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Preditores clínicos para início da alimentação por via oral em recém-nascidos pré-termo de hospital terciário / Clinical predictors for starting feeding oral in preterm at a tertiary hospitalGlebocki, Aline Cristina Gabriel 06 September 2018 (has links)
Introdução: A prematuridade é atualmente o principal problema clínico associado à mortalidade e morbidade neonatal e tem consequências adversas para a saúde e desenvolvimento infantil. Uma parte significativa desta população é classificada como pequenos para a idade gestacional e apresentam baixo peso ao nascimento. Em decorrência do parto prematuro, os recém-nascidos apresentam frequentemente, complicações clínicas ao nascimento aumentando risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. No momento da admissão, pontuações neonatais de gravidade da doença são usadas para ajustar os resultados entre os recém-nascidos internados, dentre eles o SNAPPE-II. Devido à instabilidade clínica, os prematuros utilizam em sua maioria, sondas para a alimentação devido a incapacidade de alimentação por via oral. É considerável a falta de critérios para tomadas de decisões clínicas quanto ao momento da introdução e progressão da alimentação oral. Atualmente exite uma escassez de testes de confiabilidade na literatura sobre o uso dessas intervenções. Objetivo: Verificar a correlação entre a gravidade do recém-nascido prematuro no momento da admissão na UTIN aos preditores clínicos para introdução da alimentação por via oral nesta população. Método: Participaram deste estudo 62 recém-nascidos prematuros submetidos à avaliação fonoaudiológica durante internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em um hospital terciário. Foram coletados dados de variáveis demográficas, dados clínicos em prontuário médico, indicadores fonoaudiológicos, dados da avaliação fonoaudiológica da sucção nutritiva e não nutritiva e preditores de gravidade neonatal utilizando o Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension Version II (SNAPPE-II). A análise estatistica foi realizada utilizando duas formas distintas: tamanho para a idade gestacional e peso ao nascimento. Resultados: O desfecho da avaliação fonoaudiológica não apresenta estatisticamente associação significativa com a pontuação do SNAPPE-II quando os recém-nascidos pré-termo são comparados de acordo com o tamanho para idade gestacional. O tempo de introdução para via oral e transição para via oral completa, além da pontuação do SNAPPE II mostram melhores resultados em recém-nascidos de baixo peso quando comparados com recém-nascidos de extremo baixo peso e muito baixo peso Conclusão: Para as variáveis estudadas nota-se comportamentos parecidos para recém-nascidos de extremo baixo peso e muito baixo peso, com exceção do SNAPPE II. São necessários estudos voltados para a identificação do momento da prontidão para introdução da via oral, principalmente em recém-nascidos prematuros com peso inferior a 1500g / Introduction: Prematurity in actually the main clinical problem linked to mortality and morbidity in newborns and has adverse consequences for health and childhood development. Significant part of this population is classified as small for gestational age and birth low wight. As a consequence of premature delivery, newborns often present clinical complications at birth, increaning rates of hospitalization in Neonatal Intensive Care Unit (NICU). The time of admission, gravity newbon score is used to adjust the outcomes of hospitalized newborns, such as SNAPPE-II. Became of clinical instability, newborns use, most of them, tube for feeding, became of inability of oral feeding. It is considerable the lack of criteria for clinical decision choices for the proper moment of introducting and developing oral feeding. Nowadays, there are few reliability test in literature, over there interventions. Objective: Verify correlation between gravity of premature newborn at admission time in NICU to clinical predicton for introduction oral feeding for this population. Methods: Sixty two premature newborn have participated of this study, subject to speech therapy during hospitalization in NICU in a tertiary hospital. Demographic variable data has been collected, clinical data from medical records, speech therapist indicators, speech evaluation data from suck-swallow and predictors of newborn gravity, using Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension Version II (SNAPPE II). Statistic analyze was fulfilled by two distinct ways: size for gestational age. Introducing time for oral feeding and transition for complete oral feeding, besides punctuation of SNAPPE II, show better outcomes in low weight newborn, compared to extreme low weight and very low weight newborn. Conclusion: For studied variables, similar behaviors are noted for extreme low weight newborns, with exception of SNAPPE II. It is necessary futher studies turned to identification at the moment of readiness of introduction of oral feeding, mainly in premature newborns with inferior weight than 1.500 grames
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Aplicação do Pediatric Risk of Mortality escore (PRISM) e determinação dos fatores de prognóstico para óbito em uma unidade de terapia intensiva pediátrica terciária / Application of the Pediatric Risk of Mortality score (PRISM) and determination of mortality prognostic factors in a tertiary pediatric intensive care unitCosta, Graziela de Araujo 27 September 2011 (has links)
O avanço tecnológico nas unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIPs) tornou-as aptas ao atendimento de casos de alta complexidade e elevado custo. Porém, a tecnologia disponível nem sempre tem conseguido melhorar a qualidade de atendimento aos pacientes e a própria capacidade de prolongar o tempo de vida torna-se um instrumento que potencializa a dor e o sofrimento. Sendo assim, tornou-se necessário caracterizar o estágio de gravidade da doença, que reflete a magnitude das comorbidades e distúrbios fisiológicos, no momento da internação. Esse procedimento pode ser realizado através dos escores prognósticos de mortalidade que quantificam a gravidade da doença, estimando a probabilidade de óbito de acordo com seu estágio clínico. Atualmente os escores prognósticos fazem parte das metodologias de controle de qualidade e de pesquisa. O Pediatric Risk of Mortality escore (PRISM) é um dos escores mais utilizados na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). O objetivo desse estudo foi avaliar a utilização do PRISM quanto a sua capacidade de discriminação entre sobreviventes e não-sobreviventes e determinar os fatores de prognóstico para óbito em uma UTIP terciária. Foi realizado um estudo retrospectivo na UTIP do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que é considerada de nível de atendimento terciário. Foi anotado o valor do PRISM correspondente às primeiras 24 horas de internação; dados demográficos e da internação, para melhor caracterização da amostra. Foram incluídos 359 pacientes; as variáveis encontradas como fatores de prognóstico para óbito foram: presença de síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (SDMOS) à admissão, ventilação mecânica (VM), uso de fármacos vasoativos, infecção hospitalar, terapia nutricional parenteral (TNP) e duração da internação (p < 0,0001 para todas as variáveis). Cinquenta e quatro pacientes (15%) evoluíram a óbito; a mediana do PRISM foi significativamente maior nos pacientes que evoluíram para óbito (p= 0,0001). A curva ROC do PRISM mostrou um valor de 0.76 (IC 95% 0,690,83) e a calibração, calculada pelo teste qui-quadrado de Hosmer-Lemeshow, evidenciou x2 = 12,96 com p=0,11, sendo que para este teste é considerado significativamente estatístico um valor de p > 0,05. É importante a implantação de controle estrito de qualidade nas UTIPs para identificar grupos de risco para óbito e medir a eficácia do tratamento. Embora alguns autores já tenham enfatizado que o PRISM superestima a mortalidade e não seria apropriado em populações pediátricas específicas, esse estudo mostrou que o PRISM apresenta capacidade discriminatória adequada em diferenciar sobreviventes dos não-sobreviventes e constitui ferramenta útil para avaliar o prognóstico dos pacientes admitidos em UTIP terciária. / Technological advances in pediatric intensive care units (PICU) has made them suitable for the treatment of high complexity cases and high cost. However, the technology available has not always succeeded in improving the quality of patient care and their own ability to prolong the life becomes a tool that leverages the pain and suffering, sometimes prolonging the dying process. Thus, it became necessary to characterize the stage of disease severity, which reflects the magnitude of comorbidities and physiological disorders, at admission. These procedures can be performed by way of the mortality prognostic scores that quantify the severity of the disease, estimating the probability of death according to their clinical state. Nowadays the prognostic scores make part of the methodology of quality control and research. The Pediatric Risk of Mortality score (PRISM) is one of the main scores used in the PICU. The purpose of this study was to evaluate the use of PRISM for their ability to discriminate between survivors and non-survivors and to determine the prognostic factors for death in a tertiary PICU. Retrospective cohort study was conducted in the PICU of Instituto da Criança do Hospital das Clinicas of University São Paulo, which is considered a PICU of a tertiary care level. The PRISM scores (corresponding to the first 24 hours of hospitalization), demographic and hospitalization data were noted to better characterize the study population. We included 359 patients and the variables that were found to have prognostic factors for death were multiple organ dysfunction syndrome (MODS) on admission, mechanical ventilation (MV), use of vasoactive drugs, hospital-acquired infection, parenteral nutrition therapy (PNT) and longer period of hospitalization (p < 0,0001 for all variables). Fifty-four patients (15%) died; median PRISM score was significantly higher in patients who died (p= 0,0001). The ROC curve for PRISM yielded a value of 0.76 (CI 95% 0,690,83) and the calibration, calculated using the Hosmer-Lemeshow chi-square test, was shown x2 = 12,96 with p=0,11, being that for this test is considered a statistically significant p > 0.05 . It is imperative for PICU to implement strict quality controls to identify groups at greatest risk of death and to ensure the adequacy of treatment. Although some authors have shown that the PRISM score overestimates mortality and that it is not appropriate in specific pediatric populations, in this study PRISM showed satisfactory discriminatory performance in differentiating between survivors and non-survivors and constitutes a useful tool for the assessment of prognosis for pediatric patients admitted to a tertiary PICU.
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Duração da ventilação mecânica em pediatria: impacto da introdução de avaliações diárias e teste de respiração espontânea / The impact of daily evaluation and spontaneous breathing test on the duration of pediatric mechanical ventilation: A randomized controlled trialForonda, Flavia Andrea Krepel 25 April 2013 (has links)
Introdução: Ventilação mecânica (VM) é frequente em crianças com insuficiência respiratória aguda e está associada a complicações, sendo, portanto, necessários esforços para encurtar a sua duração. Objetivos: Verificar se a realização de avaliações diárias e testes de respiração espontânea (TRE), poderiam encurtar a duração da VM em crianças, quando comparado ao desmame habitualmente realizado em pediatria. Objetivos secundários incluíram a avaliação da taxa de falha de extubação e a necessidade de ventilação não invasiva (VNI). Desenho: Estudo prospectivo, randomizado, controlado. Ambiente: Duas unidades de cuidados intensivos pediátricos, em Hospitais Universitários no Brasil. Pacientes: Crianças entre 28 dias e 15 anos de idade que estavam recebendo VM por pelo menos 24 horas no período de julho 2007 a julho 2009. Intervenções: Os pacientes foram aleatoriamente designados para um dos dois protocolos de desmame. No grupo de teste, as crianças foram submetidas a avaliações diárias para verificar prontidão para desmame, depois foi realizado TRE com pressão de suporte de 10 cm H2O e PEEP de 5 cm H2O por um período de 2 horas. O TRE foi repetido no dia seguinte nas crianças que não passaram no primeiro teste. No grupo controle, o desmame foi realizado por critérios clínicos e laboratoriais como de rotina nas unidades. Resultados: 294 crianças elegíveis foram randomizadas, sendo 155 para o grupo de teste e 139 para o grupo controle. O tempo de VM foi menor no grupo de teste onde a duração mediana foi de 3,5 dias (95% intervalo de confiança [IC]: 3,0-4,0) em comparação com o grupo controle onde a mediana do tempo de VM foi de 4,7 dias (95% IC: 4,1-5,3) (p = 0,013). Esta redução significativa na duração da VM não foi associada a um aumento das taxas de falha de extubação ou VNI e representa uma redução de 30% no risco de permanecer em VM (Risco Relativo: 0,70). Conclusões: A avaliação diária para verificar a prontidão para o desmame combinada ao TRE reduziu a duração de VM em crianças, sem aumentar a taxa de falha de extubação ou a necessidade de VNI / Introduction: Mechanical ventilation (MV) is common in children with acute respiratory failure and is associated with several complications requiring efforts to shorten its duration. Objectives: To assess whether the combination of daily evaluation and use of a spontaneous breathing test (SBT) could shorten the duration of mechanical ventilation as compared with weaning based on our standard of care. Secondary outcome measures included extubation failure rate and the need for noninvasive ventilation (NIV).Design: A prospective, randomized, controlled trial. Setting: Two pediatric intensive care units at university hospitals in Brazil. Patients: The trial involved children between 28 days and 15 years of age who were receiving MV for at least 24 hours. Interventions: Patients were randomly assigned to one of two weaning protocols. In the test group, the children underwent a daily evaluation to check readiness for weaning and then submitted to an SBT with 10 cm H2O pressure support and a PEEP of 5 cm H2O for 2 hours. The SBT was repeated the next day for children who failed it. In the control group, weaning was performed according to standard care procedures. Measurements and main results: A total of 294 eligible children were randomized, with 155 to the test group and 139 to the control group. The time to extubation was shorter in the test group, where the median MV duration was 3.5 days (95% confidence interval [CI], 3.0 to 4.0) as compared to 4.7 days (95% CI, 4.1 to 5.3) in the control group (p=0.0127). This significant reduction in the MV duration for the intervention group was not associated with increased rates of extubation failure or NIV. It represents a 30% reduction in the risk of remaining on MV (hazard ratio: 0.70). Conclusions: A daily evaluation to check readiness for weaning combined with a SBT reduced the MV duration for children on MV for more than 24 hours, without increasing the extubation failure rate or the need for NIV
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"Incidência de úlcera de pressão e fatores de risco relacionados em pacientes de um Centro de Terapia Intensiva" / Incidence of pressure ulcer and risk factors in patients of an Intensive Care Center.Costa, Idevânia Geraldina 03 July 2003 (has links)
A pesquisa tem como objetivos identificar e analisar a incidência de úlcera de pressão (UP), identificar os fatores de risco a ela relacionados e investigar a validade preditiva da escala de Braden, numa amostra de 53 pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital universitário do interior paulista, durante 3 meses consecutivos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Intituição. Os dados foram coletados pelo exame físico dos pacientes, na avaliação do risco na escala de Braden, entrevistas com os pacientes e/ou familiares e revisão dos prontuário. As avaliações foram realizadas até 24 horas após a admissão, 48 horas após a admissão e, posteriormente, em dias alternados até à detecção da presença de úlcera, de alta ou óbito do paciente. Vinte pacientes desenvolveram 59 úlceras no período, acarretando uma incidência de 37%. As localizações mais comuns foram a região dos calcâneos (42,4%), sacrococcígea (30,5%) e glúteos (11,8%). Houve predomínio de úlceras no estágio I (59,3%) não sendo observadas úlceras em estágio IV. Nas seis primeiras avaliações os pacientes com úlcera de pressão obtiveram escores menores na escala de Braden que os sem Up, com diferença estatisticamente significante entre os grupos. Os escores das subescalas percepção sensorial, atividade, mobilidade, fricção e cisalhamento foram na maioria das avaliações menores para os pacientes com UP com diferença estatisticamente significantes, o que não ocorreu nas sub-escalas umidade e nutrição. Dentre outros fatores investigados, a respiração controlada por aparelho e saída por alta e óbito apresentaram relacionamento com presença de úlcera de pressão. Houve diferença estatisticamente significante entre o tempo de internação hospitalar e no CTI, entre os grupos, sendo esses superiores para os pacientes com UP. Os resultados dos testes para investigar a validade preditiva da escala de Braden apontaram que, na primeira avaliação, o escore 14 obteve elevada sensibilidade e validade preditiva para teste negativo, porém, a especificidade e validade preditiva para teste positivo foram inferiores. Na segunda e terceira avaliação, a escala demonstrou um melhor desempenho nos testes de validação para os escores 13 e 12, respectivamente. / The research had as objectives to identify and analyze pressure ulcer incidence, to identify related risk factors and investigating the predictive validity of the Braden scale in a sample of 53 patients hospitalized in an Intensive Care Center (ICC) of an university hospital during 3 months. The study was approved by the institution Ethical Research Committee. Data were collected by physical examination, by the application of the Braden scale, patient and family member interviews and by review of patient records. Evaluation were done within 24 hours of admission at the ICC, 48 hours after that and subsequently every other day until the observation of pressure ulcer development, hospital discharge or death of patient. Twenty patients developed 59 pressure ulcers, an index of incidence of 37.7%. The ulcers were located predominantly on heels (42.4%), sacral and coccyx region (30.5%) (30.5%) and buttocks (11.8%). Most of ulcers were on stage I (59.3%) and there was no ulcer on stage IV. On the six first evaluations, patients with pressure ulcers had lower scores in Braden scale than patients without pressure ulcers with significant statistical differences between groups. Scores of sub-scales of sensory perception, activity, mobility, friction and shear were in most of evaluation lower to patients with pressure ulcer with significant statistical differences between groups what did not occur to the sub-scales moisture and nutrition. Among other factors that were investigated, use of mechanical respiration and leaving the ICC because of hospital discharge or death were related to having a pressure ulcer. There were significant differences related to length of hospitalization and length of permanence on ICC between groups when for patients with pressure ulcer both were longer. The results of the tests to investigate the predictive validity of the Braden scale showed that on the first evaluation the score 14 was a score that had a high sensitivity and predictive validity for a negative test however the specificity and predictive validity for a positive test were lower. On the second and third evaluation the scale showed a better performance on predictive validity tests for the 13 and 12 scores respectively.
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Fatores de risco para infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso vascular em pacientes internados em unidades de terapia intensiva pediátrica: um estudo multicêntrico / Risk factors for vascular catheter-related bloodstream infections in pediatric intensive care units: a multicenter studyLa Torre, Fabíola Peixoto Ferreira 20 December 2016 (has links)
O presente estudo estudou os fatores de risco para aquisição de infecções da corrente sanguínea relacionadas com cateter (ICSACs) em unidades de terapia intensiva (UTIs), a incidência e etiologia da ICSACs em UTIs com perfis diferentes. Foi realizado através deum estudo prospectivo de coorte nos seguintes hospitais: Hospital Santa Casa de Misericórdia de SP (duas UTIs pediátricas - serviço público), Municipal Hospital Alípio Correa Neto:com oito leitos (serviço público), e no Hospital Israelita Albert Einstein: 15 leitos (serviço privado). Participaram os pacientes internados nas UTIs com idade de 1 mês a 18 anos de idade que utilizaram cateter venoso central (CVC) por mais de 24 horas. Realizou-se registro do progresso diário dos pacientes e fatores como dados gerais do paciente e relacionada a cateter foram coletadas e usadas como variáveis. Todos os dados foram analisados utilizando SPSS13.0, para comparar pacientes com ICSAC com ou sem fatores de risco. Dos 170 pacientes com CVC, 18,2% tinham ICSACs. Uso de dispositivos (por exemplo, cateter urinário e tubo endotraqueal), produtos derivados do sangue, infecções prévia ao uso do CVC, o uso de antifúngicos, distúrbios de potássio, número de punções, sinais de infecção local, número de cateteres, e uso de cateter foram associados como fatores de risco a ICSACs. As taxas de ICSAC observadas foram superiores aos descritos na literature internacional, e Bacilos Gram-negativos foram os microorganismos mais prevalentes / This study studied the risk factors for acquiring catheter-related bloodstream infections (CRBSIs) in intensive care units (ICUs) and the incidence and etiology of CRBSIs in ICUs with different profiles. It was a Prospective cohort study a ccomplished in the following hospitals: Hospital Santa Casa de Misericordia in SP ( with two pediatric ICUs - public), Municipal Hospital Alipio Correa Neto ( eight beds public), and Hospital Israelita Albert Einstein ( 15 beds -private). Patients Participated with 1 month to 18 years old who used Central Venous Catheter (CVC) for over 24 hours. We recorded patients\' daily progress. Factors such as general data of patient and catheter-related were collected and used as variables. All the data were analyzed using SPSS13.0, to compare patients with CRBSI with or without risk factors. Of the 170 patients with CVCs, 18.2% had CRBSIs. Use of devices (e.g., indwelling urinary catheter and endotracheal tube), blood products, previous infections, use of antifungals, potassium disorders, number of punctures, signs of local infection, number of catheters, and longer catheter usage were associated risk factors with CRBIs. The CRBSI rates observed were higher than those describe in the international literature, and the Gram-negative were the most prevalent microorganisms
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Avaliação de marcadores de inflamação em pacientes com lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva / Assessement of inflammatory mediators in critically ill AKI patientsMartins, Amanda Francisco 09 January 2009 (has links)
A incidência de lesão renal aguda (LRA) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 5 a 25% e está associada a elevada mortalidade. A intensidade da resposta inflamatória reflete a magnitude do processo fisiopatológico da LRA e parece estar relacionada a um aumento na gravidade desses pacientes. Os objetivos desse estudo foram: a) avaliar o nível de mediadores inflamatórios em pacientes críticos com LRA; b) avaliar o perfil desses mediadores em conjunto com parâmetros clínicos e laboratoriais, comparando pacientes críticos com e sem LRA; c) avaliar o impacto desses mediadores na sobrevida dos pacientes. Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, do tipo caso-controle, em quatro UTIs do HCFMUSP no período entre novembro de 2006 e março de 2008. LRA foi definida segundo a classificação de RIFLE. Foram realizadas dosagens séricas dos seguintes marcadores: fator de necrose tumoral- (TNF-), receptor solúvel do tipo 1 do TNF- (sTNFR1), interleucina (IL)-6, IL-8, IL-10, leptina e proteína C-reativa (PCR). Os mediadores foram dosados no dia do diagnóstico de LRA (D1), dois dias após o D1, denominado D3 e quatro dias após o D1, denominado D5. A população final de análise foi composta por 52 pacientes no grupo caso e 9 pacientes no grupo controle. No D1, os níveis séricos de IL-6 estavam significativamente mais elevados nos pacientes com LRA: 61,68 (14,30 389,11) pg/mL versus 13,21 (1,50 47,06) pg/mL (p=0,032). Da mesma forma, os níveis de TNF-: 3,22 (0,57 xvi 15,9) pg/mL nos pacientes com LRA versus 0,32 (0,32 0,34) pg/mL nos controles (p<0,001). Os níveis séricos de sTNFR1 dosados, neste primeiro dia, foi significativamente menor no grupo LRA: 554,48 (459,48 770,61) pg/mL versus 768,82 (590,78 840,86) pg/mL no grupo controle, (p=0,035). No D3, os níveis séricos de TNF- mantiveram-se mais elevados, 4,64 (1,10 11,81) pg/mL versus 0,32 (0,32 0,34) pg/mL (p<0,001). Após análise de regressão logística, a dosagem mais elevada de TNF-, no D1, permaneceu como fator independente associado a LRA. Dentre os pacientes do grupo LRA, os marcadores inflamatórios que tiveram valor preditivo para menor sobrevida, quando dosados no D1, foram: PCR maior ou igual a 80 mg/dL, 39±6,7 dias versus 42±8,1 dias (p=0,023); IL-8 maior ou igual a 77 pg/mL, 25±11,4 dias versus 42±15,7 dias (p=0,037); IL-10 maior ou igual a 90 pg/mL, 24±9,2 dias versus 39±5,7 dias (p=0,029) e sTNFR1 menor ou igual a 540 pg/mL, 29±6,7 dias versus 39±5,7 dias (p=0,029). Após análise de regressão proporcional de Cox, IL-10 e sTNFR1 permaneceram como preditores independentes de menor sobrevida entre os pacientes com LRA. Na população analisada, o perfil de citocinas nos pacientes com LRA sugere um aumento da resposta imunológica pró-inflamatória, já no dia do diagnóstico da LRA, sendo TNF- um marcador de LRA neste dia. O perfil de citocinas preditoras de sobrevida em pacientes com LRA sugere o envolvimento da resposta imunológica anti-inflamatória na menor sobrevida destes pacientes, sendo sTNFR1 e IL-10 preditores independentes de menor sobrevida em pacientes críticos com LRA / The incidence of Acute Kidney Injury (AKI) in Intensive Care Units (ICU) ranges between 5 and 25% and is associated with an increased mortality. The degree of the inflammatory response reflects the severity of the physiopathologic process involved in AKI which appears to be correlated to the underline severity of the disease in these patients. The aims of this study were: a) evaluate serum level of inflammatory mediators in AKI critically ill patients; b) assess the pattern of these inflammatory mediators in addition to some others clinical and laboratory parameters, in order to compare these values in patients with and without AKI; c) correlate the serum level of these inflammatory markers and patient survival. We conduct a prospective, observational, case-control study in four ICUs at Clinic Hospital of University of Sao Paulo from November 2006 to March 2008. AKI was defined based on the RIFLE classification system. The following inflammatory mediators were measured in the serum: tumor necrosis factor-alpha (TNF-), soluble tumor necrosis factor receptor-1 (sTNFR1), interleukin (IL) -6, IL-8, IL-10, leptin e C-reactive protein (PCR). The inflammatory mediators were measured in the day of AKI diagnosis (D1), two and four days after the diagnosis, named D3 and D5, respectively. We analyzed 52 AKI patients and 9 controls. In D1 serum levels of IL-6 were significantly higher in AKI patients: 61.68 (14.30 389.11) pg/mL vs 13.21 (1.50 47.06) pg/mL in controls (p=0.032). Also the serum levels of TNF- were higher in AKI patients; 3.22 (0.57 15.9) pg/mL vs 0.32 (0.32 0.34) pg/mL in controls (p<0.001). The serum levels of sTNFR1 in the first day were significantly lower in the AKI group; 554.48 (459.48 770.61) pg/mL vs 768.82 (590.78 840.86) pg/mL in controls, (p=0.035). In D3, the serum levels of TNF- were still higher, 4.64 (1.10 11.81) pg/mL vs 0.32 (0.32 0.34) pg/mL (p<0.001). After logistic regression, the higher serum levels of TNF- remained as independent factor associated to AKI. Among the AKI patients, the inflammatory mediators that were predictive of survival in the first day were: PCR 80 mg/dL, 39±6.7 days vs 42±8.1 days (p=0.023); IL-8 77 pg/mL, 25±11.4 days vs 42±15.7 days (p=0.037); IL-10 90 pg/mL, 24±9.2 days vs 39±5.7 days (p=0.029) and sTNFR1 540 pg/mL, 29±6.7 days vs 39±5.7 days (p=0.029). After Cox proportional hazards survival regression, IL-10 and sTNFR1 remained as independent predictors of lower survival among patients with AKI. In the population studied, the pattern of cytokines in patients presenting AKI suggests an elevated pro-inflammatory immunologic response since AKI diagnosis. TNF- was the AKI marker in this first day. The pattern of cytokines related to AKI point to the role of immunologic anti-inflammatory response on the lower survival of these patients. The higher levels of sTNFR1 and IL-10 were independent factors associated with lower survival rates in AKI critically ill patients
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Mensuração e análise do tempo de assistência de enfermagem direta e indireta em Unidade de Terapia Intensiva / Measurement and analysis of time of direct and indirect nursing care in Intensive Care Unit.Kakushi, Luciana Emi 22 February 2013 (has links)
A mensuração do tempo da assistência de enfermagem constitui uma medida objetiva para a avaliação do quantitativo e qualitativo dos profissionais de enfermagem, sendo que a maior dificuldade encontrada na operacionalização dos métodos de dimensionamento de pessoal se refere à determinação do tempo médio de assistência. Para esta determinação é necessário identificar o tempo que a enfermagem utiliza para prestar a assistência tanto direta como indireta aos pacientes. Este estudo teve como objetivo mensurar e analisar o tempo de assistência de enfermagem direta e indireta em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma instituição hospitalar privada. O referencial teórico foi pautado na Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC - Nursing Interventions Classifications) que define as intervenções de assistência direta e indireta e o tempo estimado para a realização das atividades de enfermagem. É um estudo do tipo descritivo / exploratório, desenvolvido junto a UTI de um hospital privado, de nível terciário de hierarquização, composta por 20 leitos. Para estimar o tempo de assistência direta de enfermagem foi utilizado o sistema de classificação Nursing Activities Score (NAS) e para estimar o tempo de assistência indireta foi utilizado o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) no que diz respeito ao registro das ações de enfermagem e a outros processos que envolvem a utilização do sistema eletrônico. A coleta de dados foi realizada no período de março a junho de 2011. Os resultados mostraram que o tempo médio de assistência de enfermagem foi de 29,5 horas por paciente/dia, sendo 27,4 horas (93%) para a assistência direta (NAS) e 2,1 horas (7%) na assistência indireta (PEP). Importante ressaltar que a média do tempo gasto no PEP no período diurno foi de 46,0 minutos por paciente/dia e no período noturno a média foi de 79,9 minutos (1,3 horas) por paciente/dia. Os dados mostraram que o tempo da assistência de enfermagem direta e indireta foi maior nos finais de semana e feriados com 29,7 horas se comparados aos dias úteis com 29,3 horas, ou seja, um acréscimo de 24,0 minutos de assistência de enfermagem por paciente/dia nos finais de semana e feriados. Cabe destacar que o tempo utilizado no prontuário eletrônico foi de 2,1 horas para a documentação de enfermagem, ou seja, uma diminuição no tempo para a documentação de 24,0 minutos por paciente/dia em um sistema eletrônico frente ao tempo estimado pelo sistema de Classificação NIC (2,5 horas). Conclui-se que o objetivo deste estudo foi alcançado, determinando o tempo da assistência direta e indireta de enfermagem ao paciente na UTI em questão. Foi possível identificar que o tempo de assistência de enfermagem foi maior durante os finais de semana e feriados, com predomínio da utilização do prontuário eletrônico no período noturno. Esta informação é importante para o direcionamento dos processos de tomada de decisão no gerenciamento da unidade como o dimensionamento de pessoal, na avaliação quantitativa dos recursos humanos e na determinação da real carga de trabalho. / The measurement of time of nursing care is an objective measure for quantitative and qualitative assessment of nursing professionals, and the greatest difficulty in operationalizing the methods of staff dimensioning refers to determining the average time of care. For this determination, it is necessary to identify the time that nursing uses to provide both direct and indirect care to patients. This study aimed to measure and analyze the direct and indirect time of nursing care in an Intensive Care Unit (ICU) of a private hospital. The theoretical framework was guided by the Nursing Interventions Classification (NIC) that defines interventions of direct and indirect care and the estimated time for the completion of nursing activities. This descriptive and exploratory study was developed at the ICU of a private and tertiary level hospital, consisting of 20 beds. In order to estimate the time of direct nursing care the Nursing Activities Score (NAS) classification system was used, and to estimate the time of indirect care the Electronic Patient Record (EPR) was used with respect to the registration of nursing actions and other processes involving the use of the electronic system. Data collection was conducted from March to June 2011. Results showed that the average time of nursing care was of 29.5 hours per patient/day, of which 27.4 hours (93%) for direct care (NAS) and 2.1 hours (7%) in indirect care (EPR). It is highlighted that the average time spent in EPR during the day was 46.0 minutes per patient/day and at night the average was 79.9 minutes (1.3 hours) per patient/day. Data showed that the time of direct and indirect nursing care was higher on weekends and holidays with 29.7 hours compared to 29.3 hours on working days, that is, an increase of 24.0 minutes of nursing care per patient/day on weekends and holidays. It is noteworthy that the time used in the electronic patient record was 2.1 hours for nursing documentation, that is, a decrease in time for documentation of 24.0 minutes per patient/day using electronic system compared to the time estimated by the NIC Classification (2.5 hours). It is concluded that the objective of this study was achieved with the determination of the time of direct and indirect nursing care at the studied ICU. It was possible to identify that the time of nursing care was higher during the weekends and holidays, with a predominance of the use of electronic patient records at night. This information is important to guide the processes of decision making in the management of the unit such as the staff dimensioning, quantitative assessment of human resources and in determining the actual workload.
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Associação entre alterações musculares e perda funcional de pacientes críticos após a internação na unidade de terapia intensiva: estudo observacional, longitudinal / Association between muscular alterations and functional loss of critically ill patients after intensive care unit admission: observational, longitudinal studyMurilo Zoccoler Lamano 13 November 2018 (has links)
Introdução. O imobilismo durante a internação hospitalar pode levar a diversos efeitos deletérios, sendo a fraqueza muscular uma das principais alterações encontradas(1). Estudos mostram que pacientes críticos podem ter uma diminuição na força e na massa muscular com variações de 1 a 1,5% por dia e até 50% do total da massa muscular em duas semanas(2). Embora exista o conhecimento da pré-disposição a disfunções musculoesqueléticas durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), poucas são as evidências claras e consistentes que analisem o quanto que a força e a ativação muscular estão relacionadas com a perda funcional. Objetivo. Analisar a associação entre alterações musculares, perda funcional e variáveis clínicas de pacientes críticos após internação na Unidade de Terapia Intensiva através da avaliação da força, função e atividade muscular no momento da alta da UTI. Desenho do estudo. Estudo observacional, longitudinal. Métodos. O estudo incluiu pacientes de Unidades de terapia intensiva do Hospital das Clínicas de São Paulo e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa CAAE: 45060215.3.3001.0068. Foram incluídos no estudo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos, internados diretamente na UTI desse hospital, não vindo de outros serviços, sem déficits neurológicos, sem contraindicações para a execução dos testes propostos e sem contraindicação para mobilização durante a estadia na UTI. Foram excluídos pacientes com menos de 4 dias de internação, que apresentarem edema no momento da avaliação de eletromiografia ou que durante a internação evoluíssem com alterações neurológicas. No momento da admissão foram colocados aceleromêtros nos indivíduos para o controle do nível de atividade física. No momento da alta da UTI foi realizada uma avaliação para a análise de força a ativação muscular através da Força de preensão palmar (FPP), medida pela dinamometria, e a Eletromiografia (EMG). Também foram realizados testes de campo, entre eles estão o teste de sentar e levantar de 30 segundos, teste de marcha estacionária de 2 minutos e Timed up and Go (TUG). Resultados. Foram analisados 107 pacientes com 53±15 anos, 51% do sexo feminino, 26% estiveram sob VMI, 20% apresentaram algum quadro séptico, com um tempo de internação na UTI de 10±8. Na análise de FPP obtivemos um valor médio de 20 kgf ±9, já para ativação muscular verificamos uma porcentagem de ativação de 30%±19 para o músculo vasto lateral. Na análise de associação verificamos valores significativos para ambos testes em relação a perda funcional na UTI, sendo que a diminuição da FPP aumentou 8% a chance de perda funcional (OD=1,084, IC 95% 1,025-1,147) e a menor ativação do vasto lateral 13% (OD=1,131, IC 95% 1,027 - 1,246). Os testes de campo mostraram associação com a FPP: o teste de sentar e levantar apresentou um R ajustado de 0,325 e um p < 0,001, já o teste de marcha estacionária teve um R ajustado 0,208 e p = 0,03. A FPP também teve associação com as variáveis clínicas: idade (R ajustado 0,22 e p = 0,031) e sepse (R ajustado 0,242 e p = 0,016). Já o músculo vasto lateral teve associação com a porcentagem de tempo em inatividade (R ajustado 0,235 e p = 0,01) e uso de VMI (R ajustado 0,2 e p = 0,03). Conclusão. Nossos resultados mostraram que a FPP e a ativação do músculo vasto lateral tem associação com o declínio funcional. Além disso a força muscular apresentou associação com o teste de sentar e levantar e de marcha estacionária. Percebemos que esses achados apresentaram também associação de variáveis como VMI, idade, sepse e porcentagem de tempo em inatividade. Portanto a avaliação dessas variáveis provou ser importante para auxiliar na proteção da perda funcional em pacientes de UTI / Introduction. Immobilism during hospitalization can lead to several deleterious effects, with muscle weakness being one of the main alterations found (1). Studies have shown that critical patients may have a decrease in strength and muscle mass ranging from 1 to 1.5% per day and up to 50% of total muscle mass in two weeks (2). Although there is knowledge of the pre-disposition to musculoskeletal disorders during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU), there are few clear and consistent evidences that analyze how much muscle strength and activation are related to functional loss. Goal. To analyze the association between muscle changes, functional loss and clinical variables of critically ill patients after admission to the Intensive Care Unit through the evaluation of muscle strength, function and activity at discharge. Study design. Observational, longitudinal study. Methods. The study included patients from Intensive Care Units of the Hospital das Clínicas of São Paulo and was approved by the Ethics and Research Committee CAAE: 45060215.3.3001.0068. The study included patients aged 18 years and over, admitted directly to the ICU of this hospital, not coming from other services, without neurological deficits, without contraindications to the proposed tests and without contraindication to mobilization during the ICU stay. Patients with less than 4 days of hospitalization were excluded, who presented edema at the time of electromyography evaluation or who, during hospitalization, progressed with neurological changes. At the time of admission, accelerometers were placed in the individuals to control the level of physical activity. At the time of ICU discharge, an evaluation was performed for the analysis of muscle activation through FPP, measured by dynamometry, and EMG. Field tests were also performed, among which are the sit-and-stand test of 30 seconds, 2-minute stationary gait test and 3-meter lift and walk test. Results. A total of 107 patients, 53 ± 15 years old, 51% female, 26% were under IMV, 20% presented septic, with an ICU length of 10 ± 8. In the FPP analysis we obtained a mean value of 20 kgf ± 9, whereas for muscle activation we verified a percentage of activation of 30% ± 19 for the vastus lateralis muscle. In the analysis of association, we found significant values for both tests in relation to the functional loss in the ICU. The FPP increased the chance of functional loss (OD = 1,084, 95% CI 1,025-1,147) and the vastus lateral activation 13% (OD = 1.131, 95% CI 1.027-1.246). Field tests showed association with FPP: the sit-up test had an adjusted R of 0.325 and a p < 0.001, while the stationary gait test had an adjusted R of 0.208 and p = 0.03. The FPP was also associated with clinical variables: age (adjusted R 0.22 and p = 0.031) and sepsis (R adjusted 0.242 and p = 0.016). The vastus lateralis muscle was associated with the percentage of time in inactivity (R adjusted 0.235 and p = 0.01) and VMI use (adjusted R 0.2 and p = 0.03). Conclusion. Our results showed that FPP and the activation of the vastus lateralis muscle are associated with functional decline. In addition, muscle strength was associated with sit-up and standing gait testing. We found that these findings also showed an association of variables such as VMI, age, sepsis and percentage of time in inactivity. Therefore, the evaluation of these variables proved to be important to assist in the protection of functional loss in ICU patients
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Ecocardiografia em terapia intensiva: avaliação de treinamento voltado para intensivistas e emergencistas pediátricos / Focused cardiac ultrasound: a training course for pediatric intensivists and emergency physiciansHeloisa Amaral Gaspar Gonçalves 08 August 2014 (has links)
Introdução: O exame ecocardiográfico direcionado realizado por médicos intensivistas e emergencistas pode ser uma ferramenta valiosa para a avaliação e manejo do estado hemodinâmico de crianças gravemente doentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o aprendizado de médicos pediatras de setores de emergência submetidos a um programa de treinamento teórico e prático supervisionado em ecocardiografia de emergência. Método: Treinamento com componente teórico e prático foi realizado por dois ecocardiografistas experientes e teve como alvo 16 médicos intensivistas/emergencistas pediátricos. O programa incluiu análises qualitativas de função do ventrículo esquerdo (VE) e ventrículo direito (VD), avaliação de derrame pericárdio/tamponamento cardíaco, regurgitação valvar e avaliação de variação respiratória de veia cava inferior através do índice de distensibilidade da veia cava inferior (dVCI), além de medidas objetivas de fração de ejeção (FE) e índice cardíaco (IC). As aulas práticas foram realizadas na unidade de terapia intensiva pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e cada aluno realizou 24 exames direcionados de ecocardiograma durante o treinamento. Os alunos foram avaliados de forma prática, sendo os resultados dos exames realizados pelos alunos comparados com os exames realizados pelo ecocardiografista experiente. As avaliações ocorreram após 8, 16 e 24 exames práticos. Resultados: A taxa de concordância entre o aluno e ecocardiografista na análise subjetiva da função do VE foi de 81,3% na primeira avaliação, 96,9% na segunda avaliação e 100% na terceira avaliação (p < 0,001). Para o dVCI, observou-se uma concordância de 46,7% na primeira avaliação, 90,3% na segunda avaliação e 87,5% na terceira avaliação (p = 0,004). As médias das diferenças entre os alunos e ecocardiografista na medida de fração de ejeção e índice cardíaco foram 7% e 0,56 L/min/m2, respectivamente, após a terceira etapa do treinamento. Conclusões: O treinamento proposto demonstrou ser suficiente para capacitar os médicos pediatras na análise de função do VE de forma subjetiva e também para as medidas objetivas de dVCI, FE e IC. Este modelo de curso pode facilitar o desenho de outros treinamentos médicos em ecocardiografia de emergência e auxiliar na implementação destes cursos de forma isolada ou inserido em programas de residência médica, gerando melhoria nas habilidades técnicas dos médicos dos setores de emergência e desta forma culminando com melhor cuidado dos pacientes criticamente enfermos / Background: Focused echocardiographic examinations performed by intensivists and emergency room physicians can be a valuable tool for diagnosing and managing the hemodynamic status of critically ill children. The aim of this study was to evaluate the learning curve achieved using a theoretical and practical training program designed to enable pediatric intensivists and emergency physicians to conduct targeted echocardiograms. Methods: Theoretical and practical training sessions were conducted with 16 pediatric intensivist/emergency room physicians. The program included qualitative analyses of the left ventricular (LV) and right ventricular (RV) functions, evaluation of pericardial effusion/cardiac tamponade and valvular regurgitation and measurements of the distensibility index of the inferior vena cava (dIVC), ejection fraction (EF) and cardiac index (CI). The practical training sessions were conducted in the intensive care unit; each student performed 24 echocardiograms. The students in training were evaluated in a practical manner, and the results were compared with the corresponding examinations performed by experienced echocardiographer. The evaluations occurred after 8, 16 and 24 practical examinations. Results: The concordance rates between the students and echocardiographers in the subjective analysis of the LV function were 81.3% at the first evaluation, 96.9% at the second evaluation and 100% at the third evaluation (p < 0.001). For the dIVC, we observed a concordance of 46.7% at the first evaluation, 90.3% at the second evaluation and 87.5% at the third evaluation (p=0.004). The means of the differences between the students\' and echocardiographers\' measurements of the EF and CI were 7% and 0.56 L/min/m2, respectively, after the third stage of training. Conclusions: The proposed training was demonstrated to be sufficient for enabling pediatric physicians to analyze subjective LV function and to measure dIVC, EF and CI. This training course should facilitate the design of other echocardiography training courses that could be implemented in medical residency programs to improve these physicians\' technical skills and the care of critically ill patients
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Carga de trabalho de enfermagem em UTI oncológica: estudo comparativo entre pacientes clínicos e cirúrgicos / Nursing workload in Oncology ICU: a comparative study between clinical and surgical patientsVieira, Silvia de Lima 08 June 2015 (has links)
Introdução: Os recentes avanços no diagnóstico, tratamento e terapia de suporte têm melhorado o prognóstico e ampliado a sobrevida dos pacientes com câncer. No entanto, ao lado dos benefícios, complicações decorrentes da doença e dos tratamentos têm aumentado o tempo de internação desses pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas, com diferentes demandas de cuidados. Objetivo: Comparar a carga de trabalho de enfermagem entre os pacientes oncológicos clínicos e cirúrgicos admitidos em UTI. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e comparativo, realizado em duas UTIs de um instituto de alta complexidade em oncologia, sendo uma clínica e a outra cirúrgica, no período de abril a junho de 2014. Foram coletados dados demográficos e clínicos dos pacientes e a carga de trabalho de enfermagem, mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Estatísticas descritivas, testes de associação e correlação foram realizadas para tratamento dos dados, considerando-se valores de p<0,05 para a significância estatística. Resultados: A casuística compôs-se de 766 pacientes adultos admitidos na UTI para tratamento clínico e cirúrgico, com permanência mínima de 24 horas na unidade. A maioria da amostra era do sexo masculino (56,4%), com média de idade 59,8 anos (dp=15,1) para pacientes clínicos e 60,8 anos (dp=13,9) para os pacientes cirúrgicos (p=0,626), cuja permanência na UTI foi em média de 7,2 dias e 4,1 dias respectivamente (p<0,001). Em Comparação com os cirúrgicos, houve predominância de pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico (p<0,001), que apresentaram, em média, maior comorbidade (p<0,001), maior gravidade(p<0,001), presença de metástases (p<0,001), maior tempo de permanência na Unidade (p<0,001) e maior mortalidade (p< 0,001). A média NAS dos pacientes clínicos (88,0%) foi maior que dos cirúrgicos (82,1%), com, (p<0,001). Nos dois tipos de tratamento, pacientes do gênero feminino (p=0,035), não sobreviventes (p< 0,001) e portadores de câncer hematológico e sarcomas/melanomas (p=0,414 e p=0,153, respectivamente) apresentaram carga de trabalho de enfermagem mais elevadas. Observou-se na admissão e saída da UTI, que pacientes não sobreviventes, apresentaram médias NAS maiores em relação aos sobreviventes (p<0,001). Também as intervenções de enfermagem no primeiro dia de internação foram diferentes entre os grupos em 11 (47,8%) dos 23 itens do instrumento do NAS. A carga de trabalho de enfermagem de pacientes clínicos apresentou correlação com a gravidade SAPS3 (p<0,001), enquanto a dos pacientes cirúrgicos correlacionou-se com o Índice de Comorbidade de Charlson e tempo de permanência (p=0,047 e p<0,001, respectivamente). Em todos os meses do estudo, as horas de cuidados requeridas pelos pacientes das UTIs clínica e cirúrgica foram maiores do que as disponíveis pela equipe de enfermagem. Conclusão: Pacientes oncológicos submetidos a tratamento clínico em UTI exigiram maior carga de trabalho comparativamente aos cirúrgicos. Observou-se déficit de horas de enfermagem tanto na UTI clínica como cirúrgica, durante o período do estudo. / Introduction: Recent advances in diagnosis, treatment and supportive therapy have improved prognosis and increased the survival of patients with cancer. However, along with the benefits, complications of the disease and treatments have increased the length of stay of these patients in clinical and surgical intensive care units (ICUs), with different demands of care. Objective: Compare the nursing workload required by clinical and surgical oncology patients admitted to the ICU. Method: This is a cross-sectional, descriptive and comparative study, carried out in two ICUs of a highly complex oncology institute, being one of them clinical and the other one surgical, from April to June 2014. We have collected demographic and clinical data of patients and the nursing workload, measured by the Nursing Activities Score (NAS). Descriptive statistics, association and correlation tests were performed for data treatment, considering p<0.05 for statistical significance. Results: The study was composed of 766 adult patients admitted to the ICU for clinical or surgical treatment, with a minimum stay of 24 hours at the unit. Most of the sample was composed of male patients (56.4%), with an average age of 59.8 years (standard deviation=15.1) for clinical patients and 60.8 years (standard deviation=13.9) for surgical patients (p=0.626), with an average ICU stay of 7.2 and 4.1 days, respectively (p<0.001). Compared to surgical patients, there was a predominance of oncology patients undergoing clinical treatment (p<0.001), which showed, on average, more comorbidity (p<0.001), greater severity (p<0.001), presence of metastases (p<0.001), increased length of stay at the ICU (p<0.001) and higher mortality rates (p< 0.001). The average NAS in clinical patients (88.0%) was higher than in surgical patients (82.1%), with (p<0.001). In both types of treatment, female patients (p=0.035), non-survivors (p< 0.001) with blood cancer and sarcomas/melanomas (p=0.414 and p=0.153, respectively), showed higher nursing workload. At ICU admission and discharge, we noticed that non-survivors showed higher average NAS when compared to survivors (p<0.001). In addition, nursing interventions on the first day of admission were different between the groups in 11 (47.8%) of the 23 items of the NAS tool. The nursing workload of clinical patients showed correlation with the SAPS3 severity (p<0.001), while the workload of surgical patients was correlated with the Charlson Comorbidity Index and the length of stay (p=0.047 and p<0.001, respectively). During all the months of study, the time of patient care required at the clinical and surgical ICUs was higher than the time available by the nursing team. Conclusion: Oncology patients undergoing clinical treatment at the ICU demanded more workload than surgical patients did. There was a deficit of nursing hours both in the clinical and in the surgical ICU during the study.
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