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Desenvolvimento de um biossensor para detecção e identificação do vírus da dengue em flúidos biológicos

Sérgio Rodrigues Ribeiro Teles, Fernando January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5235_1.pdf: 2382932 bytes, checksum: 437319d0a3295226bd180cfe0dcb9104 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A dengue, uma doença emergente, é atualmente a mais importante arbovirose humana, manifestando-se na forma de quatro sorotipos relacionados antigenicamente (DENV 1-4). É endêmica e / ou epidêmica em todas as regiões tropicais e subtropicais, e uma ameaça potencial para regiões mais temperadas. Dos 100 milhões de casos anuais, 450000 correspondem à forma mais grave, hemorrágica, com alta letalidade. Devido à inespecificidade dos sintomas iniciais e à inexistência de vacinas e drogas eficientes e devidamente testadas, o diagnóstico precoce é a principal estratégia de sobrevivência à dengue hemorrágica. As técnicas laboratoriais de diagnóstico clínico convencional, contudo, apresentam limitações significativas. Com a tecnologia de biossensores produzem-se dispositivos simples, rápidos, baratos, sensíveis, específicos e miniaturados para diagnóstico descentralizado. Neste trabalho, desenvolveu-se um biossensor eletroquímico de DNA para detectar, por voltametria cíclica, um oligonucleotídeo sintético relacionado com o genoma do vírus da dengue, hibridizandoo especificamente com a sua seqüência complementar, imobilizada num eletrodo de carbono vítreo modificado com quitosana. O ferroceno foi usado como indicador eletroativo de hibridização por se ligar ao ssDNA e ao dsDNA com diferentes afinidades e, assim, gerar picos de corrente distintos. Este biossensor conseguiu discriminar significativamente o dsDNA do ssDNA, na gama de detecção de mg/ml (submicromolar). A maior afinidade relativa do ferroceno por dsDNA foi confirmada pela obtenção de maior constante de decaimento voltamétrico (kd) e menor período de meia-vida (t1/2) em relação ao ensaio com ssDNA. A identificação específica do sorotipo deverá requerer somente substituição da seqüência conservada (genérica) por seqüências específicas de cada sorotipo

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