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Influência do treinamento muscular respiratório no tônus do esfíncter inferior do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Effects of respiratory muscle training on lower esophageal sphincter pressure in patients with gastroesophageal reflux disease

Chaves, Renata Carvalho de Miranda 27 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Treinamento muscular inspiratório (TMI) tem se mostrado capaz de aumentar a espessura diafragmática. Sabe-se que o diafragma crural age como um esfincter externo do esfíncter inferior do esôfago (EIE), mas é desconhecido se pacientes com hipotonia do EIE se beneficiariam do TMI, a fim de aumentarem a pressão respiratória média (PRM), consequentemente havendo melhora dos sintomas de refluxo gastroesofágico. OBJETIVO: Determinar o resultado dos efeitos do TMI nas pressões respiratória média nos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico e seu efeito no tônus do esfíncter inferior do esôfago e compará-los com o grupo controle. MÉTODOS: Vinte pacientes foram incluídos no grupo caso e nove no grupo controle. Todos pacientes tinham a pressão expiratória máxima (PEM) entre cinco e 10mmHg e foram submetidos à manometria esofágica e teste de função pulmonar antes e após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) duas vezes ao dia. A medida da pressão inspiratória máxima (Pimax) foi aferida a cada duas semanas. O grupo caso teve o threshold IMT ajustado progressivamente, a cada quinze dias, sempre a 30% da nova Pimax. O grupo controle realizou o treinamento com o mesmo aparelho, sob uma pressão constante de 7cmH2O. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5% (p £ 0,05). RESULTADOS: A média de idade do grupo caso foi 50,1 ± 18 e no grupo controle de 51,3± 11 anos. Após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT houve uma melhora na PRM em 15 (75%) pacientes, representando um ganho médio de 46,6% (p<0,01), enquanto no grupo controle, seis (66%) pacientes obtiveram um aumento médio de 26,2% (p<0,01). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,507). A PEM também aumentou quando comparada com a inicial (p<0,01), mas não diferiu entre os grupos (p= 0,727). Observou-se uma melhora na Pimax no grupo 1 (40% versus 19,6%). Houve um aumento na pressão expiratória máxima (Pemax) em ambos os grupos após as oito semanas de IMT (p< 0,05). CONCLUSÕES: O treinamento muscular inspiratório aumentou as pressões respiratória média e expiratória máxima ao longo das oito semanas em ambos os grupos. Não houve diferença com significância estatística entre os grupos sugerindo que o aumento na pressão do esfíncter inferior do esôfago ocorre independentemente da resistência aplicada ao threshold IMT. Mais estudos são necessários para determinar o impacto clínico desse aumento pressórico e confirmar ou afastar a manutenção dessas pressões a longo prazo / INTRODUCTION: Inspiratory muscle training (IMT) has been shown to increase diaphragm thickness. It is known that the diaphragmatic crural fibers act as an external LES, but it is unknown if patients with hypotensive lower esophageal sphincter (LES) would benefit from IMT increasing the mid-respiratory pressure (MRP), and as such relieving gastroesophageal reflux symptoms. AIM: Evaluate the effect of inspiratory muscle training on MRP in patients with gastroesophageal reflux disease and hypotensive LES and compare it with the control group. PATIENTS AND METHODS: Twenty consecutive patients (progressive loading group) and 9 controls (sham group) were included. All of them had end expiratory pressure (EEP) between 5 and 10mmHg and underwent esophageal manometry and pulmonary function tests before and after 8 weeks of training using a threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) twice daily. The maximal inspiratory pressure (Pimax) measurement was repeated each 2 weeks. The progressive loading group had their threshold IMT set at 30% of their new Pimax. Sham-treated patients (same device but minimal resistance to the air flow) had their threshold set at 7cmH2O and it was maintained constant during the period. The significance level was set at 5% (p £ 0.05). RESULTS: The mean age of progressive loading group was 50.1 ± 11.3 years and sham group was 51.3± 6.3. Following eight weeks of training using a threshold IMT there was an increase in MRP in 15 (75%) patients, representing an average gain of 46.6% (p<0.01), while in the sham group, six (66%) patients had their MRP raised with mean increase of 26.2% (p< 0.01). There was no significant difference between the groups (p= 0.507). EEP also increased when compared with before measured (p<0.01), but did not differ between groups (p= 0.727). It has also been observed an improvement in the Pimax in progressive loading group (40% versus 19.6%). It was observed a gain in the maximal expiratory pressure (Pemax) as well in both groups after the 8-week program of IMT (p< 0.05). CONCLUSION: Inspiratory muscle training increased MRP and EEP in patients of active and sham-treated group after an 8-week program. There was no significant statistical difference between groups suggesting that the increase in pressure at LES occurs regardless to the resistance loading of threshold IMT. Extended follow-up is necessary to document the long-term benefits of such improvements
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Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com hipertensão pulmonar crônica / The effect of inspiratory muscle training on fuctional capacity and quality of life in patients with chronic pulmonary hypertension

Ferreira, Glória Menz January 2012 (has links)
Introdução: Pacientes com hipertensão pulmonar (HP) além de apresentar redução da capacidade funcional, da qualidade de vida e da sobrevida, apresentam fraqueza dos músculos respiratórios, o que pode contribuir para o aumento dos sintomas de fadiga e dispneia. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a capacidade funcional, a qualidade de vida, a força muscular respiratória, pressão sistólica da artéria pulmonar, a função pulmonar e o nível de atividade física de pacientes com HP. Métodos: Doze pacientes com HP foram randomizados em um grupo controle (n=7) e um grupo TMI (n=5). O protocolo do TMI foi realizado durante 8 semanas. Foram feitas avaliações da pressão arterial pulmonar média, através do ecocardiograma; da qualidade de vida, através do questionário SF-36; da capacidade funcional, através do teste de caminhada de 6 minutos e da força muscular respiratória, através de transdutor de pressão. Todos os pacientes foram avaliados na fase pré e pós protocolo. Resultados: A força muscular inspiratória aumentou significativamente no grupo TMI quando comparado ao grupo controle (105,2±6,6 vs 82,9±6,1; p=0,01), e o escore de saúde mental avaliado pelo questionário SF-36 aumentou no grupo TMI (de 70,4±21,6 para 80±14,4; p=0,05). Entretanto a capacidade funcional não apresentou alteração após o protocolo de TMI de 8 semanas. Conclusão: O TMI é capaz de aumentar a força muscular inspiratória e melhorar a qualidade de vida, em relação a saúde mental, de pacientes com HP. / Introduction: Besides showing pulmonary hypertension (PH), decreased functional capacity, quality of life and survival, patients also present respiratory muscle weakness, which may contribute to increased fatigue and dyspnea symptoms. Objectives: Evaluate the effects of inspiratory muscle training (IMT) on functional capacity, quality of life, respiratory muscle strength, pulmonary artery pressure, pulmonary function and level of physical activity. Methods: Twelve chronic PH patients randomized to a control group (n = 7) and an IMT group (n = 5) were studied. The IMT program was performed for 8 weeks. The following measures were obtained before and after the program: respiratory muscle function; function capacity (6-min walk test); pulmonary artery pressure; quality of life (SF-36); and level de physical activity (IPAQ). Results: Maximal inspiratory pressure (PI,max) was higher in the IMT group than in the control group (105.2±6.6 vs 82.9±6.1; p=0.01), and the mental health score by SF-36 increased in de IMT group (from 70.4±21.6 to 80±14.4; p=0.05). However, the six-min walk test did not change after the IMT program. Conclusions: This study indicates that IMT results in improvement in inspiratory muscle strength and in the quality of life regarding PH.
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O treinamento inspiratório com threshold aumenta a sensibilidade à insulina de pacientes idosos portadores de resistência à insulina / The inspiratory training with threshold increases the sensitivity insulin in elder patients with insulin resistance

Silva, Mayra dos Santos [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / As alterações fisiológicas presentes no processo de envelhecimento podem acarretar declínios fisiológicos marcantes na função pulmonar e metabólica, podendo afetar na qualidade de vida do idoso. O envelhecimento está associado à resistência a insulina, caracterizada pela diminuição da resposta insulínica aos estímulos, cujos efeitos progressivos podem levar a intolerância à glicose e diabetes tipo 2. Sendo assim, o objetivo proposto neste estudo foi investigar a influência do treinamento muscular inspiratório através do Threshold® sobre a resistência à insulina em pessoas idosas. O estudo envolveu a participação de 14 pacientes idosos voluntários, com idade variando de 61 a 82 anos, sedentários, com IMC entre 18,75 a 36,7, resistentes à insulina, de ambos os sexos, sem patologias pulmonares e cardiovasculares prévias do ambulatório do Hospital Geral de Taipas. Os pacientes selecionados foram submetidos à avaliação laboratorial, a avaliação física e avaliação cardiorrespiratória. Sendo posteriormente divididos em dois grupos: Grupo controle e Grupo experimental. O programa teve duração de 12 semanas e ambos os grupos realizaram o treinamento 07 vezes por semana, sendo 06 vezes domiciliar e 01 vez no ambulatório com duração de 30 minutos diários. Após o término de 12 semanas, todos os pacientes foram reavaliados, onde a comparação dos grupos após o período de estudo mostrou que o grupo que sofreu intervenção obteve melhora da força e desempenho muscular respiratório e diminuição dos valores metabólicos, sendo considerado estatisticamente significativo a diminuição dos valores de glicemia, insulina e do HOMA IR, dado este importante devido a correlação entre envelhecimento e resistência à insulina. Os dados sugerem que o treinamento muscular inspiratório melhora a sensibilidade à insulina em pacientes portadores de resistência à insulina. / The physiological degenerations in the aging process can cause physiological decline in the pulmonary and metabolic function, being able to affect in the elder quality of life. The aging is association with insulin resistance, characterized for the reduction of the insulin reply to the stimulations, whose gradual effect can take the glucose intolerance and diabetes type 2. Therefore, the objective in this study was to investigate the influence of the inspiratory muscular training through the Threshold® on the insulin resistance in aged people. The study involved the participation of 14 elder voluntaries, with age between 61 and 82 years old, sedentaries, with BMI between 18,75 - 36,7 and insulin resistants with lipids alterations, of both genders, without previous pulmonary and cardiovascular disease at the clinic of the Taipas Hospital. The selected patients have been submitted to the Laboratorial Test, the physical Test and Cardiopulmonary Test. After the test, the patients were divided in two groups: Control group and Experimental Group. The program had duration of 12 weeks and both the groups did the inspiratory muscle training 07 times per week, being 06 times domiciliary and 01 time in the clinic with duration of 30 minutes daily. All tests were repeated after 12 weeks of inspiratory muscle training, where the comparison between the groups after the period of study showed that the group that suffered intervention got an improvement of the respiratory muscular performance and force, reduction of metabolic values. It being considered statistical significant the reduction of the values in glicemic, insulin and HOMA IR, this is important because the correlation between aging and insulin resistance. The data suggest that the inspiratory muscle training improves the insulin sensibility in insulin resistance patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Dynamika hrudníku u pacientů s CHOPN, její ovlivnění pomocí POWERbreathe / Dynamics of thorax in patients with COPD, its influence through POWERbreathe

Chmelařová, Anna January 2018 (has links)
This diploma thesis deals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and its influence on the musculoskeletal system, lung transplantation and pulmonary rehabilitation. It discusses the role of POWERbreathe, a breathing training device, which is primarily used to strengthen the inspiratory muscles. The practical part was performed as a randomized control pilot study to assess the effect of POWERbreathe on the strength of the inspiratory muscles, the thorax dynamics and selected pulmonary function. The aim of the study is to determine the benefits of using the POWERbreathe for COPD patients during the pre-transplant period. In total, 18 patients with COPD IV. grade participated in the study (6 women and 12 men) with an average age of 59.8 ± 5.53 years. Probands were divided into two groups, only one of which used a POWERbreathe. Pulmonary functions (FEV1, VCin, FVC, PIF), muscle strength (SIndex), and chest dynamics (chest disturbances in the mezosternal and xiphosternal region with maximum inspiration and exhalation and respiratory amplitudes in these areas) were evaluated. The results did not show a significant inter-group difference in the strength of the inspiratory muscles. Within pulmonary function, this difference was evident in the FEV1 parameter and the chest dynamics increased...
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Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com hipertensão pulmonar crônica / The effect of inspiratory muscle training on fuctional capacity and quality of life in patients with chronic pulmonary hypertension

Ferreira, Glória Menz January 2012 (has links)
Introdução: Pacientes com hipertensão pulmonar (HP) além de apresentar redução da capacidade funcional, da qualidade de vida e da sobrevida, apresentam fraqueza dos músculos respiratórios, o que pode contribuir para o aumento dos sintomas de fadiga e dispneia. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a capacidade funcional, a qualidade de vida, a força muscular respiratória, pressão sistólica da artéria pulmonar, a função pulmonar e o nível de atividade física de pacientes com HP. Métodos: Doze pacientes com HP foram randomizados em um grupo controle (n=7) e um grupo TMI (n=5). O protocolo do TMI foi realizado durante 8 semanas. Foram feitas avaliações da pressão arterial pulmonar média, através do ecocardiograma; da qualidade de vida, através do questionário SF-36; da capacidade funcional, através do teste de caminhada de 6 minutos e da força muscular respiratória, através de transdutor de pressão. Todos os pacientes foram avaliados na fase pré e pós protocolo. Resultados: A força muscular inspiratória aumentou significativamente no grupo TMI quando comparado ao grupo controle (105,2±6,6 vs 82,9±6,1; p=0,01), e o escore de saúde mental avaliado pelo questionário SF-36 aumentou no grupo TMI (de 70,4±21,6 para 80±14,4; p=0,05). Entretanto a capacidade funcional não apresentou alteração após o protocolo de TMI de 8 semanas. Conclusão: O TMI é capaz de aumentar a força muscular inspiratória e melhorar a qualidade de vida, em relação a saúde mental, de pacientes com HP. / Introduction: Besides showing pulmonary hypertension (PH), decreased functional capacity, quality of life and survival, patients also present respiratory muscle weakness, which may contribute to increased fatigue and dyspnea symptoms. Objectives: Evaluate the effects of inspiratory muscle training (IMT) on functional capacity, quality of life, respiratory muscle strength, pulmonary artery pressure, pulmonary function and level of physical activity. Methods: Twelve chronic PH patients randomized to a control group (n = 7) and an IMT group (n = 5) were studied. The IMT program was performed for 8 weeks. The following measures were obtained before and after the program: respiratory muscle function; function capacity (6-min walk test); pulmonary artery pressure; quality of life (SF-36); and level de physical activity (IPAQ). Results: Maximal inspiratory pressure (PI,max) was higher in the IMT group than in the control group (105.2±6.6 vs 82.9±6.1; p=0.01), and the mental health score by SF-36 increased in de IMT group (from 70.4±21.6 to 80±14.4; p=0.05). However, the six-min walk test did not change after the IMT program. Conclusions: This study indicates that IMT results in improvement in inspiratory muscle strength and in the quality of life regarding PH.
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Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com hipertensão pulmonar crônica / The effect of inspiratory muscle training on fuctional capacity and quality of life in patients with chronic pulmonary hypertension

Ferreira, Glória Menz January 2012 (has links)
Introdução: Pacientes com hipertensão pulmonar (HP) além de apresentar redução da capacidade funcional, da qualidade de vida e da sobrevida, apresentam fraqueza dos músculos respiratórios, o que pode contribuir para o aumento dos sintomas de fadiga e dispneia. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a capacidade funcional, a qualidade de vida, a força muscular respiratória, pressão sistólica da artéria pulmonar, a função pulmonar e o nível de atividade física de pacientes com HP. Métodos: Doze pacientes com HP foram randomizados em um grupo controle (n=7) e um grupo TMI (n=5). O protocolo do TMI foi realizado durante 8 semanas. Foram feitas avaliações da pressão arterial pulmonar média, através do ecocardiograma; da qualidade de vida, através do questionário SF-36; da capacidade funcional, através do teste de caminhada de 6 minutos e da força muscular respiratória, através de transdutor de pressão. Todos os pacientes foram avaliados na fase pré e pós protocolo. Resultados: A força muscular inspiratória aumentou significativamente no grupo TMI quando comparado ao grupo controle (105,2±6,6 vs 82,9±6,1; p=0,01), e o escore de saúde mental avaliado pelo questionário SF-36 aumentou no grupo TMI (de 70,4±21,6 para 80±14,4; p=0,05). Entretanto a capacidade funcional não apresentou alteração após o protocolo de TMI de 8 semanas. Conclusão: O TMI é capaz de aumentar a força muscular inspiratória e melhorar a qualidade de vida, em relação a saúde mental, de pacientes com HP. / Introduction: Besides showing pulmonary hypertension (PH), decreased functional capacity, quality of life and survival, patients also present respiratory muscle weakness, which may contribute to increased fatigue and dyspnea symptoms. Objectives: Evaluate the effects of inspiratory muscle training (IMT) on functional capacity, quality of life, respiratory muscle strength, pulmonary artery pressure, pulmonary function and level of physical activity. Methods: Twelve chronic PH patients randomized to a control group (n = 7) and an IMT group (n = 5) were studied. The IMT program was performed for 8 weeks. The following measures were obtained before and after the program: respiratory muscle function; function capacity (6-min walk test); pulmonary artery pressure; quality of life (SF-36); and level de physical activity (IPAQ). Results: Maximal inspiratory pressure (PI,max) was higher in the IMT group than in the control group (105.2±6.6 vs 82.9±6.1; p=0.01), and the mental health score by SF-36 increased in de IMT group (from 70.4±21.6 to 80±14.4; p=0.05). However, the six-min walk test did not change after the IMT program. Conclusions: This study indicates that IMT results in improvement in inspiratory muscle strength and in the quality of life regarding PH.
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Influência do treinamento muscular respiratório no tônus do esfíncter inferior do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Effects of respiratory muscle training on lower esophageal sphincter pressure in patients with gastroesophageal reflux disease

Renata Carvalho de Miranda Chaves 27 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Treinamento muscular inspiratório (TMI) tem se mostrado capaz de aumentar a espessura diafragmática. Sabe-se que o diafragma crural age como um esfincter externo do esfíncter inferior do esôfago (EIE), mas é desconhecido se pacientes com hipotonia do EIE se beneficiariam do TMI, a fim de aumentarem a pressão respiratória média (PRM), consequentemente havendo melhora dos sintomas de refluxo gastroesofágico. OBJETIVO: Determinar o resultado dos efeitos do TMI nas pressões respiratória média nos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico e seu efeito no tônus do esfíncter inferior do esôfago e compará-los com o grupo controle. MÉTODOS: Vinte pacientes foram incluídos no grupo caso e nove no grupo controle. Todos pacientes tinham a pressão expiratória máxima (PEM) entre cinco e 10mmHg e foram submetidos à manometria esofágica e teste de função pulmonar antes e após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) duas vezes ao dia. A medida da pressão inspiratória máxima (Pimax) foi aferida a cada duas semanas. O grupo caso teve o threshold IMT ajustado progressivamente, a cada quinze dias, sempre a 30% da nova Pimax. O grupo controle realizou o treinamento com o mesmo aparelho, sob uma pressão constante de 7cmH2O. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5% (p £ 0,05). RESULTADOS: A média de idade do grupo caso foi 50,1 ± 18 e no grupo controle de 51,3± 11 anos. Após oito semanas de treinamento utilizando o threshold IMT houve uma melhora na PRM em 15 (75%) pacientes, representando um ganho médio de 46,6% (p<0,01), enquanto no grupo controle, seis (66%) pacientes obtiveram um aumento médio de 26,2% (p<0,01). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,507). A PEM também aumentou quando comparada com a inicial (p<0,01), mas não diferiu entre os grupos (p= 0,727). Observou-se uma melhora na Pimax no grupo 1 (40% versus 19,6%). Houve um aumento na pressão expiratória máxima (Pemax) em ambos os grupos após as oito semanas de IMT (p< 0,05). CONCLUSÕES: O treinamento muscular inspiratório aumentou as pressões respiratória média e expiratória máxima ao longo das oito semanas em ambos os grupos. Não houve diferença com significância estatística entre os grupos sugerindo que o aumento na pressão do esfíncter inferior do esôfago ocorre independentemente da resistência aplicada ao threshold IMT. Mais estudos são necessários para determinar o impacto clínico desse aumento pressórico e confirmar ou afastar a manutenção dessas pressões a longo prazo / INTRODUCTION: Inspiratory muscle training (IMT) has been shown to increase diaphragm thickness. It is known that the diaphragmatic crural fibers act as an external LES, but it is unknown if patients with hypotensive lower esophageal sphincter (LES) would benefit from IMT increasing the mid-respiratory pressure (MRP), and as such relieving gastroesophageal reflux symptoms. AIM: Evaluate the effect of inspiratory muscle training on MRP in patients with gastroesophageal reflux disease and hypotensive LES and compare it with the control group. PATIENTS AND METHODS: Twenty consecutive patients (progressive loading group) and 9 controls (sham group) were included. All of them had end expiratory pressure (EEP) between 5 and 10mmHg and underwent esophageal manometry and pulmonary function tests before and after 8 weeks of training using a threshold IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ) twice daily. The maximal inspiratory pressure (Pimax) measurement was repeated each 2 weeks. The progressive loading group had their threshold IMT set at 30% of their new Pimax. Sham-treated patients (same device but minimal resistance to the air flow) had their threshold set at 7cmH2O and it was maintained constant during the period. The significance level was set at 5% (p £ 0.05). RESULTS: The mean age of progressive loading group was 50.1 ± 11.3 years and sham group was 51.3± 6.3. Following eight weeks of training using a threshold IMT there was an increase in MRP in 15 (75%) patients, representing an average gain of 46.6% (p<0.01), while in the sham group, six (66%) patients had their MRP raised with mean increase of 26.2% (p< 0.01). There was no significant difference between the groups (p= 0.507). EEP also increased when compared with before measured (p<0.01), but did not differ between groups (p= 0.727). It has also been observed an improvement in the Pimax in progressive loading group (40% versus 19.6%). It was observed a gain in the maximal expiratory pressure (Pemax) as well in both groups after the 8-week program of IMT (p< 0.05). CONCLUSION: Inspiratory muscle training increased MRP and EEP in patients of active and sham-treated group after an 8-week program. There was no significant statistical difference between groups suggesting that the increase in pressure at LES occurs regardless to the resistance loading of threshold IMT. Extended follow-up is necessary to document the long-term benefits of such improvements
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Efeito da intervenção fisioterapêutica na modulação autonômica da freqüência cardíaca de pacientes com infarto agudo do miocárdio: fase I da reabilitação cardiovascular. / Effects of physiotherapy intervention on the autonomic control of heart rate in acute myocardial infarction patients: phase I of cardiac rehabilitation.

Santos, Michele Daniela Borges dos 23 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMDBS.pdf: 1917686 bytes, checksum: 9d2cd0affae35c5474a851d16fe9b2e0 (MD5) Previous issue date: 2006-03-23 / Universidade Federal de Minas Gerais / The purpose of the present study was to evaluate the effects of physiotherapeutic intervention on the autonomic control of heart rate through heart rate variability (HRV) indices at rest (supine and seated positions), during deep breath test (DBT), during an exercise protocol and during walking, in patients with acute myocardial infarction (AMI) submitted to phase I of cardiac rehabilitation. Second, evaluate the effects of an inspiratory muscle training (IMT) on the maximal inspiratory pressure (PImax) and on the magnitude of respiratory sinus arrhythmia (RSA). Initially, thirty five patients of both genders were studied in the 1st stage of the cardiovascular physiotherapy (CPT), however, only eighteen of them performed all six stages of treatment (mean = 56± 13 year). These patients, who were admitted to the Coronary Care Unit (CCU) (two days) and the ward (four days) of the Santa Casa de Misericórdia de São Carlos with noncomplicated AMI, were hemodynamically stable and used conventional medications. The 1st stage was initiated 22± 5 hours after the CCU admission and the progression to other 5 stages was done based in the daily clinical evolution of each patient. This stage included 10 minutes of rest (pre and post-exercise protocol), 4 minutes of deep breathing test and 5 minutes of exercise protocol (active-assisted low extremities exercises) in the supine position. Furthermore, the 6th stage included 10 minutes of rest in the supine position (pre and post-intervention), 4 minutes of deep breathing test, 5 minutes of rest in the seated position (pre and post-intervention), 5 minutes of active low extremities exercises in the orthostatic position and 15 minutes of walking. The instantaneous heart rate (HR) and the R-R interval (RRi) were acquired by a HR monitor (Polar S810) during all stage and the blood pressure (BP) was measured before and after each stage. Additionally, the PImax was measured (in the seated position) through a manuvacuometer at the pre and post-IMT, which was performed at the 2nd to 6th stages. The intensity of IMT was settled at 40% of PImax pressure load. The HRV was analyzed by time (RMSSD and RMSM indices) and frequency (Fast Fourier Transform) domain methods. The power spectral density was expressed as normalized units (nu) at low (LF) and high (HF) frequencies, and as the LF/HF. Results: The cumulative effect of physiotherapeutic intervention caused increase of AFnu (p<0.05) and decrease of LFnu (p<0.05) when they were evaluated at the rest pre-intervention in the supine position and during exercise protocol of 1st and 6th stages. Additionally, decreased LF/HF was also observed at rest pre-intervention in the supine position. However, no changes were observed for these indices when the 1st and 6th stages were compared to during the RSA, in the rest post-intervention (supine position) and in the rest pre and post-intervention (seated position), and the 4th and 6th stages were compared to during the walking. In the time domain, RMSM and RMSSD diminished at 1st to 6th stages for rest post-intervention in supine position. The IMT augmented the PImax in 46% (P<0.05), but increased PImax and the RSA magnitude did not correlate among them. Conclusion: The CPT realized in the phase I of the cardiac rehabilitation caused increase in the vagal activity and decrease the sympathetic activity during rest and exercises conditions, since the beta-blockade and IECA medications dosages were not altered. Additionally, the intensity used in the IMT was able to improve the PImax, but it did not influence on the RSA magnitude. Financial support: FAPESP (04/05788-6) and CNPq (478799/2003-9). / O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a modulação do sistema nervoso autônomo no coração, por meio do comportamento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em repouso, supino e sentado, durante manobra para acentuar a arritmia sinusal respiratória (ASR), exercício e deambulação em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) antes e após serem submetidos à fisioterapia: fase I da reabilitação cardiovascular. Como objetivo secundário foi avaliada a pressão inspiratória máxima (PImáx) antes e após um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI), bem como, a influência do TMI na magnitude da ASR. Foram estudados 35 pacientes na 1ª etapa (controle) e 18 antes e após a fisioterapia cardiovascular (FTCV), com idade média de 56±13 anos, de ambos os sexos, internados na Unidade Coronariana (UCO) (2 dias) e enfermaria da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (4 dias) com IAM não complicado. Todos estavam hemodinamicamente estáveis e em uso de medicações convencionais. Foram submetidos a 1ª etapa após 22±5 horas da chegada na UCO e progrediram na FTCV até a 6ª etapa, diariamente, baseado na evolução clínica. A 1ª etapa foi composta de 10 minutos (min) de repouso supino pré (R1) e pós-intervenção (R2), 4 min da manobra para acentuar a ASR (MASR) e 5 min de exercícios ativos-assistidos de membros inferiores (MMII) na postura supina. Já a 6ª etapa foi composta de 10 min de R1 e R2, 4 min da MASR, 5 min de repouso sentado pré (RS1) e pós-intervenção (RS2), 5 min de exercícios ativos de MMII na postura em pé e 15 min de deambulação. Os intervalos R-R (iRR) e a freqüência cardíaca (FC) foram obtidos, batimento a batimento, pelo freqüencímetro Polar® S810i e a pressão arterial (PA) foi aferida antes, durante e após a FTCV. A medida da PImáx foi realizada com um manovacuômetro, na posição sentada, na 2ª etapa e reavaliada na 6ª etapa. O TMI foi realizado, na posição sentada, da 2ª até a 6ª etapa, sendo que a carga pressórica foi de 40% da PImáx obtida na 2ª etapa. A VFC foi analisada nos domínios do tempo (DT - índices RMSSD e RMSM dos iRR em ms) e da freqüência (DF por meio da análise espectral), a qual forneceu as bandas de baixa freqüência (BF) e alta freqüência (AF), expressas em unidades normalizadas (un), e a razão BF/AF. Resultados: Com relação ao efeito cumulativo das seis etapas da FTCV, no DF, houve diminuição da BFun e aumento da AFun no R1 e durante o exercício e diminuição da razão BF/AF no R1 da 1ª para a 6ª etapa, não havendo alterações destas variáveis durante a MASR e no R2 da 1ª para a 6ª etapa, no RS1 e RS2 da 2ª para 6ª etapa e durante a deambulação da 4ª para 6ª etapa. No DT, os índices RMSSD e RMSM diminuíram no R2 da 1ª para a 6ª etapa. Houve aumento de 46% da PImáx com o TMI (p<0,05) e não houve correlação entre o aumento da PImáx e a magnitude de resposta da ASR. Conclusões: A FTCV fase I aplicada aos pacientes com IAM promoveu aumento da atuação vagal e redução da atuação simpática tanto na condição de repouso supino como durante a execução de exercício, uma vez que a dosagem das medicações betabloqueadores e inibidoras da enzima conversora de angiotensina permaneceram inalteradas durante o estudo. Ainda, o TMI promoveu aumento da PImáx na intensidade aplicada, no entanto, não influenciou a magnitude de resposta da ASR Suporte Financeiro: FAPESP Proc. 04/05788- 6, CNPq Proc. 478799/2003-9.
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Influência do treinamento muscular inspiratório na capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de revascularização do miocárdio / Influence of inspiratory muscle training in functional and pulmonary capacity on pre and post CABG surgery

Bonorino, Kelly Cattelan 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kelly.pdf: 1033318 bytes, checksum: b10b8be25b6a3230a6d02542f0cf28a7 (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The coronary artery bypass graft is associated with deleterious effects on lung function and functional capacity in the immediate postoperative. Objective: To analyse the effects of a preoperative inspiratory muscle training (IMT) program on functional and pulmonary capacities in pre-and post-operative coronary artery bypass graft. Material and Methods: The study is a controlled clinical trial. The sample of this research was composed of 32 individuals admitted to the Imperial Hospital de Caridade (Florianópolis) undergoing elective coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass through a median thoracotomy (sternotomy). The study included individuals at high risk for developing pulmonary complications after surgery. The subjects were divided into control and intervention groups. The intervention group received inspiratory muscle training (IMT) with Threshold-loading device. The patients started breathing at a resistence equal of 30% of their maximal inspiratory mouth pressure. The patients trained 7 days a week, 2 times a day (3 sets, 10 repetitions) at least 2 weeks before surgery. Data collection was obtained by: individual assessments records, information about surgical procedures, spirometry, maximal mouth pressures, 6-minute walk test and pulmonary complications after surgery range. The data were analyzed using descriptive statistic and compared by specific statistical tests. Results: The demographic, clinical and surgical procedures were similar in both groups. In the assessment of lung volumes and flows was found that the FVC (p = 0.783), FEV1 (p = 0.668), PEF (p = 0.94) and FEV1/FVC (p =0.745) did not differ significantly between the intervention and control groups in different conditions before and after surgery, however, both showed a significant decrease after surgery. The maximal inspiratory pressure (MIP) differed significantly between groups (p <0.001). Before surgery, it was observed that there was a significant increase in MIP in the intervention group of 70.0 ± 19.7 cmH2O to 92.7 ± 26.8 cmH2O. In contrast, the control group showed a significant reduction in MIP from 75.9 ± 25.6 cmH2O to 66.6 ± 23.6 cmH2O. MIP in the intervention group had a better recovery, returning to baseline (57.5 ± 11.5 and 64.1 ± 14.1 cmH2O, respectively), but the control group remained decreased (43.4 ± 14.1 and 47.1 ± 15.0 cmH2O, respectively), after surgery. The MEP did not obtain significant difference between control and intervention group (p = 0.286), both groups showed a decrease after surgery. There was a significant increase in functional capacity in the intervention group (361.9 ± 92.6 to 434.4 ± 89.5) preoperatively, with smaller drop after surgery. The control group had a decrease in distance walked in 6 minutes (361.9 ±92.6 to 434.4 ±89.5m) in the preoperative period, not returning to baseline in the postoperative period. The length of stay in ICU (p = 0.564) and hospital stay (p = 0.892) did not differ between the two groups. The intervention group had a lower incidence of pulmonary complications (p = 0.046). Conclusion: An inspiratory muscle training program before surgery was able to increase the functional and pulmonary capacities in preoperative, and improve clinical outcomes in patients at high risk for developing pulmonary complications undergoing surgery coronary artery bypass graft. / Introdução: A realização da cirurgia de revascularização do miocárdio está associada com efeitos deletérios sobre a função pulmonar e capacidade funcional no pós-peratório imediato. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI) pré-operatório sobre a capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de Revascularização do Miocárdio (RM). Material e Métodos: O estudo caracteriza-se por ser um ensaio clínico controlado. A amostra desta pesquisa foi constituída por 32 indivíduos internados no Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis que foram submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea através de toracotomia mediana (esternotomia). Foram incluídos no estudo, indivíduos de alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias. Os indivíduos foram alocados em grupo controle e intervenção. O grupo intervenção foi submetido a um treinamento muscular respiratório com auxílio do aparelho Threshold IMT. A carga utilizada para o fortalecimento respiratório foi de 30% do valor registrado na PIMáx. Os pacientes realizaram o treinamento 7 dias por semana, 2 vezes ao dia (3 séries de 10 repetições), pelo menos 2 semanas que antecedem a cirurgia. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: fichas de avaliações do indivíduo, ficha de procedimentos cirúrgicos, espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de 6 minutos e escala de complicações pulmonares pós-operatórias. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e comparados por meio de testes estatísticos específicos. Resultados: Os dados demográficos, clínicos e cirúrgicos foram similares nos dois grupos. Na avaliação dos volumes e fluxos pulmonares foi verificado que a CVF (p=0.783), o VEF1 (p= 0.668), o PFE (p= 0.94) e o VEF1/CVF (p=0.745) não se diferenciaram significativamente entre os grupos controle e intervenção, nas diferentes condições pré e pós-operatórias, ambos apresentaram uma queda significativa após a cirurgia. A força muscular inspiratória diferenciou-se significativamente entre os grupos (p<0.001). No pré-operatório, observou-se que ocorreu um aumento significativo de força muscular inspiratória no grupo intervenção de 70.0 ±19.7cmH2O para 92.7 ±26.8 cmH2O. Em contrapartida, o grupo controle apresentou uma redução significativa da PImáx de 75.9 ±25.6 cmH2O para 66.6 ±23.6 cmH2O. A PIMáx do grupo intervenção teve uma melhor recuperação no pós-operatório, retornando ao valor basal (57.5 ±11.5 e 64.1 ±14.1 cmH2O, respectivamente), porém, a do grupo controle continuou diminuída (43.4 ±14.1 e 47.1 ±15.0 cmH2O, respectivamente), após a cirurgia. A PEMáx não obteve diferença significativa entre o grupo controle e intervenção (p=0.286), apresentando uma redução após a cirurgia. Houve um aumento significativo da capacidade funcional no grupo intervenção (361.9 ±92.6 para 434.4 ±89.5m) no pré-operatório, com menor queda após a cirurgia. O grupo controle teve uma diminuição da distância percorrida (384.8 ±136.3 para 333.7 ±116.3 m) no pré-operatório, não retornando aos valores basais, no pós-operatório. O tempo de internação em UTI (p=0.564) e permanência hospitalar (p=0.892) não apresentou diferença entre os dois grupos. O grupo intervenção teve menor incidência de complicações pulmonares (p=0.046). Conclusão: A realização de um programa de treinamento muscular inspiratório no pré-operatório foi capaz de incrementar a capacidade funcional e pulmonar pré-operatória, e melhorar os desfechos clínicos, em indivíduos com alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio.
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Influência do treinamento muscular inspiratório sobre a função respiratória e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica em hemodiálisee a relação com a composição corporal e com a capacidade aeróbia

Soares, Viviane 30 June 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-01-27T14:59:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Viviane Soares - 2014.pdf: 1975633 bytes, checksum: e3190782e47ad3342d7bdc080356bd0f (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-01-28T13:30:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Viviane Soares - 2014.pdf: 1975633 bytes, checksum: e3190782e47ad3342d7bdc080356bd0f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-28T13:30:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Viviane Soares - 2014.pdf: 1975633 bytes, checksum: e3190782e47ad3342d7bdc080356bd0f (MD5) Previous issue date: 2014-06-30 / Chronic kidney disease (CKD) and its treatment, hemodialysis, favors the increase of comorbidities to patients and the protein-energy malnutrition is the main complication, with consequent wasting of muscle tissue that reduce muscle strength, lung function and oxygenation of body tissues resulting in poor functional capacity, cardiorespiratory fitness and quality of life of these patients. Therefore, the objective of this study was to compare body composition between hemodialysis patients and healthy subjects, to evaluate cardiorespiratory fitness by oxygen uptake ( peak VO2  ) and the effects of inspiratory muscle training (IMT) on respiratory function and quality of life of male patients on hemodialysis. A clinical trial was conducted with 62 patients, aged 22-71 years. Body composition was estimated by vectorial bioelectrical impedance and anthropometric measures. Respiratory muscle strength was assessed by manometer to obtain the maximal inspiratory (Pimax) and expiratory pressures (Pemax). Pulmonary function and classification of respiratory disorders were examined by spirometry. Cardiorespiratory fitness was assessed by cardiopulmonary exercise test performed on a treadmill using the Bruce protocol which was adapted to estimate peak oxygen uptake ( peak OV 2  ). The aspects of quality of life were assessed by questionnaire KDQOL - SF (Kidney Disease Quality of Life - Short Form). The IMT was held for six months during the sessions and always at the first two hours of hemodialysis. Two training devices were used: a specific trainer and a respiratory incentive associated with two breathing exercises. The respiratory function of patients was evaluated before, during and after the inspiratory muscle training. The results were presented in three studies. In the first study, the comparison of body composition between hemodialysis patients and healthy subjects indicated differences for triceps skin fold (p<0.001) and arm circumference (p<0.001), but not for arm muscle circumference and area. The vectorial bioelectrical impedance indicated patients in dehydration and reduced body cell mass when compared with healthy subjects. In the second study was analyzed the usefulness of respiratory parameters to detect patients with poor functional capacity ( peak OV 2  below 70 % of predicted). The Pimax (β=-0.037, p=0.014) and percentage of predicted forced vital capacity - FVC % (β=-0.056, p=0.025) were significant to identify patients with poor functional capacity predictors and the ROC curve established cutoff points for MIP (<74 cmH2O) and % FVC (<79%). In the third study were verified the effects of IMT on respiratory muscle strength, lung function and quality of life of hemodialysis patients. After training muscle strength was found significant increase in respiratory strength in both groups. The group that used incentive spirometry had greater increment to inspiratory strength (39.80%) than the group that used the specific trainer (28.30%). The aspects related to quality of life, found significant differences for the dimensions cognitive function (p=0.03), sexual function (p=0.009) and social function (p=0.04) in the group that trained with specific trainer, and to physical function (p=0.03) in the group that trained with incentive spirometry. The results of this study show that male patients in hemodialysis exhibit differences in body composition when compared with healthy subjects; inspiratory muscle strength and percent of vital capacity predicted for age can be used as predictors of poor functional capacity in this group of patients; and finally, inspiratory muscle training improved inspiratory muscle strength and aspects related to the quality of life of the two trained groups. / A doença renal crônica (DRC) e o seu tratamento, hemodiálise, estão associados com o surgimento de comorbidades, tais como, alterações hormonais, aumento da resposta inflamatória, as doenças cardiovasculares e a desnutrição energético-protéica, com consequente perda de tecido muscular. Essa perda reduz a força muscular respiratória e a função pulmonar e culmina na reduzida capacidade funcional, aptidão cardiorrespiratória e qualidade de vida destes pacientes. Considerando o exposto acima, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal, a capacidade aeróbia e os efeitos do treinamento muscular inspiratório (TMI) sobre a função respiratória e a qualidade de vida de pacientes do sexo masculino, submetidos à hemodiálise. Foi realizado um ensaio clínico com 62 pacientes, com idade entre 22-71 anos. A composição corporal foi estimada pelas medidas antropométricas e bioimpedância vetorial. A força muscular respiratória foi avaliada a partir da manovacuometria para obtenção das pressões inspiratória (Pimax) e expiratória máximas (Pemax). A função pulmonar e a classificação dos distúrbios ventilatórios foram examinadas pela espirometria. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de esforço cardiopulmonar, realizado em esteira e com a utilização do protocolo de Bruce que foi adaptado para estimar o consumo de oxigênio de pico ( pico OV 2  ). Os aspectos relacionados à qualidade de vida foram avaliados pelo questionário KDQOL-SF (Kidney Disease Quality of life – Short Form). O treinamento inspiratório foi realizado por seis meses durante as sessões e sempre nas primeiras duas horas da hemodiálise. Dois dispositivos de treinamento foram utilizados: um treinador específico e um incentivador respiratório associado a dois exercícios respiratórios. Os pacientes foram examinados quanto à função respiratória antes, durante e após o treinamento muscular inspiratório. Os resultados foram apresentados em três estudos. No primeiro estudo a comparação da composição corporal de pacientes em hemodiálise com a de sujeitos saudáveis indicaram diferenças para dobra cutânea tricipital (p<0,001) e circunferência de braço (p<0,001), mas, nenhuma para circunferência e área muscular de braço. A análise da bioimpedância vetorial indicou pacientes em estado de desidratação e redução de massa celular. No segundo estudo foi analisada a utilidade de parâmetros respiratórios para detectar pacientes com pobre capacidade funcional ( pico OV 2  abaixo de 70% do predito). A Pimax (β=-0,037; p=0,014) e a porcentagem predita da capacidade vital forçada - %CVF (β=-0,056; p=0,025) foram considerados preditores significativos para identificar os pacientes com pobre capacidade funcional e a curva ROC estabeleceu os pontos de corte para Pimax (<74 cmH2O) e %CVF (<79%). No terceiro estudo foram verificados os efeitos do TMI sobre função respiratória e a qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise. Após o treinamento a força inspiratória aumentou, significativamente, nos dois grupos. O grupo que usou o incentivador respiratório teve maior incremento de força inspiratória (39,80%) que o grupo que utilizou o treinador específico (28,30%). Quanto à qualidade de vida, foram encontradas diferenças significativas para as dimensões função cognitivas (p=0,03), função sexual (p=0,009) e função social (p=0,04) no grupo que treinou com dispositivo específico; e para a dimensão função física (p=0,03) no grupo que treinou com incentivador respiratório. Conclui-se que os pacientes, do sexo masculino, em hemodiálise apresentam diferenças na composição corporal quando comparados com sujeitos saudáveis; a Pimax e a %CVF predita para idade podem ser utilizadas como preditores de pobre capacidade funcional nesse grupo de pacientes; e por último, o TMI melhorou de forma significativa a força inspiratória e os aspectos relacionados à qualidade de vida dos dois grupos treinados.

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