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Glicogênio placentário e fetal originados de ovinos gestantes submetidos ou não a tosquia / Glycogen related to placenta and fetus of shorned or not shorned sheep during the gestationJoão Carlos Morini Junior 17 December 2007 (has links)
Com intuito de esclarecer a associação do ganho de peso do feto no ato da tosquia, fato este, que diminui a taxa de mortalidade ao nascer, utilizamos vinte e uma ovelhas da raça merino australiano, divididos em 2 grupos com 10 integrantes cada: um tosquiado (OT) aos 70 dias do período gestacional e um segundo mantido como controle (ONT). Destas fêmeas durante o período final de gestação retirou-se a placenta e o feto através do procedimento cirúrgico segundo técnica cesariana convencional. Para efeito comparativo mensurou-se inicialmente as características morfométricas da placenta e dos fetos. Como caracterização da placenta quantificamos o número de placentônios e suas medidas. As amostras de placenta foram fixadas e processadas para microscopia de luz, com inclusão em parafina. A quantificação do glicogênio foi obtida com a mensuração de 5 campos randômicos de cada lâmina produzida seqüencialmente. As análises foram realizadas por efeito comparativo de diferença de coloração por reação histoquímica de P.A.S. Para análise estatística foi utilizado o teste T normal comparativo entre médias. Os resultados macroscópicos indicaram que o tratamento da tosquia não aumentou significativamente os pesos placentários e fetais, e tão pouco as medidas referentes ao placentônio. Nas análises microscópicas, a quantidade média de glicogênio entre as áreas quantificadas no placentônio não apresentaram diferenças significativas, já no fígado na região da tríade portal e no músculo reto houve diferença entre os animais tosquiados e os não tosquiados. Com isto podemos concluir que a tosquia realizada aos 70 dias do período gestacional influência no acumulo de glicogênio no fígado e no músculo reto femural, podendo ser estes os fatos responsáveis pelo aumento do peso dos fetos ao nascer. / In order to clarify the association of weight increase of the fetus in the act of shorn, and remembered that this fact decreases the rate of mortality at birth we tested twenty Merino australian sheep. Animals were divided into 2 groups with 10 members each: shorn (OT) to 70 days of gestational period and a second kept as control (ONT). The placenta and fetus were removed by a surgical procedure of caesarean, according conventional technique. As characterization of the placenta quantification of the placentome numbers and their measures. Samples of placenta were fixed and routinely processed for the light microscopy, with inclusion in paraffin. The quantification of glycogen was obtained with the measurement of 5 fields in each slides produced sequentially. The tests were conducted by comparative effect of a difference in color between the slides and the area covered by the histochemistry PAS reaction For statistical analysis was used the T test (student) and comparison between normal averages. The macroscopic results indicated that the treatment of shorn not significantly increased the fetal and placental weights, and so little measures regarding placentomes. The microscopic analysis, shows that the average between the areas of glycogen quantified in placentome were not different (P <0.05). Already in the liver at the portal triad region and in the rectus femoris muscle were found a significant increase of glycogen deposits (P <0.05). With this results we can conclude that the shorn done at 70 days of gestational period influence on the accumulation of glycogen in the liver and muscle of the fetuses and thus increase the weight of them at birth.
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Percepção do enfermeiro acerca das mães contraindicadas a amamentar no alojamento conjunto / Nurses' perception of mothers contraindicated breastfeeding in roomingRocha, Tatiane Negrão Assis da 27 January 2016 (has links)
Breastfeeding is arguably considered the world as the ideal way to feed the baby and is characterized as a predictive factor for this health promotion, providing protection against morbidity and mortality. However, in some very limited situations, the Ministry of Health contraindication to breastfeeding. And in these situations it is believed to be essential to think of the mothers who had contraindicated breastfeeding and negative feelings that can come from this experience. Objective: understand the perception of nurses about the mothers who experience conditions that contraindicate breastfeeding and recognize the experience of caring for mothers who had the breastfeeding contraindicated. Methods: A descriptive and exploratory study with a qualitative approach. Attended nineteen nurses who work in rooming in two referral hospitals in Aracaju, SE. Data were analyzed using content analysis and based on the Theory of Symbolic Interaction. Results: Nurses noticed that mothers who have displayed against breastfeeding require more attention and care. They realized even when these mothers understand that not breastfeeding protects their babies have feelings of consciousness, conformity and acceptance, as well as sadness, frustration, fear, anguish, shame, embarrassment, guilt, and escape when they experience the conviviality of rooming with women who can breastfeed, and due to bandaging the breasts. It was found that the participants considered that it is important to protect the privacy of mothers who had contraindicated breastfeeding, as these are allocated in private environments. The bandaging the breasts remained widely used as a measure associated with pharmacological inhibition of lactation, though no longer recommended by the Ministry of Health. It was found that nurses prioritize orientation actions and they see the importance of the host to these mothers. Conclusion: Nurses demonstrated their perception of mothers contraindicated breastfeeding in rooming. The study demonstrated the need for concern with the provision of more skilled nursing care, and sensitively provide care, support and guidance, seeking to understand the uniqueness that each situation requires. In this context, the researcher's perspective was supported by the Theory of Symbolic Interactionism. / O aleitamento materno é indiscutivelmente considerado no mundo como a forma ideal para alimentar o bebê e caracteriza-se como fator preditivo para promoção da saúde deste, conferindo proteção contra a morbimortalidade. Entretanto, em algumas situações bem restritas, o Ministério da saúde contraindica a amamentação. E nessas situações acredita-se ser indispensável pensar nas mães que tiveram a amamentação contraindicada. Objetivos: compreender a percepção do enfermeiro acerca das mães que vivenciam condições que contraindicam a amamentação e reconhecer a experiência do cuidar de mães que tiveram a amamentação contraindicada. Método: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Participaram dezenove enfermeiras atuantes em alojamento conjunto, em duas maternidades de referência em Aracaju, SE. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo e fundamentados pela Teoria do Interacionismo Simbólico. Resultados: As enfermeiras perceberam que mães que tem a amamentação contraindicada demandam maior atenção e cuidado. Perceberam ainda que quando essas mães compreendem que a não amamentação protege seus bebês, apresentam sentimentos de consciência, conformismo e aceitação, além de tristeza, frustração, medo, angústia, vergonha, constrangimento, culpa e fuga ao vivenciarem o convívio do alojamento conjunto com mulheres que podem amamentar, e devido ao enfaixamento das mamas. Verificou-se que as participantes consideraram que é importante para resguardar a privacidade das mães que tiveram o aleitamento materno contraindicado, que estas sejam alocadas em ambientes privativos. O enfaixamento das mamas permaneceu amplamente utilizado, como medida associada à inibição farmacológica da lactação, embora já não recomendado pelo Ministério da Saúde. Constatou-se que as enfermeiras priorizam ações de orientação e enxergam a importância do acolhimento a essas mães. Conclusão: Enfermeiros demonstraram a sua percepção acerca das mães contraindicadas a amamentar no alojamento conjunto. O estudo demonstrou a necessidade de preocupação com uma prestação de cuidados de enfermagem mais qualificada, e que com sensibilidade ofereça cuidados, apoio e orientação, buscando entender a singularidade que cada situação exige. Neste contexto, o olhar do pesquisador foi apoiado na Teoria do Interacionismo simbólico.
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Perfil do comportamento materno-filial de ovinos da raça Santa Inês e sua influência no desempenho dos cordeiros ao desmame / Maternal-offspring behavior in Santa Inês sheep and its influence on lamb weight at weaningCamila Raineri 15 December 2008 (has links)
O presente estudo investigou o perfil comportamental de ovinos entre o parto e a primeira mamada dos neonatos e sua influência sobre a sobrevivência e peso ao desmame dos cordeiros. O experimento foi conduzido em uma criação comercial de sistema intensivo, ao longo de três estações de parição, entre junho e novembro de 2006. Foram acompanhadas 216 ovelhas gestantes da raça Santa Inês e os 306 cordeiros nascidos. As observações comportamentais de ovelhas e cordeiros foram realizadas em períodos de 12 horas, através do método direto e em amostragem focal a cada 5 minutos. Para as mães, foram analisadas as variáveis postura (PTM), atividade (ATM) e tempo para tocar a cria (TTC). Os comportamentos avaliados nos cordeiros foram postura (PTC), atividade (ATC), tempo para ficar em pé (TEP) e tempo para mamar (TPM). Foi também estudada a influência do tipo (simples, duplo ou triplo) e duração do parto (TP e DP) sobre a manifestação dos comportamentos materno-filiais e desempenho dos cordeiros. As análises foram conduzidas através do pacote estatístico SAS®. O modelo adotado para avaliar a relação entre as variáveis foi o General Linear Model, através do procedimento GLM. As ovelhas recém-paridas despendem seu tempo principalmente com comportamentos voltados à formação de um vínculo exclusivo com a cria e com cuidados importantes para a sobrevivência imediata do cordeiro. Já os cordeiros, após aptos a se levantarem e se locomoverem, priorizaram a ingestão do colostro. A rapidez das ovelhas em iniciar os cuidados maternais (TTC=1,4863±8,3587 segundos), a baixa ocorrência de comportamentos antagônicos à cria e a agilidade dos cordeiros para se levantar (TEP=20,8797±17,6991 minutos) e mamar (TPM=46,0726±27,7284 minutos) são indícios da adaptação comportamental da raça Santa Inês a condições extensivas de criação. Os cuidados maternais realizados entre o nascimento e a primeira mamada do cordeiro influenciaram em sua agilidade, medida através do tempo para ficar em pé (P<0,01) e para mamar (P<0,01). A atividade da mãe interferiu no peso do cordeiro ao desmame (P<0,05), tendo os que receberam cuidados mais adequados apresentado um melhor desempenho. Sob as condições deste estudo, a agilidade do neonato não interferiu no peso ao desmame. Também não foram verificados efeitos do comportamento materno ou neonatal sobre a sobrevivência dos cordeiros até o desmame. Cordeiros nascidos de partos múltiplos ou longos apresentaram menor agilidade neonatal (P<0,05). O peso ao nascer sofreu forte influência do tipo de parto (P<0,01), sendo maior para filhotes nascidos de partos simples. Da mesma forma, o tipo do parto influenciou também o peso ao desmame dos cordeiros (P<0,01). / The present study investigated sheep maternal-offspring behavior from birth to first suck and its influence on lamb survival and weight at weaning. The experiment was conducted on a commercial intensive system flock, from June to November, 2006. Data were collected on 216 Santa Inês ewes and their 306 newly-born lambs. Focal animal observations were carried out every 5 minutes, in 12-hour periods. For the ewes, the variables analyzed consisted on posture (PTM), activity (ATM) and time to touch the lamb (TTC). The behaviors analyzed for the lambs were posture (PTC), time to stand up (TEP) and time to suck (TPM). The influence of birth type (simple, double or triple) and labor length, litter size and weight at weaning were also considered. The analyses were conducted through the SAS® statistical package. The model adopted to evaluate the relation between variables was the General Linear Model through the GLM procedure. Immediately after parturition, ewes spent their time mostly with behaviors directed to bonding with the neonates. Newly-born lambs, soon after succeeding in standing up and walking, prioritized colostrum ingestion. The short time required to start maternal care (TTC=1.4863±8.3587 seconds), the low incidence of negative behaviors against the lambs and the neonatal agility to stand (TEP=20.8797±17.6991 minutes) and suck (TPM=46.0726±27.7284 minutes) are indicatives of behavioral adaptations to extensive conditions. Maternal behaviors influenced neonatal agility, measured through time to stand (P<0.01) and to suck (P<0.01). Maternal activity influenced lamb weight at weaning (P<0.05), so lambs that received more adequate care were heavier. Under this study conditions, neonatal agility did not interfere on lamb weight at weaning. Effects of maternal and neonatal posture or activity on lamb survival up to weaning were not verified either. Lambs born from multiple or long births showed less neonatal agility (P<0.05). Lamb birth weights were influenced by the litter size, being singles born heavier (P<0.01). Labor conditions also influenced lamb weight at weaning (P<0.01).
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Conhecimento sobre aleitamento materno de parturientes e prática de aleitamento cruzado na Unidade Hospitalar e Maternidade Venâncio Raimundo de Sousa Horizonte - Ceará / Knowledge of breastfeeding mothers and breastfeeding practice in cross and Maternity Hospital Unit Venancio de Sousa Raimundo - Horizonte - CearáNogueira, Cibele Mary Ramos January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / OBJETIVOS: Avaliar o nível de conhecimento e as práticas de aleitamento materno e de aleitamento cruzado de parturientes internadas em um Hospital e Maternidade da região nordeste brasileira, com vistas ao desenvolvimento futuro de projetos educacionais de encorajamento à amamentação em Horizonte, Ceará. SUJEITOS E MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de 120 mães internadas em alojamento conjunto na Unidade Hospitalar e Maternidade Venâncio Raimundo de Sousa, Horizonte, Ceará, no período de janeiro a abril de 2008. Foi aplicado um questionário estruturado às mães nas primeiras 24 horas após o parto contendo perguntas sobre características sócio econômicas, assistência pré-natal, conhecimentos e práticas em aleitamento materno e em aleitamento cruzado. RESULTADOS: A maior parte das mães (86 por cento) vivia com o companheiro, 25 por cento eram adolescentes e 20 por cento exerciam trabalho remunerado, a renda mediana encontrando-se entre um e dois salários mínimos. Embora todas tenham realizado consultas de pré-natal, 56 por cento não tiveram as mamas examinadas e 30 por cento não receberam qualquer orientação sobre aleitamento materno. Quanto aos conhecimentos das puérperas sobre a amamentação exclusiva, 89 por cento das mulheres informaram que sua duração deveria ser até os seis meses, enquanto 14 por cento achavam que deveria ser administrada água e chá e 4 por cento que deveria ser oferecido suco. A maioria (81 por cento) afirmou ser necessário oferecer os dois seios a cada mamada ao lactente. Dentre as mulheres multíparas, 88 por cento já tiveram a vivência da amamentação, sendo a duração mediana de aleitamento materno do último filho de nove meses. A maior parte dos companheiros (75 por cento) e dos familiares (70 por cento) considerou que amamentar é importante. O aleitamento cruzado foi praticado por 32 por cento das multíparas, predominantemente com parentes. CONCLUSÕES: O estudo mostrou a necessidade de instrumentalização da rede básica de saúde em procedimentos de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno nos serviços de pré-natal com o intuito de melhorar o conhecimento e as práticas maternas em amamentação. / OBJECTIVE: The purpose of this study was to assess the level of knowledge and the practice on breastfeeding and cross-nursing among parturient women at a maternity-hospital in Northeast Brazil. The goal was to show the importance of developing educational projects to encourage breastfeeding in the city of Horizonte, Ceará. METHODS: A cross-sectional study was conducted at the Venâncio Raimundo de Sousa Maternity Hospital, located in Horizonte, Ceará, Brazil. A sample of 120 rooming-in mothers were interviewed between January and April, 2008. A structured questionnaire was applied during the first day after labor. Mother’s social economic conditions, reproductive history, prenatal care, level of
knowledge and practice on breastfeeding and cross-nursing were investigated. RESULTS: Most mothers (86%) lived with their partners and 25% were adolescents. Only 20% were working mothers, the median payment being from one to two minimum wages. All of them had prenatal care, but 56% did not have their breasts examined and 30% did not receive any advice on breastfeeding during prenatal care. Most mothers (89%) affirmed that exclusive breastfeeding should last for 6 months, 14% considered that babies should be offered water or tea and 4% juices. Most mothers (81%) considered that both breasts should be offered each time to the baby. Among the multiparous women, 88% had already breastfed. The median
duration of previous breastfeeding was of 9 months. Most part of mother’s partners (75%) and
relatives (70%) considered that breastfeeding is important. Cross-nursing had been practiced
by 32% of them, mainly with a kin. CONCLUSIONS: The research has shown the need of
implementing breastfeeding promotion, protection and support in prenatal units, in order to
improve mothers knowledge and practices on breastfeeding.
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Nascer em hospital amigo da criança no Rio de Janeiro: um fator de proteção ao aleitamento materno? / Is Being Born in Baby-Friendly Hospitals a Protective Factor for Breastfeeding?Paula Florence Sampaio 31 March 2010 (has links)
Apesar de existirem evidências suficientes sobre benefícios do aleitamento materno (AM), apenas 35% das crianças são amamentadas exclusivamente até o quarto mês de vida. Visando estender esta prática, OMS/UNICEF lançaram a Iniciativa Hospital Amigo da
Criança (IHAC), que estabelece sistema de credenciamento para maternidades de acordo com
grau de incentivo ao AM. Esta dissertação pretende investigar a efetividade da IHAC na duração de dois tipos de aleitamento materno: exclusivo (AME) e predominante (AMP) entre crianças usuárias de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo transversal, sendo a população de estudo constituída de 811 mães de crianças menores de 5 meses de idade, selecionadas aleatoriamente em cinco UBS na cidade do Rio de Janeiro. A
variável de exposição foi categorizada em local de nascimento ocorridos em HAC, naqueles
em vias de receber titulação (EVHAC) e naqueles sem titulação. Os desfechos considerados foram duração do AME e do AMP, que inclui também crianças em AME (AMEP). Na análise dos dados, optou-se pelo modelo log-log complementar, que permitiu recompor experiência longitudinal da coorte através do recordatório alimentar de 7 dias e da informação da idade das mesmas, caracterizando abordagem tipo current status data. Mesmo após controle por
variáveis sociodemográficas, relativas ao estilo de vida e aos aspectos psicossociais maternos, à utilização dos serviços de saúde, idade e saúde da criança, houve maior duração do AME e AMEP em crianças nascidas em HAC e EVHAC. As taxas de AME e de AMEP são mais de
duas vezes maiores entre recém-nascidos que nasceram em HAC e EVHAC. Tal efeito diminui ao longo da idade da criança, mantendo-se evidente até quatro (EVHAC) e dois (HAC) meses de vida quando se considera AME e até dois (EVHAC) e cinco (HAC) meses quando se considera AMEP. Os resultados confirmam a efetividade da IHAC nesta clientela,especialmente na manutenção de AME e AMEP nos primeiros meses de vida. Estes também sugerem necessidade de fortalecimento da IHAC e maior integração entre maternidades e UBS, visando garantir aleitamento exclusivo até seis meses de vida / Although there are sufficient evidences about breastfeeding (BF) benefits, only 35%
of infants worldwide are exclusively breastfed during the first four months of life. As an effort to extend BF duration, WHO/UNICEF launched the Baby-Friendly Hospital Initiative (BFHI), which establishes hospitals accreditation as Baby-Friendly Hospitals (BFH) when it
meets the Ten Steps for Successful Breastfeeding. This dissertation aims to investigate the effectiveness of the BFHI on exclusive breastfeeding (EBF) and exclusive plus predominant breastfeeding (EPBF) duration. This is a cross-sectional study with collected information
throughout interviews of 811 mothers of children under 5 months old, randomly selected at five health centers in Rio de Janeiro. Exposure variable was classified according to hospitals compliance with the Ten Steps. There were three possible status: accredited hospitals (BFH), working in becoming BFH or certified hospitals (CBFH) and hospitals without BFHI accreditation or certification. Outcomes were EBF and EPBF duration. Data was analyzed by complementary log-log transformation models, which allowed capture cohort longitudinal experience through 7-day feeding recordatory and infants age (current status data). Even after adjusting analysis for sociodemographic, life style and psychological maternal factors, health services use and babies age and state of health, there was longer duration of EBF and EPBF of infants born in BFH and CBFH. EBF and EPBF rates were twice higher in newborns born in BFH and CBFH. This protective effect on EBF and EPBF decreases along childs age and its noticed until four (CBFH) and two (BFH) months of age when EBF is considered and until two (CBFH) and five (EBF) months for EPBF. The finding indicates the effectiveness of BFHI in maintaining EBF and EPBF through the first months of life in this population. In
order to extend BF duration until six months of life, as recommended by WHO, it would be necessary not only to strengthen the BFHI but also to develop and encourage more actions in favor of breastfeeding, focusing on primary health care facilities
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Nascer em hospital amigo da criança no Rio de Janeiro: um fator de proteção ao aleitamento materno? / Is Being Born in Baby-Friendly Hospitals a Protective Factor for Breastfeeding?Paula Florence Sampaio 31 March 2010 (has links)
Apesar de existirem evidências suficientes sobre benefícios do aleitamento materno (AM), apenas 35% das crianças são amamentadas exclusivamente até o quarto mês de vida. Visando estender esta prática, OMS/UNICEF lançaram a Iniciativa Hospital Amigo da
Criança (IHAC), que estabelece sistema de credenciamento para maternidades de acordo com
grau de incentivo ao AM. Esta dissertação pretende investigar a efetividade da IHAC na duração de dois tipos de aleitamento materno: exclusivo (AME) e predominante (AMP) entre crianças usuárias de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo transversal, sendo a população de estudo constituída de 811 mães de crianças menores de 5 meses de idade, selecionadas aleatoriamente em cinco UBS na cidade do Rio de Janeiro. A
variável de exposição foi categorizada em local de nascimento ocorridos em HAC, naqueles
em vias de receber titulação (EVHAC) e naqueles sem titulação. Os desfechos considerados foram duração do AME e do AMP, que inclui também crianças em AME (AMEP). Na análise dos dados, optou-se pelo modelo log-log complementar, que permitiu recompor experiência longitudinal da coorte através do recordatório alimentar de 7 dias e da informação da idade das mesmas, caracterizando abordagem tipo current status data. Mesmo após controle por
variáveis sociodemográficas, relativas ao estilo de vida e aos aspectos psicossociais maternos, à utilização dos serviços de saúde, idade e saúde da criança, houve maior duração do AME e AMEP em crianças nascidas em HAC e EVHAC. As taxas de AME e de AMEP são mais de
duas vezes maiores entre recém-nascidos que nasceram em HAC e EVHAC. Tal efeito diminui ao longo da idade da criança, mantendo-se evidente até quatro (EVHAC) e dois (HAC) meses de vida quando se considera AME e até dois (EVHAC) e cinco (HAC) meses quando se considera AMEP. Os resultados confirmam a efetividade da IHAC nesta clientela,especialmente na manutenção de AME e AMEP nos primeiros meses de vida. Estes também sugerem necessidade de fortalecimento da IHAC e maior integração entre maternidades e UBS, visando garantir aleitamento exclusivo até seis meses de vida / Although there are sufficient evidences about breastfeeding (BF) benefits, only 35%
of infants worldwide are exclusively breastfed during the first four months of life. As an effort to extend BF duration, WHO/UNICEF launched the Baby-Friendly Hospital Initiative (BFHI), which establishes hospitals accreditation as Baby-Friendly Hospitals (BFH) when it
meets the Ten Steps for Successful Breastfeeding. This dissertation aims to investigate the effectiveness of the BFHI on exclusive breastfeeding (EBF) and exclusive plus predominant breastfeeding (EPBF) duration. This is a cross-sectional study with collected information
throughout interviews of 811 mothers of children under 5 months old, randomly selected at five health centers in Rio de Janeiro. Exposure variable was classified according to hospitals compliance with the Ten Steps. There were three possible status: accredited hospitals (BFH), working in becoming BFH or certified hospitals (CBFH) and hospitals without BFHI accreditation or certification. Outcomes were EBF and EPBF duration. Data was analyzed by complementary log-log transformation models, which allowed capture cohort longitudinal experience through 7-day feeding recordatory and infants age (current status data). Even after adjusting analysis for sociodemographic, life style and psychological maternal factors, health services use and babies age and state of health, there was longer duration of EBF and EPBF of infants born in BFH and CBFH. EBF and EPBF rates were twice higher in newborns born in BFH and CBFH. This protective effect on EBF and EPBF decreases along childs age and its noticed until four (CBFH) and two (BFH) months of age when EBF is considered and until two (CBFH) and five (EBF) months for EPBF. The finding indicates the effectiveness of BFHI in maintaining EBF and EPBF through the first months of life in this population. In
order to extend BF duration until six months of life, as recommended by WHO, it would be necessary not only to strengthen the BFHI but also to develop and encourage more actions in favor of breastfeeding, focusing on primary health care facilities
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Perfil da amamentação e alimentação complementar no município de Registro - SP / A. Breastfeeding and complementary feeding patterns in the city of Registro SPTamasia, Gislene dos Anjos 05 August 2013 (has links)
Introdução. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Para a continuidade da nutrição adequada e do desenvolvimento saudável de crianças, é fundamental que a introdução de alimentos seguros, acessíveis e culturalmente aceitos na dieta da criança ocorra em época oportuna e de forma adequada. Objetivo. Analisar a situação da amamentação e alimentação complementar no município de Registro-SP, em 2011. Métodos. Foram coletadas informações sobre alimentação infantil, características das crianças menores de um ano de idade e de suas mães, seguindo a metodologia proposta no projeto Amamentação e Municípios, do Instituto de Saúde. Os dados foram digitados no aplicativo AMAMUNIC 1.0 e transportados para o programa SPSS 13.0. Realizou-se a análise dos indicadores de aleitamento materno e alimentação complementar, propostos pela Organização Mundial de Saúde. A associação entre os desfechos (aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar) e as variáveis explanatórias (características maternas e das crianças), realizou-se por meio do modelo de Poisson, por se tratar de um estudo transversal e desfechos não raros. As variáveis que, na análise bivariada apresentaram p<0.20 foram introduzidas no modelo múltiplo. Resultados. Foram incluídas no estudo 713 crianças menores de um ano. A prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME) em menores de seis meses foi de 50 por cento e a probabilidade de AME aos 180 dias de vida foi 13,1 por cento . As crianças que estavam em AME no primeiro dia em casa e não usavam chupeta foram as que apresentaram maior chance de AME. Verificou-se que apenas dois terços das crianças estavam recebendo a AC de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e 70 por cento recebiam alimentos não saudáveis. Não utilizar mamadeira foi a única variável que mostrou influência positiva sobre as práticas de alimentação complementar. Conclusões. A situação encontrada nesse estudo está aquém das recomendações propostas pela OMS, entretanto esses resultados poderão contribuir para o desenho de intervenções no local / Introduction. Breastfeeding is the best natural strategy of bonding, affection, protection and nutrition for children and is the most sensitive, cost-effective intervention to reduce infant morbidity and mortality. For the continuity of proper nutrition and healthy development of children, it is essential that the introduction of safe, affordable and culturally acceptable food in the diet of the child occurs in timing and appropriately. Objective. To analyze the situation of breastfeeding and complementary feeding in the city of Registro, SP, Brazil, in 2011. Methods. Information about infant feeding, characteristics of children under one year of age and their mothers were collected following the methodology of Breastfeeding and Municipalities Project. Data were typed into the software AMAMUNIC 1.0 and transported to SPSS 13.0. The analysis of breastfeeding and complementary feeding indicators were performed based on World Health Organization recommendations. The association between outcomes (exclusive breastfeeding and complementary feeding indicators) and the explanatory variables (characteristics of mothers and children), was performed by the Poisson model, because it is a cross-sectional study of not rare outcomes. The variables in the bivariate analysis with p <0.20 were included in the multivariable model. Results. The study included 713 children under one year. The prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) was 50 per cent and the probability of EBF up to 180 days of life was only 13,1 per cent . The analysis of the determinants of EBF showed that children who were exclusively breastfed in the first day at home and not using pacifiers showed the greatest chance of EBF. When analyzed indicators of complementary feeding (CF), it was found that only two thirds were receiving the CF in accordance with the recommendations of the Ministry of Health and 70 per cent had unhealthy foods. Children not using bottles showed positive influence on complementary feeding practices. Conclusions. The situation found in this study is far from recommendations by WHO, however these results may contribute to the design of interventions in place
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Motivação e ansiedade em femêas: aspectos farmacológicos e reprodutivos / Female motivation and anxiety: pharmacology and reproductive aspectsCruz, Aline de Mello 27 September 2013 (has links)
O comportamento materno pode ser definido como a performance comportamental que a mãe expressa durante os momentos que abrangem desde o período imediato do pré-parto até o momento em que a prole é capaz de sobreviver sozinha sem os cuidados e a atenção materna. O estudo e entendimento dos mecanismos que modulam o comportamento materno podem ter focos diferenciados em relação às consequências na mãe, bem como nos filhotes. O entendimento dos mecanismos neuroanatômicos e neuroquímicos proveniente destes estudos em animais validam importantes fundamentos neurobiológicos de importância crucial para a sociedade em geral, em especial mães que sofrem de distúrbios em período perinatal. No ambiente natural, os animais frequentemente deparam com situações de conflito, e devem fazer escolhas entre diversos comportamentos fundamentais para sua manutenção, tais como alimentação, defesa e reprodução. O enriquecimento ambiental pode promover um impacto positivo ou negativo na expressão de determinados comportamentos. Observou-se um grande impacto da presença de maravalha no momento do teste comportamental, influenciando positivamente a expressão do comportamento materno. Entende-se como modulação (ou seleção) comportamental o ato do animal escolher entre dois ou mais tipos de comportamentos. Pesquisas recentes do nosso grupo de estudos sugerem que alterações no tônus opioidérgico decorridas no terço final da gestação podem modular a expressão de padrões comportamentais no pós-parto. O presente estudo sugere que o pré-tratamento com progesterona durante o período gestacional pode modificar a sensibilidade aos opióides e seus efeitos sobre o comportamento maternal e a seleção comportamental durante a lactação, porém em relação ao desafio farmacológico central, o fenômeno torna-se sutil pois não ocorre ação direta tanto da progesterona exógena quando endógena na substância cinzenta periaquedutal rostro-lateral (PAGrl) ao que se refere ao controle desse paradigma de seleção comportamental. A ação da colecistocinina (CCK) na modulação do comportamento materno parece estar associada ao estado reprodutivo da fêmea modulação em sítios neuroanatômicos específicos. O bloqueio inespecífico dos receptores de CCK neste paradigma de modulação comportamental foi eficiente apenas no que diz respeito ao fenômeno que envolve a saciedade das fêmeas, não promovendo prejuízo em parâmetros de comportamento materno. Em relação à experiência reprodutiva, ratas gestantes e lactantes apresentam melhores desempenhos na caça quando comparadas às ratas virgens, independentemente do desafio farmacológico utilizado. Assim como ocorre na maioria das mulheres, ratas também apresentam diminuição nos níveis de comportamento similar à ansiedade no pós-parto quando comparadas às ratas virgens. A diminuição nos níveis deste comportamento pode influenciar diretamente na habilidade materna. Neste estudo, tal efeito foi maior do que o efeito da própria droga na modulação do comportamento materno neste paradigma comportamental, atenuando a ação ansiogênica do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP). / Maternal behavior can be defined as the behavioral performance that the mother expresses from the immediate pre birth until offspring can survive alone without specific maternal care. The understanding of mechanisms involved in maternal behavior may have different approach related to mothers and the pups. Understanding the neuroanatomical and neurochemical mechanisms from these animal is important for society in general, specially for mothers suffering from psychological and physiological disorders in the perinatal period. In the natural environment, animals often face situations of conflict, and must make choices between different behaviors essential to their maintenance, such as feeding, defense and reproduction. Environmental enrichment can promote positive or negative impacts on the expression of certain behaviors. We observed a huge impact in the presence of pinus flakes at the moment of behavioral testing, positively influencing the expression of maternal behavior. Behavioral modulation (or selection) is when animals have to choose between two or more types of behaviors. Recent research from our group suggest that changes in opioid tone in the end of pregnancy can modulate the expression of behavioral patterns in postpartum. This study suggests that pretreatment with progesterone during pregnancy can change the sensitivity to opioids and its effect on maternal behavior and behavioral selection during lactation, but related central pharmacological challenge, the phenomenon become mild. Cholecystokinin (CCK) modulation of maternal behavior seems to be associated with the reproductive status and modulation of specific neuroanatomical sites. Blockage of specific CCK receptors in this behavioral modulation is only effective in satiation, but not related to maternal behavior parameters. Pregnant and lactating rats show better performances in hunt when compared to virgin rats, with no drug challenge effect. Lactating rats normally show a decrease in levels of anxiety-like behavior in postpartum period when compared to virgin rats. Decrease in anxiety levels can directly influence maternal ability to take care of their litter. In this study, this effect was greater than the effect of the drug itself in modulation of anxiety behavior, attenuating the peptide calcitonin gene-related peptide (CGRP) anxiogenic effect.
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A experiência de amamentação de um grupo de mulheres com mamoplastia redutora e de aumento / The breastfeeding experience of a group of women with reducing and enlarging mammoplastyDornaus, Maria Fernanda Pellegrino da Silva 12 September 2005 (has links)
As transformações sociais com a excessiva valorizção da imagem corporal idealizada esteticamente, em especial das mamas como símbolo da feminilidade, submete as mulheres a procurar recursos cirúrgicos para adequar sua aparência aos padrões vigentes. A maior facilidade de acesso às cirurgias estéticas repercute na prática assistencial e observamos um número crescente de mulheres com mamoplastia. O objetivo deste estudo foi de compreender a experiência de amamentação de um grupo de mulheres com mamoplastia redutora e de aumento. A pesquisa qualitativa foi desenvolvida utilizando o modelo teórico representativo da experiência de amamentar, \"Pesando Riscos e Benefícios\", elaborado por Silva (1997), e o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para organização dos dados. Participaram do estudo 14 mulheres, sendo oito com mamoplastia redutora e seis com implante mamário, as quais expressaram o desejo de amamentar e apresentavam boas condições clínicas e, mãe e recém-nascido tinham qualquer distúrbio impeditivo à amamentação. Na ocasião das entrevistas, cerca de um mês após o nascimento, no grupo de mulheres com mamoplastia redutora, a amamentação exclusiva foi observada em caráter de exceção, duas mulheres desmamaram e seis estavam em aleitamento materno. As mulheres com prótese mamária, metade estavam amamentando exclusivmente e as restantes, em aleitamento materno. Na análise dos dados foram extraídos 16 DSC, distribuídos em quatro temas: \"Opção pela cirurgia plástica e o projeto de amamentação\", \"Vivenciando a prática da amamentação\", Reflexão sobre a interface da cirurgia com o processo de amamentação\" e \"Conciliar o papel de mãe, nutriz e mulher - não é fácil\". Os DSC revelaram o movimento de mulheres em buscar a mamoplastia para obtenção de maior satisfação com a imagem corporal e as ansiedades decorrentes da opção cirúrgica que afloram na gestação ou no pós-parto ao se depararem com a prática da amamentação. Ao vivenciarem a amamentação, as mulheres avaliaram a capacidade de produzir leite em quantidade adequada às necessidades do filho. O complemento lácteo apareceu como benefício à mulher, sendo uma estratégia para prolongar o período de amamentação e postergar o desmame e, por vezes, como auxílio para recuperação dos traumas mamilares. As mulheres em sua maioria acreditam que a mamoplastia interferiu na amamentação, observando dificuldade de ejeção e produção láctea reduzida. As mulheres que não foram capazes de manter a amamentação exclusiva expressam sentimento de culpa pela opção cirúrgica e procuraram garantir o vínculo com o filho e transmitir o amor materno construindo outras estratégias. As dificuldades em amamentar foram pautadas em questões biológicas e estruturais da glândula mamária e não em questões culturais de valorização do corpo feminino. A crença social e dos profissionais da área da saúde que a mulher com mamoplastia não deseja amamentar, para não comprometer o resultado estético de suas mamas obtido pela cirurgia não se evidenciou. Percebe-se que permanece a intenção da mulher em manter sua imagem em corcordância com os padrões idealizados, projetando a possibilidade de repetir a cirurgia no futuro / The social transformations with excessive valuation of the aesthetically idealized body image and, specially the breasts as femininity, submit the women to search surgical resources in order to adequate their appearance to the present patterns. The bigger easiness of access to the aesthetical surgeries reverberates on the first-aid practice and we observe an increasing number of women with mammoplasty. The object of present study was to understand the breastfeeding experience of a group of women with reducing and enlarging mammoplasty. The qualitative research was developed utilizing the representative theoretical model of the breastfeeding experience \"Pesando Riscos e Benefícios\" [Weighing Risks and Benefits] elaborated by Silva (1997) and for the data organization the Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) [Collective Subject Speech]. It has participated in the study 14 women being 8 with reducing mammoplasty and 6 with mammary implant, that expressed the desire for breastfeeding and that presented good clinical conditions and both, mother and newborn, did not have any impeditive disturbance to the breastfeeding. By the occasion of the interviews, about one month after the birth, in the group of women with reducing mammoplasty, the exclusive breastfeeding was observed in exception character, two women have weaned and six were in maternal feeding. On the women with mammary prosthesis, half of them was exclusively breastfeeding and the remaining, on maternal feeding. In the data analysis there were drawn 16 DSCs, distributed in four themes: \"Options for the plastic surgery and the breastfeeding project\", \"Experiencing the breastfeeding practice\", \"Reflection about the surgery interface with the breastfeeding process\" and \"Conciliating the mother, nourisher and woman role - it is not easy\". The DSCs have disclosed the women motion searching the mammoplasty for achieving greater satisfaction with the body image and the anxieties elapsing from the surgical option that arise on the gravidity or on the post-partum when facing with the breastfeeding practice. When experiencing the breastfeeding, the women have assessed the capacity for producing milk in a quantity adequte to the child necessities. The lactic complement has shown up as a benefit for the woman, being a strategy for extending the beastfeeding period and postponing the weaning and, many times, as a help for recovering from the mammilary traumas. Most of the women believe that the mammoplasty has interfered in the breastfeeding, observing ejection difficulty and reduced lactic production. The women that were not capable of sustaining the exclusive breastfeeding expressed guilty sense for the surgical option and tried to ensure the entailment with the child and to transmit the maternal love building new strategies. The difficulties for breastfeeding were guided by biological and structural questions of the mammary gland and not by cultural questions of female body valuation. The social belief and among the professionals of the area that the woman with mammoplasty do not desire to breastfeed in order to not compromise the static results of her breasts achieved through surgery has not been shown clearly, although being perceived that it remains the intention for keeping her image according to the idealized patterns, projecting the possibility for repeating the surgery in the future
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Representações sociais sobre amamentação na perspectiva de mães adolescentes com sintomas de depressão pós-parto / Social representations about breastfeeding in the perspective of adolescent mothers with symptoms of postpartum depressionCafer, Juliana Regina 13 June 2016 (has links)
A depressão pós-parto é um transtorno mental de alta prevalência que surge nas primeiras semanas, após o parto, e provoca alterações emocionais, cognitivas comportamentais e físicas. Mães adolescentes apresentam risco aumentado para a depressão pós-parto. Estudos mostram que a prática do aleitamento materno não se dá de forma efetiva nos casos em que a nutriz apresenta alterações emocionais. Diante do exposto, buscamos compreender quais as representações sociais sobre amamentação na perspectiva de mães adolescentes com sintomas de depressão pós-parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 14 mulheres, mães de crianças com até um ano de idade e usuárias de um serviço público de saúde de Ribeirão Preto-SP. A primeira etapa consistiu na aplicação da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo para rastrear as mães adolescentes que apresentavam sintomas de depressão, no puerpério. As mães que apresentavam pontuação de 12 ou mais pontos eram convidadas a continuar a participar do estudo. Para as mulheres que aceitavam ser incluídas na pesquisa, foram aplicados questionário sociodemográfico e a entrevista semiestruturada que foram gravados e transcritos na íntegra e realizados no local de escolha da participante. Para a análise dos dados, utilizamos o Método de Interpretação dos Sentidos à luz das representações sociais na perspectiva socioantropológica. Emergiram três categorias temáticas: 1) \"Ser mãe na adolescência com sintomas de depressão no pós-parto\"; 2) \"Amamentando na adolescência com sintomas de depressão no pós-parto\"; 3) \"A rede de apoio: eu e a amamentação\". A gravidez é considerada indesejada no contexto investigado, pois é vista como empecilho para se dar continuidade à vida. E isto se reflete negativamente na amamentação, visto que, há dificuldades para se desempenhar papéis maternos, nesse momento da vida. Com relação à amamentação, observamos que os conhecimentos se restringem aos aspectos nutricionais e imunológicos, sendo desconsiderados os aspectos relacionais e de construção de vínculo da prática de amamentar. Este pensamento se justifica quando fazemos um olhar para o modo como as participantes se sentem somado ao contexto cultural em que vivem, um meio que trata a amamentação como mera prática de alimentação infantil. Há a ideia de que o leite materno é fraco, sendo a mamadeira vista como uma aliada, pois além de proporcionar sensação de saciedade do bebê por mais tempo, ainda impede que ele chore e incomode principalmente no período noturno, já no período diurno evita constrangimentos por ter de amamentar em locais públicos e pode ser oferecida por outra pessoa. A mamadeira é algo que proporciona sensação de liberdade, ocasionando a independência do bebê em relação à mãe. A mulher tem como maior fonte de influência e apoio sua mãe, o parceiro ainda permanece distante à realidade da amamentação e o profissional de saúde oferece orientações pontuais, nas quais desconsideram os contextos de vida nas quais as adolescentes estão inseridas. A internet é usada para se ter conhecimento, sendo considerada veículo de forte influência. Mesmo com apoio materno, a mulher ainda permanece sozinha, com dificuldades para falar sobre sua real situação emocional e sobre suas limitações para amamentar / Postpartum depression is a mental disorder of high prevalence that arises in the first weeks after childbirth and causes emotional, cognitive, behavioral and physical changes. Adolescent mothers present an increased risk for postpartum depression. Studies show that the practice of breastfeeding does not occur effectively in cases where the mother presents emotional changes. In view of the above, we aimed to understand which are the social representations regarding breastfeeding, in the perspective of adolescent mothers with symptoms of postpartum depression. This is a qualitative research conducted with 14 women, mothers of children up to one year of age and users of a public health service in Ribeirão Preto - SP. The first phase consisted in the application of the Edinburgh Postnatal Depression Scale for screening adolescent mothers with symptoms of depression in the puerperal period. Mothers who achieved a score of 12 or more were invited to proceed participating in the research. For those who accepted to be included, socio demographic questionnaires were applied and, semi- structured interviews were conducted and recorded in a participant\'s choice location and then, fully transcribed. For the data analysis, we used the Interpretation of the Meaning Method, in accordance with the social representations in a socio anthropological approach. Three thematic categories emerged: 1) \"Being a mother in adolescence with symptoms of postpartum depression\"; 2) \"Breastfeeding in adolescence with symptoms of postpartum depression\"; 3) \"The network support: the breastfeeding and I.\" Pregnancy is considered undesirable in the context investigated, as it is seen as an impediment to give continuity to life. And this reflects negatively on breastfeeding, since there are difficulties to play maternal roles at this moment of life. Regarding breastfeeding, we observed that adolescent mother\'s knowledge is restricted to nutritional and immunological aspects, and the relational and building link aspects of breastfeeding practice are not considered. This thought is justified when observed how the participants feel in their cultural context, in which they deal with breastfeeding as a simple infant feeding practice. There is the idea that breast milk is weak, and the bottle is seen as an allied, since, as well as providing baby satiety feeling for longer, still prevents him to cry and bother, especially at night. Even during the day, the bottle avoids embarrassments when breastfeeding in public places and it can be offered by someone else. It is something that gives sense of freedom, causing the baby\'s independence from the mother. The woman has the greatest source of influence and support in her mother, while her partner remains distant to the reality of breastfeeding and the health professional provides specific guidelines in which disregards the life contexts in which the adolescents live. Internet is used in order to acquire knowledge, being considered vehicle of strong influence. Even with maternal support, the woman remains alone, struggling to talk about her real emotional situation and limitations to breastfeed. Thus, the social representations that support the breastfeeding practice, for these adolescents, bring with them the ambiguity of willing to give the best for your child - the breast milk, but also the will to be free and independent in life
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