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Regimes monetários para economias emergentesSbruzzi, Elton Felipe January 2004 (has links)
Em 1947 eram 76 moedas nacionais no mundo. Atualmente, são mais de 200 moedas. Esse crescimento da quantidade de moeda pode ser explicado pelo aumento da quantidade de países que ocorreu no mesmo período. A moeda nacional sempre esteve associada a aspectos políticos e era considerado importante no processo de independência . Porém, nas economias emergentes, a manutenção da moeda nacional apresenta custos elevados, gera incerteza e volatilidade cambial. Nesse contexto, questões sobre a quantidade ótima de moeda e quais os regimes monetários deveriam ser adotados pelas diversas economias tem sido estudada. Nesse sentido, o trabalho analisa uma união monetária, uma dolarização e uma união monetária dolarizada. A idéia é verificar através dos choques de câmbio e de produto qual seria regime monetário ideal para cada economia emergente.
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Cooperação e integração monetária e financeira no Mercosul ampliadoCarneiro, Bianca Lima January 2011 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a existência de condições econômicas e institucionais no que diz respeito a integração de mercado, convergência de políticas macroeconômicas e simetria a choques que possibilitem um processo mais robusto de cooperação e integração monetária e financeira no Mercosul Ampliado. O aprofundamento desse processo nessa região é importante pela elevada necessidade de financiamento de longo prazo que esses países possuem e pela significativa vulnerabilidade e fragilidade as quais eles são expostos. Por meio de análises histórico-institucionais e empíricas, observa-se que: (a) os países desse bloco regional têm avançado a passos lentos rumo a um processo mais robusto de cooperação e integração monetária e financeira regional; e, (b) embora o Mercosul Ampliado apresente diversos aspectos que favoreçam o aprofundamento desse processo, outros fatores fundamentais, tais como integração comercial e financeira intrarregional e simetria a choques no bloco, indicam desafios para o avanço dessa estratégia. Assim, o aprofundamento da cooperação e integração monetária e financeira regional no Mercosul Ampliado apresenta obstáculos que não são desprezíveis, mas que podem ser superados por meio da vontade política dos países envolvidos para realizar os esforços necessários para implementar essa estratégia. / This research aims to analyze the existence of economic and institutional conditions with respect to market integration, convergence of macroeconomic politics and symmetry to shocks that allow a more robust process of monetary and financial cooperation and integration in the Amplified Mercosur. The deepening of this process in this region is important for the high need for long-term financing that these countries have and for the significant vulnerability and fragility which they are exposed. Through historical-institutional and empirical analysis, it is observed that: (a) countries of this region have advanced at a slow pace towards a more robust process of regional monetary and financial cooperation and integration; and, (b) although the Amplified Mercosur presents several aspects that favor the deepening of this process, other key factors, such as intrarregional trade and financial integration and symmetry to shocks in the block, indicate challenges to the advance of this strategy. Thus the deepening of regional monetary and financial cooperation and integration in the Amplified Mercosur presents obstacles that are not negligible, but that can be overcome through political will of the countries involved to make the necessary efforts to implement this strategy.
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Integração financeira internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento economico : teoria e evidencia / International financial integration, international capital flows and economic growth : theory and evidenceDamasceno, Aderbal Oliveira 12 August 2018 (has links)
Orientador: Daniela Magalhães Prates / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-12T19:42:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo desta Tese é realizar uma análise crítica da abordagem convencional acerca das relações entre Integração Financeira Internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento econômico nas economias nacionais. Pretende-se responder às seguintes questões: existe consenso relativo aos fundamentos teóricos suficiente para fundamentar a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico? As evidências empíricas corroboram a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico? A análise da literatura teórica, realizada no Capítulo 1, explicita a ausência de consenso teórico e a fragilidade dos fundamentos teóricos quanto à hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico. A análise da literatura empírica, realizada no Capítulo 2, mostra que as evidências existentes não são suficientes para corroborarem a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico. Por fim, no Capítulo 3, faz-se uma ampla investigação econométrica acerca das relações entre Integração Financeira Internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento econômico para uma amostra de países representativa da economia global e uma amostra de países em desenvolvimento. As evidências econométricas apresentam um padrão claro: i) não há evidências de que a Integração Financeira Internacional e a importação líquida de capitais estimulam a taxa de convergência condicional; ii) não há evidências de que a Integração Financeira Internacional estimula o crescimento de longo prazo do PIB per capita, mesmo em países com alto nível de desenvolvimento institucional, alto nível de desenvolvimento financeiro, alto nível de abertura comercial e ambiente macroeconômico estável; iii) não há evidências de que fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento de longo prazo do PIB per capita, mesmo em países com alto nível de desenvolvimento institucional, alto nível de desenvolvimento financeiro, alto nível de abertura comercial, alto estoque de capital humano e ambiente macroeconômico estável. / Abstract: The goal of this dissertation is to develop a critical analysis of the conventional approach regarding the relationship between International Financial Integration, International Capital Flows and Economic growth for national economies. The idea is to provide answers to the following questions: is there sufficient consensus relative to theoretical fundaments to sustain the hypothesis that the International Financial Integration and international capital flows stimulate economic growth? Empirical evidence corroborate the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows foster economic growth? The theoretical literature analysis developed in Chapter 1 clarifies the absence of a theoretical consensus and the fragility of theoretical fundaments regarding the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows foster economic growth. The empirical literature analysis developed in Chapter 2 reveals that the existing evidences are not sufficient to corroborate the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows stimulate economic growth. Finally, on Chapter 3 develops a wide econometric investigation on the relationships between International Financial Integration, international capital flows and economic growth for a sample of countries that are representative of the global economy and a sample of developing countries. The econometric evidence reveals a clear pattern: i) there is no evidence that International Financial Integration and net import of capitals foster the conditional convergence rate; ii) there is no evidence that International Financial Integration stimulate the long run per capita GDP growth, even for countries with high levels of institutional and financial development, trade openness and stable macroeconomic environment; iii) there is no evidence that international capital flows stimulate the long run per capita GDP growth, even for countries with high levels of institutional and financial development, trade openness, human capital stock and stable macroeconomic environment. / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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As teorias de criação e desvio de comércio: Brasil e Argentina: um estudo de casoBaumgarten Junior, Alfredo Luiz January 1968 (has links)
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Previous issue date: 1968 / O presente 'paper' tem por objetivo dar uma visão global das principais formulações, elaboradas no campo teórico, a respeito de uniões aduaneiras. Conquanto seja bastante extensa a literatura existente, acha-se ela espalhada por um sem número de artigos de revistas e periódicos, existindo poucos compêndios específicos sobre o assunto. O trabalho será dividido em duas partes na primeira ocupar-nos-emos dos aspectos teóricos da integração, e na segunda tentaremos mensurar os principais efeitos econômicos da integração. A primeira parte deste trabalho consta de sete seções. Nas duas primeiras nos ocuparemos da apresentação dos postulados da teoria pura do comércio internacional e dos efeitos da introdução das tarifas. Estas seções objetivam facilitar a compreensão do problema da abolição das barreiras. A terceira tratará das reduções tarifárias em bases discriminatórias e não discriminatórias, para em seguida, na quarta seção, analisarmos a estrutura teórica de Viner. As duas seções seguintes preocupar-se-ão com problemas que têm recebido grande atenção dos diversos estudiosos: a complementaridade e similaridade (ou rivalidade), e o dimensionamento da união. E finalmente, a última, apresentará algumas conclusões teóricas.
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O direito da integração nas constituições dos Estados membros da União Europeia / Community law in the constitutions of the member states of the European UnionChaimovich, Mariana Midea Cuccovia 20 April 2011 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo analisar o contexto constitucional da integração Europeia, tendo como base as Constituições dos Estados Membros da União Europeia (UE).(1) O tema O Direito da Integração nas Constituições dos Estados Membros da União Europei pode ser visto por dois caminhos principais. O primeiro deles tem como foco o direito europeu, o direito comunitário, e a análise dos textos normativos que os compõem. (2) Para isso, seria necessário analisar com profundidade os principais tratados que constroem o direito europeu (notadamente, mas não apenas, os Tratados de Roma, Maastricht, Amsterdã, Nice e Lisboa) para em seguida discorrer sobre a possibilidade de atribuição de caráter constitucional a essa série de tratados que, ao abordar temas diversos e simultaneamente complementares, criaram e vêm construindo o que hoje é a União Europeia. Na tentativa de integrar o conceito de União Europeia e o de direito constitucional, optou-se por tratar do aspecto estatal da dimensão constitucional da União Europeia. O foco dessa dissertação é saber de que modo ocorre, ou se ocorre, a previsão da União Europeia nas Constituições dos vinte e sete Estados que a compõem. Serão destacadas, na medida do possível, as modificações experimentadas pelas Constituições dos Estados Membros relacionadas aos artigos analisados. Longe de esgotar o tema, essa dissertação apresentará a maneira como as Constituições dos Estados Membros tratam da inserção do ordenamento comunitário no ordenamento interno ou, nos casos onde não há menção expressa à Europa, de que maneira os tratados internacionais são recepcionados na ordem jurídica interna. Finalmente, tentar-se-á responder às seguintes questões: existe um padrão de recepção de tratados nas Constituições dos Estados Membros da União Europeia? Se positiva a resposta, qual seria esse padrão? Se negativa, qual seria a opção que melhor recepcionaria o ordenamento jurídico relacionado à integração europeia (notadamente os tratados que formam a União Europeia) na ordem interna dos Estados Membros? A relação dos ordenamentos constitucionais internos dos Estados Membros da União Europeia, acrescida de análise de doutrina a respeito do tema, servirá de contraponto prático para verificar se e como ocorre o contato entre estes dois ordenamentos, o interno e o comunitário. A análise constitucional tem como objetivo retratar o direito da integração a partir da perspectiva dos Estados integrados, com o exame dos documentos nacionais. / This dissertation aims to analyze the constitutional context of European integration, based on the Constitutions of the Member States of the European Union. (3) The subject \"Community Law in the Constitutions of the Member States of the European Union can be assessed in two main ways. The first focuses on European law, community law, and on the analysis of normative texts that compose them. (4) It would therefore be necessary to examine in depth the core treaties that build the European Law (in particular, but not only, the Treaties of Rome, Maastricht, Amsterdam, Nice and Lisbon) to only then discuss the possibility of allocating constitutional character to this series of treaties which, addressing diverse and complementary subjects, have created and are creating what is now the European Union. In an attempt to integrate the concept of European Union and Constitutional Law, it was decided to treat the State aspect of the constitutional dimension of the European Union. This dissertation aims to explore whether and how the idea of the European Union is established in the Constitutions of the twenty seven States that comprise it. The dissertation will highlight, as far as possible, the changes experienced by the Constitutions of the Member States which are related with the analyzed articles. This dissertation will present the manner utilized by the Constitutions of the Member States to deal with the inclusion of land within the domestic or European, in cases where there is no explicit mention of Europe, how international treaties are incorporated in domestic law. Finally, there is an attempted to answer the following questions: Is there a pattern of receipt of treaties in the Constitutions of the Member States of the European Union? If there is a positive response, what would this pattern be? If not, what would be the best option to approve the legal system of European integration in the internal order of the Member States? The relation of domestic constitutional law of the Member States of the European Union and the analysis of doctrine on the subject will serve as a practical counterpoint to verify if and how contact occurs between these two types of Law: the internal and the community. The constitutional analysis aims to portray the integration law from the perspective of the member integrated with the national review of the documents 3 It is noteworthy here that analyzes the principles that form the apex of the legal system of every 27 (twenty seven) Member States of the European Union. For States that do not have a unified text called \"Constitution\", the legal equivalent to the fundamental law of the legal system of this state will be analyzed. 4 Community law is not equivalent to European Union law. The EU, as will be seen later, stands on three pillars (economic and monetary union, foreign policy and security policy and judicial and police cooperation in criminal field), but only the rules for the first pillar of EU law stricto sensu, subordinate to the other corresponding to the legal regime governing the various situations. This will be addressed in the early part of the dissertation.
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Integração monetária e financeira na América do Sul : a perspectiva brasileira em um sistema internacional multimonetárioPeruffo, Luiza January 2012 (has links)
A ideia da criação de uma moeda única remonta às origens do Mercosul e perpassa, ainda hoje, o imaginário de diversas lideranças políticas de países da América do Sul (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA e LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA e WEGNER, 2010). A despeito da distância entre as intenções e a prática, o período recente está repleto de novidades. A crise financeira global testou os limites da liderança estadunidense e do modelo neoliberal. Em seu rastro cresceu o poder das nações emergentes. O G8 perdeu prestígio para o G20. Antes da crise, o forte crescimento da economia mundial, sob a liderança chinesa, propiciou a elevação no preço das commodities, favorecendo a emergência de um ciclo de crescimento com melhoria na situação financeira externa e interna da maioria das economias sul-americanas. Se, depois da crise da dívida externa dos anos 1980, a instabilidade e a divergência cíclica marcaram a interação entre os países sul-americanos, a primeira década do século XXI testemunhou uma convergência mais virtuosa. Neste contexto, foram ganhando força novas iniciativas de cooperação monetária e financeira, com destaque para a proposta do Banco do Sul, a criação do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul e do Sistema de Pagamentos em Moedas Locais, dentre outras iniciativas. Portanto, parece estar se criando um espaço de inovação em meio a um cenário internacional marcado pela “ascensão do resto” e pela decadência relativa dos Estados Unidos. Considerando-se o caso sul-americano, a partir da ótica brasileira, esta pesquisa pretende analisar a possibilidade, os custos e as vantagens de se aprofundar a cooperação monetária e financeira em nível regional. Assumindo que não há horizonte de reformas substanciais no sistema monetário internacional no curto prazo (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) e observando-se uma tendência de emersão de um sistema multimonetário (EICHENGREEN, 2011), o objetivo geral é o de responder as seguintes perguntas: (i) seria viável o surgimento de um subsistema monetário sul-americano centrado na economia brasileira? (ii) dadas as assimetrias regionais, como se pode avançar na integração sem comprometer o desenvolvimento nacional? e (iii) os mecanismos de cooperação monetária e financeira hoje existentes podem garantir o avanço na integração regional? / The idea of creating a single currency dates back to the origins of Mercosur and still pervades the imagery of various political leaders in South America (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA and LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA and WEGNER, 2010). Despite the distance between intentions and practice, the recent period is packed with new features. The global financial crisis has tested the limits of American leadership and the neoliberal model. In its wake the power of emerging nations has grown. The G8 lost prestige to the G20. Before the crisis, the strong global economic growth, under the Chinese leadership, led to the rise in commodity prices, favoring the emergence of a growth cycle combined with a better internal and external financial situation of most South American economies. If after the debt crisis in the 1980s instability and cyclical divergence marked the interaction between the South American countries, the first decade of the 21st century witnessed a convergence more virtuous. In this context, new initiatives of monetary and financial cooperation are gaining strength, especially the proposal of the Bank of the South, the creation of the Structural Convergence Fund for Mercosur and the Local Currency Payment System, among other initiatives. Therefore, it seems to be surging a space for innovation in the midst of an international scenario marked by the "rise of the rest" and the relative decline of the United States. Considering the case of South America, from the Brazilian perspective, this research aims to study the possibility, costs and benefits of further monetary and financial cooperation at the regional level. Assuming that short-term substantial reforms are not expected for the international monetary system (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) and observing a trend of emergence of a multimonetary system (EICHENGREEN, 2011), the main goal is to answer the following questions: (i) would be viable the emergence of a South American monetary subsystem focused on the Brazilian economy? (ii) given the regional differences, how integration can progress without compromising national development? and (iii) the mechanisms of monetary and financial cooperation that exist today can ensure progress in regional integration?
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Integração econônica e tributação sobre o consumo sob a perspectiva da sustentabilidade : aspectos científicos e políticos / Jeferson Teodorovicz ; orientador, Roberto Catalano Botelho FerrazTeodorovicz, Jeferson January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009 / Inclui bibliografias / O presente estudo pretende analisar - sob a perspectiva da Ciência das Finanças e da Política Fiscal - o fenômeno referente à integração econômica, enquanto instrumento para alcançar a sustentabilidade de determinada estrutura tributária. Em especializaçã / The present study intends to analyze - under the perspective of the Financial Sciences and the Fiscal Policy - the phenomenon referring to the economic integration, while an instrument to achieve sustainability of a certain taxation structure. Some taxati
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Integração monetária e financeira na América do Sul : a perspectiva brasileira em um sistema internacional multimonetárioPeruffo, Luiza January 2012 (has links)
A ideia da criação de uma moeda única remonta às origens do Mercosul e perpassa, ainda hoje, o imaginário de diversas lideranças políticas de países da América do Sul (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA e LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA e WEGNER, 2010). A despeito da distância entre as intenções e a prática, o período recente está repleto de novidades. A crise financeira global testou os limites da liderança estadunidense e do modelo neoliberal. Em seu rastro cresceu o poder das nações emergentes. O G8 perdeu prestígio para o G20. Antes da crise, o forte crescimento da economia mundial, sob a liderança chinesa, propiciou a elevação no preço das commodities, favorecendo a emergência de um ciclo de crescimento com melhoria na situação financeira externa e interna da maioria das economias sul-americanas. Se, depois da crise da dívida externa dos anos 1980, a instabilidade e a divergência cíclica marcaram a interação entre os países sul-americanos, a primeira década do século XXI testemunhou uma convergência mais virtuosa. Neste contexto, foram ganhando força novas iniciativas de cooperação monetária e financeira, com destaque para a proposta do Banco do Sul, a criação do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul e do Sistema de Pagamentos em Moedas Locais, dentre outras iniciativas. Portanto, parece estar se criando um espaço de inovação em meio a um cenário internacional marcado pela “ascensão do resto” e pela decadência relativa dos Estados Unidos. Considerando-se o caso sul-americano, a partir da ótica brasileira, esta pesquisa pretende analisar a possibilidade, os custos e as vantagens de se aprofundar a cooperação monetária e financeira em nível regional. Assumindo que não há horizonte de reformas substanciais no sistema monetário internacional no curto prazo (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) e observando-se uma tendência de emersão de um sistema multimonetário (EICHENGREEN, 2011), o objetivo geral é o de responder as seguintes perguntas: (i) seria viável o surgimento de um subsistema monetário sul-americano centrado na economia brasileira? (ii) dadas as assimetrias regionais, como se pode avançar na integração sem comprometer o desenvolvimento nacional? e (iii) os mecanismos de cooperação monetária e financeira hoje existentes podem garantir o avanço na integração regional? / The idea of creating a single currency dates back to the origins of Mercosur and still pervades the imagery of various political leaders in South America (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA and LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA and WEGNER, 2010). Despite the distance between intentions and practice, the recent period is packed with new features. The global financial crisis has tested the limits of American leadership and the neoliberal model. In its wake the power of emerging nations has grown. The G8 lost prestige to the G20. Before the crisis, the strong global economic growth, under the Chinese leadership, led to the rise in commodity prices, favoring the emergence of a growth cycle combined with a better internal and external financial situation of most South American economies. If after the debt crisis in the 1980s instability and cyclical divergence marked the interaction between the South American countries, the first decade of the 21st century witnessed a convergence more virtuous. In this context, new initiatives of monetary and financial cooperation are gaining strength, especially the proposal of the Bank of the South, the creation of the Structural Convergence Fund for Mercosur and the Local Currency Payment System, among other initiatives. Therefore, it seems to be surging a space for innovation in the midst of an international scenario marked by the "rise of the rest" and the relative decline of the United States. Considering the case of South America, from the Brazilian perspective, this research aims to study the possibility, costs and benefits of further monetary and financial cooperation at the regional level. Assuming that short-term substantial reforms are not expected for the international monetary system (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) and observing a trend of emergence of a multimonetary system (EICHENGREEN, 2011), the main goal is to answer the following questions: (i) would be viable the emergence of a South American monetary subsystem focused on the Brazilian economy? (ii) given the regional differences, how integration can progress without compromising national development? and (iii) the mechanisms of monetary and financial cooperation that exist today can ensure progress in regional integration?
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Integração monetária e financeira na América do Sul : a perspectiva brasileira em um sistema internacional multimonetárioPeruffo, Luiza January 2012 (has links)
A ideia da criação de uma moeda única remonta às origens do Mercosul e perpassa, ainda hoje, o imaginário de diversas lideranças políticas de países da América do Sul (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA e LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA e WEGNER, 2010). A despeito da distância entre as intenções e a prática, o período recente está repleto de novidades. A crise financeira global testou os limites da liderança estadunidense e do modelo neoliberal. Em seu rastro cresceu o poder das nações emergentes. O G8 perdeu prestígio para o G20. Antes da crise, o forte crescimento da economia mundial, sob a liderança chinesa, propiciou a elevação no preço das commodities, favorecendo a emergência de um ciclo de crescimento com melhoria na situação financeira externa e interna da maioria das economias sul-americanas. Se, depois da crise da dívida externa dos anos 1980, a instabilidade e a divergência cíclica marcaram a interação entre os países sul-americanos, a primeira década do século XXI testemunhou uma convergência mais virtuosa. Neste contexto, foram ganhando força novas iniciativas de cooperação monetária e financeira, com destaque para a proposta do Banco do Sul, a criação do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul e do Sistema de Pagamentos em Moedas Locais, dentre outras iniciativas. Portanto, parece estar se criando um espaço de inovação em meio a um cenário internacional marcado pela “ascensão do resto” e pela decadência relativa dos Estados Unidos. Considerando-se o caso sul-americano, a partir da ótica brasileira, esta pesquisa pretende analisar a possibilidade, os custos e as vantagens de se aprofundar a cooperação monetária e financeira em nível regional. Assumindo que não há horizonte de reformas substanciais no sistema monetário internacional no curto prazo (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) e observando-se uma tendência de emersão de um sistema multimonetário (EICHENGREEN, 2011), o objetivo geral é o de responder as seguintes perguntas: (i) seria viável o surgimento de um subsistema monetário sul-americano centrado na economia brasileira? (ii) dadas as assimetrias regionais, como se pode avançar na integração sem comprometer o desenvolvimento nacional? e (iii) os mecanismos de cooperação monetária e financeira hoje existentes podem garantir o avanço na integração regional? / The idea of creating a single currency dates back to the origins of Mercosur and still pervades the imagery of various political leaders in South America (UNCTAD, 2007; BICHARA, CUNHA and LÉLIS, 2008; DEOS, MENDONÇA and WEGNER, 2010). Despite the distance between intentions and practice, the recent period is packed with new features. The global financial crisis has tested the limits of American leadership and the neoliberal model. In its wake the power of emerging nations has grown. The G8 lost prestige to the G20. Before the crisis, the strong global economic growth, under the Chinese leadership, led to the rise in commodity prices, favoring the emergence of a growth cycle combined with a better internal and external financial situation of most South American economies. If after the debt crisis in the 1980s instability and cyclical divergence marked the interaction between the South American countries, the first decade of the 21st century witnessed a convergence more virtuous. In this context, new initiatives of monetary and financial cooperation are gaining strength, especially the proposal of the Bank of the South, the creation of the Structural Convergence Fund for Mercosur and the Local Currency Payment System, among other initiatives. Therefore, it seems to be surging a space for innovation in the midst of an international scenario marked by the "rise of the rest" and the relative decline of the United States. Considering the case of South America, from the Brazilian perspective, this research aims to study the possibility, costs and benefits of further monetary and financial cooperation at the regional level. Assuming that short-term substantial reforms are not expected for the international monetary system (UNCTAD, 2007; OCAMPO, 2006) and observing a trend of emergence of a multimonetary system (EICHENGREEN, 2011), the main goal is to answer the following questions: (i) would be viable the emergence of a South American monetary subsystem focused on the Brazilian economy? (ii) given the regional differences, how integration can progress without compromising national development? and (iii) the mechanisms of monetary and financial cooperation that exist today can ensure progress in regional integration?
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Ambiente institucional e margens extensiva e intensiva do comércio internacional do BRICS no período de 2000 a 2014 / Institutional Environment and extensive and intensive margins of BRICS international trade from 2000 to 2014Silva, Juliana de Sales 26 January 2018 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-28T18:10:44Z
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Previous issue date: 2018-01-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O ambiente institucional em que um país está inserido é um importante determinante de comércio e desenvolvimento econômico. Entendem-se, como instituições, regras para regular ações econômicas, políticas e sociais. Assim, uma boa qualidade institucional pode facilitar e melhorar as relações comerciais entre grupos países pelos menores custos de transações. Nesse sentido, dado o agrupamento do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul como BRICS apresentar um comércio internacional acima da média mundial, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da qualidade do ambiente institucional político e econômico sobre as margens intensiva e extensiva de exportações do grupo, no período de 2000 a 2014. Especificamente, buscou-se: a) avaliar a evolução dos fluxos de comércio internacional de cada um dos países que compõem o BRICS; b) avaliar a qualidade do ambiente institucional político e econômico e identificar seus efeitos sobre o comércio internacional do grupo; c) identificar o efeito e a contribuição advinda da formação do grupo BRICS sobre as margens do comércio internacional; d) verificar o efeito do ambiente institucional de cada países do grupo sobre as margens do comércio internacional; e e) identificar os efeitos da heterogeneidade institucional sobre as margens extensiva e intensiva do comércio internacional do BRICS. O referencial teórico utilizado para fundamentar esta pesquisa se baseou na teoria do comércio internacional, teoria das instituições e no modelo gravitacional. A abordagem empírica utilizada compreendeu equações de gravidade, utilizando as variáveis dependentes valor transacionado das exportações do BRICS em US$ e margens extensiva e intensiva, calculadas com base em Hummels e Klenow (2005). A primeira equação se refere à variedade de produtos e a segunda, ao fluxo monetário. Para verificar o efeito da qualidade dos ambientes institucionais político e econômico, foram construídos dois índices com base nas variáveis de Kaufmann et al. (2004) (político) e de Bittencourt et al. (2016) (econômico). O procedimento de estimação das equações supracitadas foi um modelo em cross section repetido ao longo do tempo, com método de Seleção Amostral de Heckman por Máxima Verossimilhança (ML). A amostra utilizada no estudo considerou as exportações, desagregadas em 5.108 produtos de acordo com o sistema harmonizado em seis dígitos (SH-6), do BRICS para 54 principais parceiros comerciais no período de 2000 a 2014, totalizando uma amostra de 6.698.484 observações. De maneira geral, os resultados apontaram significante crescimento no mercado internacional do grupo, mas no que se refere à qualidade do ambiente institucional político e econômico, observou-se baixa qualidade institucional. No que se refere às margens intensiva e extensiva, notou-se que a China foi o principal país exportador (margem intensiva) e a África do Sul o país que exportou maior variedade de produtos (margem extensiva). Quanto aos resultados das equações estimadas, o agrupamento do BRICS contribuiu positivamente para as exportações do grupo, mas apenas no que se refere ao valor monetário transacionado; o ambiente institucional político do BRICS exportações indicou influência positiva sobre as em termos de fluxo de comércio e número de produtos; o ambiente institucional dos parceiros comerciais indicou que uma melhor qualidade institucional dos parceiros comerciais aumenta a variedade de produtos exportado; o ambiente institucional econômico do BRICS e dos principais parceiros comerciais indicou que uma melhor qualidade institucional econômica tende a aumentar as exportações tanto em número de produtos quanto em valor monetário; o ambiente institucional em cada país do grupo apresentou efeito positivo no Brasil, Rússia, China e Índia, comparativamente à África do Sul nos fluxos monetários e efeito negativo na gama de produtos; e a heterogeneidade institucional política e econômica mostrou que as disparidades institucionais entre os países da amostra afetam negativamente o comércio internacional do BRICS. Diante do exposto, em termos mundiais, os BRICS têm ainda baixa qualidade institucional política e econômica, apresentando estes fatores efeito positivo nas exportações do grupo. Sendo assim, buscar por melhorias nesses dois âmbitos pode melhorar as exportações desses países, seja no alcance de novos parceiros comerciais, seja no aumento do fluxo transacionado. / The institutional environment in which a country is inserted is an important determinant of trade and economic development. It is understood, as institutions, rules to regulate economic, political and social actions. Thus, good institutional quality can facilitate and improve trade relations between groups of countries by lower transaction costs. In this sense, given the grouping of Brazil, Russia, India, China and South Africa as BRICS present an international trade above the world average, this work aimed to evaluate the effect of the quality of the political and economic institutional environment on the intensive and of the group's exports, from 2000 to 2014. Specifically, it was sought to: a) evaluate the evolution of the international trade flows of each of the BRICS countries; b) assess the quality of the political and economic institutional environment and identify its effects on the international trade of the group; c) identify the effect and contribution of the BRICS group on the international trade margins; d) verify the effect of the institutional environment of each group of countries on the margins of international trade; and e) identify the effects of institutional heterogeneity on the extensive and intensive margins of BRICS international trade. The theoretical framework used to base this research was based on international trade theory, institutional theory and the gravitational model. The empirical approach used included gravity equations, using the dependent variables transacted value of BRICS exports in US $ and extensive and intensive margins, calculated based on Hummels and Klenow (2005). The first equation refers to the variety of products and the second to the monetary flow. In order to verify the quality effect of the political and economic institutional environments, two indices were constructed based on the variables of Kaufmann et al. (2004) (political) and Bittencourt et al. (2016) (economic). The estimation procedure of the above equations was a cross section model repeated over time, using the Heckman Sampling Selection by Maximum Likelihood (ML) method. The sample used in the study considered exports, broken down into 5,108 products according to the BRICS six-digit harmonized system (SH-6) for 54 major trading partners in the period from 2000 to 2014, totaling a sample of 6,698,484 observations . In general, the results showed a significant growth in the international market of the group, but with regard to the quality of the political and economic institutional environment, a low institutional quality was observed. With regard to the intensive and extensive margins, it was noted that China was the main exporting country (intensive margin) and South Africa the country that exported a greater variety of products (extensive margin). Regarding the results of the estimated equations, the BRICS group contributed positively to the group's exports, but only with regard to the monetary value transacted; the BRICS political institutional environment indicated a positive influence on exports in terms of trade flow and number of products; the institutional environment of trading partners has indicated that a better institutional quality of trading partners increases the variety of products exported; the economic institutional environment of the BRICS and the main trading partners indicated that a better institutional quality of the economy tends to increase exports in terms of both number of products and monetary value; the institutional environment in each country of the group had a positive effect in Brazil, Russia, China and India compared to South Africa in monetary flows and a negative effect on the product range; and political and economic institutional heterogeneity has shown that institutional disparities among the sample countries negatively affect BRICS international trade. In the light of the above, BRICS still has low political and economic institutional quality, and these factors have a positive effect on the Group's exports. Therefore, seeking improvements in these two areas can improve the exports of these countries, either in the reach of new trading partners, or increasing the flow of trade.
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