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Perfil de excreção de Salmonella em suínos ao abate e presença de carcaças positivas no pré-resfriamentoPaim, Daniel Santos January 2016 (has links)
A presença de Salmonella no conteúdo intestinal do suíno ao abate é a principal fonte de contaminação da carcaça. O processo de abate embora capaz de controlar a contaminação de carcaças pode não ser capaz de garantir baixa frequência de carcaças positivas para Salmonella em lotes que apresentam elevado número de suínos excretores. O objetivo deste estudo exploratório foi acompanhar lotes suínos abatidos em um matadouro-frigorífico em relação à presença de excretores de Salmonella no conteúdo intestinal e à frequência de carcaças positivas para Salmonella no pré-resfriamento. O estudo foi conduzido em dez dias de abate; em cada dia, cinco suínos foram amostrados, totalizando 50 animais, destes foram coletados: sangue, conteúdo intestinal, suabes de superfície da carcaça nas etapas de pós-sangria e pré-resfriamento. O soro foi submetido ao teste ELISA-Typhimurium; Salmonella foi enumerada no conteúdo intestinal pela técnica do Numero Mais Provável (NMP); e nos suabes de carcaça foi realizada pesquisa de Salmonella e enumeração de Mesófilos aeróbios totais (MAT) e Enterobactérias. Todos os suínos foram positivos na pesquisa de IgG anti-Salmonella, em 64% destes Salmonella foi detectada no conteúdo intestinal em médias estimadas entre 2,7 e >1.400 NMP/g de conteúdo intestinal. A superfície das carcaças apresentou média de 3,28 log UFC/cm2 de MAT, quando amostradas na pós-sangria. As mesmas carcaças, na etapa de pré-resfriamento, apresentaram médias entre 1,43 e 2,48 log UFC/cm2, observando-se uma redução logarítmica média de 0,64 a 2,35 UFC/cm2 entre as etapas de coleta. A enumeração de Enterobactérias apresentou maior variação entre os dias e entre as etapas de abate. Na etapa de pós-sangria as médias variaram de 0,27 a 2,64 log UFC/cm2. Já no pré-resfriamento as médias variaram de -0,71 até 0,46 log UFC/cm2. Em relação ao isolamento de Salmonella, houve uma frequência de 16% (8/50) de carcaças positivas na etapa de pós-sangria e 8% (4/50) no pré-resfriamento. Os sorovares Typhimurium, Derby, Infantis e O:4,5 foram encontrados nas carcaças. As quatro carcaças positivas no pré-resfriamento foram originadas de suínos que apresentaram Salmonella no conteúdo intestinal; duas delas provenientes de um mesmo dia de abate, no qual todos os suínos apresentavam elevado número de Salmonella no conteúdo intestinal (130 até > 1.400 NMP/g-1). Os resultados obtidos indicam que lotes de abate com suínos apresentando alta contagem de Salmonella no conteúdo intestinal podem apresentar maior frequência de carcaças positivas no pré-resfriamento, mesmo em processos de abate de acordo com os padrões higiênico-sanitários. / The presence of Salmonella in the intestinal contents of slaughter pigs is considered the main source for carcass contamination. The slaughter process can control the contamination of carcasses, but may not be able to ensure a low frequency of Salmonella-positive carcasses in slaughter batches that have a high number of shedders. The objective of this exploratory study was to follow slaughter pig batches for the presence of Salmonella in intestinal content and to determine the frequency of Salmonella-positive pre-chill carcasses. The study was conducted in ten slaughter; in each day five pigs were sampled for: blood, intestinal contents; carcass surface swabs taken at the post-bleeding and pre-chill steps. The serum was subjected to the ELISA- Typhimurium test; Salmonella was enumerated in the intestinal contents by the Most Probable Number (MPN) protocol; and carcass swabs were subjected to Salmonella detection and enumeration of Total aerobic mesophilic (MAT) and Enterobacteriaceae. All pigs were positive in the anti-Salmonella IgG testing, in 64% of them Salmonella was detected in the intestinal contents. The estimated Salmonella mean ranged from 2.7 to > 1,400 MPN/g-1 of intestinal content. In the carcass surface an averaged of 3.28 log CFU/cm2 of MAT was found at the post-bleeding step. The same carcasses presented averages between 1.43 and 2.48 log CFU/cm2 in the pre-cooling stage, corresponding to a mean log reduction from 0.64 to 2.35 log CFU/cm2 between steps. Enumeration of Enterobacteriaceae showed a greater variation between days and slaughtering stages. In the post-bleeding step averages ranged from 0.27 to 2.64 log CFU/cm2. In the pre-cooling the average ranged from -0.71 to 0.46 log CFU/cm2. Regarding the isolation of Salmonella, the frequency was 16% (8/50) of positive carcasses at the post-bleeding step and 8% (4/50) at the pre-chilling. The serovar Typhimurium, Derby, Infantis and O:4,5 were found in the carcasses. The four positive carcasses in the pre-cooling step originated from pigs that had Salmonella in intestinal contents, two of them were slaughter on a same day, in which all pigs had a high number of Salmonella in intestinal contents (130 to > 1,400 MPN/g-1). The results indicate that slaughter pig batches presenting high counts of Salmonella in intestinal contents may have higher frequency of positive carcasses in the pre-chilling, even in slaughtering processes complying to hygienic-sanitary standards.
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Perfil de excreção de Salmonella em suínos ao abate e presença de carcaças positivas no pré-resfriamentoPaim, Daniel Santos January 2016 (has links)
A presença de Salmonella no conteúdo intestinal do suíno ao abate é a principal fonte de contaminação da carcaça. O processo de abate embora capaz de controlar a contaminação de carcaças pode não ser capaz de garantir baixa frequência de carcaças positivas para Salmonella em lotes que apresentam elevado número de suínos excretores. O objetivo deste estudo exploratório foi acompanhar lotes suínos abatidos em um matadouro-frigorífico em relação à presença de excretores de Salmonella no conteúdo intestinal e à frequência de carcaças positivas para Salmonella no pré-resfriamento. O estudo foi conduzido em dez dias de abate; em cada dia, cinco suínos foram amostrados, totalizando 50 animais, destes foram coletados: sangue, conteúdo intestinal, suabes de superfície da carcaça nas etapas de pós-sangria e pré-resfriamento. O soro foi submetido ao teste ELISA-Typhimurium; Salmonella foi enumerada no conteúdo intestinal pela técnica do Numero Mais Provável (NMP); e nos suabes de carcaça foi realizada pesquisa de Salmonella e enumeração de Mesófilos aeróbios totais (MAT) e Enterobactérias. Todos os suínos foram positivos na pesquisa de IgG anti-Salmonella, em 64% destes Salmonella foi detectada no conteúdo intestinal em médias estimadas entre 2,7 e >1.400 NMP/g de conteúdo intestinal. A superfície das carcaças apresentou média de 3,28 log UFC/cm2 de MAT, quando amostradas na pós-sangria. As mesmas carcaças, na etapa de pré-resfriamento, apresentaram médias entre 1,43 e 2,48 log UFC/cm2, observando-se uma redução logarítmica média de 0,64 a 2,35 UFC/cm2 entre as etapas de coleta. A enumeração de Enterobactérias apresentou maior variação entre os dias e entre as etapas de abate. Na etapa de pós-sangria as médias variaram de 0,27 a 2,64 log UFC/cm2. Já no pré-resfriamento as médias variaram de -0,71 até 0,46 log UFC/cm2. Em relação ao isolamento de Salmonella, houve uma frequência de 16% (8/50) de carcaças positivas na etapa de pós-sangria e 8% (4/50) no pré-resfriamento. Os sorovares Typhimurium, Derby, Infantis e O:4,5 foram encontrados nas carcaças. As quatro carcaças positivas no pré-resfriamento foram originadas de suínos que apresentaram Salmonella no conteúdo intestinal; duas delas provenientes de um mesmo dia de abate, no qual todos os suínos apresentavam elevado número de Salmonella no conteúdo intestinal (130 até > 1.400 NMP/g-1). Os resultados obtidos indicam que lotes de abate com suínos apresentando alta contagem de Salmonella no conteúdo intestinal podem apresentar maior frequência de carcaças positivas no pré-resfriamento, mesmo em processos de abate de acordo com os padrões higiênico-sanitários. / The presence of Salmonella in the intestinal contents of slaughter pigs is considered the main source for carcass contamination. The slaughter process can control the contamination of carcasses, but may not be able to ensure a low frequency of Salmonella-positive carcasses in slaughter batches that have a high number of shedders. The objective of this exploratory study was to follow slaughter pig batches for the presence of Salmonella in intestinal content and to determine the frequency of Salmonella-positive pre-chill carcasses. The study was conducted in ten slaughter; in each day five pigs were sampled for: blood, intestinal contents; carcass surface swabs taken at the post-bleeding and pre-chill steps. The serum was subjected to the ELISA- Typhimurium test; Salmonella was enumerated in the intestinal contents by the Most Probable Number (MPN) protocol; and carcass swabs were subjected to Salmonella detection and enumeration of Total aerobic mesophilic (MAT) and Enterobacteriaceae. All pigs were positive in the anti-Salmonella IgG testing, in 64% of them Salmonella was detected in the intestinal contents. The estimated Salmonella mean ranged from 2.7 to > 1,400 MPN/g-1 of intestinal content. In the carcass surface an averaged of 3.28 log CFU/cm2 of MAT was found at the post-bleeding step. The same carcasses presented averages between 1.43 and 2.48 log CFU/cm2 in the pre-cooling stage, corresponding to a mean log reduction from 0.64 to 2.35 log CFU/cm2 between steps. Enumeration of Enterobacteriaceae showed a greater variation between days and slaughtering stages. In the post-bleeding step averages ranged from 0.27 to 2.64 log CFU/cm2. In the pre-cooling the average ranged from -0.71 to 0.46 log CFU/cm2. Regarding the isolation of Salmonella, the frequency was 16% (8/50) of positive carcasses at the post-bleeding step and 8% (4/50) at the pre-chilling. The serovar Typhimurium, Derby, Infantis and O:4,5 were found in the carcasses. The four positive carcasses in the pre-cooling step originated from pigs that had Salmonella in intestinal contents, two of them were slaughter on a same day, in which all pigs had a high number of Salmonella in intestinal contents (130 to > 1,400 MPN/g-1). The results indicate that slaughter pig batches presenting high counts of Salmonella in intestinal contents may have higher frequency of positive carcasses in the pre-chilling, even in slaughtering processes complying to hygienic-sanitary standards.
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Produção de pigmentos por Monascus ruber CCT 3802 a partir do xarope de maltose como substratoOliveira, Camila Fernanda Dias de 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Artificial dyes are commonly used in the food industry, both for their low cost and for ease of procurement. The consumer market, however, requires healthier products and a viable alternative would be the use of natural pigments. In addition to plants, flowers, fruits and animals, micro-organisms can be the source of this type of pigment, such as fungi, bacteria and microalgae. Therefore, the present study had as objective to produce pigments from the solid fermentation and submerged by filamentous fungus Monascus ruber CCT 3802 using maltose syrup as substrate. The effect of substrate concentration on maltose syrup and the influence of pH on pigment production was studied by evaluating the radial growth rate, pigment production and pigment properties by thermal stability. The main results demonstrate that the highest radial growth velocity was obtained from the plate containing 5 g L-1 maltose syrup 0.1053 mm h-1 , which corresponds to an increase of 71.70% when compared to the medium extract of Malt agar (MEA). In the submerged fermentation the concentration of 10 g L-1 of maltose obtained the highest absorbance (14.54 AU), lower biomass (4.65 g L-1 ) and greater dark red intensity. For pH determination, the highest radial growth rate was obtained when the fungus was cultivated at pH 6.5 and the production of yellow pigment was obtained at low pH (2.0 and 2.5) while the production of orange pigments was in the pH range (3.0 and 3.5) and the red pigment yield obtained when the fungus was grown at pH above 4.0. Thus, it can be concluded that maltose syrup and pH exerted a significant influence on both the radial growth rate and the production of pigments in submerged fermentation, showing that lower substrate concentrations favor higher amounts of red pigment and that associated with the culture in PH 6.5 favored the formation of red pigments. / Corantes artificiais são comumente utilizados na indústria de alimentos, tanto pelo seu baixo custo quanto pela facilidade de obtenção. O mercado consumidor, entretanto, requer produtos mais saudáveis e uma alternativa seria a utilização de pigmentos naturais. Além de plantas, flores, frutos e animais, micro-organismos podem ser fonte deste tipo de pigmento, como fungos, bactérias e microalgas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo produzir pigmentos a partir da fermentação sólida e submersa pelo fungo filamentoso Monascus ruber CCT 3802 utilizando xarope de maltose como substrato. Foi estudado o efeito da concentração do substrato xarope de maltose e a influência do pH na produção de pigmentos, avaliando a velocidade de crescimento radial, a produção de pigmentos e as propriedades dos pigmentos mediante a estabilidade térmica. Os principais resultados demonstram que a maior velocidade de crescimento radial foi obtida da placa contendo 5 g L-1 de xarope de maltose 0,1053 mm h-1 , que corresponde ao um aumento de
71,70% quando comparado com o meio extrato de malte ágar (MEA). Na fermentação submersa a concentração de 10 g L-1 de maltose obteve a maior absorbância (14,54 UA), menor biomassa (4,65 g L-1 ) e maior intensidade da cor vermelho escuro. Já para determinação da influência do pH a velocidade de crescimento radial mais elevada foi obtida quando o fungo foi cultivado em pH 6,5. A obtenção dos pigmentos, amarelo, laranja e vermelho, deu-se nos intervalos de pH 2,0-2,5, 3,0-3,5 e acima de 4,0 respectivamente. Assim, pode-se concluir que a concentração de xarope de maltose e o pH exerceram influência significativa tanto na velocidade de crescimento radial quanto na produção de pigmentos em fermentação submersa, mostrando que menores concentrações de substrato favorecem maiores quantidades de pigmento vermelho e que associados ao cultivo em pH 6,5 favoreceram a formação de pigmentos vermelhos.
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