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Avaliação da qualidade de vida e das atividades cotidianas comprometidas do paciente renal crônico em tratamento hemodialíticoMartins, Marielza Regina Ismael 27 April 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-04-27 / Technological improvements in dialysis have contributed for the increased survival of chronic renal patients, however, undergoing dialysis treatment for an indeterminate time might interfere in the quality of life of these patients. This study was aimed at evaluating the quality of life of chronic renal patients undergoing hemodialysis and identifying the activities that might have a negative impact on their quality of life. This is a descriptive and exploratory study, including 125 chronic renal patients undergoing hemodialysis (74 men and 51 women), mean age 53.1±14.6 years, mean time on hemodialysis 28.5±23 months. The generic SF-36 quality of life questionnaire and a semi-structured interview were used as data collection instruments. Data was subject to a descriptive statistical analysis, the chi-squared test, Pearson s correlation coefficient and the proportion comparison test, with a significance level of 5%. The results showed impaired quality of life of the patients, with lower scores for physical aspects dimensions (32.3±11.3), emotional aspects (46.1±16.3) and vitality (48.7±7.3). Quality of life variables regarding genders did not have a significant difference. There was a negative correlation between time on hemodialysis and physical component (r=-0.75, p<0.001), indicating that the longer the time on hemodialysis the lower are the scores found for this component and there was no significant correlation between time on hemodialysis and mental component (r=-0.29). Physical and recreational activities were the most affected in the global sample and in the sample stratified by gender. There was a negative correlation between time on hemodialysis and daily activities: work (p=0.0014), domestic activities (p=0.0014) and practical activities (0.0459). Data have shown impairment in several of the analyzed quality of life aspects in chronic renal patients undergoing hemodialysis and have pointed out that daily physical and recreational activities were the most affected ones. Our results have allowed the conclusion that there were no evidences of statistically significant differences in quality of life compared to gender; time on hemodialysis correlated with quality of life and daily activities had a negative correlation with physical component and work, domestic and practical activities. These results are important predictive factors to improve quality of life parameters in these patients. / Os avanços tecnológicos na área de diálise contribuíram para o aumento da sobrevida dos renais crônicos, entretanto, a permanência por tempo indeterminado em tratamento dialítico pode interferir na qualidade de vida destes pacientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes renais crônicos em tratamento de hemodiálise e identificar as atividades cotidianas, que podem comprometer na qualidade de vida. Trata-se de estudo descritivo e exploratório, onde foram pesquisados 125 pacientes renais crônicos em tratamento de hemodiálise (74 homens e 51 mulheres), com média de idade 53,114,6 anos, tempo médio de hemodiálise de 28,523 meses. Utilizou como instrumentos de coleta de dados o questionário genérico de qualidade de vida SF-36 e a entrevista semi-estruturada. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva, o teste qui-quadrado, o coeficiente de correlação de Pearson e o teste de comparação de proporções, efetuados ao nível de 5% de significância. Os resultados constataram prejuízo na qualidade de vida dos pacientes, demostrando menores escores nos domínios dos aspectos fisicos (32 3+11 3), aspectos emocionais (46,11 6,3) e vitalidade (48,77,3). As variáveis de qualidade de vida em relação ao sexo não apresentou diferença significante. Verificou-se correlação negativa entre tempo de hemodiálise e componente físico (r = -0,75, p< 0,001), indicando que quanto maior o tempo de hemodiálise mais baixos são os valores encontrados deste componente e não houve correlação sígnificante entre tempo de hemodiálise e componente mental (r = -0,29). As atividades corporais e recreativas foram as mais comprometidas tanto na amostra global quanto na estratificada por sexo. Observou-se correlação negativa entre tempo de hemodiálise e as atividades cotidianas: trabalho (p=0,001 4), atividades domésticas (p= 0,0014) e atividades práticas (0,0459).
Nota de Resumo Os dados evidenciaram o comprometimento em vários domíníos analisados da qualidade de vida dos renais crônicos em hemodiálise e identificaram que as atividades cotidianas corporais e recreativas foram as mais afetadas. Os resultados permitiram concluir: que não houve evidências de diferença estatisticamente significantes da qualidade de vida em relação ao sexo; houve diferença estatisticamente significante quanto as atividades cotidianas; o tempo de hemodiálise correlacionado com a qualidade de vida e atividades cotidianas apresentou correlação negativa no componente físico e nas atividades do trabalho, domestica e prática respectivamente Estes valores são importantes fatores preditivos para a melhora dos parâmetros de qualidade de vida destes pacientes.
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Influência do polimorfismo do gene MYH9 na doença renal progressiva em pacientes com nefrite lúpica / Influence of the MYH9 gene polymorphism in progressive kidney disease in patients with lupus nephritisColares, Vinicius Sardão 20 January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrite lúpica é uma complicação frequente e de alta morbimortalidade do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A evolução para insuficiência renal crônica terminal varia entre 8 e 15% dos casos, após um período de 5 anos. A fase inicial da nefrite se deve a uma atividade imunológica exacerbada que leva a sequelas renais, como a fibrose intersticial, sinéquias glomerulares, e glomeruloesclerose. Uma vez instalada, vários fatores aceleram a velocidade de progressão da insuficiência renal, como a presença de proteinúria residual, hipertensão arterial sistêmica e a etnia do paciente. Estudos recentes mostraram que a presença de polimorfismos do MYH9 são altamente prevalentes em pacientes com GESF (glomeruloesclerose focal e segmentar), nefropatia do HIV e em pacientes com doença renal crônica não diabética. Os polimorfismos do MYH9 mais relacionados com essas doenças são os do haplótipo E1, causados pelos polimorfismos rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462, presentes principalmente na população negra e de hispano-americanos. No Brasil não há estudos sobre a prevalência desse gene. MÉTODOS: Nosso estudo analisou retrospectivamente 196 pacientes com nefrite lúpica, acompanhadas no ambulatório de glomerulopatias do Hospital das Clínicas da USP. Foram recuperados os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes de janeiro de 1999 a dezembro de 2010. Foi feita análise dos polimorfismos do haplótipo E1 do gene do MYH9 (rs4821480, rs2032487, rs4821481 e rs3752462) e correlacionados com suas características clínicas e laboratoriais, apresentando como desfecho a duplicação da creatinina ou a evolução para doença renal crônica terminal. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,1 anos, com a creatinina inicial média de 1,6 g/dL e proteinúria média de 3,9 g/dia. Dezenove pacientes não recuperaram função renal, mantendo-se em diálise. Dos 177 pacientes restantes 43 (24%) apresentaram o desfecho de duplicação (DC) da creatinina, ou necessidade de diálise (DRCT). Pacientes progressores eram tinham maior SLEDAI renal (10 vs 8,9 p=0,04), maior índice de cronicidade renal à biópsia (5 vs 2, p<0,001) e maior frequência de reativações da doença renal (flare renal) (82,9% x 53,8%, p=0,002), assim menores índices de remissão completa ou parcial (p<0,0001). Os 4 polimorfismos se segregam em conjunto, ou seja, como um haplótipo, pelo modelo de Hardy-Weinberg. Analisando separadamente cada polimorfismo, apenas o rs3752462, apresenta associação com o desfecho DC/DRCT, na análise por genótipo (CC/CT/TT, p=0,03) e quando feita análise TT/CT vs CC (p=0,02). Não houve relação dos polimorfismos com a etnia negra ou parda. Pacientes com haplótipo E1 eram progressores em 28% dos casos, conferindo um OR de 1,79 (IC 1,02 a 3,0) de DC/DRC. DISCUSSÃO: A presença do haplótipo E1 têm alta prevalência em pacientes portadores de nefrite lúpica no Brasil, sendo fator de risco para progressão da doença renal crônica / BACKGROUND: Lupus nephritis (LN) is a frequent complication with high morbidity and mortality of systemic lupus erythematosus (SLE). Chronic renal failure is observed in 8 to 15% of the patients after 5 years of follow up. LN is an inflammatory disease after a systemic autoimmune activation. Once inflammation is shutdown several renal and nonrenal factors, such as residual proteinuria, hypertension and ethnicity of the patient, may emerge and impose to the kidney a chronic phenotype (interstitial fibrosis, glomerular adhesions and glomerulosclerosis. Recently E1 haplotype (rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms) of the MYH9 gene was associated to progressive kidney diseases in patients with FSGS (focal segmental glomerulosclerosis), HIV nephropathy and non-diabetic chronic kidney disease, in african american and spanic american patients. In Brazil there is no data on this subject. METHODS: Retrospective analysis of 196 patients with LN followed in our outpatient glomerular disease ward were enrolled glomerulopathies. Patients clinical data from January 1999 to December 2010 were retrieved and MYH9 rs4821480, rs2032487, rs4821481 and rs3752462 polymorphisms were genotyped. Outcome was defined as doubling of serum creatinine, or end stage renal disease (ESRD). RESULTS: The mean follow-up of patients was 6.1 years, with an initial mean creatinine of 1.6 g/dL and mean proteinuria 3.9 g/day. On enrollment nineteen patients were on dialysis and did not recover renal function, they were withdraw from analyses of progressive kidney disease. On follow up, from 177 remaining patients, 43 (24%) showed the composite outcome: dialysis, or doubling creatinine. Progressors had higher renal SLEDAI (10 vs 8.9, p = 0.04), higher chronicity index at biopsy (5 vs 2, p <0.001) and more frequently renal flares (82, 9% vs. 53.8%, p=0.002), as well as lower rates of complete or partial remission (p <0.0001). The four polymorphisms segregate as a haplotype, according the Hardy-Weinberg model. Analysing each polymorphism, only TT/CT genotype from rs3752462 polymorphism was associated with the outcome of DC/ESRD (p = 0.02). E1 haplotype were associated with progression with an OR of 1.79 (CI 1.02 to 3.0). DISCUSSION: The presence of the E1 haplotype is associated with worse prognosis of chronic renal failure in lupus nephritis patients
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Efeito da insulina glargina sobre o controle glicêmico e risco de hipoglicemia em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica estágios 3 e 4: ensaio clínico, controlado e randomizado / Insulin glargine effect on glycemic control and hypoglycemia risk in patients with type 2 diabetes mellitus and chronic kidney disease stages 3 and 4: a randomized, open-label controlled clinical trialBetonico, Carolina de Castro Rocha 27 January 2017 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma das principais causas de doença renal crônica terminal. Na doença renal diabética (DRD) observa-se um curso bifásico no padrão glicêmico, na fase inicial o aumento da resistência insulínica induz a hiperglicemia e, com perda progressiva da taxa de filtração glomerular, há redução na depuração dos medicamentos anti-hiperglicemiantes e insulina, aumentando o risco de hipoglicemias. Portanto, diante da perda da função renal, a reavaliação da terapia hipoglicemiante e ajustes constantes nas doses de insulina são necessários, com intuito de otimizar o controle glicêmico e minimizar seus efeitos colaterais. A revisão da literatura mostra diversos pontos sem resposta, principalmente relacionados à dose, ajuste da terapia insulínica, seguimento e monitoração do controle glicêmico em portadores de DM e DRC. O objetivo deste ensaio randomizado, cruzado, controlado foi comparar o controle glicêmico do tratamento com insulina glargina à insulina NPH em portadores de DM2 e DRD estágios 3 e 4. Pacientes e métodos: Trinta e quatro pacientes foram randomizados para receber insulina glargina uma vez ao dia ou insulina NPH em três aplicações diárias. Insulina lispro foi prescrita três vezes ao dia, em aplicações pré-prandiais nos dois grupos. Após 24 semanas de terapia, os pacientes tiveram seu esquema de insulina trocado para terapia insulínica oposta. Testes laboratoriais foram realizados após 12, 24, 36 e 48 semanas de estudo. O sistema de monitorização continua de glicose (CGMS) foi instalado ao término de cada terapia. Resultados: Dos 34 pacientes incluídos, 29 completaram as 48 semanas propostas no estudo, 2 pacientes perderam seguimento por má adesão e 3 pacientes não completaram o estudo em decorrência a eventos adversos (1 óbito, 1 ingresso em hemodiálise e 1 evento cardiovascular, todos em uso de insulina NPH). Após 24 semanas de tratamento com insulina glargina houve uma redução estatisticamente significante da média da HbA1c de 8,86 ± 1,4% para 7,95 ± 1,1% (p=0,0285), esta diferença não foi observada com a insulina NPH (8,21 ± 1,29% para 8,44 ± 1,32%). Durante o uso de insulina glargina o número de eventos noturnos de hipoglicemia foi menor comparado a insulina NPH (p=0,046); além disso, hipoglicemia grave ocorreu apenas na terapêutica com NPH. Conclusão: O tratamento com insulina glargina foi associado a melhor controle glicêmico e a redução do risco de hipoglicemia noturna quando comparada à insulina NPH,em pacientes portadores de DM e DRC estágios 3 e 4 / Diabetes mellitus is the leading cause of chronic kidney disease (CKD). Kidney disease diagnosis and its progression require re-evaluation of hypoglycemic therapy and constant dosing adjustments, to optimize glycemic control and minimize its side effects. Long acting insulin analogs and its pharmacokinetics have not been studied in different stages of kidney disease, nor is there consensus defining appropriate dose adjustment in patients with type 2 diabetes (T2DM) and CKD. The aim of this randomized, cross-over, open-label controlled clinical trial is to compare the glycemic response to intensive insulin treatment with NPH insulin or insulin glargine in T2DM patients and CKD stages 3 and 4. The primary efficacy end point was change in A1C from baseline. Thirty-four patients were randomized to receive insulin glargine once a day or NPH insulin, three times a day. Insulin lispro was prescribed as prandial insulin to both groups. After six months, patients switched to the other insulin therapy group. Laboratory tests were performed at baseline at 12, 24, 36 and 48 weeks. A continuous glucose monitoring system was implemented after 24 weeks and at the end of protocol. Results: Total of 29 subjects have completed the two branches of study, 2 patients dropped out due to low compliance and other 3 patients as a result of adverse events (1 death, 1 ingress on dialysis program, 1 cardiovascular event; all of them were on NPH therapy). After 24 weeks, average of A1c decreased on glargine group compared to baseline 8,86 ± 1,4% to 7,95 ± 1,1% (p=0,0285), but this difference was not observed on NPH group. There were no differences of insulin doses between both groups. Glargine group showed a tendency of lower risk of nocturnal hypoglycemia compared to NPH group (p=0,046). Conclusion: Insulin glargine improved glycemic control by reducing HbA1c without gain weight and with reduced tendency toward nocturnal hypoglycemic events compared with NPH insulin
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Serum high-sensitivity C-reactive protein concentration of Chinese chronic-renal-failure patients with atherosclerotic vascular disease or cardiac valve calcification.January 2002 (has links)
Chan Fat-Yiu. / Thesis (M.Sc.)--Chinese University of Hong Kong, 2002. / Includes bibliographical references (leaves 85-93). / Abstracts in English and Chinese. / ACKNOWLEDGEMENTS --- p.4 / SUMMARY --- p.5 / ABBREVIATIONS --- p.9 / LIST OF TABLES --- p.11 / LIST OF FIGURES --- p.13 / Chapter CHAPTER I --- INTRODUCTION --- p.14 / Chapter 1.1 --- The Historical Aspects of C-Reaction Protein --- p.15 / Chapter 1.2 --- Biochemistry of CRP --- p.16 / Chapter 1.3 --- Physiology of CRP --- p.18 / Chapter 1.4 --- Current Clinical Applications of Serum CRP Assay --- p.19 / Chapter 1.5 --- Recent Findings of CRP --- p.21 / Chapter 1.5.1 --- Pathophysiology of atherosclerosis --- p.22 / Chapter 1.5.2 --- A nother atherogenic risk factor: hs- CRP --- p.26 / Chapter 1.5.3 --- Can hs-CRP replace other risk factors? --- p.30 / Chapter 1.5.4 --- Altering hs-CRP result in medication --- p.32 / Chapter 1.6 --- Methods of Measurement of CRP Concentration --- p.33 / Chapter 1.7 --- Analytical Considerations in the Measurement of hs-CRP --- p.34 / Chapter CHAPTER II --- OBJECTIVES AND SIGNIFICANCE --- p.36 / Chapter 2.1 --- Objectives --- p.37 / Chapter 2.2 --- Issues and Problems --- p.37 / Chapter 2.3 --- Significance and Value of this Study --- p.38 / Chapter CHAPTER III --- MA TERIALS AND METHODS I Setting up the serum hs-CRP assay on the Hitachi 911 Analyzer --- p.39 / Chapter 3.1 --- Materials --- p.40 / Chapter 3.1.1 --- Reagents from Roche Diagnostics --- p.40 / Chapter 3.1.2 --- Reagents for the Beckman Coulter Array ® Analyzer --- p.40 / Chapter 3.1.3 --- In-house reagents --- p.41 / Chapter 3.2. --- Apparatus and Equipment --- p.41 / Chapter 3.2.1 --- Hitachi 911 Analyzer --- p.41 / Chapter 3.2.2 --- Beckman Coulter Array ® 360 Analyzer --- p.42 / Chapter 3.3 --- The Tina-quant a C-Reactive Protein (Latex) Ultrasensitive Assay --- p.42 / Chapter 3.3.1 --- Priniciple of the Dual-Radius Enhanced Latex (DuREL´ёØ) technology --- p.42 / Chapter 3.3.2 --- Assessment of Analytical Performance --- p.45 / Chapter CHAPTER IV --- MA TERIALS AND METHODS II Serum hs-CRP in Chinese chronic-renal-failure patients with atherosclerotic vascular disease or cardiac valve calcification --- p.48 / Chapter 4.1 --- Patient Recruitment --- p.49 / Chapter 4.2. --- Blood Specimens --- p.49 / Chapter 4.3 --- Assay Methods --- p.50 / Chapter 4.3.1 --- hs-CRP --- p.50 / Chapter 4.3.2 --- TC --- p.50 / Chapter 4.3.3 --- TG --- p.51 / Chapter 4.3.4 --- HDL-C --- p.51 / Chapter 4.3.5 --- LDL-C --- p.52 / Chapter 4.3.6 --- Apo A-1 --- p.52 / Chapter 4.3.7 --- Apo B --- p.53 / Chapter 4.3.8 --- Lp(a) --- p.53 / Chapter 4.4 --- Ultrasound measurement of carotid artery inter-media thickness --- p.53 / Chapter 4.5 --- Statistical analysis --- p.54 / Chapter CHAPTER V --- RESUTLSI Setting up the serum hs-CRP assay on the Hitachi 911 Analyzer --- p.55 / Chapter 5.1 --- Imprecision --- p.56 / Chapter 5.2 --- Linearity --- p.56 / Chapter 5.3 --- Recovery --- p.56 / Chapter 5.4 --- Detection Limit --- p.57 / Chapter 5.5 --- Carry-over --- p.57 / Chapter CHAPTER VI --- RESULTS II Serum hs-CRP in Chinese chronic-renal-failure patients with atherosclerotic vascular disease or cardiac valve calcification --- p.63 / Chapter 6.1 --- Patient Recruitment --- p.64 / Chapter 6.2 --- Chinese chronic-renal-failure patients with AVD --- p.64 / Chapter 6.3 --- Chinese chronic-renal-failure patients with CVC --- p.65 / Chapter CHAPTER VII --- DISCUSSION I Performance of the serum hs-CRP assay on the Hitachi 911 Analyzer --- p.75 / Chapter 7.1 --- "Imprecision, Detection Limit, Linearity, and Recovery of hs-CRP Assay" --- p.76 / Chapter 7.1.1 --- Imprecision --- p.76 / Chapter 7.1.2 --- Detection Limit --- p.76 / Chapter 7.1.3 --- Linearity --- p.76 / Chapter 7.1.4 --- Recovery --- p.77 / Chapter 7.2 --- Overall Performance --- p.77 / Chapter CHAPTER VIII --- DISCUSSION II Serum hs-CRP in Chinese chronic-renal-failure patients with atherosclerotic vascular disease or cardiac valve calcification --- p.79 / Chapter 8.1 --- CAPD Patients --- p.80 / Chapter 8.2 --- Serum hs-CRP Concentration of AVD and CVC Patients --- p.81 / Chapter 8.3 --- Other risk factors in AVD and CVC Patients --- p.82 / Chapter 8.4 --- Conclusion --- p.83 / REFERENCES --- p.85
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Detecção dos poliomavírus humano BK e JC em fluidos orais de indivíduos com insuficiência renal crônica e transplantados renais / Polyomavirus BK and JC in oral fluids of individuals with chronic kidney failure and kidney transplantationTalita de Castro Alves 06 October 2015 (has links)
Novas abordagens clínicas para o diagnóstico e monitoramento de pessoas com doenças sistêmicas têm sido empregadas, através da utilização de fluidos biológicos orais, como a saliva e o fluido gengival crevicular (FGC). Alguns autores têm avaliado o potencial desses fluidos no diagnóstico e acompanhamento de doenças, por apresentarem vantagens tais como coleta não invasiva e segurança no manuseio. Até o presente momento, poucos trabalhos detectaram os poliomavírus humano BK (BKV) e JC (JCV) em saliva e nenhum trabalho procurou sua presença no FGC. Esses poliomavírus infectam assintomaticamente cerca de 80% da população geral, mantendo-se latente no trato urinário. No caso de imunossupressão mediada por células, pode ocorrer o aumento da replicação e indução de reação inflamatória. Uma das doenças causadas pela replicação do BKV é a nefropatia associada ao poliomavírus (NAP), caracterizada pela disfunção e perda do próprio rim ou do rim transplantado, enquanto a Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP), causada pela replicação do JCV, infecta os oligodendrócitos, causando desmielinização. Métodos não invasivos para o screening dos poliomavírus podem facilitar a detecção de novos casos e a monitoração de casos previamente conhecidos. O objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade de detecção e quantificação do BKV e JCV em fluidos orais (saliva, lavado bucal e FGC) de indivíduos com insuficiência renal crônica (IRC), transplantados renais (TR), e controles em relação ao sangue e urina, fluidos frequentemente usados para esse teste. Para tanto, foram incluídos no estudo 38 sujeitos, divididos em 3 grupos, sendo 14 indivíduos no grupo com IRC (GIR), 12 TR no grupo transplantado renal (GTR) e 12 indivíduos saudáveis no grupo controle (GC). No total, coletamos 283 amostras dos participantes, sendo 151 de FGC, 38 amostras de saliva, 38 de lavado bucal, 35 de soro e 21 amostras de urina. No GIR, 100% (14) dos indivíduos apresentaram positividade para BKV em pelo menos uma amostra analisada e 14% (2) foram positivos para JCV. No GTR, 91,7% (11) dos indivíduos foram positivos para BKV e 51,7% (5) foram positivos para JCV. Dentre os sujeitos do GC, 91,7% (11) foram positivos para BKV e 50% (6) para JCV, em pelo menos uma amostra testada. Não houve diferença de frequência de detecção viral entre os 3 grupos de participantes, com relação às amostras coletadas. As amostras de fluidos orais (saliva, lavado e FGC) exibiram alta prevalência de detecção, principalmente do BKV, com muitas amostras com níveis quantificáveis de carga viral. Concluímos que fluidos orais, especialmente saliva e lavado bucal, podem ser usados para o rastreamento do BKV e JCV. / New clinical approaches for diagnosis and monitoring of individuals with systemic diseases have been employed through the use of oral biological fluids such as saliva and gingival crevicular fluid (GCF). Some authors have evaluated the potential of these fluids in the diagnosis and monitoring of diseases, because they have advantages such as noninvasive collection and safe handling. To date, few studies have demonstrated the detection of human polyomavirus BK (BKV) and JC (JCV) in saliva and no study reached for its presence in GCF. These polyomavirus infect asymptomatically around 80% of general population, remaining latent in the urinary tract. In case of immunosuppression mediated by cells, there is increased inflammation and induction of replication. One of the diseases caused by BKV replication is polyomavirus associated to the nephropathy (PVAN), characterized by the dysfunction or loss of the kidney or transplanted kidney, while the progressive multifocal leukoencephalopathy (PML) is caused by replication of JCV, infects oligodendrocytes causing demyelination. Noninvasive screening could facilitate the detection of new cases and monitoring of cases previously known. The objective of this study was to investigate the possibility of BKV and JCV detection and quantification in oral fluids (saliva, mouthwash and GCF) of individuals with chronic kidney failure (CKF), kidney transplantation (KT), and controls compared with blood and urine, often used for this test. Therefore, we included 38 subjects, divided into 3 groups, being 14 individuals with CKF (KFG), 12 individuals with KT (KTG) and 12 healthy control individuals (CG). In a total, we collected 283 samples, being 151 of GCF, 38 of saliva, 38 of mouthwash, 35 of serum and 21 samples of urine. In the KFG, 100% (14) of the individuals were positive for BKV in at least one of the collected sample and 14% (2) were positive for JCV. In the KTG, 91.7% (11) were positive for BKV and 51.7% for JCV. Among the subjects of the CG, 91.7% (11) were positive for BKV and 50% (6) to JCV, in at least one tested sample. There was no difference in viral detection frequency between the 3 studied groups with respect to the collected samples. Oral fluids samples (saliva, mouthwash and GCF) exhibited high prevalence of detection, especially of BKV, and several samples showed detectable viral load. We conclude that oral fluids, especially saliva and mouthwash, can be used for the screening of BKV and JCV.
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Detecção dos poliomavírus humano BK e JC em fluidos orais de indivíduos com insuficiência renal crônica e transplantados renais / Polyomavirus BK and JC in oral fluids of individuals with chronic kidney failure and kidney transplantationAlves, Talita de Castro 06 October 2015 (has links)
Novas abordagens clínicas para o diagnóstico e monitoramento de pessoas com doenças sistêmicas têm sido empregadas, através da utilização de fluidos biológicos orais, como a saliva e o fluido gengival crevicular (FGC). Alguns autores têm avaliado o potencial desses fluidos no diagnóstico e acompanhamento de doenças, por apresentarem vantagens tais como coleta não invasiva e segurança no manuseio. Até o presente momento, poucos trabalhos detectaram os poliomavírus humano BK (BKV) e JC (JCV) em saliva e nenhum trabalho procurou sua presença no FGC. Esses poliomavírus infectam assintomaticamente cerca de 80% da população geral, mantendo-se latente no trato urinário. No caso de imunossupressão mediada por células, pode ocorrer o aumento da replicação e indução de reação inflamatória. Uma das doenças causadas pela replicação do BKV é a nefropatia associada ao poliomavírus (NAP), caracterizada pela disfunção e perda do próprio rim ou do rim transplantado, enquanto a Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP), causada pela replicação do JCV, infecta os oligodendrócitos, causando desmielinização. Métodos não invasivos para o screening dos poliomavírus podem facilitar a detecção de novos casos e a monitoração de casos previamente conhecidos. O objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade de detecção e quantificação do BKV e JCV em fluidos orais (saliva, lavado bucal e FGC) de indivíduos com insuficiência renal crônica (IRC), transplantados renais (TR), e controles em relação ao sangue e urina, fluidos frequentemente usados para esse teste. Para tanto, foram incluídos no estudo 38 sujeitos, divididos em 3 grupos, sendo 14 indivíduos no grupo com IRC (GIR), 12 TR no grupo transplantado renal (GTR) e 12 indivíduos saudáveis no grupo controle (GC). No total, coletamos 283 amostras dos participantes, sendo 151 de FGC, 38 amostras de saliva, 38 de lavado bucal, 35 de soro e 21 amostras de urina. No GIR, 100% (14) dos indivíduos apresentaram positividade para BKV em pelo menos uma amostra analisada e 14% (2) foram positivos para JCV. No GTR, 91,7% (11) dos indivíduos foram positivos para BKV e 51,7% (5) foram positivos para JCV. Dentre os sujeitos do GC, 91,7% (11) foram positivos para BKV e 50% (6) para JCV, em pelo menos uma amostra testada. Não houve diferença de frequência de detecção viral entre os 3 grupos de participantes, com relação às amostras coletadas. As amostras de fluidos orais (saliva, lavado e FGC) exibiram alta prevalência de detecção, principalmente do BKV, com muitas amostras com níveis quantificáveis de carga viral. Concluímos que fluidos orais, especialmente saliva e lavado bucal, podem ser usados para o rastreamento do BKV e JCV. / New clinical approaches for diagnosis and monitoring of individuals with systemic diseases have been employed through the use of oral biological fluids such as saliva and gingival crevicular fluid (GCF). Some authors have evaluated the potential of these fluids in the diagnosis and monitoring of diseases, because they have advantages such as noninvasive collection and safe handling. To date, few studies have demonstrated the detection of human polyomavirus BK (BKV) and JC (JCV) in saliva and no study reached for its presence in GCF. These polyomavirus infect asymptomatically around 80% of general population, remaining latent in the urinary tract. In case of immunosuppression mediated by cells, there is increased inflammation and induction of replication. One of the diseases caused by BKV replication is polyomavirus associated to the nephropathy (PVAN), characterized by the dysfunction or loss of the kidney or transplanted kidney, while the progressive multifocal leukoencephalopathy (PML) is caused by replication of JCV, infects oligodendrocytes causing demyelination. Noninvasive screening could facilitate the detection of new cases and monitoring of cases previously known. The objective of this study was to investigate the possibility of BKV and JCV detection and quantification in oral fluids (saliva, mouthwash and GCF) of individuals with chronic kidney failure (CKF), kidney transplantation (KT), and controls compared with blood and urine, often used for this test. Therefore, we included 38 subjects, divided into 3 groups, being 14 individuals with CKF (KFG), 12 individuals with KT (KTG) and 12 healthy control individuals (CG). In a total, we collected 283 samples, being 151 of GCF, 38 of saliva, 38 of mouthwash, 35 of serum and 21 samples of urine. In the KFG, 100% (14) of the individuals were positive for BKV in at least one of the collected sample and 14% (2) were positive for JCV. In the KTG, 91.7% (11) were positive for BKV and 51.7% for JCV. Among the subjects of the CG, 91.7% (11) were positive for BKV and 50% (6) to JCV, in at least one tested sample. There was no difference in viral detection frequency between the 3 studied groups with respect to the collected samples. Oral fluids samples (saliva, mouthwash and GCF) exhibited high prevalence of detection, especially of BKV, and several samples showed detectable viral load. We conclude that oral fluids, especially saliva and mouthwash, can be used for the screening of BKV and JCV.
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Concentração plasmática da grelina total, grelina acetilada, leptina, GH e IGF-I em crianças e adolescentes com doença renal crônica / Plasma levels of acylated and total ghrelin in pediatric patients with mild to severe chronic kidney diseaseNaufel, Maria Fernanda Soares [UNIFESP] 29 July 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-07-29 / Background The mechanisms responsible for the uraemic anorexia are poorly understood. In children and adults with chronic kidney disease (CKD) increased levels of the orexigenic hormone ghrelin are often found. However, no data exits in relationship to concentration of acylated ghrelin in pediatric patients with CKD. Methods Cross-sectional study of acylated and total ghrelin plasma levels in pediatric patients with mild CKD undergoing conservative treatment (MCKD group, n = 19) and patients with end stage renal disease undergoing hemodialysis (ESRD group, n = 24) compared with healthy controls (n =20). The correlations between total or acyl ghrelin with leptin, GH, IGF-I, glomerular filtration rate (GFR) and anthropometric and nutritional measurements were also undertaken. Results ESRD patients had significantly lower BMI Z-score and energy intake while both ESRD and MCKD groups had lower height-for-age Z-score than control group. ESRD patients also exhibited higher total ghrelin levels (2009.7±1278.0 pg/ml, mean±SD) than either MCKD (1117.5±891.9 pg/ml) or controls (655.3±255.6 pg/ml). However, plasma acyl ghrelin levels did not differ between groups. The ESRD group had normal GH but low IGF-I levels. When all 43 uraemic subjects were combined, total ghrelin correlated positively with GH (r =0.340, p=0.0255) and negatively with IGF-I (r= - 0.415, p=0.0057) and GFR (r= -0.534, p<0.0002). Both total and acyl ghrelin correlated negatively with nutritional status. Conclusion The present findings suggest that most of the increased total ghrelin in CKD pediatric patients is desacylated. As desacyl ghrelin has been shown to inhibit feeding, its high levels may contribute to malnutrition and growth deficit in CKD patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A N-acetilcisteína atenua a progressão da doença renal crônica / N-acetylcysteine attenuates the progression of chronic kidney diseaseMaria Heloisa Massola Shimizu 01 December 2005 (has links)
Os biomarcadores do estresse oxidativo encontram-se elevados na urina e no plasma dos pacientes renais crônicos. A aldosterona (ALD) contribui para a lesão renal no modelo de rins remanescentes. Objetivos: 1- Determinar o efeito do antioxidante N-acetilcisteína (NAC) sobre a função renal e a aldosterona plasmática de animais com IRC. 2- Avaliar o efeito da NAC sobre a evolução da IRC, mesmo quando administrada tardiamente. 3- Avaliar os efeitos da NAC associada a Espironolactona (Spi). Material e Métodos: Ratos adultos Wistar machos foram submetidos a nefrectomia de 5/6 (Nx). No estudo 1: Animais foram tratados ou não com NAC na dose de (600mg/l na água de beber) iniciado 7dias após nefrectomia (Nx). Estudos de clearance foram realizados em todos os grupos, 21, 60 e 120 dias após Nx. No estudo 2: 6 animais foram tratados com NAC após 60 dias de Nx e estudados 120 dias após NX. No estudo 3: Os ratos foram tratados com Spi (1.5g/kg de dieta) associados ou não com NAC, ambos iniciados a partir do 7º dia da nefrectomia e estudados 60 dias após a Nx. Em todos os grupos foram avaliados: clearance de inulina (RFG, ml/min/100g peso); proteinúria (Uvpr., mg/24h); aldosterona plasmática (ng/dl); relação potássio/sódio urinário (UK/UNa), pressão arterial (mmHg), TBARS urinário (nmoles/24h) e o índice de glomeruloesclerose (%). Resultados: A ingestão média de NAC foi similar nos respectivos grupos tratados. Significante diminuição de TBARS (marcador de peroxidação lipídica), foi observada nos ratos Nx tratados com NAC (mesmo quando administrado tardiamente). O principal resultado deste estudo foi que a administração de NAC nos animais com nefrectomia de 5/6, protegeu a filtração glomerular (GFR) significativamente, com uma média de clearance de inulina de 0.45 ml/min (50% dos valores normais), mantendose estável 120 dias após a nefrectomia (0,51 ± 0,03). Ao contrário, GFR diminuiu progressivamente nos animais não tratados (0,16 ± 0,03). Nos animais Nx+NAC, a proteinúria, o índice de glomeruloesclerose e a pressão arterial, apresentaram diminuição após 120 dias de Nx e hipertrofia dos corações e das adrenais foram atenuadas. Estes efeitos benéficos estão associados com uma significante redução da aldosterona plasmática e da razão UK/UNa (marcador indireto da ação tubular da aldosterona) e foram observados mesmo com a administração tardia de NAC (60 dias após Nx). A mortalidade foi de 33% no grupo de Nx120, 25% no grupo Nx120+NAC e 10% nos animais Nx120+60NAC. No estudo 3: A espironolactona isoladamente diminuiu a proteinúria dos animais Nx, entretanto, quando associada a NAC promoveu maior proteção da filtração glomerular (Nx60 + NAC+Spi = 0,59±0,04 vs.Nx + 60 + NAC = 0,47 ± 0,05, p < 0,001) e menor pressão arterial (136±2mmHg) do que nos animais tratados apenas com NAC (154 ± 2 mmHg). Conclusões: 1. O antioxidante NAC exerceu efeito protetor sobre a filtração glomerular de ratos com insuficiência renal crônica, mesmo quando administrado tardiamente, além de diminuir as concentrações de aldosterona e TBARS, marcador de peroxidação lipídica. 2. A associação de NAC e espironolactona proporcionou efeito benéfico aditivo sobre a filtração glomerular, acompanhado de uma maior queda da pressão arterial. / Oxidative stress biomarkers are increased in urine and plasma from renal chronic patients. Aldosterone (ALD) contributes to the kidney lesion in the remnant kidney model. Objectives: This studies was carried out to: 1- Determine the effect of antioxidant N-acetylcysteine (NAC) on kidney function and plasma aldosterone on animals with chronic renal failure (CRF); 2- Evaluate the effect of NAC on the CRF evolution, even when administered at a later stage; 3- Evaluate the effects of NAC associated with spironolactone (SPI). Material and Methods: Adult male Wistar rats were submitted to 5/6 nephrectomy (Nx). In study 1: Animals were treated or not with NAC (600 mg/l in drinking water), started 7 days after Nx. Clearance studies were performed on all rats at 21, 60 and 120 days after Nx. In study 2: 6 rats were treated with NAC initiated 60 days after Nx and studied 120 days after Nx. In study 3: rats were treated with Spi (1.5 g/Kg diet) associated or not to NAC, both initiated 7 days after Nx-treated rats and studied 60 days after Nx. In all experiments the following were measured: inulin clearance (GRF, ml/min/100g body weight); proteinuria (Uvpr, mg/24h); plasma aldosterone (ng/dl); urinary potassium/sodium ratio (UK/UNa); blood pressure (mmHg); urinary TBARS (nmoles/24h) and glomerulosclerosis index (%). Results: Mean daily NAC ingestion was similar in respective treated groups. A significant decrease in urinary TBARS (an index of lipid peroxidation) was observed in the NAC treated rats even when administered at a later stage. The main new finding of this study is that NAC administration to 5/6-Nx rats protects the glomerular filtration rate (GFR) significantly, with a mean inulin clearance of 0.45 (50% of the normal values), remaining stable 120 days following nephrectomy (0.51±0.03). Conversely, GFR fell progressively in untreated rats (0.16±0.03). In Nx+NAC rats, proteinuria, glomerulosclerosis index and blood pressure all decreased by day 120, and heart and adrenal hypertrophy were attenuated. These beneficial effects were associated with a significant reduction in plasma aldosterone and urinary sodium/potassium (UK/UNa) ratio (indirect marker of aldosterone tubular action) and were observed even when NAC was administered later (60 days after Nx). Mortality was 33% in the Nx 120 group, 25% in the Nx120+NAC group and 14.3% in the Nx120 (Nx60+60NAC). In study 3: Spironolactone isolatedly decreased proteinuria in the Nx animals, however when associated with NAC it caused more protection of GFR (Nx60+NAC+Spi = 0.59±0.04 vs Nx60+NAC = 0.47 ± 0.05, p < 0.001) and lower blood pressure (136±2 mmHg) than in the animals treated only with NAC (154±2 mmHg). The combination of Spi and NAC lowered blood pressure and improve GFR protection. Conclusion: 1. In the remnant kidney model, NAC has a protective effect attributable to decreased plasma aldosterone and lower of lipid peroxidation indicative of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) lower levels, even in the later stages. 2. Combination of NAC and Spi showed an extra beneficial effect over glomerular filtration, and a higher decrease of blood pressure.
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Efeito da insulina glargina sobre o controle glicêmico e risco de hipoglicemia em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica estágios 3 e 4: ensaio clínico, controlado e randomizado / Insulin glargine effect on glycemic control and hypoglycemia risk in patients with type 2 diabetes mellitus and chronic kidney disease stages 3 and 4: a randomized, open-label controlled clinical trialCarolina de Castro Rocha Betonico 27 January 2017 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma das principais causas de doença renal crônica terminal. Na doença renal diabética (DRD) observa-se um curso bifásico no padrão glicêmico, na fase inicial o aumento da resistência insulínica induz a hiperglicemia e, com perda progressiva da taxa de filtração glomerular, há redução na depuração dos medicamentos anti-hiperglicemiantes e insulina, aumentando o risco de hipoglicemias. Portanto, diante da perda da função renal, a reavaliação da terapia hipoglicemiante e ajustes constantes nas doses de insulina são necessários, com intuito de otimizar o controle glicêmico e minimizar seus efeitos colaterais. A revisão da literatura mostra diversos pontos sem resposta, principalmente relacionados à dose, ajuste da terapia insulínica, seguimento e monitoração do controle glicêmico em portadores de DM e DRC. O objetivo deste ensaio randomizado, cruzado, controlado foi comparar o controle glicêmico do tratamento com insulina glargina à insulina NPH em portadores de DM2 e DRD estágios 3 e 4. Pacientes e métodos: Trinta e quatro pacientes foram randomizados para receber insulina glargina uma vez ao dia ou insulina NPH em três aplicações diárias. Insulina lispro foi prescrita três vezes ao dia, em aplicações pré-prandiais nos dois grupos. Após 24 semanas de terapia, os pacientes tiveram seu esquema de insulina trocado para terapia insulínica oposta. Testes laboratoriais foram realizados após 12, 24, 36 e 48 semanas de estudo. O sistema de monitorização continua de glicose (CGMS) foi instalado ao término de cada terapia. Resultados: Dos 34 pacientes incluídos, 29 completaram as 48 semanas propostas no estudo, 2 pacientes perderam seguimento por má adesão e 3 pacientes não completaram o estudo em decorrência a eventos adversos (1 óbito, 1 ingresso em hemodiálise e 1 evento cardiovascular, todos em uso de insulina NPH). Após 24 semanas de tratamento com insulina glargina houve uma redução estatisticamente significante da média da HbA1c de 8,86 ± 1,4% para 7,95 ± 1,1% (p=0,0285), esta diferença não foi observada com a insulina NPH (8,21 ± 1,29% para 8,44 ± 1,32%). Durante o uso de insulina glargina o número de eventos noturnos de hipoglicemia foi menor comparado a insulina NPH (p=0,046); além disso, hipoglicemia grave ocorreu apenas na terapêutica com NPH. Conclusão: O tratamento com insulina glargina foi associado a melhor controle glicêmico e a redução do risco de hipoglicemia noturna quando comparada à insulina NPH,em pacientes portadores de DM e DRC estágios 3 e 4 / Diabetes mellitus is the leading cause of chronic kidney disease (CKD). Kidney disease diagnosis and its progression require re-evaluation of hypoglycemic therapy and constant dosing adjustments, to optimize glycemic control and minimize its side effects. Long acting insulin analogs and its pharmacokinetics have not been studied in different stages of kidney disease, nor is there consensus defining appropriate dose adjustment in patients with type 2 diabetes (T2DM) and CKD. The aim of this randomized, cross-over, open-label controlled clinical trial is to compare the glycemic response to intensive insulin treatment with NPH insulin or insulin glargine in T2DM patients and CKD stages 3 and 4. The primary efficacy end point was change in A1C from baseline. Thirty-four patients were randomized to receive insulin glargine once a day or NPH insulin, three times a day. Insulin lispro was prescribed as prandial insulin to both groups. After six months, patients switched to the other insulin therapy group. Laboratory tests were performed at baseline at 12, 24, 36 and 48 weeks. A continuous glucose monitoring system was implemented after 24 weeks and at the end of protocol. Results: Total of 29 subjects have completed the two branches of study, 2 patients dropped out due to low compliance and other 3 patients as a result of adverse events (1 death, 1 ingress on dialysis program, 1 cardiovascular event; all of them were on NPH therapy). After 24 weeks, average of A1c decreased on glargine group compared to baseline 8,86 ± 1,4% to 7,95 ± 1,1% (p=0,0285), but this difference was not observed on NPH group. There were no differences of insulin doses between both groups. Glargine group showed a tendency of lower risk of nocturnal hypoglycemia compared to NPH group (p=0,046). Conclusion: Insulin glargine improved glycemic control by reducing HbA1c without gain weight and with reduced tendency toward nocturnal hypoglycemic events compared with NPH insulin
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Efeitos da insuficiÃncia renal aguda sobre o esvaziamento gÃstrico e trÃnsito gastrintestinal de lÃquido em ratos acordados / Efects of acute renal failure on gastric emptying and on gastrointestinal transit of liquid in awake ratsAna Paula Teixeira da Silva 10 January 2003 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A insuficiÃncia renal ocasiona importantes disfunÃÃes gastrintestinais. Entretanto poucos estudos apontam a relaÃÃo entre a insuficiÃncia renal e o funcionamento do trato gastrintestinal. Neste trabalho estudamos o esvaziamento gÃstrico e o trÃnsito gastrintestinal de lÃquido em ratos acordados, Ãs 6, 12 e 24 horas apÃs a remoÃÃo cirÃrgica de um ou ambos os rins. Em todos os protocolos experimentais, o esvaziamento gÃstrico e o trÃnsito gastrintestinal foram determinados segundo a tÃcnica descrita por Reynell & Spray. O esvaziamento gÃstrico e o trÃnsito gastrintestinal foram significativamente reduzidos Ãs 6, 12 e 24 horas apÃs ambos os rins terem sido removidos. A remoÃÃo de um Ãnico rim nÃo teve efeito sobre o esvaziamento gÃstrico e o trÃnsito gastrintestinal. Houve um acentuado aumento no volume sangÃÃneo bem como nos nÃveis plasmÃticos de urÃia e creatinina apÃs a nefrectomia bilateral. Em seguida, avaliamos se este fenÃmeno foi causado pela azotemia. Num determinado grupo de animais observamos que a infusÃo de urÃia e creatinina nÃo teve efeito sobre o esvaziamento gÃstrico e o trÃnsito gastrintestinal nos animais intactos. AlÃm disso, a retraÃÃo de 30% do volume sangÃÃneo efetivo reverteu o retarde no esvaziamento gÃstrico e no trÃnsito gastrintestinal nos animais submetidos a nefrectomia bilateral. Em sÃntese, a nefrectomia bilateral induz a inibiÃÃo da motilidade gastrintestinal que parece ser ocasionada pela hipervolemia e nÃo pela azotemia induzida pela nefrectomia bilateral. / Renal failure leads to important gastrointestinal functional changes. However, there are only few studies focused on the relationship between renal failure and gastrointestinal tract physiology. In this work we studied the gastric emptying (GE) and gastrointestinal (GI) transit of liquid 6, 12 and 24hr after awake rats had one or both kidneys surgically removed. In both experimental protocols, GE and GI transit were measured according to Reynell & Spray procedures. GE and GI transit were significantly reduced 6, 12 and 24hr after both kidney removal. Removal of only one kidney had no effect on GE and GI transit. Blood volume was greatly increased after bilateral kidney removal as well as plasmatic urea and creatinine levels. We also evaluated whether this phenomenon was caused by azotemia. In a separate group of animals, we observed that urea and creatinine infusions had no effect on GE and GI transit in intact animals. In addition, bleeding up to 30% of blood volume reversed GE and GI transit inhibitions in animals submitted to bilateral kidney removal. In summary, bilateral nephrectomy leads to GI motility inhibition, which seems to be due to hypervolemia and not to post nephrectomy azotemia.
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