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Edad y Petrogénesis del Magmatismo Oligoceno-Mioceno de los Andes de Chile Central a los 33°S: Implicación Geodinámica para el Margen de América del SurMontecinos Muñoz, Patricio Rodrigo January 2008 (has links)
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Paleoceanographic variations through the study of rock magnetic properties: biogenic magnetite as a new paleoenvironmental indicator / Variações paleoceanograficas através do estudo das propriedades magnéticas: a magnetita biogênica como novo indicador paleoambientalRodelli, Daniel 12 September 2018 (has links)
The climatic history of the planet Earth is characterized by long- and short-term climatic variations. Oxygen isotopic data clearly shows how during the Cenozoic (from 65 Ma to the present) our planet shifted over time, from greenhouse to icehouse climate states up to the present. Along this progressive cooling, the record is dotted by rapid warming and cooling transient events, from which the causes are not yet fully understood. One problem with paleoceanographic reconstructions is that the older the event, the harder it is to find a sedimentary record in which the paleoclimatic proxies are preserved enough to be used with confidence. This work has the goal of illustrating the possibility to develop a new paleoenvironmental indicator based on the magnetic properties of magnetite crystals synthetized by magnetotactic bacteria. The sensibility of such crystals to small changes in dissolved oxygen content in the pore water and water column is well known, and can be exploited to reconstruct such changes from the sedimentary record. Qualitative information regarding this topic are defined in scientific literature, but, so far, no quantitative study has been performed. This is the first attempt to quantify the preservation of biogenic magnetite as a function of oxygenation state of waters, and is based on recent sediment extracted from cores collected in the coastal region of Rio de Janeiro (Saco do Mamanguá, Paraty). From these, where it was possible to obtain magnetic data relative to magnetite crystals together as well with as direct measurements of pore water chemistry. The results of this first attempt were used to analyze climatic and oceanographic conditions in two other sites, representative of key past environmental events during the Paleocene. The first case study was performed in a newly descripted sedimentary outcrop in central Turkey, of middle Eocene age, representative of a period of rapid warming (Middle Eocene Climatic Optimum, MECO). The second case study was done using material from a marine sediment core collected in the Ross Sea (Antarctica) that covers from the late Eocene to the Middle Miocene, a period that saw the onset of the modern, permanent ice sheet cover in the Antarctic continent. / A historia climática da Terra é caracterizada por variações climáticas de curto e longo prazo, com variações de condições, as vezes extremas. Dados de isótopos de oxigênio mostram claramente que durante o Cenozoico (desde 65 Ma até o presente) o nosso planeta passou de uma fase quente caracterizada por marcado efeito estufa (durante o Paleoceno) para um período progressivamente mais frio em direção ao presente. Ambos esses estados são caracterizados pela alternância de eventos transientes quentes e frios de relativa curta duração, sendo que destes a maioria ainda não é plenamente compreendida. Um dos principais problemas das reconstruções paleoceangráficas é que quanto mais antigo o evento mais difícil encontrar sequências sedimentares cujo registro de proxies paleoambientais seja preservado e confiável. Este trabalho visa explicitar a possibilidade de desenvolver um novo indicador paleoambiental, baseado em propriedades magnéticas de cristais de magnetita biosintetizados por bactérias magnetotáticas. Tais cristais biogênicos são notavelmente sensíveis a pequenas variações de oxigênio dissolvido na coluna de água e na agua intersticial entre os poros dos sedimentos marinhos, e essa sensibilidade pode ser explorada para reconstruir variações climáticas no registro sedimentar do passado. Informações qualitativas estão disponíveis na literatura cientifica mas, até agora, não existem estudos que quantifiquem essa relação. Esta primeira tentativa de quantificar a preservação de magnetita biogênica em função do estado de oxigenação de águas se baseia em testemunhos coletados na costa do estado do Rio de Janeiro (Saco do Mamanguá, Paraty), onde foi possível coletar dados magnéticos relativos aos cristais de magnetita biogênica concomitantemente a medidas diretas de química da água intersticial. Os resultados desse primeiro estudo foram aplicados para reconstruções de variações climáticas e oceanográficas em duas seções que registram importantes mudanças climáticas durante o Paleogeno. No primeiro caso, um afloramento localizado na Turquia central de idade Eocenica e representativo de um período de rápido aquecimento (Ótimo Climático do Eoceno Médio, Middle Eocene climatic Optimum, MECO). No segundo caso, um testemunho coletado no Mar de Ross (Antártica) que abrange o período entre o Eoceno superior e o Mioceno médio, durante o qual houve a formação da primeira cobertura de gelo permanente no continente antártico.
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Revisão sistemática do gênero Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae), com comentários sobre filogenia, biogeografia e paleoecologia de Caimaninae / Systematic revision of the Mourasuchus genus (Alligatoroidea, Caimaninae), with comments on the phylogeny, biogeography and paleoecology of CaimaninaeCidade, Giovanne Mendes 09 June 2015 (has links)
Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) é um táxon extinto de crocodilianos restrito ao Cenozoico da América do Sul. Representa um dos grupos de crocodilianos mais peculiares de todos os tempos, devido ao formato longo, largo e achatado de seu rostro (lembrando o bico de um pato) entre outras características. Apesar dessas peculiaridades, relativamente poucos trabalhos foram feitos sobre esse grupo. A maioria das descrições morfológicas dos fósseis do gênero são sucintas e breves, incluindo as dos holótipos de duas das quatro espécies a ele assinaladas: M. amazonensis e M. arendsi. Do mesmo modo, as diagnoses das quatro espécies também se mostram sucintas. Poucas também são as análises filogenéticas realizadas com Mourasuchus a maioria das quais, porém, recupera Orthogenysuchus olseni, do Eoceno dos Estados Unidos, como táxon-irmão de Mourasuchus, gerando um impasse biogeográfico. Além disso, a maneira exata pela qual Mourasuchus se alimentava, fazendo uso de seu peculiar rostro bico de pato, bem como seus itens alimentares, ainda não foram plenamente esclarecidos, ainda que algumas teorias tenham sido propostas na literatura. Assim, este trabalho se propôs a: oferecer uma re-descrição dos holótipos de M. amazonensis e M. arendsi; revisar as diagnoses das espécies e do próprio gênero; realizar uma análise filogenética investigando as relações das espécies entre si e do gênero, como um todo, em Caimaninae; investigar a relação de Orthogenysuchus olseni como táxon-irmão de Mourasuchus; elucidar o modo de forrageio e os itens alimentares consumidos pelo grupo. As re-análises das diagnoses das espécies revelaram que duas delas constituem, na verdade, espécies não-válidas, enquanto a análise de um novo material craniano descrito neste trabalho (MCNC-PAL-110-72V) revelou a existência de uma nova espécie de Mourasuchus, fazendo com que este trabalho reconheça três espécies válidas para o gênero. A análise filogenética revelou M. atopus como o táxon mais basal, enquanto M. amazonensis e a nova espécie proposta formam um clado mais derivado. Orthogenysuchus olseni não foi recuperado como táxon-irmão de Mourasuchus em nenhuma das análises, mas seu posicionamento ainda dentro de Caimaninae faz com que impasses biogeográficos permaneçam. Este trabalho defende que Mourasuchus coletava presas em grande quantidade usando a musculatura da parte de baixo de seu rostro uma alimentação coletora enquanto ainda não há evidências de que esses animais fariam uma filtração da massa alimentar coletada. É possível, também, que tal hábito tenha evoluído a partir do hábito alimentar durófago exibido por Caimaninae basais, especialmente o gênero Gnatosuchus. / Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) is an extinct crocodilian taxon restricted to the Cenozoic of South America. It represents one of the most peculiar crocodilian groups of all time, due to the long, wide, flattened shape of its rostrum (resembling the beak of a duck), among other features. Regardless these peculiarities, relatively few works have been done about this group. Most of morphological descriptions of the fossils belonging to this genus are shot and brief, including those of two from the four species assigned to it: M. amazonensis and M. arendsi. Similarly, the diagnoses of all the four species are also very brief. The phylogenetic analyses involving Mourasuchus are also very few most of them, however, recover Orthogenysuchus olseni, from the Eocene of the United States, as Mourasuchus sister-taxon, creating a biogeographically problematic scenario. Furthermore, the exact way by which Mourasuchus feed itself, using its peculiar beak of duck rostrum, as well as its prey items, are yet to be determined, even though some proposals have already been made in the literature. As such, this work had the following objectives: offer a redescription of the holotypes of M. amazonensis and M. arendsi; re-evaluate the diagnoses of Mourasuchus species and the genus itself; perform a phylogenetic analysis to evaluate the relationships between Mourasuchus species and of this group, as a whole, within Caimaninae; evaluate the position of Orthogenysuchus olseni as a sister-taxon of Mourasuchus; elucidate the foraging tactics and the prey items consumed by this group. The re-evaluation of the diagnoses of the species revealed that two are in reality non-valid species, while the analysis of a new cranial material described in this work (MCNC-PAL-110-72V) revealed the existence of a new species of Mourasuchus, taking this work to recognize the existence of three valid species for the genus. The phylogenetic analysis recovered M. atopus as the basalmost taxon, while M. amazonensis and the new species proposed in this work form a more derived clade. Orthogenysuchus olseni was not recovered as a Mourasuchus sister-taxon in any of the analyses made, but its position still within Caimaninae maintains biogeographically problematic scenarios in this clade. This work defends that Mourasuchus collected a high number of prey items using the musculature between the lower jaws a collecting foraging tactic while there is still no evidence that these animals could perform a straining of the entire concentration of food it collected. It is possible, as well, that such habit may have evolved from the durophagous feeding habit of some basal Caimaninae, especially Gnatosuchus.
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Paleobiologia de foraminíferos e microfósseis associados dos depósitos eocênicos, miocênicos e plio-pleistocênicos da Ilha Seymour, Antártica Ocidental / not availableBadaro, Victor Cezar Soficier 15 December 2017 (has links)
Os depósitos cenozoicos da Antártica Ocidental, especialmente aqueles da transição Eoceno-Oligoceno, fornecem importantes dados geológicos sobre as mudanças climáticas ocorridas ao longo da Era Cenozoica e de seu impacto na biosfera austral. Assembleias fósseis, incluindo de foraminíferos, foram relatadas para unidades de todas as épocas cenozoicas, em afloramentos dos arquipélagos James Ross e Shetlands do Sul. Todavia, os diamictitos das Formações Hobbs Glacier (Mioceno) e Weddell Sea (Plio-Pleistoceno), que afloram nas ilhas James Ross e Seymour, ainda não haviam sido alvo de análises micropaleontólogicas visando a obtenção de microfósseis com paredes inorgânicas. Foram analisadas amostras de 12 seções estratigráficas da Ilha Seymour, incluindo estratos do topo da Formação La Meseta (Eoceno) e de diversos níveis das formações Hobbs Glacier e Weddell Sea. Pela primeira vez foram encontradas assembleias de microfósseis com paredes inorgânicas, constituídas principalmente por foraminíferos, na porção superior da Formação La Meseta e em estratos das formações Hobbs Glacier e Weddell Sea. Na Formação La Meseta foram encontrados restos autóctones ou parautóctones de foraminíferos Textularia sp., primeira ocorrência do gênero para a unidade. Na Formação Hobbs Glacier, a assembleia autóctone ou parautóctone melhor preservada é composta pelo foraminífero lagenído Oolina stellula e pelo radiolário Larcopyle polyacantha. O foraminífero rotaliído Bolivina sp. é raro e representa um resto alóctone na unidade. Para a Formação Weddell Sea, a assembleia autóctone ou parautóctone melhor preservada é constituída pelo foraminífero lagenído Favulina hexagona e pelo planctônico Globigerinita uvula, além do rotaliído Globocassidulina subglobosa e do radiolário L. polyacantha nos mesmos e em outros níveis. Nos depósitos miocênicos e plio-pleistocênicos ocorrem também foraminíferos aglutinados grandes de táxons típicos de mar profundo, cujas feições tafonômicas indicam sua reelaboração a partir de depósitos mais antigos, possivelmente do Paleoceno, tendo em vista sua associação tafonômica e estratigráfica com o foraminífero Reticulophragmium garcilassoi, um fóssil-índice dessa época. Além de R. garcilassoi, ocorrem outros táxons típicos de assembleias de mar profundo na Formação Hobbs Glacier, como Alveolophragmium orbiculatum, Ammodiscus sp. nov., Ammodiscus pennyi, Ammomarginulina cf. aubertae, Bathysiphon sp. 1, Bathysiphon sp. 2, Cyclammina placenta e Nothia robusta. Na Formação Weddell Sea, as grandes formas aglutinadas são representadas por Ammodiscus sp. nov., Bathysiphon sp. 1, Budashevaella cf. laevigata, Cyclammina cancellata, Glomospira charoides, Saccammina grzybowski, Sculptobaculites barri e Verneulinoides cf. neocomiensis. Alguns táxons da Ilha Seymour podem ser associados àqueles dos depósitos paleocênicos da Nova Zelândia e Nova Guiné, sugerindo alguma correlação cronológica. Embora o registro fossilífero das formações La Meseta, Hobbs Glacier e Weddell Sea seja rarefeito, foi possível identificar restos autóctones ou parautóctones que indicaram a composição parcial das comunidades infaunais e planctônicas que habitavam a região durante a deposição das unidades. Os poucos fósseis-índice encontrados corroboram as idades já propostas paras as formações. Para a Formação Weddell Sea, as assembleias autóctones ou parautóctones e as formas planctônicas permitiram redefinir o contexto deposicional da unidade como glacio-marino, e não plenamente glacial, como anteriormente proposto. / Western Antarctic deposits, especially those from the Eocene-Oligocene transition, provide important geological data on Cenozoic global climate changes and their impact on the southern biota. Fossil assemblages, including foraminifers, are known from geological units from all Cenozoic epochs, in outcrops of the James Ross and South Shetlands archipelagos. However, the diamictites of Hobbs Glacier (Miocene) and Weddell Sea (Plio-Pleistocene) formations, exposed in James Ross and Seymour islands, were never subjects of micropaleontologic analysis targeting inorganic-walled microfossils. Twelve stratigraphic sections on Seymour Island were analyzed, including the top of the La Meseta Formation (Eocene) and several strata of Hobbs Glacier and Weddell Sea formations. Assemblages of inorganic-walled microfossils, composed mainly of foraminifers, were found for the first time in the La Meseta Formation and in strata from the Hobbs Glacier and Weddell Sea formations. Autochthonous or parautochthonous remains of the foraminifer Textularia sp. were found in the La Meseta Formation, being the first occurrence of the genus in this unit. The best preserved autochthonous or parautochthonous assemblage from Hobbs Glacier Formation is composed of the Lagenid foraminifer Oolina stellula and radiolarian Larcopyle polyacantha. The Rotaliid foraminifer Bolivina sp. is rare and represents an allochthonous elements in this formation. In the Weddell Sea Formation, the best preserved autochthonous or parautochthonous assemblage is composed of the Lagenid foraminifer Favulina hexagona and the planktonic Globigerinita uvula, as well as the Rotaliid foraminifer Globocassidulina subglobosa and the radiolarian L. polyacantha in the same and in other strata. In these Miocene and Plio-Pleistocene deposits also occur large agglutinated foraminifers typical of the deep sea, whose taphonomic features indicate their reelaboration from older deposits, possibly from the Paleocene, given their taphonomic and stratigraphic association with the foraminifer Reticulophragmium garcilassoi, a Paleocene index-fossil. Besides R. garcilassoi, other typical deep-sea taxa occur in the Hobbs Glacier Formation, such as Alveolophragmium orbiculatum, Ammodiscus sp. nov., Ammodiscus pennyi, Ammomarginulina cf. aubertae, Bathysiphon sp. 1, Bathysiphon sp. 2, Cyclammina placenta and Nothia robusta. In the Weddell Sea Formation the agglutinated specimens are represented by Ammodiscus sp. nov., Bathysiphon sp. 1, Budashevaella cf. laevigata, Cyclammina cancellata, Glomospira charoides, Saccammina grzybowski, Sculptobaculites barri and Verneulinoides cf. neocomiensis. Some taxa from Seymour Island also occur in the Paleocene deposits of New Zealand and New Guinea, suggesting some chronological correlation. Although the fossil record of the La Meseta, Hobbs Glacier and Weddell Sea formations is sparse, it was possible to identify autochthonous or parautochthonous remains that indicate the partial composition of the infaunal communities and plankton that thrived in the area during the deposition of the units. The few index-fossils found corroborate the ages already indicated for the deposits. For the Weddell Sea Formation, the autochthonous or parautochthonous assemblages and the planktonic specimens allowed the redefinition of its depositional setting as glacial-marine, and not fully glacial, as previously proposed.
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Revisão sistemática do gênero Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae), com comentários sobre filogenia, biogeografia e paleoecologia de Caimaninae / Systematic revision of the Mourasuchus genus (Alligatoroidea, Caimaninae), with comments on the phylogeny, biogeography and paleoecology of CaimaninaeGiovanne Mendes Cidade 09 June 2015 (has links)
Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) é um táxon extinto de crocodilianos restrito ao Cenozoico da América do Sul. Representa um dos grupos de crocodilianos mais peculiares de todos os tempos, devido ao formato longo, largo e achatado de seu rostro (lembrando o bico de um pato) entre outras características. Apesar dessas peculiaridades, relativamente poucos trabalhos foram feitos sobre esse grupo. A maioria das descrições morfológicas dos fósseis do gênero são sucintas e breves, incluindo as dos holótipos de duas das quatro espécies a ele assinaladas: M. amazonensis e M. arendsi. Do mesmo modo, as diagnoses das quatro espécies também se mostram sucintas. Poucas também são as análises filogenéticas realizadas com Mourasuchus a maioria das quais, porém, recupera Orthogenysuchus olseni, do Eoceno dos Estados Unidos, como táxon-irmão de Mourasuchus, gerando um impasse biogeográfico. Além disso, a maneira exata pela qual Mourasuchus se alimentava, fazendo uso de seu peculiar rostro bico de pato, bem como seus itens alimentares, ainda não foram plenamente esclarecidos, ainda que algumas teorias tenham sido propostas na literatura. Assim, este trabalho se propôs a: oferecer uma re-descrição dos holótipos de M. amazonensis e M. arendsi; revisar as diagnoses das espécies e do próprio gênero; realizar uma análise filogenética investigando as relações das espécies entre si e do gênero, como um todo, em Caimaninae; investigar a relação de Orthogenysuchus olseni como táxon-irmão de Mourasuchus; elucidar o modo de forrageio e os itens alimentares consumidos pelo grupo. As re-análises das diagnoses das espécies revelaram que duas delas constituem, na verdade, espécies não-válidas, enquanto a análise de um novo material craniano descrito neste trabalho (MCNC-PAL-110-72V) revelou a existência de uma nova espécie de Mourasuchus, fazendo com que este trabalho reconheça três espécies válidas para o gênero. A análise filogenética revelou M. atopus como o táxon mais basal, enquanto M. amazonensis e a nova espécie proposta formam um clado mais derivado. Orthogenysuchus olseni não foi recuperado como táxon-irmão de Mourasuchus em nenhuma das análises, mas seu posicionamento ainda dentro de Caimaninae faz com que impasses biogeográficos permaneçam. Este trabalho defende que Mourasuchus coletava presas em grande quantidade usando a musculatura da parte de baixo de seu rostro uma alimentação coletora enquanto ainda não há evidências de que esses animais fariam uma filtração da massa alimentar coletada. É possível, também, que tal hábito tenha evoluído a partir do hábito alimentar durófago exibido por Caimaninae basais, especialmente o gênero Gnatosuchus. / Mourasuchus (Alligatoroidea, Caimaninae) is an extinct crocodilian taxon restricted to the Cenozoic of South America. It represents one of the most peculiar crocodilian groups of all time, due to the long, wide, flattened shape of its rostrum (resembling the beak of a duck), among other features. Regardless these peculiarities, relatively few works have been done about this group. Most of morphological descriptions of the fossils belonging to this genus are shot and brief, including those of two from the four species assigned to it: M. amazonensis and M. arendsi. Similarly, the diagnoses of all the four species are also very brief. The phylogenetic analyses involving Mourasuchus are also very few most of them, however, recover Orthogenysuchus olseni, from the Eocene of the United States, as Mourasuchus sister-taxon, creating a biogeographically problematic scenario. Furthermore, the exact way by which Mourasuchus feed itself, using its peculiar beak of duck rostrum, as well as its prey items, are yet to be determined, even though some proposals have already been made in the literature. As such, this work had the following objectives: offer a redescription of the holotypes of M. amazonensis and M. arendsi; re-evaluate the diagnoses of Mourasuchus species and the genus itself; perform a phylogenetic analysis to evaluate the relationships between Mourasuchus species and of this group, as a whole, within Caimaninae; evaluate the position of Orthogenysuchus olseni as a sister-taxon of Mourasuchus; elucidate the foraging tactics and the prey items consumed by this group. The re-evaluation of the diagnoses of the species revealed that two are in reality non-valid species, while the analysis of a new cranial material described in this work (MCNC-PAL-110-72V) revealed the existence of a new species of Mourasuchus, taking this work to recognize the existence of three valid species for the genus. The phylogenetic analysis recovered M. atopus as the basalmost taxon, while M. amazonensis and the new species proposed in this work form a more derived clade. Orthogenysuchus olseni was not recovered as a Mourasuchus sister-taxon in any of the analyses made, but its position still within Caimaninae maintains biogeographically problematic scenarios in this clade. This work defends that Mourasuchus collected a high number of prey items using the musculature between the lower jaws a collecting foraging tactic while there is still no evidence that these animals could perform a straining of the entire concentration of food it collected. It is possible, as well, that such habit may have evolved from the durophagous feeding habit of some basal Caimaninae, especially Gnatosuchus.
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Análisis de facies de sedimentos neógenos marinos en Coquimbo (30°S), Chile: Significado paleoambiental e implicancias tectónicasGarcía Leiva, Constanza Andrea January 2019 (has links)
Memoria para optar al título de Geóloga / En la costa de Chile central (30°S) afloran sedimentos marinos neógenos de la Formación
Coquimbo, los cuales concentran un fuerte registro fósil que marcan variaciones paleoambientales. Estos cambios no han sido abordados por medio de análisis de litofacies, lo cual motiva a realizar un estudio sobre parámetros físicos, estructuras sedimentarias, cálculo granulométrico e identificación de icnofósiles, para dilucidar entre éstos y ver sus implicancias
tectónicas. Se evidencian los cambios de ambiente a través de eventos de somerización y profundización.
De lo más antiguo a lo más reciente, la sección miocénica de Las Rosas evidencia tres subambientes sedimentarios, en general, la sección se deposita en un ambiente marino somero
de playa, comenzando con un frente de playa superior demostrado por granulometría, seguido
de un frente de playa medio esclarecido por trazas fósiles de Glossifungites y Psilonichnus,
terminando con un frente de playa medio proximal aclarado por granulometría y estructuras
sedimentarias. Los ambientes mas someros presentan coquinas con fragmentación de bioclastos por el retrabajo de las olas (sindepositacional), mientras que ambientes más profundos muestran bioclastos disueltos producto del rápido enterramiento y compactación, generando porosidad secundaria (sindiagenético). Por otra parte, la sección miocénica-pleistocénica de El Culebrón, exhibe cinco paleoambientes, partiendo con una playa o frente de playa superior indicado por parámetros físicos, siguiendo con un evento de muy alta energía que deposita bolones, para somerizar aún más a una trasplaya, evidenciado por trazas fósiles de Coprinisphaera y Scoyenia, además de paleosuelos. Más tarde, el ambiente se profundiza a una
playa o frente de playa superior constatado por parámetros físicos. Para finalizar, la serie
pleistocénica es un ambiente marino somero protegido, por el tipo de coquinas. Entretanto,
la sección de Los Clarines muestra dos subambientes, marino somero protegido para la base
pliocénica, mientras que el techo pleistocénico muestra aguas abiertas gradando de playa a
frentes de playa superior, constatado por granulometría y fragmentación de bioclastos.
Los cambios paleoambientales se relacionan a eventos tectónicos y/o a cambios eustáticos
del mar, pudiendo respaldar dicha información con cronoestratigrafía. Las Rosas exhibe una
transgresión resultado de la subsidencia que produce el paso del ridge de Juan Fernández (JF),
además de dos leves regresiones que evidencian un cese momentáneo del ridge, actuando sólo
el nivel eustático. Por otro lado, la somerización vista en el Culebrón inferior se debe a una
colmatación de la cuenca, producto de un fuerte agente erosivo, mientras que en el Culebrón
superior sólo hay un cambio de aguas abiertas a protegidas. Por último, la profundización
ocurrida en la sección pleistocénica de Los Clarines, se relaciona con la transgresión que
provocaría la migración de la dorsal oceánica del Pleistoceno inferior.
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Análisis del ambiente tectonosedimentario de la formación Mauque y su implicancia durante el mioceno tardío, región de Tarapacá (19°15'S/69°15'W)Bobadilla Osorio, Pablo Tomás January 2015 (has links)
Geólogo / La Formación Mauque corresponde a una sucesión sedimentaria continental del Mioceno medio al Mioceno tardío. Aflora a lo largo de una franja NO-SE que se ubica en la parte central de la Cordillera Occidental, al interior de un bloque estructural delimitado en el oeste por el sistema de fallas inversas de vergencia oeste (SFVO) y en el este por el sistema de fallas inversas de vergencia este (SFVE). En este trabajo se ha llevado a cabo un análisis estratigráfico, geoquímico y petrográfico de la Formación Mauque para definir el comportamiento tectónico del bloque estructural que alberga sus depósitos.
La geometría de los depósitos de la Formación Mauque registra la generación de cuencas de intra-arco durante el Mioceno medio al Mioceno tardío (14-11 Ma) y presenta evidencias de inversión en su lado sur-oriental. Sus estratos exhiben importantes variaciones de espesor, acuñándose hacia el O. Hacia el NO, en una sucesión estudiada en la ladera del volcán Colorado, se presentan intercalaciones de lavas del mismo, acotando la edad de la formación a ca. 11 M a. Presenta al menos tres depocentros cercanos a estructuras que actuaron como borde de cuenca durante el Mioceno medio-Mioceno tardío (Falla Tolompa, Falla Berenguela y Falla Quitariri).
A partir del estudio de las facies sedimentarias, se ha interpretado que sus depósitos representarían el desarrollo de un ambiente de abanicos aluviales que engranan hacia el este con depósitos fluviales y lacustres.
La caracterización petrográfica de las rocas indicaría que se trata de areniscas inmaduras, con abundantes clastos líticos andesíticos y dacíticos. En algunos sectores se ha registrado una disminución paulatina del contenido en cuarzo hacia el techo de la sucesión, acusando aportes mayores de material máfico.
Dada la extensa intensa alteración hidrotermal (oxidación, argilización, silicificación) que afecta los depósitos, se ha utilizado el espacio A-CN-K como un predictor de cuales muestran los mayores índices de alteración, usando las muestras frescas o levemente meteorizadas para los análisis posteriores. Funciones discriminantes de elementos mayores apuntan a fuentes de proveniencia ígnea intermedia. Consistentemente, las razones de Th/Sc, Zr/Sc, La/Th y las concentraciones de Hf indicarían que el material sedimentario no es reciclado y proviene de fuentes andesíticas o dacíticas. Los patrones de tierras raras normalizadas (normas PAAS, corteza superior y al condrito) respaldan un origen en fuentes calcoalcalinas mostrando patrones similares al de una andesita.
Mediante la cruza de datos petrográficos, estratigráficos y geoquímicos, se ha establecido que la proveniencia del material sedimentario se ubicaría en el NO, para el sector norte y centro de la zona de estudio, contemplando también aportes menores en desde el SE en el sector sur. Las implicancias de esta interpretación involucrarían que el SFVE estuvo activo en el sector NE de la zona durante el Mioceno medio al Mioceno superior provocando un alzamiento que permitió la erosión y movilización de material hacia el sistema de cuencas ubicado al interior del bloque estructural
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Análise sismoestratigráfica dos carbonatos terciários da porção sul da Bacia de Santos / Sismoestratigraphy analisis of tertiary carbonates of South part of Santos BasinVinicius Canellas Storino 29 March 2007 (has links)
Com base na aplicação dos pressupostos da estratigrafia de seqüências, facilitado pela excelente qualidade dos dados sísmicos, foi realizado um estudo sistemático para entender como se processou o desenvolvimento da sedimentação siliciclástica/carbonática da porção sul da Bacia de Santos, durante o Mioceno. O banco de dados constituiu-se de uma malha sísmica multicanal, perfazendo aproximadamente 500 km de amostragem linear e dados de três poços. As técnicas de análise estratigráfica aplicadas foram: sismoestratigrafia e análise dos perfis de raio gama e sônico. O pacote carbonático Miocênico foi subdividido em cinco seqüências deposicionais. A partir daí estabeleceu-se um modelo de evolução paleoambiental e de correlação com os principais eventos globais de variação relativa do nível do mar. Os resultados indicaram que a sedimentação teve como fatores controladores e moduladores a glacio- eustasia associada às principais mudanças paleoclimáticas que ocorreram durante o Mioceno, assim como a halocinese, que teve forte influência no controle da paleobatimetria. Os dados globais indicaram para o Eomioceno condições climáticas mais amenas e para o Meso e Neomioceno, uma tendência geral de resfriamento. Diretamente relacionados a estas mudanças, predomina para o Eomioceno o caráter transgressivo dos sistemas deposicionais e para o Meso e Neomioceno, o regressivo. Esta tendência transgressiva, iniciada no Oligoceno, ocasionou o afastamento gradual das fontes de sedimentos siliciclásticos da área de estudo, permitindo condições propícias ao estabelecimento de uma sedimentação mista. No início do Mioceno, a deposição carbonática encontrava-se restrita às áreas proximais, desenvolvendo-se durante os tratos transgressivos. Nas fases finais do evento transgressivo, o nível de mar alto estabilizado/início de descida da curva eustática foram os principais momentos do desenvolvimento da sedimentação carbonática, tendo início a ampliação da sua área de ocorrência. / Based on the sequence stratigraphy and on the excellent quality of the seismic data, a systematic study was used to better understand the development of the siliciclastic / carbonatic sedimentation of the southern portion of Santos Basin, occurred during Miocene. The database includes a multichannel seismic data, with approximately 500 km of linear data, and 3 wells. The applied seismic techniques used, both seismic stratigraphy and well log analysis (gamma ray and sonic). The Miocene interval was subdivided into 5 depositional sequences, and a paleoenvironmental evolutionary model was established together with a correlation of global sea level variation. The results showed that the sedimentation was controlled by the glacio-eustasy associated with the main changes of the paleoclimate occurred in Miocene, as well as with the influence of the halokinesis. The global data indicated that in Early Miocene the climatic conditions start to cool, and then the Middle Mioceno and Late Miocene too. With a direct relationship with these changes, the transgressive characteristic of the depositional systems predominated in Early Miocene and regressive in Middle Miocene and Early Miocene. This transgressive tendency that started at Oligocene changed the source of siliciclastic sediments outside of the studied area, allowing good conditions for the mixed sedimentation to establish. In the beginning of Miocene the carbonatic sedimentation was restricted to the proximal areas, during the development of the transgressive tracts. At the end of the transgressive events, the maximum maximum flood was responsible for the main development of the carbonatic sedimentation, beginning the enlargement of the area.
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Petrografia e estratigrafia química de rochas carbonáticas do terciário da Bacia de Campos: Membro Siri / Petrography and Chemostratigraphy of Campos Basin terciary carbonates: Siri MemberPablo Simões Martins 29 June 2008 (has links)
Cinco poços, localizados na porção centro-sul da Bacia de Campos, que atravessaram os carbonatos do Membro Siri, foram utilizados objetivando a realização de um estudo petrográfico/microfaciológico e quimioestratigráfico nestes calcários. Foram identificas sete microfácies, constituídas basicamente por algas coralináceas, macroforaminíferos e cracas, que abrangem um conjunto de sistemas deposicionais que vai desde um a laguna rasa de circulação aberta até um forereef/margin reef abaixo da base de onda, passando por bioconstruções que formam um complexo de bancos algálicos na borda da plataforma. As condições iniciais destas rochas foram alteradas, em maior ou menor grau, devido à diagênese, notadamente, em ambiente meteórico freático. A cimentação foi o principal processo responsável pela diminuição da porosidade nestes carbonatos. Por outro lado, o processo de dissolução promoveu um alargamento dos poros, melhorando as características do reservatório. Quimioestratigrafia baseada em elementos químicos maiores e traços possibilitou a subdivisão dos carbonatos do Membro Siri em três unidades químicas e oito subunidades. Paralelamente a correlação de eventos isotópicos de dO18 e dC13 identificados no poço E, com eventos globais, sugere idade neo-oligocênica a eomiocênica para estes calcários. Finalmente, o entendimento da sucessão dos estratos carbonáticos dentro dos conceitos da estratigrafia de seqüências evidenciou que os tratos de sistemas podem ser relacionados com as variações observadas nos perfis geoquímicos e nas assembléias fossilíferas observadas na rocha. / Five wells have crossed carbonates of the Siri Member in the south of Campos Basin. They have been used objectifying the accomplishment of a petrographic/microfacies and chemostratigraphic study in these calcareous rocks. This work allowed to identify seven microfacies, constituted basically of coralline algae, larger foraminifera and barnacles, which enclose a set of depositional systems since a shallow lagoon of open circulation until a forereef/reef margin below wave base, passing for organics build up that form a complex of algalic banks in the edge of the platform. The rocks previously deposited have been modified by diagenesis, mainly, in a marine phreatic diagenetic environment. Cementation has been the main process responsible for lost of porosity in these carbonates. On anothe r hand, solution has improved the reservoir porosity. A chemostratigraphic study using major e trace chemical elements made possible the recognition of three chemical units and eight subunits in Siri Member. By correlating dO18 and dC13 isotopic events, identified in well E, with global events, a Late Oligocene Early Miocene age is suggested for Siri limestone. The stratigraphic sequences have showed that system tracts can be relationed with specific fossi liferous assemblages and with chemical variations observed in geochemical profiles.
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Análise sismoestratigráfica dos carbonatos terciários da porção sul da Bacia de Santos / Sismoestratigraphy analisis of tertiary carbonates of South part of Santos BasinVinicius Canellas Storino 29 March 2007 (has links)
Com base na aplicação dos pressupostos da estratigrafia de seqüências, facilitado pela excelente qualidade dos dados sísmicos, foi realizado um estudo sistemático para entender como se processou o desenvolvimento da sedimentação siliciclástica/carbonática da porção sul da Bacia de Santos, durante o Mioceno. O banco de dados constituiu-se de uma malha sísmica multicanal, perfazendo aproximadamente 500 km de amostragem linear e dados de três poços. As técnicas de análise estratigráfica aplicadas foram: sismoestratigrafia e análise dos perfis de raio gama e sônico. O pacote carbonático Miocênico foi subdividido em cinco seqüências deposicionais. A partir daí estabeleceu-se um modelo de evolução paleoambiental e de correlação com os principais eventos globais de variação relativa do nível do mar. Os resultados indicaram que a sedimentação teve como fatores controladores e moduladores a glacio- eustasia associada às principais mudanças paleoclimáticas que ocorreram durante o Mioceno, assim como a halocinese, que teve forte influência no controle da paleobatimetria. Os dados globais indicaram para o Eomioceno condições climáticas mais amenas e para o Meso e Neomioceno, uma tendência geral de resfriamento. Diretamente relacionados a estas mudanças, predomina para o Eomioceno o caráter transgressivo dos sistemas deposicionais e para o Meso e Neomioceno, o regressivo. Esta tendência transgressiva, iniciada no Oligoceno, ocasionou o afastamento gradual das fontes de sedimentos siliciclásticos da área de estudo, permitindo condições propícias ao estabelecimento de uma sedimentação mista. No início do Mioceno, a deposição carbonática encontrava-se restrita às áreas proximais, desenvolvendo-se durante os tratos transgressivos. Nas fases finais do evento transgressivo, o nível de mar alto estabilizado/início de descida da curva eustática foram os principais momentos do desenvolvimento da sedimentação carbonática, tendo início a ampliação da sua área de ocorrência. / Based on the sequence stratigraphy and on the excellent quality of the seismic data, a systematic study was used to better understand the development of the siliciclastic / carbonatic sedimentation of the southern portion of Santos Basin, occurred during Miocene. The database includes a multichannel seismic data, with approximately 500 km of linear data, and 3 wells. The applied seismic techniques used, both seismic stratigraphy and well log analysis (gamma ray and sonic). The Miocene interval was subdivided into 5 depositional sequences, and a paleoenvironmental evolutionary model was established together with a correlation of global sea level variation. The results showed that the sedimentation was controlled by the glacio-eustasy associated with the main changes of the paleoclimate occurred in Miocene, as well as with the influence of the halokinesis. The global data indicated that in Early Miocene the climatic conditions start to cool, and then the Middle Mioceno and Late Miocene too. With a direct relationship with these changes, the transgressive characteristic of the depositional systems predominated in Early Miocene and regressive in Middle Miocene and Early Miocene. This transgressive tendency that started at Oligocene changed the source of siliciclastic sediments outside of the studied area, allowing good conditions for the mixed sedimentation to establish. In the beginning of Miocene the carbonatic sedimentation was restricted to the proximal areas, during the development of the transgressive tracts. At the end of the transgressive events, the maximum maximum flood was responsible for the main development of the carbonatic sedimentation, beginning the enlargement of the area.
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