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Triagem clínica e bioquímica e diagnóstico de deficiência de lipase ácida em pacientes de alto riscoBittar, Camila Matzenbacher January 2014 (has links)
A Doença de Depósito de Ésteres de Colesterol (DDEC) é uma Doença Lisossômica de Depósito, herdada de modo autossômico recessivo, causada pela deficiência da enzima Lipase Ácida (LA). Essa enzima, quando deficiente, resulta na redução da hidrólise de ésteres de colesterol e triglicerídios levando ao acúmulo progressivo de ésteres de colesterol nos lisossomos, apresentando-se como doença de depósito em diversos órgãos, particularmente o fígado, mas também no baço, glândulas adrenais, nódulos linfáticos da mucosa intestinal, endotélio vascular e músculo. Além disso, pode-se encontrar, como achados laboratoriais, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e deficiência de HDL. Hepatomegalia, no entanto, pode apresentar-se como único e mais precoce sinal da doença. Há poucos relatos de casos no Brasil com o diagnóstico de DDEC e, o Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, um serviço de referência em diagnóstico de doenças lisossômicas, não possuía registro de casos com esse diagnóstico. Foi padronizada a técnica para medir a atividade da LA em leucócitos e sangue impregnado em papel filtro com o objetivo de encontrar casos suspeitos e diagnosticar DDEC. Foram analisadas 50 amostras de pacientes que preenchiam critérios de inclusão, tendo sido diagnosticado um caso positivo para deficiência de LA. Como os sinais e sintomas da DDEC são muitas vezes sutis e inespecíficos, um alto grau de suspeição é necessário para aumentarmos o diagnóstico desta doença pouco conhecida e possivelmente subdiagnosticada. / The Cholesterol Ester Storage Disease (CESD) is an autosomal recessive lysosomal storage disease, caused by the deficiency of the Acid Lipase enzyme (AL). This enzyme, when deficient, results in the reduced hydrolysis of cholesterol esters and triglycerides leading to a progressive accumulation of cholesterol esters in lysosomes, presenting as storage disease in many organs, particularly the liver, but also in spleen, adrenal glands, lymph nodes, intestinal mucosa, muscle and vascular endothelium. Furthermore, as laboratory findings, it can presents with hypercholesterolemia, hypertriglyceridemia, and HDL deficiency. Hepatomegaly, however, can present as single early sign of the disease. The Medical Genetics Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre lacked the technique to diagnose CESD, and, therefore, had no reported cases with the diagnosis. A technique for measuring the activity of LA in leukocytes and in dried blood spots was standardized in order to screen and diagnose suspected cases of CESD. We analyzed 50 samples from patients who met inclusion criteria and diagnosed one positive case for AL deficiency. As the signs and symptoms of CESD are often subtle and nonspecific, a high index of suspicion is necessary for us to increase the diagnosis of this less known and potentially underdiagnosed disease.
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Prevalência de litíase renal e avaliação metabólica de pacientes com ressecção parcial do intestino delgadoAlves, Rui January 1998 (has links)
Hiperoxalúria ocorre após ressecção extensa do intestino delgado na presença de um colon intacto. De 1984 a 1997, 40 pacientes com ressecção de intestino delgado, extensão maior do que 30cm, foram estudados com o objetivo de se avaliar a prevalência de litíase renal nesta população e alterações metabólicas associadas. Sete pacientes, correspondendo a 17,5% da população em estudo, desenvolveram um ou mais cálculos renais durante o período de observação correspondendo a uma incidência de 3,1 casos por 100 pessoas/ano. Os pacientes foram então divididos em dois grupos. Grupo 1 formado por 33 pacientes com ressecção intestinal que não formaram cálculos renais durante o período de observação e o Grupo 2 com 7 pacientes que formaram um ou mais cálculos renais após a ressecção intestinal. A excreção urinária de oxalato foi, em média, maior no grupo 2, que desenvolveram litíase renal, comparado com o grupo 1, não formadores de cálculos renais (49,2±23,8 mg/24horas Vs 30,6±3,4 mg/24h, p=0,004). De forma oposta, o magnésio foi menor nos pacientes formadores de cálculos renais comparado com os pacientes não formadores de cálculos (54,5±17,9 mg/24horas Vs 94,9±8,5 mg/24horas, p=0,028), assim como o citrato também foi menor nos pacientes com cálculo renal, mas sem diferença do ponto de vista estatístico (265,9±55,8 mEq/24horas Vs 404,8±49,7mEq/24horas, P= 0,278). Este estudo mostra que novos cálculos urinários podem ser detectados em um número significativo de pacientes que se submetem à cirurgia de ressecção do intestino delgado, provavelmente associado ao aumento da excreção de oxalato e diminuição de, pelo menos, um dos inibidores da cristalização de oxalato de cálcio, o magnésio. Por isto, se torna importante a monitorização destes pacientes, regularmente, mesmo após vários anos da cirurgia. É importante a monitorização pelo menos do oxalato e magnésio, na urina de 24 horas, já que ambos estão associados a um maior risco de desenvolvimento de cálculos renais. / Enteric hyperoxaluria complicates ressection of the small intestine in the presence of an intact colon, and is associated with calcium oxalate nephrolithiasis. Between 1984 and 1997, 40 pacients with ressection of more than 30cm of small intestine were studied looking for a new kidney stones formation and metabolic alterations. Seven (17,5%) of these patients developed at least one kidney stone during these period of observation with incidende rate of 3,12 patients/100 person-years. These patients were divided in two differents groups. Group 1 was by non-stone formers(n=33) and Group 2 was by stone-formers (n=07). Among stones-formers the average excretion of oxalate was higher in non-stone-formers patients (53,5±10,2 mg/24h Vs 30,6±3,4mg/24h, p=0,026). The magnesium excretion was lower in stone-formers patients (49,2±23,8mg/24h Vs 94,9±8,5mg/24h, p=0,004) and citrate excretion was also lower in these patients (265,9±55,8 mEq/24h Vs 404,8±49,7 mEq/24h, P=0,278) but without any significant difference. Our study shows that new urinary stones may be detected in a large number of patients with ressection of small intestine. It is important to monitor these operated patients regularly even many years after surgery. Especially it is important to monitor those patients who have increased excretion of oxalate and low excretion of magnesium because they are at higher risk of forming renal stones.
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Efeito do treinamento físico moderado sobre as modificações induzidas peladesnutrição proteica perinatal: avaliação do metabolismo cardiaco em ratos adultosBARRETO, Michelly Delegado Paes 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Estudos epidemiológicos evidenciam que indivíduos desnutridos no período crítico do desenvolvimento apresentam maior risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares quando adultos. Além disso, vem se mostrando que o treinamento físico moderado pode atuar como um agente terapêutico em inúmeras doenças cardíacas. Dessa forma, o intuito do presente estudo foi avaliar o metabolismo cardíaco usando animais de experimentação que sofreram desnutrição no período critico do desenvolvimento e posteriormente foram treinados cronicamente em intensidade moderada. Para tal, foi avaliada a cinética das seguintes enzimas: fosfofrutoquinase (PFK), β-hidroxiacil-CoA desidrogenase (β-HAD), citrato sintase (CS), glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e ácido graxo sintase (FAS). Ratas gestantes da linhagem Wistar foram divididas em dois grupos: controle (C), dieta com caseína a 17%, e desnutrido (D), dieta com caseína a 8%. A dieta foi mantida durante a lactação. Após o desmame, apenas os ratos machos permaneceram no experimento, e todos eles passaram a alimentar-se de Labina (dieta do laboratório). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos de acordo com a prática ou não de treinamento físico de intensidade moderada: controle (C), desnutrido (D), treinado (T) e desnutrido treinado (DT). Foi seguido o protocolo experimental em esteira motorizada (8 semanas, 5 dias/semana e 60min/dia a 70%VO2máx). Para atingir o valor de VO2máx desejado, a velocidade, a inclinação da esteira e o tempo de exercício foram manipulados. Em torno dos 120 dias de vida, os animais foram sacrificados por decapitação, e em seguida, o coração foi retirado. Foram utilizados, em cada grupo, de 4 a 7 animais para as análises bioquímicas. A atividade cinética de cada enzima foi expressa em U/mg proteina. Para dados não paramétricos, foi utilizado o teste Kruskal-Wallis com pós-teste Dunns; para os dados paramétricos, foi realizado teste Anova One-Way seguido do teste Bonferroni. O nível de significância foi mantido em 5% para todas as análises. Nossos resultados mostraram que em PFK (C=2.25 ± 0.39; D=10.13 ± 2.52; T=29.87 ± 5.07; DT=4.42 ± 0.98), o grupo D tem maior atividade em relação ao grupo C, o grupo T também mostra maior atividade quando comparado ao grupo C, e o grupo DT tem menor atividade enzimática em relação ao grupo T. Em ß-HAD (C=3.08 ± 0.79; D=4.86 ± 0.47; T=3.48 ± 0.57; DT=5.05 ± 1.34), não houve diferença entre os grupos. Em CS (C=3.96 ± 0.78; D=1.85 ± 0.36; T=1.47 ± 0.42; DT=2.51 ± 0.17), o grupo D apresenta menor atividade enzimática em ralação ao grupo C, o grupo T também tem atividade reduzida comparado ao grupo C. Em FAS (C=15.46 ± 1.40; D=35.91 ± 7.11; T=52.39 ± 9.30; DT=31.61 ± 5.85), o grupo D teve maior atividade em relação ao grupo C, e o grupo T teve também aumento da atividade quando comparado ao grupo C. Em G6PDH (C= 4.93 ± 0.40; D=4.38 ± 0.68, T=4.41 ± 0.26; DT=5.18 ± 0.70) não houve diferença entre os grupos. As alterações nas atividades enzimáticas de ratos apenas desnutridos foram as mesmas de ratos apenas treinados. O treinamento físico moderado em ratos desnutridos pode induzir modificações no metabolismo cardíaco quanto às atividades de PFK e CS.
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Alteração da Disponibilidade de Alimento de Ratos WISTAR Segundo a Fase do Ritmo Circadiano: Um Estudo das Repercurssões Comportamental, Fisológica e Bioquímica SanguíneaRocha, Lanni Sarmento da 25 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-27T12:04:26Z
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Previous issue date: 2015-02-25 / Tem-se conjecturado que a alteração do ritmo alimentar repercute em parâmetros metabólicos e antropométricos do organismo. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência da alteração da disponibilidade de ração, de acordo com as fases clara e escura do ciclo de 24 horas, em ratos machos adultos jovens, sobre parâmetros fisiológicos e metabólicos. Foram utilizados 40 ratos da linhagem Wistar da UFPE. Os animais permaneceram em pares até os 90 dias de vida com dieta PURINA. Aos 90 dias, 20 animais receberam 80% da ração durante a fase clara e 20% da ração na fase escura (GRAA) e 20 animais receberam ração ad libitum sem alteração na quantidade por cada fase (GC). Esses grupos permaneceram nesse esquema até os 150 dias de vida. Antes e após a alteração do ritmo alimentar, foram avaliados: peso corporal, curva glicêmica de 24 horas, tolerância oral à glicose (TTOG), ritmo de consumo alimentar, bioquímica sanguínea e teste de preferência alimentar. Após o sacrifício: peso corporal, gordura hepática e visceral. Os resultados indicam que o modelo de alteração da disponibilidade de alimento utilizada nesse estudo não afetou o peso corporal e as frações lipídicas sanguíneas dos animais, mas influenciou o ritmo alimentar dos animais, a curva glicêmica de 24 horas, o TTOG e o aumento da gordura visceral e hepática. Neste contexto, pode-se sugerir que a modificação da alimentação para a fase de descanso do ciclo (fase clara) pode atuar como um fator adicional no surgimento de doenças crônicas não transmissíveis.
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Comportamento alimentar e metabolismo em ratos a partir de mudanças da disponibilidade de alimento e/ou composição dietéticaCOSTA, Ana Carolina Oliveira 21 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-18T22:19:51Z
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Previous issue date: 2017-02-21 / CNPq / A modificação dos hábitos alimentares tanto em composição dietética como energética, ou ainda, mudanças dos horários das refeições podem contribuir para as alterações dos parâmetros metabólicos e comportamentais. O comportamento alimentar envolve aspectos psicológicos, operacionais e eventos fisiológicos periféricos e metabólicos. Este é controlado por demandas internas e pode ser modulado por características do ambiente externo (ex.: desnutrição perinatal e desmame precoce). Para análise desse comportamento em ratos, utiliza-se a sequência comportamental de saciedade. Hipotetizou-se que a inadequação dietética e alteração no período de disponibilidade de alimento causariam distúrbios de forma individual ou em associação em parâmetros comportamentais, metabólicos e no padrão alimentar. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da alteração da disponibilidade do alimento segundo as fases claro/escuro do ciclo 24hs e/ou da composição dietética sobre o ritmo alimentar, preferência e comportamento alimentar, e parâmetros metabólicos. Inicialmente utilizou-se 40 ratos machos da linhagem Wistar que aos 60 dias de vida formaram 4 grupos: GC- Grupo Controle; GRC- Grupo Ração Comercial Alteração da Disponibilidade; GO- Grupo Ocidentalizada; GRO- Grupo Ração Ocidentalizada Alteração da Disponibilidade. Os GC e GO receberam dieta ad libitum, os GRC e GRO tiveram alteração da disponibilidade (sem acesso ao alimento nas primeiras 8 horas da fase escura) de alimento por um período de 120 dias. Os parâmetros avaliados foram: peso corporal, ritmo de consumo alimentar, curva glicêmica de 24 horas, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), sequência comportamental de saciedade, teste de preferência alimentar, peso de órgãos e gordura abdominal. Os resultados demonstraram que o consumo de dieta ocidentalizada levou ao aumento do peso (16%) e das medidas corporais; reduziu a ingestão alimentar (40%) e energética (30%), mas, elevou a curva glicêmica, alterou o TOTG na fase clara, a SCS e elevou a quantidade de gordura abdominal (75%). A restrição de alimento durante 8hs da fase escura do ciclo reduziu o peso corporal do grupo GRC em 23% comparado ao GC, mas não no GRO comparado ao GO. O GRO exibiu um peso 25% maior que o GRC mesmo ingerindo 60% menos alimento que o GRC. Por outro lado, a alteração da disponibilidade de dieta modificou o ritmo e o padrão de consumo alimentar nas fases do ciclo em ambos os grupos, modificou a curva glicêmica, sobretudo no grupo GRC que mostrou diferenças entre as fases clara e escura do ciclo, além de aumento do peso do estômago. Ademais, alterou a SCS e a preferência alimentar em ambos os grupos restritos, onde o GRC mostrou preferência para carboidratos e o GRO para lipídios. Curiosamente, o grupo GRO mesmo com reduzida ingestão alimentar mostrou alta quantidade de gordura na região abdominal, com 80% a mais de depósito que o GRC. Conclui-se que a dieta ocidentalizada mesmo sem elevação da quantidade ou de energia altera o peso, o comportamento alimentar e o metabolismo. E, que a restrição imposta aos grupos causa alterações metabólicas distintas conforme a composição dietética. / Modification of dietary habits in both dietary and energetic composition, or changes in meal times may contribute to changes in metabolic and behavioral parameters. The eating behavior involves psychological, operational aspects and physiological peripheral and metabolic events. This is controlled by internal demands and can be modulated by characteristics of the external environment (ex.: perinatal malnutrition and early weaning). For the analysis of this behavior in rats, the behavioral satiety sequence is used. It was hypothesized that dietary inadequacy and alteration in the period of food availability would cause disorders individually or in association with behavioral, metabolic and food patterns. The aim of the study was to evaluate the effects of changes in food availability according to the light / dark phases of the 24h cycle and/or the dietary composition on rhythm, dietary preferences, behavior and metabolic parameters. Initially 40 male Wistar rats were used, which at 60 days of age formed four groups: GC- Control Group; GRC- Commercial Ration Group Availability Change; GO- Westernized Group; GRO- Westernized Ration Group Availability Change. GC and GO received a free diet, since GRC and GRO had a variation in food availability over (no access to food in the first 8 hours of the dark phase) a period of 120 days. The parameters evaluated were: body weight, food consumption rhythm, 24-hour glucose curve, oral glucose tolerance test (OGTT), behavioral satiety sequence, food preference test, organ weight and abdominal fat. The results showed that the Westernized diet caused weight gain (16%) and body measurements; reduced food intake (40%) and energy intake (30%), but elevated a glycemic curve, altered OGTT in the light phase, the BSS and increased abdominal fat (75%). Feed restriction during 8hs of the dark phase of the cycle reduced body weight of the GRC group by 23% compared to GC, but not GRO compared to GO. The GRO exhibited a 25% higher weight than the GRC even though it consumed 60% less food than GRC. On the other hand, a change in the availability of diet modified the rhythm and the pattern of food consumption in the phases of the cycle in both groups, modified a glycemic curve, mainly no GRC group that showed the differences between the phases light and dark of cycle, besides increasing the weight of the stomach. In addition, it changed BSS and food preference in both restricted groups, where GRC showed preference for carbohydrates and GRO for lipids. Interestingly, the GRO group even with reduced food intake showed high amounts of fat in the abdominal region, with 80% more storage than GRC. It is concluded that the westernized diet even without quantity or energy elevation alters weight, feeding behavior and metabolism. And, that the restriction imposed on distinct metabolic causes groups conform to the dietary composition.
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Influência do Tween 80 e do ácido linoleico sobre o crescimento e metabolismo de novas cepas de Lactobacillus paracasei e Lactobacillus plantarumMESQUITA, Amanda Rafaela Carneiro de 10 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-18T20:22:46Z
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Previous issue date: 2017-03-10 / CAPES / Ácido linoleico conjugado (CLA) é um termo utilizado para designar 28 isômeros de posição do ácido linoleico, associados a diversas atividades farmacológicas, principalmente atividade anticancerígena e antiobesidade. Diferentes gêneros bacterianos estão envolvidos com a produção de CLA e a grande maioria é utilizada como probiótico. São espécies de Lactobacillus, Lactococcus, Bifidobacterium e Pediococcus que possuem a capacidade de biossintetizar CLA a partir do ácido linoleico livre. Diante dessas observações, este trabalho teve por objetivo o isolamento e identificação de cepas de Lactobacillus; avaliação do efeito do Tween 80 sobre o crescimento, a produção de ácidos orgânicos e etanol, e avaliação antimicrobiana de diferentes linhagens de lactobacilos frente bactérias multirresistentes; bem como a determinação da cinética de crescimento em meio de cultura contendo diferentes concentrações de ácido linoleico, com a finalidade de selecionar cepas de lactobacilos produtoras de CLA. As bactérias foram isoladas a partir de uma bebida chamada kefir e identificadas através do sequenciamento de segmentos do gene 16S rDNA e PCRsespecíficas. Foi determinada também a cinética de crescimento das dez cepas isoladas em meio MRS contendo diferentes concentrações de ácido linoleico e Tween 80. Foi observado que não houve influência do Tween 80 sobre o crescimento e produção de metabólitos de todas as espécies de lactobacilos estudadas. O ácido lático foi o metabólito mais produzido, seguido de ácido acético e etanol. O tempo de adaptação das bactérias ao meio MRS contendo ácido linoleico durou até 12 horas e foi dependente da cepa avaliada. As cepas que tiveram uma fase lag prolongada (12 horas) e que apresentaram maior sensibilidade ao ácido linoleico foram todas da espécie L. paracasei (LBFM 01, LBFM 05, LBFM 06 e LBFM 11). L. plantarum (LBFM 02, LBFM 04, LBFM 07, LBFM 08 e LBFM 09) foram as linhagens mais adaptadas à presença do ácido linoleico. Em relação à produção de CLA, L. plantarum LBFM 07 e L. plantarum 09 foram os maiores produtores, sendo trans-10, cis-12-CLA o principal isômero produzido. / Conjugated linoleic acid (CLA) is a term used to denote 28 positional isomers of linoleic acid, associated with several pharmacological activities, mainly anticancer and antiobesity. Different bacterial genera are involved with the production of CLA and the vast majority is used as a probiotic. They are species of Lactobacillus, Lactococcus, Bifidobacterium and Pediococcus that have the ability to biosynthesize CLA from free linoleic acid. In view of these observations, this aimed at the isolation and identification of Lactobacillus strains; the evaluation of the effect of Tween 80 on growth, production of organic acids and ethanol, and the antimicrobial evaluation of different strains of lactobacilli against multiresistant bacteria as well as the determination of the kinetics of growth in culture medium containing different concentrations of linoleic acid, in order to select CLA-producing Lactobacillus strains. Bacteria were isolated from a beverage called kefir and identified through the sequencing of 16S rDNA gene and specific PCR segments. The growth kinetics of the ten strains isolated in MRS medium containing different concentrations of linoleic acid and Tween 80 was also determined. There was no influence of Tween 80 on the growth and production of metabolites of all species of lactobacilli studied. Lactic acid was the most produced metabolite, followed by acetic acid and ethanol. The time for adaptation of the bacteria to the MRS medium containing linoleic acid lasted up to 12 hours and depended on the strain evaluated. The strains that had a prolonged lag phase (12 hours) and showed the highest sensitivity to linoleic acid were all of L. paracasei (LBFM 01, LBFM 05, LBFM 06 and LBFM 11). L. plantarum (LBFM 02, LBFM 04, LBFM 07, LBFM 08 and LBFM 09) were the strains most adapted to the presence of linoleic acid. In relation to the CLA production, L. plantarum LBFM 07 and L. plantarum 09 were the major producers, and trans-10, cis-12-CLA was the main isomer produced.
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Envolvimento dos receptores nucleares de glicocorticoides e REV-ERBα com o balanço energético de ratos wistarBORBA, Tassia Karin Ferreira 14 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-23T22:29:37Z
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Previous issue date: 2017-03-14 / FACEPE / Há algumas décadas a ciência vem dando particular atenção às relações do homem atual com o alimento e seu estilo de vida, emergindo, nas últimas décadas, alta incidência de patologias, tais como obesidade e síndrome metabólica. Elas, associam-se diretamente ao balanço energético positivo crônico. Entretanto, o controle do balanço energético não se constitui num sistema fechado e recebe influencia de outros sistemas fisiológicos. Assim, disfunções em sistemas, como o eixo Hipotálamo Pituitária Adrenal (HPA) e o de relógios circadianos, podem repercutir sobre o balanço energético, contribuindo para a etiologia da obesidade. Neste sentido, destaca-se a participação de dois receptores nucleares, os de glicocorticoides e o REV-ERBα, pertencentes ao eixo HPA e sistema circadiano, respectivamente. Diante do exposto, o atual trabalho teve como objetivo, analisar os efeitos da utilização de agonistas dos receptores de glicocorticoides e do REV-ERBα, sobre o balanço energético. Para isto, foram utilizados ratos wistar albinos, aos 60 dias de idade. Em uma primeira etapa do estudo, foi administrado o agonista para os receptores de glicocorticoides (dexametasona) por duas vias de administração; intraperitoneal e intracerebroventricular. Observou-se que quando administrado por via intraperitoneal (5 mg/kg) a dexametasona promoveu aumento do consumo alimentar, sem alterações no ponto de saciedade, além de redução do gasto energético. Quando administrado por via intracebebroventricular (10 μg/rat), o grupo tratado com o agonista apresentou aumento do consumo alimentar associado ao retardo no ponto de saciedade e redução do gasto energético. Juntos, esses resultados demonstram que os glicocorticoides contribuem para o balanço energético positivo. Em uma segunda etapa do estudo, foi utilizado o agonista para os receptores REV-ERBα. Quando administrados por via intracerebroventricular (10 μg/rat) resultou em aumento no consumo alimentar, ganho de massa corporal, da eficiência alimentar e bem como redução da tolerância à glicose. Entretanto, em animais sob alimentação ad libitum, a ativação central desses receptores promoveu aumento da atividade locomotora e consequentemente do gasto energético, sem alterações no consumo alimentar e eficiência energética. Esses resultados evidenciam que a função dos receptores REV-ERBα sobre o balanço energético pode ser influenciada pelo status energético da célula. De uma maneira geral, conclui-se que os receptores nucleares influenciam, cada um a sua maneira, o controle do balanço energético, podendo contribuir, quando em desequilíbrio, para a etiologia da obesidade e dosordens metabólicas. Os receptores de glicocorticoides promovem balanço energético positivo, enquanto os receptores REV-ERBα influencia o balanço energético a depender do tecido ou estado energético do organismo. / Science has been paying particular attention to man's relationships with food and his lifestyle, given the high incidence of pathologies such as obesity and metabolic syndrome in the last decades. They are associated directly with the chronic positive energy balance. However, energy balance control does not constitute a closed system and is influenced by other physiological systems. Thus, dysfunctions in systems such as the Hypothalamic Pituitary Adrenal axis (HPA) and circadian clocks can affect the energy balance, contributing to the etiology of obesity. In this sense, we highlight the participation of two nuclear receptors, glucocorticoids and REV-ERBα, belonging to the HPA axis and circadian system, respectively. In view of the above, the present work aimed to analyze the effects of the use of glucocorticoid receptor agonists and REV-ERBα on the energy balance. For this, albino wistar rats were used at 60 days of age. In a first part of the study, the glucocorticoid receptor agonist (dexamethasone) was administered by two routes of administration; Intraperitoneal and intracerebroventricular. It was observed that when administered intraperitoneally (5 mg / kg) dexamethasone promoted an increase in food intake, without changes in the satiety point, in addition to a reduction in energy expenditure. When administered intravenously (10 μg / rat), the group treated with the agonist presented an increase in dietary intake associated with delay at the satiety point and reduction of energy expenditure. Together, these results demonstrate that glucocorticoids contribute to a positive energy balance. In a second stage of the study, the agonist for the REV-ERBα receptors was used. When administered intracerebroventricularly (10 μg / rat) resulted in increased food intake, body mass gain, food efficiency and reduced glucose tolerance. However, in animals fed ad libitum, central activation of these receptors promoted increased locomotor activity and consequently energy expenditure, without alterations in food intake and energy efficiency. These results show that the role of REV-ERBα receptors on the energy balance can be influenced by the energetic status of the cell. In general, it is concluded that the nuclear receptors influence, in their own way, the control of energy balance, and may contribute, when unbalanced, to the etiology of obesity and metabolic disorders. Glucocorticoid receptors promote positive energy balance, whereas REV-ERBα receptors influence the energy balance depending on the tissue or energetic state of the organism.
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Metabolic responses of Chlamydomonas reinhardtii CC125 under different proportions of urea and ammonium / Respostas metabólicas de Chlamydomonas reinhardtii CC125 sob diferentes proporções de ureia e amônioBatista, Aline Duarte 10 February 2017 (has links)
Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-08-13T13:54:28Z
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Previous issue date: 2017-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Chlamydomonas reinhardtii (filo Chlorophyta) é um organismo modelo amplamente utilizado para estudos de carência de nitrogênio (N), no intuito de avaliar a acumulação de lipídeos, alterações na bioenergética e a regulação da fotossíntese. As clorófitas podem incorporar N inorgânico e orgânico, e a fonte de N utilizada influencia no padrão de acúmulo de lipídeos. As fontes inorgânicas mais frequentemente disponíveis são amônio (NH 4+ ), nitrato (NO 3- ) e nitrito (NO 2- ); enquanto as fontes orgânicas mais comuns são purinas, ureia e aminoácidos. O uso de ureia por outras clorófitas usualmente promove melhoras no crescimento, na produção de lipídeos e biomassa quando comparado ao NH 4+ . Contudo, para C. reinhardtii faltam informações mais específicas de como o seu metabolismo responde à assimilação de ureia. Assim, neste trabalho estudou-se o metabolismo e o crescimento de C. reinhardtii CC125 em ureia como única fonte nitrogenada, bem como diferentes proporções de ureia combinada com NH 4+ . Alíquotas de C. reinhardtii CC125 foram mantidas em crescimento mixotrófico em meio TAP (Tris- Acetato-Fosfato), sob temperatura de 24±2 ° C, fotoperíodo de 16:8 h (luz: escuro), 90 μmol fótons m -2 s -1 e constante agitação a 110 rpm. Cinco tratamentos foram testados: (i) 100% NH 4+ (0,4 g L -1 NH 4 Cl); (ii) 25% ureia (0,3 g L -1 NH 4 Cl e 0,11 g L -1 ureia); (iii) 50% ureia (0,2 g L -1 NH 4 Cl e 0,21 g L -1 ureia); (iv) 75% ureia (0,1 g L -1 NH 4 Cl e 0,32 g L -1 ureia); e (v) 100% ureia (0,42 g L -1 ureia). Os tratamentos foram avaliados na fase logarítmica (LOG) após 50 h de cultivo e na fase estacionária (STA), após 240 h de crescimento. O número de células, área celular, biomassa livre de cinzas, os conteúdos de clorofila a e b, aminoácidos, amido, proteínas, carboidratos e lipídeos foram determinados nas fases LOG e STA. O perfil metabólico e de ácidos graxos foram determinados na fase STA. O crescimento observado nos meios com ureia foi similar ao 100% NH 4+ , quando comparadas as curvas e os parâmetros de crescimento. O número de células foi superior nos tratamentos com menos ureia, tanto na fase LOG quanto STA. Na fase LOG não houve diferença nos totais de clorofila a e b, aminoácidos e proteínas. Na fase STA os níveis de clorofila total bem como clorofila a foram maiores nos tratamentos 75% e 100% ureia. Os totais de clorofila b e proteínas solúveis totais aumentaram com o aumento de ureia. Os níveis de carboidratos, na fase LOG, foram maiores no tratamento 100% ureia. Na fase STA, os maiores valores obtidos foram dos tratamentos 100% ureia e 100% NH 4+ . O tratamento 100% ureia produziu maior quantidade de lipídeos nas duas fases de crescimento analisadas. A quantificação de açúcares indicou que alguns dissacarídeos aumentaram nos tratamentos com mais de 75% de ureia. Dos 14 ácidos orgânicos quantificados, 11 diminuíram no tratamento com 25% de ureia, assim como muitos aminoácidos. Quatro intermediários do ciclo TCA (citrato, isocitrato, succinato e malato) aumentaram no tratamento 100% ureia. O perfil de ácidos graxos foi modificado pelas concentrações de NH 4+ e ureia em C. reinhardtii: O total de ácidos graxos saturados (ΣSFA) aumentou com o aumento de ureia, porém o total de ácidos graxos monoinsaturados diminuiu com o aumento de ureia. O ácido graxo mais abundante foi o ácido palmítico (C16:0) e apresentou uma tendência ao aumento com o aumento de ureia no meio. A porcentagem de ácido oleico (C18:1 w8) decresceu com o amento de ureia, enquanto as porcentagens do ácido linoleico (C18:2 w6) dobrou nos tratamentos que continha ureia. Logo, nossos dados indicam que quanto maior a disponibilidade de ureia, maiores são as mudanças no metabolismo de Carbono (C) e N, sem, contudo, promover drásticas mudanças no crescimento. Além disso, nossos resultados sugerem que a ureia pode fornecer C adicional para a biossíntese, alterando a razão C:N no meio e promovendo mudanças no total de lipídeos e no perfil de ácidos graxos produzidos. / Chlamydomonas reinhardtii (phylum Chlorophyta) as a model organism for nitrogen (N) starvation studies in order to evaluate lipid accumulation, changes in bioenergetics and the regulation of photosynthesis. Chlorophytes can incorporate N in inorganic or organic form and the source of N influences the accumulation of lipids. The most frequently available inorganic sources are Ammonium (NH 4+ ), Nitrate (NO 3- ) and Nitrite (NO 2- ) and the most common organic sources are purines, urea and amino acids. Use of urea in others chlorophytes usually promotes enhancement in both growth, lipid production and biomass when compared to NH 4+ . However, for C. reinhardtii there is a lack of more specific information on how their metabolism responds to the assimilation of N organic sources. Thus, in this work we studied the metabolism and growth of C. reinhardtii CC125 in urea as the only N source as well as combined with NH 4+ . Aliquots of C. reinhardtii CC125 were maintained in mixotrophic growth in TAP (Tris-Acetate-Phosphate) medium under temperature between 24±2 ° C, photoperiod of 16:8 h (light: dark), 90 μmol photons m -2 s -1 and constant shaking of 110 rpm. Five treatments were carried out: (i) 100% NH 4+ (0,4 g L -1 NH 4 Cl); (ii) 25% urea (0,3 g L -1 NH 4 Cl and 0,11 g L -1 urea); (iii) 50% urea (0,2 g L -1 NH 4 Cl and 0,21 g L -1 urea); (iv) 75% urea (0,1 g L -1 NH 4 Cl and 0,32 g L -1 urea); and (v) 100% urea (0,42 g L -1 urea). The treatments were evaluated in the logarithmic phase (LOG), after 50 hours of growth and in the stationary phase (STA), after 240 hours of growth. The number of cells, cell area, ash-free dry weight, chlorophyll a and b contents, amino acids, starch, proteins, total carbohydrates and lipids were determined at LOG and STA phases. The metabolic profile and fatty acids profile was determined at STA phase. The growth observed in medium with urea was similar to 100% NH 4+ by comparing growth curves and kinetic growth. The number of cells after in LOG and STA phase was higher in treatments with lower percentage of urea. Determination of total chlorophyll a and b, free amino acids and proteins showed no differences between treatments in the LOG phase. At STA phase level of total chlorophyll as well as chlorophyll a were higher in 75 and 100% urea. The levels of chlorophyll b and total soluble proteins increased with increasing urea. The levels of carbohydrates, in the LOG phase, were higher in 100% urea treatment. In the STA phase, the highest values were observed for 100% urea and 100% NH 4+ treatments. 100% urea treatment produced more lipids than other treatments in the two growth phases. Quantification of sugars indicated that disaccharides increased in treatments with more than 75% urea. Out of 14 quantified organic acids, 11 decreased in the treatment with 25% of urea as well many amino acids. Four intermediates of TCA cycle (citrate, isocitrate, succinate and malate) increased in the treatment with 100% urea. The FAMEs profile of C. reinhardtii was altered by concentration of NH 4+ and urea: Total saturated fatty acids (ΣSFA) increase with amount of urea; however, total monounsaturated fatty acids (ΣMUFA) decrease with amount of urea. The most abundant fatty acid observed was palmitic acid (C16:0) which there is a tendency to increased with the amount of urea in the medium. The percentage of oleic acid (C18:1 w8) decreased with amount of urea, while percentages of linoleic acid (C18:2 w6) doubled in treatments containing urea. Thus, our data indicate that higher the availability of urea, higher are the Carbon (C) and N metabolism changes, without, however, promoting drastic changes in growth. In addition, our results suggest that urea might also provide additional C, altering C:N ratio in medium and lead changes in lipids and total fatty acid production and profile.
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Avaliação da microbiota intestinal e de marcadores de oxidação lipídica em ratas Wistar alimentadas com óleo de coco virgem (Cocos nucifera L.) / Evaluation of intestinal microbiota and lipid oxidation markers in Wistar rats fed with virgin coconut oil (Cocos nucifera L.)Dias, Mariana de Moura e 16 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-15T18:38:34Z
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Previous issue date: 2017-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: O óleo de coco diferencia-se em relação aos demais óleos vegetais em função de suas possíveis propriedades de redução do LDL-colesterol e dos triglicerídeos, de aumento do HDL-colesterol e de atuação no emagrecimento. A microbiota intestinal, por sua vez, se destaca devido à sua possível participação na regulação do metabolismo corporal, sendo sua composição influenciada pela quantidade e pelo tipo de lipídeo consumido. Objetivo: Avaliar os efeitos do consumo de três diferentes concentrações de óleo de coco virgem sobre a microbiota intestinal e sobre a expressão de marcadores de oxidação lipídica. Metodologia: Tratou-se de um estudo experimental controlado, com duração de 10 semanas, em que 32 ratas fêmeas Wistar foram divididas em quatro grupos, com oito animais em cada: Grupo controle (G1 – consumo de 100% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de soja); Grupo teste 1 (G2 – consumo de 10,4% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem); Grupo teste 2 (G3 – consumo de 50% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem); e Grupo teste 3 (G4 – consumo de 95% da fonte lipídica da dieta proveniente de óleo de coco virgem). A avaliação da caracterização da microbiota intestinal foi feita com o auxílio da metodologia de Flow Cytometry-Fluorescent In Situ Hybridization. Através de metodologias específicas, determinaram-se a excreção fecal de ácidos graxos de cadeia curta e o perfil lipídico fecal. Para avaliação da expressão gênica hepática dos marcadores de oxidação lipídica, utilizou-se a metodologia de real time PCR. Resultados: O estudo apresentou um poder de 99,5%. Com relação à caracterização da microbiota intestinal, houve redução nas populações de Clostridium histolyticum e de bactérias totais no grupo G4 em relação ao G1 (p = 0,007 e p = 0,018, respectivamente para Clostridium histolyticum e bactérias totais) e no grupo G4 em relação ao G2 (p = 0,001 e p = 0,046, também para Clostridium histolyticum e bactérias totais, respectivamente). Diferentemente dos demais, o G4 diferiu-se em relação à distribuição dos grupos bacterianos, com redução na população de Clostridium histolyticum em relação à população de Bacteroides-Prevotella (p = 0,006). Quanto à excreção de ácidos graxos de cadeia curta, observou-se redução na excreção de ácido acético, após o período experimental, em todos os grupos, bem como se verificou diferença na excreção de ácido butírico entre os grupos G3 e G4 (p = 0,0038). Quanto ao perfil lipídico fecal, observaram-se maior excreção de ácido mirístico no G1 (p = 0,001) e maior excreção de ácido miristoleico no G4 (p<0,001). Não foram encontradas diferenças significativas na expressão hepática dos genes PPAR-α e CPT-1, nos diferentes tratamentos. Conclusões: Os resultados indicaram que o óleo de coco virgem tem potencial para modular positivamente a microbiota intestinal em relação ao filo Firmicutis, o que é interessante, uma vez que indivíduos obesos apresentam maior proporção desse filo. Contudo, não foi possível determinar qual a melhor concentração a ser consumida de óleo de coco virgem para obter benefícios relacionados à modulação da microbiota intestinal e do metabolismo lipídico. / Introduction: Coconut oil stands out in relation to other vegetable oils due to its possible properties of reducing LDL-cholesterol and triglycerides, increasing HDL- cholesterol and acting on weight loss. The intestinal microbiota, in turn, stands out due to its possible participation in the regulation of body metabolism, witch is influenced by the amount and the type of lipid consumed. Objective: To evaluate the effects of the consumption of three (3) different concentrations of virgin coconut oil on the intestinal microbiota and on the expression of lipid oxidation markers. Methodology: This was a controlled experimental study lasting 10 weeks. In this study, 32 female Wistar rats were divided into four (4) groups, with eight (8) animals each: Control group (G1 – consumption of 100% of the lipid source of the soybean oil diet); Test group 1 (G2 – consumption of 10.4% of the dietary lipid source from virgin coconut oil); Test Group 2 (G3 – consumption of 50% of the lipid source of the diet derived from virgin coconut oil) and Test Group 3 (G4 – consumption of 95% of the dietary lipid source from virgin coconut oil). The evaluation of the characterization of the intestinal microbiota was done using the methodology of Flow Cytometry-Fluorescent in Situ Hybridization. Through specific methodologies, fecal excretion of short chain fatty acids and fecal lipid profile were determined. For the evaluation of the hepatic gene expression of lipid oxidation markers, the real time PCR methodology was used. Results: The study presented a power of 99.5%. Regarding the characterization of the intestinal microbiota there was a decrease in Clostridium histolyticum and total bacterial populations between groups G1 and G4 (p = 0.007 and p = 0.018, for Clostridium histolyticum and total bacteria respectively) and between G2 and G4 groups (p = 0.001 and p = 0.046, also for Clostridium histolyticum and total bacteria respectively). Differently from the others, G4 differed in relation to the distribution of bacterial groups, with a decrease in the population of Clostridium histolyticum in relation to the population of Bacteroides- Prevotella (p = 0.006). As for the excretion of short-chain fatty acids, there was a drop in acetic acid excretion after the experimental period for all groups, as well as a difference in the excretion of butyric acid between groups G3 and G4 (p = 0.0038). As for the fecal lipid profile, it was observed a higher excretion of myristic acid in G1 (p = 0.001) and greater excretion of myristolic acid in G4 (p < 0.001). No significant differences were found in the expression of the PPAR-α and CPT-1 genes among the different treatments. Conclusions: The results indicate that virgen coconut oil has the potential to positively modulate the intestinal microbiota in relation to the Firmicutis filo. This is interesting since obese individuals have a higher proportion of this filo. However, it was not possible to determine the best concentration of virgin coconut oil to be consumed in order to obtain benefits related to modulation of intestinal microbiota and lipid metabolism.
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INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS DOS GENES GCK, TCF7L2 E LEPR MATERNOS NO PESO DO BEBÊ: UMA CORRELAÇÃO CLÍNICA E MOLECULARALVES, L. N. R. 20 April 2017 (has links)
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tese_11103_Dissertação_Lyvia Neves Rebello Alves.pdf: 4570620 bytes, checksum: 6d0f7e4d2377f8441460eca49fbb8942 (MD5)
Previous issue date: 2017-04-20 / O peso ao nascer é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal e um importante indicador de saúde pública. Além disso, o peso do recém-nascido pode trazer implicações para a saúde do indivíduo ao longo de sua vida, uma vez que está intimamente relacionado com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Devido à grande importância do nível de glicose materno como um fator determinante do peso do recém-nascido, genes que alteram a homeostase da glicose são bons candidatos a genes que influenciam o crescimento do feto e, consequentemente, o peso ao nascer. Para verificar a influência de variantes genéticas maternas no peso do bebê, foram analisados três polimorfismos relacionados ao metabolismo da glicose (GCK rs1799884, TCF7L2 rs7903146 e LEPR rs1137101) em 250 amostras de gestantes participantes de uma coorte prospectiva de Santo Antônio de Jesus BA, Brasil, por meio da utilização dos ensaios TaqMan® e a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em Tempo Real. Os genótipos das amostras foram correlacionados com os resultados obstétricos e os dados clínicos, antropométricos e hábitos de vida da mãe. Não foi encontrada uma associação significativa direta dos polimorfismos maternos com o peso do bebê. Esse resultado pode ser fruto de particularidades amostrais, principalmente no que se refere a etnia, uma vez que 84% das gestantes analisadas são negras ou pardas. Foi possível verificar uma associação significativa (p<0,05) entre o peso ao nascer e as variáveis sexo, IMC materno e idade gestacional para todos os três polimorfismos. Ademais, houve associações entre os genótipos maternos do polimorfismo LEPR rs1137101 com a idade gestacional (p=0,037) e a ingestão de bebida alcoólica (p=0,04). Esses resultados sugerem que outros fatores, sejam ambientais ou genéticos, estão mais relacionados ao peso do bebê ao nascer do que variantes genéticas maternas que são associadas ao metabolismo da glicose.
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