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O discurso hipermidiático sobre/de Chico Mendes : voz da floresta e cicatriz na terraYado, Thaís Harumi Manfré 24 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-24 / Universidade Federal de Minas Gerais / In order to investigate the discursive operation hypermedia about life, the deeds and death of Chico Mendes, who was the rubber tapping killed in December 22, 1988 and considered one of the largest Brazilian Trade Union leaders, remarked how certain senses return and slip. In line with phonology already undertaken, we believe that it is not enough that an event has occurred for a particular fact is relevant, it must circulate in the media, is replayed and takes effect from this. In our case, the voice of the hypermedia presents itself with senses of authority and supposed truth, doing talk a narrative about an event already passed in a while now marked by other production conditions Information and Communication Technologies (ICTs), which create the effect of immediacy. We endeavor to inquire how the wordings are formulated, discursive positions fall, cut interdiscourse networks, upgrading them to maintain some directions as to break them. An educative kind also investigate how certain senses are silenced in hypermidedia discourse, as this establishes and is designed by by/with relations power and how they contribute to the construction of an imaginary of neutrality and neutrality policy, which we understand as illusory. In parsed corpus, the modes with the voice by hypermedia takes on the role of unambiguous the senses are recurrent and settled, which produces effects of homogenization but, at the same time, they do stick to mere repetition, as the data analyzed pointed out: to repeat the senses considered legitimate by international media, slippages, deletions and disruptions are materialized in the discourse of national companies. We note, finally, that the discourse of national hypermedia, when you perform repetitions of words of international media and copy certain data already senses, provokes contradiction and confrontation, often enlisting the opposite effect and dissonant, installing the contradiction, so dear to the condition of discourse by Michel Pêcheux theory. / Com o intuito de investigar o funcionamento discursivo hipermidiático sobre a vida, os feitos e a morte do seringalista Chico Mendes, morto em 22 de dezembro de 1988 e considerado um dos maiores líderes sindicais brasileiros, observamos como certos sentidos retornam e deslizam. Em consonância com estudos discursivos já empreendidos, consideramos que não basta que um acontecimento tenha ocorrido para um determinado fato ser relevante, é necessário que ele circule na mídia, seja repetido e produza efeitos a partir disso. No nosso caso, a voz da hipermídia apresenta-se com sentidos de autoridade e suposta verdade, fazendo falar uma narrativa sobre um acontecimento já passado em um tempo agora marcado por outras condições de produção o das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que criam o efeito de instantaneidade. Objetivamos indagar a maneira como os dizeres são formulados, inscrevem posições discursivas, recortam redes do interdiscurso, atualizando-as tanto para manter alguns sentidos quanto para rompêlos. Intentamos, ainda, investigar a forma que certos sentidos são silenciados no discurso hipermidiático; a maneira pela qual isso estabelece e é desenhado por relações de/com o poder e como contribuem para a construção de um imaginário de neutralidade e isenção política, que compreendemos como ilusórios. No corpus analisado, os modos com que a voz hipermidiática assume o papel de desambiguizar os sentidos são recorrentes e regularizados, o que produz efeitos de homogeneização mas, ao mesmo tempo, fazem furar a mera repetição, como os dados analisados apontam: ao repetir os sentidos considerados legitimados pela mídia internacional, deslizamentos, apagamentos e rupturas são materializadas no discurso das empresas nacionais de informação. Notamos, por fim, que o discurso da hipermídia nacional, ao realizar as repetições dos dizeres das mídias internacionais e copiar certos sentidos já dados, provoca contradição e confronto, muitas vezes inscrevendo efeitos contrários e dissonantes, instalando a contradição, condição tão cara à teoria do discurso de Michel Pêcheux.
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