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Concentrações de MMP-8, MMP-9, MPO, TIMP-1 e TIMP-2 na saliva e correlações com plasma / Concentrations of MMP-8, MMP-9, MPO, TIMP-1 and TIMP-2 in saliva and their correlations with plasmaMeschiari, César Arruda 06 July 2011 (has links)
Metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs) são uma família de endopeptidases zinco-dependentes conhecidas por degradar componentes do tecido conjuntivo em processos fisiológicos e patológicos. A regulação da atividade das MMPs pode ser feita pelos inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMPs). A doença periodontal (DP) é a inflamação crônica em que atividade excessiva das MMPs e mieloperoxidase (MPO) são apontadas como responsáveis pela destruição dos tecidos suporte dos dentes. Os componentes da saliva são derivados da vascularização local sendo possível encontrar neste fluido o reflexo de muitas moléculas presentes no plasma. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram: 1) Comparar os níveis de MMPs, TIMPs e MPO na saliva total estimulada (STE) e plasma de pacientes com DP antes (DA) e após (DT) o tratamento periodontal não cirúrgico, e em voluntários saudáveis no início do estudo (CA) e após 3 meses (CT); 2) Avaliar se existe correlação entre os resultados. Foram realizadas as dosagens de MMP-8, MMP-9, TIMP-1 e TIMP-2 pelo método de ELISA; a atividade gelatinolítica das formas da MMP-9 por zimografia; e a atividade da MPO por ensaio colorimétrico. Houve uma menor atividade gelatinolítica, assim como menores concentrações de MMP-8 e TIMP-2 na STE de DT quando comparadas a DA (p < 0,05). A atividade de MPO foi superior no grupo DA em relação a CA (p < 0,05). Foram encontradas correlações moderadas e estatisticamente significantes entre a MMP-9 quantificada por ELISA no plasma e todos os parâmetros resultantes da zimografia de STE, isto é, MMP-9 de massa molecular de 92 kDa (r = 0,37, p = 0,002), 130 kDa (r = 0,35, p =0,003 ), a soma da sua atividade gelatinolítica (130 + 92 kDa) (r = 0,43, p = 0,0002), gelatinase de 180 kDa (r = 0,35, p = 0,003), e soma da atividade gelatinolítica total (180+130+92 kDa ) (r = 0,37, p = 0,002). A MMP-8 plasmática apresentou correlação com a atividade gelatinolítica das bandas de 92 kDa (r = 0,30 e p = 0,01) e soma da atividade gelatinolítica (130 + 92 kDa) (r = 0,24 e p= 0,04) presentes na STE. Também foi possível observar uma correlação fraca entre a atividade gelatinolítica da MMP-9 de 92 kDa do plasma e a atividade gelatinolítica da banda de 180 kDa (r = 0,26 e p = 0,03), e uma correlação moderada entre o TIMP-2 do plasma e o TIMP-2 da STE (r = 0,32 e p =0,04). Os resultados mostram que a atividade gelatinolítica da STE pode estar refletindo as concentrações de marcadores inflamatórios sistêmicos tais como a MMP-8 e MMP-9, assim como a concentração de TIMP-2 na STE pode estar refletindo a concentração de TIMP-2 circulante. A avaliação conjunta destes resultados sugere que existe uma atenuação de alguns dos marcadores inflamatórios analisados na STE e no plasma após o tratamento da DP, e que os níveis salivares e plasmáticos de alguns destes marcadores se correlacionam. Como a coleta de saliva é menos invasiva, mais estudos sobre a correlação destes marcadores nestes dois fluidos pode ser muito interessante. / Matrix metalloproteinases (MMPs) are a family of zinc-dependent endopeptidases known to cleave components of the connective tissue in physiological and pathological processes. The regulation of MMP activities is done by the tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs). Periodontal disease (PD) is a chronic inflammation with excessive activity of MMPs, which degrade the tooth supporting tissues. The saliva components are derived from the local blood supply, and this fluid may therefore reflect the plasma. So, the objectives of this study were: 1) to compare the levels of MMPs, TIMPs and MPO in stimulated whole saliva (SWS) and plasma of PD patients before (PB) and 3 months after (PT) the non-surgical periodontal treatment, and in healthy volunteers at baseline (CB) and 3 months after baseline (CT), and 2) to evaluate the correlations between the results found. Measurements of MMP-8, MMP-9, TIMP-1 and TIMP-2 were performed by ELISA. Gelatinolitic activity of MMP-9 forms were determined by zymography, and the MPO activity was determined by colorimetric assay. There was lower gelatinolitic activity, and lower concentrations of MMP-8 and TIMP-2 in SWS on PT group compared with PB group (p <0.05). MPO activity was higher in PB compared to CB (p <0.05). Statistically significant moderate correlations were observed in all associations between MMP-9 performed by ELISA in plasma and gelatinolitic activity bands of STE: MMP-9 molecular form of 92 kDa (r = 0,37, p = 0,0017), MMP-9 molecular form of 130 kDa (r = 0,35, p = 0,003), the sum of its gelatinase activity (130 +92 kDa) (r = 0,43, p = 0,0002), gelatinase of 180 kDa (r = 0,35, p = 0,003), and the sum of total gelatinase activity (180+130+92 kDa) (r = 0,37, p = 0,002). Circulating MMP-8 levels correlate with salivary gelatinase activity bands of 92 kDa (r = 0,30, p = 0,01) and the sum of gelatinase activity (130 +92 kDa) (r = 0,24, p = 0,04). In addition, a weak correlation between gelatinase activity of plasmatic 92 kDa MMP-9 and gelatinase of 180 kDa in SWS (r= 0,26 p = 0,03) was found, and a moderate correlation between plasmatic TIMP-2 and TIMP-2 of SWS (r = 0,32, p = 0,004). The results show that the gelatinase activity of SWS may reflect the concentrations of systemic inflammatory markers such as MMP-8 and MMP-9, also the concentration of TIMP-2 in the SWS may reflect the circulating concentration of TIMP-2. The evaluation of these results suggests that there is an attenuation of some inflammatory markers analyzed in the SWS and in plasma after treatment of PD. Furthermore, there are correlations between salivary and plasma levels in some of these markers. Because saliva sampling is less invasive, more studies about the correlations between these markers in these two fluids are necessary.
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Concentrações de MMP-8, MMP-9, MPO, TIMP-1 e TIMP-2 na saliva e correlações com plasma / Concentrations of MMP-8, MMP-9, MPO, TIMP-1 and TIMP-2 in saliva and their correlations with plasmaCésar Arruda Meschiari 06 July 2011 (has links)
Metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs) são uma família de endopeptidases zinco-dependentes conhecidas por degradar componentes do tecido conjuntivo em processos fisiológicos e patológicos. A regulação da atividade das MMPs pode ser feita pelos inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMPs). A doença periodontal (DP) é a inflamação crônica em que atividade excessiva das MMPs e mieloperoxidase (MPO) são apontadas como responsáveis pela destruição dos tecidos suporte dos dentes. Os componentes da saliva são derivados da vascularização local sendo possível encontrar neste fluido o reflexo de muitas moléculas presentes no plasma. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram: 1) Comparar os níveis de MMPs, TIMPs e MPO na saliva total estimulada (STE) e plasma de pacientes com DP antes (DA) e após (DT) o tratamento periodontal não cirúrgico, e em voluntários saudáveis no início do estudo (CA) e após 3 meses (CT); 2) Avaliar se existe correlação entre os resultados. Foram realizadas as dosagens de MMP-8, MMP-9, TIMP-1 e TIMP-2 pelo método de ELISA; a atividade gelatinolítica das formas da MMP-9 por zimografia; e a atividade da MPO por ensaio colorimétrico. Houve uma menor atividade gelatinolítica, assim como menores concentrações de MMP-8 e TIMP-2 na STE de DT quando comparadas a DA (p < 0,05). A atividade de MPO foi superior no grupo DA em relação a CA (p < 0,05). Foram encontradas correlações moderadas e estatisticamente significantes entre a MMP-9 quantificada por ELISA no plasma e todos os parâmetros resultantes da zimografia de STE, isto é, MMP-9 de massa molecular de 92 kDa (r = 0,37, p = 0,002), 130 kDa (r = 0,35, p =0,003 ), a soma da sua atividade gelatinolítica (130 + 92 kDa) (r = 0,43, p = 0,0002), gelatinase de 180 kDa (r = 0,35, p = 0,003), e soma da atividade gelatinolítica total (180+130+92 kDa ) (r = 0,37, p = 0,002). A MMP-8 plasmática apresentou correlação com a atividade gelatinolítica das bandas de 92 kDa (r = 0,30 e p = 0,01) e soma da atividade gelatinolítica (130 + 92 kDa) (r = 0,24 e p= 0,04) presentes na STE. Também foi possível observar uma correlação fraca entre a atividade gelatinolítica da MMP-9 de 92 kDa do plasma e a atividade gelatinolítica da banda de 180 kDa (r = 0,26 e p = 0,03), e uma correlação moderada entre o TIMP-2 do plasma e o TIMP-2 da STE (r = 0,32 e p =0,04). Os resultados mostram que a atividade gelatinolítica da STE pode estar refletindo as concentrações de marcadores inflamatórios sistêmicos tais como a MMP-8 e MMP-9, assim como a concentração de TIMP-2 na STE pode estar refletindo a concentração de TIMP-2 circulante. A avaliação conjunta destes resultados sugere que existe uma atenuação de alguns dos marcadores inflamatórios analisados na STE e no plasma após o tratamento da DP, e que os níveis salivares e plasmáticos de alguns destes marcadores se correlacionam. Como a coleta de saliva é menos invasiva, mais estudos sobre a correlação destes marcadores nestes dois fluidos pode ser muito interessante. / Matrix metalloproteinases (MMPs) are a family of zinc-dependent endopeptidases known to cleave components of the connective tissue in physiological and pathological processes. The regulation of MMP activities is done by the tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs). Periodontal disease (PD) is a chronic inflammation with excessive activity of MMPs, which degrade the tooth supporting tissues. The saliva components are derived from the local blood supply, and this fluid may therefore reflect the plasma. So, the objectives of this study were: 1) to compare the levels of MMPs, TIMPs and MPO in stimulated whole saliva (SWS) and plasma of PD patients before (PB) and 3 months after (PT) the non-surgical periodontal treatment, and in healthy volunteers at baseline (CB) and 3 months after baseline (CT), and 2) to evaluate the correlations between the results found. Measurements of MMP-8, MMP-9, TIMP-1 and TIMP-2 were performed by ELISA. Gelatinolitic activity of MMP-9 forms were determined by zymography, and the MPO activity was determined by colorimetric assay. There was lower gelatinolitic activity, and lower concentrations of MMP-8 and TIMP-2 in SWS on PT group compared with PB group (p <0.05). MPO activity was higher in PB compared to CB (p <0.05). Statistically significant moderate correlations were observed in all associations between MMP-9 performed by ELISA in plasma and gelatinolitic activity bands of STE: MMP-9 molecular form of 92 kDa (r = 0,37, p = 0,0017), MMP-9 molecular form of 130 kDa (r = 0,35, p = 0,003), the sum of its gelatinase activity (130 +92 kDa) (r = 0,43, p = 0,0002), gelatinase of 180 kDa (r = 0,35, p = 0,003), and the sum of total gelatinase activity (180+130+92 kDa) (r = 0,37, p = 0,002). Circulating MMP-8 levels correlate with salivary gelatinase activity bands of 92 kDa (r = 0,30, p = 0,01) and the sum of gelatinase activity (130 +92 kDa) (r = 0,24, p = 0,04). In addition, a weak correlation between gelatinase activity of plasmatic 92 kDa MMP-9 and gelatinase of 180 kDa in SWS (r= 0,26 p = 0,03) was found, and a moderate correlation between plasmatic TIMP-2 and TIMP-2 of SWS (r = 0,32, p = 0,004). The results show that the gelatinase activity of SWS may reflect the concentrations of systemic inflammatory markers such as MMP-8 and MMP-9, also the concentration of TIMP-2 in the SWS may reflect the circulating concentration of TIMP-2. The evaluation of these results suggests that there is an attenuation of some inflammatory markers analyzed in the SWS and in plasma after treatment of PD. Furthermore, there are correlations between salivary and plasma levels in some of these markers. Because saliva sampling is less invasive, more studies about the correlations between these markers in these two fluids are necessary.
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Efeitos da interação da doxiciclina e adrenomedulina na embolia pulmonar aguda em ovinos anestesiados / Effects of the interaction of doxycycline and adrenomedullin in acute pulmonary embolism in anesthetized sheepRocha, Thalita Leone Alves [UNESP] 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As metaloproteinases de matriz extracelular (MMPs) podem limitar a vasodilatação pulmonar e os efeitos inotrópicos positivos promovidos pela adrenomedulina durante a hipertensão pulmonar. O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos da administração combinada da doxiciclina (inibidor não seletivo das MMPs) e da adrenomedulina sobre as alterações hemodinâmicas observadas durante a embolia pulmonar aguda em ovinos. Alterações hemodinâmicas e respiratórias foram mensuradas em ovinos anestesiados, pré-tratados com doxiciclina (10 mg/kg por via intravenosa), submetidos à EPA induzida pela injeção intravenosa (IV) de microesferas de silicone (500 mg) e posteriormente tratados com solução salina (grupo Dox+PE) ou adrenomedulina (50 ng/kg/min) (grupo Dox+PE+Adm). Os resultados deste estudo foram comparados com grupos históricos recentemente publicados por nosso grupo de pesquisa, realizados sob as mesmas condições experimentais, onde foram utilizados ovinos anestesiados não submetidos a qualquer intervenção (grupo Sham) ou submetidos à EPA e tratados com solução salina (grupo PE) ou com adrenomedulina (50 ng/kg/min) (grupo PE+Adm). Doxiciclina não produziu efeitos adicionais sobre as diminuições significativas no índice de resistência vascular pulmonar e aumento no índice cardíaco (ambos em 25%) observadas com o uso da adrenomedulina (grupo PE+Adm). A administração da adrenomedulina (grupo PE+Adm e Dox+PE+Adm) diminuiu significativamente a pressão arterial média e o índice de resistência vascular sistêmica, levando a uma hipotensão sistêmica moderada. Reduções significativas na pressão parcial de oxigênio arterial foram observadas após a doxiciclina e a EPA, que não foram afetadas pela administração da adrenomedulina. Estes resultados demonstram que a administração combinada da doxiciclina e adrenomedulina não traz benefícios hemodinâmicos adicionais quando comparada ao uso isolado da adrenomedulina, sugerindo que está combinação não se apresenta vantajosa durante a EPA induzida por microesferas. / Matrix metalloproteinases (MMPs) may limit severely the pulmonary vasodilatory and inotropic effects of adrenomedullin during pulmonary hypertension. Hemodynamic and respiratory changes were measured in anesthetized bovine pre-treated with doxycycline (10 mg/kg intravenously), subjected to APE induced by intravenous injection of silicone microspheres (500 mg) and subsequently treated with physiological saline (Dox+PE group) or adrenomedullin (50 ng / kg / min) (Dox+PE+ Adm group). The results were compared with historical group recently published by our research group, carried out under the same experimental conditions, where anesthetized sheep were used not subjected to any intervention (Sham group) or subjected to APE, and treated with physiological saline (PE group) or with adrenomedullin (50 ng / kg / min) (PE+Adm Group). Doxycycline produced no effect on significant temporal decreases in pulmonary vascular resistance index and increases in cardiac index (both by 25%) observed with adrenomedullin. The administration of adrenomedullin significantly decreased mean arterial pressure and systemic vascular resistance index, leading to a moderate systemic hypotension. Significant decreases in arterial oxygen partial pressure were observed after doxycycline or APE, but these changes were not affected by adrenomedullin. These results demonstrate that the combined administration of doxycycline and adrenomedullin does not provide additional hemodynamic benefits when compared to isolated use of adrenomedullin, suggesting that this combination does not appear advantageous for the APE-induced microspheres. / FAPESP: 2012/12.291-7
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Avaliação do uso de laser terapia de baixa intensidade na alodinia mecânica, na hiperalgesia orofacial e na expressão de gelatinases no gânglio trigeminal em ratos portadores de inflamação da articulação temporomandibular / Evaluation of low level laser therapy in the mechanical allodynia, in the orofacial hyperalgesia and in the expression of gelatinases on trigeminal ganglion in rats with inflammation temporomandibular joint.Desiderá, Amanda de Carvalho 10 January 2013 (has links)
A sintomatologia dolorosa é um dos principais estímulos capaz de caracterizar ações nocivas e, portanto, é um importante mecanismo de defesa. No estudo da dor orofacial, as alterações musculoesqueléticas de cabeça, pescoço e face caracterizam um grupo de sintomatologia dolorosa, denominadas de Disfunções Temporomandibulares (DTMs). As DTMs possuem etiologia multifatorial, incluindo alterações estruturais, sensoriais e influências emocionais-motivacionais, atingindo cada vez mais indivíduos na sociedade atual. Para o tratamento desta patologia é necessário o conhecimento detalhado dos mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos, os quais têm sido objetivo de alguns pesquisadores nos últimos anos. Entretanto, ainda se faz necessário a continuidade deste estudo para caracterização minuciosa das DTMs, com novas possibilidades de intervenção e tratamento da sintomatologia dolorosa. Como principais fatores associados à DTM, a inflamação e as alterações estruturais e moleculares da articulação temporomandibular (ATM) desempenham importante papel nesta patologia. Ainda, sabe-se que a dor, em particular a dor inflamatória, promove a ativação de mecanismos locais e sistêmicos, os quais liberam mensageiros fundamentais para a modulação da resposta do organismo, como proteínas e citocinas inflamatórias gerando a inflamação propriamente dita. Segundo a literatura, durante o estabelecimento da resposta inflamatória, muitas proteínas, principalmente as denominadas, metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), são responsáveis pela reabsorção de colágeno, e de outras macromoléculas estão intimamente envolvidas neste processo. Além disso, as MMPs também participam da reorganização no sistema nervoso que ocorre juntamente com os processos inflamatórios persistentes. Desde meados da década de 90, tem sido utilizado com considerável sucesso a laserterapia de baixa intensidade para o tratamento das DTMs na clínica odontológica. Dentro desta perspectiva, estudos demonstraram que este método de tratamento possui atividade antiinflamatória e colaboram no reparo tecidual. Estudo recente demonstrou que o desenvolvimento da inflamação bilateral das ATMs promoveu alteração das MMPs no gânglio trigeminal, bem como desencadeou um processo de alodinia mecânica e hiperalgesia orofacial. Desta forma, o presente projeto teve como objetivo, verificar se o uso da laserterapia de baixa intensidade (LLLT) altera a expressão das MMPs no gânglio trigeminal, nas diferentes fases de desenvolvimento da inflamação intraarticular, (1, 3, 5, 7 e 10 dias) bem como na alodinia mecânica e da hiperalgesia orofacial em ratos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que a LLLT em ratos inflamação persistente das ATMs, induzida por administração de Adjuvante Completo de Freund, reduziu a alodinia mecânica, avaliada pelo teste de von Frey, bem como a hiperalgesia orofacial no teste da formalina. Adicionalmente, observou-se redução do aumento da MMP-9 e da MMP-2, nos ratos tratados com LLLT. / Painful symptoms is one of the main stimuli that characterizing threatening situation and represent an important defense mechanism. In the study of orofacial pain, musculoskeletal abnormalities of the head, neck and face featuring a group of painful symptoms, which are known as Temporomandibular Disorders (TMD). The TMDs have a multifactorial etiology, including structural changes, sensory and emotional-motivational influences. For the treatment of this pathology is necessary detailed knowledge of the physiological and molecular mechanisms involved, which have been the goal of several researchers in the last few years. However, it is still necessary to continue this study for detailed characterization of TMDs, with new possibilities for intervention and treatment of painful symptom. It is noteworthy that inflammation, as well as molecular and structural changes of the temporomandibular joint (TMJ) play an important role in TMD. Also, it is known that pain, particularly inflammatory pain, promotes the activation of local and systemic mechanisms which release essential mediators, such as proteins and inflammatory cytokines generating inflammation itself. Furthermore, during the establishment of the inflammatory response, many proteins, in particular, the extracelular matrix metalloproteinases (MMPs) are responsible for the resorption of collagen and other macromolecules. Moreover, MMPs also participate in the reorganization that occurs in the nervous system during persistent inflammatory processes. Since the 90s, has been used with considerable success to low intensity laser therapy for the TMD treatment in clinical dentistry. In addtion, studies have shown that this therapy has antiinflammatory activity and collaborate in tissue repair. A recent study has demonstrated that the development of bilateral inflammation of TMJs promote alteration of MMPs expression in the trigeminal ganglion, and triggered a process of orofacial mechanical allodynia and hyperalgesia. Thus, this study aimed to determine whether the use of low intensity laser therapy (LLLT) alters the expression and activity of MMPs in the trigeminal ganglion, at different stages of development of intraarticular inflammation (1,3, 5, 7 and 10 days), as well as mechanical allodynia and hyperalgesia orofacial in rats. So, the results showed that LLLT, reduced mechanical allodynia (as measured by the von Frey test), and orofacial hyperalgesia (formalin test) in rats submmitted to persistent inflammation of TMJs induced by administration of Freund\'s Complete Adjuvant (CFA). Additionally, whereas CFA administration induced an increase of MMP-9 and MMP-2 expression in the trigeminal ganglion, LLLT reduce these effects.
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Avaliação do uso de laser terapia de baixa intensidade na alodinia mecânica, na hiperalgesia orofacial e na expressão de gelatinases no gânglio trigeminal em ratos portadores de inflamação da articulação temporomandibular / Evaluation of low level laser therapy in the mechanical allodynia, in the orofacial hyperalgesia and in the expression of gelatinases on trigeminal ganglion in rats with inflammation temporomandibular joint.Amanda de Carvalho Desiderá 10 January 2013 (has links)
A sintomatologia dolorosa é um dos principais estímulos capaz de caracterizar ações nocivas e, portanto, é um importante mecanismo de defesa. No estudo da dor orofacial, as alterações musculoesqueléticas de cabeça, pescoço e face caracterizam um grupo de sintomatologia dolorosa, denominadas de Disfunções Temporomandibulares (DTMs). As DTMs possuem etiologia multifatorial, incluindo alterações estruturais, sensoriais e influências emocionais-motivacionais, atingindo cada vez mais indivíduos na sociedade atual. Para o tratamento desta patologia é necessário o conhecimento detalhado dos mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos, os quais têm sido objetivo de alguns pesquisadores nos últimos anos. Entretanto, ainda se faz necessário a continuidade deste estudo para caracterização minuciosa das DTMs, com novas possibilidades de intervenção e tratamento da sintomatologia dolorosa. Como principais fatores associados à DTM, a inflamação e as alterações estruturais e moleculares da articulação temporomandibular (ATM) desempenham importante papel nesta patologia. Ainda, sabe-se que a dor, em particular a dor inflamatória, promove a ativação de mecanismos locais e sistêmicos, os quais liberam mensageiros fundamentais para a modulação da resposta do organismo, como proteínas e citocinas inflamatórias gerando a inflamação propriamente dita. Segundo a literatura, durante o estabelecimento da resposta inflamatória, muitas proteínas, principalmente as denominadas, metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), são responsáveis pela reabsorção de colágeno, e de outras macromoléculas estão intimamente envolvidas neste processo. Além disso, as MMPs também participam da reorganização no sistema nervoso que ocorre juntamente com os processos inflamatórios persistentes. Desde meados da década de 90, tem sido utilizado com considerável sucesso a laserterapia de baixa intensidade para o tratamento das DTMs na clínica odontológica. Dentro desta perspectiva, estudos demonstraram que este método de tratamento possui atividade antiinflamatória e colaboram no reparo tecidual. Estudo recente demonstrou que o desenvolvimento da inflamação bilateral das ATMs promoveu alteração das MMPs no gânglio trigeminal, bem como desencadeou um processo de alodinia mecânica e hiperalgesia orofacial. Desta forma, o presente projeto teve como objetivo, verificar se o uso da laserterapia de baixa intensidade (LLLT) altera a expressão das MMPs no gânglio trigeminal, nas diferentes fases de desenvolvimento da inflamação intraarticular, (1, 3, 5, 7 e 10 dias) bem como na alodinia mecânica e da hiperalgesia orofacial em ratos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que a LLLT em ratos inflamação persistente das ATMs, induzida por administração de Adjuvante Completo de Freund, reduziu a alodinia mecânica, avaliada pelo teste de von Frey, bem como a hiperalgesia orofacial no teste da formalina. Adicionalmente, observou-se redução do aumento da MMP-9 e da MMP-2, nos ratos tratados com LLLT. / Painful symptoms is one of the main stimuli that characterizing threatening situation and represent an important defense mechanism. In the study of orofacial pain, musculoskeletal abnormalities of the head, neck and face featuring a group of painful symptoms, which are known as Temporomandibular Disorders (TMD). The TMDs have a multifactorial etiology, including structural changes, sensory and emotional-motivational influences. For the treatment of this pathology is necessary detailed knowledge of the physiological and molecular mechanisms involved, which have been the goal of several researchers in the last few years. However, it is still necessary to continue this study for detailed characterization of TMDs, with new possibilities for intervention and treatment of painful symptom. It is noteworthy that inflammation, as well as molecular and structural changes of the temporomandibular joint (TMJ) play an important role in TMD. Also, it is known that pain, particularly inflammatory pain, promotes the activation of local and systemic mechanisms which release essential mediators, such as proteins and inflammatory cytokines generating inflammation itself. Furthermore, during the establishment of the inflammatory response, many proteins, in particular, the extracelular matrix metalloproteinases (MMPs) are responsible for the resorption of collagen and other macromolecules. Moreover, MMPs also participate in the reorganization that occurs in the nervous system during persistent inflammatory processes. Since the 90s, has been used with considerable success to low intensity laser therapy for the TMD treatment in clinical dentistry. In addtion, studies have shown that this therapy has antiinflammatory activity and collaborate in tissue repair. A recent study has demonstrated that the development of bilateral inflammation of TMJs promote alteration of MMPs expression in the trigeminal ganglion, and triggered a process of orofacial mechanical allodynia and hyperalgesia. Thus, this study aimed to determine whether the use of low intensity laser therapy (LLLT) alters the expression and activity of MMPs in the trigeminal ganglion, at different stages of development of intraarticular inflammation (1,3, 5, 7 and 10 days), as well as mechanical allodynia and hyperalgesia orofacial in rats. So, the results showed that LLLT, reduced mechanical allodynia (as measured by the von Frey test), and orofacial hyperalgesia (formalin test) in rats submmitted to persistent inflammation of TMJs induced by administration of Freund\'s Complete Adjuvant (CFA). Additionally, whereas CFA administration induced an increase of MMP-9 and MMP-2 expression in the trigeminal ganglion, LLLT reduce these effects.
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Hanseníase neural, aspectos diagnósticos da forma neural pura e mecanismos imunopatogênicos da lesão do nervo na doença. Participação de quimiocinas CCL2 e CXCL10 e metaloproteinases 2 e 9 / Neural leprosy, pure neural leprosy diagnosis and imunopatogenic mechanisms of nerve damage during the disease. Participation of chemokines CCL2 and CXCL10) and metalloproteinases 2 and 9Mildred Ferreira Medeiros 18 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clínicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espécimes de biópsia de nervo e detecção de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatológico e a técnica PCR podem não ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcação de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipídio fenólico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presença vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Além disso, sabe-se que a lesão do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estágios iniciais da infecção, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da função neural em períodos sintomáticos da doença. Este estudo investigou também a expressão imuno-histoquímica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espécimes de biópsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas à imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ são LAM+/PGL1+. Já entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 são LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A detecção de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficiência diagnóstica na ausência recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas não em amostras de nervos com outras neuropatias. Além disso, essa imunomarcação foi encontrada predominantemente em células de Schwann e em macrófagos da população celular inflamatória nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativação imunológica foram encontrados em leucócitos (linfócitos T e macrófagos) do infiltrado inflamatório encontrados nos nervos. A expressão de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associação com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depósito de matriz extracelular. Nenhuma diferença na frequência da imunomarcação foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceção feita apenas às células CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferença entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expressão de MMP9 associada com fibrose é consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 não são determinantes para o estabelecimento das lesões com ou sem bacilos nos em nervo em estágios avançados da doença, entretanto, a CCL2 está associada com o recrutamento de macrófagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na lesão neural da hanseníase. / The diagnosis of pure neural leprosy (PNL) is based on clinical and laboratory data, including the histopathology of nerve biopsy specimens and detection of M. leprae DNA by polymerase chain reaction (PCR). Given that histopathological examination and PCR methods may not be sufficient to confirm diagnosis, immunolabeling of lipoarabinomanan (LAM) and/or phenolic glycolipid 1 (PGL1) M. leprae wall components were utilized in the first step of this investigation in an attempt to detect any vestigial presence of M. leprae in AFB- nerve samples. Furthermore, its well known that nerve damage in leprosy can be directly induced by Mycobacterium leprae in the early stages of infection; however, immunomediated mechanisms add gravity to the impairment of neural function in symptomatic periods of the disease. Therefore, this study also investigated the immunohistochemical expression of immunomarkers involved in the pathogenic mechanisms of leprosy nerve damage. These markers selected were CXCL10, CCL2 chemokines and CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, metalloproteinases 2 and 9 in nerve biopsy specimens collected from leprosy (23) and nonleprosy patients (5) suffering peripheral neuropathy. Twenty-three PNL nerve samples (6 AFB+ and 17 AFB-PCR+) were cryosectioned and submitted to LAM and PGL1 immunohistochemical staining by immunoperoxidase; 5 nonleprosy nerve samples were used as controls. The 6 AFB-positive samples showed LAM/PGL1 immunoreactivity. Among the 17 AFB- samples, only 8 revealed LAM and/or PGL1 immunoreactivity. In 17 AFB-PCR+ patients, just 7 had LAM and/or PGL1-positive nerve results. In the PNL cases, the detection of immunolabeled LAM and PGL1 in the nerve samples would have contributed to enhanced diagnostic efficiency in the absence of molecular diagnostic facilities. The results of the second part of this study showed that CXCL10-, CCL2-, MMP2- and MMP9-immunoreactivities were found in the leprosy nerves but not in nonleprosy samples. Immunolabeling was predominantly found in recruited macrophages and Schwann cells composing the inflammatory cellular population in the leprosy-affected nerves. The immunohistochemical expression of all the markers, but CXCL10, was associated with fibrosis; however, only CCL2 was, independently from the other markers, associated with this excessive deposit of extracellular matrix. No difference in the frequency of the immunolabeling was detected between the AFB+ and AFB- leprosy subgroups of nerves, exception made to some statistical tendency to difference in regard to CD68+ and HLA-DR+ cells in the AFB- nerves exhibiting epithelioid granuloma. MMP9 expression associated with fibrosis is consistent with previous results of this research group. The findings conveys the idea that CCL2 and CXCL10 chemokines at least in advanced stages of leprosy nerve lesions are not determinant for the establishment of AFB+ or AFB- leprosy lesions, however, CCL2 is associated with macrophage recruitment and fibrosis.
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Hanseníase neural, aspectos diagnósticos da forma neural pura e mecanismos imunopatogênicos da lesão do nervo na doença. Participação de quimiocinas CCL2 e CXCL10 e metaloproteinases 2 e 9 / Neural leprosy, pure neural leprosy diagnosis and imunopatogenic mechanisms of nerve damage during the disease. Participation of chemokines CCL2 and CXCL10) and metalloproteinases 2 and 9Mildred Ferreira Medeiros 18 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clínicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espécimes de biópsia de nervo e detecção de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatológico e a técnica PCR podem não ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcação de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipídio fenólico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presença vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Além disso, sabe-se que a lesão do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estágios iniciais da infecção, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da função neural em períodos sintomáticos da doença. Este estudo investigou também a expressão imuno-histoquímica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espécimes de biópsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas à imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ são LAM+/PGL1+. Já entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 são LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A detecção de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficiência diagnóstica na ausência recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas não em amostras de nervos com outras neuropatias. Além disso, essa imunomarcação foi encontrada predominantemente em células de Schwann e em macrófagos da população celular inflamatória nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativação imunológica foram encontrados em leucócitos (linfócitos T e macrófagos) do infiltrado inflamatório encontrados nos nervos. A expressão de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associação com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depósito de matriz extracelular. Nenhuma diferença na frequência da imunomarcação foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceção feita apenas às células CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferença entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expressão de MMP9 associada com fibrose é consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 não são determinantes para o estabelecimento das lesões com ou sem bacilos nos em nervo em estágios avançados da doença, entretanto, a CCL2 está associada com o recrutamento de macrófagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na lesão neural da hanseníase. / The diagnosis of pure neural leprosy (PNL) is based on clinical and laboratory data, including the histopathology of nerve biopsy specimens and detection of M. leprae DNA by polymerase chain reaction (PCR). Given that histopathological examination and PCR methods may not be sufficient to confirm diagnosis, immunolabeling of lipoarabinomanan (LAM) and/or phenolic glycolipid 1 (PGL1) M. leprae wall components were utilized in the first step of this investigation in an attempt to detect any vestigial presence of M. leprae in AFB- nerve samples. Furthermore, its well known that nerve damage in leprosy can be directly induced by Mycobacterium leprae in the early stages of infection; however, immunomediated mechanisms add gravity to the impairment of neural function in symptomatic periods of the disease. Therefore, this study also investigated the immunohistochemical expression of immunomarkers involved in the pathogenic mechanisms of leprosy nerve damage. These markers selected were CXCL10, CCL2 chemokines and CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, metalloproteinases 2 and 9 in nerve biopsy specimens collected from leprosy (23) and nonleprosy patients (5) suffering peripheral neuropathy. Twenty-three PNL nerve samples (6 AFB+ and 17 AFB-PCR+) were cryosectioned and submitted to LAM and PGL1 immunohistochemical staining by immunoperoxidase; 5 nonleprosy nerve samples were used as controls. The 6 AFB-positive samples showed LAM/PGL1 immunoreactivity. Among the 17 AFB- samples, only 8 revealed LAM and/or PGL1 immunoreactivity. In 17 AFB-PCR+ patients, just 7 had LAM and/or PGL1-positive nerve results. In the PNL cases, the detection of immunolabeled LAM and PGL1 in the nerve samples would have contributed to enhanced diagnostic efficiency in the absence of molecular diagnostic facilities. The results of the second part of this study showed that CXCL10-, CCL2-, MMP2- and MMP9-immunoreactivities were found in the leprosy nerves but not in nonleprosy samples. Immunolabeling was predominantly found in recruited macrophages and Schwann cells composing the inflammatory cellular population in the leprosy-affected nerves. The immunohistochemical expression of all the markers, but CXCL10, was associated with fibrosis; however, only CCL2 was, independently from the other markers, associated with this excessive deposit of extracellular matrix. No difference in the frequency of the immunolabeling was detected between the AFB+ and AFB- leprosy subgroups of nerves, exception made to some statistical tendency to difference in regard to CD68+ and HLA-DR+ cells in the AFB- nerves exhibiting epithelioid granuloma. MMP9 expression associated with fibrosis is consistent with previous results of this research group. The findings conveys the idea that CCL2 and CXCL10 chemokines at least in advanced stages of leprosy nerve lesions are not determinant for the establishment of AFB+ or AFB- leprosy lesions, however, CCL2 is associated with macrophage recruitment and fibrosis.
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