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Os processos de referenciação e recategorização em tomadas de depoimento de acusados / Les processus de referenciation et de recatégorisation dans des témoignages des accusés

Damasceno, Francisco Roterdan Fernandes January 2002 (has links)
DAMASCENO, Francisco Roterdan Fernandes. Os processos de referenciação e recategorização em tomadas de depoimento de acusados. 2002. 150f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2002. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T12:39:10Z No. of bitstreams: 1 2002_dis_frfdamasceno.pdf: 459955 bytes, checksum: 2b34a7e44c3e6466a9c2754b7ba0b433 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T16:27:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2002_dis_frfdamasceno.pdf: 459955 bytes, checksum: 2b34a7e44c3e6466a9c2754b7ba0b433 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-19T16:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2002_dis_frfdamasceno.pdf: 459955 bytes, checksum: 2b34a7e44c3e6466a9c2754b7ba0b433 (MD5) Previous issue date: 2002 / Este trabalho analisa os processos de referenciação e (re)categorização em tomada de depoimento de acusados. A pesquisa parte da análise de nove audiências de instrução processual penal, em varas criminais do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, gravadas e transcritas. Dessa transcrição obtivemos nove textos-depoimento, que correspondem, respectivamente, a nove termos de interrogatório do acusado, ou seja, nove textos-consignados. Neste sentido, abordamos a relação da Lingüística com o Direito e destacamos perspectivas de tratamento do discurso jurídico, seja em relação à argumentação, seja quanto à referência. Nossa fundamentação teórica parte da enunciação, passando pela crítica à noção clássica de referência. Defendemos uma concepção representacional da referência, que nos leva a conceber os referentes como objetos-do-discurso. Nosso trabalho pretende investigar os processos de referenciação e (re)categorização que se manifestam no texto-depoimento e no texto-consignado como recurso estruturador da unidade textual. Com esse escopo, extraímos do “corpus” exemplos desses processos, classificando-os de acordo com a teoria lingüística adotada. Concluímos que, no texto-depoimento, encontramos maior diversidade de anafóricos e dêiticos do que no texto-consignado. Isto se dá por ser o texto-consignado menor e mais formal. Embora o texto-depoimento se revista também da formalidade que exige o ato, ele é mais espontâneo, favorecendo a manifestação de escolhas lexicais e de estratégias de progressão referencial.
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No centro da engrenagem. Os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo (1969-1975) / The Information Operations Detachment (DOI) and the Bandeirante Operation \' s interrogatories in São Paulo city (1969-1975)

Joffily, Mariana Rangel 15 February 2008 (has links)
No período em que os militares exerceram o poder político no Brasil, assumindo a direção do país (1964-1985), foi criado um órgão de repressão misto, que reunia elementos das três Forças Armadas e das diversas forças policiais: o Destacamento de Operações de Informações (DOI) - a partir de uma experiência piloto, a Operação Bandeirante. Criado e desarticulado durante o regime militar, o DOI foi um dos produtos mais específicos e marcantes da violência institucional praticada na época. Problematiza-se a função dos interrogatórios preliminares produzidos pelo DOI de São Paulo dentro da engrenagem repressiva, procurando compreender como se articulavam os dois eixos de atividade do órgão: informação e segurança. Parte-se da constituição do DOI para se investigar, em seguida, como se processavam os interrogatórios preliminares, como se constituía seu ethos discursivo, quais os temas abordados e, finalmente, quais os métodos empregados para obter as informações e darlhes um tratamento, de modo a construir um depoimento \"coerente\", livre de contradições. / During the time that the military exerted the political power in Brazil, taking over the country\'s government (1964-1985), a mixed repression agency was created, assembling elements from the three Armed Forces and from several police forces: the Information Operations Detachment (DOI) - after a pilot experience, the Bandeirante Operation. Created and deactivated during the military rule, the DOI was one of the most specific and striking products of the institutional violence practiced during the period. One examines the function of preliminary interrogatories produced by the São Paulo DOI within the repressive gear, trying to understand how the two axis of activity of the agency, information and security, worked together. From the beginning of the DOI, one follows on to investigate how the preliminary interrogatories were processed, how their discursive ethos was constituted, the subjects of interest, and, finally, the methods employed to obtain information and to treat this information in order to build a \"coherent\" deposition, free of contradictions.
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No centro da engrenagem. Os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo (1969-1975) / The Information Operations Detachment (DOI) and the Bandeirante Operation \' s interrogatories in São Paulo city (1969-1975)

Mariana Rangel Joffily 15 February 2008 (has links)
No período em que os militares exerceram o poder político no Brasil, assumindo a direção do país (1964-1985), foi criado um órgão de repressão misto, que reunia elementos das três Forças Armadas e das diversas forças policiais: o Destacamento de Operações de Informações (DOI) - a partir de uma experiência piloto, a Operação Bandeirante. Criado e desarticulado durante o regime militar, o DOI foi um dos produtos mais específicos e marcantes da violência institucional praticada na época. Problematiza-se a função dos interrogatórios preliminares produzidos pelo DOI de São Paulo dentro da engrenagem repressiva, procurando compreender como se articulavam os dois eixos de atividade do órgão: informação e segurança. Parte-se da constituição do DOI para se investigar, em seguida, como se processavam os interrogatórios preliminares, como se constituía seu ethos discursivo, quais os temas abordados e, finalmente, quais os métodos empregados para obter as informações e darlhes um tratamento, de modo a construir um depoimento \"coerente\", livre de contradições. / During the time that the military exerted the political power in Brazil, taking over the country\'s government (1964-1985), a mixed repression agency was created, assembling elements from the three Armed Forces and from several police forces: the Information Operations Detachment (DOI) - after a pilot experience, the Bandeirante Operation. Created and deactivated during the military rule, the DOI was one of the most specific and striking products of the institutional violence practiced during the period. One examines the function of preliminary interrogatories produced by the São Paulo DOI within the repressive gear, trying to understand how the two axis of activity of the agency, information and security, worked together. From the beginning of the DOI, one follows on to investigate how the preliminary interrogatories were processed, how their discursive ethos was constituted, the subjects of interest, and, finally, the methods employed to obtain information and to treat this information in order to build a \"coherent\" deposition, free of contradictions.
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Práticas sequenciais de negociação em interrogatórios policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher

Pinto, Priscila Júlio Guedes 30 June 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-21T15:30:08Z No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 806114 bytes, checksum: 5945ef44664b16faa058ec7813d8aa52 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-22T11:46:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 806114 bytes, checksum: 5945ef44664b16faa058ec7813d8aa52 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T11:46:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 806114 bytes, checksum: 5945ef44664b16faa058ec7813d8aa52 (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 / O presente trabalho tem como objetivo descrever algumas práticas sequenciais de negociação, desempenhadas pelo inspetor de polícia nos interrogatórios policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher (DRCCM). Utiliza-se como referencial teóricometodológico a Análise da Conversa de base Etnometodológica para o mapeamento sequencial dessas práticas que são organizadas sequencialmente e construídas localmente nas interações de cinco interrogatórios policiais. Considerando que o inspetor de polícia executa atividades que extrapolam a sua tarefa principal de interrogar as partes, no sentido stricto sensu, como a prática de negociação, a análise parte da verificação de quais práticas sequenciais de negociação são executadas pelo policial, e o que é negociado nesse ambiente. A partir disso, elabora-se um quadro que sintetiza essas práticas que são utilizadas pelo inspetor para a resolução de conflitos e tomadas de decisão. Esse estudo evidencia que tais práticas sequenciais de negociação contribuem para que os policiais reflitam sobre as suas atuações no ambiente da DRCCM, uma vez que não só atuam como investigadores, mas também como terceiras partes (negociadores), tentando resolver os problemas familiares levados pelas partes à DRCCM, e aprimorem as suas habilidades interacionais dentro desse ambiente institucional para melhor atender a população. / This dissertation will attempt to describe sequential practices of negotiation led by the police officer in the police inquiries at an All-Female Police Station. The methodological and theoretical references to map the practices sequentially are based on the Conversation Analysis Ethnomethodology. The sequential practices of negotiation were organized in series and locally built with the interaction of five police inquiries. It will be considered that the police officer performs extra activities besides their major task of inquiring - in strict sensu - as a negotiation practice. The analysis will attempt to validate which sequential practices of negotiation are performed by the police officer, and what is negotiated in the work environment. Based on the aforementioned theories, a synthesis of the practices performed by the police officer to solve conflicts and take decisions will be depicted. This study will show that sequential practices of negotiation may contribute to the police officers' consideration of their own acts in the work environment, once they do not work only as investigators. They receive other functions besides trying to resolve the victim's family's problems, for instance, and also improve their interaction within the All-Female Police Station institutional environment in order to serve the population with more quality.
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O uso de referentes pessoal e de lugar e o uso de formulações em interrogatórios na corte

Andrade, Daniela Negraes Pinheiro 12 January 2010 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-05-28T14:47:11Z No. of bitstreams: 1 uso_referentes.pdf: 801699 bytes, checksum: 1a406fd46380fa9fe03f3d86e61e0ea2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-28T14:47:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 uso_referentes.pdf: 801699 bytes, checksum: 1a406fd46380fa9fe03f3d86e61e0ea2 (MD5) Previous issue date: 2010-01-12 / Nenhuma / Este estudo, amparado pela abordagem teórico-analítica oferecida pela Análise da Conversa (SACKS; SCHEGLOFF; JEFFERSON, 1974) de perspectiva etnometodológica (GARFINKEL, 1967), em combinação com métodos etnográficos (O?REILLY, 2009), focaliza a descrição do uso de referentes pessoais (STIVERS, 2007; STIVERS et al., 2007) e de lugar (SACKS, 1992; SCHEGLOFF, 1972; PSATHAS, 1991) e o uso de formulações (SACKS; GARFINKEL, 1970; HERITAGE, 1995; WALKER, 1995; HERITAGE; WATSON, 1979; DREW, 2003; GAFARANGA; BRITEN, 2004; HUTCHBY, 2005; ANTAKI et al., 2005) por profissionais do Direito em interações face-a-face com réus/rés,vítimas e testemunhas em interrogatórios na corte. Profissionais do Direito, nesse caso, são um juiz, uma juíza, três promotores e nove advogados de defesa. Os dados constituem 59 interrogatórios gravados em áudio realizados no fórum de uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre. A coleta foi conduzida entre agosto e novembro de 2008. Dos interrogatórios analisados, 31 foram presididos por um juiz e 28 por uma juíza. Dos interrogatórios presididos pelo juiz, 27 aconteceram em audiências de instrução e quatro em audiências do Tribunal do Júri. Todos os interrogatórios presididos pela juíza aconteceram em audiências de instrução. A discussão possui dois focos analíticos. O primeiro foco analítico debruça-se sobre as ações interacionais que os profissionais do Direito realizaram por meio do uso de referentes pessoais e de lugar, a saber: a) cruzar as versões providas por diferentes depoentes acerca do mesmo crime; b) retroalimentar o interrogatório por meio de perguntas que demandam a identificação de terceiras pessoas; c) lidar com a intersubjetividade (HERITAGE, 1984) dos coparticipantes em situações nas quais a base comum de reconhecimento acerca de "quem é quem" e de "como é o local" mostra-se comprometida. O segundo foco analítico concentra-se nas ações interacionais empreendidas pelos participantes profissionais via formulação, quais sejam: a) checar entendimento de forma a atender a agenda institucional que prevê o registro das informações providas pelos depoentes; b) gerenciar a agenda profissional por meio do movimento interacional de fechar um tópico e abrir outro de forma a cobrir os assuntos relevantes para o interrogatório em curso; c) confrontar as versões providas pelos depoentes; d) incitar o depoente a vocalizar alguma informação que se mostra relevante para o processo de forma que o dito se torne documentável de acordo com os procedimentos requeridos pela instituição; e) preencher o termo referencial mencionado, mas não explicitado, pelo depoente. Ainda com relação ao uso de formulações, a análise das interações revela que os participantes profissionais distribuem as formulações ao longo do interrogatório em dois formatos, a saber: a) uma série de formulações que desencadeia uma formulação "ulterior" e b) uma formulação disposta após uma "suposta" satisfação dada pelo participante profissional. O estudo evidencia que tanto o uso de referentes pessoais e de lugar quanto a prática de formular exercem papéis importantes nas interações de natureza jurídica e se mostram, em algumas ocasiões, essenciais para o andamento do interrogatório e, consequentemente, para o processo jurídico como um todo. / This study, supported by Ethnomethodological (GARFINKEL, 1967) Conversation Analysis theoretical-analytical approach (SACKS; SCHEGLOFF; JEFFERSON, 1974) combined with ethnographic methods (O’REILLY, 2009), focuses on the description of person reference (STIVERS, 2007; STIVERS et al., 2007), place reference (SACKS, 1992; SCHEGLOFF, 1972; PSATHAS, 1991), and formulation usage (SACKS ; GARFINKEL, 1970; HERITAGE, 1995; WALKER, 1995; HERITAGE; WATSON, 1979; DREW, 2003; GAFARANGA; BRITEN, 2004, HUTCHBY, 2005; ANTAKI et al., 2005) b y Law professionals in face-to-face interactions with defendants, victims, and wit nesses in court interrogations. The law professionals who participated in this study are two judges (one male one female), three prosecutors, and nine defense lawyers. The data comprise 59 audio-recorded interrogations which took place in a criminal court located in a metropolitan area in Southern Brazil. Data collection was carried out between August and November of 2008. Of the analyzed interrogations, 31 were chaired by the male judge and 28 were chaired by the female judge. Of the interrogatories presided by the male judge, 27 took place in examining hearings and four in Jury Trials. All of the interrogatories chaired by the female judge took place in examining hearings. The discussion has two analytical focuses. The first one deals with the interactional actions Law professionals achieved through the use of person and place references, which are: a) to cross-examine the versions provided by different deponents related to the same crime; b) to feedback the interrogatory through questions which demand third person identification; c) to deal with coparticipants' intersubjectivity (HERITAGE, 1984) when the shared recognition concerning “who is who” and “what place we are talking about” seems jeopardized. The second analytical focus concentrates on the interactional actions implemented by professional participants via formulation, which are: a) to check understanding as to attend the institutional agenda requirement of recording the pieces of information provided by the deponents; b) to manage the professional agenda through the interactional move of closing a topic and opening other as to cover the relevant subjects for the current interrogatory; c) to confront the deponents’ versions; d) to invite the deponent to vocalize some piece of information which appears relevant to the process in such a way that what has been said becomes recordable according to the procedures required by the institution; e) to fill in the referential term alluded to but not made explicit by the deponent. The interactional analysis also reveals that the distribution format of formulations during the interrogatory takes two different formats: a) a sequence of formulations that culminates in an “ulterior” formulation and b) a formulation displayed after an “alleged” accountability provided by the professional participant. The study makes clear that both the person and place reference usage and the formulation practice play important roles in juridical-type interactions and shows them, on some occasions, to be essential for the interrogatory development and, consequently, for the juridical process as a whole
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Os interrogatórios policiais da delegacia de repressão a crimes contra a mulher: fases e tarefas em uma perspectiva interacional

Marques, Débora 23 March 2009 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-02-24T14:37:55Z No. of bitstreams: 1 deboramarques.pdf: 1655800 bytes, checksum: 53c0dd4460a3dca22dd0b14bb5e5d537 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-02-24T15:38:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 deboramarques.pdf: 1655800 bytes, checksum: 53c0dd4460a3dca22dd0b14bb5e5d537 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-24T15:38:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 deboramarques.pdf: 1655800 bytes, checksum: 53c0dd4460a3dca22dd0b14bb5e5d537 (MD5) Previous issue date: 2009-03-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho objetiva mapear e descrever - sob a perspectiva teórico-metodológica da Análise da Conversa de base Etnometodológica (ACe) - a organização estrutural global em termos de fases e tarefas desempenhadas pelo inspetor nos interrogatórios policiais. Foram gerados dados em uma Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher (DRRCM) no estado de Minas Gerais, posto que a violência contra a mulher, ou aquela cometida contra indivíduos que possuam relações de afetividade entre si, é vista como um problema social. No ambiente da DRCCM, mapeou-se o evento interrogatório em três fases distintas: (i) a fase da identificação dos participantes, na qual o inspetor coleta informações sobre a identidade (enquanto pessoa física) das partes envolvidas; (ii) a tarefa de leitura do Boletim de Ocorrência (BO), na qual as partes são informadas sobre a natureza da intimação e (iii) a tarefa do interrogatório em si, em que, propriamente, as perguntas se direcionam à tentativa de apurar a verdade dos fatos e são organizadas, sequencialmente, em pares adjacentes de Pergunta-Resposta (P-R). Cabe destacar que esse ordenamento sequencial coloca em evidência a relação assimétrica entre os participantes, dado que é o inspetor, representante legal, quem tem o direito e o poder para coordenar a interação que é co-construída por todos os interagentes no ambiente institucional da DRCCM. / This research aims to map and describe - in the theoretical-methodological perspective within the framework of Conversation Analysis (CA) - the overall structural organization in terms of phases and tasks performed by inspectors in the police interrogations. Thus, data were generated in an All-female Police Station in the state of Minas Gerais, Brazil, since violence against women, or that one committed against individuals who have affection relations between them, is considered a social problem. In the environment of the All-female Police Station, we divided the interrogatory event in three distinct phases: (i) the stage of identifying the participants, in which the inspector collects information on identity (as a natural person) of the parties involved, (ii) the task of reading the Incident Report, in which the parties are informed about the nature of the subpoena and (iii) the task of questioning, in which the questions are specifically directed to the attempt of ascertain the truth of the facts and they are organized, sequentially, in adjacent pairs of Question-Answer (Q-A). It is relevant to note that the sequential order highlights the asymmetric relationship between the participants, since it is the inspector, legal representative, who has the right and the power to coordinate the interaction that is co-constructed by all interlocutors in the institutional environment of the All-female Police Station.
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Práticas de apurar crimes em interrogatórios policiais: uma abordagem da Análise da Conversa Etnometodológica

Pinto, Priscila Júlio Guedes 24 November 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-04-27T12:57:08Z No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 3970525 bytes, checksum: 39e07f9cc235df6c2bbd16e72422bb54 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-12T15:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 3970525 bytes, checksum: 39e07f9cc235df6c2bbd16e72422bb54 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T15:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 priscilajulioguedespinto.pdf: 3970525 bytes, checksum: 39e07f9cc235df6c2bbd16e72422bb54 (MD5) Previous issue date: 2015-11-24 / O presente trabalho tem como objetivo mapear as práticas de apurar crimes, desempenhadas por um inspetor de polícia, nos interrogatórios policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher (doravante DRCCM). A relevância deste trabalho deve-se ao fato de a atividade de apurar crimes, nos interrogatórios policiais, ser fundamental para a composição do processo criminal, encaminhado ao judiciário para punição dos acusados. Esta pesquisa baseia-se no referencial teórico-metodológico da Análise da Conversa de base Etnometodológica (SACKS, SCHEGLOFF e JEFFERSON (2003 [1974]) para o mapeamento sequencial dessas práticas, que são construídas localmente nas interações dos interrogatórios policiais. O trabalho insere-se no panorama da Linguística Aplicada das Profissões (SARANGI, 2005). Considerando que a apuração se processa, sobretudo, por meio de sequências de pares adjacentes de pergunta e resposta, a análise parte do estudo das práticas de apurar crimes executadas por um policial, e das perguntas e/ou afirmações que as implementam. Este estudo evidencia que, através de tais práticas, o policial atinge a sua meta institucional, tentando coletar informações que comprovem a materialidade dos delitos. Os resultados desta pesquisa mostram que das oito práticas detectadas, em apenas duas, o policial consegue as informações criminais que ele busca obter. Apesar de a maioria dessas práticas não tenham sido eficazes para o policial comprovar a materialidade dos delitos, destaca-se que o conhecimento adquirido pelos policiais civis dessas práticas possa contribuir para o desenvolvimento do trabalho policial nas Delegacias de Polícia, de modo que os próprios policiais reflitam sobre o seu fazer investigativo e busquem novas práticas que possam ajudá-los na obtenção de informações relacionadas aos delitos. / The purpose of this thesis is to map out the practices of investigating crimes led by the police officer in the police interrogations at an All-female Police Station. The relevance of this work is due to the fact that the act of investigating crimes in police interrogations is fundamental for the whole criminal process that it is then sent to the court for the correct punishment of the accused. This research is based on the methodological and theoretical references of Conversation Analysis Ethnomethodology (SACKS, SCHEGLOFF e JEFFERSON (2003 [1974]) for the sequential mapping out of these practices, which are done locally in the interactions of the police interrogations. This work is part of the so called Applied Linguistics of Professions panorama (SARANGI, 2005). Considering that the investigation is processed, above all, through the adjacent pairs of question and answer sequences, the analysis goes from the study practices of investigating crimes done by a police officer, and the questions and/or statements that they implement. This study shows that, through such practices, the police officer reaches his institutional goal in trying to collect information to prove the materiality of crimes. The results of this research show that of the eight practices detected, in only two, the police officer collects the criminal information that he seeks to obtain. Although most of these practices have not been effective to the police officer proves the materiality of crimes, it is emphasized that the knowledge gained of these practices by the police officers can contribute to the development of police work within the Police Stations, in a way that the police officers can reflect upon their interrogation techniques and seek new ways to help them get information related to the crimes.
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A busca vs. o resguardo de informações acerca dos crimes em interrogatórios policiais : um olhar sob a perspectiva da fala-em-interação

Konrad, Paola Gabriela 28 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-10-10T12:33:16Z No. of bitstreams: 1 Paola Gabriela Konrad_.pdf: 4247741 bytes, checksum: 078c837af4cb5360b2b5636814fdd828 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-10T12:33:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paola Gabriela Konrad_.pdf: 4247741 bytes, checksum: 078c837af4cb5360b2b5636814fdd828 (MD5) Previous issue date: 2018-08-28 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / A prática de perguntar e de responder consiste em uma atividade trivial na vida das pessoas, seja na fala-em-interação mundana ou institucional. Nesta dissertação, analisam-se sequências de perguntas e respostas, bem como as consequências por elas ocasionadas, em um evento interacional de caráter institucional permeado pela prática de perguntar e de responder: o interrogatório policial. O objetivo consiste em investigar, por meio do arcabouço teórico-metodológico da Análise da Conversa de base etnometodológica (SACKS; SCHEGLOFF; JEFFERSON, 1974), como ocorre a busca vs. o resguardo de informações acerca dos crimes sob investigação em interrogatórios policiais de três Delegacias de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Propõe-se, de maneira específica, analisar e descrever as implicações interacionais: (1) dos formatos das perguntas utilizados pelos policiais investigadores na busca por informações concernentes aos crimes; e (2) dos recursos por meio dos quais os participantes dos interrogatórios resguardam informações acerca dos crimes sob investigação. O corpus deste estudo advém de gravações em áudio e/ou vídeo de dez interrogatórios policiais ocorridos em três Delegacias de Polícia Civil, entre abril de 2017 e janeiro de 2018. No que concerne à busca dos fatos dos crimes, a análise evidencia que é a partir das perguntas de formatos menos abertos e de formato fechado, ou então do estreitamento sequencial de perguntas de formato aberto para perguntas de formato fechado, que informações acerca dos crimes são alcançadas pelos policiais investigadores. Essas informações são seguidas de justificativas e/ou informações adicionais que podem não apenas ser substanciais para as investigações, como também podem ser usadas em favor da própria inocência dos interrogados. Em relação ao resguardo das informações acerca dos crimes sob investigação, a análise revela que ele pode ser: (1) realizado pelos interrogados em seus turnos de fala responsivos; e (2) oportunizado pelos policiais investigadores em suas perguntas. Os interrogados resguardam os fatos dos crimes ao resistirem ao provimento das informações solicitadas pelos policiais e ao fornecerem respostas não conformativas àquelas tornadas relevantes nas perguntas, cujas ações consistem em declarações de desconhecimento, deslembrança e dessaber, dentre outras. Os policiais oportunizam que informações concernentes aos crimes sejam resguardadas pelos interrogados quando realizam perguntas cuja composição integra verbos de cognição, tais como “saber” e “lembrar”, possibilitando, assim, que os interrogados declarem, em suas respostas, dessaber e/ou deslembrança sem que revelem resistência ou não conformidade em relação à pergunta. A partir desses resultados, reflete-se sobre a interface entre a ciência da linguagem e as ciências jurídicas, bem como sobre as contribuições que este estudo linguístico-interacional tem a oferecer ao contexto de investigação e ao aparato da Análise da Conversa. / Questioning and answering are trivial activities in people's lives, either in mundane or institutional talk-in-interaction. This dissertation analyzes sequences of questions and answers, as well as its consequences, in interactional and institutional events constituted by questioning and answering practices: police interrogations. The objective is to investigate, supported by the theoretical and methodological framework of Conversation Analysis (SACKS; SCHEGLOFF; JEFFERSON, 1974), how pursuit vs. preservation of information concerning crimes under investigation occur in police interrogations of three Police stations in Rio Grande do Sul State, Brazil. More specifically, it proposes to analyze and describe the following interactional implications: (1) question formats used by police agents in the pursuit of information concerning crimes; and (2) resources through which interrogated individuals preserve information related to crimes under investigation. The corpus of this study is composed of audio and/or video recordings of ten police interrogations from three Civilian Police stations, collected between April, 2017 and January, 2018. Regarding pursuit of crime facts, the analysis shows that information about crimes is obtained by police agents when they use less open or closed questions, as well as when they switch from open to closed-question sequences. This information precedes justifications and/or additional information, which not only can be substantial for the investigation process, but also can be used in favor of the innocence of the individual being interrogated. Concerning preservation of information related to crimes under investigation, the analysis demonstrates that it can be: (1) carried out by interrogated individuals in their responsive turns; and (2) enabled by police agents due to the question formats they choose. Interrogated individuals preserve crime facts when resisting to provide information requested by police agents and when supplying nonconforming responses concerning answers that are made relevant by the question format, performing actions such as lack of knowledge, forgetfulness and unawareness declarations, among others. Police agents enable information related to crimes to be protected by interrogated individuals when they choose question formats which include cognition verbs, such as “to know” and “to remember”, which makes possible, thus, that interrogated people, in their answers, declare ignorance and/or lack of memory without demonstrating resistance or nonconformity towards the question being answered. Based on these results, the study reflects on the interface between linguistic and legal sciences, as well as on contributions that this linguistic and interactional study has to offer to the investigated context and to the Conversation Analysis framework.

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