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Alterações nas variáveis mecânicas e energéticas da caminhada decorrentes da dor lombar crônica inespecífica : estudo observacional transversalCarvalho, Alberito Rodrigo de January 2012 (has links)
Introdução: A dor lombar gera alterações motoras que podem comprometer a caminhada. Contudo, pouco se sabe sobre suas repercussões sobre a cinemática e energética da caminhada. Objetivo: Verificar: a) a correlação entre variáveis cinemáticas da caminhada (intensidade do deslocamento e velocidade horizontal) e variáveis neurofisiológicas e psicossociais da dor lombar (intensidade da dor e nível de incapacidade, respectivamente); b) o efeito da dor lombar crônica sobre parâmetros cinemáticos e metabólicos da caminhada. Métodos: A amostra foi composta por voluntários com dor lombar crônica inespecífica, (GL/ n=6) e indivíduos saudáveis (GC/ n-7). O nível de incapacidade foi obtido pelo Índice de Incapacidade de Oswestry e a intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA). As variáveis cinemáticas foram determinadas por cinemetria, e as variáveis metabólicas por análise de gases enquanto os sujeitos caminharam em esteira rolante. A bateria de teste foi dividida em três blocos de acordo com a intensidade do esforço (preferida, abaixo e acima da preferida). Resultados: Não foram observadas correlações entre as variáveis cinemáticas da caminhada e as variáveis neurofisiológicas e psicossocias da dor. Também não se observou efeito da dor lombar sobre os parâmetros cinemáticos. Embora não houvesse diferença entre os grupos nos parâmetros metabólicos, os lombálgicos foram mais econômicos nas velocidades mais baixas. Conclusão: Embora a dor lombar crônica não tenha influenciado os parâmetros mecânicos da caminhada, e não se tenha observado diferenças nos parâmetros metabólicos entre os grupos, a velocidade ótima de caminhada nos lombálgicos parece estar nas baixas velocidades. / Introduction: Low back pain causes motor abnormalities that may impair walking. However, little is known about its effects on the kinematics and energetics of walking. Objectives: To check: a) the correlation between kinematic variables of walking (intensity of displacement and horizontal velocity) and neurophysiological and psychosocial variables of low back pain (pain intensity and disability level, respectively), b) the effect of chronic low back pain on kinematic and metabolic parameters walk. Methods: The sample consisted of patients with chronic nonspecific low back pain, (GL / n=6) and healthy subjects (GC / n=7). The level of disability was obtained by the Oswestry Disability Index and pain intensity by visual analog scale (VAS). The kinematic variables were determined by kinematics, and metabolic variables for gases analysis while the subjects walked on a treadmill. The battery test was divided into three blocks according to the intensity of the effort (preferably above and below the preferred). Results: There were no correlations between the kinematic variables of the walk and the neurophysiological and psychosocial variables of low back pain. Also there was no effect of back pain on the kinematic parameters. Although there was no difference between the groups in metabolic parameters, the lumbar group were more economical in lower speeds. Conclusion: Although chronic back pain did not influence the mechanical parameters of the walk, and has not been seen differences in metabolic parameters between groups, the optimal speed of walking on person with low back pain seems low speeds.
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Influência do ciclismo na eficiência e economia de corrida em triatletasRosa, Rodrigo Gomes da January 2014 (has links)
O triatlo é um esporte composto por natação, ciclismo e corrida. Embora existam evidências que apontem influência do ciclismo prévio à corrida, mecanismos que expliquem fatores bioenergéticos e biomecânicos na corrida após o ciclismo não são completamente compreendidos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do ciclismo prévio, sobre a corrida, em triatletas de nível médio nos seguintes parâmetros: economia de corrida (ECO), eficiência mecânica (Eff), trabalho mecânico (Wmec), rigidez do membro inferior e do sistema massa-mola (Kleg e Kvert) e comprimento e frequência de passada (CP e FP). Participaram do estudo 14 triatletas de nível médio (média ± DP; VO2max = 65,3 ± 2,7 ml.kg-1.min-1, idade = 30 ± 5 anos; tempo de prática = 6,8 ± 3,0 anos). Os atletas realizaram quatros testes: 1) um teste máximo de corrida, 2) um teste máximo de ciclismo, randomizados, 3) um teste de ECO de 20 minutos a 14km.h-1 com coleta cinemática e do consumo de O2 em quatro momentos, e 4) o mesmo teste após pedalar durante 30 minutos na potência equivalente a 80% do 2° limiar ventilatório (2ºLMV), realizados de forma randomizada. A ECO não presentou diferença quando realizada após o ciclismo em relação a corrida sem corrida isolada, assim como o Wmec que foi menor ao final do teste de corrida isolada (p<0,05). A Eff no teste com ciclismo prévio no último momento foi maior que a corrida isolada (0,60 x 0,52) e o contrário ocorreu com Kleg (20,2 x 24,4 kN.m-1) e Kvert (7,1 x 8,2k N.m-1, p<0,05). FP foi maior e CP menor em todos os momentos da corrida com ciclismo prévio p<0,05. A ECO, Wmec, Kleg e Kvert são mantidos ao longo do teste de velocidade constante quando realizado ciclismo em intensidade moderada, demonstrando que o ciclismo prévio à corrida pode contribuir para a manutenção da Eff em triatletas, porém ajustes ocorrem no CP e FP para manutenção da ECO. / The triathlon is composed of swimming, cycling and running. Although there are evidences indicating the influence of cycling prior to running, bioenergetics and biomechanics mechanisms describing the effects on running are not completely understood. The aim of this study was to investigate the effects of cycling on running economy (RE), mechanical efficiency (Eff), mechanical work (Wmec), spring stiffness (Kleg e Kvert) stride frequency and length (SF and SL). Fourteen intermediate level triathletes (mean ± SD: maximum oxygen uptake, VO2max = 65.3 ± 2.7ml.kg-1.min-1, age = 30 ± 5 years, practice time = 6.8 ± 3.0 years) performed four tests: 1) running maximal oxygen uptake test and 2) cycling maximal oxygen uptake test (VO2max) randomized and 3) running economy test of 20 minutes at 14 km.h-1 with kinematic and oxygen consumption data collected in four moments and 4) the same test after 30 minutes on the power equivalent to 80% of 2º ventilatory threshold (VT2) randomized. No differences were observed post cycling in ECO or Wmec that was lower at the end of isolated running (p<0.05). The Eff in running test post cycling at the last moment was greater than the isolated run (0.60 x 0.52) and opposite was observed with Kleg (20.2 x 24.4 kN.m-1) and Kvert (7.1 x 8.2 kN.m-1, p<0.05). SF was higher and SL smaller all the moments in the running post cycling p<0.05). The RE, Wmec, Kleg e Kvert are maintained throughout the constant speed test when performed at moderate intensity cycling. Therefore, we concluded that prior cycling race contributes to the maintenance of Eff in triathletes, and adjusts occur in CP and FP for maintenance of ECO.
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Comportamento de parâmetros metabólicos e mecânicos da caminhada de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônicaSanseverino, Marcela Alves, Bona, Renata Luisa January 2016 (has links)
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. / Background. Subjects with COPD present reduced exercise capacity and functional limitation to perform daily activities, which affects their quality of life. Furthermore, it is known that this population has increased risk of falls when compared to health subjects. However, it is still unknown the role of exercise intolerance on important variables to assess locomotion, as the cost of transport (C), the self-selected speed (VAS) and the dynamic stability, which might be able to help to dimension the exercise intolerance on their daily life. Objective. To investigate the behaviour of C ventilatory efficiency, ventilatory comfort and dynamic stability at different walking speeds in COPD subjects and compare them to healthy controls, as well as to verify the possible correspondence of VAS and optimal speed. Methods and Materials. 11 patients with COPD participated in this study and were matched with 11 control subjects in terms of gender and age. They underwent a cardiopulmonary exercise test and an evaluation of C. In this last evaluation, participants walked at five different walking speeds, among them VAS and the others ±20% and ±40% of the VAS. There was also a sixth predetermined walking speed (isovelocity). The participants walked during five minutes in each speed. The C values were calculated from the oxygen consumption (VO2) values. Simultaneously, the subjects were filmed for later analysis of gait kinematics. The stride frequency (FP), stride length (CP) and the coefficient of variation (CoV) from FP as a measure of dynamic stability, were calculated. Results. There was no significant difference between the C of participants with COPD and control subjects, not even when walking at isovelocity (p=0,623). For all speeds investigated, the ventilatory efficiency of COPD subjects was impaired when compared to healthy individuals. The participants in COPD group walked at a slower VAS, but the lower value of C was found during faster walking speeds. Even though the COPD group had less FP and shorter strides, their dynamic stability showed minimal impairment. Conclusion. The patients with COPD walked at a reduced walking speed when compared to control subjects, specially caused by dyspnea and a lower ventilatory efficiency. In spite of a similar C between groups, the COPD subjects presented an inferior rehabilitation index, therefore suggesting that their pendulum-like mechanism is not optimal at VAS. Furthermore, besides a walking economy with no differences between groups, minimal impairments were found for dynamic stability in COPD group. Therapies that treat ventilatory comfort are a potential tool to improve locomotion of COPD subjects.
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Efeito no curto prazo do tratamento de doenças digitais sobre a locomoção e atividades comportamentais de vacas leiteiras com claudicação severa / Short term effect of trimming on the lameness score and behavior of dairy cows severely lameCruz, Eduardo Augusto da January 2015 (has links)
A claudicação é a expressão clínica de dor ou desconforto e é uma das principais, se não a principal limitação à questão de bem estar animal em pecuária leiteira, mundialmente. Este trabalho objetivou verificar se o tratamento de doenças digitais de vacas com claudicação severa melhora, em curto prazo, a locomoção e o comportamento. Foram utilizadas 34 vacas leiteiras com claudicação severa. Escores de locomoção foram conferidos às vacas, no dia anterior e no 6º dia após o tratamento. As observações comportamentais foram realizadas no dia anterior e um, seis e oito dias após o tratamento de doenças digitais. As vacas foram observadas durante a parte diurna do dia para estimar as proporções de tempo gasto nas atividades ingestivas: ruminação, alimentação, sem atividade mastigatória (descansando) e em atividades posturais: deitadas e em pé. Os dados comportamentais foram submetidos à análise de variância, procedimento Mixed do SAS ®, de acordo com um delineamento experimental inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo, considerando-se no modelo o efeito de dia, raça, tipo de lesão, idade, dias em lactação, posição e número de membros com lesão. O tratamento melhorou o escore de locomoção uma semana após o tratamento, mas não houve alterações nas proporções dos tempos despendidos para as atividades comportamentais observadas. Embora o tratamento tenha melhorado o escore de locomoção, o comportamento animal não foi alterado. / Lameness can cause discomfort and pain which may impair behavior and welfare. This study aimed to verify if the corrective trimming on cows with severe claudication improves the locomotion and behavior. Thirty-four lactating Jersey and Holstein cows with severe lameness problems were used. Cows were scored for lameness on day -1 (previous) and 6 after trimming according to a 5-point scale, while behavior was evaluated on days -1 (previous) and on days 1, 6 and 8 following trimming. Cows were observed during the diurnal part of the day and the proportions of time spent in ingestive behavior: ruminating, feeding and resting (no chewing activity) as well as in posture lying or standing were registered. Behavior data was submitted to variance analysis using the Mixed procedure of SAS® according to a completely randomized design with repeated measurements, considering in the model the effect of day, breed, type of lesion, age, days in milk, number and position of locomotion members with lesion. Lameness score was reduced one week after treatment. The treatment improved the lameness score a week after treatment, but there was no change in the proportions of time spent in the behavioral activities. Despite the improvement on lameness score, trimming did not change expressively the behavior of lactating cows in a short time period.
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Arquitetura neural para controle da locomoção de um robô quadrúpede baseada em referências biológicas / Neural Architecture for the Locomotion Control of a Quadruped Robot Based on Biological ReferencesBasso, Daniel Monteiro January 2005 (has links)
A natureza é uma fonte inesgotável de soluções elegantes para os mais diversos problemas, da aparente simplicidade do formato do ovo, que garante maior segurança ao organismo em desenvolvimento, à evidente complexidade do sistema nervoso humano, que é capaz de pensar sobre problemas e encontrar soluções para eles. Neste trabalho foram aplicados modelos computacionais inspirados em estudos neurológicos para a realização da locomoção de um robô quadrúpede. O corpo do robô foi simulado, permitindo incorporar características mais semelhantes às de um animal do que seria possível com um robô de verdade, como grande quantidade de articulações e força dos motores. A arquitetura neural responsável pelo controle do robô teve como referência para seu desenvolvimento os Geradores Centrais de Padrões, que são circuitos neurais capazes de gerar a seqüência de ativações musculares envolvidas em diversos movimentos rítmicos, como respirar e caminhar, e estão em sua maioria localizados na medula espinhal. Para compor esta rede foi usado um modelo de neurônio com algumas propriedades encontradas em um neurônio real, como a capacidade de inibir a ativação de outros neurônios, e outras puramente matemáticas, tornando-o uma ferramenta versátil para incorporar a funcionalidade de outros modelos de neurônios e de redes neurais. Trabalhos futuros farão uso dos resultados desta pesquisa como base para abordar temas mais complexos, como planejamento motor e tomada de decisão. / Nature is an endless source of elegant solutions to every kind of problem, from the seeming simplicity of the egg’s shape, which assures a safer environment to the developing organism, to the evident complexity of the human nervous system, which is capable of thinking about problems and finding solutions to them. In this work some computational models inspired on neurological research were applied to achieve the locomotion of a quadruped robot. The robot’s body was simulated, allowing to have features more similar to their animal counterparts than would be possible using a real robot, such as the high amount of articulations and the motors’ strength. The neural architecture responsible for the robot’s control was developed using Central Pattern Generators as reference, which are neural circuits capable of generating the sequence of muscle activations involved in a variety of rhythmic movements, such as breathing and walking, and are mostly located in the spine. To assemble this network a neuron model was used which has some properties found on a real neuron, as the ability to inhibit other neurons’ activation, and others purely mathematical, making it a versatile tool to incorporate the functionality of other neuron and neural networks models. Future works will make use of these research’s results as a base to approach more complex problems, such as motor planning and decision making.
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Efeito no curto prazo do tratamento de doenças digitais sobre a locomoção e atividades comportamentais de vacas leiteiras com claudicação severa / Short term effect of trimming on the lameness score and behavior of dairy cows severely lameCruz, Eduardo Augusto da January 2015 (has links)
A claudicação é a expressão clínica de dor ou desconforto e é uma das principais, se não a principal limitação à questão de bem estar animal em pecuária leiteira, mundialmente. Este trabalho objetivou verificar se o tratamento de doenças digitais de vacas com claudicação severa melhora, em curto prazo, a locomoção e o comportamento. Foram utilizadas 34 vacas leiteiras com claudicação severa. Escores de locomoção foram conferidos às vacas, no dia anterior e no 6º dia após o tratamento. As observações comportamentais foram realizadas no dia anterior e um, seis e oito dias após o tratamento de doenças digitais. As vacas foram observadas durante a parte diurna do dia para estimar as proporções de tempo gasto nas atividades ingestivas: ruminação, alimentação, sem atividade mastigatória (descansando) e em atividades posturais: deitadas e em pé. Os dados comportamentais foram submetidos à análise de variância, procedimento Mixed do SAS ®, de acordo com um delineamento experimental inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo, considerando-se no modelo o efeito de dia, raça, tipo de lesão, idade, dias em lactação, posição e número de membros com lesão. O tratamento melhorou o escore de locomoção uma semana após o tratamento, mas não houve alterações nas proporções dos tempos despendidos para as atividades comportamentais observadas. Embora o tratamento tenha melhorado o escore de locomoção, o comportamento animal não foi alterado. / Lameness can cause discomfort and pain which may impair behavior and welfare. This study aimed to verify if the corrective trimming on cows with severe claudication improves the locomotion and behavior. Thirty-four lactating Jersey and Holstein cows with severe lameness problems were used. Cows were scored for lameness on day -1 (previous) and 6 after trimming according to a 5-point scale, while behavior was evaluated on days -1 (previous) and on days 1, 6 and 8 following trimming. Cows were observed during the diurnal part of the day and the proportions of time spent in ingestive behavior: ruminating, feeding and resting (no chewing activity) as well as in posture lying or standing were registered. Behavior data was submitted to variance analysis using the Mixed procedure of SAS® according to a completely randomized design with repeated measurements, considering in the model the effect of day, breed, type of lesion, age, days in milk, number and position of locomotion members with lesion. Lameness score was reduced one week after treatment. The treatment improved the lameness score a week after treatment, but there was no change in the proportions of time spent in the behavioral activities. Despite the improvement on lameness score, trimming did not change expressively the behavior of lactating cows in a short time period.
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Alterações nas variáveis mecânicas e energéticas da caminhada decorrentes da dor lombar crônica inespecífica : estudo observacional transversalCarvalho, Alberito Rodrigo de January 2012 (has links)
Introdução: A dor lombar gera alterações motoras que podem comprometer a caminhada. Contudo, pouco se sabe sobre suas repercussões sobre a cinemática e energética da caminhada. Objetivo: Verificar: a) a correlação entre variáveis cinemáticas da caminhada (intensidade do deslocamento e velocidade horizontal) e variáveis neurofisiológicas e psicossociais da dor lombar (intensidade da dor e nível de incapacidade, respectivamente); b) o efeito da dor lombar crônica sobre parâmetros cinemáticos e metabólicos da caminhada. Métodos: A amostra foi composta por voluntários com dor lombar crônica inespecífica, (GL/ n=6) e indivíduos saudáveis (GC/ n-7). O nível de incapacidade foi obtido pelo Índice de Incapacidade de Oswestry e a intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA). As variáveis cinemáticas foram determinadas por cinemetria, e as variáveis metabólicas por análise de gases enquanto os sujeitos caminharam em esteira rolante. A bateria de teste foi dividida em três blocos de acordo com a intensidade do esforço (preferida, abaixo e acima da preferida). Resultados: Não foram observadas correlações entre as variáveis cinemáticas da caminhada e as variáveis neurofisiológicas e psicossocias da dor. Também não se observou efeito da dor lombar sobre os parâmetros cinemáticos. Embora não houvesse diferença entre os grupos nos parâmetros metabólicos, os lombálgicos foram mais econômicos nas velocidades mais baixas. Conclusão: Embora a dor lombar crônica não tenha influenciado os parâmetros mecânicos da caminhada, e não se tenha observado diferenças nos parâmetros metabólicos entre os grupos, a velocidade ótima de caminhada nos lombálgicos parece estar nas baixas velocidades. / Introduction: Low back pain causes motor abnormalities that may impair walking. However, little is known about its effects on the kinematics and energetics of walking. Objectives: To check: a) the correlation between kinematic variables of walking (intensity of displacement and horizontal velocity) and neurophysiological and psychosocial variables of low back pain (pain intensity and disability level, respectively), b) the effect of chronic low back pain on kinematic and metabolic parameters walk. Methods: The sample consisted of patients with chronic nonspecific low back pain, (GL / n=6) and healthy subjects (GC / n=7). The level of disability was obtained by the Oswestry Disability Index and pain intensity by visual analog scale (VAS). The kinematic variables were determined by kinematics, and metabolic variables for gases analysis while the subjects walked on a treadmill. The battery test was divided into three blocks according to the intensity of the effort (preferably above and below the preferred). Results: There were no correlations between the kinematic variables of the walk and the neurophysiological and psychosocial variables of low back pain. Also there was no effect of back pain on the kinematic parameters. Although there was no difference between the groups in metabolic parameters, the lumbar group were more economical in lower speeds. Conclusion: Although chronic back pain did not influence the mechanical parameters of the walk, and has not been seen differences in metabolic parameters between groups, the optimal speed of walking on person with low back pain seems low speeds.
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Atividade física voluntária materna altera os padrões de locomoção de ratos no campo aberto durante o desenvolvimentoLIRA, Allan de Oliveira 02 March 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-20T18:52:29Z
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DISSERTAÇÃO Allan de Oliveira Lira 2016.pdf: 1930083 bytes, checksum: ebe46839cd5ad6f1e4f81683740ad339 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-20T18:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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DISSERTAÇÃO Allan de Oliveira Lira 2016.pdf: 1930083 bytes, checksum: ebe46839cd5ad6f1e4f81683740ad339 (MD5)
Previous issue date: 2016-03-02 / CAPES / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária materna sobre os parâmetros de atividade locomotora da prole. Ratas Wistar realizaram atividade física voluntária (AFV) 30 dias antes (adaptação) e durante a gestação até o 15° dia de lactação. De acordo com o nível de AFV antes da gestação, as ratas foram classificadas em inativas (I) e muito ativas (MA). Houve também um grupo controle (C) que permaneceu em gaiolas padrão de laboratório durante o experimento. Durante todo o experimento, o peso corporal, consumo alimentar e a glicemia de jejum (durante a gestação) foram registrados. Aos 23, 45 e 60 dias, os filhotes machos provenientes de mães dos grupos MA, I e C tiveram livre acesso, por cinco minutos, a um campo aberto de 1m de diâmetro enquanto eram filmados por uma câmera com luz infravermelha. Foram avaliados os parâmetros: distância percorrida (DP, em m), deslocamento rotacional (DR, em m), velocidade média (VM, em m/s), potência média (PM, em mW), energia total (ET, em kcal), tempo de imobilidade (TI, em s), número de parada (NP), relação TI/NP (em s) e tempo de permanência nas áreas (em s) do campo aberto. Ratas MA apresentaram maior peso corporal e consumo alimentar durante a adaptação quando comparadas as ratas C. Filhotes de todos os grupos diminuíram a distância percorrida ao decorrer da idade, com exceção dos filhotes de ratas MA. O deslocamento rotacional foi progressivamente aumentando em todos os grupos com o passar da idade. Aos 60 dias, filhotes de mães MA tiveram maior velocidade média e potência média que os ratos de mães C. A permanência nas áreas periféricas do campo aberto também foi mais pronunciada em filhotes de mães MA. Em conclusão, a atividade física materna possivelmente influencia a atividade locomotora dos filhotes por aumentar a distância percorrida, potência e velocidade média, redução do tempo imóvel e por gastar mais tempo nas áreas periféricas do campo aberto. Esses efeitos são importantes para a aquisição de habilidades motoras durante o desenvolvimento. / The objective of the present study was to evaluate the effects of maternal voluntary physical activity on locomotor activity parameters of the offspring. Female Wistar rats performed voluntary physical activity (VPA) before and during gestation until the 15th day of lactation. According to the level of VPA before gestation, the rats were classified in Inactive (I) and Very Active (VA). Also, there was a control group (C) that remained on laboratory standard cages throughout the experiment. During the experiment, the body weight, food consumption and glycaemia (during pregnancy) were recorded. At the age of 23, 45 and 60 days, male pups from the mothers of group VA, I and C had free access, during five minutes, to an open field with 1m of diameter while were filmed by a camera with infra-red light. Were evaluated the following parameters: distance traveled (DT, in m), rotational displacement (RD, in m), average speed (AS, in m/s), average potency (AP, in mW), total energy (TE, in kcal), time immobile (TI, in s), number of stops (NS) and relationship between TI/NS. VA mothers showed high body weight and food consumption during adaptation and gestation when compared to control. Pups from all groups showed a reduction in distance travelled throughout ages, except pups from VA dams. Rotational displacement was progressively increased in all groups throughout ages. At 60 d old, pups from VA dams showed a higher average speed and potency than control pups. The permanence in the peripheral area of the open field was more pronounced in the pups from VA dams. In conclusion, maternal physical activity can potentially influences the locomotor activity of offspring by an increased distance travelled and average and potency, reduced time immobile and more time spent in the peripheral area of the open field arena. These effects are important for later motor abilities acquisition throughout ages.
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Análise das curvaturas da coluna vertebral de mães em função do transporte de seus filhos / Analysis of spinal curvatures of mothers according to the transportation of their childrenLúcia Desideri Junqueira 04 September 2012 (has links)
O transporte de cargas pode causar lesões e dores na coluna. Entre as mães é frequente a existência de lombalgia, sendo o carregamento de bebês no colo uma tarefa comum e relevante. Apesar disso não há trabalhos reportando os efeitos biomecânicos do transporte de bebês. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o impacto do transporte de bebês sobre as curvaturas da coluna vertebral e sobre o deslocamento do centro de gravidade (CG) do corpo de mães. Secundariamente, foi verificada a possibilidade dos efeitos serem diferentes dos decorrentes do transporte de cargas inanimadas, bem como do transporte por mulheres que nunca tiveram filhos. Método: 20 mães com seus filhos de aproximadamente 10 kg (grupo Mães) e 44 mulheres que nunca tiveram filhos (grupo Não-Mães) participaram deste estudo. Todas as participantes foram avaliadas usando um sistema de captura de movimento em 3D, durante a realização das seguintes tarefas: (1) caminhar em linha reta em uma superfície plana com velocidade confortável auto-selecionada por cerca de 7 m e (2) manter-se na postura ereta quieta por trinta segundos, em cima de uma plataforma de força. Para ambas as tarefas, havia três condições para o grupo Mães: (A) carregando nada (sem carga), (B) carregando seu bebê no colo (bebê), e (C) carregando um boneco de peso ajustado ao peso do bebê e com 50 cm de comprimento (boneco). O grupo Não-mães realizou apenas as condições sem carga e boneco, com peso fixo de 10kg. O bebê e o boneco foram carregados sempre à frente do corpo, com os dois braços. Resultados: Os dois grupos apresentaram-se semelhantes com relação à idade das participantes (p<0,05). O transporte da carga influenciou apenas os ângulos do plano sagital para o grupo Mães (p<0,001): inclinação pélvica (sem carga= 12°; boneco= 10°; bebê= 10°), cifose torácica (sem carga= 25°; boneco= 29°; bebê= 30°), lordose lombar (sem carga= 17°; boneco=27°; bebê= 25°) e extensão do tronco (sem carga= 6°; boneco= -4°; bebê= -2°). Da mesma forma, alterações destas curvaturas foram observadas no grupo Não-Mães (p<0,001): inclinação pélvica (sem carga= 14°; boneco= 12°), cifose torácica (sem carga= 25°; boneco= 28°), lordose lombar (sem carga= 19°; boneco= 24°) e extensão do tronco (sem carga= 5°; boneco= -2°). As condições bebê e boneco imprimiram alterações diferentes na cifose torácica, na lordose lombar e na extensão do tronco de mães (p<0,05). Diferenças entre os ajustes posturais realizados pelas mulheres dos dois grupos só foram notáveis nos ângulos médios de lordose lombar e extensão do tronco (p<0,001). O efeito do peso extra no deslocamento do CG para cima foi similar entre as condições de carga realizadas pelo grupo Mães (sem carga= -4 cm; boneco= 2 cm; bebê= 2 cm) e pelo grupo Não-mães (sem carga= -4 cm; boneco= 1 cm), sem diferença entre os grupos (p>0.05). Conclusão: carregar bebês no colo produz alterações significantes nas curvaturas da coluna vertebral de mães, principalmente na região lombar da coluna. Há diferenças significativas do transporte de carga inanimada e dos ajustes posturais realizados por mulheres que nunca tiveram filhos / Background: Load carriage may cause spinal pain and biomechanics lumbar spine alteration. Among women, carrying babies is a frequent and relevant spinal load but there are no data regarding its biomechanical effect. Purpouse: This study aims to investigate the impact of transporting babies in spinal curvature and in the displacement of center of gravity (COG) on the body of mothers. Secondly, this effect was compared to those effects arising from inanimate cargo transportation, and transportation for women who never had children. Method: Twenty consecutive mothers with babies with approximately 10kg (M-group) and 44 women never pregnant (NM-group) were included in the study. All of them were evaluated using 3D movement analysis system and data were calculated as 2D projection angles in the following conditions: no load (NL); carrying a dummy (D) with similar weight of their respective babies for M-group and with 10kg for NM-group and carrying baby (B) just for mothers. Babies and dummies were carried at the front of the trunk with both arms and tasks performed were: walking 10 trials straight on a flat floor at a comfortable speed, one trial standing still and upright for 30 seconds. Results: The two groups had comparable mean of age (p<0,05). Load affected only the sagital plane angles for the M-group (p<0,001): pelvic inclination (NL= 12°; D= 10°; B= 10°), thoracic kyphosis (NL= 25°; D= 29°; B= 30°), lumbar lordosis (NL= 17°; D= 27°; B= 25°) and trunk extension (NL= 6°; D= -4°; B= -2°). Likewise, alterations in these curvatures was observed in NM-group (p<0,001): pelvic inclination (NL= 14°; D= 12°), thoracic kyphosis (NL= 25°, D= 28°), lumbar lordosis (NL= 19°, D= 24°) and trunk extension (NL= 5°; D= -2). The load conditions printed different alterations in thoracic kyphosis, lumbar lordosis and trunk extension for the M-group (p<0,05). Differences between the postural adjustments made by women in both groups were only notable angles average lumbar lordosis and trunk extension (p <0.001). The effect of extra weight in the upward displacement of the CG was similar between the loading conditions conducted by the group Mothers (no load = -4 cm = 2 cm doll, baby = 2 cm) and the group non-mothers (no load = -4 cm; dummy = 1 cm), with no difference between groups (p> 0.05). Conclusion: In conclusion, carrying babies produces significant alterations on the spinal curvatures of mothers, mainly at the lumbar region. There are significant differences of the inanimate load transport and postural adjustments made by women who never had children
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Efeito da diminuição da velocidade no treino de marcha robótica em indivíduos com acidente vascular cerebral crônico: ensaio clínico controlado e randomizado / Novel locomotor training with robotic gait orthosis in stroke: a randomized controlled trialThaís Amanda Rodrigues 12 September 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de dois protocolos de intervenção para o treino de marcha robótica no Lokomat em indivíduos pós acidente vascular cerebral crônico. O primeiro protocolo foi estabelecido com a diminuição progressiva da velocidade da marcha e da assistência do robô durante o treino de marcha. O outro protocolo foi estabelecido com o aumento progressivo da velocidade da marcha e a diminuição progressiva da assistência do robô durante o treino de marcha. Este é um ensaio clínico duplo cego, controlado e randomizado realizado no Instituto de Reabilitação Lucy Montoro em São Paulo com indivíduos em regime de internação. Participaram deste estudo 18 individuos com apenas um episódio de acidente vascular cerebral crônico acima de 06 meses de lesão, classificados com escore 1-2 pela Escala de Deambulação Funcional EDF. Os participantes foram randomizados no grupo experimental (N= 10): com o protocolo da diminuição progressiva da velocidade da marcha e da assistência do robô e no grupo controle (N=08): com o protocolo do aumento progressivo da velocidade da marcha e a diminuição progressiva da assistência do robô. Cada sujeito realizou 30 sessões de treino de marcha robótica, 5 dias por semana, com duração de 30 minutos cada treino, por 6 semanas. As medidas de avaliação foram: Time Up and Go (TUG), teste de caminhada de 6 minutos (6M), teste de caminhada de 10 metros (10M), escala de equilíbrio de Berg (EEB), Fugl-Meyer de função motora de extremidade de membros inferiores (FMMI), Escala de Deambulação Funcional (EDF) e medida de independência funcional (MIF) com escore total e item locomoção. A análise estatística foi realizada com o teste MANOVA e Wilcoxon por meio da comparação dos dados inicias e finais e as diferenças entre os grupos. Posteriormente foi realizado um pós teste para comparar a diferença entre os grupos com aplicação do teste Anova e Ancova. Foram analisados 18 indivíduos e, ao final deste estudo, houve diferença estatistica do grupo experimental para as - 8 - mensurações EDF (p=0,004), TUG (p=0,03), 6M (p=0,04), EEB(p<0,0001), FMMI(p=0,02), MIF (p=0,01) e MIF item Locomoção (p=0,04). Já no grupo controle observou-se diferenças nas mensurações EEB (p=0,02), MIF (p= 0,0002) e MIF item Locomoção (p=0,04). Os resultados demostram que o grupo experimental pode mostrar maiores benefícios do que o grupo controle, porém estudos com maior número de participantes e diferentes instrumentos de avaliação são necessários para estabelecer evidências conclusivas para o treino de marcha robótica. Este estudo teve suporte de financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES / The aim of this study was to compare the effects of two intervention protocols for robotic gait training in Lokomat with individuals chronic stroke: novel versus conventional protocol. The Novel protocol was established with the progressive decrease in gait velocity and assistance robot for gait training and the Conventional protocol was established with the progressive increase in gait velocity and the progressive decrease of robot assistance during gait training. This is a clinical double-blind, randomized controlled trial conducted at Lucy Montoro Rehabilitation Institute in São Paulo with inpatients. The study included 18 subjects with only one episode of chronic stroke above 06 months of injury, classified by the score 1-2 Functional Ambulation Category FAC. Subjects were randomized in the Novel group (N = 10) and Conventional group ( N = 08). Each subject performed 30 robotic gait training sessions, 5 days a week, lasting 30 minutes each training for 6 weeks. The initial and final evaluation measures were: Time Up and Go (TUG), 6-minute walk test (6MWT), 10 meter walk test (10MWT), Berg Balance Scale (BBS), Fugl-Meyer motor function of the lower limbs (FM), Functional ambulation category (FAC) and Functional Independence Measure (FIM ) with total score and locomotion item. Statistical analysis was performed with the MANOVA and Wilcoxon test comparing the initial and final data and differences between groups, after this was performed a post-test comparing the difference between the groups with application of Anova and ANCOVA test. In all were analysed 18 individuals in this study, there was statistical difference in the Novel group for measurements: FAC (p = 0.004), TUG (p = 0.03) , 6MWT (p = 0.04) , BBS (p < 0.0001), FM (p = 0.02), MIF (p = 0.01) and MIF Locomotion item (p = 0.04). In the conventional group was observed differences in measurements: BBS (p = 0.02), MIF (p = 0.0002) and MIF Locomotion item (p = 0.04). The results show that the Novel group can show greater benefits than the Conventional group, but studies with larger numbers of participants and different - 10 - evaluation tools are needed to establish conclusive evidence for the robotic gait training . This study was funded support by Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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