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Capacidade enterotoxigênica e perfil de resistência de staphylococcus aureus isolados de produtos de origem animal inspecionados no BrasilKuchenbecker, Beatris Sonntag January 2009 (has links)
Os produtos de origem animal, produzidos em indústrias brasileiras e inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal, passam por diversos controles, em todas as etapas do seu processamento. Após a industrialização, são submetidos a análises em laboratórios oficiais, para verificação do cumprimento de parâmetros que os definem como aceitáveis ao consumo e isentos de risco. Uma das análises realizadas rotineiramente é a enumeração de Staphylococcus aureus (S. aureus). Este microrganismo possui um risco associado a sua presença em grande número, pois alguns deles têm a capacidade de produzir, sob determinadas condições, enterotoxinas termoestáveis, que, ao serem ingeridas, juntamente com o alimento, produzem uma enfermidade. A proposta deste trabalho foi estudar a distribuição das cepas de S. aureus isoladas de amostras de produtos de origem animal das regiões sul, sudeste, norte e nordeste do Brasil e caracterizá-las, com objetivo de estimar riscos de transmissão, através dos alimentos, de cepas resistentes aos antimicrobianos normalmente utilizados em tratamentos de infecções estafilocócicas e investigar a capacidade destas de produzirem as chamadas "enterotoxinas clássicas" (SEA, SEB, SEC, SED e SEE). Os isolados bacterianos foram originários de 3.748 amostras de diversos produtos de origem animal, que foram analisadas em laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no período de 2003 e 2004. Duzentos e quarenta e cinco cepas de S. aureus, com diversas quantificações, foram isoladas e caracterizadas fenotipicamente, através de critérios estabelecidos como padrões nas análises do MAPA e através de outros complementares, para certificação de que se tratavam mesmo de S. aureus. Os isolados obtidos foram submetidos ao ensaio imunoenzimático automatizado (ELFA - Enzyme-linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2), para detectar a capacidade de produzirem quantidades detectáveis das cinco enterotoxinas clássicas (SEs). Entre os isolados positivos no ensaio imunoenzimático, determinou-se a freqüência de amplificação, pela Reação em Cadeia da Polimerase, de cada um dos genes respectivos (sea, seb, sec, sed e see). Posteriormente, foi realizado estudo das resistências dos isolados de S. aureus frente a 17 antimicrobianos de importância clínica, pelo método da difusão em ágar. Os isolados foram agrupados de acordo com os perfis de amplificação dos genes das enterotoxinas e pelos perfis de resistência aos antimicrobianos, correlacionando-os com os tipos de alimentos e as regiões nas quais foram encontrados. Oitenta e um isolados produziram quantidades detectáveis de enterotoxinas. Os genes mais freqüentemente encontrados foram o seb e o sec-1 (ambos com 76,54%), seguidos do sea (61,73%). Apenas quatro dos isolados produtores de enterotoxinas clássicas (três originários de queijo de coalho e um de bacon) apresentaram contagens >105. Em cinqüenta e nove cepas (72,84%) houve amplificação de múltiplos genes que codificam enterotoxinas (A-E). Com relação às 81 cepas que produziram enterotoxinas em caldo de cultivo, observou-se que 63 (77,8%) eram provenientes de produtos cárneos, 11 (13,6%) de produtos lácteos, três (3,7%) de pescados e quatro (4,9%) de outros produtos de origem animal. Cinco eram da região norte, quatro da região nordeste, 19 da região sul e 53 da região sudeste. O grupo formado pelo perfil sea, seb e sec combinados foi o mais freqüente, com 33 isolados. Vinte e seis cepas deste grupo eram originárias da região sudeste, cinco da região norte e dois da região sul. Oitenta e oito cepas não apresentaram nenhuma resistência aos antimicrobianos testados. As resistências mais freqüentes foram frente à penicilina, norfloxacina, canamicina e tetraciclina. Foram formados 64 perfis diferentes de resistência. O perfil mais freqüente foi resistência à penicilina, unicamente, seguido de resistência à penicilina/canamicina. A partir dos resultados deste trabalho, pode-se concluir que o risco de estarem presentes enterotoxinas nos alimentos de origem animal que passam por processos de industrialização controlados e acompanhados pelo Serviço Oficial de Inspeção brasileiro é muito baixo, (somente quatro das 3.748 amostras) Entretanto, uma vez que foram detectados diversos perfis de resistência a antimicrobianos nos isolados de Staphylococcus aureus obtidos, a possibilidade de veiculação e disseminação dessas cepas resistentes, através de alimentos de origem animal, pode existir e deve ser monitorada. / Food from animal origin produced at Brazilian industries and inspected by the Federal Inspection Service suffer many controls in all stages of their processing. After the industrialization, they are tested in official laboratories for verification of the parameters which define them as acceptable for consumption and free of risk. One of the tests routinely carried out is the Staphylococcus aureus (S. aureus) enumeration. These microorganism have a risk associated with their presence in large numbers. Some of them have the capacity to produce, under certain conditions, heat-stable staphylococcal toxins. If they are ingested with food, they will produce foodborne disease. The aim of this report was to study the distribution and feature of S. aureus strains isolated from food animal origin products, in order to estimate risks of transmission of resistant strains to antibiotics commonly used in treatment of staphylococcal infections through food and to investigate their ability to produce so-called "classical enterotoxins" (SEA, SEB, SEC, SED and SEE). The food samples tested were from different regions of Brazil (south, southest, north and northeast). From a total of 3,748 food samples, analized in official laboratories from Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) between 2003 and 2004, 245 presented different counts of S. aureus. They were isolated and characterized phenotypically, using analysis criteria established by the MAPA and through others complementary tests, for guarantee that they are really S. aureus. The isolates were submited to automated immunoassay method (Enzyme-Linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2) for detection of the strains ability to produce detectable quantities of the five classical enterotoxins (SEs). Among the positive strains in enzyme immunoassay, it was determinate the frequency of amplification, by Polymerase Chain Reaction (PCR), of each of the respective genes (sea, seb, sec-1, sed and see). Subsequently, it was studied S. aureus resistance, by the diffusion in agar method, to 17 clinical importance antimicrobials. The strains were grouped according to the enterotoxin genes and the antimicrobial resistance profiles, correlating them with the types of food and regions which they have been found. Eighty-one strains produced detectable amounts of enterotoxins. The most frequent genes found in those strains were seb and sec-1 (both with 76.54%), followed by sea (61.73%). Only four enterotoxin producer strains presented counts >105 (three samples of Brazilian cottage-like cheese - "queijo de coalho", and one sample of bacon). In 59 isolates (72.84%) it was observed an amplification of multiple genes encoding enterotoxins (A-E). In relation to the 81 strains that produced enterotoxins in culture broth, we observed that 63 (77.8%) came from meat products, 11 (13.6%) were samples of milk products, three (3.7%) were fish, and four (4.9%) were others products of animal origin. Five samples were from the North, four from the Northeast, 19 from the South and 53 from the Southeast region of Brazil. The most frequent profile was found in 33 strains, and was composed by sea, seb, and sec genes. Twenty-six strains of this group were from Sutheast, five from North and two from South Region. Eighty-eight strains did not show any resistance to antimicrobial tested. The highest resistance frequency was observed against penicillin, norfloxacin, kanamycin and tetracycline. Sixty four different resistance profiles could be identified. The profile resistance to penicillin, follow by the profile to penicillin/kanamycin, were the most prevalent. From these results, it is possible to conclude that the risk of having pre-formed enterotoxins in animal derived food items that go through an industrial process, controlled by the Brazilian Official Inspection Service, is very low (only four of 3,748 samples). However, the identification of resistance profiles was detected in S. aureus strains. The possibility of transmission and distribution of these resistant strains through food of animal origin can exist and should be monitored.
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Capacidade enterotoxigênica e perfil de resistência de staphylococcus aureus isolados de produtos de origem animal inspecionados no BrasilKuchenbecker, Beatris Sonntag January 2009 (has links)
Os produtos de origem animal, produzidos em indústrias brasileiras e inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal, passam por diversos controles, em todas as etapas do seu processamento. Após a industrialização, são submetidos a análises em laboratórios oficiais, para verificação do cumprimento de parâmetros que os definem como aceitáveis ao consumo e isentos de risco. Uma das análises realizadas rotineiramente é a enumeração de Staphylococcus aureus (S. aureus). Este microrganismo possui um risco associado a sua presença em grande número, pois alguns deles têm a capacidade de produzir, sob determinadas condições, enterotoxinas termoestáveis, que, ao serem ingeridas, juntamente com o alimento, produzem uma enfermidade. A proposta deste trabalho foi estudar a distribuição das cepas de S. aureus isoladas de amostras de produtos de origem animal das regiões sul, sudeste, norte e nordeste do Brasil e caracterizá-las, com objetivo de estimar riscos de transmissão, através dos alimentos, de cepas resistentes aos antimicrobianos normalmente utilizados em tratamentos de infecções estafilocócicas e investigar a capacidade destas de produzirem as chamadas "enterotoxinas clássicas" (SEA, SEB, SEC, SED e SEE). Os isolados bacterianos foram originários de 3.748 amostras de diversos produtos de origem animal, que foram analisadas em laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no período de 2003 e 2004. Duzentos e quarenta e cinco cepas de S. aureus, com diversas quantificações, foram isoladas e caracterizadas fenotipicamente, através de critérios estabelecidos como padrões nas análises do MAPA e através de outros complementares, para certificação de que se tratavam mesmo de S. aureus. Os isolados obtidos foram submetidos ao ensaio imunoenzimático automatizado (ELFA - Enzyme-linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2), para detectar a capacidade de produzirem quantidades detectáveis das cinco enterotoxinas clássicas (SEs). Entre os isolados positivos no ensaio imunoenzimático, determinou-se a freqüência de amplificação, pela Reação em Cadeia da Polimerase, de cada um dos genes respectivos (sea, seb, sec, sed e see). Posteriormente, foi realizado estudo das resistências dos isolados de S. aureus frente a 17 antimicrobianos de importância clínica, pelo método da difusão em ágar. Os isolados foram agrupados de acordo com os perfis de amplificação dos genes das enterotoxinas e pelos perfis de resistência aos antimicrobianos, correlacionando-os com os tipos de alimentos e as regiões nas quais foram encontrados. Oitenta e um isolados produziram quantidades detectáveis de enterotoxinas. Os genes mais freqüentemente encontrados foram o seb e o sec-1 (ambos com 76,54%), seguidos do sea (61,73%). Apenas quatro dos isolados produtores de enterotoxinas clássicas (três originários de queijo de coalho e um de bacon) apresentaram contagens >105. Em cinqüenta e nove cepas (72,84%) houve amplificação de múltiplos genes que codificam enterotoxinas (A-E). Com relação às 81 cepas que produziram enterotoxinas em caldo de cultivo, observou-se que 63 (77,8%) eram provenientes de produtos cárneos, 11 (13,6%) de produtos lácteos, três (3,7%) de pescados e quatro (4,9%) de outros produtos de origem animal. Cinco eram da região norte, quatro da região nordeste, 19 da região sul e 53 da região sudeste. O grupo formado pelo perfil sea, seb e sec combinados foi o mais freqüente, com 33 isolados. Vinte e seis cepas deste grupo eram originárias da região sudeste, cinco da região norte e dois da região sul. Oitenta e oito cepas não apresentaram nenhuma resistência aos antimicrobianos testados. As resistências mais freqüentes foram frente à penicilina, norfloxacina, canamicina e tetraciclina. Foram formados 64 perfis diferentes de resistência. O perfil mais freqüente foi resistência à penicilina, unicamente, seguido de resistência à penicilina/canamicina. A partir dos resultados deste trabalho, pode-se concluir que o risco de estarem presentes enterotoxinas nos alimentos de origem animal que passam por processos de industrialização controlados e acompanhados pelo Serviço Oficial de Inspeção brasileiro é muito baixo, (somente quatro das 3.748 amostras) Entretanto, uma vez que foram detectados diversos perfis de resistência a antimicrobianos nos isolados de Staphylococcus aureus obtidos, a possibilidade de veiculação e disseminação dessas cepas resistentes, através de alimentos de origem animal, pode existir e deve ser monitorada. / Food from animal origin produced at Brazilian industries and inspected by the Federal Inspection Service suffer many controls in all stages of their processing. After the industrialization, they are tested in official laboratories for verification of the parameters which define them as acceptable for consumption and free of risk. One of the tests routinely carried out is the Staphylococcus aureus (S. aureus) enumeration. These microorganism have a risk associated with their presence in large numbers. Some of them have the capacity to produce, under certain conditions, heat-stable staphylococcal toxins. If they are ingested with food, they will produce foodborne disease. The aim of this report was to study the distribution and feature of S. aureus strains isolated from food animal origin products, in order to estimate risks of transmission of resistant strains to antibiotics commonly used in treatment of staphylococcal infections through food and to investigate their ability to produce so-called "classical enterotoxins" (SEA, SEB, SEC, SED and SEE). The food samples tested were from different regions of Brazil (south, southest, north and northeast). From a total of 3,748 food samples, analized in official laboratories from Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) between 2003 and 2004, 245 presented different counts of S. aureus. They were isolated and characterized phenotypically, using analysis criteria established by the MAPA and through others complementary tests, for guarantee that they are really S. aureus. The isolates were submited to automated immunoassay method (Enzyme-Linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2) for detection of the strains ability to produce detectable quantities of the five classical enterotoxins (SEs). Among the positive strains in enzyme immunoassay, it was determinate the frequency of amplification, by Polymerase Chain Reaction (PCR), of each of the respective genes (sea, seb, sec-1, sed and see). Subsequently, it was studied S. aureus resistance, by the diffusion in agar method, to 17 clinical importance antimicrobials. The strains were grouped according to the enterotoxin genes and the antimicrobial resistance profiles, correlating them with the types of food and regions which they have been found. Eighty-one strains produced detectable amounts of enterotoxins. The most frequent genes found in those strains were seb and sec-1 (both with 76.54%), followed by sea (61.73%). Only four enterotoxin producer strains presented counts >105 (three samples of Brazilian cottage-like cheese - "queijo de coalho", and one sample of bacon). In 59 isolates (72.84%) it was observed an amplification of multiple genes encoding enterotoxins (A-E). In relation to the 81 strains that produced enterotoxins in culture broth, we observed that 63 (77.8%) came from meat products, 11 (13.6%) were samples of milk products, three (3.7%) were fish, and four (4.9%) were others products of animal origin. Five samples were from the North, four from the Northeast, 19 from the South and 53 from the Southeast region of Brazil. The most frequent profile was found in 33 strains, and was composed by sea, seb, and sec genes. Twenty-six strains of this group were from Sutheast, five from North and two from South Region. Eighty-eight strains did not show any resistance to antimicrobial tested. The highest resistance frequency was observed against penicillin, norfloxacin, kanamycin and tetracycline. Sixty four different resistance profiles could be identified. The profile resistance to penicillin, follow by the profile to penicillin/kanamycin, were the most prevalent. From these results, it is possible to conclude that the risk of having pre-formed enterotoxins in animal derived food items that go through an industrial process, controlled by the Brazilian Official Inspection Service, is very low (only four of 3,748 samples). However, the identification of resistance profiles was detected in S. aureus strains. The possibility of transmission and distribution of these resistant strains through food of animal origin can exist and should be monitored.
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Avaliação de sequências alvo e PCR em diferentes etapas da metodologia convencional para detecção de Salmonella spp. em carne bovina artificialmente contaminada / Evaluation of target sequences and PCR in different stages of conventional methodology for detection of Salmonella spp. in artificially contaminated beefAlmeida, Michelle Vieira de 06 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Salmonella spp. are a major cause of foodborne disease worldwide and are associated with the ingestion of contaminated animal origin food, such as meat, eggs and milk. Traditional methods for detection of Salmonella spp.
are laborious and require several days to obtain results; because of this, the development and evaluation of methodologies that are more sensitive, specific and rapid, such as the Polymerase Chain Reaction (PCR), are
needed. In this study, we evaluated six primer pairs for Salmonella detection by PCR: 139/141 (targeting a specific region of invA gene), OMPCF/OMPCR and S18/S19 (ompC gene), LHNS-531/RHNS-682 (hns gene), ST11/ST15 (chromosomal random fragment) and SIFBF/SIFBR (sifB gene). Several isolates of Salmonella spp. and other microorganisms were used for
determining the efficiency of the primers. SIFBF/SIFBR primer pair presented the best performance because it amplified the target region in all Salmonella isolates, and didn't yield any false positives or nonspecific bands.
Considering these results, SIFBF and SIFBR primers were selected and used to develop a PCR assay for Salmonella spp. detection at different enrichment steps of the conve ntional detection method, in beef samples artificially inoculated with this pathogen at approximate concentrations of 101, 102 and 103 CFU/25 g. Although it was not possible to detect Salmonella spp. in the samples before enrichment, the protocol was capable of detecting the pathogen in all enrichment steps of the conventional methodology: Buffered
Peptone Water after 18 h incubation, Rappaport-Vassiliadis Soya Broth and Müller-Kauffmann Tetrathionate Novobiocin Broth. These results indicate that the proposed protocol was viable to detect Salmonella spp. in beef in intermediate stages of the conventional isolation protocol, substantially reducing the time required to obtain final results. Additional studies are necessary to evaluate the proposed protocol in meat naturally contaminated with Salmonella spp. / Salmonella spp. estão entre os principais causadores de toxinfecções alimentares em todo o mundo, estando associados à ingestão de alimentos de origem animal contaminados, como carne, ovos e leite. Os métodos tradicionais de detecção de Salmonella spp. são laboriosos e requerem vários dias para obtenção de resultados, o que determina a necessidade de
desenvolvimento e avaliação de metodologias mais sensíveis, específicas e rápidas, como a Reação de Polimerização em Cadeia (PCR). Neste trabalho, foram avaliados seis pares de oligonucleotídeos iniciadores para detecção de Salmonella por PCR: 139/141 (que tem como alvo uma região conservada do gene invA), OMPCF/OMPCR e S18/S19 (gene ompC),
LHNS-531/RHNS-682 (gene hns), ST11/ST15 (fragmento cromossomal randômico) e SIFBF/SIFBR (gene sifB). Diversos isolados de Salmonella spp. e de outros micro-organismos foram utilizados na determinação da eficiência dos oligonucleotídeos. O par SIFBF/SIFBR apresentou o melhor desempenho, com amplificação da região alvo em todos os isolados de
Salmonella, e ausência de resultados falsos positivos e bandas
inespecíficas. Considerando esses resultados, os oligonucleotídeos SIFBF e SIFBR foram selecionados e utilizados no desenvolvimento de um protocolo de PCR para detecção de Salmonella spp. em diferentes etapas de enriquecimento da metodologia convencional de detecção, em amostras de
carne bovina artificialmente inoculadas com o patógeno nas concentrações aproximadas de 101, 102 e 103 UFC/25 g. Embora não tenha sido possível a detecção de Salmonella spp. nas amostras antes do enriquecimento, o protocolo foi capaz de detectar o patógeno em todas as etapas de enriquecimento da metodologia convencional: Água Peptonada Tamponada
após 18 h de incubação, caldo Soja Rappaport-Vassiliadis e caldo Müller-Kauffmann Tetrationato Novobiocina. Esses resultados indicam que o protocolo proposto foi viável para detectar Salmonella spp. em carne bovina em etapas intermediárias da metodologia convencional de isolamento,
reduzindo substancialmente o tempo requerido para obtenção de resultados finais. Estudos complementares são necessários para avaliação do protocolo em sistemas cárneos contaminados naturalmente por Salmonella spp.
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Perfil epidemiológico do complexo teníase-cisticercose no município de Divinésia-MG / Epidemiological survey of taeniasis-cysticercosis complex in Divinésia, MG.Felippe, Adriano Grôppo 28 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-28 / The cysticercosis cause damage to livestock, besides being a cysticercosis public and health problem, mainly in developing countries. The control of infections should be based in research about prevalence survey of the taeniasis-cysticercosis complex in the target region. In this research was collected bovine and swine blood in 87 farms, stool samples from the population that residing there, determining the prevalence of bovine and swine cysticercosis through the ELISA indirect test that was 1,25% to bovine and 2,1% to swine. The swine and bovine cysticercosis was not found by the Immunoblot test and the taeniasis was not found too. Moreover, a questionnaire was applied about the sanitary conditions of the animals and people envolved, food habits and housing. Data of neurocysticercosis was collected in the Hospital of Divinésia, where patients were evaluated in the period of March 10, 2010 to November 26, 2010, and the neurocysticercosis was not found. Despite the fact the families interviewed have low income, low education, use water without treatment , to have illegal slaugther , the swines are criated arrested, the bovines receives medicines to worm and the population too, the farms use drain system with septic tank, factors that contribute to the
control of taeniasis-cysticercosis complex. / A cisticercose causa prejuízos à pecuária, além de ser um problema em Saúde Pública, pelo fato de estar relacionado a deficiências sócio-econômicos e culturais. O controle das infecções por T. solium e T. saginata não deve prescindir do tratamento dos humanos contaminados e de medidas de saneamento básico e sim em pesquisas sobre a situação do complexo teníasecisticercose na região alvo. Nesta pesquisa se realizaram coletas de sangue de bovinos e suínos em 87 propriedades rurais, sendo coletadas amostras de sangue bovino e suíno, amostras de fezes das pessoas residentes nestas propriedades. A prevalência da cisticercose bovina e suína foi determinada pelo Teste ELISA indireto que indicou para bovinos 1,15% e para suínos 5,35%. O immunoblot não confirmou os resultados do ELISA, sendo negativo para essas espécies. Também não foi detectado, no exame de fezes, nenhum indivíduo com teníase. Além disso, aplicou-se um questionário para averiguar o manejo sanitário das criações e das pessoas relacionadas, seus hábitos alimentares e condições de moradia. Foi realizado um levantamento sobre neurocisticercose humana no hospital onde a população de Divinésia/MG recebe atendimento, sendo avaliado 16 pacientes no período de 10/03/2010 a 26/11/2010, que coincidiu com a aplicação dos questionários e a coleta de sangue dos animais e fezes dos moradores, sendo negativo os exames para neurocisticercose. As famílias entrevistadas apesar de se caracterizarem por apresentar baixa renda mensal, baixo nível de escolaridade, fornecer água para os animais e consumir água sem tratamento, criar animais destinados ao abate sem inspeção sanitária e adquirir carne de local que comercializa carne clandestina, os suínos são criados presos, os bovinos recebem vermífugos, a população faz uso de vermífugos, as propriedades possuem o sistema de esgoto com fossa, fatores que contribuem para o controle do complexo teníasecisticercose encontrados. Dados da neurocisticercose humana diagnosticada nos hospitais também foram levantados junto ao Serviço de Saúde da cidade, não tendo sido relatado nenhum caso no período estudado. Apesar da baixa prevalência da cisticercose bovina encontrada no município de Matias Barbosa, é necessária a manutenção das medidas de controle do complexo teníase-cisticercose para impedir que haja aumento de casos da doença no município, tendo em vista que alguns fatores favoráveis ao seu aparecimento foram encontrados nesta pesquisa.
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Caracterização fenotípica e molecular de isolados de Listeria monocytogenes obtidos em uma planta de processamento de carne bovina / Phenotypic and molecular characterization of Listeria monocytogenes isolates obtained from a beef processing facilityCamargo, Anderson Carlos 18 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Listeria monocytogenes is a foodborne pathogen often associated to beef cuts and meat products. Its presence in beef cuts is usually related to cross contamination during processing, once L. monocytogenes is naturally part of its environmental microbiota. The consumption of food contaminated with this pathogen, mainly ready-to-eat products, can determine listeriosis, a severe disease specially to risk groups such as pregnant women, children, elderly, and immune-compromised adults, leading to mortality rates of 20 to 30% in cases of systemic infection. Despite listeriosis being considered as an infrequent disease, its high severity and mortality and consequent economic losses determine a wide range of studies focusing on L. monocytogenes. The present study aimed the assessment of the occurrence of Listeria spp. and L. monocytogenes in a beef processing plant and beef cuts, and the characterization of the obtained isolates by phenotypic and molecular methodologies. A total of 272 environmental, utensils and beef cuts samples was collected between 2009 and 2012 in a slaughterhouse located in Minas Gerais state, Brazil. Samples were obtained by surface swabbing (400 cm²) and subjected to Listeria spp. and L. monocytogenes detection according protocols ISO 11290-1 and ISO 11290-2. Suspect isolates were subjected to biochemical identification, molecular serotyping, sequencing of atypical PCR products, pulsed field gel electrophoresis (PFGE), detection of virulence genes by PCR (inlA, inlB, inlC, inlJ, plcA, hlyA, actA e iap), and phenotypic tests of antimicrobials resistance. Listeria spp. was identified in 61 samples (22.4%), being L. monocytogenes in 23 (8.5%), L. innocua in 46 (16.9%), and L. seeligeri in 1 (0.37%). A total of 231 isolates was obtained and identified as L. monocytogenes (96), L. innocua (129), and L. seeligeri (6). Among L. monocytogenes isolates, 1/2c or 3c serotype was the most prevalent (74/96), being present in 21 of the 23 positive samples; 15 isolates were identified as serotype 4b atypical and 7 as serotype 1/2b, 3b or 7. PFGE demonstrated the genetic diversity of the isolates and indicated possible contamination routes in the beef processing environment. The isolates were clustered in 6 major groups and 20 pulsetypes after macro-restriction by ApaI and AscI. Isolates with distinct serotypes were grouped in same groups, but never in a same pulsetype. Isolates obtained from distinct samples presented identical genetic profile, as observed in isolates obtained from distinct sampling visits. All tested virulence genes were identified in all L. monocytogenes isolates. Based on PFGE, 20 isolates were selected and tested by phenotypic tests to identify their resistance profiles against 15 antimicrobials; the isolates presented sensitivity to all tested antimicrobials, but 19 isolates were resistant to sulfamethoxazole and 2 also to trimethoprim. Other 2 isolates presented multidrug resistance (gentamicin, tobramycin, clindamycin, trimethoprim, and sulfamethoxazole) and 8 isolates presented intermediary resistance to erythromycin. The obtained data indicate the persistence of L. monocytogenes strains in the beef environment processing of the studied slaughterhouse, possible contamination routes, and the occurrence of multi-drug resistant isolates, to antimicrobials usually considered in the listeriosis treatment. / Listeria monocytogenes é um patógeno de origem alimentar frequentemente associado à carne bovina e produtos cárneos. A presença de L. monocytogenes em cortes cárneos normalmente está associada a contaminações cruzadas durante o processamento, já que esta bactéria está naturalmente presente no ambiente industrial. O consumo de alimentos contaminados por L. monocytogenes, principalmente alimentos prontos para consumo, pode causar a listeriose, considerada uma doença grave que acomete principalmente indivíduos de grupos de risco como gestantes, crianças, idosos e adultos imunocomprometidos, levando a uma alta taxa de mortalidade (20 a 30%) nos casos de infecção sistêmica. A listeriose é considerada uma doença rara, mas L. monocytogenes tem sido alvo de muitas pesquisas nas últimas décadas devido à severidade da doença, da alta taxa de mortalidade e aos prejuízos econômicos causados. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de Listeria spp. e L. monocytogenes em uma planta de processamento de carne bovina e cortes cárneos e caracterizar por técnicas fenotípicas e moleculares os isolados obtidos. Um total de 272 amostras de ambiente, utensílios e cortes cárneos foi analisado entre os anos de 2009 e 2012, todas coletadas em um frigorífico localizado no Estado de Minas Gerais. Todas as amostras foram obtidas por swab superficial (400 cm²) e submetidas à detecção de Listeria spp. e L. monocytogenes pelos protocolos ISO 11290-1 e ISO 11.290-2 (2004) e isolados suspeitos foram submetidos a identificação bioquímica, sorotipagem molecular, sequenciamento dos produtos atípicos, eletroforese em gel em campo pulsado (PFGE), detecção de genes de virulência (inlA, inlB, inlC, inlJ, plcA, hlyA, actA e iap) e testes de resistência a antimicrobianos. Listeria spp foi identificada em 61 (22.4%) das amostras analisadas, L. monocytogenes em 23 (8.5%), L. innocua em 46 (16.9%), e L. seeligeri em 1 (0.37%). Um total de 231 isolados foi obtido e identificado como L. monocytogenes (n = 96), L. innocua (n = 129), L. seeligeri (n = 6). Entre os isolados de L. monoytogenes, sorotipo 1/2c ou 3c foi o mais prevalente (74/96), estando presente em 21/23 amostras, seguido pelo sorotipo 4b atípico (15/96) e sorotipo 1/2b, 3b ou 7 (7/96). PFGE mostrou a diversidade genética entre os isolados e indicou possíveis rotas de contaminação dentro do ambiente de processamento de carne bovina. Os 96 isolados foram agrupados em 6 grupos subdivididos em 20 pulsotipos através da combinação dos padrões de restrição das enzimas ApaI e AscI. Diferentes sorotipos compartilharam mesmos grupos genéticos, mas não o mesmo pulsotipo. Ainda foi verificado que isolados recuperados de diferentes origens apresentaram mesmo perfil genético, e alguns isolados obtidos em diferentes visitas também foram agrupados no mesmo pulsotipo. Todos os genes de virulência (inlA, inlB, inlC, inlJ, plcA, hlyA, actA e iap) investigados foram detectados em todos os isolados de L. monocytogenes. De maneira geral, os 20 isolados testados (um representante de cada pulsotipo) apresentaram sensibilidade à maioria dos antimicrobianos, entretanto 19 isolados foram resistentes a sulfametoxazole e dois também foram resistentes a trimetropim. Outros dois isolados apresentaram múltipla resistência (gentamicina, tobramicina, clindamicina, trimetoprim, e sulfametoxazole) e oito mostraram resistência intermediária a eritromicina. Os dados obtidos indicam a persistência de cepas de L. monocytogenes no ambiente de processamento de carne bovina, possíveis rotas de contaminação, e a ocorrência de isolados multi-resistentes a antimicrobianos usualmente utilizados no tratamento de listeriose.
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Capacidade enterotoxigênica e perfil de resistência de staphylococcus aureus isolados de produtos de origem animal inspecionados no BrasilKuchenbecker, Beatris Sonntag January 2009 (has links)
Os produtos de origem animal, produzidos em indústrias brasileiras e inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal, passam por diversos controles, em todas as etapas do seu processamento. Após a industrialização, são submetidos a análises em laboratórios oficiais, para verificação do cumprimento de parâmetros que os definem como aceitáveis ao consumo e isentos de risco. Uma das análises realizadas rotineiramente é a enumeração de Staphylococcus aureus (S. aureus). Este microrganismo possui um risco associado a sua presença em grande número, pois alguns deles têm a capacidade de produzir, sob determinadas condições, enterotoxinas termoestáveis, que, ao serem ingeridas, juntamente com o alimento, produzem uma enfermidade. A proposta deste trabalho foi estudar a distribuição das cepas de S. aureus isoladas de amostras de produtos de origem animal das regiões sul, sudeste, norte e nordeste do Brasil e caracterizá-las, com objetivo de estimar riscos de transmissão, através dos alimentos, de cepas resistentes aos antimicrobianos normalmente utilizados em tratamentos de infecções estafilocócicas e investigar a capacidade destas de produzirem as chamadas "enterotoxinas clássicas" (SEA, SEB, SEC, SED e SEE). Os isolados bacterianos foram originários de 3.748 amostras de diversos produtos de origem animal, que foram analisadas em laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no período de 2003 e 2004. Duzentos e quarenta e cinco cepas de S. aureus, com diversas quantificações, foram isoladas e caracterizadas fenotipicamente, através de critérios estabelecidos como padrões nas análises do MAPA e através de outros complementares, para certificação de que se tratavam mesmo de S. aureus. Os isolados obtidos foram submetidos ao ensaio imunoenzimático automatizado (ELFA - Enzyme-linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2), para detectar a capacidade de produzirem quantidades detectáveis das cinco enterotoxinas clássicas (SEs). Entre os isolados positivos no ensaio imunoenzimático, determinou-se a freqüência de amplificação, pela Reação em Cadeia da Polimerase, de cada um dos genes respectivos (sea, seb, sec, sed e see). Posteriormente, foi realizado estudo das resistências dos isolados de S. aureus frente a 17 antimicrobianos de importância clínica, pelo método da difusão em ágar. Os isolados foram agrupados de acordo com os perfis de amplificação dos genes das enterotoxinas e pelos perfis de resistência aos antimicrobianos, correlacionando-os com os tipos de alimentos e as regiões nas quais foram encontrados. Oitenta e um isolados produziram quantidades detectáveis de enterotoxinas. Os genes mais freqüentemente encontrados foram o seb e o sec-1 (ambos com 76,54%), seguidos do sea (61,73%). Apenas quatro dos isolados produtores de enterotoxinas clássicas (três originários de queijo de coalho e um de bacon) apresentaram contagens >105. Em cinqüenta e nove cepas (72,84%) houve amplificação de múltiplos genes que codificam enterotoxinas (A-E). Com relação às 81 cepas que produziram enterotoxinas em caldo de cultivo, observou-se que 63 (77,8%) eram provenientes de produtos cárneos, 11 (13,6%) de produtos lácteos, três (3,7%) de pescados e quatro (4,9%) de outros produtos de origem animal. Cinco eram da região norte, quatro da região nordeste, 19 da região sul e 53 da região sudeste. O grupo formado pelo perfil sea, seb e sec combinados foi o mais freqüente, com 33 isolados. Vinte e seis cepas deste grupo eram originárias da região sudeste, cinco da região norte e dois da região sul. Oitenta e oito cepas não apresentaram nenhuma resistência aos antimicrobianos testados. As resistências mais freqüentes foram frente à penicilina, norfloxacina, canamicina e tetraciclina. Foram formados 64 perfis diferentes de resistência. O perfil mais freqüente foi resistência à penicilina, unicamente, seguido de resistência à penicilina/canamicina. A partir dos resultados deste trabalho, pode-se concluir que o risco de estarem presentes enterotoxinas nos alimentos de origem animal que passam por processos de industrialização controlados e acompanhados pelo Serviço Oficial de Inspeção brasileiro é muito baixo, (somente quatro das 3.748 amostras) Entretanto, uma vez que foram detectados diversos perfis de resistência a antimicrobianos nos isolados de Staphylococcus aureus obtidos, a possibilidade de veiculação e disseminação dessas cepas resistentes, através de alimentos de origem animal, pode existir e deve ser monitorada. / Food from animal origin produced at Brazilian industries and inspected by the Federal Inspection Service suffer many controls in all stages of their processing. After the industrialization, they are tested in official laboratories for verification of the parameters which define them as acceptable for consumption and free of risk. One of the tests routinely carried out is the Staphylococcus aureus (S. aureus) enumeration. These microorganism have a risk associated with their presence in large numbers. Some of them have the capacity to produce, under certain conditions, heat-stable staphylococcal toxins. If they are ingested with food, they will produce foodborne disease. The aim of this report was to study the distribution and feature of S. aureus strains isolated from food animal origin products, in order to estimate risks of transmission of resistant strains to antibiotics commonly used in treatment of staphylococcal infections through food and to investigate their ability to produce so-called "classical enterotoxins" (SEA, SEB, SEC, SED and SEE). The food samples tested were from different regions of Brazil (south, southest, north and northeast). From a total of 3,748 food samples, analized in official laboratories from Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) between 2003 and 2004, 245 presented different counts of S. aureus. They were isolated and characterized phenotypically, using analysis criteria established by the MAPA and through others complementary tests, for guarantee that they are really S. aureus. The isolates were submited to automated immunoassay method (Enzyme-Linked Fluorescent Assay - VIDAS®Staph enterotoxin II SET2) for detection of the strains ability to produce detectable quantities of the five classical enterotoxins (SEs). Among the positive strains in enzyme immunoassay, it was determinate the frequency of amplification, by Polymerase Chain Reaction (PCR), of each of the respective genes (sea, seb, sec-1, sed and see). Subsequently, it was studied S. aureus resistance, by the diffusion in agar method, to 17 clinical importance antimicrobials. The strains were grouped according to the enterotoxin genes and the antimicrobial resistance profiles, correlating them with the types of food and regions which they have been found. Eighty-one strains produced detectable amounts of enterotoxins. The most frequent genes found in those strains were seb and sec-1 (both with 76.54%), followed by sea (61.73%). Only four enterotoxin producer strains presented counts >105 (three samples of Brazilian cottage-like cheese - "queijo de coalho", and one sample of bacon). In 59 isolates (72.84%) it was observed an amplification of multiple genes encoding enterotoxins (A-E). In relation to the 81 strains that produced enterotoxins in culture broth, we observed that 63 (77.8%) came from meat products, 11 (13.6%) were samples of milk products, three (3.7%) were fish, and four (4.9%) were others products of animal origin. Five samples were from the North, four from the Northeast, 19 from the South and 53 from the Southeast region of Brazil. The most frequent profile was found in 33 strains, and was composed by sea, seb, and sec genes. Twenty-six strains of this group were from Sutheast, five from North and two from South Region. Eighty-eight strains did not show any resistance to antimicrobial tested. The highest resistance frequency was observed against penicillin, norfloxacin, kanamycin and tetracycline. Sixty four different resistance profiles could be identified. The profile resistance to penicillin, follow by the profile to penicillin/kanamycin, were the most prevalent. From these results, it is possible to conclude that the risk of having pre-formed enterotoxins in animal derived food items that go through an industrial process, controlled by the Brazilian Official Inspection Service, is very low (only four of 3,748 samples). However, the identification of resistance profiles was detected in S. aureus strains. The possibility of transmission and distribution of these resistant strains through food of animal origin can exist and should be monitored.
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Distribuição temporal e espacial da qualidade do leite no Estado de Goiás / Temporal and spatial quality of milk distribution in the states of GoiásNeves, Rodrigo Balduino Soares Neves 17 September 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-01-14T14:45:50Z
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Previous issue date: 2015-09-17 / Fundação de Apoio à Pesquisa - FUNAPE / O uso de parâmetros como a contagem bacteriana total (CBT) e a contagem celular somática (CCS) permite monitorar as condições higiênicas da produção de leite, além da sanidade da glândula mamária dos rebanhos. O presente estudo foi desenvolvido com objetivo de identificar clusters para o perfil higiênico-sanitário do leite, representado pela CBT e pela CCS, em rebanhos bovinos localizados em mesorregiões do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo coorte retrospectivo de rebanhos bovinos leiteiros. Foram avaliados 1.600 rebanhos, que possuíam registro regular de análise do leite no Laboratório de Qualidade do Leite do CPA/EVZ/UFG de Goiânia, GO, Brasil ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014. Para análise estatística empregou-se o teste de Scott Knott ao nível de significância de 5%. Para espacialização dos dados, foi utilizado o método Krigagem do Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGIS 10.1®. Para identificar os clusters utilizou-se a ferramenta Cluster and Outlier Analysis. A média da CBT no ano de 2014 foi de 102.000 UFC/mL. Enquanto a média de CCS, em 2014, foi de 295.000 Céls/mL. As médias geométricas de CBT e CCS no período de 2012, 2013 e 2014 atenderam o limite legal de 300.000 UFC/mL e 500.000 Cels/mL, mas parcelas de 23% e 21% dos rebanhos, respectivamente, estão acima desse limite legal. Foram identificados clusters que apresentaram contagem alta-alta em todas as mesorregiões avaliadas nos diferentes períodos (chuva e seca) dos anos de 2012, 2013 e 2014. Embora as médias dos indicadores higiênicos sanitários, CBT e CCS estejam em acordo com os limites legais, ao utilizar a ferramenta espacial verificou-se que existem clusters de qualidade que não atendem os padrões legais. / O uso de parâmetros como a contagem bacteriana total (CBT) e a contagem celular somática (CCS) permite monitorar as condições higiênicas da produção de leite, além da sanidade da glândula mamária dos rebanhos. O presente estudo foi desenvolvido com objetivo de identificar clusters para o perfil higiênico-sanitário do leite, representado pela CBT e pela CCS, em rebanhos bovinos localizados em mesorregiões do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo coorte retrospectivo de rebanhos bovinos leiteiros. Foram avaliados 1.600 rebanhos, que possuíam registro regular de análise do leite no Laboratório de Qualidade do Leite do CPA/EVZ/UFG de Goiânia, GO, Brasil ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014. Para análise estatística empregou-se o teste de Scott Knott ao nível de significância de 5%. Para espacialização dos dados, foi utilizado o método Krigagem do Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGIS 10.1®. Para identificar os clusters utilizou-se a ferramenta Cluster and Outlier Analysis. A média da CBT no ano de 2014 foi de 102.000 UFC/mL. Enquanto a média de CCS, em 2014, foi de 295.000 Céls/mL. As médias geométricas de CBT e CCS no período de 2012, 2013 e 2014 atenderam o limite legal de 300.000 UFC/mL e 500.000 Cels/mL, mas parcelas de 23% e 21% dos rebanhos, respectivamente, estão acima desse limite legal. Foram identificados clusters que apresentaram contagem alta-alta em todas as mesorregiões avaliadas nos diferentes períodos (chuva e seca) dos anos de 2012, 2013 e 2014. Embora as médias dos indicadores higiênicos sanitários, CBT e CCS estejam em acordo com os limites legais, ao utilizar a ferramenta espacial verificou-se que existem clusters de qualidade que não atendem os padrões legais.
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Isolamento e identificação de Salmonella sp. e Campylobacter spp. em amostras de carne e swab cloacal, de tartaruga da amazônia (Podocnemis expansa) / Isolation and identification of Salmonella sp. and Campylobacter spp. in meat samples and cloacal swab, of Arrau river turtle (P. expansa)Carneiro, Bruno Ferreira 04 April 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-06-09T19:43:53Z
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Previous issue date: 2016-04-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Arrau river turtle is the best known species of the genus Podocnemis and most testudines of freshwater in South America. In the North and Central West regions of the country is common to commercial production of the species P. expansa, but there are still parameters for to improve the production process and ensure the microbiological quality of meat produced. This study aimed to determine the presence of Salmonella sp. and Campylobacter spp. in skeletal striated muscle samples from the fillet region and forelimb and hindlimb, as well as the realization of cloacal swab. Skeletal muscle tissue of 20 males were picked with sterilized surgical instruments, packed in sterile vials and analyzed in the Laboratory of Microbiology and Food Technology Research Centre in Food UFG/EVZ and Bacteriological tests Laboratory and Anatomopathological of Birds of UFG/EVZ for evaluation according to the industry protocol. In the survey by Salmonella sp., Two samples (2/240) 0.83%, were positive for the bacterium gender researched and compared the search for microorganisms of the genus Campylobacter spp., were not detected microorganisms in the samples. To evaluate the results related to microbiology, we performed the Fisher Exact Test (p <0.05). The statistical test showed no statistical difference in relation to the treatment (p = 0.4737) and (p = 0.4979), relating the area of harvest, also not statistically significant. The data were important for improving the quality of carcasses slaughtered the species. / A tartaruga-da-amazônia é a espécie mais conhecida do gênero Podocnemis e o maior testudíneo de água-doce da América do Sul. Nas regiões Norte e Centro Oeste do país é comum a produção comercial da espécie P. expansa, mas ainda faltam parâmetros para melhorar o processo de produção e garantir a qualidade microbiológica da carne produzida. O presente estudo teve como objetivo determinar a presença de Salmonella sp. e Campylobacter spp. em amostras de musculatura estriada esquelética da região de filé e membros anteriores e posteriores, bem como a realização de swab cloacal. Os tecidos musculares esqueléticos dos 20 machos foram colhidos com instrumental cirúrgico esterelizado, acondicionados em frascos estéreis e analisados no Laboratório de Microbiologia e Tecnologia de Alimentos do Centro de Pesquisa em Alimentos da UFG/EVZ e Laboratório de Exames Bacteriológicos e Anatomopatológicos de Aves da UFG/EVZ para avaliação segundo o protocolo do setor. Na pesquisa por Salmonella sp., duas amostras (2/240) 0,83%, foram positivas para o gênero de bactéria pesquisado, sendo idenficado o microrganismo Salmonella enterica subsp. enterica. Em relação a pesquisa por microrganismos do gênero Campylobacter spp., não foram detectados microrganismos nas amostras analisadas. Para avaliação dos resultados referentes à microbiologia, foi utilizado o Teste Exato de Fischer (p < 0,05). O teste estatístico empregado demonstrou não haver diferença estatística em relação ao tratamento empregado (p = 0,4737) e (p = 0,4979), relacionando a área de colheita, também não apresentou significância estatística. Os dados obtidos foram importantes para melhoria de qualidade das carcaças abatidas da espécie.
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Efeito da adição de culturas láticas mesofílicas sobre a qualidade do queijo de coalhoSOUZA, Sandra Soares 30 August 2009 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2014-07-02T19:06:38Z
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Previous issue date: 2009 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / O objetivo deste trabalho foi avaliar a característica do queijo de coalho, produzido a
partir do leite bovino pasteurizado, mediante a utilização de bactérias láticas
mesofílicas do gênero Lactococcus lactis ssp. cremoris e Lactococcus lactis ssp.
lactis específicas. As culturas láticas oriundas do Banco de Bactérias Láticas da
Universidade Estadual do Ceará foram ativadas junto às instalações do Laboratório
de Bactérias Láticas da Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA, Campus de
Belém. As culturas láticas foram ativadas durante três dias consecutivos em Leite
Desnatado Reconstituído (LDR) 12% esterilizado e incubadas a 30 °C ± 2 °C, até a
coagulação do leite. Após reativação, a cultura industrial foi obtida pela transferência
do inoculo de 1% (v/v) para frascos de vidros contendo 500 ml de LDR 12%
esterilizado, seguida de incubação a 30 °C ± 2 °C até a coagulação do leite, em
seguida a cultura (fermento lático) foi adicionada diretamente no tanque de
fabricação contendo o leite pasteurizado, mantendo-se a proporção de 1:1. Para
avaliação tecnológica foram utilizados as seguintes culturas láticas isoladas de leite
cru: Lactococcus lactis ssp. lactis (LL); Lactococcus lactis (atípico) (LLA);
Lactococcus lactis ssp. cremoris (atípico) (LLCA); Lactococcus lactis ssp. cremoris
(LLC),. As porções de Amostras foram retiradas, colocadas em processador de
alimentos e processadas até formar uma amostra. Em seguida, foram
acondicionadas em frascos estéreis, identificadas e mantidas em freezer para
posterior análises de determinação do extrato seco, umidade (%), extrato seco total
(EST), gordura (G), gordura no extrato seco (GES), acidez, pH, cloretos, nitrogênio
total (NT), nitrogênio solúvel em pH 4,6, nitrogênio solúvel em TCA 12%. O índice de
proteólise ou extensão da maturação foi avaliado pela divisão do NT. Para o teste de
aceitação utilizou-se a escala hedônica estruturada de nove pontos, para avaliar o
produto quanto ao aroma, aspecto geral, gosto e textura. O teste de fritura de acordo
com metodologia descrita por Cavalcante et al., (2007). As análises microbiológicas
das amostras de queijos experimentais nos 1º e 30º dia de maturação,
encaminhadas ao Laboratório Central – LACEN, Divisão de Análises de Produtos –
DEP. E consistiram em Contagem de bactérias Aeróbias Mesófilas, Determinação de
Coliformes. Para o teste de fritura não houve análise estatística. O delineamento
utilizado foi o Inteiramente Casualisado e foi utilizada a metodologia de modelos
mistos para dados longitudinais, com objetivo de modelar a estrutura de
(co)variância entre medidas coletadas na mesma unidade experimental em tempos
diferentes, por meio do modelo yijk=μ+αi+ δ(i)+βk+ α βik+εijk. Utilizando-se o programa
estatístico Statistical Analysis Systems - SAS (SAS INSTITUTE INC., 1992). Os
tratamentos LL e LLA foram reprovados no teste de fritura. Houve ligação entre a
característica derretimento com a umidade, acidez e proteólise. Os queijos que
apresentaram maiores valores de proteólise apresentaram maior capacidade de
derretimento. As amostras de queijo coalho tiveram boa aceitabilidade no teste de
aceitação. / The objective of this study was to evaluate the characteristics of the curd cheese
produced from pasteurized cow's milk, through the use of mesophilic lactic acid
bacteria of the genus Lactococcus lactis ssp. cremoris and Lactococcus lactis ssp.
lactis specific. The lactic cultures derived from the Bank of lactic acid bacteria from
the State University of Ceará were activated at the premises of the Laboratory of
lactic acid bacteria of the Federal Rural University of Amazonia-UFRA, Bethlehem
Campus lactic cultures were activated for three consecutive days in Reconstituted
Skim Milk (LDR) 12% sterilized and incubated at 30 ° C ± 2 ° C, to coagulate the
milk. After reactivation, the industrial culture was obtained by transferring the
inoculum of 1% (v / v) to glass vials containing 500 ml of sterile 12% LDR, followed
by incubation at 30 ° C ± 2 ° C to coagulate the milk, then the culture (lactic yeast)
was added directly into the tank containing manufacturing pasteurized milk, keeping
the ratio of 1:1. Technology assessment were used for the following lactic cultures
isolated from raw milk: Lactococcus lactis ssp. lactis (LL) and Lactococcus lactis
(atypical) (ALL), Lactococcus lactis ssp. cremoris (atypical) (LLCA), Lactococcus
lactis ssp. cremoris (LLC). The portions of samples were removed, placed in a food
processor and processed to form a sample. They were then stored in sterile flasks,
labeled and stored in a freezer for later analysis to determine the dry matter, moisture
(%), total solids (EST), fat (F), fat in dry matter (GES), acidity, pH, chloride, total
nitrogen (TN), pH 4.6-soluble nitrogen, soluble nitrogen in TCA 12%. The rate of
proteolysis or extent of maturation was evaluated by dividing the NT. For the
acceptance test used the hedonic scale of nine points, to evaluate the product for the
aroma, general appearance, taste and texture. The test frying according to the
methodology described by Cavalcante et al. (2007). Microbiological analysis of
cheese samples in an experimental and 30 days of ripening, referred to the Central
Laboratory - LACEN, Analysis Products Division - DEP. It consisted of mesophilic
aerobic bacteria count, coliform determination. To test for statistical analysis there
was no frying. The experimental design was completely randomized design and the
methodology of mixed models for longitudinal data, in order to model the structure of
(co) variance between measurements collected in the same experimental unit at
different times through the model yijk=μ+αi + ijk ik. ε + β α β j (i) + k + δ . Using the
statistical program Statistical Analysis Systems - SAS (SAS Institute Inc., 1992). The
treatments LL and ALL failed the test of frying. There was a link between the
characteristic melt with moisture, acidity and proteolysis. The cheeses showed higher
proteolysis had higher melting capacity. The samples of cheese curd had good
acceptance in the acceptance test.
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Fontes de contaminação de Yersinia enterocolitica durante a produção de leite / Contamination sources of Yersinia enterocolitica during milk productionTavares, Alana Borges 23 February 2015 (has links)
Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2017-04-25T15:22:49Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / Sem bolsa / Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as possíveis fontes de contaminação de Yersinia enterocolitica em diferentes pontos do processo de ordenha de vacas leiteiras em oito propriedades da região de Pelotas, RS, distribuídos em quatro períodos diferentes ao longo de um ano. Y. enterocolitica é uma bactéria psicrotrófica, responsável por causar gastroenterite em humanos, principalmente em bebês e crianças, a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, sendo o leite cru um destes. Foram analisadas amostras de leite cru de conjunto logo após a ordenha, água de estábulo leiteiro, mão de ordenhador, balde de recolhimento do leite e insuflador de teteiras. As amostras de leite cru e água foram coletadas em frascos estéreis e as amostras de mão de ordenhador, balde e teteiras foram coletadas com o auxilio de zaragatoas estéreis. As amostras de leite cru foram submetidas a um pré-enriquecimento em água peptonada tamponada a 4°C durante 30 dias, sendo posteriormente incubadas em caldo PSTA, adicionado de ampicilina, a 28°C durante 48h. As amostras de água foram filtradas em membrana de éster de celulose e incubadas em caldo TSB a 30°C durante 24h. As amostras de leite após incubação em PSTA, as membranas utilizadas na filtragem da água incubadas em TSB, bem como o material de mãos, balde e teteiras coletadas nas zaragatoas, foram semeadas em ágar MacConkey e incubados a 30°C durante 24h, para a obtenção de colônias. Colônias características foram analisadas através de duplex PCR para confirmação da espécie. Os perfis moleculares dos isolados de Y. enterocolitica foram comparados utilizando a técnica de rep-PCR. Y. enterocolitica foi isolada de 9,37% (3/32) das amostras de leite, 6,25% (2/32) das amostras de água e 12,5% (4/32) das amostras de mão. Não houve similaridade no perfil de bandas dos isolados encontrados, entretanto foi identificada a presença de cepas diferentes na mesma amostra, demonstrando uma variedade grande de cepas distribuídas no ambiente. A presença de Y. enterocolitica em leite cru no Brasil é preocupante, já que uma quantidade considerável do produto ainda é comercializado de forma clandestina, expondo o consumidor ao risco de infecção pela bactéria, ao consumi-lo sem tratamento térmico adequado. / This work was performed in order to determine the possible Yersinia enterocolitica contamination sources at different points of the dairy cows milking process in eight properties of Pelotas, RS, over four different periods distributed in a year. Y. enterocolitica is a psychrotrophic bacterium responsible for causing gastroenteritis in humans, especially in infants and children, from the consumption of contaminated water or food, and raw milk. Raw milk samples were analyzed immediately after milking, water of milking parlor, milker’s hands, milk collection bucket and inflator liners. The samples of raw milk and water were collected in sterile bottles and milker hand samples, bucket and liners were collected with sterile swabs. The raw milk samples were subjected to a pre-enrichment peptone water buffered at 4°C for 30 days and subsequently incubated in PSTA broth ampicillin added at 28°C for 48h. Water samples were filtered through cellulose ester membrane and incubated in TSB medium at 30°C for 24h. The milk samples after incubation in PSTA, the TSB where the membranes used in water filtration were incubated and the material of the hands material, bucket and liners collected in the swabs were plated on MacConkey agar and incubated at 30°C for 24h, to obtain colonies. Characteristics colonies were analyzed by duplex PCR to confirm the species. The molecular profiles of Y. enterocolitica isolates were compared using rep-PCR. Y. enterocolitica was isolated from 9,37% (3/32) of milk samples, 6,25% (2/32) of water samples and 12,5% (4/32) of hand samples. There weren’t similarities in the band profile of the isolates found, however showed the presence of different strains of the same sample, demonstrating a variety of strains distributed in the environment. The presence of Y. enterocolitica in raw milk in Brazil is dangerous, considering that the product is sold clandestinely, exposing consumers to the risk of infection by the bacterium, to consume it without proper heat treatment.
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