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Estudo do mecanismo de ação de chalconas na glicemia de ratosDamazio, Rosangela Guollo January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T05:31:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Chalconas são compostos precursores da via de biossíntese dos flavonóides e são de grande interesse químico e farmacológico, por apresentarem diversas atividades biológicas. Vários estudos demonstram que chalconas isoladas de plantas, bem como, chalconas sintéticas,
influenciam o metabolismo de carboidratos, especialmente o metabolismo da glicose. Estudos anteriores demonstraram que chalconas derivadas do 3,4-metilenodioxi-benzaldeído e derivadas do 2-naftaldeído, diminuíram a glicemia de ratos normais hiperglicêmicos na curva de tolerância à glicose (CTG), e que a atividade biológica é devido à presença e a posição de
substituintes no anel A. O presente trabalho teve como objetivo estudar a influência de fatores estruturais para a atividade biológica de chalconas, bem como estudar o efeito de chalconas na glicemia, secreção de insulina e captação de glicose. Para tanto, foram utilizados ratos Wistar machos adultos entre 5055 dias, com jejum de 16 h antes do tratamento. Nos experimentos para determinação dos níveis glicêmicos e insulina sérica, chalconas foram administradas em ratos normais hiperglicêmicos (CTG), e as dosagens foram realizadas nos tempos de 0, 15, 30, 60 e 180 min. A glicemia de ratos diabéticos foi determinada nos tempos 0, 1, 2 e 3 h após
tratamento. A captação de glicose foi estudada em músculo sóleo na ausência (controle) ou presença de chalconas e/ou insulina (tratado). O padrão de substituição nos anéis foi fundamental para conferir atividade biológica às chalconas. Chalconas foram efetivas em estimular a secreção de insulina e este efeito foi, em parte, uma conseqüência para a redução
da glicemia na curva de tolerância à glicose. Chalconas não foram efetivas em estimular a captação de glicose no músculo sóleo de ratos normais e não alteraram a glicemia de ratos diabéticos, ao menos no modelo experimental estudado. A partir dos resultados obtidos, podese concluir que as chalconas estudadas no presente trabalho são potenciais agentes antihiperglicêmicos, uma vez que mostraram efetiva ação na secreção de insulina.
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Identificación inmunohistoquímica de las células productoras de insulina y glucagón en páncreas de alpacas (Vicugna pacos) jóvenes y adultasGiraldo Carranza, Yesenia Beatriz January 2016 (has links)
El documento digital no refiere asesor / Identifica las células productoras de insulina y glucagón, además, de determinar el patrón de distribución en perfiles de islotes pancreáticos de alpacas jóvenes y adultas mediante técnicas de inmunohistoquímica. Para ello se emplearon muestras anatómicas de páncreas conservadas en formaldehído bufferado al 10% de 10 alpacas (entre 16 y 36 meses de edad). En cortes histológicos de 5u con hematoxilina eosina, se observó células endocrinas de forma circular o piriforme con núcleo circular prominente. En nuestro estudio se usó un kit de inmunohistoquímica Santa Cruz Biotechnology, INC y un anticuerpo monoclonal insulin B: C12 para identificar las células beta y para detección de células alfa se empleó anticuerpo policlonal antiglucagón (US Biollogical Life Sciences) y kit Vectastain ABC KIT; la lectura de imágenes se realizó con ayuda de un microscopio óptico Leica ICCSO HD/DM750 con cámara digital acoplada y software. Se consideró en la lectura la marcación, como 0= sin marcación; 1= marcación débil; marcación 2= marcación moderada; 3= marcación fuerte. Se evaluaron un total de 1200 islotes. Se halló células beta (41.76%, 54.46%) y células alfa (44.47%, 35.13%), como los dos tipos celulares más importantes en número en islotes de páncreas de alpacas jóvenes y adultas, respectivamente. Se apreció marcación fuerte en las células productoras de insulina y marcación moderada en células alfa. Se concluye que los islotes pancreáticos, células beta y células alfa son observadas en todas las regiones del páncreas. Las células beta y alfa pueden estar distribuidas de forma aleatoria en gran parte de los islotes difusos de alpacas jóvenes y en alpaca adultas pueden estar entremezcladas, pero la mayor tendencia de las células beta es hacia el eje central y las células alfa tienen una predisposición mayor hacia la periferia del islote. Es recurrente la presencia de células beta y células alfa aisladas (solitarias) en tejido exocrino, entre los acinos, a nivel de los ductos y en el tejido interlobulillar. / Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (Perú). Fondo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (Fondecyt) / Tesis
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O papel da isquemia e os efeitos da insulina associada a um inibidor do sistema renina-angiotensina sobre os mecanismos de cardioproteção à lesão isquemis-reperfusãoOliveira, Ubirajara Oliveira de January 2009 (has links)
Resultados controversos têm sido obtidos em estudos experimentais e clínicos com a infusão de insulina e glicose na lesão isquemia-reperfusão, havendo muito á ser esclarecido sobre os mecanismos deste tratamento. No coração, a insulina tem efeitos sobre a utilização dos substratos, fluxo coronariano, atua como antiinflamatório e, propõem-se efeitos diretos na sobrevivência celular; estes efeitos devem-se a ativação da via fosfatidilinositol 3-cinase (PI3k)-Akt. As interações intracelulares entre os sistemas de sinalização da insulina e da angiotensina-II são muitas, salientando-se a possível importância do cross-talk angiotensina-II/insulina. Apesar da popularidade das preparações em corações isolados no estudo das lesões isquemia-reperfusão, diversos protocolos vêm sendo utilizados quanto a duração da isquemia, dificultanto a escolha do melhor período de isquemia para se testar os efeitos de fármacos sobre a recuperação da função cardíaca. Nesse trabalho objetivamos: determinar o melhor tempo de isquemia para investigar a recuperação funcional e a capacidade de resposta do sistema reninaangiotensina (SRA) tecidual em coração isolado e os efeitos da insulina associada a um inibidor do SRA sobre os mecanismos de cardioproteção à lesão isquemia-reperfusão. No estudo 1 investigamos a recuperação funcional e a capacidade de resposta do SRA tecidual em corações isolados e submetidos a diferentes períodos de isquemia. Os corações foram submetidos a diferentes períodos de isquemia global (20, 25 ou 30 min) e reperfundidos (30 min) com diferentes soluções: Krebs-Henseleit (KH) (grupo KH), KH + angiotensina-I (grupo Angio) ou KH + angiotensina-I + captopril (grupo AC). O índice de contratilidade ventricular (dP/dtmax) e o duplo produto foram reduzidos nos corações expostos à 25 min (~73%) e 30 min de isquemia (~80%) vs 20 min de isquemia. A pressão ventricular diastólica (PVD) e a pressão de perfusão (PP) aumentaram nos corações expostos à 25 min (5,5 e 1,08 vezes, respectivamente) e 30 min de isquemia (6 e 1,10 vezes, respectivamente) vs 20 min de isquemia. A angiotensina-I causou uma diminuição no dP/dtmax e no duplo produto (~85-94%) em todos os períodos isquêmicos, e um aumento na PVD e na PP (6,9 e 1,25 vezes, respectivamente) apenas aos 20 min isquemia. O captopril reverteu parcialmente ou totalmente os efeitos da angiotensina-I sobre a recuperação funcional, somente nos períodos 20 e 25 min de isquemia. Esses dados sugerem que a transição de dano pós-isquêmico leve/moderado para severo ocorre após 20 min de isquemia. Dessa forma, 20 min de isquemia é o melhor período de tempo para se estudar os efeitos de abordagens farmacológicas sobre a recuperação funcional. No estudo 2 investigamos os efeitos da insulina associada a um inibidor do SRA sobre os mecanismos de cardioproteção à lesão isquemia-reperfusão. Os corações foram submetidos a um período de isquemia global (20 min) e reperfundidos (30 min) com diferentes soluções: KH (grupo KH), KH + angiotensina-I (grupo Angio), KH + angiotensina-I + captopril (grupo AC), KH + insulina (grupo Insulina), KH + insulina + angiotensina-I (grupo IA) e KH + insulina + angiotensina-I + captopril (grupo IAC). Durante a recuperação, o grupo Angio apresentou uma redução de ~24% na pressão ventricular desenvolvida (PVDes) e de ~29% no dP/dtmáx vs período basal, e apresentou um aumento de ~2,7 vezes na PVD vs período basal, estes efeitos foram revertidos parcialmente ou totalmente pelos tratamentos AC, IA e IAC. O grupo Angio apresentou uma redução de ~24% no duplo produto vs período basal, este efeito foi revertido pelo tratamento IA, que também foi maior vs grupos KH e AC. Os grupos Angio e IA apresentaram um aumento de ~20% na PP vs período basal, e todos os grupos (exceto o insulina) foram maiores vs grupo KH; os grupos AC e IAC não diferiram dos grupos Angio e insulina. A Akt fosforilada foi maior nos grupos insulina e IA vs grupos KH (~47% e ~42%, respectivamente) e Angio (~60% e ~55%, respectivamente), os grupos AC e IAC não diferem dos demais. A AMPK fosforilada foi ~31% maior nos grupos insulina, IA e IAC vs grupos KH, Angio e AC. Os níveis de TBA-RS no grupo KH foram ~73% maior vs outros grupos; a quimiluminescência também foi maior (~2,2 vezes) no grupo KH vs outros grupos, e o grupo IA foi ~35% menor vs grupo Angio. A atividade da SOD não foi alterada pelos tratamentos, mas a atividade da catalase foi ~28% maior no grupo KH vs outros grupos (exceto o IA, P = 0,058) e a atividade da GST foi menor no grupo insulina vs grupos Angio e AC (~45% e ~50%, respectivamente). Os grupos Angio, AC e IAC apresentaram uma menor concentração da Cu/ZnSOD vs grupo KH (~40%, ~43% e ~27%, respectivamente), os grupos insulina e IA não diferem do grupo KH. Nenhum dos tratamentos alterou a concentração das enzimas GST e eNOS, os níveis de NOX ou a translocação do GLUT-4. Assim, a insulina ativa a via PI3k-Akt e parece exercer uma melhor regulação do estado redox celular, podendo ainda ativar a AMPK e ambas atuarem sinergicamente para um melhor perfil metabólico do miocárdio. Desse modo, a insulina administrada no inicio da reperfusão opõe-se aos efeitos deletérios da angiotensina-II e exerce um efeito cardioprotetor.
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Controle intensivo de glicemia no trauma crânio encefálico graveCoester, Ariane January 2009 (has links)
Introdução Tem sido demonstrado que o tratamento intensivo com insulina (TII) reduz morbidade e mortalidade em pacientes criticamente doentes. No entanto, ainda não está avaliado se este tratamento melhora o prognóstico de pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) grave. Materiais e Métodos Nós realizamos um ensaio clínico randomizado no qual pacientes adultos, portadores de TCE contuso grave, com escala de coma de Glasgow ≤ 8, admitidos no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Porto Socorro Municipal de Porto Alegre, foram randomizados para receber TII (com o objetivo de manter a glicemia capilar entre 80 e 110 mg/dl utilizando infusão contínua de insulina) ou tratamento convencional da glicemia (TCG) (com o objetivo de manter a glicemia menor do que 180 mg/dl com insulina subcutânea, no qual a infusão de insulina foi utilizada somente quando a glicemia ultrapassasse 220 mg/dl). O desfecho principal foi Escala de Glasgow de Desfecho 6 meses depois do trauma. Desfechos secundários foram: hipoglicemia, incidência de infecção e tempo de internação na CTI. Resultados Dos 88 pacientes randomizados, 42 foram designados para receber TTI e 46 foram designados para receber TCG. Houve, 3 exclusões no grupo de TTI e 6 no grupo de TCG. Houve um pequeno benefício para o grupo de TTI, com relação ao desfecho neurológico em 6 meses. O escore da Escala de Glasgow de Desfecho >3, que caracteriza um bom desfecho neurológico foi observado em 15 (39,5 %) pacientes no TII e em 13 (32,5%) pacientes no TCG respectivamente, mas esta pequena diferença não foi estatisticamente significativa (p= 0,63). Os pacientes do TII tiveram mais hipoglicemia: 23 (60,5%), comparado a 4 (10%) no grupo de TCG (p< 0,001). Não houve diferença no número de dias de internação na CTI (18,2 27,6 vs. 12,9 12,7) tampouco nas taxas de sepsis (84,6%vs 80%) entre os dois grupos. Conclusão Neste estudo, o TII não melhorou o desfecho neurológico dos pacientes com TCE grave mas aumentou o risco de hipoglicemia quando comparado ao TCG. / Introduction Intensive insulin therapy (IIT) has been shown to reduce morbidity and mortality in critical ill patients. Whether it improves the prognosis of patients with severe traumatic brain injury (STBI) has been little investigated. Materials and Methods We conducted a prospective controlled study where adult patients with blunt STBI, with Glasgow Coma Scale ≤ 8, admitted to the Intensive Care Unit (ICU) were randomly assigned to receive either IIT (maintenance of blood glucose between 80 and 110 mg/dl with continuous insulin infusion) or conventional glycemic therapy (CGT) (maintenance of blood glucose below 180 mg/dl with subcutaneous insulin and insulin infusion only if blood glucose levels exceeded 220 mg/dl). The main outcome was Glasgow outcome scale (GOS) 6 month after trauma. Secondary measures were: hypoglycemia, incidence of infections and days in ICU. Results Of the 88 patients randomized, 42 were assigned to IIT and 46 to CGT. There was no statistical difference (P=0.63) in neurological outcomes between treatment groups: GOS>3 was observed in 15 (39.5 %) patients in the IIT and in 13 (32.5%) patients in the CGT respectively. More patients in the IIT group had hypoglycemia: 23 (60.5%), compared to 4 (10%) in the CGT group (p<0.001). There were no differences in the number of days spent in the ICU (18.2 27.6 vs. 12.9 12.7) nor in the sepsis rates (84.6%vs 80%) between the groups. Conclusion In our study, IIT did not improve the neurological outcome of patients with STBI but did increase the risk of hypoglycemia compared to CGT.
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Vitamina D, adiponectina e alterações do sono nos estados de resistência à insulina / Vitamin D, adiponectin and sleep disturbances in insulin resistant statesOliveira, Roseane Feitosa de 22 April 2016 (has links)
OLIVEIRA, R. F. Vitamina D, adiponectina e alterações do sono nos estados de resistência à insulina. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-19T13:40:36Z
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Previous issue date: 2016-04-22 / Endocrine-metabolic disorders (EMD) are frequent and associated with severe comorbidities and mortality. Chronics leep restriction relates to EMD and potentially aggravates health problems including EMD. Vitamin D is important for organ functions and adiponectin is essential for the regulation of lipid metabolism. This study evaluates clinical characteristics of patients with EMD and risk factors in connection with vitamin D and adiponectin levels. The objectives were to investigate the profile of EMD patients regarding vitamin D status and risk factors associated with vitamin D abnormalities and to examine clinical characteristics of EMD patients with insufficient sleep, and risk factors associated with adiponectin levels. This is a cross-sectional investigation of patients with EMD from the Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes, consecutively recruited in the period of 2010-2011. Vitamin D and adiponectin levels were determined. Insufficient sleep, characterized as habitual <6h of sleep, was identified. Physical exercise status was investigated. Two-hundred-fifty patients aged 29-82 years (58.2±11.3), 58.4% female were studied. Arterial hypertension (AH, 76.4%), type 2 diabetes (T2D, 79.2%) and glucose intolerance (13.2%) were present. Overweight (42.8%) and obesity (43.6%) were common. Among AH patients, 59.7% were women and mostly in menopause (87.7%). Most patients with AH also had T2D (79.6). Individuals with Vitamin D insufficiency/deficiency had higher diastolic pressure. Patients with Vitamin D insufficiency/deficiency showed a commensurate increase of gamma glutamyl transpherase (GGT, p=0.005). Multiple logistic regression analysis showed that menopause, T2D, arterial hypertension and reduced exercise were independently associated with lower levels of vitamin D. In another study, 332 patients (18 to 80 y) with EMD underwent clinical evaluation, and adiponetin levels were determined. Older age and increased adiponectin levels were associated with reduced hours of sleep. The association between insufficient sleep and adiponectin levels was maintained after adjusting for gender, age, menopause, BMI, arterial hypertension, ADA classification and physical exercise level (p=0.001). In conclusion, patients with arterial hypertension, T2D, menopause and sedentary life style are at high risk of vitamin D insufficiency/deficiency. Individuals with EMD that have Vitamin D insufficiency/deficiency present higher levels of GGT and potentially more liver toxicity. Insufficient sleep is common in patients with EMD. High adiponectin levels are independently associated with insufficient sleep. A compensatory mechanism may explain the latter findings. / Os distúrbios endócrino-metabólicos (DEM) são frequentes e associam-se a comorbidades graves e aumento da mortalidade. O sono insuficiente, potencialmente, tem efeito negativo sobre a saúde incluindo os trantornos endócrino-metabólicos. A vitamina D é importante para o funcionamento geral do organismo e a adiponectina é um hormônio essencial para a regulação do metabolismo lipídico. Este é um estudo transversal que tem por objetivo investigar o perfil dos pacientes com DEM, o status da vitamina D e da adiponectina, a presença da restrição crônica do sono e os fatores de riscos associados. Foram estudados pacientes do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão, recrutados consecutivamente no período de 2010-2011. Os níveis de vitamina D e de adiponectina foram determinados. A restrição crônica do sono ou sono insuficiente foi caracterizada como sono habitual <6h de sono >4 vezes/semana. A presença de exercício físico regular ou vida sedentária foi investigada. Foram estudados duzentos e cinquenta pacientes com idade entre 29-82 anos (58,2 ± 11,3) sendo 58,4% do sexo feminino. Hipertensão arterial (HA, 76,4%), diabetes 2 (DM2, 79,2%) e intolerância à glicose (13,2%) estavam presentes. Excesso de peso (42,8%) e obesidade (43,6%) eram frequentes. Entre os pacientes com HA, 59,7% eram mulheres e com comumente na menopausa (87,7%). A maioria dos pacientes com HA também tinha diabetes tipo 2 (79,6). Os indivíduos com insuficiência/deficiência de vitamina D apresentavam níveis mais elevados de pressão diastólica. Aqueles com insuficiência/deficiência de vitamina D apresentavam um aumento da gama-glutamil-transpherase (GGT, p 0,005). A análise de regressão múltipla mostrou que a menopausa, diabetes tipo 2, HA e exercício físico associaram-se de forma independente com níveis mais baixos de vitamina D. Em uma segunda fase, restrição crônica do sono e os níveis de adiponetina foram avaliados em 332 pacientes (18 a 80 anos). Níveis mais elevados de adiponectina associaram-se com a idade mais avançada (p=0.02) e com a restrição crônica do sono (0,005). A associação entre os níveis de adiponectina e sono insuficiente foi mantida após o ajuste para sexo, idade, menopausa, IMC, hipertensão arterial, classificação ADA e nível de exercício físico (p = 0,001). Em conclusão, os pacientes com hipertensão arterial, diabetes tipo 2, menopausa e estilo de vida sedentário estão em alto risco insuficiência/deficiência de vitamina D. Indivíduos com DEM que têm insuficiência/deficiência de vitamina D apresentam níveis mais elevados de GGT e potencialmente mais toxicidade hepática. Restrição crônica do sono é comum em pacientes com DEM. Idade mais avançada e a restrição crônica do sono associam-se de forma independente com níveis de adiponectina mais elevados. Um mecanismo compensatório pode explicar os últimosachados.
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Neuropatia autonômica cardiovascular precoce em pacientes com lipodistrofia generalizada congênita / Early cardiovascular autonomic neuropathy in patients with congenital generalized lipodystrophyPontes, Clarisse Mourão Melo 30 September 2016 (has links)
PONTES, C. M. M. Neuropatia autonômica cardiovascular precoce em pacientes com lipodistrofia generalizada congênita. 2016. 131 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-10-13T12:59:39Z
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Previous issue date: 2016-09-30 / The metabolic abnormalities of congenital generalized lipodystrophy (LGC) can present with severe dyslipidemia, diabetes mellitus (DM) difficult to control and microvascular complications, among which diabetic neuropathy. Nevertheless, the evaluation of different forms of neuropathy, including the study of cardiovascular autonomic modulation in these patients is limited. It is believed that hyperglycemia alone can not explain all the pathophysiology of nerve injury and among the factors potentially involved the development stand to insulin resistance (IR) and abnormal lipid metabolism. It also observes association between cardiovascular autonomic neuropathy (CAN), inflammation, kidney disease and left ventricular hypertrophy (LVH). These observations make LGC an interesting biological model to study the mechanisms likely associated with these complications. The objectives of this study were to determine the prevalence of NAC through the evaluation tests of heart rate variability (HRV) and to analyze the association between clinical and metabolic markers, autonomic tests and cardiovascular parameters in patients with LGC. This was cross-sectional study conducted in the pediatric endocrinology clinic of the University Hospital Walter Cantídio, from October 2013 to December 2015. We included 10 patients with LGC, 20 individuals with DM1 and 20 healthy participants who underwent assessment clinical, laboratory exams and imaging, molecular analysis, measurement of mass index of VE (LVMI), QTc and thickness mean carotid intima (CEMI). For diagnosis of NAC were performed cardiovascular autonomic reflex tests - Valsalva coefficients (VAL), respiratory (E / I), orthostatic (30/15) and test of postural hypotension (THP) - and the spectral analysis of HRV - components very low frequency (VLF), low (FB) and high (AF). The clinical diagnosis of NAC was defined by the presence of at least two abnormal reflex tests. The results were expressed as median (min; max) and absolute and percentage frequency. We used Fisher's exact test, Mann-Whitney, Spearman correlation and resampling technique Bootstrap, Program: stata 13. Significant p <0.05. In the LGC group, six (60%) were female, age was 12 years (7; 30), 1 (10%) pre-pubescent, 7 (70%) pubescent and two 2 adults. There was no difference in age, sex, pubertal stage, and BMI between groups. All patients had LGC dyslipidemia, DM 70%, 60% and 30% nephropathy sensorimotor neuropathy. A higher prevalence of clinical NAC in patients with LGC (40%) compared to DM1 group (5%) and healthy (0%); p <0.05. A significant reduction in the ratio E / I and FMB components FB and FA in the LGC group vs DM1 and healthy and lower values of 30/15 and VAL coefficients in the LGC group vs healthy (p <0.05). Patients with LGC showed a high prevalence of LVH (40% vs. 0%; p = 0.008). In patients with LGC, cardiovascular autonomic tests were associated with HbA1c, HOMA-IR, triglycerides, CRP, albuminuria, LVMI and interventricular septum thickness (p <0.05). When evaluating the LGC and healthy groups, leptin levels associated with the 30/15 coefficient even after adjustment for triglycerides and insulin resistance (r = 0.396; p = 0.036). In conclusion, it was demonstrated a high prevalence of NAC in young patients with LGC, even compared to a group of DM1. These findings suggest that IR and hypertriglyceridemia may be involved in the early development of NAC. It was also observed association between leptin and cardiovascular autonomic modulation; it is noteworthy, however, that further studies are needed to evaluate the role of hipoleptinemia this context. The association between LVH and parameters of evaluation of cardiac autonomic modulation allows speculate that NAC may be involved in the pathogenesis of this complication in these patients. / As anormalidades metabólicas da lipodistrofia generalizada congênita (LGC) podem cursar com dislipidemia grave, diabetes mellitus (DM) de difícil controle e complicações microvasculares, dentre as quais a neuropatia diabética. Apesar disso, a avaliação das diferentes formas de neuropatia, incluindo o estudo da modulação autonômica cardiovascular, nesses doentes, é escassa. Acredita-se que a hiperglicemia isoladamente não explique toda a fisiopatologia da lesão neural e, dentre os fatores potencialmente envolvidos ao seu desenvolvimento destacam-se a resistência à insulina (RI) e o metabolismo anormal dos lipídios. Observa-se ainda associação entre neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), inflamação, nefropatia e hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Essas observações fazem da LGC um interessante modelo biológico para o estudo dos mecanismos provavelmente associados a essas complicações. Os objetivos desse estudo foram determinar a prevalência de NAC através dos testes de avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e analisar a associação entre os marcadores clínicos e metabólicos, os testes autonômicos e os parâmetros cardiovasculares nos pacientes com LGC. Tratou-se de estudo transversal realizado no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio, no período de outubro de 2013 a dezembro de 2015. Foram incluídos 10 pacientes com LGC, 20 indivíduos com de DM1 e 20 participantes saudáveis que foram submetidos à avaliação clínica, coleta de exames laboratoriais e de imagem, estudo molecular, mensuração do índice de massa de VE (IMVE), do intervalo QTc e da espessura média intimal carotídea (cEMI). Para diagnóstico da NAC foram realizados os testes reflexos autonômicos cardiovasculares – coeficientes de valsalva (VAL), respiratório (E/I), ortostático (30/15) e teste da hipotensão postural (THP) – e a análise espectral da VFC – componentes de frequência muito baixa (FMB), baixa (FB) e alta (FA). O diagnóstico de NAC clínica foi definido pela presença de pelo menos dois testes reflexos alterados. Os resultados foram expressos em mediana (mín; máx) e em frequência absoluta e percentual. Foram utilizados o teste exato de Fisher, Mann-Whitney, correlação de Spearman e a técnica de reamostragem Bootstrap, Programa: stata 13. Significante p<0,05. No grupo LGC, seis (60%) eram do sexo feminino, a idade foi 12 anos (7; 30), sendo 1 (10%) pré-púbere, 7 (70%) púberes e dois 2 adultos. Não se observou diferença de idade, sexo, estadiamento puberal e IMC entre os grupos. Todos os pacientes com LGC tinham dislipidemia, 70% DM, 60% nefropatia e 30% neuropatia sensitivomotora. Observou-se maior prevalência de NAC clínica entre os pacientes com LGC (40%) em comparação aos grupos DM1 (5%) e saudáveis (0%); p<0,05. Observou-se redução significativa do coeficiente E/I e dos componentes de FMB, FB e FA no grupo LGC vs DM1 e saudáveis e menores valores dos coeficientes 30/15 e VAL no grupo LGC vs saudáveis (p<0,05). Os pacientes com LGC apresentaram elevada prevalência de HVE (40% vs 0%; p=0,008). Nos pacientes com LGC, os testes autonômicos cardiovasculares se associaram com HbA1c, HOMA-IR, triglicerídeos, PCRus, albuminúria, IMVE e espessura do septo interventricular (p<0,05). Ao se avaliar os grupos LGC e saudáveis, os níveis de leptina de associaram com o coeficiente 30/15 mesmo após ajuste para triglicerídeos e resistência à insulina (r=0,396; p=0,036). Em conclusão, demonstrou-se uma elevada prevalência de NAC em pacientes jovens com LGC, mesmo em comparação a um grupo de DM1. Esses achados sugerem que a RI e a hipertrigliceridemia podem estar envolvidas no desenvolvimento precoce da NAC. Observou-se ainda associação entre a leptinemia e a modulação autonômica cardiovascular; ressalta-se, no entanto, que estudos adicionais são necessários para se avaliar o papel da hipoleptinemia nesse contexto. A associação entre HVE e os parâmetros de avaliação da modulação autonômica cardíaca permite especular que a NAC pode estar envolvida na fisiopatogênese dessa complicação nesses pacientes.
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Produção de sorvete dietético de leite de cabra, com característica simbiótica e avaliação de seu efeito funcional / Production of goat milk dietary sorbet with symbiotic characteristics and evaluation of its functional effect.Portela, Masu Capistrano Camurça January 2015 (has links)
PORTELA, Masu Capistrano Camurça. Produção de sorvete dietético de leite de cabra, com característica simbiótica e avaliação do seu efeito funcional. 2015. 164f. Tese (Doutorado em Biotecnologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Weslayne Nunes de Sales (weslaynesales@ufc.br) on 2017-05-19T12:59:59Z
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Previous issue date: 2015 / The aim of the present study was to develop symbiotic ice creams formulations, goat milk using inulin and/or frutooligosaccharides (FOS), and Bifidobacterium animalis subsp. lactis (Bb12), and to evaluate the effect of the added prebiotics on their technological characteristics, probiotic viability, and sensory acceptability: overrun, instrumental hardness and melting profile. The resistance of the probiotic incorporated in the ice cream matrix to in vitro simulated gastrointestinal (GIT) conditions was evaluated. Additionally, the post prandial glicemic response of the most accepted ice-cream formulation, based on the sensory acceptability scores, was evaluated among healthy (control n = 8) and diabetic individuals (experimental n = 6). Four ice-cream formulations were manufactured, denoted: SC (control ice-cream, containing polydextrose), SF (with 6% FOS, and Bb12), SI (with 6% inulin, and Bb12), and SFI (with 3% FOS, 3% inulin, and Bb12). The ice-creams were stored at -18 °C for up to 84 days. At the end of the storage period, the SI formulation had its instrumental hardness, melting profile and overrun increased compared to the SF ice-cream. All the diet ice-cream formulations obtained good acceptability scores, mainly the SI, which was the one chosen for the sensory evaluation within a diabetic group. The diabetic group average scores for the SI ice cream were higher than the ones abtained among the healthy painellists. The probiotic Bb12 in vitro survival test was developed during the period of at 15 and 84 days.The populations of the probiotic Bb12 in the SI, SF and SFI ice-cream were higher than 8.0 log UFC/g during the whole studied storage period, and the pH values of all the ice-creams was mantained around 6.0. In average, the survival rate of the probiotic Bb12 after the exposition to GIT conditions was 74%, and the prebiotics inulin and FOS contributed to Bb12 resistance. The glicemic response of the control group showed a significant difference (p<0,01) in lowering the glicemic answer compared to glucose and the post prandial levels of the experimental group were lower after the ice-cream consumption, although there was not a significant difference compared to glucose (p>0,05). The addition of 6% of inulin to the diet ice-cream (SI) showed a hipoglicemic effect, especially among the control group. The developed ice-cream formulations showed to be good vehicles to Bb12, being in conformity to the Brazilian legislation for probiotic products and maintaining high populations after the exposure to in vitro simulated GIT conditions. This work corroborates the literature data showing the prebiotic inulin and FOS as potencially texturizing ingredients, adequate to the production of simbiotic diet ice-creams with a good sensory acceptability. The new product can contributes, if offered in large scale, for the availability of diet and functional ice-cream for consumers choice. / O objetivo desse trabalho foi desenvolver sorvete de leite de cabra adicionado de inulina e ou frutooligossacarídeos (FOS) e Bifidobacterium animalis subsp. lactis (Bb12) e avaliar o efeito da adição de inulina e FOS sobre as características tecnológicas e de aceitabilidade do sorvete dietético simbiótico: overrun, dureza instrumental e fração de derretimento. A sobrevivência da Bb12 no sorvete funcional durante o período de armazenamento e frente às condições encontradas no trato gastrointestinal simulados in vitro também foram estudadas. Adicionalmente, foi avaliada a resposta glicêmica pós-prandial do sorvete dietético simbiótico mais aceito com um grupo saudável (controle n = 8) e um grupo de diabéticos (experimental n = 6). Foram produzidas 4 formulações do sorvete: SC (denominado sorvete controle = + polidextrose, - inulina, - FOS, - Bb12); SF (+ 6%FOS, + Bb12), SI (+ 6%Inulina, + Bb12); SFI (+ 3%FOS, + 3%Inulina, + Bb12). Após seus processamentos, os sorvetes foram armazenados a -18 °C durante 84 dias. Ao final desse período os sorvetes contendo inulina aumentaram a dureza instrumental, teste de derretimento e overrun comparados ao SF. Todas as formulações de sorvetes dietéticos obtiveram boa aceitação sensorial, com destaque para o sorvete contendo inulina que foi a formulação selecionada para a sensorial dos diabéticos. As notas sensoriais dos diabéticos foram maiores em relação às notas descritas acima dos voluntários saudáveis. O ensaio in vitro de sobrevivência da Bb12 foi desenvolvido no período de 15 e 84 dias. A população de Bb12 nos sorvetes manteve-se superior a 8 log UFC/g durante o período de estocagem estudado e o pH de todos os sorvetes manteve-se em torno de 6,0. A inulina e os FOS contribuíram para a resistência in vitro em média de 74% de sobrevivência. A resposta glicêmica do grupo controle apresentou diferença significativa (p<0,01) na redução da resposta glicêmica comparado à glicose e do grupo experimental, os níveis de glicemia pós-prandiais foram menores após o consumo do sorvete, mas não obteve diferença significativa em relação à glicose (p>0,05). A adição de 6% de inulina no sorvete dietético (SI) demonstrou efeito hipoglicêmico, principalmente no grupo controle. Os sorvetes desenvolvidos mostraram-se bons veículos para a Bb12, atendendo à legislação brasileira para produtos probióticos e apresentaram habilidade de resistência in vitro às condições gastrointestinais simuladas. Este trabalho, confirma os dados da literatura que apontam os prebióticos inulina e FOS como ingredientes potenciais texturizantes, indicados na elaboração de sorvetes dietéticos simbióticos, e de boa aceitação sensorial. Este novo produto formulado pode contribuir, se ofertado em grande escala, na variedade da dieta dos diabéticos.
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Associação entre marcadores de adiposidade corporal e resistência à ação da insulina em pacientes com diabetes melito tipo 1Marques, Camila Lemos January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Associação entre resistência à insulina e doença arterial coronariana em pacientes não diabéticosMossmann, Márcio January 2015 (has links)
A resistência insulínica (RI) é um importante componente da síndrome metabólica e do diabetes melito (DM). Apesar de importante nos pacientes diabéticos, a sua relevância como preditor de doença arterial coronariana (DAC) em pacientes normoglicêmicos ainda não é conhecida. Neste estudo avaliamos a resistência insulínica pelo teste de HOMA-IR e por testes baseados no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) como preditores de doença coronariana significativa em pacientes não obesos, sem diabetes melito e com glicemia perto do normal encaminhados para coronariografia. Com essa finalidade, realizamos um estudo de casos e controles com 55 pacientes não diabéticos, normoglicêmicos encaminhados para coronariografia por suspeita clínica de doença arterial coronariana. DAC foi classificada pela presença ou não de estenose de 50% ou mais em algum vaso epicárdico. O TOTG foi realizado com dosagem de glicemia e insulinemia nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após 75g de glicose com intuito de calcular os testes de resistência insulínica (HOMA-IR e os índices de Stumvoll-ISI, Matsuda e OGIS) Resultados: pacientes com DAC tiveram uma prevalência significativamente maior de HOMA-IR acima do percentil 75 (valor>4.21) quando comparados aos pacientes sem DAC (PR:1.78; 95%CI:1.079-2.95; p=0.024). Os índices de sensibilidade insulínica não obtiveram relação significativa com a presença da DAC. Em conclusão, a resistência insulínica avaliada pelo HOMA-IR é um preditor significativo de DAC e deveria ser avaliado em estudos longitudinais como potencial estratificador de risco coronariano.
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Impacto da hipertensão arterial e seu tratamento na resistência à insulina e tolerância à glicose / The impact of arterial hypertension and its treatment on insulin resistance and glucose toleranceMariosa, Lydia Sebba Souza [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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