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A estrutura de atitudes e referências do imperialismo Romano em Sagunto (II a.C I d.C) / The structure of attitudes and references of the roman imperialism in Sagunt (II b.C - I a.C.)Carlos Eduardo da Costa Campos 08 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O eixo temático se desenvolveu a partir do questionamento sobre como foi o processo de reconstrução de Sagunto, que foi promovido por Roma. A região de Sagunto configura como o motivo central para o embate entre romanos e cartagineses. Todavia, com o término da Segunda Guerra Púnica (218-202 a.C.), a cidade estava destruída e uma embaixada saguntina foi enviada para Roma, a fim de solicitar ao Senado sua reorganização. O pedido aparece como sendo bem aceito pelos senadores romanos. Contudo, a partir desse momento, começa o silenciamento. A escassez de informações sobre a temática foi o primeiro problema encontrado ao longo da pesquisa. Sendo assim, foi necessário recorrer à documentação arqueológica da cidade, à numismática e à epigrafia para conseguir preencher as lacunas referentes ao tema de pesquisa. Os indícios possibilitaram não somente compreender a cidade de Sagunto e seus vários estatutos jurídicos perante Roma, como também lançar outro olhar sobre as práticas imperialistas. Ao evocar Edward Said como teórico deste trabalho, elemento de inovação da pesquisa, é possível construir a estrutura de atitudes e referências que os romanos, entre os séculos II a.C. e I d.C., aplicaram na região saguntina para consolidar o seu poder. Assim, por meio do estudo das entidades geográficas, compreende-se o espaço físico da cidade e, pelo conceito de entidades culturais, analisam-se o sistema administrativo e os colégios sacerdotais atuantes em Sagunto, no século I d.C. Logo, o imperialismo romano pode ser visto como um mecanismo que se vale de diversos elementos, os quais não se limitam à força no processo de ocupação. Em suma, política e cultura são peças centrais no processo de preservação do poder romano no espaço provincial. / The main theme of this paper evolved from questioning how was the process of reconstruction of Sagunt, which was promoted by Rome. The region of Sagunt configured as the central reason for the clash between the Romans and Carthaginians. However, with the end of the Second Punic War (218-201 B.C.), the city was destroyed and a Saguntine embassy was sent to Rome in order to ask the Senate for its reorganization. The request seemed to be well accepted by Roman senators. From that moment, silence began. The shortage of information about the subject was the first problem found during the research. Therefore, it was necessary to resort to archaeological documentation of the city, as well as to numismatics and epigraphy, in order to fill in the gaps regarding the research topic. The evidence enabled us to not understand the city of Sagunt and its various juridical statutes faced to Rome, but also look afresh at the imperialist practices. When Edward Said is evoked as theoretical reference, the aspect of innovation of this research, it is possible to build the structure of attitudes and references that Romans implemented in the Saguntine region, between the centuries II B.C. and I A.D., to consolidate their power. So, the study of geographic entities allows the understanding of the citys physical space . The concept of cultural entities enables an analyses of the administrative system and the priestly colleges operating in Sagunt in the first century A.D. Roman imperialism can be seen as a mechanism that draws on several elements, which are not limited to force in the occupation process. In short, politics and culture are central in the process of preservation of Roman power in the provincial area.
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A estrutura de atitudes e referências do imperialismo Romano em Sagunto (II a.C I d.C) / The structure of attitudes and references of the roman imperialism in Sagunt (II b.C - I a.C.)Carlos Eduardo da Costa Campos 08 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O eixo temático se desenvolveu a partir do questionamento sobre como foi o processo de reconstrução de Sagunto, que foi promovido por Roma. A região de Sagunto configura como o motivo central para o embate entre romanos e cartagineses. Todavia, com o término da Segunda Guerra Púnica (218-202 a.C.), a cidade estava destruída e uma embaixada saguntina foi enviada para Roma, a fim de solicitar ao Senado sua reorganização. O pedido aparece como sendo bem aceito pelos senadores romanos. Contudo, a partir desse momento, começa o silenciamento. A escassez de informações sobre a temática foi o primeiro problema encontrado ao longo da pesquisa. Sendo assim, foi necessário recorrer à documentação arqueológica da cidade, à numismática e à epigrafia para conseguir preencher as lacunas referentes ao tema de pesquisa. Os indícios possibilitaram não somente compreender a cidade de Sagunto e seus vários estatutos jurídicos perante Roma, como também lançar outro olhar sobre as práticas imperialistas. Ao evocar Edward Said como teórico deste trabalho, elemento de inovação da pesquisa, é possível construir a estrutura de atitudes e referências que os romanos, entre os séculos II a.C. e I d.C., aplicaram na região saguntina para consolidar o seu poder. Assim, por meio do estudo das entidades geográficas, compreende-se o espaço físico da cidade e, pelo conceito de entidades culturais, analisam-se o sistema administrativo e os colégios sacerdotais atuantes em Sagunto, no século I d.C. Logo, o imperialismo romano pode ser visto como um mecanismo que se vale de diversos elementos, os quais não se limitam à força no processo de ocupação. Em suma, política e cultura são peças centrais no processo de preservação do poder romano no espaço provincial. / The main theme of this paper evolved from questioning how was the process of reconstruction of Sagunt, which was promoted by Rome. The region of Sagunt configured as the central reason for the clash between the Romans and Carthaginians. However, with the end of the Second Punic War (218-201 B.C.), the city was destroyed and a Saguntine embassy was sent to Rome in order to ask the Senate for its reorganization. The request seemed to be well accepted by Roman senators. From that moment, silence began. The shortage of information about the subject was the first problem found during the research. Therefore, it was necessary to resort to archaeological documentation of the city, as well as to numismatics and epigraphy, in order to fill in the gaps regarding the research topic. The evidence enabled us to not understand the city of Sagunt and its various juridical statutes faced to Rome, but also look afresh at the imperialist practices. When Edward Said is evoked as theoretical reference, the aspect of innovation of this research, it is possible to build the structure of attitudes and references that Romans implemented in the Saguntine region, between the centuries II B.C. and I A.D., to consolidate their power. So, the study of geographic entities allows the understanding of the citys physical space . The concept of cultural entities enables an analyses of the administrative system and the priestly colleges operating in Sagunt in the first century A.D. Roman imperialism can be seen as a mechanism that draws on several elements, which are not limited to force in the occupation process. In short, politics and culture are central in the process of preservation of Roman power in the provincial area.
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