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Variation of meningococcal porin antigensSuker, Janet January 1997 (has links)
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Avaliação da resposta imunológica humoral, em animais de experimentação, induzida pela combinação da vacina DTP-Hib com as vacinas meningocócicas B e C conjugada, desenvolvidas em Bio-ManguinhosMartins, Fernanda Otaviano January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A combinação de vacinas é uma estratégia de grande relevância para o Programa
Nacional de Imunizações. Através dela, é possível aumentar a proteção a múltiplas doenças
em uma única vacina, bem como diminuir as constantes visitas ao posto de saúde. Contudo,
uma das desvantagens em relação a esse tipo de estratégia é a possibilidade de ocorrer
interferência antigênica entre os seus componentes,o que pode resultar na diminuição da
resposta imunológica. Devido a este fato, foi realizada uma combinação com vacinas já
presentes no calendário brasileiro de imunizações (DTP-Hib) a vacinas experimentais em
desenvolvimento em Bio-Manguinhos (meningocócica B e meningocócica C conjugada),
com a finalidade de apresentar uma nova perspectivade produto a esta unidade bem como
estabelecer a correlação antigênica entre esses componentes, comparando metodologias já
padronizadas para este fim à metodologia alternativa (ELISA), além de avaliar a
pirogenicidade e a interferência entre os componentes vacinais utilizados na combinação.
A resposta imunológica aos componentes vacinais foiavaliada em camundongos
suíços, NIH e cobaias Short-Hair pelo ELISA (VME, polissacarídeo C, PRRP, Bordetella
pertussis) e os testes de soroneutralização in vivo(componentes tetânico e diftérico).
Todos os componentes vacinais avaliados pelo ELISA induziram soroconversão nos
animais 30 dias após a última imunização. Quando comparadas à vacina combinada
completa, somente a resposta imunológica ao polissacarídeo C sofreu interferência de
algum componente vacinal. Após novas combinações davacina meningocócica C
conjugada às outras vacinas, pode-se concluir que avacinas DTP e Hib interagem
positivamente na resposta daquela vacina. Em relação à soroneutralização in vivo, houve
uma diminuição da potência dos componentes tetânicoe diftérico quando cobaias Short-Hair
foram imunizadas com a vacina DTP-Hib combinada às vacinas meningocócicas B e C
conjugada. Em contrapartida, na quantificação de IgG total em camundongos suíços
imunizados com as duas combinações (DTP-Hib e DTP-Hib/B/C), não ocorreu diferença
significativa entre os dois grupos. O teste de pirogenicidade realizado em coelhos
comprovou que, quando combinadas entre si, às vacinas são capazes de aumentar a
temperatura destes animais, provavelmente, devido àpresença de Bordetella pertussise
VME de Neisseria meningitidisgrupo B.
Apesar de não ter sido possível à comparação com ostestes padronizados, o ELISA
mostrou-se muito satisfatório na pesquisa da resposta imunológica em camundongos.
Embora preliminares, os resultados são muito importantes, pois introduzem novas
perspectivas para a realização de outras combinações que atendam as demandas
requisitadas pelo Programa Nacional de Imunizações. / The combination of vaccines is a great relevance strategy to the National
Immunization Program. It enables increase protection to multiple diseases in a single
injection, as well as reduces constant visits to health care. However, a disadvantage of this
strategy is antigenic interference among vaccine components, resulting in immune response
decreased. Due to this fact, a combination between vaccines of Brazilian immunization
calendar (DTP-Hib) and experimental vaccines developed in Bio-Manguinhos
(meningococcal B and meningococcal C conjugate) wasperformed, in order to present a
new perspective of product to this unit and establish the antigenic correlation of these
components, comparing standardized methodologies with alternative methodology (ELISA),
besides evaluating pyrogenicity and interference ofcombined vaccine components.
The immune response to vaccine components was evaluated in Swiss and NIH
mice and Short-Hair guinea pigs by ELISA (OMV, polysaccharide C, PRP, Bordetella
pertussis) and in vivoneutralization test (tetanus and diphtheria components).
All vaccine components assessed by ELISA induced seroconversion rates 30 days
after the last immunization in animals. The complete combined vaccine, interfered in the
immune response to polysaccharide C. After new combinations of meningococcal C
conjugate vaccine to other vaccines, we concluded that DTP and Hib vaccines induce a
positive interaction in immune response to that vaccine. Regarding in vivoneutralization,
there was a decrease of tetanus and diphtheria components potency when Short-Hair guinea
pigs were immunized with DTP-Hib combined to B and C meningococcal conjugate vaccines.
In contrast, when total IgG in Swiss mice immunizedwith the two combinations (DTP-Hib
and DTP-Hib/B/C) was quantified, no significant difference was observed. Pirogenicity test in
rabbits proved that complete combined vaccine increase the temperature of these animals,
probably due to the presence of Bordetella pertussisand Neisseria meningitidisgroup B
outer membrane vesicle.
Although it was not possible comparision with standardized test, ELISA was a
satisfactory test in studing immune response in mice. Although preliminary, the results are
important because introduce new perspectives for other combinations could be done to
atempt the required demands of National Immunization Program.
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Novel Complement Blocking Antibodies Against Serogroup B <em>N. meningitidis</em>: A DissertationDutta Ray, Tathagat 23 July 2010 (has links)
N. meningitidis is a common commensal of the human upper respiratory tract and a leading cause of bacterial meningitis and septicemia worldwide. The classical pathway of complement (C) is essential for both naturally acquired and vaccine induced immunity against N. meningitidis. Qualitative and/or quantitative differences in anti-meningococcal antibodies (Abs) in serum is one reason for variations in C-dependent bactericidal Ab activity among individuals. I showed that IgG isolated from select individuals could block killing of group B meningococci by Abs that were otherwise bactericidal. Ligand overlay immunoblots revealed that these blocking IgG Abs were directed against a meningococcal antigen called H.8, Killing of meningococci in reactions containing bactericidal mAbs and human blocking Abs was restored when blocking Ab binding to meningococci was inhibited (or competed for) using either synthetic peptides corresponding to H.8 or a non-blocking mAb against H.8. Further, genetic deletion of H.8 from target organisms abrogated blocking. The Fc region of the blocking IgG was required for blocking because F(ab)2 fragments alone generated by pepsin treatment were ineffective. Blocking required IgG glycosylation; deglycosylation of blocking IgG with peptide:N-glycanase (PNGase) eliminated blocking. C4 deposition mediated by a bactericidal mAb directed against a meningococcal vaccine candidate, called factor H-binding protein (fHbp), was reduced by blocking Ab. Anti-fHbp-mediated C4 deposition was unaffected, however, by deglycosylated blocking IgG. Although preliminary, our data suggests blocking of serum bactericidal activity by human anti-H.8 blocking antibody may require mannan-binding lectin (MBL), which itself is a complement activator. Also, whether MBL recruits a complement inhibitor(s) that facilitates blocking remains to be determined. In conclusion, we have identified H.8 as a meningococcal target for novel blocking antibodies that are commonly found in human serum. Blocking Ab may reduce the efficacy of meningococcal vaccines. We propose that outer membrane vesicle-containing meningococcal vaccines may be more efficacious if purged of subversive immunogens such as H.8.
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Imunogenicidade da vacina meningocócica conjugada do grupo C em adolescentes e adultos jovens com aids / Immunogenicity of a meningococcal serogroup C conjugate vaccine in AIDS adolescents and young adultsBertolini, Daniela Vinhas 27 March 2014 (has links)
Pacientes infectados pelo HIV apresentam resposta de imunogenicidade menor àquela obtida pela população geral com a imunização de rotina. A vacina meningocócica C conjugada é indicada para essa população, não existindo pesquisas prévias que avaliassem a imunogenicidade desta, para esse grupo específico. O estudo realizou essa avaliação comparando a resposta vacinal entre os pacientes infectados e não infectados pelo HIV, as relações dessa resposta com parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus e os eventos adversos à vacinação. Utilizou-se as técnicas ensaios de anticorpos bactericidas séricos ou ação bactericida no soro (SBA) e o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Tratou-se de um ensaio clínico, envolvendo 92 pacientes, com idades entre 10-20 anos, sendo 43 infectados e 49 não infectados pelo HIV. Após a vacinação, 72,1% do grupo HIV+ e 100% do grupo HIV- foram considerados protegidos. Os pacientes do grupo HIV+ não respondedores à vacinação foram revacinados, tendo sido respondedores a essa nova dose 40% destes. Portanto, 81,4% dos pacientes infectados pelo HIV adquiriram proteção com a vacina (após uma ou duas doses). Foi encontrada correlação da resposta vacinal com o número de esquemas antirretrovirais previamente utilizados e carga viral pré-vacinação, não havendo outras associações com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo HIV. Pacientes com adequada resposta vacinal tenderam a ser os de menor idade. Efeitos colaterais ocorreram em 16,3% no grupo HIV+ e em 44% no HIV-. Conclui-se que a vacina meningocócica C conjugada é segura e efetiva para uso em adolescentes e adultos jovens com aids, embora a resposta de anticorpos seja menor do que a observada em indivíduos saudáveis. Isso indica a necessidade de discussão de novos esquemas de imunização em infectados pelo HIV, objetivando uma proteção mais efetiva contra doença meningocócica / Children and adolescents infected with HIV typically have a weaker response to immunization in comparison with the healthy population. The meningococcal C conjugate vaccine is routinely recommended for those individuals. No studies, however, have evaluated the antibody response to this vaccine in HIV-infected patients yet. In this study, we compared the antibody response to the meningococcal C conjugate vaccine between HIV-infected and HIV-uninfected patients using the serum bactericidal antibody assay (SBA) and the enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Additional objectives were to determine whether the acquired immunity correlated with clinical and laboratory features of HIV infection, and to evaluate the vaccine side effects in this population. This clinical trial included 92 patients aged 10 to 20 years old: 43 HIV-infected and 49 HIV-uninfected patients. After one single dose of the vaccine, 72.1% of the HIV-infected and 100% of the HIV-uninfected patients were considered protected. Of the HIV-infected patients (non-responders in first dose) who received a second dose of the vaccine, only 40% reached protective antibody levels. Overall, 81.4% of the HIV-infected patients reached protective antibody titres (after one or two doses of the vaccine). The antibody response in HIV-infected patients correlated with the number of prior antiretroviral therapy schedules and with the pre-vaccination viral load, but with no other clinical features or laboratory tests. Patients with adequate vaccinal response tended to be younger. Side effects occurred in 16.3% and 44% of the HIV-infected and HIV-uninfected groups, respectively. In conclusion, the meningococcal serogroup C conjugate vaccine proved to be safe and effective in HIV-infected adolescents and young adults, although their antibody response was weaker than that of HIV-uninfected patients. These results suggest that the immunization schedule for HIV-infected patients should be re-evaluated, in order to assure more effective protection against the meningococcal disease in this population
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Imunogenicidade da vacina meningocócica conjugada do grupo C em adolescentes e adultos jovens com aids / Immunogenicity of a meningococcal serogroup C conjugate vaccine in AIDS adolescents and young adultsDaniela Vinhas Bertolini 27 March 2014 (has links)
Pacientes infectados pelo HIV apresentam resposta de imunogenicidade menor àquela obtida pela população geral com a imunização de rotina. A vacina meningocócica C conjugada é indicada para essa população, não existindo pesquisas prévias que avaliassem a imunogenicidade desta, para esse grupo específico. O estudo realizou essa avaliação comparando a resposta vacinal entre os pacientes infectados e não infectados pelo HIV, as relações dessa resposta com parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus e os eventos adversos à vacinação. Utilizou-se as técnicas ensaios de anticorpos bactericidas séricos ou ação bactericida no soro (SBA) e o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Tratou-se de um ensaio clínico, envolvendo 92 pacientes, com idades entre 10-20 anos, sendo 43 infectados e 49 não infectados pelo HIV. Após a vacinação, 72,1% do grupo HIV+ e 100% do grupo HIV- foram considerados protegidos. Os pacientes do grupo HIV+ não respondedores à vacinação foram revacinados, tendo sido respondedores a essa nova dose 40% destes. Portanto, 81,4% dos pacientes infectados pelo HIV adquiriram proteção com a vacina (após uma ou duas doses). Foi encontrada correlação da resposta vacinal com o número de esquemas antirretrovirais previamente utilizados e carga viral pré-vacinação, não havendo outras associações com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo HIV. Pacientes com adequada resposta vacinal tenderam a ser os de menor idade. Efeitos colaterais ocorreram em 16,3% no grupo HIV+ e em 44% no HIV-. Conclui-se que a vacina meningocócica C conjugada é segura e efetiva para uso em adolescentes e adultos jovens com aids, embora a resposta de anticorpos seja menor do que a observada em indivíduos saudáveis. Isso indica a necessidade de discussão de novos esquemas de imunização em infectados pelo HIV, objetivando uma proteção mais efetiva contra doença meningocócica / Children and adolescents infected with HIV typically have a weaker response to immunization in comparison with the healthy population. The meningococcal C conjugate vaccine is routinely recommended for those individuals. No studies, however, have evaluated the antibody response to this vaccine in HIV-infected patients yet. In this study, we compared the antibody response to the meningococcal C conjugate vaccine between HIV-infected and HIV-uninfected patients using the serum bactericidal antibody assay (SBA) and the enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Additional objectives were to determine whether the acquired immunity correlated with clinical and laboratory features of HIV infection, and to evaluate the vaccine side effects in this population. This clinical trial included 92 patients aged 10 to 20 years old: 43 HIV-infected and 49 HIV-uninfected patients. After one single dose of the vaccine, 72.1% of the HIV-infected and 100% of the HIV-uninfected patients were considered protected. Of the HIV-infected patients (non-responders in first dose) who received a second dose of the vaccine, only 40% reached protective antibody levels. Overall, 81.4% of the HIV-infected patients reached protective antibody titres (after one or two doses of the vaccine). The antibody response in HIV-infected patients correlated with the number of prior antiretroviral therapy schedules and with the pre-vaccination viral load, but with no other clinical features or laboratory tests. Patients with adequate vaccinal response tended to be younger. Side effects occurred in 16.3% and 44% of the HIV-infected and HIV-uninfected groups, respectively. In conclusion, the meningococcal serogroup C conjugate vaccine proved to be safe and effective in HIV-infected adolescents and young adults, although their antibody response was weaker than that of HIV-uninfected patients. These results suggest that the immunization schedule for HIV-infected patients should be re-evaluated, in order to assure more effective protection against the meningococcal disease in this population
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Impacto da vacinação contra o meningococo C na morbidade da doença meningocócica / Impact of meningococcal C vaccination on invasive meningococcal disease in BrazilTomich , Lísia Gomes Martins de Moura 15 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-15 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / INTRODUCTION: Routine infant immunization with meningococcal C conjugate vaccine (MenC-V) started in Brazil in November 2010, administered at three, five and 12 months of age with no catch-up for older age-groups. However, by March 2010, a vaccination campaign with MenC-V was performed in Salvador in individuals under five years-old, and from 10 to 24 yearsold. In São Paulo state, the outbreaks occurred in teenagers and young adults prompting one-time vaccination campaign from 2010 to 2014 targeting these age-groups. OBJECTIVE: To assess the direct and indirect impact (herd effect) of vaccination on invasive meningococcal disease (MD) for capsular group C (MenC) four years after the introduction of MenC-V in three scenarios: i) Brazil as a whole (routine vaccination in childhood only); ii) Brazil except for Salvador (vaccination campaign with teenagers during the year of MenC-V introduction); and iii) São Paulo state (vaccination campaign for adolescents and young adults during 2010-2014 to control outbreaks). METHODS: We performed an ecological quasi-experimental design from 2008 to 2014 using data from the National Reference Laboratory for Meningitis, and data from the National Information System for Notifiable Diseases. A deterministic linkage was performed between the two databases to improve the accuracy of the detection of MD, especially in capsular groups. An interrupted time-series analysis was conducted using the Holt-Winters technique to
control for pre-existing trends and seasonal variations. The MenC vaccination impact was evaluated as the percentage of reduction in the incidence rates of MenC in the post-vaccination period (2012 to 2014), using the pre-vaccination period (2008 to 2010) to estimate what would be expected on the post-vaccination period, whether the vaccination had not been introduced. For Salvador, we analyzed the effect of the vaccination on the number of MenC cases. RESULTS: A total of 18,136 invasive MD cases were analyzed. For Brazil as a whole, the vaccination reduced 67.4% (lower 95%CI 42.5%) the rates for MenC for infants under 12 months, 92.3% (lower 95%CI 77.7%) for the age-group 12-23 months, and 65.7% (lower 95%CI 28%) for children aged 2-4 years. Indirect impact (20-24.7%) was observed in the age-group 5-19 years. When excluding Salvador from the analysis of Brazil, the indirect impact was observed only for children in the age-group 5-9 years. In the scenario of São Paulo state, similarly to Brazil, significant impact was observed in the target age-groups, in addition to indirect impact in the age group 5-9 years. In Salvador, in addition to the effect on the vaccinated population a sharp and sustainable decline of MenC cases was observed in all age-groups not target for vaccination. Overall, 1,170 cases of MenC were averted in Brazil after the introduced of Men-C vaccination. CONCLUSION: The strategy of catch-up for adolescents and young adults, especially during the year of MenC-V introduction may lead to rapid and sustainable herd effect. / A vacina meningocócica conjugada contra o grupo capsular C (MenC-V) foi introduzida no calendário de imunização infantil brasileiro em novembro de 2010, sendo administrada aos três, cinco e 12 meses de idade sem catch-up para os demais grupos etários. Entretanto, em março de 2010, uma campanha de vacinação com MenC-V foi realizada em Salvador para indivíduos menores de cinco anos de idade e de 10 a 24 anos. No estado de São Paulo os surtos ocorreram em adolescentes e adultos jovens, determinando campanhas de vacinações de bloqueio nessa faixa etária nos anos de 2010 a 2014. OBJETIVO: Avaliar o impacto direto e indireto (rebanho) da vacinação nas taxas de incidência de doença meningocócica (DM) invasiva pelo grupo capsular C (MenC) após quatro anos da introdução da MenC-V em três cenários: i) Brasil como um todo (imunização de rotina somente de crianças); ii) Brasil exceto Salvador (campanha de vacinação em adolescentes no ano de introdução da MenCV); e iii) estado de São Paulo (vacina de rotina na infância e vacinações de bloqueio em adolescentes e adultos jovens para controlar surtos). MÉTODOS: Foi realizado um estudo ecológico quasi-experimental para avaliar o impacto da vacinação em série histórica de 2008 a 2014 usando os bancos de dados do Laboratório Nacional de Referência para Meningites Bacterianas, Instituto Adolfo Lutz (IAL) e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Um processo de vinculação (linkage) determinístico entre as duas bases foi realizado para melhorar a acurácia da detecção de casos de DM, especialmente de grupo capsulares. Uma análise de série temporal interrompida foi conduzida utilizando a técnica de Holt-Winters para controlar por tendência pré-existente e variações sazonais. O desfecho foi taxa de MenC. O impacto da vacinação foi avaliado pelo percentual de redução da incidência de MenC no período pós-vacinal (2012 a 2014), utilizando o período pré-vacinal (2008 a 2010) para estimar o que seria esperado no período pós-vacinal, caso a vacinação não tivesse sido introduzida. Para Salvador foi analisado o efeito da MenC-V no número de casos de MenC. RESULTADOS: Um total de 18.136 casos de DM invasiva foram analisados. Para o Brasil como um todo, a vacinação reduziu significativamente a DM por MenC na faixa etária alvo, com redução de 67,4% (limite inferior do IC95% 42,5%) em menores de 12 meses, 92,3% (limite inferior do IC95% 77,7%) para faixa etária de 12-23 meses e 65,7% (limite inferior do IC95% 28%) em crianças de 2-4 anos, e efeito rebanho foi observado na faixa etária de 5 a 19 anos com 20-24,7%. Quando se exclui Salvador na análise do Brasil, impacto indireto significativo foi observado somente em crianças de 5-9 anos. No cenário São Paulo, semelhante ao Brasil, observou-se impacto estatisticamente significante nas faixas etárias alvo do PNI, além do efeito rebanho na faixa etária de 5-9 anos de idade. Para Salvador, o impacto da vacinação apresentou um declínio acentuado e sustentável em todas as faixas etárias fora do alvo da vacinação. Ao todo, 1.170 casos de MenC foram evitados no período estudado. CONCLUSÃO: A estratégia de vacinação de catch-up em adolescentes e adultos jovens, especialmente no ano de introdução da MenC-V, promoveu um rápido e sustentável rebanho.
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