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Energy and protein requirements of crossbred (Holstein x Gyr) yearling bulls and assessment of techniques for measuring methane emissions and energy expenditure of cattle / Exigências nutricionais de energia e proteína de tourinhos mestiços (Holandês × Gir) e avaliação de técnicas para mensuração de emissão de metano e produção de calor em bovinos

Oss, Daniela Batista 25 February 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-06-21T09:04:06Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 787738 bytes, checksum: 64a83bb77895088e8a7ca1c0676d5416 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T09:04:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 787738 bytes, checksum: 64a83bb77895088e8a7ca1c0676d5416 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os principais fatos que justificam o desenvolvimento deste trabalho são: 1 – Informações sobre exigências nutricionais de raças mestiças, largamente utilizadas no Brasil, são escassas; 2 – Uma pressão mundial para reduzir emissões de gases de efeito estufa, como metano, por ruminantes, aumentou o interesse por pesquisadores em diversas partes do mundo, em pesquisas para redução dessas emissões e consequentemente para o desenvolvimento e validação de técnicas para realizar mensurações precisas e acuradas e 3 – Considerando que o gasto energético (produção de calor) de bovinos é um dos elementos principais no orçamento da energia disponível para esses animais, a avaliação de técnicas que são aplicáveis a diferentes condições de produção são fundamentais para estudos sobre o metabolismo e partição energética de bovinos. Sendo assim, este trabalho foi desenvolvido a partir de três estudos. O primeiro foi estimar as exigências nutricionais de energia e proteína de tourinhos mestiços (Holandês × Gir). Vinte e quatro tourinhos de 10 meses de idade com peso inicial de 184.1 ± 23.36 kg (média ± desvio padrão) foram utilizados em um experimento de abate comparativo. Seis animais foram abatidos no início do experimento para determinação do peso de corpo vazio (PCVZ) dos animais e também o conteúdo inicial de proteína e energia no PCVZ dos mesmos. Os outros 18 animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram 3 níveis de consumo de matéria seca (MS): 1,2% do PV, 1,8% do PV e ad libitum. Os tourinhos foram alimentados com uma dieta constituída por 59,6% de silagem de milho e 40,4% de concentrado, com base na MS. A relação encontrada entre PCVZ e PV demonstrou que o PCVZ corresponde a 86,1 ±0,31 % do PV dos animais, enquanto que a relação encontrada entre ganho de corpo vazio (GPCVZ) e ganho médio diário (GMD) demonstrou que o GPCVZ corresponde a 93,4 ±1,11 % do GMD dos animais. As exigências de energia líquida e metabolizável para mantença (EL m e EM m ) observada neste estudo foi 74.8 ±2.89 kcal/PCVZ 0.75 /d e 120.8 kcal/PCVZ 0.75 /d, respectivamente. A eficiência do uso da energia metabolizável para mantença (k m ) observada foi de 61,9%. A equação ajustada para estimar a exigência de energia líquida para ganho (EL g ) foi: EL g = 0.049 ±0.0011 ×PCVZ 0.75 × GPCVZ 0.729±0.0532 . A eficiência do uso da energia metabolizável para ganho (k g ) observado foi de 30,8%. A exigência de proteína metabolizável para mantença (PM m ) detectada neste estudo foi de 3.05 g/kg PV 0.75 . A equação ajustada para estimar as exigências de proteína líquida para ganho (PL g ) foi: PL g = (87.138 ±65.1378 × GPCVZ) + (40.436 ±21.3640 × EL g ). A eficiência do uso da proteína metabolizável para ganho (k) foi de 53,6%. Comparando as estimativas de exigências geradas neste estudo com as estimativas segundo dois diferentes sistemas de exigências nutricionais de bovinos, um que utilizou animais de raças europeias de corte como banco e outro que utilizou raças mestiças de corte (Zebu × Bos taurus) como banco de dados para gerar seus modelos, verificamos uma pequena variação nas estimativas e recomendamos o uso das exigências apresentadas neste trabalho para balancear dietas de tourinhos mestiços (Holandês × Gir). O segundo estudo teve como objetivo comparar a técnica da máscara facial (MF) para mensuração da emissão de metano por bovinos com as técnicas mais largamente e tradicionalmente utilizadas para mensuração de metano entérico: a técnica do gás traçador SF 6 e câmaras respirométricas (CR). Os mesmos animais, tratamentos e dietas que foram utilizados no estudo de exigências foram utilizados neste estudo e no estudo que será descrito posteriormente a esse. As emissões de metano foram mensuradas primeiramente utilizando a técnica do SF 6 , posteriormente a técnica da máscara facial e finalmente as câmaras respirométricas, de forma não simultânea e sim consecutiva. A técnica do SF 6 foi realizada por 5 dias consecutivos, 2 semanas depois a técnica da máscara fácil foi conduzida realizando uma única medição de 30 minutos por dia, por 3 dias, para cada animal. As mensurações foram realizadas após 6 horas à alimentação dos tourinhos. Após 4 semanas, os animais foram avaliados nas câmaras respirométricas por 2 dias consecutivos. As emissões de metano (g/d) foram altamente concordantes entre as técnicas avaliadas, com coeficientes de correlação e concordância de ordem de 0,82, 0,82 e 0,74 para as comparações entre SF 6 vs CR, MF vs CR e MF vs SF 6 , respectivamente. Quando as emissões de metano foram ajustadas para o consumo de matéria seca (CMS; g/kg CMS), as técnicas não diferiram entre si (P=0,238). No entanto, a técnica da máscara facial apresentou maiores coeficientes de variação entre dias (21,3%) e entre animais (13,4%) em rendimento de metano (g/kg CMS) comparada a técnica do SF6 (18,8% e 6,8%) e CR (12,9% e 7,5%). A técnica da máscara facial gerou resultados de produção de metano que foram comparáveis com os resultados gerados pela técnica do SF 6 e CR, no entanto devido à sua alta variação, pode apresentar limitações quando o número de replicatas (animais) por tratamentos é baixo levando a uma diminuição do poder do experimento em detectar diferenças entre tratamentos. O terceiro estudo objetivou comparar a técnica baseada no pulso de oxigênio (O 2 ) e batimentos cardíacos (O 2 P-BC) para estimar o gasto energético dos animais com as técnicas do abate comparativo (AC) e câmara respirométrias (CR). A técnica O 2 P-BC consiste em mensurar o consumo de O 2 por períodos curtos de tempo (30 min/d) e mensurar os batimentos cardíacos por períodos de 24 horas. Para as comparações entre O 2 P-BC vs AC e O 2 P-BC vs CR as análises de regressão linear indicaram que os coeficientes angulares não foram diferente de 1 e que os interceptos não foram diferentes de 0 (P>0,050), o que são indicativos de uma alta acurácia do método O 2 P-BC. Por outro lado, os coeficientes de determinação para as duas comparações, r 2 , foi 0,52 e 0,53 entre O 2 P-BC vs AC e O 2 P-BC vs CR, respectivamente, indicando uma moderada precisão do método O 2 P-BC. O método O 2 P-BC apresentou maior coeficiente de variação (CV) entre animais (16,6%) quando comparado com CR (7,7%) e AB (6,3%). Os coeficientes de correlação e concordância foram moderados para ambas comparações: 0,70 para O 2 P-BC vs CR e 0,73 para O 2 P-BC vs AC. O método O 2 P-BC gerou mensurações de gasto energético que foram comparáveis àqueles mensurados utilizando CR e AC, com alta acurácia e moderada precisão. O método O 2 P-BC pode apresentar um impacto negativo no poder de um experimento para detectar diferenças de tratamentos devido ao seu maior CV. Igualmente, a técnica da máscara facial para mensurar metano entérico e o método O 2 P-BC para estimar gasto energético de bovinos, são técnicas alternativas que oferecem suas vantagens em relação às mais tradicionais utilizadas para os objetivos citados. Devido a isso, ambas devem sofrer avaliações mais aprofundadas para determinar a melhor maneira para atender objetivos específicos e minimizar erros relacionados às técnicas em questão. / The facts that justify the development of this work are: 1 – There is few information about nutrient requirements of crossbreeds Holstein x Gyr cattle, which is widely used in Brazil; 2 – Pressure to reduce livestock greenhouse gases has prompted greater interest in research to reduce enteric methane emissions from ruminants and consequently in the development and validation of techniques for measuring methane; 3 – Considering that energy expenditure is one of the most element in overall energy budget of cattle, to have measurement techniques that are suited to different production conditions it is important to studies that seek understand energy metabolism and partition of cattle. Therefore, this work was developed from three studies. The first one aimed to estimate the energy and protein requirements of crossbred (Holstein × Gyr) yearling bulls. Twenty-four 10 months old bulls (initial body weight = 184.1 ± 23.36 kg) were used in a comparative slaughter trial. Six bulls were slaughtered at the beginning of the experiment as the reference group to estimate initial empty body weight (EBW) and energy and protein contents of the remaining animals. The remaining bulls were assigned to a completely randomized design with 3 DM intake levels, with 6 replicates. The levels of DM intake were: 1.2% of BW, 1.8% of BW and ad libitum – target orts 5%. Bulls were fed a diet consisting of 59.6% corn silage and 40.4% concentrate on a DM basis. The equation adjusted for the relationship between EBW and BW was EBW= 0.861 ±0.0031 × BW. While the relationship between empty body gain (EBG) and average daily gain (ADG) may be demonstrated using the equation: EBG= 0.934 ±0.0111 × ADG. The net energy requirements for maintenance (NE m ) were 74.8 ±2.89 kcal/EBW 0.75 /d, the metabolizable energy requirements for gain (ME m ) were 120.8 kcal/EBW 0.75 /d. The efficiency of the use of metabolizable energy for maintenance (k m ) was 61.9%. The equation adjusted to estimate the net energy for gain (NE g ) was: NE g =0.049 ±0.0011 ×EBW 0.75 × EBG 0.729±0.0532 . The efficiency of the use of metabolizable energy for gain (k g ) observed was 30.8%. The metabolizable protein requirements for maintenance (MP m ) was 3.05 g/kg BW 0.75 . The equation adjusted to estimate the net protein requirements for gain was: NP g = (87.138 ±65.1378 × EBG) + (40.436 ±21.3640 × NE g ). The efficiency of the use of metabolizable protein for gain (k) observed was 53.6%. We conclude that the estimates of energy and protein requirements were not similar to those estimated from the other assessed systems, thus we recommend using the estimates herein presented to balance diets of crossbred (Holstein × Gyr) growing bulls. The second study aimed to compare short- term measurement (30 min/d for 3 d) face mask system (FM), with SF 6 tracer and respiration chamber (RC) techniques for measuring methane emissions. The same animals, treatments and diet used in the first study were used in the second and third study. Methane emissions were measured first using the SF 6 tracer technique, followed by the FM and RC techniques, respectively. Methane collection was initiated for a period of 24 h, with the procedure repeated on 5 consecutive days. Two weeks later, the FM technique was evaluated and a single 30-min CH 4 measurement was performed each day for 3 d by collecting measurements 6 h after feeding. After 4 weeks, methane emissions from bulls were estimated using indirect open- circuit respiration chambers (RC) by placing bulls in the chambers for two 24 h periods of methane measurements. The concordance correlation coefficient (CCC) for CH 4 emission (g/d) were: 0.82, 0.82 and 0.74 for comparisons of SF 6 vs RC, FM vs RC and FM vs SF 6 , respectively. Methane emission adjusted for differences in DMI did not differ among techniques, averaging 21.5 g/kg DMI (P=0.238). However, the day-to-day (21.3%) and animal-to-animal (13.4%) variation in CH 4 yield was greater for the FM technique as compared to SF 6 (18.8% and 6.8%) and RC (12.9% and 7.5%) techniques. This higher variation has a negative impact on power of an experiment using FM, and it would require more animals (replicates) to detect treatment difference with 80% of power. The third study aimed to assess the O 2 P-HR (oxygen pulse (O 2 P) and heart rate (HR)) technique with respiration chamber (RC) and comparative slaughter (CS) methods for measuring energy expenditure (EE) of cattle. The O 2 P-HR method is an alternative technique for measuring EE, that is based on long-term measurements (24 h periods) of the HR of free-range animals, and on short-term measurement of oxygen pulse (O 2 P; mL of O 2 consumed/heart beat) which is measured by attaching a face mask (FM) to the animal‘s nose shortly (20 min). For both comparison (O 2 P-HR vs RC and O 2 P-HR vs CS), the regression analysis indicated that the slopes were not different from unity and the intercepts were not different from zero (P>0.050), which is an indicative of high accuracy of the O 2 P-HR method. On the other hand, the regression estimates of r 2 were 0.52 for comparison with RC and 0.53 for comparison with CS, indicating a moderate precision of the O 2 P-HR method. The between- animal CV was higher for the O 2 P-HR method (16.6%) when compared to RC (7.7%) or CS (6.3%). The CCC were moderate, 0.70 for O 2 P-HR vs RC and 0.73 for O 2 P-HR vs CS. The O 2 P- HR method generated EE measurements that were comparable with high accuracy and moderate precision to those estimated using RC and CS. The O 2 P-HR method may presented a negative impact on power of an experiment due to its high between-animal coefficient of variation. In the same way, the FM technique for measuring methane emissions and the O 2 P-HR for measuring energy expenditure of cattle are techniques that offer their advantages as compared to the most traditional techniques used. Therefore both evaluated methods should be more investigated to determine how best to deploy the systems to meet specific objectives, also to investigate ways to minimize associated errors.
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Suplementação de enzimas em dietas de poedeiras comerciais em postura / Effect of enzyme supplementation on performance and metabolism of commercial laying hens

Viana, Maurício Tárcio dos Santos 10 August 2009 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-27T11:15:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 791688 bytes, checksum: 7beb2517f6fac48a0e8b4a7cd36448fd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T11:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 791688 bytes, checksum: 7beb2517f6fac48a0e8b4a7cd36448fd (MD5) Previous issue date: 2009-08-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Três experimentos foram realizados com poedeiras Bovans Goldline na fase de produção. No primeiro experimento avaliou-se o efeito da adição da enzima fitase (QuantumTM Fitase) sobre o desempenho e o metabolismo de nutrientes das aves. Foram utilizadas 360 poedeiras, no período de 24 a 36 semanas de idade, distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições de seis aves por unidade experimental e cinco tratamentos: T1 = Controle Positivo (CP), T2 = Controle Negativo (CN) com 0,15% de fósforo disponível, T3 = CN + 200U de fitase, T4 = CN + 400U de fitase, T5 = CN + 600U de fitase. A dieta do controle positivo foi formulada seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras e a dieta do controle negativo foi calculada reduzindo os nutrientes de acordo com a matriz nutricional da enzima. Poedeiras alimentadas com a dieta do controle positivo apresentaram melhores valores para a massa de ovo (MO) e conversão alimentar por massa de ovo (CAMO) quando comparadas àquelas que receberam dietas do controle negativo. No entanto, com a adição da enzima fitase, a MO e a CAMO foram semelhantes aos encontrados na dieta do controle positivo e do controle negativo. Não foi observado efeito significativo para a conversão alimentar por dúzia. Os parâmetros de componentes de ovo não foram influenciados pelos tratamentos, com exceção do peso da casca, que apresentou aumento com a suplementação de fitase nas dietas. Apesar do aumento do coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca em dietas suplementadas com 400U de fitase/kg, não se observou melhoria na rentenção e na excreção de cálcio e de fósforo de poedeiras comerciais. No segundo experimento, avaliou- se o efeito da adição da enzima xilanase (Econase XT25) sobre o metabolismo de nutrientes e o desempenho de poedeiras no período de 24 a 48 semanas de idade. Foram utilizadas 288 poedeiras, distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 2 (dois níveis de energia metabolizável,sendo 2900 e 2755 kcal/kg X com ou sem adição da enzima xilanase), com doze repetições de seis aves por unidade experimental e quatro tratamentos:T1 = Controle Positivo (CP), T2 = Controle Negativo (CN), T3 = CP + Xilanase (37,5 g/ton) e T4 = CN + Xilanase (37,5 g/ton). As dietas do controle positivo e CP + Xilanase foram formuladas seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras (100% de energia metabolizável) enquanto que as dietas do controle negativo e CN + Xilanase foram calculadas reduzindo 5% da energia metabolizável. A adição da enzima xilanase ao controle negativo proporcionou produção de ovos e massa de ovos semelhante às poedeiras alimentadas com as dietas do controle positivo. A redução de 5% de energia metabolizável resultou na diminuição da produção de ovos, da massa de ovos, na piora da conversão alimentar e no aumento do consumo de ração. Os componentes de ovos não foram influenciados pelos tratamentos. Os valores médios da energia metabolizável aparente corrigida foram maiores em dietas com a maior energia metabolizável. A adição da enzima xilanase melhorou a utilização da energia e a produção de ovos em dietas de galinhas poedeiras. No terceiro experimento, objetivou-se verificar o efeito da adição do complexo enzimático (Rovábio®Max) sobre metabolismo de nutrientes e o desempenho de poedeiras. Foram utilizadas 216 poedeiras no período de 24 a 36 semanas de idade, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com doze repetições de seis aves por unidade experimental e três tratamentos: T1 = Controle Positivo, T2 = Controle Negativo (CN), T3 = CN + Complexo Enzimático (100 g/ton). A dieta do controle positivo foi formulada seguindo as recomendações das Tabelas Brasileiras e a dieta do controle negativo foi calculada reduzindo os nutrientes presentes na matriz nutricional da enzima. Comparando as aves que receberam dietas do controle positivo e do controle negativo, a adição do complexo enzimático nas dietas do controle negativo melhorou o percentual de postura e a conversão alimentar por dúzia. A redução dos níveis nutricionais das dietas resultou em menores valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida. A suplementação do complexo enzimático às dietas com menores níveis nutricionais melhorou os valores de EMA, resultando em valores similares aos apresentados pelas aves alimentadas com a dieta do controle positivo. Poedeiras alimentadas com a dieta do controle positivo apresentaram maiores ingestão, excreção e retenção de fósforo (mg/ave/dia); entretanto, houve maior retenção de fósforo (%) pelas aves que receberam dietas suplementadas com o complexo enzimático .A utilização do complexo enzimático mostrou-se eficiente em dietas para poedeiras pelo aumento exercido no percentual de postura, pela melhora da conversão alimentar por dúzia e pelo aumento nos valores de EMA e retenção de fósforo em dietas nutricionalmente deficientes. / Three experiments were developed with Bovans Goldline commercial layers, in the production period. In the one experiment was conducted with the objective to determine the effect of the addition of phytase enzyme on performance and metabolism of laying hens in the period from 24 to 36 weeks of age. Three hundred and sixty laying hens were used, allotted to a completely randomized design, with twelve replicates of six birds per unit and five experimental treatments: T1 = Positive Control (PC), T2 = Negative Control (NC by 0.15% phosphorus available), T3 = NC + 200U of phytase, T4 = NC + 400U of phytase, T5 = NC + 600U of phytase. The positive control diet was formulated to contain adequate nutrient levels following the recommendations of the Brazilian Tables and the negative control diet was calculated reducing the nutrients in agreement to the nutritional matrix of the phytase enzyme. Hens fed with the control diet showed higher positive values for the egg mass (EM) and feed conversion by egg mass (FCEM) when compared to those that were fed with the negative control. However, with the addition of phytase, the FCEM and EM were similar to those found in the diets of positive control and negative control. There was no significant effect for feed conversion per dozen. The parameters of components of eggs were not affected by treatments, except the eggshell weight, which showed an increase with the addition of phytase in the diets. Despite the increase of the apparent digestibility coefficient of dry matter in diets supplemented with 400U of phytase/kg, there was no improvement in retention and excretion of calcium and phosphorus of laying hens. In the second experiment, the effect of adding enzyme xylanase (Econase XT25) on metabolism of nutrients and performance and metabolism of laying hens in the period from 24 to 48 weeks of age was evaluated. Two hundred and eighty-eight laying hens were used, allotted in a completely randomized design with a 2x2 factorial arrangement (two levels of metabolizable energy, being 2900 and 2755 kcal/kg X with or without addition of enzyme xylanase), with twelve replicates of six birds per unit and four experimental treatments: T1 = Positive Control (PC), T2 = Negative Control (NC), T3 = PC + Xylanase (37.5 g/ton) and T4 = NC + Xylanase (37.5 g/ton). Diets in the positive control and PC + Xylanase treatments were formulated to contain adequate nutrient levels (100% metabolizable energy level) following the recommendations of the Brazilian Tables. Diets of negative control and NC + Xilanase treatments were calculated with 5% reduction in metabolizable energy The addition of enzyme xylanase to the negative control diet resulted in layers with egg production and egg mass similar to the layers fed with the positive control diet. The 5% reduction of metabolizable energy resulted in lower egg production, egg mass, worst feed conversion and higher feed intake. The eggs components were not affected by treatments. The average values of corrected apparent metabolizable energy were higher on diets with increased metabolizable energy. The addition of enzyme xylanase provided improvement of the energy use and eggs production of laying hens. The third experiment was made to verify the effect of adding the enzymatic complex (Rovábio®Max) on performance and metabolism of laying hens in the period from 24 to 36 weeks of age. Two hundred and sixteen laying hens were used, allotted to a completely randomized design, with twelve replicates of six birds per unit and three experimental treatments: T1 = Positive Control (PC), T2 = Negative Control (NC), T3 = NC + enzymatic complex (100 g/ton). The positive control diets were formulated to contain adequate nutrient levels following the recommendations of the Brazilian Tables. Diets of negative control and NC + enzymatic complex were calculated reducing the nutrients present in the nutritional matrix of the enzyme complex evaluated. When hens fed with the negative and positive control diets were compared, the addition of enzymatic complex to the negative control diet improved hen-day egg production an feed:gain ratio (Kg/Dz). The reduction in the levels of nutritional diets resulted in lower values of apparent metabolizable energy and corrected apparent metabolizable energy. The supplementation of the enzymatic complex to diets with lower levels improved the nutritional values of metabolizable energy, resulting in values similar to those presented by the hens fed with the positive control diet. Layers fed with the positive control diet showed higher phosphorus intake, excretion and retention (mg/bird/day); however, there was greater retention of phosphorus (%) by birds that received supplemented diets with the enzymatic complex. The use of the enzymatic complex was efficient in laying hens diets for the increase in the percentage of egg production, improved feed conversion per dozen and the increase in AME and retention of phosphorus in diets nutritionally deficient.
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Efeito hipolipidêmico e toxicológico do arroz fermentado por Monascus ruber , CCT 1236, em coelhos / Hypolipidemic and toxicological effects of rice fermented by Monascus rubber, CCT 1236, in rabbits

Fonseca, Cristiane Sampaio 05 August 2002 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-10-05T10:47:19Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2110632 bytes, checksum: 4bac3585ac28b41ab8e74293c80c0767 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T10:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2110632 bytes, checksum: 4bac3585ac28b41ab8e74293c80c0767 (MD5) Previous issue date: 2002-08-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Produtos fermentados por fungos, em especial o “ang-kak” (arroz fermentado por fungos do gênero Monascus) são tradicionalmente usados na culinária asiática como corantes e condimentos. Estes fungos produzem uma substância denominada mevinolina, utilizada na redução da concentração do colesterol sérico. Essa substância inibe a enzima hidroximetilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), enzima chave na biossíntese do colesterol. Foi realizada a caracterização do arroz fermentado analisando as concentrações de proteínas, lipídios, carboidratos, cinzas e umidade. Posteriormente, foram realizados dois ensaios biológicos com o objetivo de avaliar os efeitos hipolipidêmicos e toxicológicos do arroz fermentado pelo fungo Monascus ruber. Utilizaram-se 36 coelhos machos da raça Nova Zelândia Branco, com hiperlipidemia induzida por colesterol 1% administrado na ração juntamente com o arroz fermentado que foi seco e triturado e adicionado nas concentrações de 1, 5 e 10%. Da análise do arroz fermentado verificou-se que houve um aumento nas concentrações de proteínas, lipídios e redução na concentração de carboidratos. O arroz fermentado na concentração de 10% foi mais eficaz no controle da hiperlipidemia, promovendo redução de colesterol total (37,14%), LDL-c (37,73%), VLDL-c (51,44%), triacilgliceróis (51,44%). O arroz fermentado a 10% promoveu aumento da lipoproteína HDL em 33,85% . O segundo ensaio foi realizado com a finalidade de avaliar a toxicologia aguda deste produto. Foram dosados as concentrações de creatinina, proteínas totais, albumina, bilirrubina total, bilirrubina direta, ácido úrico, fosfato, ferro, cloro, cálcio, e as atividades de gama glutamil-transferase (gama-GT), transaminase glutâmico- pirúvica (TGP), transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) e fosfatase alcalina no 1 o , 15 o , 30 o dias do experimento. No estudo toxicológico não foi observada variação significativa nos parâmetros bioquímicos analisados. No estudo histopatológico constatou-se que a adição de arroz fermentado na dieta dos animais não alterou a morfologia das células do coração. Quando adicionou-se o arroz fermentado juntamente com o colesterol, verificou-se que esse arroz impediu a formação de áreas extensas de lesões decorrentes da adição de colesterol. Quanto ao fígado, devido às características inerentes desse órgão em coelhos, o efeito da adição do arroz fermentado na dieta dos animais não levou a resultados conclusivos. O arroz fermentado por Monascus ruber se mostrou, promissor na modulação dietética de lipídios sanguíneos, embora estudos em outros modelos animais e humanos sejam necessários para resultados mais conclusivos. / Products fermented by fungus, especially the “ang-kak” (fermented rice by fungus of gender Monascus) are used traditionally in the Asian cookery as colorings and condiments. These fungus produce a substance denominated mevinoline, used in the reduction of the concentration of blood cholesterol. That substance inhibits the enzyme 3-hidroxy – 3- metilglutaryl coenzime A reductase (HMG-CoA reductase), the principal enzyme in the biosynthesis of cholesterol. The characterization of the fermented rice was accomplished investigating concentrations of proteins, fat, carbohydrates, ash and moisture. Biological assays were carried out with the objective of evaluating the hypolipidemic and toxicological effects of fermented rice by fungus Monascus ruber. Thirty six male rabbits of New Zealand White strain were used, with hyperlipidemia induced by 1% cholesterol administered in the animals feed, together with the fermented rice that was dryed and triturated and added in the concentrations of 1, 5 and 10%. It was verified an increase in the concentrations of proteins, fat and reduction in the carbohydrates concentration. The rice fermented in the concentration of 10% was more effective in the control of the hyperlipidemia, lowering total cholesterol by 37,14%, LDL-c 37,73%, VLDL-c 51,44% and triglycerides 51,44%. The 10% fermented rice promoted an increase of 33,85% on the level of HDL-c. The second assay was accomplished with the purpose of evaluating the sharp toxicological of this product on the levels of creatinine, total proteins, albumin, total bilirubin, direct bilirubin, uric acid, phosphate, iron, chlorine, calcium, glutamil gamma transferase (gama-GT), alanine aminotransferase (GPT), aspartate aminotransferase (GOT) and alkaline fosfatase in the 1 st , 15 th and 30 th days of the experiment. For the constituents any significant variation was not observed. Heart histopathology showed that the addition of fermented rice in the diet of the animals didn't alter the morphology of the its cells. When the rice was added fermented together with the cholesterol, it was verified that that rice reduced the lesions promoted by cholesterol addition. In relation to the liver, due to the inherent characteristics of that organ of the rabbits, the effect of the addition of the fermented rice in the diet of the animals was not conclusive. The fermented rice with Monascus ruber was shown in that study to be an alternative choice in the dietary modulation of blood lipids / Dissertação copiada do Alexandria
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Efeito do óleo de amendoim sobre o metabolismo energético, a composição corporal, o perfil lipídico e o apetite em indivíduos com excesso de peso / Effect of the peanut oil on energy expenditure, body composition, lipid profile and appetite in overweight people

Coelho, Sandra Bragança 29 August 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-10-21T11:28:36Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 391704 bytes, checksum: bc06f56cceca7a94dd56b7657a00f656 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T11:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 391704 bytes, checksum: bc06f56cceca7a94dd56b7657a00f656 (MD5) Previous issue date: 2003-08-29 / Purdue University, PURDUE, Estados Unidos / A alimentação é fator fundamental para a prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas. O efeito redutor dos lipídios plasmáticos foi documentado em estudos com sementes oleaginosas, como o amendoim, rica em ácidos graxo monoinsaturado (MUFA). Outros ainda vêm relacionando-os com a perda ou manutenção do peso, sendo que uma das hipóteses é a promoção do aumento no metabolismo basal (MB) e termogênese induzida pela dieta (TID). Outros ainda têm relacionado-o com menores taxas de fome. Neste estudo 24 voluntários (12 homens e 12 mulheres) com IMC de 28,15±3,26, idade 34,21 ± 7,47 anos, ingeriram diariamente uma carga correspondente a 30% do MB em óleo de amendoim na forma de shakes durante 8 semanas. O MB e TID foram aferidos no início e final do estudo e estes foram relacionados com o perfil lipídico. A fome, desejo alimentar, consumo prospectivo, plenitude gástrica e sede também foram aferidos por meio da escala de analogia visual nas semanas basal, 2, 4, 6 e 8. Observou-se um aumento de peso, porém este foi apenas 39,16% do ganho de peso esperado. O HDL-C foi estatisticamente maior após as 8 semanas, porém registrou-se um aumento (7,50 mg/dL) nas primeiras 4 semanas e logo em seguida uma queda (5,50 mg/dL). O MB também se apresentou significantemente maior, mesmo após correção pelo peso. A TID não mostrou diferença significante assim como a dieta e a atividade física. As taxas de fome aferidas nas semanas 2, 4, 6 e 8 foram significantemente maiores em relação a semana basal, o que pode ser um reflexo dos períodos sucessivos de jejum pelo qual passaram estes indivíduos. A taxa de plenitude gástrica se mostrou aumentada, porém continuou em valores baixos. Fazem-se necessários outros estudos enfocando não a adição, mas a substituição dos ácidos graxos saturados pelos MUFAs para confirmar ou não sua relevância na dieta. / Feeding is a fundamental factor for the prevention and treatment of chronic- degenerative diseases. A reducer effect on plasmatic lipids has been being documented in studies with nuts, like peanuts, rich in monounsaturated fatty acids (MUFA). Others related them with weight loss or maintenance and one of the hypothesis for this is the increasement in energy expenditure(EE) and diet induced thermogenesis (DIT). Several other studies have related consumption of the peanuts with lower hunger rates. At the present study 24 subjects (12 men and 12 women) with BMI of 28.15±3.26, age 34.21 ± 7.47 years, ingested daily a corresponding load of 30% of his/her EE in peanut oil added in shakes for 8 weeks. EE and DIT were checked at the beginning and at the end of the study and these were related with lipid profile. Hunger rates, desire to eat, prospective consumption, fullness and thirst also were checked using a visual analogue scale in weeks: basal, 2, 4, 6 and 8. A weight increasement was observed, however this was just 39.16% of the expected weight gain. HDL-C was statistically higher after 8 weeks, however an increase of 7,50 mg/dL was registered in the first 4 weeks and then a fall (5.50 mg/dL). EE also was significantly higher, even after correction by weight. DIT did not introduce significant difference as well as diet composition and physical activity. The hunger rates checked in weeks 2, 4, 6 and 8 were significantly higher comparing to the basal week, that it can be a reflex of the successive fasting periods by which passed these individuals. Fullness showed increased, however it continued in low values. It is necessary other studies focusing not on addition, but on substitution of saturated fatty acids for MUFAs from peanuts, to confirm or not its relevance in the diet.
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Efeito in vitro do ácido isovalérico e isovalerilglicina sobre vários parâmetros de estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos jovens

Solano, Alexandre Francisco January 2008 (has links)
A acidemia isovalérica é uma doença hereditária neurometabólica causada pela deficiência da atividade da enzima isovaleril-CoA desidrogenase da rota de degradação da leucina. É caracterizada bioquimicamente pelo acúmulo nos tecidos e fluidos biológicos dos pacientes afetados principalmente dos ácidos isovalérico (IVA) e 3-hidroxiisovalérico (3-OHIVA), bem como isovalerilglicina (IVG). Os achados clínicos caracterizam-se fundamentalmente por sintomas neurológicos graves, tais como convulsões, coma e letargia. O presente trabalho teve por objetivo investigar os efeitos in vitro do IVA e IVG sobre vários parâmetros de estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos de 30 dias de vida, tendo em vista que os mecanismos envolvidos no dano cerebral dessa doença até o momento são pouco conhecidos e que recentemente foi demonstrado que o 3-OHIVA, também acumulado nas acidúrias 3-metilglutacônica e 3-hidroxi-3-metilglutárica, induz peroxidação lipídica em córtex cerebral de ratos jovens. Nossos resultados demonstraram que o a IVG, mas não o IVA, aumentou significativamente os níveis de TBA-RS e quimiluminiscência, indicando que este metabólito induz lipoperoxidação in vitro. Com a finalidade de investigar se este efeito foi devido à glicina que faz parte da molécula de IVG, testamos o efeito da glicina sobre estes mesmos parâmetros e verificamos que este aminoácido também induziu dano oxidativo lipídico nesta estrutura cerebral de mesma ordem de magnitude que a IVG. Verificamos também que os antioxidantes trolox (vitamina E solúvel), L-NAME, GSH, melatonina, creatina e uma combinação de CAT+SOD nas doses usualmente suplementadas em estudos in vitro não foram capazes de impedir o aumento dos níveis de TBA-RS induzido pela IVG. Já a presença de N-acetilcisteína, precursora de GSH, em concentrações usuais preveniu esta peroxidação lipídica in vitro induzida por IVG, indicando que o IVG provavelmente provoca um decréscimo das concentrações cerebrais de glutationa reduzida (GSH) provavelmente secundário à elevada produção de espécies ativas induzida pelo metabólito. Por outro lado, a adição ao meio de incubação de doses altas desses antioxidantes, com exceção da combinação SOD e CAT, preveniu totalmente o aumento do TBA-RS induzido por IVG, indicando uma alta produção de espécies reativas com conseqüente dano oxidativo lipídico. O próximo passo de nossa investigação foi determinar a influência do IVA e IVG sobre a oxidação do DCFH e dos níveis de glutationa reduzida (GSH). Tanto o IVA, quanto o IVG não alteraram os níveis de DCFH. Por outro lado, o IVA não modificou, enquanto a IVG provocou uma diminuição significativa dos níveis do GSH. Tal efeito não se deveu a uma ação pró-oxidante direta do IVG ou à interferência desse composto na medida dos níveis de GSH. Tais resultados estão de acordo com o fato de que a N-acetilcisteína, substrato para a formação de GSH, foi capaz de prevenir o aumento da lipoperoxidação lipídica induzida pelo IVG.Verificamos também que o IVA e o IVG não afetaram o TRAP e o TAR que representam o potencial antioxidante total e a reatividade antioxidante total, respectivamente. Por outro lado, a IVG não induziu dano oxidativo protéico medido pela oxidação de sulfidrilas e pela formação de carbonilas, enquanto o IVA causou um aumento significativo na formação de carbonilas, sem alterar os níveis de tióis. Concluindo, nossos resultados indicam que a IVG é o metabólito acumulado na acidemia isovalérica que induz em maior grau estresse oxidativo em homogeneizados de córtex cerebral de ratos jovens, enquanto o IVA é capaz de provocar dano oxidativo protéico. Um aumento do estado pró-oxidante e uma menor capacidade antioxidante, representada pelo decréscimo do GSH cerebral, indica que o estresse oxidativo possa representar um mecanismo na fisiopatologia do dano neurológico característico da acidemia isovalérica. / Isovaleric acidemia is an inherited neurometabolic disorder caused by isovaleryl-CoA dehydrogenase deficiency. It is biochemically characterized by accumulation of isovaleric acid (IVA) and 3-hydroxyisovaleric acid (3-OHIVA), as well as isovalerylglycine (IVG) in tissues and biological fluids of affected patients. Clinical features are mainly severe neurological symptoms, such as convulsions, coma, lethargy and ataxia. The present work aimed to investigate the in vitro effects of IVA and IVG on various parameters of oxidative stress in cerebral cortex of 30-day-old rats since the mechanisms of brain damage are poorly known in this disease and that recently it was demonstrated that 3-OHIVA, also accumulating in 3-methylglutaconic aciduria and 3-hydroxy-3-methylglutaric aciduria, induces lipid peroxidation in cerebral cortex of young rats. Our results showed that IVG, but not IVA, significantly increased TBA-RS and quimiluminescence, indicating that this metabolite induces lipid peroxidation in vitro. Aiming to evaluate whether this effect was due to glycine that is a component of IVG molecule, we tested the effect of glycine on the same parameters and verified that this amino acid also induced lipid oxidative damage of the same order of magnitude than IVG. We also observed that the antioxidants trolox (soluble vitamin E), L-NAME, GSH. Melatonine, creatine and the combination CAT + SOD at doses usually supplememented in vitro studies were not able to prevent the increase of TBA-RS levels induced by IVG. In contrast, the presence of N-acethylcisteine, precursor of GSH, at usual concentrations, totally prevented IVG-induced increase of TBA-RS levels, indicating that IVG probably provoked a decrease of brain GSH concentrations probably secondary to elevated formation of free radicals by this metabolite. On the other hand, the presence of higher amounts of these antioxidants, except the combination SOD + CAT, totally prevented the increase of TBA-RS elicited by IVG, indicating that a high production of reactive species with consequent lipid oxidative damage. The next step of our investigation was to determine the influence of IVA and IVG on DCFH-DA oxidation and on GSH levels. Both IVA and IVG did not alter DCFH-DA levels, whereas IVG caused a significant decrease of GSH levels. This effect was not due to a direct pro-oxidant action of IVG or due to IVG interference in the reaction used to measure GSH. Such effects are in line with those showing that N-acethylcystein, the substrate of GSH formation, was able to prevent the increase of lipid peroxidation elicited by IVG. We also found that IVA and IVG did not affect TRAP and TAR that represent total tissue antioxidant potential and total antioxidant reactivity, respectively. On the other hand, IVG did not provoke protein oxidative damage measured by sulfhydryl oxidation and carbonyl formation, whereas IVA causes a significant increase of carbonyl formation, without altering thiol concentration. Concluding, our findings indicate that IVG is the accumulating metabolite in isovaleric acidemia that induces in higher degree oxidative stress in cortical homogenates from young rats, while IVA is able to provoke protein oxidative damage. An increase of pro-oxidant status and a lower antioxidant capacity, represented by a decrease of cerebral GSH, indicate that oxidative stress may represent a mechanism in the pathophysiology of the brain damage characteristic of isovaleric acidemia.
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Nutrição de leitões desmamados : enfoque no uso da energia da dieta e excreção de nitrogênio / Focus on the use of dietary energy and nitrogen excretion in weaned piglets

Vieira, Marcia de Souza January 2014 (has links)
O presente trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: O estudo I avaliou o efeito da concentração energética da dieta (EM; I-3,40, II-3,60, III-3,80 Mcal/kg) e peso ao desmame (PD; 4,5 ± 0,4 kg e 6,7 ± 0,5 kg) no desempenho, digestibilidade, composição corporal e eficiência energética da dieta em leitões desmamados aos 21 dias; O estudo II investigou a influência das variáveis de desempenho e digestibilidade na eficiência de ganho de peso/nitrogênio excretado (GP/NE) de leitões desmamados, através de meta-análise. No estudo I, foram utilizados 32 leitões machos alojados em gaiolas de metabolismo por 28 dias. As dietas II e III foram concentradas em nutrientes na mesma proporção do aumento de energia, mantendo-se constante a relação lisina:EM. A ausência de interação entre PD e EM mostra que leitões leves não atingem crescimento compensatório quando alimentados com dietas com altos níveis de energia e mesma relação lisina:EM. O aumento da EM melhorou a digestibilidade dos nutrientes, porém não resultou em melhora do desempenho. Ficou evidenciada a vantagem em se desmamar leitões pesados devido ao melhor desempenho e a melhor eficiência na utilização da EM para ganho de proteína corporal. A meta-análise de estudo II foi conduzida com 10 ensaios, realizados entre 2000 e 2012, totalizando 62 tratamentos e 726 leitões. Dois modelos foram gerados para predição da eficiência GP/NE, com e sem a variável retenção de nitrogênio: GP/NE = exp 1,923 - 0,077 * Nitrogênio ingerido (Ni; g/d) + 0,041 * Retenção de nitrogênio (RN; %) + 0,008 * Consumo de ração/Peso vivo médio (CR/PVm) - 0,578 * Conversão alimentar (CA) + 0,132 * Peso vivo inicial (PVI; kg) + 0,016 * Ni * CA + 0,0000011 * RN * Energia metabolizável ingerida (EMi; Kcal/kg) - 0,003 * RN * PVI + 0,002 * RN * Peso vivo final (PVF)] R2=0,97; GP/NE = exp [4,703 - 0,035 * Ni -0,392 * CA + 0,062 * PVI+0,00016 * EMi + 0,007 * CR/PVm * CA - 0,032 * CA * PVF]. R2 = 0,73. A equação I mostra que quanto mais eficientes em reter N são os animais, maior o GP/NE. O aumento no consumo de EM maximizou o GP/NE em animais com maior RN. A interação entre Ni e CA mostrou que com baixo Ni e melhor CA a eficiência foi maximizada, porém com alto Ni, boa CA tem pouca influenciou sobre a eficiência. No modelo II a interação entre CA e PV mostra que leitões com boa CA melhoraram o GP/NE ao longo do período de crescimento, enquanto que animais com CA ruim não melhoraram GP/NE com o passar do tempo. Leitões desmamados, alimentados com dietas concentradas em energia e adequado perfil de aminoácidos maximizam a eficiência do GP/NE. / The thesis was carried out with the following objectives: The study I evaluated the effect of dietary energy density (ME; I-3.40, II-3.60, III-3.80 Mcal/kg) and weaning weight (WW; 4,5 ± 0,4 kg e 6,7 ± 0,5 kg) on performance, digestibility, body composition and energy efficiency of weaned piglets at 21 d. The study II investigated the influence of dietary, performance and nutrient digestibility variables on efficiency of weight gain/nitrogen excretion (WG/NE) of weaned piglets, through meta-analysis. In the study I, 32 male piglets, allotted in metabolic cages for 28 d were used. The diets II and III were concentrated in nutrients in the same proportion as energy increase keeping constant Lys/ME ratio. The results of this study showed that light piglets does not reach compensatory growth even when they are fed with diets concentrated in energy, keeping Lys:ME ratio. This was evidenced by the absence of the interaction between WW and ME for all responses. Increasing diet energy was effective in improving digestibility of nutrients, but did not result in better performance. There is an evident advantage in weaning heavy piglets, once they showed better performance in all experimental period. Also, they used energy and lysine diet more efficiently to maximize protein deposition rates. In the study II a meta-analysis was carried out with 10 experiments conducted between 2000 and 2012, totalizing 62 treatments and 726 piglets. Two models were generated to predict efficiency: WG/NE = exp [1.923 – 0.077 * Nitrogen intake (Ni; g/d) + 0.041 * Nitrogen retention (NR; %) + 0.008 * Feed intake /Average body weight (FI/BWa) – 0.578 * Feed:Gain (F:G) + 0.132 * Initial body weight (BWi; kg) + 0.016 * Ni* F:G + 0.0000011 * NR * Metabolizable energy intake (MEi; Kcal/kg) – 0.003 * NR * BWi + 0.002 * NR * Final body weight (BWf)] R2 = 0.97; WG/NE = exp [4.703 – 0.035 * Ni - 0.392 * F:G + 0.062 * BWi + 0,00016 * MEi + 0.007 * FI/BWa * F:G – 0.032 * F:G * BWf]. R2 = 0.73. The equation I shows that the more efficient in retaining N are the animals, the greater WG/NE. The increase in metabolizable energy intake maximized efficiency in animals with greater NR. There were an interaction between N intake (Ni) and F:G showing that with a low Ni and better F:G the efficiency was maximized, but with high Ni, the high F:G has little influence on efficiency. In model II, there was an interaction of F:G and BW showing that piglets with better F:G improved WG/NE as body weight increased, whereas animals with worst F:G did not improve WG/NE over time. Weaned piglets, feed diets with high energy and appropriate profile amino acid improve efficiency of WG/NE.
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Alterações musculares e cerebrais em ratos jovens submetidos ao modelo experimental de hiperhomocistenemia severa : papel protetor da creatina

Kolling, Janaína January 2015 (has links)
A hiperhomocisteinemia severa ou homocistinúria clássica é um erro inato do metabolismo caracterizado pela deficiência na atividade da enzima cistationina- -sintetase. Estudos mostram que perturbações bioenergéticas, inflamatórias e o estresse oxidativo parecem estar relacionados às alterações causadas pela hiperhomocisteinemia severa. Alterações em alguns desses parâmetros em encéfalo, fígado e rim de ratos submetidos a esse modelo experimental já foram observadas em estudos prévios realizados em nosso laboratório. Considerando que pacientes com hiperhomocisteinemia severa apresentam alterações musculares, o objetivo principal dessa tese foi padronizar técnicas para avaliar alguns parâmetros de metabolismo energético, estresse oxidativo e inflamação em músculo esquelético de ratos jovens. Também avaliamos a bioenergética e a atividade da enzima Na+,K+-ATPase em amígdala desses animais. A atividade da butirilcolinesterase e parâmetros inflamatórios também foram avaliados em soro. O efeito do tratamento com creatina sobre as possíveis alterações nos parâmetros bioquímicos encontradas nesse modelo experimental também foi investigado. A hiperhomocisteinemia severa foi induzida em ratos Wistar através da administração subcutânea de homocisteína ou salina (controle), do 6º ao 28º, onde as doses variam de acordo com o desenvolvimento dos animais, atingindo 0,03 μmol/g de peso corporal. Os animais receberam uma injeção intraperitoneal por dia de creatina (50 mg/Kg) concomitante com a administração de homocisteína ou salina (controle). Em relação aos parâmetros bioquímicos no músculo esquelético, mostramos que a homocisteína é capaz de diminuir tanto a viabilidade celular, como a oxidação da glicose, bem como alterar enzimas chave para a manutenção da homeostase energética, como piruvato cinase, creatina cinase e enzimas do ciclo de Krebs e da cadeia transportadora de elétrons. Além disso, a homocisteína aumentou a produção de espécies reativas e lipoperoxidação, alterou as enzimas antioxidantes e o conteúdo de glutationa reduzida, sulfidrilas, carbonilas e nitritos. Em relação aos parâmetros inflamatórios foi observado um aumento nos níveis das citocinas TNF-α, IL-1β and IL-6, proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1) em músculo esquelético e soro de ratos. Os ratos submetidos à hiperhomocisteinemia severa apresentaram um aumento na atividade da acetilcolinesterase em músculo esquelético. A enzima butirilcolinesterase não teve sua atividade alterada em soro de ratos. Em conjunto, os resultados desse trabalho mostram que a homocisteína promove perturbações no metabolismo energético, insultos oxidativos e inflamatórios, além de prejudicar a funcionalidade de enzimas importantes em músculo esquelético de ratos jovens. Em relação à amígdala, mostramos que a homocisteína é capaz de alterar enzimas essenciais da cadeia transportadora de elétrons, funções mitocondriais importantes como massa e potencial, diminuir a atividade e o imunoconteúdo da Na+,K+-ATPase e causar apoptose em amígdala de ratos jovens. A creatina foi capaz de prevenir alterações importantes em músculo esquelético, amígdala e soro desses animais submetidos ao modelo crônico de hiperhomocisteinemia severa, onde ela contribuiu para a homeostase energética celular e pôde atuar como antioxidante. Sendo usada com cautela, pode se tornar um adjuvante terapêutico promissor para minimizar sintomas característicos de pacientes homocistinúricos. / Severe hyperhomocysteinemia or classical homocystinuria is an inborn error of metabolism characterized by a deficiency in the activity of cystathionine- synthetase enzyme. Studies show that bioenergy disturbances and oxidative stress appear to be related to changes caused by severe hyperhomocysteinemia. Changes in some of these parameters in brain, liver and kidney of rats undergoing this experimental model have been observed in previous studies performed in our laboratory. Whereas patients with severe hyperhomocysteinemia have muscle disorders, the main objective of this thesis was to standardize techniques for assessing some energy metabolism parameters, oxidative stress and inflammation in skeletal muscle of young rats. We also evaluate the bioenergetics and enzyme activity of Na+, K+ -ATPase in the amygdala of these animals. The activity of butyrylcholinesterase and inflammatory parameters were also evaluated in serum. The effect of treatment with creatine on the possible changes in biochemical parameters found in this experimental model was also investigated. The severe hyperhomocysteinemia was induced in rats by subcutaneous administration of homocysteine or saline (control), 6th to 28th, and the doses vary according to the development of animals, totaling 0.03 μmol/g body weight. The animals received one intraperitoneal injection of creatine per day (50 mg/kg) with concomitant administration of homocysteine or saline (control). The biochemical parameters in the skeletal muscle, show that homocysteine can reduce both cell viability and glucose oxidation, and change the key enzymes for the maintenance of energy homeostasis, such as pyruvate kinase and creatine kinase enzymes cycle Krebs and electron transport chain. In addition, homocysteine increased ROS generation and lipid peroxidation, altered the antioxidant enzymes and the reduced glutathione content, sulfhydryl, carbonyl and nitrites. Regarding inflammatory parameters was observed increased levels of cytokines TNF-α, IL- 1β and IL-6 chemotactic protein-1 monocytes (MCP-1) in skeletal muscle and serum of rats. The rats with severe hyperhomocysteinemia showed an increase in acetylcholinesterase activity in skeletal muscle. The enzyme butyrylcholinesterase had not changed their activity in rat serum. Taken together, the results of this work show that homocysteine promotes disruption of energy metabolism, oxidative and inflammatory insults, and impair the functionality of important enzymes in skeletal muscle of young rats. Regarding the amygdala showed that homocysteine can alter essential enzymes of the carrier electrons chain significant mitochondrial functions as a mass and the potential, decrease the activity and immunocontent Na+, K+ -ATPase and cause apoptosis in amygdala of young rats. Creatine was able to prevent major changes in skeletal muscle, amygdala and serum of these animals subjected to chronic model of severe hyperhomocysteinemia, where she contributed to the energy cell homeostasis and could act as an antioxidant. Being used with caution, it can become a promising therapeutic adjuvant to minimize symptoms characteristic of homocistinurics patients.
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Efeito da ovariectomia sobre parâmetros do metabolismo energético e comportamentais em ratas adultas

Lüdtke, Vanize Mackedanz January 2011 (has links)
A menopausa se caracteriza pela diminuição dos níveis plasmáticos de estrógeno em mulheres. Dados na literatura mostram o papel neuroprotetor desse hormônio e sugerem que a privação estrogênica está associada à patogenia de condições neurodegenerativas e ao aparecimento de distúrbios emocionais, como a ansiedade. Neste contexto, é descrito que mulheres pós-menopáusicas são mais vulneráveis a esses distúrbios do que as mulheres jovens. No presente trabalho, avaliamos os efeitos da ovariectomia, um modelo animal de depleção hormonal ovariana, sobre alguns parâmetros bioquímicos e comportamentais em ratas adultas. Inicialmente, investigamos o efeito da ovariectomia sobre alguns parâmetros do metabolismo energético (Na+,K+-ATPase, piruvato quinase e enzimas da cadeia respiratória) em estriado de ratas adultas. Resultados mostraram que a ovariectomia aumenta as atividades das enzimas Na+,K+-ATPase, succinato desidrogenase e complexo II. Também verificamos o efeito da ovariectomia sobre a atividade da creatina quinase nas frações citosólica e mitocondrial preparadas a partir de hipocampo de ratas. Nossos resultados mostraram que a ovariectomia aumentou significativamente a atividade da creatina quinase citosólica, mas não alterou a atividade da creatina quinase na fração mitocondrial de hipocampo de ratas adultas. Finalmente, investigamos o efeito da ovariectomia sobre o comportamento tipo-ansiedade em ratas adultas. Observamos que o comportamento dos animais na tarefa do labirinto em cruz elevado e no teste da caixa claro-escuro não foi alterado pela ovariectomia. Em conjunto esses resultados podem colaborar, pelo menos em parte, para o entendimento de alguns sintomas relacionados à menopausa. Entretanto, mais estudos serão necessários a fim de elucidar os mecanismos envolvidos na depleção estrogênica. / Menopause is characterized by decreased plasma levels of estrogen in women. Literature data show the neuroprotective role of this hormone and suggest that estrogen deprivation is associated with the pathogenesis of neurodegenerative conditions and with the emergence of emotional disorders such as anxiety. In this context, it is reported that postmenopausal women are more vulnerable to these disorders than younger women. In this study, we evaluated the effects of ovariectomy, an animal model of hormonal depletion on some biochemical and behavioral parameters in female adult rats. Initially, we investigated the effect of ovariectomy on some parameters of energy metabolism (Na+,K+-ATPase, pyruvate kinase and respiratory chain enzymes) in striatum of female adult rats. Results showed that ovariectomy increases the activity of the enzymes Na+,K+-ATPase, succinate dehydrogenase and complex II. We also tested the effect of ovariectomy on the creatine kinase activity in cytosolic and mitochondrial fractions prepared from hippocampus of female rats. Our results showed that ovariectomy significantly increased the activity of cytosolic creatine kinase, but did not alter the activity of creatine kinase in the mitochondrial fraction of hippocampus of female adult rats. Finally, we investigated the effect of ovariectomy on anxiety-like behavior in female adult rats. We observed that the animal behavior in the elevated plus maze task and in light-dark box test was not affected by ovariectomy. Taken together these results may contribute, at least in part, to the understanding of some symptoms related to menopause. However more studies are needed to elucidate the mechanisms involved in estrogen depletion.
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Avaliação do metabolismo ósseo após transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas

Faulhaber, Gustavo Adolpho Moreira January 2010 (has links)
O transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) é uma terapia bem estabelecida para o tratamento de diversas doenças hematológicas benignas e malignas, sendo amplamente realizado em vários países, inclusive no Brasil. Com a sobrevivência dos pacientes transplantados por tempo longo, verifica-se o desenvolvimento de complicações tardias, geralmente causadas pelo uso prévio de quimioterapia, radioterapia, imunossupressores ou, ainda, por distúrbios imunológicos específicos desta população. Alguns estudos prévios demonstraram um aumento no risco de desenvolvimento de osteopenia e osteoporose após o TCTH, acarretando maior risco de fraturas nos indivíduos que receberam TCTH, quando comparado com a população em geral. A perda óssea nesta população ocorre com maior velocidade no primeiro ano, acomete especialmente a cabeça do fêmur e pode piorar progressivamente por pelo menos quatro anos após o transplante. Fatores de risco previamente identificados são uso de glicocorticóides, ciclosporina, sexo e idade. O presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações do metabolismo ósseo e fatores associados em pacientes após TCTH alogênico no Rio Grande do Sul. Foram avaliados através de corte transversal 47 indivíduos. Os fatores estudados foram 25-hidroxi-vitamina D (25(OH)D), hormônio da paratireóide (PTH), ferritina, vitamina B12, insulina, triglicerideos, glicose, colesterol e dados clínicos. A secreção e a resistência insulínica foram estimadas pelo “Homeostatic model assessment for beta-cell function (HOMA-B) e “Homeostatic model assessment for insulin resistance” (HOMA-IR), respectivamente. A avaliação da massa óssea foi obtida através de densitometria óssea. A mediana de tempo após o transplante foi 47,7 (12 – 115) meses. Osteoporose foi encontrada em 8 pacientes (17%) dos pacientes, enquanto osteopenia foi observada em 22 pacientes (46,8%). Os níveis séricos de ferritina (p=0,002), insulina (p<0,001), glicose (p=0,003), triglicerídeos (p=0,018) e o índice HOMA-IR (p<0,001) foram maiores em indivíduos com osteopenia ou osteoporose, enquanto o índice HOMA-B (p<0,001) foi menor nos indivíduos com osteopenia/osteoporose. Os demais fatores estudados não se associaram com o desfecho. Após análise multivariada, os níveis séricos de ferritina e 25(OH)D e o índice HOMA-IR permaneceram independentemente associados com osteopenia ou osteoporose. Os resultados do estudo apresentam novos fatores, os níveis séricos de ferritina e o índice HOMA-IR, possivelmente associados com a presença de redução da massa óssea em pacientes após TCTH.
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Avaliação cognitiva e de parâmetros bioquímicos astrogliais em modelos in vitro e in vivo de desordens do metabolismo da glicose

Tramontina, Ana Carolina January 2011 (has links)
A Doença de Alzheimer é uma desordem que acomete milhões de indivíduos por todo o mundo, e a sua incidência tem aumentado muito nas últimas décadas. A doença é caracterizada por diversas alterações no sistema nervoso central, e dentre elas ocorrem alterações importantes no metabolismo da glicose, com redução da utilização desse composto, levando a um importante déficit energético. A Doença de Alzheimer está intimamente relacionada com o Diabetes Mellitus, pois além de ocorrerem alterações semelhantes nas duas desordens, pacientes com diabetes têm risco aumentado de desenvolver Alzheimer. Além da correlação com Diabetes Mellitus, existem evidências de que a hipercolesterolemia também está associada ao maior risco de desenvolver Doença de Alzheimer, o que nos levou a investigar o potencial neuroprotetor das estatinas. Esse trabalho tem como objetivo avaliar alterações comportamentais e bioquímicas em dois modelos de desordens do metabolismo da glicose, bem como avaliar o possível papel neuroprotetor das estatinas, aminoguanidina e n-acetil-cisteína. / Alzheimer’s disease is a disorder that affects millions of individuals around the world, and its incidence has increased in recent decades. Alzheimer’s disease is characterized by several alterations in the central nervous system, and changes in glucose metabolism is among the most important, reducing the uptake of this compound, leading to a significant energy deficit. Alzheimer’s disease is closely related to Diabetes Mellitus, and similar metabolic changes occur in both disorders. Besides, diabetic patients present increased risk for Alzheimer’s disease. In addition, another risk factor to Alzheimer’s is high levels of plasma cholesterol, which lead some research groups to evaluate the potential neuroprotective effect of statins. The aim of this study is to asses behavioral and biochemical changes in two models of glucose metabolism disorders, and evaluate the possible neuroprotective role of statins, aminoguanidine and N-acetyl-cysteine

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