Spelling suggestions: "subject:"literatura contempor?near"" "subject:"literatura contempor?nela""
1 |
Modos de ler, formas de escrever a literatura enquanto objeto da fic??o de Enrique Vila-MatasSantos, Nadier Pereira dos 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:07:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
NadierPS_DISSERT.pdf: 1044798 bytes, checksum: 2ae48c2f5237fbeb1dbedca77515f5f3 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-27 / Este trabajo busca analizar c?mo algunos aspectos presentes en la obra de ficci?n del
escritor catal?n Enrique Vila-Matas permiten pensar las pr?cticas de la escritura literaria
contempor?nea. A partir de una forma h?brida que reconsidera las relaciones tanto entre
los g?neros como entre los discursos cr?tico y de ficci?n, la obra del autor se propone
reflexionar sobre sus propias posibilidades en el contexto sociocultural contempor?neo.
De este modo, a trav?s de una ficci?n que muchas veces adquiere los atributos del
ensayo, Vila-Matas trae al centro de sus enredos la discusi?n de cuestiones relacionadas
con los impases de una escritura que vuelve su atenci?n para el destino de una tradici?n
literaria desvinculada de los preceptos meramente mercadol?gicos contempor?neos. Su
manera cr?tica de abordar la literatura y la experimentaci?n en busca de nuevas
posibilidades permite asociarlo tanto a Laurence Sterne como al proyecto literario de
Jorge Luis Borges. Estos autores tienen propuestas que tratan de superar los l?mites del
texto, ya que ah? est? el deseo de acogerse a la ficci?n para demostrar la inestabilidad de
los elementos de una cultura, apropi?ndose y desestabilizando los discursos y las claras
distinciones entre los saberes. En este sentido, las diversas formas en que Vila- Matas se
apropia de los textos de otros y construye una obra de car?cter fuertemente intertextual
denuncian jerarquizaciones y modos de circulaci?n de textos que permiten aproximarse
de la tensi?n existente entre temas como influencia, citaci?n, pr?cticas de lectura y
escritura / Este trabalho busca analisar como alguns aspectos presentes na obra ficcional do
escritor catal?o Enrique Vila-Matas permitem pensar as pr?ticas da escrita liter?ria
contempor?nea. A partir de uma forma h?brida que reconsidera as rela??es tanto entre os
g?neros quanto entre os discursos cr?tico e ficcional, a obra do autor prop?e-se a refletir
a respeito de suas pr?prias possibilidades no contexto sociocultural contempor?neo.
Assim, por meio de uma fic??o que em muitos momentos adquire os atributos do
ensaio, Vila-Matas traz para o centro de seus enredos a discuss?o de quest?es
relacionadas aos impasses de uma escrita que volta sua aten??o para o destino de uma
tradi??o liter?ria desvinculada dos preceitos meramente mercadol?gicos
contempor?neos. Sua maneira cr?tica de abordar a literatura e a experimenta??o em
busca de novas possibilidades permitem associ?-lo tanto a Laurence Sterne quanto ao
projeto liter?rio de Jorge Luis Borges. Esses autores possuem propostas que tentam
ultrapassar os limites do texto, uma vez que nelas encontra-se o desejo de valer-se da
fic??o para demonstrar a instabilidade dos elementos de uma cultura, apropriando-se e
desestabilizando os discursos e as claras distin??es entre os saberes. Nesse sentido, as
diversas maneiras por meio das quais Vila-Matas apropria-se do texto alheio e constr?i
uma obra de car?ter fortemente intertextual denunciam hierarquiza??es e modos de
circula??o de textos que permitem aproximar-se da tens?o existente entre temas como,
influ?ncia, cita??o, pr?ticas de leitura e de escrita / 2019-12-01
|
2 |
Inscri??es dist?picas no romance portugu?s do s?culo XXIBecker, Caroline Valada 10 January 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-23T14:54:32Z
No. of bitstreams: 1
TES_CAROLINE_VALADA_BECKER_COMPLETO.pdf: 2613695 bytes, checksum: b7c427a7ef079de143fb9bfe18064deb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-23T14:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TES_CAROLINE_VALADA_BECKER_COMPLETO.pdf: 2613695 bytes, checksum: b7c427a7ef079de143fb9bfe18064deb (MD5)
Previous issue date: 2017-01-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Utopia and dystopia go hand in hand, composing an interdisciplinary theoretical and artistic horizon that shares, first of all, the act of projecting a society, drawing it through imagination and fiction. Utopianism - from Plato, through Arcadia, to paradises on Earth and Cockaigne - creates positive images of tomorrow or idealizes a better place. The word utopia, associated with this positive projection (which uncovers human yearnings), was formalized by Thomas More in 1516 with the publication of the work Utopia. Since then, with the influence of Renaissance thought, utopia has come to mean "another idyllic place" (an island) and to represent a literary genre (or subgenre). In this way, a utopian tradition was formalized and we associated it with both artistic works and social projects and ways of thinking. Dystopia resignifies utopia by complementing it; The denial of the place (the "u" of utopia) becomes a negative description (the "dys" of dystopia), that is, the representation of a defective place, an environment of distortions. While utopianism and utopia come from a long tradition, dystopia is formalized only in the twentieth century (a historical moment marked by wars and social failures) and only in the literary sphere. Classical dystopias, created in the early decades of the twentieth century - with authors such as Zamyatin, Huxley, and Orwell - were responsible for stabilizing a negative imaginary through fiction. In view of this complex tradition, this thesis aims to study the specificities of dystopia as a genre (understood here as an artistic romanesque work that appropriates the imagery of nightmare), in view of its relations with the utopian tradition. Through an analytical perspective, anchored in a comparative perspective (thus always thinking about intertextual mechanisms), I propose a study of the contemporary Portuguese Novel - works published in the twenty-first century - whose plots, to some extent (and with different intensities), recover and reinterpret what we know as dystopias. To that end, ten works were selected ? Um homem: Klaus Klump (2003) and A m?quina de Joseph Walser (2004), by Gon?alo M. Tavares; O Dom (2007), by Jorge Reis-S?; Di?logos Para o Fim do Mundo (2010), by Joana B?rtholo; Por Este Mundo Acima (2011), by Patricia Reis; O Destino Tur?stico (2008) and A Instala??o do Medo (2012) by Rui Zink; Um Piano Para Cavalos Altos (2012), by Sandro William Junqueira; O ?ltimo Europeu - 2284 (2015), by Miguel Real; Os n?meros que Venceram os Nomes (2015), by Samuel Pimenta. As we shall see, fears (the key word for dystopias) incited by oppressive and totalitarian governments and the imminence (or presence) of apocalypses are the most expressive dystopian categories in the portuguese novel under study, to which other images relate, thus, a poetics of dystopia. / Utopia e distopia andam lado a lado, compondo um horizonte te?rico e art?stico interdisciplinar que compartilha, em primeiro lugar, o ato de projetar uma sociedade, desenhando-a por meio da imagina??o e da fic??o. O utopismo ? desde Plat?o, passando pela Arc?dia, pelos para?sos terrestres e pela Cocanha ? cria imagens positivas do amanh? ou idealiza um outro lugar melhor. A palavra utopia, associando-se a esse projetar positivo (o qual desvenda os anseios humanos), foi formalizada por Thomas More, em 1516, com a publica??o da obra Utopia. Desde ent?o, com a influ?ncia do pensamento renascentista, utopia passou a significar ?outro lugar id?lico? (uma ilha) e a representar um g?nero liter?rio (ou subg?nero). Dessa forma, uma tradi??o ut?pica formalizou-se e a ela associamos tanto obras art?sticas quanto projetos sociais e modos de pensar. A distopia ressignifica a utopia, complementando-a; a nega??o do lugar (o ?u? de utopia) transforma-se em descri??o negativa (o ?dis? de distopia), ou seja, a representa??o de um lugar defeituoso, um ambiente de distor??es. Enquanto utopismo e utopia v?m de uma longa tradi??o, a distopia formaliza-se apenas no s?culo XX (momento hist?rico marcado por guerras e fracassos sociais) e apenas em ?mbito liter?rio. As distopias cl?ssicas, criadas nas primeiras d?cadas do s?culo XX ? com autores como Zamyatin, Huxley e Orwell ?, foram respons?veis por estabilizar um imagin?rio negativo por meio da fic??o. Diante dessa complexa tradi??o, esta tese objetiva estudar as especificidades do g?nero distopia (compreendido, aqui, como um fazer art?stico romanesco que se apropria do imagin?rio do pesadelo), tendo em vista suas rela??es com a tradi??o ut?pica. Por meio de um olhar anal?tico, ancorado em uma perspectiva comparatista (portanto, sempre pensando os mecanismos intertextuais), proponho um estudo do romance portugu?s contempor?neo ? obras publicadas no s?culo XXI ? cujos enredos, em alguma medida (e com diferentes intensidades), dialogam, recuperam e reinterpretam o que conhecemos como distopias. Para tanto, dez obras foram selecionadas ? Um homem: Klaus Klump (2003) e A M?quina de Joseph Walser (2004), de Gon?alo M. Tavares; O Dom (2007), de Jorge Reis-S?; Di?logos Para o Fim do Mundo (2010), de Joana B?rtholo; Por Este Mundo Acima (2011), de Patr?cia Reis; O Destino Tur?stico (2008) e A Instala??o de Medo (2012) de Rui Zink; Um Piano Para Cavalos Altos (2012), de Sandro William Junqueira; O ?ltimo Europeu ? 2284 (2015), de Miguel Real; Os n?meros que Venceram os Nomes (2015), de Samuel Pimenta. Como veremos, os medos (palavra-chave para as distopias) incitados por governos opressores e totalit?rios e pela imin?ncia (ou presen?a) de apocalipses s?o as categoriais dist?picas mais expressivas no romance portugu?s em estudo, ?s quais outras imagens relacionam-se, definindo, assim, uma po?tica da distopia.
|
3 |
F?bulas metarrealistas : realidades grotescas na literatura brasileira contempor?nea em ?O livro das cousas que acontecem?, de Daniel PellizzariSouza, Luci?le Bernardi de 11 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Letras (letraspg@pucrs.br) on 2018-05-24T17:31:56Z
No. of bitstreams: 1
Disserta??o_Luci?le Bernardi de Souza.pdf: 984978 bytes, checksum: ed3104c7b0669182e23618ef2860bf94 (MD5) / Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-06-04T14:28:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Disserta??o_Luci?le Bernardi de Souza.pdf: 984978 bytes, checksum: ed3104c7b0669182e23618ef2860bf94 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T14:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Disserta??o_Luci?le Bernardi de Souza.pdf: 984978 bytes, checksum: ed3104c7b0669182e23618ef2860bf94 (MD5)
Previous issue date: 2018-01-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Through a fabuloustic tour in search of the realities present in Daniel Pellizzari's O
livro das cousas que acontecem (2003), I find out the grotesque. Always present, but
not always visible, the grotesque is materialized in the fictional reality, but also in the
actions and habits of the contemporary subject. We walk together for three chapters,
in which there are reflections on Realism, fable and parody, to know how are
constructed the grotesque aesthetics of the solid grottos that hide the realities of the
work. Stating the recurrent presence of this aesthetics, not only in the literature, but
in the cinema and the plastic arts, this reflection becomes essential on days where
the "grotesque" is used for arguing for censorship of art. Furthermore, thinking about
sensations, actions and feelings that comes to light through such aesthetic
manifestation and its multiple unfoldings is also a way of knowing ourselves and the
other. / Atrav?s de um passeio fabul?stico em busca das realidades presentes na obra O
livro das cousas que acontecem, de Daniel Pellizzari (2003), descubro o grotesco.
Sempre presente, mas nem sempre vis?vel, o grotesco ? materializado na realidade
ficcional, mas tamb?m nas a??es e h?bitos do sujeito contempor?neo. Caminhamos
juntos por tr?s cap?tulos, nos quais h? reflex?es sobre o Realismo, a f?bula e a
par?dia, para conhecer de que maneira ? constru?da a est?tica grotesca das s?lidas
grutas que escondem as realidades da/na obra. Pela constata??o da recorrente
presen?a desta est?tica, n?o s? na literatura, mas no cinema e nas artes pl?sticas,
esta reflex?o torna-se essencial em dias nos quais o ?grotesco? ? usado para
argumentar em prol da censura da arte. Al?m disso, pensar sobre sensa??es, a??es
e sentimentos que vem ? tona via tal manifesta??o est?tica e seus desdobramentos
m?ltiplos, tamb?m ? uma forma de conhecermos a n?s mesmos e ao outro.
|
Page generated in 0.0778 seconds