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Avaliação da função hormonal reprodutiva, parâmetros seminais e da fragmentação do DNA dos espermatozoides em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of sexual reproductive hormones, seminal parameters and sperm DNA fragmentation in patients with systemic lupus erythematosus

Tiseo, Bruno Camargo 25 June 2018 (has links)
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica autoimune com predomínio no sexo feminino e com evidente impacto em sua fertilidade. Por sua vez, em homens com LES foi observado alterações nos parâmetros seminais e nos níveis de hormônios sexuais. A análise seminal somente apresenta baixa correlação com potencial de fertilidade dos pacientes. Recentemente, a análise da integridade do DNA do espermatozoide tem mostrado melhor capacidade prognóstica para predizer a fertilidade do que os parâmetros seminais convencionais. Objetivo: Avaliar a fragmentação do DNA espermático de homens com LES sem azoospermia. Métodos: Vinte e oito pacientes homens, consecutivos, com LES (pelos critérios da ACR) e 34 controles foram avaliados conforme dados demográficos e de exposição ambiental, avaliação urológica, perfil hormonal e avaliação seminal (incluindo a fragmentação do DNA espermático). Aspectos clínicos, escores de atividade e dano cumulativo da doença e aspectos do tratamento também foram analisados. Resultados: Mediana da idade [33(20-52) vs. 36.5(25-54) anos, p=0.329] e frequência de varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) foram similares entre o grupo de pacientes e o grupo controle. Na análise da fragmentação do DNA do espermatozoide observou-se quantidades significativamente mais altas de células classe III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%,p=0.001] e células classe IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] no grupo com LES. O índice de fragmentação do DNA espermático também foi significativamente mais alto em pacientes com LES [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Parâmetros seminais convencionais (incluindo contagem espermática, motilidade e morfologia) foram similares em ambos os grupos. Dentro de grupo de pacientes com LES não foi observada correlação entre o índice de fragmentação do DNA espermático com idade, duração da doença, SLEDAI-2K e SLICC/ACR-DI ou dose cumulativa de predinisona, hidroxicloroquina, metotrexato, azatioprina, micofenolato mofetil ou ciclofosfamida intravenosa (CIC) (p > 0.05). Análises adicionais evidenciaram que motilidade espermática total foi significativamente menor no grupo que fez uso de CIC [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. O índice de fragmentação do DNA espermático foi semelhante nos dois grupos [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusões: Homens com SLE sem azoospermia apresentam maior índice de fragmentação do DNA espermático sem alteração dos parâmetros seminais ou hormonal. CIC não parece ter papel significativo nesta alteração. Estudos prospectivos futuros são necessários para determinar o impacto desta alteração na fertilidade destes pacientes / Introduction: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune disease with a female predominance and have clear impact on fertility. In male SLE has been shown to alter seminal parameters and sexual hormonal levels. Recently, sperm DNA integrity analysis has shown better prognostic performance to predicting male fertility than seminal parameters. Objective: To evaluate sperm DNA fragmentation in non-azoospermic male SLE patients. Methods: Twenty-eight consecutive male SLE patients (ACR criteria) and 34 healthy controls were evaluated for demographic/exposures data, urologic evaluation, hormone profile and seminal analysis (including sperm DNA fragmentation). Clinical features, disease activity/damage scores and treatment were also assessed. Results: Median age [33(20-52) vs. 36.5(25-54) years, p=0.329] and frequency of varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) were similar in SLE patients and healthy controls. Sperm DNA fragmentation showed significantly higher levels of cells class III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%, p=0.001] and cell class IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] in SLE. Sperm DNA fragmentation Index was also significantly higher in SLE patients [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Conventional sperm parameters (including sperm count, motility and morphology) were similar in both groups. In SLE patients no correlations were observed between sperm DNA fragmentation index with age, disease duration, SLEDAI-2K and SLICC/ACR-DI scores, and cumulative dose of prednisone, hydroxychloroquine, intravenous cyclophosphamide (IVCYC), methotrexate, azathioprine and mycophenolate mofetil (p > 0.05). Further analysis of SLE patients treated with and without IVCYC showed that total sperm motility was significantly lower in the former group [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. Sperm DNA fragmentation index was alike in both groups [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusions: To our knowledge, this is the first demonstration that male non-azoospermic SLE patients have increased sperm DNA fragmentation without evident gonadal dysfunction. IVCYC does not seem to be a major determinant for this abnormality. Future prospective study is necessary to determine the impact of this alteration in these patients\' fertility
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Síndrome metabólica em pacientes jovens na pré-menopausa com lúpus eritematoso sistêmico / Metabolic syndrome in young premenopausal patients with systemic lupus erythematosus

Muniz, Luciana Feitosa 07 August 2015 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditor independente de doença cardiovascular, a principal causa de mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não existem dados sobre os principais fatores associados à SM em pacientes jovens na pré-menopausa, população mais afetada pelo LES. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM em mulheres jovens na pré-menopausa com LES e identificar fatores relacionados a doença e à terapêutica que contribuem para a SM, utilizando a análise pelo propensity score. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 103 pacientes com LES (critérios do American College Rheumatology 1997) na pré-menopausa, com idade inferior a 40 anos de idade. Foram selecionadas 35 mulheres saudáveis como controles, com menos de 40 anos de idade, sem doenças crônicas e autoimunes. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, menopausa e gravidez. Parâmetros clínicos, laboratoriais e de terapêutica foram avaliados. A definição da SM foi feita de acordo com os recentes critérios do Joint Interim Statement de 2009. Análise multivariada utilizou a regressão de Poisson e a análise pelo propensity score foi realizada para o controle das variáveis de confusão. Resultados: A prevalência de SM foi mais elevada no grupo LES (22,3 vs. 5,7%; p=0,03), assim como o risco cardiovascular pelo Systematic Coronary Risk Evaluation (SCORE) (1,4 ± 0,8 vs. 1,1 ± 0,4; p=0,01). Hipertensão arterial sistêmica (42,7 vs. 2,9%; p<0,0001) e circunferência abdominal aumentada (83,5 vs. 37,1%; p < 0,0001) foram critérios da SM mais frequentes no LES, que apresentou maiores Homeostasis Model Assessment Index (HOMA-IR) (1,8 + 0,9 vs. 1,3 + 1,0; p=0,0008). Não houve diferença significativa quanto à idade, tempo de doença e pontuação no Systemic Lupus International Collaborative Clinics (SLICC/ACR DI) entre os grupos LES com e sem SM. No grupo com LES com SM, os escores do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) foram significativamente mais elevados (5,9 ± 7,6 vs. 1,9 ± 2,7; p=0,006), assim como atividade renal prévia (73,9 vs. 51,2%; p=0,05) e atividade renal atual (34,8 vs. 10,0%; p=0,008), dose atual de prednisona (20 [0-60] vs. 5 [0-60]mg/dl; p=0,018) e dose cumulativa de prednisona (41,48 ± 24,7 vs. 27,81 ± 18,66g; p=0,023). A cloroquina foi menos utilizada nos pacientes LES com SM (65,2 vs. 90,0%; p=0,008). Na análise multivariada, apenas o uso atual de cloroquina (razão de prevalência [RP]=0,29; IC95% 0,13-0,64) e dose cumulativa de prednisona foram associados com SM (RP=1,02; IC95% 1,01-1,04), mesmo após ajuste pelo propensity score. O uso de cloroquina determina uma redução de 71% na prevalência de SM no LES. Por outro lado, para cada aumento de 1g da dose cumulativa de prednisona determina um aumento de 2% na prevalência de SM. Importante notar que o uso da cloroquina reduziu a prevalência estimada de SM mesmo quando do uso de corticosteroides, e este benefício foi maior quanto maior a dose cumulativa de prednisona. Conclusão: A prevalência da SM em pacientes jovens com LES na pré-menopausa é alta, sendo principalmente influenciada pelas terapias com prednisona ou cloroquina. Os antimaláricos possuem um efeito protetor sobre a prevalência da SM no LES, sendo que este benefício compensou o efeito deletério do corticoide de maneira dose-dependente / Background: There are no data about the main factors associated with metabolic syndrome (MetS) in young premenopausal systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Objectives: The aim of the study was to evaluate the frequency of MetS and disease- or therapy-related factors in premenopausal young SLE patients. Methods: 103 premenopausal SLE patients with age less than 40 years old were selected and compared to 35 healthy premenopausal age-matched female. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. Results: A higher frequency of MetS (22.3 vs. 5.7%, p=0.03) was observed in SLE group. MetS-SLE patients presented higher SLE Disease Activity Index (SLEDAI) scores (5.9 ± 7.6 vs. 1.9 ± 2.7, p=0.006), more frequently previous (73.9 vs. 51.2%, p=0.05) and current renal disease (34.8 vs. 10.0%, p=0.008), higher current prednisone dose (20 [0-60] vs. 5 [0- 60] mg/dl, p=0.018) and cumulative prednisone dose (41.48 + 27.81 vs. 24.7 + 18.66 g, p=0.023) than those without MetS. Chloroquine was less frequently used in MetS-SLE patients (65.2 vs. 90.0 %, p=0.008). In multivariate analysis, only current chloroquine use (prevalence ratio [PR]=0.29; 95% CI 0.13-0.64) and cumulative prednisone were associated with MetS (PR=1.02; 95% CI 1.01- 1.04). Further estimated prevalence analysis identified that antimalarial use promoted continuous decrease in the progressive MetS prevalence associated with glucocorticoid cumulative dose. Conclusion: The prevalence of MetS in premenopausal young adult SLE patients is high, and is mainly affected by steroid and antimalarial therapies. Chloroquine has protective effect on the prevalence of MetS in these patients and this benefit counteracts the deleterious effect of glucocorticoid in a dose dependent manner
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Avaliação da influência da exposição à poluição atmosférica sobre o escore de atividade do lúpus eritematoso sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes / Evaluation of influence of atmospheric pollution on the score of lupus erythematosus activity (sledai-2k) in children and adolescents

Fernandes, Elisabeth Gonzaga Canova 15 September 2015 (has links)
Introdução: Muitos dos efeitos nocivos sobre a saúde humana são provocados por poluentes atmosféricos como as partículas menores que 10 micrômetros de diâmetro (material particulado - PM10). Essas partículas se originam principalmente das emissões de veículos automotores em áreas urbanas. Uma porção significativa do material particulado é constituída por sulfatos, nitratos, metais, hidrocarbonetos e outras substâncias adsorvidas em suas moléculas. A poluição do ar relacionada a emissões de fontes veiculares é um importante problema de saúde pública dos grandes centros urbanos sendo as crianças e adolescentes suscetíveis aos efeitos nocivos dessa poluição. No entanto, existem poucos estudos que avaliaram a associação entre a exposição à poluição do ar e doenças autoimunes nessa população, e para nosso conhecimento, nenhum estudo avaliou a influência dos poluentes atmosféricos sobre a atividade do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). Objetivos: (1). Avaliar a presença de associação entre variações agudas nas concentrações dos poluentes atmosféricos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e o risco de atividade da doença através do Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLEDAI-2K) em crianças e adolescentes com LESJ e (2). Avaliar a influência da exposição à poluição atmosférica dos 21 dias anteriores a cada consulta (estrutura de defasagem) sobre risco de atividade da doença através do SLEDAI-2K em crianças e adolescentes com LESJ. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo de painel realizado com base em 409 visitas consecutivas de pacientes com LESJ (critérios do American College of Rheumatology - ACR) que vivem na Região Metropolitana de São Paulo. A atividade da doença foi avaliada de acordo com o Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico revisado em 2000 (SLEDAI-2K), e os valores de cada consulta foram divididos em dois grupos: SLEDAI 8. Concentrações diárias de material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO) foram avaliados nos 21 dias que antecederam as consultas médicas. Um modelo de equação de estimativa generalizada (EEG) foi utilizado para avaliar o impacto dessas medidas sobre o SLEDAI-2K, considerando os efeitos fixos para medições repetitivas. Os modelos foram ajustados para a velocidade de hemossedimentação (VHS), uso de corticosteróides (prednisona e dose cumulativa de prednisona), anti-maláricos, agentes imunossupressores, presença de infecção nos 20 dias anteriores à consulta médica, temperatura mínima e umidade relativa do ar. Resultados: PM10, NO2 e CO foram fatores de risco para a atividade do LESJ (SLEDAI-2K > 8) aproximadamente duas semanas após a exposição. Um aumento de 13,4 ?g / m3 na média móvel de PM10 (do lag12 ao lag15) foi associado a um aumento de 34% (95% intervalo de confiança - 7,0 - 68,0) no risco de SLEDAI-2K acima de 8. Conclusões: (1). Exposição à poluição atmosférica pode aumentar o risco de atividade da doença nos pacientes com LESJ que residem em grandes cidades e (2). Efeito da exposição à poluição do ar sobre o aumento da atividade do LESJ foi observado 13 dias após a exposição / Introduction: Many of the harmful effects on human health caused by atmospheric pollutants have been linked to particles smaller than 10 micrometers in diameter (PM10). These particles mainly originate from automotive vehicle emissions in urban areas. A significant portion of the particulate matter is composed of sulfates, nitrates, metals, hydrocarbons and other substances adsorbed in these molecules. Air pollution related to vehicular emission sources is an important public health problem in large cities, and children and adolescents are susceptible to the harmful effects of this pollution. However, there are few studies evaluating the association between exposure to air pollutants and autoimmune diseases in this population and to our knowledge, no study has assessed the influence of atmospheric pollutants on disease activity of childhood-onset systemic lupus erythematosus (C-SLE) patients. Objectives: (1). Evaluate the presence of association between acute variations in the concentrations of atmospheric pollutants in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP) and the risk of disease activity through the Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K) in children and adolescents with C-SLE and (2). Evaluate the influence of exposure to air pollution of 21 days prior to each consultation on risk of disease activity through the SLEDAI-2K in children and adolescents with C-SLE. Methods: A longitudinal panel retrospective study was carried out based on 409 consecutive visits of C-SLE patients (American College of Rheumatology - ACR criteria) living in the Metropolitan Region of São Paulo. Disease activity was evaluated according to Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), and the patients were divided in two groups: SLEDAI 8. Daily concentrations of inhaled particulate matter (PM10), sulfur dioxide (SO2), nitrogen dioxide (NO2), ozone (O3) and carbon monoxide (CO) were evaluated on the 21 days preceding the medical visits. A generalized estimation equation (GEE) model was used to assess the impact of these measurements on the SLEDAI-2K score, considering the fixed effects for repetitive measurements. The models were adjusted for erythrocyte sedimentation rate (ESR), corticosteroid use (prednisone use and cumulative dose of prednisone), antimalarials, immunosuppressive agents, presence of infection 20 days preceding the medical appointment, minimum temperature and relative humidity. Results: PM10, NO2 and CO were risk factors for C-SLE activity (SLEDAI-2K > 8) approximately two weeks after exposure. A 13,4 ug/m3 increase in PM10 moving average (from lag 12 to lag 15) was associated to a 34 % (95% confidence interval - 7,0 - 68,0) increase in the risk of SLEDAI-2K above 8. Conclusions: (1). Exposure to atmospheric pollution may increase the risk of disease activity in patients with C-SLE residing in large cities and (2). Effect of exposure to air pollution on increasing JSLE activity was observed 13 days after exposure
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Baixo valor sérico de P1NP: preditor de perda de massa óssea em mulheres na pré-menopausa com Lúpus Eritematoso Sistêmico / Lower P1NP serum levels: a predictive marker of bone loss in premenopausal SLE patients

Seguro, Luciana Parente Costa 21 October 2013 (has links)
Objetivos: Determinar a incidência de perda de massa óssea em um ano em pacientes com lúpus na pré-menopausa e o valor preditor dos marcadores do metabolismo ósseo para essa complicação. Métodos: Sessenta e três pacientes foram avaliadas à entrada no estudo e após um ano de seguimento. Variações na densidade mineral óssea (DXA) acima da mínima variação significativa (MVS) foram consideradas significativas, como recomendado pela Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (International Society for Clinical Densitometry). Os níveis séricos dos marcadores do metabolismo ósseo foram determinados no início do estudo: propeptídeo N-terminal do pro-colágeno tipo 1 (P1NP) e telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1 (CTX) por eletroquimioluminescência; osteoprotegerina (OPG) e ligante do receptor ativador do fator nuclear kB (RANKL) por ELISA. Resultados: 36,5% dos pacientes apresentaram perda de massa óssea e 17,5% ganho de massa óssea na coluna lombar e/ou fêmur. Os pacientes foram divididos em três grupos: perda de massa óssea (P), massa óssea estável (E) e ganho de massa óssea (G). Pacientes com P e E tomaram doses cumulativa, média e máxima de glicocorticoide semelhantes durante o estudo, mas pacientes com G receberam doses menores (G vs. P e G vs. E, p < 0,05). Os níveis séricos basais de P1NP foram diferentes nos três grupos (P: 36,95 ± 23,37 vs. E: 54,63 ± 30,82 vs. G: 84,09 ± 43,85 ng/ml, p=0,001). Análises de múltiplas comparações demonstraram diferenças significativas nos níveis de P1NP entre P vs. E, p=0,031; P vs. G, p < 0,001 e E vs. G, p=0,039. Não houve diferença entre os grupos com relação aos níveis de CTX, OPG/RANKL, fatores de risco para osteoporose ou parâmetros relacionados à doença. Após análise multivariada, apenas níveis baixos de P1NP permaneceram como fator de risco independente para perda de massa óssea (p < 0,013). Conclusão: Este estudo fornece evidência original que níveis mais baixos de P1NP, o marcador de formação óssea mais específico, são preditores de perda de massa óssea em um ano em mulheres com lúpus na pré-menopausa / Objective: To determine the one-year incidence of bone loss in premenopausal lupus patients and the value of bone markers as predictors of this complication. Methods: Sixty-three premenopausal SLE patients were evaluated at baseline and after one-year of follow-up. Bone mineral density changes (DXA) above the least significant change (LSC) were considered significant, as recommended by International Society for Clinical Densitometry. Serum levels of bone markers were determined at baseline: N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) and C-terminal telopeptide of type 1 collagen (CTX) by electrochemiluminescence; osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor kB ligand (RANKL) by ELISA. Results: 36.5% of patients presented bone loss and 17.5% bone gain at lumbar spine and/or femur. Patients were divided in three groups: bone mass loss (BL), no bone mass change (NC) and bone mass gain (BG). Patients with BL e NC took similar cumulative, mean and maximum GC doses during the study, but patients with BG took lower doses (BG vs. BL and BG vs. NC, p < 0.05). Baseline P1NP levels were different in the three groups (BL: 36.95 ± 23.37 vs. NC: 54.63 ± 30.82 vs. BG: 84.09 ± 43.85 ng/ml, p=0.001). Further multiple comparison analysis demonstrated significant differences in P1NP between BL vs. NC, p=0.031; BL vs. BG, p < 0.001 and NC vs. BG, p=0.039. No difference was observed concerning the levels of CTX, OPG/RANKL, risk factors for osteoporosis or disease related parameters. After multivariate analysis only lower P1NP levels remained as an independent risk factor for bone loss (p < 0.013). Conclusion: This study provides original evidence that lower levels of P1NP, the most specific bone formation marker, are predictive of bone loss in the next year in premenopausal SLE patients
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Estudo ecocardiográfico da função ventricular esquerda em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil através da técnica de Speckle-Tracking bidimensional / Left ventricular function in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a two-dimensional speckle-tracking echocardiographic study

Leal, Gabriela Nunes 04 April 2016 (has links)
Objetivo: O principal propósito do estudo foi pesquisar a disfunção ventricular esquerda subclínica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) através da técnica de speckle-tracking bidimensional. Foi investigada ainda uma possível correlação entre o comprometimento da deformação miocárdica e o SLEDAI-2K (Systemic Lupus Erithematosus Disease Activity Index 2000), bem como a presença de fatores de risco cardiovascular, tanto tradicionais como ligados à doença. Métodos: 50 pacientes assintomáticos do ponto de vista cardiovascular e 50 controles saudáveis (14,74 vs. 14,82 anos, p=0.83) foram avaliados pelo ecocardiograma convencional e pelo speckle-tracking bidimensional. Resultados: Apesar da fração de ejeção normal, os pacientes apresentaram redução de todos os parâmetros de deformação miocárdica longitudinal e radial, quando comparados aos controles: strain de pico sistólico longitudinal [-20,3 (-11 a -26) vs. -22 (-17,8 a -30.4) %, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico longitudinal [-1,19 ± 0,21 vs. -1,3 ± 0,25 s-1, p=0,0005], strain rate longitudinal na diástole precoce [1,7 (0,99 a 2,95) vs. 2 (1,08 a 3,00) s-1 , p=0,0034], strain de pico sistólico radial [33,09 ± 8,6 vs. 44,36 ± 8,72%, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico radial [1,98 ± 0,53 vs. 2,49 ± 0,68 s-1, p < 0,0001] e strain rate radial na diástole precoce [-2,31 ± 0,88 vs. -2,75 ± 0,97 s-1, p=0,02]. O strain de pico sistólico circunferencial [-23,67 ± 3,46 vs. - 24,6 ± 2,86%, p=0,43] e o strain rate circunferencial na diástole precoce [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0,88] foram semelhantes em pacientes e controles. Apenas o strain rate de pico sistólico circunferencial [-1,5 ± 0,3 vs. -1,6 ± 0,3 s-1, p=0,036] mostrou-se reduzido no LESJ. Uma correlação negativa foi identificada entre o strain de pico sistólico longitudinal e o SLEDAI-2K (r = - 0,52; p < 0,0001) e também o número de fatores de risco cardiovascular por paciente (r = -0,32, p=0,024). Conclusões: Foi evidenciada disfunção sistólica e diastólica subclínica de ventrículo esquerdo no LESJ através da técnica de speckle-tracking bidimensional. A atividade da doença e a exposição aos fatores de risco cardiovascular provavelmente contribuíram para o comprometimento da deformação miocárdica nesses pacientes / Objectives: The main purpose of the study was to investigate left ventricular (LV) subclinical systolic and diastolic dysfunction in childhood-onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) patients using two-dimensional speckletracking (2DST) echocardiography. We also interrogated possible correlations between impairment of myocardial deformation and the SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), as well as the presence of traditional and disease-related cardiovascular risk factors (CRFs). Method: A total of 50 asymptomatic patients and 50 controls (age 14.74 vs. 14.82 years, p = 0.83) were evaluated by standard and 2DST echocardiography. Results: Despite a normal ejection fraction (EF), there was reduction in all parameters of LV longitudinal and radial deformation in patients compared to controls: peak longitudinal systolic strain [-20.3 (-11 to -26) vs. -22 (-17.8 to -30.4)%, p < 0.0001], peak longitudinal systolic strain rate [-1.19 ± 0.21 vs. -1.3 ± 0.25 s-1, p = 0.0005], longitudinal strain rate in early diastole [1.7 (0.99-2.95) vs. 2 (1.08-3.00) s-1, p = 0.0034], peak radial systolic strain [33.09 ± 8.6 vs. 44.36 ± 8.72%, p < 0.0001], peak radial systolic strain rate [1.98 ± 0.53 vs. 2.49 ± 0.68 s-1, p < 0.0001], and radial strain rate in early diastole [-2.31 ± 0.88 vs. -2.75 ± 0.97 s-1, p = 0.02]. Peak circumferential systolic strain [- 23.67 ± 3.46 vs. -24.6 ± 2.86%, p=0.43] and circumferential strain in early diastole [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0.88 ] were similar between patients and controls, although peak circumferential systolic strain rate [-1.5 ± 0.3 vs. -1.6 ± 0.3 s-1, p = 0.036] was reduced in c-SLE. Further analysis of patients revealed a negative correlation between LV peak longitudinal systolic strain and SLEDAI-2K(r= -0.52, p < 0.0001) and also between LV PLSS and the number of CRFs per patient (r = -0.32, p = 0.024). Conclusions: 2DST echocardiography has identified subclinical LV deformation impairment in c-SLE patients. Disease activity and cumulative exposure to CRFs contribute to myocardial compromise
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Estudo da atividade biológica e da expressão do gene da prolactina linfocitária e avaliação do nível de prolactina sérica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Study of biological activity and lymphocytic prolactin gene expression and evaluation of serum prolactin level in patients with systemic lupus erythematosus

Paraiba, Diane Belchior 21 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos indicam uma prevalência de 20 a 30% de hiperprolactinemia discreta em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), sugerindo um possível papel da prolactina (PRL) na sua etiopatogenia. Como a expressão do gene da PRL é encontrada na maioria das células do sistema imunológico, onde atua como citocina, de forma parácrina e autócrina, a origem linfocitária desta PRL tem sido aventada. OBJETIVOS: estudar a expressão do gene da PRL linfocitária de pacientes com LES em atividade e inatividade de doença e de controles normais, e sua atividade biológica em bioensaios com células Nb2 e Ba/F-LLP; Determinar o nível sérico de PRL e a prevalência de macroprolactinemia numa população nossa com LES. MÉTODOS: grupo 1, composto de 73 pacientes (66 mulheres e 7 homens), sendo 28 pacientes com LES em atividade e 45 em inatividade de doença, onde foi avaliado o nível de PRL sérica e a prevalência da macroprolactinemia; grupo 2, derivado do grupo 1, com 30 pacientes: 18 com LES em atividade e 12 em inatividade e um grupo controle com 10 indivíduos normais, dos quais foram extraídos linfócitos do sangue periférico e colocados em cultura por 72 horas. Em seguida, o sobrenadante da cultura foi utilizado como amostra de PRL linfocitária em ensaios com células Nb2 (heterólogo) e Ba/F-LLP (homólogo) para avaliação da bioatividade. Os RNAs totais destes linfócitos foram extraídos e usados na RT-PCR em tempo real (método quantitativo), para comparar a expressão do gene da PRL em linfócitos de pacientes com LES em atividade e inatividade, utilizando pool de indivíduos normais como calibrador. RESULTADOS: hiperprolactinemia discreta foi encontrada em 21,9% (16 de 73 pacientes do grupo 1): 7 de 28 pacientes com LES em atividade (25%), e 9 de 45 em inatividade (20%). A presença de macroprolactinemia foi encontrada em 3 pacientes, todos com LES em inatividade. O nível de PRL sérica: grupo 1 (LES em atividade) teve mediana de 10,8 (4,9 38,9) ng/mL e o grupo 1 (LES em inatividade) mediana de 7,6 (1,9 49,6) ng/mL, não havendo diferença significante entre os dois subgrupos (p=0,123). No entanto, quando consideramos apenas o nível sérico da PRL monomérica, a mediana da PRL do grupo 1 (LES em inatividade) caiu para 7,3 ng/mL (1,9 20,6) ng/mL e assim, quando comparado novamente ao grupo 1 (LES em atividade), observamos que além de uma porcentagem maior dos casos em atividade apresentarem hiperprolactinemia, a mediana da PRL monomérica nesses pacientes é significantemente maior que nos pacientes em inatividade de doença (p= 0,016). Os bioensaios foram realizados com as amostras do grupo 2 (subgrupo do grupo 1): no ensaio com células Nb2, a bioatividade da PRL linfocitária foi semelhante, não havendo diferença significante entre os pacientes com LES em atividade e inatividade e desses com o grupo controle. Já o bioensaio com a Ba/F-LLP não mostrou sensibilidade adequada, portanto não sendo confiável para avaliação da PRL linfocitária. O RT-PCR em tempo real apresentou expressão gênica também semelhante entre os pacientes avaliados (grupo 2). CONCLUSÕES: A expressão do gene da PRL linfocitária e a sua bioatividade foram semelhantes nos pacientes com LES em atividade e inatividade. A prevalência de hiperprolactinemia nos nossos pacientes com LES foi de 21,9%, sendo maior nos pacientes com atividade de doença. A macroprolactinemia só foi encontrada em pacientes com LES inativo, sugerindo um possível efeito protetor deste achado. / INTRODUCTION: Studies point to a prevalence of 20-30% of discrete hyperprolactinemia in patients with systemic lupus erythematosus (SLE), suggesting a possible implication of prolactin (PRL) in the pathogenesis of this disorder. As the lymphocytic PRL gene expression is found in the majority of the immune cells, where it acts as citokine, by paracrine and autocrine regulation, the lymphocytic source of this PRL has been suggested. OBJECTIVES: 1) to study the lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE and normal controls, as well as its biological activity in bioassays using Nb2 (heterologous) and Ba/F-LLP cells (homologous); 2) To assess serum PRL level and the prevalence of macroprolactinemia in our population with SLE. METHODS: group 1, composed of 73 patients (66 women and 7 men), 28 patients with active and 45 with inactive SLE, where the serum PRL level and prevalence of macroprolactinemia were evaluated; group 2, a subset of group 1, with 30 patients: 18 with active and 12 with inactive SLE and 10 normal individuals as control group, from whom lymphocytes were extracted from peripheral blood and were set on culture for 72 hours. After that, the supernatant was taken as lymphocytic PRL samples in bioassays with Nb2 cells (heterologous) and Ba/FLLP (homologous) in order to assess its bioactivity. Total RNA from these lymphocytes was extracted and a comparison was made between lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE by real time RT-PCR, using normal pool as calibrator. RESULTS: mild hyperprolactinemia was found in 21.9% (16 of 73 patients of group 1), 7 of 28 patients in activity (25%), and 9 of 45 in inactivity (20%). Macroprolactinemia was found in 3 patients, all with inactive SLE. Regarding serum PRL levels group 1 (active SLE) had median of 10.8 (4.9 38.9) ng/mL and the group 1 (inactive SLE) median of 7.6 (1.9 49.6) ng/mL, without significant difference between the two sub-groups (p=0.123). However, when only monomeric PRL level was considered, the median of group 1 (inactive SLE) dropped to 7.3 ng/mL (1.9 20.6) ng/mL and, when compared again with group 1 (active SLE), we observed that beyond a bigger percentage of the cases in activity to present hyperprolactinemia, the medium of serum PRL level in patients with active SLE is significantly greater of that in the ones in inactivity (p= 0.016). The bioassays with the samples of group 2 (sub-group of group 1): The assays with Nb2 cells showed similar lymphocytic PRL bioactivity. They did not have significant difference between patients with SLE active and inactive and these with normal control group. The assays with Ba/F-LLP cells did not show adequate sensitivity, so not trustworthy for lymphocytic PRL evaluation. The real time RT-PCR also presented similar gene expression between patients (group 2). CONCLUSIONS: The gene lymphocytic PRL expression and its bioactivity were similar in patients with SLE in activity and inactivity of illness and the normal controls. The prevalence of hyperprolactinemia in our population of patients with SLE was of 21.9%, being greater in patients with active SLE. The macroprolactinemia was found only in patients with inactive SLE, suggesting a possible protective effect of this finding.
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Influência do tratamento da doença periodontal na atividade do lúpus eritematoso sistêmico / Influence of periodontal treatment in the systemic lupus erythematosus activity

Fabbri, Cristiana 27 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A periodontite é uma doença infecciosa associada à inflamação crônica dos tecidos do dente. Os mediadores inflamatórios e citocinas podem influenciar o curso de doenças reumáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar se o tratamento da doença periodontal (DP) possue correlação com a atividade do lúpus eritematoso sistêmico (LES). MÉTODOS: Foram avaliados 42 pacientes com LES (ACR, 1997) e consecutivamente randomizados em dois grupos. Os critérios de exclusão foram SLEDAI < 2 e/ou Índice de Sangramento Sulcular (ISS) igual a zero, obtendo-se o grupo TRATADO com 19 pacientes e o CONTROLE com 17 pacientes. Todos os pacientes estavam sob tratamento com ciclofosfamida endovenosa. Estes grupos foram pareados para idade, sexo, e raça. Foram determinados a velocidade de hemossedimentação (VHS), a proteína C reativa (PCR) e o SLEDAI. A graduação da doença periodontal foi aferida através da profundidade da bolsa periodontal (PB), do ISS e do nível de inserção (NI). O tratamento odontológico objetivou a desinfecção oral completa. O grupo TRATADO iniciou o tratamento odontológico imediatamente após a visita inicial e foram reavaliados após três meses. O grupo CONTROLE iniciou o tratamento odontológico após três meses de observação. Assim, todos os pacientes com SLEDAI ? 2 e/ou ISS ? zero, passaram a pertencer ao grupo TRATADO (n=32). Esses pacientes foram reavaliados após três meses do término do tratamento odontológico. RESULTADOS: Os grupos foram similares na visita inicial para o ISS (40,75 ± 30,98 vs. 40,72 ± 36,19%, p=0,89), PB (1,73 ± 1,80 vs. 1,48 ± 0,59mm, p=0,80) e NI (2,47 ± 1,9 vs. 1,91 ± 1,34mm, p=0,18) e para a VHS (20,69 ± 23,88 vs. 23,41 ± 21,92 mm/h, p=0,80), a PCR (4,7 ± 4,61 vs. 4,21 ± 5,86mg/dl, p=0,34) e o SLEDAI (5,94 ± 4,24 vs. 6,29 ± 4,35, p=0,73). A eficácia do tratamento odontológico foi atestada pela redução dos índices periodontais no grupo TRATADO: ISS (40,75 ± 30,98 vs. 15,19 ± 17,22%, p<0,01), PB (1,73 ± 1,80 vs. 1,10 ± 0,29 mm, p<0,01) e NI (2,47 ± 1,96 vs. 1,68 ± 0,90 mm, p<0,01). Os níveis de VHS e PCR não se alteraram ao longo do tratamento para os grupos. O grupo TRATADO apresentou redução do SLEDAI (5,94 ± 4,24 vs. 3,38 ± 3,30, p=0,04). O grupo CONTROLE não alterou os parâmetros odontológicos e nem clínicos nos 3 meses em observação. CONCLUSÃO: O tratamento odontológico propiciou a melhora da doença periodontal nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, associada a uma redução significativa na atividade da doença aferida pelo SLEDAI. / INTRODUCTION: Periodontal disease is an infectious disease associated to a chronic inflammation of dental tissues. Inflammatory mediators and cytokines determine the course of rheumatic diseases. The aim of this study is to evaluate if periodontal disease (PD) treatment influences systemic lupus erythematosus (SLE) activity. METHODS: Forty-two SLE patients (ACR, 1997) were evaluated and consecutively randomized in two groups. Exclusion criteria were SLEDAI < 2 and/or bleeding gingival index (BGI) of zero, resulting in TREATED group with 19 patients and CONTROL with 17 patients. All SLE patients were under IV cyclophosphamide therapy. Both groups were matched for age, gender, and race. Erythrocyte sedimentation rate (ESR), C- reactive protein (CRP) and SLEDAI were determined. Periodontal disease graduation was defined according to probing depth (PD), bleeding gingival index (BGI) and probing attachment level (PAL). Odontological treatment focused a complete mouth desinfection. TREATED group have odontologial treatment immediately at entry and evaluated after three months. CONTROL started odontological treatment after 3 months of observation period. At the end, all SLE patients with SLEDAI ³ 2 and/or BGI > zero, entered in the TREATED group (n=32). These patients were evaluated 3 months after the end of odontological treatment. RESULTS: At entry, both groups had similar BGI (40.75 ± 30.98 vs. 40.72 ± 36.19%, p=0.89), PD (1.73 ± 1.80 vs. 1.48 ± 0.59mm, p=0.80), and PAL (2.47 ± 1.9 vs. 1.91 ± 1.34mm, p=0.18) and also for ESR (20.69 ± 23.88 vs. 23.41 ± 21.92 mm/h, p=0.80), CRP (4.7 ± 4.61 vs. 4.21 ± 5.86mg/dl, p=0.34) and SLEDAI (5.94 ± 4.24 vs. 6.29 ± 4.35, p=0.73). Efficacy of odontological treatment was identified in the reduction of all indexes of TREATED group: BGI (40.75 ± 30.98 vs. 15.19 ± 17.22%, p<0.01), PD (1.73 ± 1.80 vs. 1.10 ± 0.29 mm, p<0.01) and PAL (2.47 ± 1.96 vs. 1.68 ± 0.90 mm, p<0.01). ESR and CRP did not alter during treatment in both groups. TREATED group had a significant reduction in SLEDAI (5.94 ± 4.24 vs. 3.38 ± 3.30, p=0.04) after odontological treatment whereas CONTROL had similar odontological and clinical parameters during the 3 months of observation. CONCLUSION: SLE patients after odontological treatment had a significant reduction of SLEDAI with a better control of the inflammation of the disease.
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Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com síndrome antifosfolípide / Evaluation of gonadal function in male patients with antiphospholipid syndrome

Rabelo Junior, Carlos Nobre 02 February 2012 (has links)
INTRODUÇÃO. A síndrome antifiosfolípide (SAF) é uma condição trombofílica autoimune associada a títulos elevados e persistentes de anticorpos antifosfolípides. Caracteriza-se por tromboses em diversos órgãos, incluindo os testículos. OBJETIVO. Realizar uma avaliação global da função gonadal em pacientes masculinos com SAF primária (SAFP) e SAF associada ao lúpus eritematoso sistêmico (SAF-LES). MÉTODOS. Estudo transversal realizado em 22 pacientes (12 com SAFP e 10 com SAF-LES) e 20 controles saudáveis pareados por sexo e idade. Os pacientes foram avaliados em relação a dados demográficos, exame urológico, ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise do sêmen, anticorpos antiespermatozóides e características clínicas e laboratoriais. RESULTADOS. A mediana da idade atual foi semelhante nos pacientes com SAFP e controles (p=0,27), assim como naqueles com SAF-LES e controles (p=0,31). Disfunção erétil foi significantemente maior nos pacientes com SAFP comparado aos controles (25% vs. 0%, p=0,044), e nos SAF-LES comparado aos controles (30% vs. 0%, p=0,029). Com relação à antropometria do pênis, a análise dos subgrupos de pacientes com (n=7) e sem (n=5) tromboses arteriais prévias demonstrou que a mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor em SAFP com trombose arterial versus sem trombose arterial [8,1 (6-10) vs. 10,2 (10-11) cm, p=0,007], bem como também observado em pacientes com SAF-LES com (n=2) e sem (n=8) eventos arteriais prévios [7,5 (7-8) vs. 9,18 (8-10,5) cm, p=0,039]. A mediana da circunferência do pênis foi significantemente menor nos pacientes com SAFP com disfunção erétil versus sem essa alteração [7,5 (6-9,5) vs. 9,5 (7,5-11) cm, p=0,039], assim como no grupo de SAF-LES [8,17 (8-8,5) vs. 9,14 (7-10,5) cm, p=0,0397]. Com relação à avaliação da função testicular, todos os parâmetros foram semelhantes nos pacientes com SAFP e controles (p>0,05). Por sua vez, as medianas de concentração e de mobilidade dos espermatozóides foram significantemente menores nos pacientes com SAF-LES comparado aos controles [41,1 (0-145) vs. 120,06 (34,5-329) x 106/mL, p=0,003; 47,25 (0-87,5) vs. 65,42 (43-82)%, p=0,047; respectivamente], assim como a frequência de oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0,007). A análise dos pacientes com SAF-LES mostrou que as medianas da concentração e da contagem total de espermatozóides foram significantemente menores nos que usaram ciclofosfamida endovenosa versus os que não usaram tal medicação [6,87 (0-23,5) vs. 63,9 (7,5-145) x 106/mL, p=0,04; 16,12 (0-55,5) vs. 226,25 (8,5-471) x 106, p=0,035; respectivamente]. CONCLUSÕES. Diminuição do tamanho peniano nos pacientes com SAFP e SAF-LES com disfunção erétil associada foi evidenciada, além de disfunção testicular secundária ao uso de agentes alquilantes nos pacientes com SAF-LES / INTRODUCTION. Antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune thrombophilic condition associated with persistent high titers of antiphospholipid antibodies. It is characterized by thrombosis in various organs including the testes. OBJECTIVE. To perform a global testicular assessment in male primary antiphospholipid syndrome (PAPS) and secondary systemic lupus erythematosus-APS (SLE-APS) patients, and healthy controls. METHODS. A cross-sectional study was conducted in 22 APS (12 PAPS and 10 SLE-APS) male patients, and 20 healthy controls. They were assessed by demographic data, systematic urological examination, testicular ultrasound, hormone profile, sperm analysis, antisperm antibodies, clinical features and treatment. RESULTS. The median of current age was similar in PAPS patients and controls (p=0.27), likewise in SLE-APS and controls (p=0.31). Erectile dysfunction was significantly higher in PAPS patients compared than controls (25% vs. 0%, p=0.044), and in SLE-APS and controls (30% vs. 0%, p=0.029). Regarding the penile anthropometry, the analysis of subgroups of PAPS patients with (n=7) and without (n=5) previous arterial thrombosis demonstrated that the median circumference penis was significantly lower in PAPS with arterial thrombosis versus without [8.1 (6-10) vs. 10.2 (10-11) cm, p=0.007], as also observed in SLE-APS patients with (n=2) and without (n=8) previous arterial events [7.5 (7-8) vs. 9.18 (8-10.5) cm, p=0.039]. In addition, the median penis circumference was significantly lower in PAPS patients with erectile dysfunction versus without this alteration [7.5 (6-9.5) vs. 9.5 (7.5-11) cm, p=0.039], likewise in SLE-APS patients [8.17 (8-8.5) vs. 9.14 (7-10.5) cm, p=0.0397]. Regarding gonadal evaluation, these parameters were uniformly normal in PAPS versus controls (p>0.05). In contrast, the median of sperm concentration and sperm motility were significantly lower in SLE-APS patients compared to controls [41.1 (0-145) vs. 120.06 (34.5-329) x 106/mL, p=0.003; 47.25 (0-87.5) vs. 65.42 (43-82)%, p=0.047; respectively], likewise the frequency of oligo/azoopermia (40% vs. 0%, p=0.007).The analysis of SLE-APS patients showed that the median of sperm concentration and total sperm count were significantly lower in SLE-APS patients treated with intravenous cyclophosphamide versus untreated [6.87 (0-23.5) vs. 63.9 (7.5-145) x 106/mL, p=0.04; 16.12 (0-55.5) vs. 226.25 (8.5-471) x 106, p=0.035; respectively]. CONCLUSIONS. We have identified reduced penile size in PAPS and SLE-APS patients with deleterious erectile function, and testicular dysfunction due to alkylating agents in SLE-APS patients
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Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspects

Resende, Aline Lázara 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
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Avaliação do comprometimento orofacial nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Analysis of dental and facial endangering of patients with juvenile systemic lupus erythematosus

Fernandes, Elisabeth Gonzaga Canova 16 May 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Com a melhora do prognóstico nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil novas recomendações são necessárias na reumatologia pediátrica, como avaliação da saúde bucal e do sistema mastigatório. O objetivo deste estudo é avaliar o comprometimento orofacial nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil e grupo controle, e avaliar possíveis associações entre o comprometimento orofacial e manifestações clínicas, exames laboratoriais e terapias da doença. MÉTODOS: Entre março de 2004 e julho de 2005 foram avaliados 48 pacientes com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico juvenil, atendidos na Unidade de Reumatologia Pediátrica do ICr-HC-FMUSP. O grupo controle incluiu 48 crianças e adolescentes saudáveis atendidos na Divisão de Odontologia do HC-FMUSP. A pesquisa incluiu avaliação de dados sócio-demográficos, manifestações clínicas, exames laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e terapias da doença. A avaliação orofacial incluiu questionário de anamnese, índice CPO-D, índice de placa, índice de sangramento gengival, relação dentária, perfil facial, índice de Helkimo e avaliação da articulação temporomandibular através da radiografia panorâmica de face em todos os pacientes e tomografia computadorizada apenas nos casos com achatamento e/ou destruição dos côndilos mandibulares. RESULTADOS: Os dois grupos foram homogêneos com relação à faixa etária, distribuição por gênero e classe sócio-econômica. A idade dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil variou de 87 a 218 meses (média de 161,9±38,4) e do grupo controle de 78 a 254 meses (média de 154,4±45,8; p=0,384). As medianas dos índices de placa e de sangramento gengival nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil foram superiores em relação aos controles (61,5X38,1; p=0,003 e 26,0X15,95; p=0,014). O índice de disfunção clínica e o índice de mobilidade mandibular mostraram-se mais alterados nos pacientes com LESJ versus controles (p=0,002, p=0,025). Correlação linear estatística foi evidenciada entre: tempo de doença e índice de sangramento gengival (p=0,017; r=0,11), dose cumulativa de prednisona e índice de placa (p=0,010, r=0,385) e dose cumulativa de prednisona e índice de sangramento gengival (p=0,001, r=0,02). A mediana do índice de mobilidade mandibular foi superior nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em uso de um ou mais imunossupressores em relação aos que não utilizaram estas drogas (p=0). Apenas dois pacientes apresentaram radiografia panorâmica com achatamento e/ou destruição dos côndilos mandibulares e na tomografia computadorizada de ATM os achados foram: redução do espaço articular bilateralmente, erosões dos platôs articulares com aplainamento dos côndilos sugestivo de necrose avascular da articulação temporomandibular. CONCLUSÕES: Os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil apresentaram uma precária higiene oral, maior freqüência de gengivite e disfunção da articulação temporomandibular em relação ao grupo controle. Os pacientes com maior tempo de doença e maior dose cumulativa de prednisona tiveram maior freqüência de gengivite e os que utilizaram imunossupressores apresentaram disfunção da articulação temporomandibular / INTRODUCTION: Given the enhanced prognosis of patients with juvenile systemic lupus erythematosus, new recommendations are necessary in pediatric rheumatology, such as the analysis of oral health and the masticatory system. The aim of this study was to compare dental and facial conditions of patients with juvenile systemic lupus erythematosus and a control group, and to evaluate a potential relationship between dental and facial endangering and clinical manifestations, laboratory tests and therapies for the disease. PATIENTS AND METHODS: A total of 48 children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus attending the Pediatric Rheumatology Unit of the Children\'s Institute of our University Hospital were studied between January 2004 and July 2005. The control group included 48 healthy children and adolescents that were selected from the Odontology Division of our University Hospital. The search included the analysis of social and demographic data, clinical manifestations, laboratory tests, juvenile systemic lupus erythematosus disease activity and cumulative damage (using the SLEDAI and the SLICC/ACR-DI), and therapies. The dental and facial examination included the anamnesis questionnaire, DMFT index, plaque and gengival bleeding index, dental relationship, facial profile, Helkimo\'s index and evaluation of the temporomandibular joint through a radiographic panoramic examination of all patients and a computer tomography on those with flattening and/or destruction of the mandibular condyles. RESULTS: The two groups were homogeneous regarding age, gender and social-economic class. The age of the juvenile systemic lupus erythematosus patients ranged from 87 to 218 months (mean of 161.9±38.4) and of the control group from 78 a 254 months (mean of 154.4±45.8; p=0.384). The medians of the plaque and gingival bleeding indexes were higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients than in the control group (61.5X38.10; p=0.003 and 26.0X15.95; p=0.014). The indexes of clinical dysfunction and mandibular mobility were higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients versus the control group (p=0,002, p=0,025). A linear statistical correlation was evidenced between: juvenile systemic lupus erythematosus duration and the gingival bleeding index (p=0.017; r=0.11), cumulative dose of prednisone and the plaque index (p=0,010; r=0.385) and cumulative dose of prednisone and the gingival bleeding index (p=0.001, r=0.02). The median of the mandibular mobility index was higher in juvenile systemic lupus erythematosus patients that used at least one imunossupressive drugs compared with those that didn\'t use this medication (p=0). Only two patients showed a panoramic radiography with flattening and/or destruction of the mandibular condyles. The computer tomography revealed: narrowing of joint spaces bilaterally and erosions of joints plateaus with flattening of condyles that suggested avascular necrosis of temporomandibular joint. CONCLUSIONS: Juvenile systemic lupus erythematosus patients presented poor oral hygiene, higher incidence of gingivitis and temporomandibular joint dysfunction compared to the control group. Patients with longer disease duration and higher cumulative dose of prednisone had a greater incidence of gingivitis, and those who used imunossupressives drugs showed temporomandibular joint dysfunction

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