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Ressurreição e o romance urbano romântico : aproximações e afastamentos /

Rocha, Carlos. January 2012 (has links)
Orientador: Wilton José Marques / Banca: Lucia Granja / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Resumo: O romance urbano romântico brasileiro do século XIX tem uma relação, de certa forma, diversa com o modelo europeu, que o influenciou. Enquanto na Europa o romance assumiu uma postura de crítica da sociedade burguesa, justamente a partir dos valores e dos costumes dessa classe, no Brasil, o gênero serviu como instrumento de idealização da realidade, camuflando as contradições das relações sociais. Assim, os valores e os costumes da classe dominante, formadores de um discurso pretensamente homogêneo, tentaram esconder as debilidades das instituições brasileiras da época e, por conseguinte, todos os contrastes da efervescência diária. Por meio dessa inversão de perspectiva do romance moderno, a vertente romântica formou uma tradição, que consubstancia os modismos europeus com a cor local. Isto é, uma representação da realidade divergente da sociedade que tencionava recriar. Com efeito, esse processo é a chave da aproximação e de afastamento entre o romance urbano romântico brasileiro e o europeu. O presente estudo tem por finalidade analisar, exatamente, a representação da realidade do romance Ressurreição, o primeiro de Machado de Assis, no que diz respeito a essa consubstanciação da tradição da vertente urbana do romantismo brasileiro. Para tal investigação, dar-se-á atenção à elaboração do narrador e do protagonista de Ressurreição, bem como à relação entre eles. Mediante isso, procurar-se-á estabelecer a aproximação e o afastamento do referido romance a essa mesma tradição / Abstract: The Brazilian romantic urban novel of the nineteenth century has a different relation to the European one, which influenced it. While in Europe, the novel took a critical attitude towards bourgeois society, precisely from the values and morals of this class, in Brazil, the gender served as a kind of idealization procedure of reality that masked the contradictions of social relations. Thus, the values and customs of the ruling class, forming a speech supposedly homogeneous, tried to hide the weaknesses of Brazilian institutions of the time and, therefore, all the contrasts of daily effervescence. Through this reversal of perspective of the modern novel, the Brazilian romantic novel formed a tradition, substantiating the aesthetical European-like fashion with the local color. That is, a representation of reality that diverges from the society that it intended to recreate. Indeed, this process is the key to the approach and the separation of the Brazilian romantic urban novel from the European one. The present study aims to analyze, precisely, the representation of reality in the novel Ressurreição, the first of Machado de Assis, regarding this substantiating of the tradition in the urban dimension of Brazilian romanticism. For this research, the purpose is to give attention to the development of the narrator and the protagonist of Ressurreição and the relation between them. Through this, the intent is to establish the approach and the separation of the mentioned novel from this tradition / Mestre
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A "Estética do Silêncio" no Livro do Desassossego : um estudo da escritura em Fernando Pessoa /

Cintra, Elaine Cristina. January 2005 (has links)
Orientador: Maria Heloísa Martins Dias / Banca: Marlise Vaz Bridi / Banca: Marisa Corrêa Silva / Banca: Roxana Guadalupe Herrera Alvarez / Banca: Sônia Helena de Oliveira Raymundo Piteri / Resumo: Essa tese propõe observar a "estética do silêncio" desenvolvida por Fernando Pessoa, tendo como corpus o Livro do desassossego, como procedimento-síntese que conglomera as principais estéticas desse livro, tais como a "estética do desalento", a "estética do artifício" e a "estética da abdicação". Metodologicamente, parte-se do princípio que essa reflexão deve ser realizada no procedimento literário propriamente dito, o que a afasta das teorias da Análise do Discurso e da Estética da Recepção, que levaria esse estudo para aspectos extra-textuais. Em um primeiro momento, discute-se as teorias que não estão de acordo com a proposta de Fernando Pessoa nessa obra, tais como a teoria do implícito e do silenciamento. Em seguida, recorre-se ao conceito de escritura desenvolvido por Roland Barthes, que pressupõe a palavra literária como espaço em formação do sentido. Nesse momento, prevê-se dois procedimentos básicos no Livro do desassossego: o intervalo e o movimento. Em seguida, parte-se da idéia de abdicação e subversão em Barthes para a análise dos procedimentos metalingüísticos na obra de Fernando Pessoa, e o silêncio passa a apontar para uma renúncia da palavra para com sua carga semântica, voltando-se para uma opacificação que será entrevista na ironia. Conclui-se que o silêncio, nessa obra, não está em relação dicotômica com a palavra, mas a completa e ressignifica. / Abstract: This thesis proposes the observation of the "silence aesthetics" developed for Fernando Pessoa, using as corpus the Livro do desassossego, considering it a sinthetical procedure which conglomerates the most important aesthetics of this book, such as the " aesthetics of desolation", the " aesthetics of artifice" and "aesthetics of abdication". Methodologically, this work assumes that this reflexion must be executed in the literary procedure itself, which deviates it of the Discourse Analysis and the Reception's Studies theories, that would take it to extra-textual aspects. In a first moment, it has discussed the theories that are not in accordance with Fernando Pessoa's propose in this book, such as the implicit's and the "hush" theories. Afterwards, it recurs to the scripture's concept developed for Roland Barthes, which presumes the literary word as a space of meaning formation. In this moment, it foresees two basic procedures in the Livro do desassossego: the interval and the movement. Following this, using the idea of abdication and subversion of Barthes, the work analyse the metalinguistics procedures in the book of the portuguese author, and the silence points for the opacity that is glimpsed in the irony. The conclusion is that the silence, in this book, is not in dicotomic relation with the Word, but complete and re-mean it. / Doutor
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A narrativa fantástica de Fagundes Varela /

Silva, Frederico Santiago da. January 2013 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Velloso Cairo / Banca: Karin Volobuef / Banca: Sandra Aparecida Ferreira / Resumo: Este trabalho tem por objetivo estudar uma faceta ainda hoje pouco conhecida do poeta fluminense Luís Nicolau Fagundes Varela (1841-1875). Apesar de seu nome ser associado principalmente à poesia, Fagundes Varela explorou também a prosa de ficção, em especial um tipo de literatura que dialoga diretamente com os primeiros impulsos do Romantismo europeu. Trata-se da literatura fantástica, termo muitas vezes genericamente usado para se designar um tipo de literatura que tem como principal característica a representação de um mundo declaradamente imaginário, na qual se incluem numa mesma categoria ficção científica e o conto de fadas, por exemplo. O fantástico com o qual Varela flerta em suas publicações de 1861 é de natureza muito mais restritiva, além de ser também bastante representativa de um momento particular na literatura brasileira. Ao publicar As Ruínas da Glória, A Guarida de Pedra e As Bruxas, Varela não foi o primeiro de nossos escritores a se dedicar ao fantástico, nem o que melhor o fez. É patente a influência da Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, em especial, em um dos contos que nos propomos a analisar aqui, bem como se sente o peso de um E. T. A. Hoffmann, mestre do gênero, evocado nas falas das personagens. Assim, com o intento de trazer à luz um Fagundes Varela ficcionista, cultor da literatura fantástica, esperamos contribuir igualmente para os estudos que vão em direção de se buscar uma tradição fantástica no Brasil que não se limite apenas à Noite e ao Macário, do célebre discípulo de Byron, mesmo que sua obra tenha influenciado os escritores brasileiros que trilharam os caminhos da literatura fantástica e, entre eles, Fagundes Varela / Abstract: This work aims to study a still little-known facet of the poet Luís Nicolau Fagundes Varela (1841-1875). Although mostly known for his poems, Fagundes Varela also explored fiction, particularly a type of literature that converses directly with the first impulses of Romanticism. It is fantastic literature, generic term often used to designate a type of literature that has as main characteristic the depiction of a world avowedly imaginary, which includes in the same category science fiction and fairytale, for example. However, the fantastic with which Varela flirts in his publications of 1861 is much more restrictive in nature, and is also fairly representative of a particular moment in Brazilian literature. With As Ruínas da Glória, A Guarida de Pedra and As Bruxas, Varela was not the first of our writers who devoted to fantastic, nor the one who did it best. The influence of Noite na Taverna, by Álvares de Azevedo, is clear specially in one of the stories that we intend to analyze here, and it feels the weight of an E. T. A. Hoffmann, master of the genre, mentioned in the speeches of the characters. So, with the intent to bring to light a novelist Fagundes Varela, cultivator of fantastic literature, we also hope to contribute to the studies that go towards to seek a fantastic tradition in Brazil, not limited only to Noite na Taverna and Macário, wrote by Byron's famous disciple, even though his work has influenced Brazilian writers who take the paths of fantastic literature and, among them, Fagundes Varela / Mestre
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A maldição de Eva : vozes femininas nos romances A dança dos cabelos, Sombras de julho e O vestido, de Carlos Herculano Lopes /

Braff, Roseli Deienno. January 2016 (has links)
Orientador: María Dolores Aybar Ramírez / Banca: Carla Alexandra Ferreira / Banca: Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Resumo: Este trabalho investiga como se materializa textualmente a relação dialógico-polifônica entre as vozes femininas dos romances A dança dos cabelos (2001), Sombras de julho (1994) e O vestido (2006), do escritor mineiro Carlos Herculano Lopes, além de interpretações significativas colhidas nos estudos de gênero das três obras. Em razão da ainda pouca visibilidade do autor objeto deste trabalho, o primeiro capítulo apresenta informações pautadas, sobretudo, em fortuna crítica extraída de textos jornalísticos, bem como a contextualização do escritor na História e na literatura brasileira. Em seguida, realiza-se a apresentação das obras do corpus, além de uma síntese das principais linhas teóricas utilizadas. O segundo capítulo dedica-se à análise das vozes em perspectiva dialógica e, também, a um universo ficcional essencialmente masculino, conjugando a violência de classe, aquela que derrama sangue pela posse da terra, e a violência de gênero, a posse do corpo feminino. O terceiro capítulo analisa um universo essencialmente feminino: a violência contra a violência: ação e reação - a vingança e a submissão; o direito à voz e à escrita, bem como o direito à memória, e o ato dessacralizador das tradições ficcionalmente construídas, além da representação como confirmação e denúncia de uma violência instituída, aqui tornada matéria ficcional. Na fundamentação teórica básica, utilizaram-se os conceitos de dialogismo e polifonia desenvolvidos por Bakhtin, essencialmente em Problemas da poética de Dostoievski (2005). A voz do narrador e a percepção do focalizador são analisadas com base no Discurso da narrativa, de Genette (1995). Devido ao corpus, que recorta três obras cujas narradoras são mulheres, e a própria escolha temática, utilizaram-se algumas teorias dos estudos de gênero aplicados ao discurso literário, tais como a... / Abstract: This research investigates how it is materialized in the text the dialogical-polyphonic relation between the female voices of the novels A dança dos cabelos (2001), Sombras de julho (1994) and O vestido (2006) by Carlos Herculano Lopes - a writer from Minas Gerais -, in addition to meaningful interpretations collected through the gender studies approach of the three works. Because of a yet small visibility of the author subject of this research, the first chapter presents information extracted mainly from journalistic texts as well as an overview of the writer in history and Brazilian literature. Thereafter, a presentation of the corpus takes place, plus a summary of the main theoretical lines used in this dissertation. The second chapter is dedicated to the analysis of voices in dialogical perspective, and to an investigation of an essentially male fictional universe, which combines class violence, the one that spills blood because of land possession, and gender violence, through the possession of female body. The third chapter analyzes an essentially feminine universe: violence against violence: action and reaction - revenge and submission; the right to voice and writing, as well as the right to memory and the desecrating act of traditions fictionally built, besides the study of representation as confirmation and denunciation of an established violence, transformed here in fictional matter. For the basic theoretical foundation, it was used Bakhtin's concept of dialogism and polyphony developed mainly in Problemas da poética de Dostoievski (2005). The narrative voice and the perception of the focalizor are analyzed based on Genette's (1995) Discurso da narrativa. Due to the corpus, which comprises three works whose narrators are women, and even to the theme choice, it was used some theories from gender studies applied to literary discourse, such as the notion of gende... / Doutor
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"O privilégio de reinventar a poesia" : vanguarda pop e reestruturação do tempo histórico na arte em New York nas décadas de 1960 e 1970

Araujo, Marina Corrêa da Silva de January 2015 (has links)
O presente trabalho tem o objetivo de analisar uma cena de poesia experimental desenvolvida em Nova York, na parte sul de Manhattan, especificamente o East Village, entre meados dos anos 1960 e meados dos anos 1970. Neste contexto, surgiram algumas comunidades poéticas que se caracterizavam por experimentalismos linguísticos, valorização da vida cotidiana na lírica poética, projetos de leitura e performance poética e formalismo linguístico, que visava alcançar uma nova vanguarda literária. Esta análise divide-se em três momentos, que procuram abarcar este fenômeno histórico: em primeiro lugar, trato dos primeiros movimentos desta cena de poesia, conhecido como New York School of Poets, que se organizou, ainda no final dos anos 1950, em torno dos poetas John Ashberry, Frank O´Hara, Kenneth Koch e James Schuyler, que organizaram a primeira revista independente e mimeografada, chamada Locus Solus, entre 1961 e 1962. Esta geração de poetas, seguindo o estilo francês do início do século, aproximava-se esteticamente da escola de pintores em voga da época, que no caso nova-iorquino, era o expressionismo abstrato. O segundo momento trata de meados dos anos 1960 até o final desta década, quando a comunidade de poetas localizados à margem do mainstream das publicações estabelecidas, multiplicou-se no East Village. Esta geração, leitora ávida dos poetas da New York School, auto-intitulou-se Second Generation New York School of Poets. Liderados pela poeta Anne Waldman e contando com a participação de poetas consagrados como Tom Clark (editor da revista Paris Review), formalistas, como Clark Coolidge e experimentais como Vito Acconci e Bernadette Mayer, esta geração teve um impacto definidor no que seria considerado como a poesia eminentemente nova-iorquina dos anos 1960. Embora tivessem relação com poetas beats que viviam ou frequentavam Nova York neste período, como Allen Ginsberg e William Burroughs, a segunda geração de poetas nova-iorquinos não compartilhava dos pressupostos estéticos e políticos dos beats. Não se alinhava aos valores hippies, não era adepta ao uso de drogas alucinógenas, e não acreditava em uma espécie de transcendência que pudesse modificar a realidade capitalista, massificada e envolta na guerra fria deste período. A poesia da escola de Nova York era urbana, cotidiana, desencantada em relação ao futuro e ácida e cínica com qualquer tipo de utopias ou novas formas de consciência. O artista plástico Andy Warhol estava no ápice do desenvolvimento da pop art neste momento em Nova York, criticando veladamente a sociedade de consumo e tensionando ao máximo a capacidade de entretenimento que o cinema, as celebridades, o rock and roll etc poderiam proporcionar. A Factory, seu mitológico estúdio, era repleto de superstars que beiravam o puro sarcasmo: travestis, junkies, modelos decadentes, poetas famintos etc. Nesse contexto de virada dos anos 1960 e 1970, surge em Nova York uma nova personagem, um quase herói dandy no sentido de Baudelaire de Benjamin. São jovens poetas que, confrontados com o estabelecimento da poesia em Nova York, veem a oportunidade (e obrigação) de fazer uma nova poesia, como quer a tradição modernista e vanguardista. A segunda geração dos poetas nova-iorquinos é fechada, por laços comunitários e de amizade, reunida em torno do St. Mark’s Church Poetry Project, onde poucos e selecionados poetas são escolhidos para as disputadas readings. Para publicar nas revistas, é necessário o mesmo estatuto simbólico. Há uma geração mais nova que, a partir do ano de 1968, não necessariamente acha que a posição mais vanguardista é publicar na revista Angel Hair, de Waldman, The World, do St. Mark Church Project, ou na 0-9, de Bernadette Mayer. Para eles, a vanguarda mais radical a ser feita na produção da poesia, política e esteticamente, é mesclar lírica poética com performance pop. Essa, portanto, é a terceira parte do meu estudo. Elegi quatro poetas que se dedicaram a produzir poesia que tivesse traços e genética pop. Ou que a própria performance pop fosse uma manifestação poética. E entendo aqui performance pop como um show de rock and roll, uma dança sado masoquista em um happening de Andy Warhol, o modo de vestir-se, o uso de drogas (e a escolha de drogas – no caso de Nova York, heroína e cocaína ao invés de alucinógenos) etc. Os poetas escolhidos neste trabalhos são, portanto: Richard Hell, nascido Richard Meyers, poeta e criador de revistas e livros de poesia antes de tornar-se músico de bandas de rock and roll e idealizador do estilo punk no início dos anos 1970; Patti Smith, poeta e performer nos 1970 e música e criadora de uma das primeiras bandas de punk rock nos anos 1970; Gerard Malanga, poeta ligado à segunda geração de poetas nova-iorquinos desde os anos 1960, assistente de Andy Warhol em seus filmes experimentais, “superstar dançarino” em seus hapennings e talentoso fotógrafo de estrelas de rock and roll; e Jim Carroll, poeta também ligado às publicações de Anne Walman nos anos 1960 e assistente de Andy Warhol nos mais diversos projetos e autor de dois diários aclamados sobre a vida junkie em Nova York nos anos 1960 e 1970. Trato aqui destes poetas a partir dos termos vanguarda pop e presentismo para analisar suas escolhas artísticas a partir da ótica da inovação vanguardista surgida a partir da mudança de uma concepção de tempo histórico. Estes poetas queriam colocar-se no limiar da revolução das artes, e para isso utilizaram-se da cultura pop, massificada. Para eles, essa era a nova e mais legítima vanguarda. Isso explica-se por um sentimento presentista, ou seja, uma sensação de que passado e futuro foram incorporados no presente: o passado não ensina nada, não serve de exemplo; no máximo, de ornamento. O futuro é apocalíptico. A única forma de representar esta sensação é com o imediatismo da performance. / This thesis analyses a specifically experimental poetry scene in East Village, Southern Manhattan, between the 1960´s and 70´s. In this context, some poetic communities were born, characterized by linguistic experimentalisms, the value of the daily life in the poetic lyric, reading projects and poetic performance and linguistic formalism, which aimed to reach a new literary vanguard. This analysis is divided in three moments, aiming to embrace that historical phenomenon: initially, the first movements in this poetry scene, known as New York School of Poets, organized in the end of the 1950´s, surrounded poets John Ashberry, Frank O’Hara, Kenneth Koch and James Schuyler, who organized the first independent and mimeographed magazine, called Locus Solus, between 1961 and 1962. This generation of poets, following the French style from the beginning of the century, was esthetically close to the famous painters from that time, which in the New Yorker case, was the abstract expressionism. The second moment discusses the mid 1960´s until the end of the decade, when the outsider community of poets boomed in the East Village. This generation, voracious readers of the poets from the New York School, was self-entitled Second Generation New York School of Poets. Lead by the poet Anne Waldman and with the participation of famous poets like Tom Clark (editor of the Paris Review magazine), formalists like Clark Coolidge and experimental ones like Vito Acconci and Bernadette Mayer, this generation had a serious impact in which would be considered the prominently New York poetry from the 1960´s. Although they had had some connections to the beat poets who lived in New York at that time, like Allen Ginsberg and William Burroughs, the second generation of New Yorker poets didn´t share the esthetically and political assumptions of the beats. They didn´t have the hippie values, they weren´t into hallucinogens type of drugs and didn´t believe in a kind of transcendence that could change the capitalist, massive and smashing cold war reality from that period. The poetry from the New York School was urban, ordinary, disenchanted in relation to the future, acid and cynical with any type of utopias or new forms of conscience. The artist Andy Warhol was in the apex of the pop art development in that moment in New York, criticizing surreptitiously the consumer society and exploring entertainment potential of movies, celebrities and rock and roll to a greater degree. The Factory, his mythological studio, was full of superstars who were on the brink of pure sarcasm: travesties, junkies, decadent models, hungry poets etc. In the turn of the 1960´s to the 70´s, a new character arises in New York, almost a dandy hero in the sense of Baudelaire or Walter Benjamin. They were very young poets who, when confronted with the establishment of the poetry in New York, saw the opportunity (and obligation) to make new poetry, according to the needs of the modernist tradition. The second generation of New Yorkers poets was closed in a community of friendship ties, united around St. Mark´s Church Poetry Project, where few and selected poets were chosen for the disputed readings. To publish in the magazines, it was necessary the same symbolic status. There was a younger generation that, from 1968 on, didn´t think the most avant garde position was to publish in Waldman´s Angel Hair, St. Mark Church Project´s The World, or in Bernadette Mayer´s 0-9 Magazines. For them, the most extreme vanguard to be seen in the poetry production, not only politically as esthetically, was mixing poetic lyric with pop performance. So, this is the third part of my study. I chose four poets who dedicated themselves to make poetry that had pop traces and genetics. Better yet, the pop performance on its own was a poetic manifestation. And pop performance, in that context, would be a rock concert, a Sadomasochist dance or an Andy Warhol´s happening, the way of dressing, the drug use ( and the drugs of choice, in the case of New York, was heroin and cocaine instead of hallucinogens) etc. The chosen poets for this paper are: Richard Hell, born Richard Meyers, poet and creator of poetry magazine and books before becoming a rock and roll musician and mastermind of the punk style in the beginning of the 1970´s; Patti Smith, poet and performer in the 1970´s, musician and creator of one of the first punk rock bands in the 70´s; Gerald Malanga, poet connected to the second generation of New Yorker poets since 1960´s, Andy Warhol´s assistant in his experimental movies, “superstar dancer” in his happenings and talented photographer of rock stars; and Jim Carroll, poet also connected to Anne Waldman´s publications in the 1960´s and 70´s, Warhol´s assistant in several projects and author of two acclaimed diaries about the junkie life in New York during that time. When talking about these poets, I use terms as pop avant garde and presentism to analyze their artistic choices from the eyes of the vanguard innovation born from a conception of historical time. These poets would like to be on the arts revolution threshold, and to that end, used pop massive culture. To them, this was the new and realest vanguard. This is explained in the context of a very peculiar presentism feeling, a sensation that the past and future were incorporated in the present; the past teaches nothing, it is not an example, maybe only an ornament. The future is apocalyptical. The only way to represent this feeling is with the performance immediacy.
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Uma politica matrimonial prudente : a carta de guia de casados (1651) de Dom Francisco Manuel de Melo

Souza, Margarete Edul Prado de 31 October 1997 (has links)
Orientador: Antonio Alcir Bernardez Pecora / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-22T22:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_MargareteEdulPradode_M.pdf: 6233271 bytes, checksum: 6e997fcec7d39ea996256796ba571d50 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Este trabalho faz uma análise da constituição das principais tópicas relativas a virtudes, vícios e perigos da mulher casada na CARTA DE GUIA DE CASADOS de Dom Francisco Manuel de Melo e um levantamento comparativo dessas mesmas tópicas ou afins em outras obras do mesmo gênero, produzidas dos inícios do século XVI aos inícios do XVII, sobretudo na Península Ibérica, que pertencem, seja à tradição direta das artes do casamento, seja à literatura da civilidade de corte. No seio dessa tradição, procura-se determinar a contribuição particular da arte de D. Francisco como um exemplo do pensamento discreto e da arte matrimonial prudente / Abstract: This work seeks to analyse the main topica related to virtues, faults and dangers associated with married women which as depicted in the CARTA DE GUIA DE CASADOS by Dom Francisco Manoel de MeIo. It also aims at identifying topica of the same, or similar, type in other works of the same genre, produced in the period ranging from the beginning of the XVI century to the beginning of the XVII century, mainly in the literature of court civility. A comparison will then be made between those works aild the CARTA DE GUIA DE CASADOS. Finaly, it examines the argumentative structure of that particular genere and the contribution by Dom Francisco, reputed an example of discret thonght and of the prudent I art of marriage, in this especial tradition / Mestrado / Teoria Literaria / Mestre em Letras
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CaldeirÃo de ClÃudio Aguiar: o narrador se faz memÃria de um povo

Samarkandra Pereira dos Santos 03 March 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Le roman CaldeirÃo (1982), de lâÃcrivain ClÃudio Aguiar (1944), transforme en fiction lâÃpisode le plus triste de lâHistoire du CearÃ, qui a eu lieu dans une ferme, laquelle avait le mÃme nom du roman. Dans notre analyse, nous avons remarquà que le romancier a essayà de prÃsenter âla vraie histoireâ du peuple de CaldeirÃo et son habitant le plus important, le dÃvot Josà LourenÃo. Lâauteur du roman a choisi comme narrateur, un ancien habitant fictif de la communautÃ, qui par la verbalisation de ses souvenirs à un reporter, construit et reconstruit son passà à partir des perspectives prÃsentes. Ainsi, nous avons constatà quâil fallait examiner la convergence de lâhistoire et de la littÃrature, tout en faisant attention aux diffÃrences qui surviennent dans la transposition du fait historique à lâacte littÃraire, dans le roman. Ãtant donnÃes les particularitÃs du roman ÃtudiÃ, on doit poser la question: est-ce que cette convergence arrive dans le quadre du roman historique latino-amÃricain, paradigme de roman historique, qui sâÃloigne beaucoup du modÃle scottien? Cette question a orientà notre Ãtude. Nous avons abordà aussi les traces messianiques, les remarques folkloriques et lâintensità dramatique du narrateur, qui tout en donnant son tÃmoignage comme enregistrement de lâexpÃrience de plusieurs personnes, il nous prÃsente une certaine cosmovision, que lâon doit attribuer plutÃt à lâ auteur du roman par sa caractÃristique Ãminemment sociologique. Dâautre part, nous pouvons comprendre la narration de CaldeirÃo comme autobiographique, parce que son narrateur connait dÃjà tout le passÃ, qui va Ãtre reconstituà par la mÃmoire. Ainsi, il y a deux niveaux temporels: le temps de lâÃnnonciation, de lâacte de raconter et le temps des existences narrÃes. à lâÃpoque des ÃvÃnements, MaÃtre Bernardino subissait la chaleur des Ãmotions et ne pourrait pas faire de longues considÃrations sur sa vie, sur la fin de sa communautÃ. Mais, dans la condition dâancien habitant il Ãtait suffisamment capable dâÃlaborer des commentaires sur les choses passÃes, sur ses angoisses rÃcurrentes. Le long de la dissertation, nous avons essayà de mettre en relief trois idÃes importantes: la tradition, la rÃalità historique et sÃcio-culturelle et les ÃlÃments qui composent son rÃcit. à partir de sa classification dans le modÃle du nouveau roman historique latino-amÃricain, nous avons pu rÃpondre deux questions: quelles sont les dimensions de lâhistoire dans le roman et quels sont les ÃlÃments du roman prÃsents dans lâhistoire. / O romance CaldeirÃo (1982), do escritor cearense ClÃudio Aguiar (1944), ficcionaliza um dos mais tristes episÃdios da histÃria do CearÃ, ocorrido na fazenda homÃnima do romance. Em nossa anÃlise, observamos que o romancista buscou representar âa verdadeira histÃriaâ do povo do CaldeirÃo e de seu principal integrante, o beato Josà LourenÃo, chegando mesmo a escolher como narrador a ficcionalizaÃÃo de um remanescente da comunidade, que pela verbalizaÃÃo de suas memÃrias a um repÃrter, constrÃi e reconstrÃi seu passado a partir das perspectivas presentes. Assim sendo, vimos a necessidade de examinar a confluÃncia entre histÃria e literatura, atentando Ãs diferenÃas que ocorrem na passagem do fato histÃrico para o ato literÃrio no romance. Dadas as especificidades do romance em estudo, foi natural questionar se esta confluÃncia se dà no quadro do novo romance histÃrico latino-americano, paradigma de romance histÃrico que se afasta substancialmente do modelo scottiano do subgÃnero. Esta indagaÃÃo norteou o presente estudo. Para tanto, foram abordados os traÃos messiÃnicos, os registros folclÃricos e a intensidade dramÃtica do narrador que, ao fornecer o seu testemunho, pretenso registro da experiÃncia de muitos, o torna veÃculo de uma certa cosmovisÃo que deve ser antes atribuÃda ao autor do romance por seu carÃter eminente sociolÃgico. Por outro lado, podemos entender a narrativa de CaldeirÃo como autobiogrÃfica, pois seu narrador jà conhece todo o passado a ser reconstituÃdo pela memÃria. Dessa forma, hà dois planos temporais: o tempo da enunciaÃÃo, do ato de narrar e o tempo das vivÃncias narradas. Na Ãpoca dos acontecimentos, Mestre Bernardino estava envolvido pelo calor das emoÃÃes e nÃo poderia tecer longas consideraÃÃes sobre sua vida, sobre o fim da sua comunidade. Mas agora, na sua nova condiÃÃo de remanescente, velando o corpo do principal representante de sua comunidade, jà adquiriu o distanciamento necessÃrio para as reflexÃes e comentÃrios que irà elaborar sobre atos passados e suas angÃstias recorrentes. Qualquer narrador, ao contar uma sÃrie de acontecimentos. adota, inevitavelmente, determinada distÃncia temporal em relaÃÃo a eles. Este distanciamento fica bem marcado ao longo do da obra, caracterizando-a tambÃm como pseudo-memÃrias. Verificaremos que o autor, com apuro tÃcnico e estilÃstico, recorre a este artifÃcio para tornar sua estÃria verossÃmil. Ao longo da dissertaÃÃo, tentamos dar Ãnfase à trÃs grandes questÃes tratadas em CaldeirÃo: as idÃias que dizem respeito à tradiÃÃo, à realidade histÃrica e sÃcio-cultural e aos elementos que compÃem a sua narrativa. A partir do seu enquadramento no modelo do novo romance histÃrico latino-americano pudemos responder a essas duas interrogaÃÃes que se cruzam: quais as dimensÃes da histÃria no romance, e quais os elementos de romance que se fazem presente na histÃria. Dessa forma, esperamos contribuir para o debate das relaÃÃes, freqÃentemente obscuras, entre o romance histÃrico e a histÃria.
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Uma introdução ao estudo do modernismo no Rio Grande do Norte

Araújo, Humberto Hermenegildo de 20 December 1991 (has links)
Orientador: Iumna Maria Simon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_HumbertoHermenegildode_M.pdf: 5353738 bytes, checksum: 6e85a320db4a4f1cd12105fd219d6b26 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: Apresentação de um levantamento de dados sobre as repercussoes do movimento modernista no Rio Grande do Norte, relacionando-as com o movimento cultural da região Nordeste do Brasil, nos anos 20. Na análise dos dados, destacam-se as figuras de Luís da Câmara Cascudo, pela sua ação cultural, e de Jorge Fernandes, pela sua produ¬çao poética, o que faz com que sejam os dois considerados os principais representantes da vanguarda artístico-cultural dos anos 20 em Natal, capital do Estado. O estudo parte de uma leitura sobre o conceito de "Modernismo" estabelecido por Antonio Candido e da lei tura de análises sobre a presença do regionalismo e do modernismo na região Nordeste, para, com base no levantamento de dados realizado em dois jornais natalense dos anos 20, A Imprensa e A república, constatar que também no Rio Grande do Norte houve uma reno¬vação cultural na década de 20, o que se revela nas repercussoes literárias do regionalismo e do modernismo. A renovação cultural é contextualizada na sociedade potiguar do início do século, com o objetivo de articular a visão histórica em geral com o estudo da história da literatura e, além disto, articular a história com a análise da estrutura artística presente no principal produto literário do período estudado, o Livro de Poemas de Jorge Fernandes. A pesquisa realizada constata que a presença da pregação regionalista no Rio Grande do Norte, naqueles anos, pode ser considerada mais como uma tendência enraizada na cultura local do que como um movimento organizado. Diferentemente, o movimento modernista aparece corno um movimento organizado, sob a liderança de Luís da câmara Cascudo. Este movimento tem com expressão mais significativa o Livro de Poemas (1927), que representa urna mudança na forma de produção e de recepção de um produto literário na província potiguar. A sua forma poética é o resultado do imbricamento de registros poéticos que se revelam através das temáticas da modernidade, da reminiscência e da temática regional. O peso maior da temática regional faz com que o elemento regional entre corno dominante construtiva na estrutura do livro, o que o coloca corno fundamental na constituição de um novo registro poético na literatura brasileira, denominado de "brasilidade... nordestina". Este novo registro surge da interferência de registros sob a dominante da poetização da realidade nordestina, e é um dado novo para o estudo da literatura brasileira, vinculado à questão da "dialética do localismo e do cosmopolitismo" e, especificamente, ao estudo do movimento modernista na região Nordeste / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Teoria Literaria
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Carta/Informe (1979): ,fragmento de una posibilidad

Cáceres Marchesi, Claudio January 2005 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica.
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La memoria perdida : ensayos sobre literatura y derecho

Rein Venegas, Tatiana, Valenzuela Rodríguez, Raúl Ignacio January 2001 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / No autorizada por el autor para ser publicada a texto completo / El ensayo es un género literario como el cuento o la novela, pero a diferencia de éstos, sus personajes son las ideas. El ensayo no es científico, es artístico. Ejemplos de ensayos son los “Diálogos” de Platón, o los realizados por los españoles de la generación del 98, como “El Sepulcro de don Quijote” de Miguel de Unamuno o los de Octavio Paz en “El Laberinto de la Soledad”. El ensayo es un intento, es un tratar. Busca la Verdad, pero nunca llegar a una Verdad definitiva. Es un cortejo a la Verdad. Un pololeo que no termina en matrimonio. No necesariamente da respuestas y muchas veces está lleno de preguntas. El ensayo sugiere, lleva a la reflexión. La labor del lector comienza justo con el punto final del ensayista. Puede reflejar el humor y el espíritu del autor. También, como toda obra, el periodo histórico que le correspondió vivir. Por lo general encontramos en el ensayo, una tensión entre la individualidad del autor y mundo al cual pertenece. Según Theodoro Adorno “el ensayo tiene un carácter perecedero por su proximidad al hombre contingente”. Allí está su gloria y su miseria. La intención del ensayo es mirar allí donde hay oscuridad. Algo así como intentar describir un objeto que se encuentra bajo el agua.

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