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Estudo do efeito analgÃsico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabÃtica / Study of the analgesic effect of the Topiramate in acute pain and diabetic neuropatic animal models

Luciano da Silva Lopes 24 May 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / No presente estudo, o Topiramato (TP) foi avaliado em modelos de dor aguda e de dor neuropÃtica diabÃtica. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos testes de nocicepÃÃo aguda (formalina, placa quente e capsaicina) e ratos Wistar machos no teste de dor neuropÃtica (filamentos de von Frey). No teste da formalina (2 %; 20 ÂL/i.pl.), foi quantificado o tempo que o animal lambia a pata que recebeu o estÃmulo durante 0-10 min (fase 01) e 20-40 min (fase 02). Os resultados mostraram uma reduÃÃo na segunda fase (***p<0,001) nas trÃs doses utilizadas do TP, enquanto que apenas a maior dose mostrou efeito na primeira fase do teste (***p<0,001). O efeito do TP (80 mg/Kg) foi revertido pela naloxona 2 mg/Kg na segunda fase do teste da formalina , mas nÃo pela glibenclamida 3mg/Kg, ciproeptadina 5 mg/Kg e ondansetrona 0,5 mg/Kg quando comparado com o controle em ambas as fases. No teste da placa quente (52Â) foi verificada a reaÃÃo do camundongo ao estÃmulo tÃrmico onde o animal responde tentando pular ou lamber uma de suas patas traseiras. Os animais foram submetidos a placa aos 00, 30, 60, 120 e 240 min apÃs os tratamentos e comparou-se os grupos que receberam TP nas diferentes doses ( 20, 40 e 80 mg/Kg) e o grupo controle. Nesse modelo, TP demonstrou atividade aos 90 e 120min (**p<0,01; ***p<0,001) apenas na maior dose utilizada (80 mg/Kg). Em outro protocolo, os animais receberam capsaicina (20 ÂL, 2 Âg/ i.pl), sendo quantificado o tempo durante 5 min que estes lamberam ou morderam a pata estimulada, com comparaÃÃo posterior entre os grupos NÃo se verificou efeito significativo de TP em todas as doses utilizadas quando comparado com o controle. Para avaliaÃÃo da aÃÃo antinociceptiva em dor neuropÃtica, os animais foram inicialmente induzidos a diabetes com estreptozotocina 40 mg/Kg i.p e apÃs trinta dias foram submetidos ao teste com filamentos de von. NÃo se verificou efeito significativo do TP nas doses utilizadas quando comparado com o controle. O TP nÃo alterou a freqÃÃncia de locomoÃÃo dos animais no teste do campo aberto e no teste do Rota rod e nÃo aumentou o nÃmero de quedas nem diminuiu o tempo de permanÃncia na barra giratÃria, sugerindo que o TP nÃo exerce sua atividade antinociceptiva por aÃÃo depressora ou relaxante muscular. Em conclusÃo, a partir desses resultados podemos sugerir que o TP apresenta efeito antinociceptivo frente a diferentes estÃmulos de dor aguda, mas nÃo na dor neuropÃtica diabÃtica. O efeito analgÃsico nos testes de dor aguda, provavelmente envolve sistema opiÃide, porÃm nÃo os canais de potÃssio sensÃveis ao ATP e sistema serotoninÃrgico / In the present study, Topiramate (TP) was evaluated in acute pain and diabetic neuropathic animal models. Male Swiss mice were used in the tests of acute nocicepcion (formalin, hot plat and capsaicin) e male Wistar rats in the neuropathic pain test (filaments of von Frey). In the formalin test (2%, 20 ÂL/i.pl), it was measured the time spent by the animal licking the left hind paw which received the stimulation during 0-10 min (phase 01) and 20-40 min (phase 02).The results showed a reduction of the second phase (*** p<0.001) in the three doses used of TP while only the biggest dose showed effect in the first stage of test (*** p< 0.001). The TP effect (80 mg/Kg) was reverted by naloxone 2 mg/kg in the second phase of the test of the formalin, but not for glibenclamide 3 mg/kg, cyproeptadine 5 mg/kg and ondansetron 0.5 mg/kg when compared to control in both phases. In the hot plate test (52Â) was analysed the reaction of the mouse to the thermal stimulation where the animal respond tryning to jump or to lick one of its brack legs. The animals had been submitted the plate to 00, 30, 60 and 120 min after the treatments and compared the groups that had received TP in the different doses (20,40 e 80 mg/kg). The results showed, TP demonstrated activity to 90 and 120 min (**p < 0.01; *** p < 0.001) only in the biggest dose used (80mg/kg). In another protocol, the animals received capsaicin (20 ÂL/2Âg/i.pl), but the results ere not significant. For evaluations of the antinociceceptive action in neuropathic pain, the animals had been initially induced diabetes with streptozotocine 40 mg/Kg i.p. and after thirty days had been submitted to the test with filaments of von Frey. No significant effect of TP was observed in all doses used when compared with the controls. TP did not modify the frequency of locomotion of the animals in the open field and presented no effect in the Rota rod test suggesting that the TP does not exert its analgesic effect by depressive actions or relaxant muscular activity. In conclusion, the results may suggest that TP presents antinociceptive effect front the different stimulations of acute pain, but not in diabetic neuropathic pain. The analgesic effect in acute pain, probably involves system opioid, and seems do not involve potassium canals or serotoninergic system
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Modelo experimental de disfunÃÃo temporomandibular em ratos / Experimental model of temporomandibular dysfunction in rats

KÃtia do Nascimento Gomes 27 June 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Estudos de comportamentos espontÃneos, atividade farmacolÃgica sobre os comportamentos alterados, avaliaÃÃo histopatolÃgica e alteraÃÃo de peso corporal foram realizados em ratos (180-300g), atravÃs da administraÃÃo de Adjuvante completo de Freund (CFA) na regiÃo da articulaÃÃo temporomandibular de ratos, a fim de investigar se um estÃmulo inflamatÃrio crÃnico promove alteraÃÃo de comportamento espontÃneo comparado a estÃmulo agudo ou subagudo como a formalina 2,5%. Os animais apÃs a injeÃÃo de CFA, formalina 2,5% e soluÃÃo salina fisiolÃgica 0,9% foram observados diariamente durante 30 minutos por 7 dias onde foram sacrificados para a remoÃÃo da regiÃo articular e periarticular para avaliaÃÃo de alteraÃÃo de parÃmetros inflamatÃrios frente a um estÃmulo pelo CFA e pela formalina 2,5% comparando com o grupo controle. As principais alteraÃÃes promovidas pelo CFA ocorreram no tempo de execuÃÃo de alguns comportamentos como movimento de rotaÃÃo da mandÃbula ou mastigaÃÃo (chewing like), tempo de descanso e sono (rest/sleeping), aparente congelamento (freezing) e auto cuidado como coÃar a face se pata anterior (grooming ou rubbing), enquanto que no grupo de animais da formalina 2,5%, os comportamentos alterados formam grooming e scratching. Os estudos comportamentais demonstram que o CFA possui uma atividade tempo dependente sobre comportamentos, pois essas alteraÃÃes ocorreram a partir do 2Âdia e persistiu atà o 7Âdia apÃs a administraÃÃo do CFA, ao passo que a formalina apresentou uma atividade principal no 1 dia de injeÃÃo. A administraÃÃo de drogas analgÃsicas (Morfina 4mg/Kg; Indometacina, 5mg/Kg e LidocaÃna com fenilefrina) demonstrou que o comportamento chewing like foi sensÃvel à aÃÃo da morfina e indometacina, o sleeping foi aumentado por administraÃÃo de lidocaÃna e indometacina, o tempo de execuÃÃo do comportamento grooming foi reduzido por atividade da morfina e lidocaÃna e o comportamento freezing nÃo foi alterado por aÃÃo de nenhuma das drogas administradas. Comparativamente, os comportamentos alterados pela atividade nociceptiva da formalina 2,5% na regiÃo orofacial dos animais foram grooming e scratching. A morfina e a lidocaÃna foram efetivas em reduzir o grooming e o scratching desenvolvidos pela formalina. A atividade de drogas classicamente analgÃsicas testadas sobre esses comportamentos pode caracterizÃ-los como nociceptivos. Foi observado tambÃm que o peso corporal dos animais nÃo foi alterado pela induÃÃo inflamatÃria do CFA. Comparando sessÃes histolÃgicas da regiÃo articular e periarticular da ATM dos ratos, observamos que no grupo do CFA hà presenÃa de infiltrado inflamatÃrio linfocitÃrio intenso comparado ao grupo da formalina, alÃm de alteraÃÃes degenerativas e pequeno infiltrado inflamatÃrio periarticular. NÃs sugerimos que o fenÃmeno da neuroplasticidade està relacionado Ãs alteraÃÃes comportamentais desenvolvidas pelo CFA e a identificaÃÃo de comportamentos relacionados a sua atividade inflamatÃria pode fornecer subsÃdios para a avaliaÃÃo de novos e melhores agentes terapÃuticos para o tratamento da dor orofacial como tambÃm avaliaÃÃo dos benefÃcios dos tratamentos jà existentes, em consonÃncia com os avanÃos no estudo de dor experimental. / Studies on rats spontaneous behaviors and pharmacological effects of drugs on them, as well as their body weight and histopathological analysis of their joints were carried out to investigate the effect of chronic inflammation of the temporomandibular articulation induced by the administration of Complete Freund Adjuvant (CFA) compared with the acute and subacute stimulus of 2.5% formalin. After CFA, 2.5% formalin and 0.9% saline injection, the animals were daily observed during 30 minutes for 7 days; thereafter, they were killed for removal of the articular and periarticular region for evaluation of inflammatory changes induced by CFA and formalin compared with control rats. The main behavioral changes induced by CFA concerned chewing-like, rest/sleeping, freezing, grooming or rubbing whereas those induced by formalin were grooming and scratching. The CFA-induced behavioral changes were time-dependent from the 2nd up to the 7th day, while the formalin-induced changes occurred in the 1st day only. For pharmacological testing, morphine (4 mg/kg), indomethacin (5 mg/kg) and lidocaine with phenilephrine were used. In the CFA rats, morphine reduced significantly chewing-like and grooming, indomethacin decreased grooming and increased sleeping. Freezing was not changed by any drugs. In the formalin rats, grooming and scratching towards the orofacial region were increased and those behaviors were significantly decreased by morphine and formalin. The effects of the drugs on the different behaviors shown above show their nociceptive meaning. Moreover, the body weight of the animals was not changed. In both CFA and formalin groups, the histological analysis evidenced degenerative and small periarticular inflammatory infiltration. Neuroplasticity changes may be related to the CFA induction and the nociceptive meaning of the behaviors may be useful for experimental therapeutic studies.
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Estudo farmacolÃgico da fraÃÃo hexÃnica de Lonchocarpus sericeus (Poir) Kunth e seus constituintes quÃmicos, lonchocarpina e derricina / Pharmacologic study of the hexane fraction from Lonchocarpus sericeus (Poir) Kunth and from their chemical constituents, lonchocarpin and derricin

Juvenia Bezerra Fontenele 01 October 2004 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O gÃnero Lonchocarpus à bastante conhecido e amplamente estudado, porÃm nÃo hà registros na literatura cientÃfica dos usos farmacolÃgicos da espÃcie Lonchocarpus sericeus (Poir.) Kunth, (Leguminosae Papilionaceae). Estudos quÃmicos demonstraram que a fraÃÃo hexÃnica das cascas das raÃzes de L. sericeus (FLS) à rica nas chalconas: lonchocarpina (LCC) e derricina (DRC). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos tÃxicos e as aÃÃes farmacolÃgicas da FLS e de sua chalconas LCC e DRC. A DL50 para FLS em camundongos foi de 781,5 mg/kg por v.o. e 446,2 mg/kg, por via i.p. A FLS e a DRC mostraram efeito inibitÃrio concentraÃÃo-dependente sobre o desenvolvimento embrionÃrio de ovos de ouriÃo-do-mar Lytechinus variegatus. A FLS, LCC e DRC apresentaram ainda atividade citotÃxica sobre cÃlulas de leucemia linfocÃtica de origem humana. A FLS, administrada por via sistÃmica, apresentou atividade antiedematogÃnica nos modelos de edema de pata induzidos por carragenina (Cg) e levedura de cerveja, mas nÃo sobre aqueles induzidos por dextrano ou bradicinina. O efeito da FLS no edema por Cg nÃo foi modificado pela associaÃÃo com a indometacina ou L-NAME, mostrando que a mesma parece nÃo interferir com a via da COX ou do sistema NO. Entretanto, este efeito da FLS foi potencializado pela pentoxifilina (PTX) evidenciando uma possÃvel inibiÃÃo da FDE e/ou da sÃntese de citocinas inflamatÃrias como o TNF-alfa. Apesar de ter inibido significativamente a migraÃÃo de neutrÃfilos na cavidade peritoneal de ratos induzida por Cg, a FLS apresentou um efeito inibitÃrio bem maior sobre Ãquela induzida por fMLP, demonstrando que a mesma alÃm de bloquear a sÃntese e/ou liberaÃÃo de mediadores inflamatÃrios como PGs, LTs e citocinas, pode tambÃm bloquear uma das etapas da migraÃÃo ou ainda, inibir alguma das molÃcula de adesÃo envolvidas neste processo. A FLS tambÃm reduziu o dano tissular induzido por Ãcido acÃtico em ratos, evidenciado atravÃs de seu efeito inibitÃrio sobre a atividade da MPO. Entretanto, a mesma nÃo foi capaz de suprimir a formaÃÃo do tecido de granulaÃÃo, induzida por pellet de algodÃo, onde as PGs desempenham um papel essencial. A atividade antinociceptiva da FLS tambÃm foi observada em modelos experimentais de dor como teste das contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico e teste da formalina, em camundongos. Todavia, a FLS nÃo modificou a resposta nociceptiva ao estÃmulo tÃrmico no teste da placa quente. Este efeito antinociceptivo da FLS independe do sistema opiÃide e da via do NO, e tambÃm nÃo envolve a participaÃÃo do componente adrÃnergico, porÃm alÃm de outros mecanismos, a inibiÃÃo da FDE e/ou da sÃntese de citocinas como TNF-alfa parecem exercer um papel importante na antinocicepÃÃo da FLS. A atividade antiagregante plaquetÃra da FLS, LCC e DRC tambÃm foi estudada e os resultados demonstraram que as mesmas possuem efeito inibitÃrio da agregaÃÃo in vitro em plasma humano rico em plaquetas, frente aos agonistas ADP, colÃgeno, trombina, Ãcido araquidÃnico e adrenalina. O efeito antiagregante plaquetÃrio da FLS, LCC e DRC foi potencializado pela PTX, um inibidor da fosfodiesterase de AMPc, mas nÃo pela L-arginina ou pelo Ãcido acetilsalicÃlico. Desta forma, a FLS possui atividade citotÃxica, antiinflamatÃria, analgÃsica e antiagregante plaquetÃria. Estes efeitos parecem ser mediados pelas chalconas LCC e DRC, presentes na FLS. / The Lonchocarpus genus is well known and much studied though there is no record on scientific publications about the pharmacological properties of the species Lonchocarpus sericeus (Poir.) Kunth, (Leguminosae Papilionaceae). Chemical research determined that the hexanic fraction from root bark of L. sericeus (FLS) is rich in two chalcones: lonchocarpin (LCC) and dericin (DRC). This workâs purpose was to investigate the toxical effects and the pharmacological actions of FLS and its chalcones LCC e DRC. The LD50 of FLS in mice was 781,5 mg/kg, p.o. and 446,2 mg/kg, i.p. FLS and DRC showed concentration-dependent inhibition on the development of the sea urchin Lytechinus variegatus eggs. Additionaly, FLS, LCC and DRC showed cytotoxic activity on human lymphocytic leukemia cells. Sistemically administered FLS demonstrated anti-edematogenic activity on carragenan (Cg)- and yeast-induced rat paw edema models, but did not show any effect on dextran- or bradikinin-induced rat paw edema models. The FLS effect on Cg model was not modified by treatment with indomethacin or L-NAME what implies that it seems not to affect COX or NO pathways. Notwithstanding, this FLS effect was indeed potentiated by pentoxifylline (PTX) suggesting a possible phosphodiesterase (PDE) or TNF-alfa like cytokines inhibition. Even though FLS significantly inhibited the Cg-induced neutrophil migration on peritoneal cavity of rats, it showed a even stronger inhibitory effect upon fMLP-induced neutrophil migration on peritoneal cavity. This demonstrates that FLS, besides blocking the synthesis or liberation of inflammation mediators such as PG, LT and cytokines can also block one of the migration steps or maybe some of the adhesion molecules involved. FLS also reduced tissue damage induced by acetic acid in rats, demonstrated by its ability to inhibit myeloperoxidase (MPO) activity. However, FLS was not capable of blocking cotton pellet induced granulation tissue formation, which is dependet on PG. FLS antinociceptive activity was observed in experimental pain models, such as the acetic acid-induced abdominal contractions and formalin test, both in mice. Nevertheless, FLS did not modify nociceptive response to thermic stimuli in the hot plate model. FLS antinociceptive effect does not depend on opioid or NO release, and equally is independent from adrenergic activity, though it seems to involve PDE and/or TNF-alfa and other cytokines inhibition. Anti-platelet activity of FLS, LCC and DRC was also studied and all of them showed in vitro platelet aggregation inhibition in platelet-rich human plasma, upon ADP, collagen, thrombin, arachidonic acid or adrenalin agonist addition. FLS, LCC and DRC anti-platelet effect was potentiated by PTX, a PDE inhibitor, but not by L-arginine or aspirin. In conclusion, FLS possess cytotoxic, anti-inflammatory, analgesic and anti-platelet activities. These effects seem to be mediated by the chalcones LCC e DRC, present in FLS.
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InteraÃÃo das vias da ciclo-oxigenase-2 e da hemeoxigenase-1 / biliverdina / monÃxido de carbono no controle da nocicepÃÃo e da inflamaÃÃo / Interaction between cyclooxygenase-2 and heme oxygenase-1 / biliverdin / carbon monoxide pathways in nociception and inflammation control in rats and mice.

Niedja Maruccy Gurgel da Cruz Grangeiro 24 February 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / IntroduÃÃo: A via da hemeoxigenase-1 (HO-1) possui aÃÃes antioxidantes. Por outro lado, a ciclo-oxigenase 2 (COX-2) està envolvida na patogÃnese de muitas doenÃas inflamatÃrias e sua inibiÃÃo seletiva reduz eventos inflamatÃrios sem efeitos gÃstricos. Entretanto, ensaios clÃnicos demonstraram que os inibidores seletivos de COX-2 estÃo associados com efeitos cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a interaÃÃo entre as vias da HO-1/BVD/CO e da COX-2 no controle da nocicepÃÃo e da inflamaÃÃo. MÃtodos: Protocolo 1: No modelo de contorÃÃo abdominal induzido por Ãcido acÃtico, camundongos foram prÃ-tratados com etoricoxibe (inibidor seletivo da COX-2; 0,1, 1 ou 10mg/Kg; i.p) ou com moduladores da via HO-1/BVD/CO, a saber: Hemina (substrato da via HO-1/BVD/CO; 0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (doador de CO; 0,00025, 0,025 ou 2,5ÂMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (inibidor especÃfico da HO-1; 1, 3 ou 9mg/Kg; s.c). Os animais prÃ-tratados com etoricoxibe ou com os moduladores da via HO-1/BVD/CO receberam, apÃs 30 e 60 min, respectivamente, a injeÃÃo (i.p) de Ãcido acÃtico, seguido da quantificaÃÃo do nÃmero de contorÃÃes abdominais. Realizou-se ainda no mesmo modelo a coadministraÃÃo de doses inefetivas de etoricoxibe com hemina ou DMDC e de uma dose efetiva de etoricoxibe com ZnPP-IX. ApÃs 4 h da injeÃÃo de Ãcido acÃtico, a bilirrubina (produto da conversÃo de BVD pela enzima BVD redutase) foi entÃo dosada no lavado peritoneal. Protocolo 2: No modelo de placa quente, os camundongos foram prÃ-tratados com hemina (0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (0,00025, 0,025 ou 2,5ÂMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (1, 3 ou 9mg/Kg; s.c) e, apÃs 30, 60 e 90 min, foi medido o tempo de permanÃncia dos animais na placa quente (55ÂC). Protocolo 3: No modelo de edema de pata induzido por carragenina (Cg), ratos foram prÃ-tratados com etoricoxibe (0,1, 1 ou 10mg/Kg; i.p) 30 min antes de receber a injeÃÃo sub-plantar na pata traseira direita de Cg, ou 60 min antes com Hemina (0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (0,25, 2,5 ou 25ÂMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (1, 3 ou 9mg/Kg; s.c). Realizou-se ainda no mesmo modelo a coadministraÃÃo de doses nÃo efetivas de etoricoxibe com hemina ou DMDC e de uma dose efetiva de etoricoxibe com ZnPP-IX. Em seguida, o edema da pata foi medido por meio de um pletismÃmetro 1, 2, 3 e 4 h apÃs 60 min da injeÃÃo de Cg. ApÃs 4 h da injeÃÃo de Cg, amostras de tecidos da pata foram coletadas para anÃlise imunohistoquÃmica com anticorpos anti-COX-2 e anti-HO-1. Resultados: Hemina ou DMDC reduziram (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes e o edema de pata na 3 h, enquanto que o ZnPP-IX potencializou (p<0,05) o efeito do Ãcido acÃtico aumentando (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes e o edema de pata na 3 h, intensificando a aÃÃo da Cg. A coadministraÃÃo de etoricoxibe com hemina ou DMDC reduziu (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes. A coadministraÃÃo de etoricoxibe com DMDC reduziu (p<0,05) o edema de pata na 3 h, o que nÃo foi observado de forma significativa (p>0,05) na co-administraÃÃo de etoricoxibe com hemina. Jà na coadministraÃÃo de etoricoxibe com ZnPP-IX, observou-se que o ZnPP-IX reduziu o efeito analgÃsico e antiedematogÃnico do etoricoxibe. Nos modelos de placa quente, a administraÃÃo de hemina, DMDC ou ZnPP-IX nÃo afetou o tempo de permanÃncia dos camundongos na placa. ConclusÃo: A via da HO-1/BVD/CO à ativada nos modelos de contorÃÃo por Ãcido acÃtico e edema de pata por Cg, mas parece nÃo participar na mediaÃÃo central da nocicepÃÃo. O efeito analgÃsico e antiedematogÃnico do etoricoxibe depende, pelo menos parcialmente, da participaÃÃo da via da HO-1/BVD/CO. / Introduction: Heme oxygenase-1 (HO-1) plays a preventive role in oxidative stress. In contrast, COX-2 is involved in the pathogenesis of many inflammatory diseases and COX-2 selective inhibition has been shown to be effective in reversing inflammation without gastric side effects. However, serious cardiovascular effects of some selective COX-2 inhibitors emerged from clinical studies. Purpose: To assess the interaction between heme oxygenase -1/ biliverdin/ carbon monoxide (HO-1/BVD/CO) and cyclooxygenase-2 (COX-2) pathways for nociception and inflammation control in rats and mice. Methods: Protocol 1: In the abdominal writhe model induced by acetic acid, mice were pretreated with etoricoxib (selective COX-2 inhibitor; 0.1, 1 or 10mg/Kg; i.p) or with HO-1/BVD/CO pathway modulators, knowingly: Hemin (substrate of HO-1/BVD/CO pathway; 0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (CO donor; 0.00025, 0.025 or 2.5ÂMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (specific HO-1 inhibitor; 1, 3 or 9mg/Kg; s.c). Animals pretreated with etoricoxib or HO-1/BVD/CO pathway modulators received the acetic acid injection (i.p.) after 30 and 60 min, respectively. Next, the number of abdominal contortions was quantified. In the same model, ineffective doses of etoricoxib were coadministered with hemin or DMDC and an effective dose of etoricoxib with ZnPP-IX. Four hours after the acetic acid injection, bilirubin levels (product of BVD conversion by the BVD reductase enzyme) were diagnosed in the peritoneal lavage. Protocol 2: In the hot-plate model, mice were pretreated with hemin (0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (0.00025, 0.025 or 2.5ÂMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (1, 3 or 9mg/Kg; s.c) and, after 30, 60 and 90 min, the animalsâ response latency on the hot plate (55ÂC) was measured. Protocol 3: In the paw edema model induced by carrageenin (Cg), rats were pretreated with etoricoxib (0.1, 1 or 10mg/Kg; i.p) 30 min before receiving the subplantar injection of Cg in the right back paw, or 60 min before receiving injections with Hemin (0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (0.25, 2.5 or 25ÂMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (1, 3 or 9mg/Kg; s.c). In the same model, ineffective doses of etoricoxib were coadministered with hemin or DMDC and an effective dose of etoricoxib with ZnPP-IX. Next, the paw edema was measured with a plethysmometer 1, 2, 3 and 4 h at 60 min after the Cg injection. Four hours after the Cg injection, paw tissue samples were collected for immunohistochemical analysis with anti-COX-2 and anti-HO-1 antibodies. Results: Hemin or DMDC reduced (p<0.05) the number of writhes and the paw edema in the 3rd h, while ZnPP-IX potentiated (p<0.05) the effect of acetic acid by increasing (p<0.05) the number of writhes and the paw edema in the 3rd h, intensifying Cg action. The coadministration of etoricoxib with hemin or DMDC reduced (p<0.05) the number of writhes. Coadministration of etoricoxib with DMDC reduced (p<0.05) the paw edema in the 3rd h, which was not significantly observed (p>0.05) when etoricoxib was coadministered with hemin. When etoricoxib was coadministered with ZnPP-IX, it was observed that ZnPP-IX reduced the analgesic and antiedematogenic effects of etoricoxib. In the hot-plate model, hemin, DMDC or ZnPP-IX administration did not affect the miceâs response latency on the plate. Conclusion: The HO-1/BVD/CO pathway is activated in the abdominal writhe model induced by acetic acid and paw edema by Cg, but does not seem to participate in the central mediation of nociception. The analgesic and antiedematogenic effect of etoricoxib at least partially depends on the participation of the HO-1/BVD/CO pathway.
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Estudo dos Efeitos Antinociceptivos e AntiinflamatÃrios de (O-Metil)-N-Benzoil Tiramina (Riparina I) de Aniba Riparia (Nees) Mez (Lauraceae) em Camundongos / Study of Antinociceptive and Antiantiinflamatory Effects of (O-Methyl)-N-benzoyl-tyramine (riparin I) from Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae)in mice.

Fernando Luiz Oliveira de AraÃjo 01 August 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A riparina I, alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividades antinociceptiva, antiinflamatÃria e antiulcerogÃnica, tais como, contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, teste da formalina, placa quente, edema de pata induzido por carragenina e dextrano, Ãlcera gÃstrica induzida por etanol e indometacina, edema de pata e nocicepÃÃo induzidos por glutamato, como tambÃm em modelos comportamentais que permitam excluir a possibilidade de uma atividade central induzir falsos-positivos nos modelos anteriores, tais como testes do campo aberto, rota rod e tempo de sono induzido por pentobarbital. A riparina I foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, atravÃs das vias oral e intraperitoneal. Os resultados mostraram que esta alcamida nÃo alterou a atividade locomotora no teste do campo aberto, nem diminuiu o nÃmero de quedas no teste do rota rod, descartando a possibilidade de haver sedaÃÃo ou incoordenaÃÃo motora por parte de riparina I, de modo que tais parÃmetros gerassem falsos-positivos nos testes de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. A avaliaÃÃo sedativa/hipnÃtica da riparina I, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou uma potencializaÃÃo do sono, que parece estar envolvido com processos farmacocinÃticos ou com mecanismos de regulaÃÃo do sono, jà que o efeito sedativo nÃo foi corroborado no campo aberto. No teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico, riparina I inibiu significativamente o nÃmero de contorÃÃes, sugerindo uma atividade antinociceptiva. Como este teste à inespecÃfico, jà que vÃrias classes de drogas revertem estas contorÃÃes, foram utilizados modelos mais especÃficos para avaliar a atividade antinociceptiva. No teste da formalina, riparina I inibiu significativamente o tempo de lambedura da pata, tanto na fase nociceptiva do teste, como na fase inflamatÃria. No entanto, o papel antinociceptivo de riparina I parece ser devido sua atividade antiinflamatÃria, jà que a naloxona, um antagonista opiÃide, nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo de riparina I, porÃm, a L-arginina, substrato para o mediador inflamatÃrio Ãxido nÃtrico, foi capaz de reverter este efeito. Para melhor avaliar o papel antiinflamatÃrio de riparina I, utilizaram-se outros modelos mais especÃficos. No edema de pata induzido por carragenina, riparina I foi capaz de reverter significativamente o volume de edema, nos tempos estudados, sugerindo que possa estar inibindo a produÃÃo de histamina, bradicinina, serotonina e prostaglandinas, mediadores inflamatÃrios secretados durante o processo. Como a bradicinina à um mediador nociceptivo comum a primeira fase do teste da formalina e ao edema de carragenina, este resultado sugere uma razÃo para a reversÃo significativa no tempo de lambedura de pata na primeira fase do teste da formalina. Riparina I tambÃm foi capaz de reverter, de maneira significativa, o edema de pata induzido por dextrano, sugerindo que esteja inibindo a produÃÃo de histamina e serotonina, mediadores inflamatÃrios secretados no processo. Riparina I inibiu significativamente o percentual de Ãrea ulcerada tanto em Ãlceras induzidas por indometacina como por etanol, ressaltando sua utilidade como antiinflamatÃrio nÃo ulcerogÃnico. Por fim, riparina I tambÃm foi capaz de diminuir tanto a nocicepÃÃo quanto o volume do edema de pata induzidos por glutamato, sugerindo que possa estar atuando como antagonista dos receptores glutamatÃrgicos envolvidos no processo inflamatÃrio. Concluindo, riparina I parece apresentar propriedades antiinflamatÃrias pela inibiÃÃo de mediadores como histamina, serotonina, bradicinina, prostaglandinas, glutamato e Ãxido nÃtrico, descartando o envolvimento do sistema opiÃide neste processo. / Riparin I, an alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, was evaluated in animal classical models for screening of drugs with antinociceptive, antiinflammatory and antiulcerogenic effects. These models are acetic acid-induced writhing test, formalin test, hot plate test, carrageenan-induced paw oedema, dextran-induced paw oedema, glutamate-induced nociception and paw oedema, indomethacin- and ethanol-induced gastric ulcer. Some behavioral models were used to evaluate if a central activity of drug were involved in antiinflammatory and antinociceptive properties of riparin I. These models are open field, rota rod and pentobarbital-induced sleeping time. Riparin I was administered with doses of 25 and 50 mg/kg, orally and intraperitoneally. The results show that this alkamide did not have effects neither on open field test nor on the rota rod test, discarding the possibility of sedation or motor incordination have influence in antiinflammatory/antinociceptive effects of riparin I. The sedative/hypnotic evaluation in pentobarbital-induced sleeping time shows an increase in sleeping time, probably due pharmacokynetics or sleeping regulation mechanisms, because the sedative effect was not corroborated in the open field test. The open field test is considered more specific than pentobarbital-induced sleeping time. In acetic acid-induced writhing test, riparin I decrease the number of writhies, suggesting an antinociceptive effect. This test is a non-specific test, because antiinflammatory, antidepressant and opioid drugs can decrease the number of writhies. In formalin test, riparin I decrease pawÂs licking time in both phases of test, suggesting antinociceptive and antiinflammatory effects. The antinociceptive effect of riparin I seems to be due their antiinflamatory properties, since naloxone could not abolish the antinociceptive effect of riparin I, but, L-arginine could. In the carrageenan-induced paw oedema test, riparin I decrease this parameter, suggesting that riparin I acts inhibiting the syntesis of bradykinin, serotonin, hystamin and prostaglandins, mediators involved in this test. This result probably indicates why riparin I decrease the pawÂs licking time in first phase of formalin test, since bradykinin is a common mediator involved in first phase of formalin test and carrageenan-induced paw oedema test. In the dextran-induced paw oedema test, riparin I decrease this parameter, suggesting that riparin I acts inhibiting the syntesis of serotonin and hystamin, mediators involved in this test. Riparin I decreased the ulcerated area induced by indomethacin and ethanol, outstanding your properties like antiinflammatory drug, but not like an ulcerogenic drug. Riparin I could decrease the nociception and the paw oedema, both induced by glutamate, suggesting that riparin I can inhibit the glutamatergic receptors involved in inflammatory processes. In conclusion, riparin I seems act by inhibition of inflammatory mediators like hystamin, serotonin, bradykinin, prostaglandins, glutamate and nitric oxide and seems do not act by opioid system.

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