtered an average at age sixty-nine of gestation, analyzing the uterus and placental size, and the concepts survival. The uterine length and weight showed a significative and positive correlation with the concepts survival rate (r=0,43 and r=0,37, respectively). The catheter penetration length was not able to predict the uterine capacity, however the uterine size had positively influentied the survival rate. The average of placental area was positively correlated with the average placental weight (r=0,66; P<0,0001), and those ones with the average fetal weight (r=0,60; P<0,0001 and r=0,59; P<0,001, respectively). Analyzing the results obtained, the catheter penetration length measurement during artificial insemination did not predict the uterine capacity, neither the concepts survival on seventy days of gestation age.
|
178 |
Desenvolvimento de um método de microlavagem para estudo do microambiente uterino em bovinos: efeitos na função luteínica, crescimento folicular e manutenção da prenhez inicial / Development of a method of micro-washings to study the uterine microenvironment in cattle: effects on the luteal function, follicular growth and maintenance of early pregnancyAndré Fernando Freire 19 April 2006 (has links)
Em bovinos, a mortalidade embrionária associada a falhas no processo de reconhecimento materno da prenhez atinge 30 a 40%. O sucesso da prenhez, depende de uma apropriada interação bioquímica entre o endométrio materno e o concepto. O objetivo dessa tese foi desenvolver uma técnica cirúrgica para monitorar o microambiente uterino de vacas cíclicas e prenhez nos dias 14 a 20 após o estro. Como objetivos específicos foram verificados se a implantação e a presença dos cateteres uterinos afetariam (1) a manutenção da prenhez, (2) a função luteal e (3) o desenvolvimento folicular. Em vacas holandesas, cíclicas e não lactantes, foram implantadas cateteres de silicone em cada corno uterino no segundo dia após o estro (fase preparatória). No dia 15 pós-estro os animais receberam uma injeção de D-clorprostenol e a ovulação foi confirmada por ultrasonografia transretal (US; dia experimental 1). No dia experimental 7, as vacas (n=6) receberam ou não (n=3) transferência de embriões via transcervical no corno uterino ipisilateral ao ovário contendo o corpo lúteo (CL). Nos dias experimentais 14, 16, 18 e 20, estruturas ovarianas foram avaliadas por US, e cada corno uterino foi lavado através dos cateteres implantados no lúmen uterino (três sessões de 6 ml cada). Amostras de sangue foram coletadas nos dias 1 a 20 da fase experimental e concentração de progesterona (P4) foi mensurada por radioimunoensaio. As vacas foram abatidas no dia experimental 20 e a prenhez diagnosticada por visualização macroscópica do concepto após a dissecação do útero. A taxa de presença do concepto no dia 20 experimental foi 0%. No dia experimental 7, um CL e um folículo grande (9 a 17 mm) estavam presentes nos ovários das vacas. A taxa de aumento da concentração de P4 entre os dias 1 a 5 foi de 0 ng/mL/dia em 7/9 vacas. Luteólise ocorreu antes do dia 15 em 3/9 vacas, entre os dias 16 e 20 foi 3/9, e após o dia 20 em 2/9 vacas. Não houve aumento de P4 na fase luteal em uma vaca. Foi verificado ovulação antes do dia 20 em 3/9 vacas. A taxa de aumento do último folículo dominante foi de 1,3mm/dia em 2/9 vacas e menor nos animais restantes. Cistos foliculares, CL sub-luteinizado e endometrite foram diagnosticados em 2/9, 2/9 e 1/9 vacas, respectivamente. Foi possível concluir que as alterações nas funções ovarianas e uterinas foram causadas pela presença e implantação dos cateteres e essas alterações foram incompatíveis com a manutenção da prenhez. A abordagem cirúrgica testada não foi adequada para estudar o microambiente uterino de vacas prenhez / In cattle, embryonic mortality associated with failure in the process of maternal recognition of pregnancy reaches 30 to 40%. Successful pregnancies depend on appropriate biochemical interactions between the maternal endometrium and conceptus. Overall objective was to develop a surgical technique to probe the uterine microenvironment of cyclic and pregnant cows days 14 to 20 post- estrus. Specific objectives were to verify whether presence and operation of uterine catheters would affect (1) maintenance of pregnancy, (2) luteal function and (3) follicular growth. Non-lactating, cyclic, Holstein cows were fitted with a silicone catheter in each uterine horn on day 2 after estrus. On day 15 they received an injection of D-cloprostenol and ovulations were confirmed by transrectal ultrasonography (US; experimental day 1). On experimental day 7, cows received (n=6) or not (n=3) embryos by trans-cervical transfer to the uterine horn ipsilateral to ovary containing the corpus luteum (CL). On experimental days 14, 16, 18 and 20, ovarian strutures were observed by US and each uterine horn was washed through the catheter (three sessions of 6 ml each). Blood samples were collected from experimental days 1 to 20 and progesterone (P4) concentrations were measured by radioimmnoassay. Cows were slaughtered on experimental day 20 and pregnancies were diagnosed by macroscopic visualization of a conceptus after dissection of uterus. Conception rate at day 20 was 0%. On experimental day 7, both a CL and a large follicle (9 to 17mm) were present in ovaries of all cows. Rate of increase of P4 concentrations from days 1 to 5 was 0ng/ml/day in 7/9 cows. Luteolysis occurred before day 15 in 3/9 cows, between days 16 and 20 in 3/9 cows and after day 20 on 2/9 cows. No luteal phase rise in P4 was noticed for one cow. Ovulation before day 20 was verified in 3/9 cows. Rate of growth of the last dominant follicle was 1.3mm/day in 2/9 cows and less in the remaining. Follicular cysts, poorly luteinized CL and endometries were diagnosed in 2/9, 2/9 and 1/9 cows respectively. In summary, alterations in ovarian and uterine functions were caused by presence and operation of uterine catheters and such alterations were incompatible with maintenance of pregnancy. In conclusion, the surgical approach tested was not adequate for studyng the uterine microenvironment of pregnant cows
|
179 |
Perfil dos glicosaminoglicanos no útero de ratas ooforectomizadas e tratadas com estrogênios e/ou progestagênios / Profiles of glycosaminoglycans in the uterus of adult ooforectomized rats treated with estrogen and/or progestagenRicardo dos Santos Simões 15 June 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos dos estrogênios conjugados eqüinos (ECE), isolados ou associados ao acetato de medroxiprogesterona (AMP) sobre os glicosaminoglicanos do colo e do corno do útero de ratas. Métodos: 40 ratas adultas, após 30 dias de ooforectomia foram distribuídas em quatro grupos: GI - controle (veículo); GII - ECE (50 g/Kg, por dia); GIII - AMP (0,2 mg/Kg, por dia) e GIV - ECE (50 g/Kg, por dia) + AMP (0,2 mg/Kg, por dia). As substâncias foram administradas por gavagem por 28 dias consecutivos, sendo que ao final, após anestesia, o colo e o corpo do útero foram retirados e mergulhados em acetona para detecção e quantificação dos glicosaminoglicanos. Os glicosaminoglicanos sulfatados foram submetidos a eletroforese em gel de agarose e o ácido hialurônico a ensaio fluorimétrico (ELISA-like). Os resultados foram analisados pelo teste de t de Student e de ANOVA, complementado pelo teste de Tukey-Kramer (p<=0,05). Resultados: Foi detectada, em todos os grupos, maior concentração de glicosaminoglicanos sulfatados tanto no colo como nos cornos uterinos, em especial do dermatam sulfato. Já a concentração de ácido hialurônico foi maior no corno do que no colo. Com relação ao dermatam sulfato, os estrogênios promoveram incremento, tanto no colo quanto no corpo, sendo que a medroxiprogesterona bloqueou esta ação nos cornos uterinos. Os estrogênios e a medroxiprogesterona, por sua vez, apresentaram ação positiva nos níveis de heparam sulfato no colo do útero, já no corno este efeito foi atribuído à medroxiprogesterona. Conclusões: O perfil e a quantificação dos glicosaminoglicanos nas duas porções do útero de ratas são diferentes. Os glicosaminoglicanos sulfatados, em especial o dermatam sulfato, mostrou-se em maior concentração tanto no colo quanto no corno uterino. Os estrogênios e a medroxiprogesterona têm ação positiva nos glicosaminoglicanos sulfatados do colo, enquanto a medroxiprogesterona apresenta efeito antagônico no corno. O ácido hialurônico apareceu em maior concentração no corno do que no colo uterino. / Objective: To evaluate the effects of conjugated equine estrogens (CEE) alone or associated to medroxyprogesterone acetate (MPg) on glycosaminoglycans (GAGs) in the cervix and horns of the rat uterus. Methods: Thirty days after ovariectomy, 40 adult rats were randomly divided into four groups: GI, control (treated with drug vehicle); GII, CEE (50 ?g/Kg per day); GIII, MPg (0.2 mg/Kg per day), and GIV, CEE + MPg (doses as in GII and GIII). Drugs and vehicle were given by gavage during 28 days. After this the animals were euthanized, the uterine cervix and body were removed, fixed in acetone and further processed for GAGs quantification. Agarose gel electrophoresis was used for sulphated GAGs analyses; the hyaluronic acid was assayed with an ELISA-like method. Statistical analysis was done by the Student\'s t test and the Tukey-Kramer test. Significant differences were set at p<=0.05. Results: In all groups sulphated GAGs concentration (especially dermatan sulphate) was higher than that of nonsulphated GAGs, both in the cervix and in the uterine horns. Hyaluronic acid concentration in uterine horns was higher than in the cervix. With regard to dermatan sulphate, CEE exerted trophic effects both in horns and cervices, whereas MPg blocked this action in the uterine horn. The cervical concentration of heparan sulphate was rised by CEE and by MPg; in the uterine horns the same rise was observed, and this effect was attributed to MPg. Conclusions: The qualitative and quantitative profiles of GAGs in the horns and cervix of rat uterus are distinct. Sulphated GAGs (especially dermatan sulphate) are more concentrated than the non-sulphated ones in both uterine regions. With regard to sulphated GAGs, estrogens and medroxyprogesterone have trophic actions on sulphated GAGs at the cervix, whereas at the uterine horn MPg shows an antagonistic action. The concentration of hyaluronic acid in the uterine horns was higher than in the cervix.
|
180 |
Infecção pelo HPV em mulheres da zona sul do Rio Grande do Sul e fatores associados ao desenvolvimento de lesões precursoras e câncer da cerviceuterinaBicca, Guilherme Lucas de Oliveira 29 January 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-03-30T12:06:18Z
No. of bitstreams: 1
guilherme bicca.pdf: 680711 bytes, checksum: e28a5595678fe9a4a9acbdac5079e73b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T12:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
guilherme bicca.pdf: 680711 bytes, checksum: e28a5595678fe9a4a9acbdac5079e73b (MD5)
Previous issue date: 2014-01-29 / Cervical cancer is currently the third malignancy on number of female deaths in the world. Studies have shown that persistent HPV infection is the main agent involved in cervical cancer development. Particularly of high risk (HR) HPV types 16 and 18, accountable for approximately 75% of cervical cancer cases. Knowledge on infection persistence and correlation with cervical cancer has increased the demand for HPV detection molecular tests. The most used techniques are PCR and Hybrid Capture 2 (HC2). However, techniques for detection of HPV E6/E7 mRNA and p16INK4a have been developed, which are still being validated. These tests may help distinguish transient from persistent HPV infections. Working on reducing the number of cervical cancer cases, screening strategies have been adjusted to contain the best combination of cytological and molecular tests. The ideal screening strategy would require high sensitivity to minimize false negative results, as well as high specificity, in order to avoid false positives and overreferral. Optimization may be achieved by using by cotesting: a combination of HPV genotyping and either cytology triage with low-grade intraepithelial lesions (LSILs) or with atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US). An important measure to reduce cervical cancer cases in prevention through the use of vaccination. Quadrivalent and bivalent vaccines have been approved and used in different countries. The Brazilian National Health System will, from 2014, offer the quadrivalent HPV vaccine free of cost for the vaccination of girls aged between 10 and 11 years old. / Introdução: Atualmente o câncer de colo uterino é a terceira causa de morte em mulheres no mundo. Estudos têm demonstrado que infecção persistente pelo HPV é o principal agente envolvido no desenvolvimento do câncer de colo uterino. Especialmente HPV de alto risco (AR), tipos 16 e 18, são responsáveis por aproximadamente 75% dos casos de câncer de colo uterino. O conhecimento da persistência da infecção bem como de sua relação com o câncer de colo uterino promoveu um incremento na demanda de testes moleculares para detecção de HPV. As técnicas mais utilizadas são a PCR e a captura híbrida. Contudo, técnicas para detecção de RNAm de HPV E6/E7 e p16NK4 já foram desenvolvidas e estão em fase de validação. Estes testes poderão auxiliar na distinção de infecções transientes e persistentes. Buscando reduzir o número de casos de câncer de colo uterino, estratégias de seleção/diagnóstico combinando testes citológicos e moleculares tem sido ajustadas. As estratégias de screening ideais requerem alta sensibilidade para minimizar resultados falso negativos assim como alta especificidade a fim de evitar falsos positivos e excesso de encaminhamentos. A otimização pode ser obtida utilizando combinações testes de genotipagem de HPV com triagens citológicas. Uma medida importante para redução dos casos de câncer de colo de útero é a vacinação preventiva, vacinas quadrivalentes e bivalentes tem sido aprovados e utilizados em diferentes países. O Ministério da Saúde, a partir de 2014, oferecerá a vacina quadrivalente gratuitamente para imunização de meninas entre 10 e 11 anos de idade.
|
Page generated in 0.0655 seconds