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Lute como uma mulher: Josina Machel e o movimento de libertação em Moçambique (1962-1980) / Fight as a woman: Josina Machel and the liberation movement in MozambiqueSantos, Amanda Carneiro 29 October 2018 (has links)
A conquista da independência em Moçambique se deu através da luta armada. Iniciada em 1964, foi capitaneada pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), um movimento de 1962 que contou com uma organização feminina, a Liga Feminina de Moçambique (LIFEMO) e, posteriormente, com um Destacamento Feminino (DF) de caráter guerrilheiro. A entrada das mulheres no combate impôs a formulação de políticas específicas sobre emancipação e direitos que, em 1973, passaram a ser centralizadas pela Organização da Mulher Moçambicana. É também neste período que se construiu a figura heróica de Josina Muthemba Machel cuja data de morte, em 7 de abril de 1971, passou a marcar o calendário oficial como o dia da mulher moçambicana. Esta pesquisa propõe identificar e compreender o processo de construção dessa personagem como símbolo do movimento de mulheres, tendo como foco sua trajetória no âmbito de sua atuação com a de outras combatentes e com a FRELIMO. Tem como balizas cronológicas os anos de 1962, de fundação do movimento e de gestação da luta armada que resultou na conquista da independência em 1975, até a década de 1980 quanto teve lugar a Conferência Extraordinária da Organização de Mulheres Moçambicanas e o V Congresso da FRELIMO, quase duas décadas após a morte de Josina. Para tanto, além da pesquisa bibliográfica sobre gênero na África com especial ênfase em Moçambique, foram considerados os dados biográficos de Josina Machel, obras relativas à participação das mulheres na luta de libertação, periódicos da imprensa de Moçambique (Brado Africano, Revista Tempo e a Voz da Revolução) e os documentos da OMM e da FRELIMO (1962 a 1983). / The conquest of the independence in Mozambique took place through an armed struggle. Initiated in 1964, it was led by the Liberation Front of Mozambique (FRELIMO), founded in 1962. The movement had an organization of women, the Women\'s League of Mozambique (LIFEMO) and, later on, a Female Detachment (DF) of guerrilla characteristics. The entry of women imposed a call for emancipation and rights that, in 1973, came to be centralized by the Mozambican Women\'s Organization. At this moment, the heroic figure of Josina Muthemba Machel was created, whose deaths date, on April 7, 1971, became an official landmark for the day of the Mozambican woman. This dissertation focuses in identify and comprehend the construction process of Josina Machel as a heroic symbol of the women\'s movement, concentring on her trajectory in her scope of action with other combatants and also with FRELIMO. The chronological frame considers the years of 1962, when the movement was officially established as well the armed struggle that leads to the independence in 1975, until the 1980s, when the Especial Conference of the Organization of Mozambican Women occurred during the FRELIMO\'s government - almost twenty years after Josina´s death. Besides the bibliographical research on gender in Africa with a special emphasis on Mozambique, the dissertation deals with biographical data of Josina Machel, with the research on women\'s participation in the struggle for independence, also with the press periodicals O Brado Africano, Revista Tempo and A Voz da Revolução and, finally, with the documents of OMM and FRELIMO (1962 to 1983).
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Mashinamu na Uhuru: conexões entre a produção de arte makonde e a história política de Moçambique (1950 - 1974) / Mashinamu na Uhuru: connections between the production of makonde art and political history of Mozambique (1950-1974)Laranjeira, Lia Dias 12 August 2016 (has links)
O presente estudo tem como eixo central as conexões entre a produção de esculturas em madeira, conhecidas como mashinamu ou arte makonde, e a história de Moçambique, pelo viés da atuação política e artística da população makonde deste país, entre 1950 e 1974. O recorte temporal abrange duas fases com marcas significativas nas dinâmicas sociais do referido grupo. A primeira de 1950 a 1959, pela valorização da arte makonde no mercado internacional da arte africana, pelo aumento do fluxo migratório para o Tanganyika, e pela formação de organizações de ajuda mútua e políticas lá instaladas. A segunda, de 1959 a 1974, pelos novos significados da arte makonde na luta pela independência de Moçambique e pelo projeto de consolidação de uma nacionalidade moçambicana. No intuito de compreender a referida produção artística em diálogo com a história política de Moçambique, o estudo elucidou, dentre outros aspectos, os sentidos dessa produção em diferentes contextos políticos e sociais e o papel da população makonde no processo de independência de Moçambique. A pesquisa se debruçou sobre fontes escritas constituídas por publicações e documentos do período colonial e sobre fontes orais, formadas, especialmente, por entrevistas realizadas com escultores atuantes nas esferas política e artística no período colonial. / This thesis focuses on the connections between the production of wooden sculptures, known as mashinamu or makonde art, and Mozambiques history under the point of view of the makonde population and its political and artistic participation in the country, from 1950 until 1974. This period comprehends two essential moments for the groups social dynamics: the first, between 1950 and 1959, is characterized by the appreciation of makonde art in international African art markets, the growth of the migration flow towards the Tanganyika and the formation of mutual assistance organizations and policies that had been created there. The second moment, between 1959 and 1974, consists in the new significance makonde art undertakes in Mozambiques independence struggle and the project for the consolidation of a Mozambican nationality. With the intent of understanding the artistic production in relation to Mozambiques political history, this thesis elicited, among other aspects, the meanings of this production under different political and social contexts and the role of the makonde population in the countrys independence process. The research has looked into written registers consisting in documents and publications from the colonial period as well as into oral accounts, formed especially by interviews with sculptors who participated in the artistic and political spheres from the colonial period.
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Mashinamu na Uhuru: conexões entre a produção de arte makonde e a história política de Moçambique (1950 - 1974) / Mashinamu na Uhuru: connections between the production of makonde art and political history of Mozambique (1950-1974)Lia Dias Laranjeira 12 August 2016 (has links)
O presente estudo tem como eixo central as conexões entre a produção de esculturas em madeira, conhecidas como mashinamu ou arte makonde, e a história de Moçambique, pelo viés da atuação política e artística da população makonde deste país, entre 1950 e 1974. O recorte temporal abrange duas fases com marcas significativas nas dinâmicas sociais do referido grupo. A primeira de 1950 a 1959, pela valorização da arte makonde no mercado internacional da arte africana, pelo aumento do fluxo migratório para o Tanganyika, e pela formação de organizações de ajuda mútua e políticas lá instaladas. A segunda, de 1959 a 1974, pelos novos significados da arte makonde na luta pela independência de Moçambique e pelo projeto de consolidação de uma nacionalidade moçambicana. No intuito de compreender a referida produção artística em diálogo com a história política de Moçambique, o estudo elucidou, dentre outros aspectos, os sentidos dessa produção em diferentes contextos políticos e sociais e o papel da população makonde no processo de independência de Moçambique. A pesquisa se debruçou sobre fontes escritas constituídas por publicações e documentos do período colonial e sobre fontes orais, formadas, especialmente, por entrevistas realizadas com escultores atuantes nas esferas política e artística no período colonial. / This thesis focuses on the connections between the production of wooden sculptures, known as mashinamu or makonde art, and Mozambiques history under the point of view of the makonde population and its political and artistic participation in the country, from 1950 until 1974. This period comprehends two essential moments for the groups social dynamics: the first, between 1950 and 1959, is characterized by the appreciation of makonde art in international African art markets, the growth of the migration flow towards the Tanganyika and the formation of mutual assistance organizations and policies that had been created there. The second moment, between 1959 and 1974, consists in the new significance makonde art undertakes in Mozambiques independence struggle and the project for the consolidation of a Mozambican nationality. With the intent of understanding the artistic production in relation to Mozambiques political history, this thesis elicited, among other aspects, the meanings of this production under different political and social contexts and the role of the makonde population in the countrys independence process. The research has looked into written registers consisting in documents and publications from the colonial period as well as into oral accounts, formed especially by interviews with sculptors who participated in the artistic and political spheres from the colonial period.
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