• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 551
  • 18
  • 14
  • 14
  • 14
  • 13
  • 8
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 573
  • 190
  • 190
  • 126
  • 118
  • 117
  • 103
  • 66
  • 58
  • 57
  • 52
  • 49
  • 48
  • 47
  • 43
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Aspectos mineralógicos e petrológicos de nefelina sienitos do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, MG-SP. / Not available.

Ulbrich, Mabel Norma Costas 15 February 1984 (has links)
Os nefelina sienitos do distrito alcalino de Poços de Caldas, MG-SP afloram principalmente na parte setentrional e central do maciço, onde constituem corpos discretos de colocação rasa. Mudanças na textura e mineralogia das rochas, como também na estrutura dos corpos, permitem a distinção de vários tipos faciológicos. Os minerais mais abundantes dessas rochas são feldspato potássico e nefelina, acompanhados por quantidades variáveis de piroxênio sódico, e às vezes, por biotita ou anfibólio arfvedsonítico. Os minerais acessórios variam nos diferentes corpos; em alguns acha-se presente uma mineralogia de rochas agpaíticas, com silicatos de metais raros (principalmente eudialita), enquanto que outros são portadores de minerais típicos de rochas miasquíticas, tais como, titanita, biotita opacos e fluorita. A petrografia permite definir o caráter agpaítico ou miasquítico das rochas, cujas evoluções diferentes explicam algumas particularidades químicas dos minerais, especialmente dos máficos. O estudo detalhado do quimismo dos minerais mais importantes fornece elementos para interpretações petrológicas mais abrangentes. Os feldspatos potássicos são geralmente ricos em Or e de estado estrutural variável nos diferentes fácies petrográficos. Na maioria dos casos coexistem microclínio de alta triclinicidade com estados menos ordenados nos mesmos cristais de feldspato, ou em diferentes cristais da mesma amostra. Esta feição, somada à presença de microclínio máximo como único estado estrutural em aguns fácies, sugere ordenamento estrutural submagmático controlado pela natureza peralcalina dos magmas e/ou soluções tardias. A nefelinas são \"meio-potássicas\"; nas rochas de granulação fina a média apresentam teores elevados de excesso de sílica, indicando temperaturas de cristalização superiores a 700°C ou mesmo 800°C nas rochas miasquíticas e de aproximadamente 600°C nas agpaíticas. As nefelinas de rochas ) de granulação grossa concentram-se quimicamente no \"campo de convergência de Morozewicz-Buerger\", correspondente a temperaturas menores de 500 °C, sugerindo provável reequilíbrio submagmático. Os piroxênios variam de egirina-augitas a eriginas. Em alguns fácies minasquíticos nota-se a presença de zoneamento contínuo de soda-augitas \'SETA\' egirina-augitas \'SETA\' egirinas. As biotitas exibem variações químicas marcantes, passando de ricas em Mg (biotitas iniciais) a portadora de teores elevados de annita; na maioria dos casos são manganesíferas. O único anfibólio presente corresponde a uma magnésio arfvedsonita manganesífera rica em F e cuja temperatura mínima de cristalização é estimada em 500-540° C. No maciço alcalino distinguem-se vários fácies petrográficos, existindo, porém, poucos tipos de magma. Tentativamente, sugerem-se apenas dois, o miasquítico e o agpaítico. Estes magmas invadem rochas supracrustais de cobertura (em parte piroclásticas) e tinguaíticos cogenéticos, cristalizando-se a profundidade de poucos quilômetros, e provavelmente em câmaras fechadas. A ausência de enigmatita e faialita entre os minerais máficos das rochas menos agpaíticas indica que em geral os magmas cristalizaram sob condições de \'f IND. O2\' superiores às do \"buffer\" FMQ. / Nepheline syenites in the Poços de Caldas alkaline district crop out mainly in the northern half of the nassif as discrete bodies that were emplaced at shallow depths. Several facies types can be identified in the field based on slight tex tural and mineralogical variations. The mai-n rock-forming minerals are potash feldspar and nepheline, with variable but usually subordinate amounts sodic pyroxene and, occasionally, biotite or arfvedsonite as well. Accessory minerals vary according to rock type: agpaitic nepheline syenite are characterized by rare-metal silicates (mainly eudialite), while miaskitic varieties exhibit sphene, fluorite, and ores. Some variations in mineral chemistïy, especially in pyroxenes, are best explained as differences inherited from the miaskitic or agpaitic parent magmas. Trends in magmatic evolution can best be followed by detailed studies of mineral chemistry. Potash feldspars in these rocks are usually Or-rich, with variable structural states in the different petrographic facies. Highly ordered microcline coexists with less ordered feldspars, sometimes in the same grain, whereas in other facies only maximum microcline is found. These features suggest late-magmatic or submagmatic re- equilibration, directly controlled by the peralkaline Character of the magma or its residual solutions. Nephelinas are of the \"mediopotassic\" variety; large amounts of excess silica are exhibited by nephelines in fine-grained nepheline syenites, indicating true magmatic crystallization temperatures of about 700°C to more than 800°C in miaskitic types and about 600°C in agpaitic types. Compositions of nephelines from coarser rocks cluster within the \"Morozewicz - Buerger convergence field\" evidencing temperatures of 500° or less, thus suggesting subsolidus re-equilibration. Pyroxenes vary from aegirine-augites to aegirines. In some miaskitic facies, continuous zoning from soda augite to aegirine-augite to aegirine is observed. Biotites range from early Mg-rich varieties to late Fe-rich types with substancial Mn contents. Mn-rich Mg-arfvedsonite is the only amphibole found in some agpaitic rocks , a mini mum estimate of crystallization temperature for this mineral is around 500-540°C. Although several lithological facies have been mapped, only two principal magma types are tentatively recognized herein, the miaskitic and the agpaitic types. Nepheline syenites, which are intrusive into genetically related volcano-clastic rocks, now mainly eroded, and tinguaites, probably crystallized in closed magma chambers at depths of only a few km. Lack of fayalite and aenigmatite in miaskitic varieties indicates that crystallization proceed at \'f IND.O2\' values higher than those of the FMQ buffer.
152

Aspectos geológicos e mineralógicos da Mina de diamantes de Romaria, Minas Gerais / Geology and mineralogy of Romaria diamonds mine, Minas Gerais

Coelho, Fernando de Mattos 24 May 2010 (has links)
A Mina de diamantes de Romaria está localizada no perímetro urbano da cidade de Romaria, na região oeste de Minas Gerais. Durante os trabalhos de mineração executados nos últimos cem anos, foi lavrada uma área de aproximadamente 1 km2 de sedimentos. O local está situado na borda NE da Bacia do Paraná, na margem direita do Rio Bagagem, entre os Ribeirões Água Suja e Marrecos. Neste local vem sendo lavrado um conglomerado polimítico da Formação Uberaba, Grupo Bauru, pertencente ao Cretáceo Superior. Ele é constituído por clastos de micaxistos, anfibolitos, filitos e veios pegmatóides do Pré-Cambriano; arenitos da Formação Botucatu e basaltos da Formação Serra Geral. Possui matriz areno-argilosa onde foram identificadas as fases caulinita, illita e quartzo por difratometria. Sua espessura na área da mina oscila em torno de 6 m. Os minerais pesados separados do conglomerado diamantífero amostrado nas Frentes de Lavra 2 (Ferraria), 6 (Mangueiras) e na Cata exploratória do Sarkis, situada fora da área minerada, são constituídos em sua maior parte por fases opacas, entre as quais se destaca a magnetita, representando 50% em volume do concentrado. Outras fases opacas incluem hematita, ilmenita e fragmentos de lateritos. Entre as fases transparentes, destacase a granada que ocorre nas cores vermelha clara, vermelha escura, roxa, violeta e laranja, além de outros minerais derivados de rochas do embasamento cristalino. Análises químicas realizadas pela microssonda eletrônica revelaram que a ilmenita contém teores de MgO (7,4 - 11,4 % em peso) e de Cr2O3 (0,0 - 2,9 % em peso) típicos de rochas kimberlíticas. Da mesma forma, as granadas correspondem a piropos ricos em Cr2O3 (0,2 - 6,7 % em peso) correspondendo aos grupos G9 (lherzolitos), G5 e G4 (piroxenitos) e G10 (harzburgitos), sendo semelhantes a granadas das principais províncias kimberlíticas conhecidas. O diamante, por sua vez, contém microestruturas típicas semelhantes a diamantes de outras localidades. Foram identificadas trígonos em faces octaédricas, bem como microestruturas de simetria senária semelhantes às observadas em diamantes do lamproíto Argyle, na Austrália. Foram descritas microestruturas quadráticas nos cristais cúbicos, e degraus resultantes da dissolução de planos de crescimento cristalino em superfícies curvas de cristais rombododecaédricos. Atualmente a mina está paralisada desde 1984 devido a uma dívida contraída pela Extratífera de Diamantes do Brasil (EXDIBRA) com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Apesar do potencial mineral existente no local, qualquer tentava de lavra só poderá ser executada mediante a quitação desta dívida. / The diamond Mine of Romaria is located in the northeast border of the Paraná Sedimentary Basin, nearby the town of Romaria, in western Minas Gerais State, Brazil. The mining place is situated on the right side of the Bagagem River, comprising an area of 1 km2 between the Água Suja and Marrecos streams. At this place diamonds have been washed from a Cretaceous polimictic conglomerate of the Uberaba Formation, Bauru Group, since the end of the nineteen century. This heterogeneous diamond-bearing conglomerate contains large conglomerate blocks of several lithologies with dimensions up to 0.80 m, set in an arenous-clayish matrix where kaolinite, illite and quartz have identified among the clasts such as mica and staurolite schists, phyllites and amphibolites of the Araxá Group, quartzites of the Canastra Group, arenites of the Botucatu Formation and basalts of the Serra Geral Formation. The concentrates obtained by washing the conglomerate contains large amounts of opaques phases mainly magnetite which may reach up to 50% in volume. Other opaques are represented by hematite, ilmenite, rutile, limonite as well as rock fragments of mica schists and complex intergrowths of laterites. The mineralogical assemblages of the transparent phases include staurolite, amphibole, epidote, kyanite, monazite, tourmaline, zircon and diamond as well. Electron micro probe analyses revealed that the ilmenites contain MgO (7.4-11.4 wt%) and Cr2O3 (0.0-2.9 wt%) contents similar to their counterparts of kimberlites from worldwide localities. Moreover, garnets are chromium rich pyropes with Cr2O3 ranging from 0.2 up to 6.7 wt %. The use discriminating diagrams revealed that most of the analysed sampled plot in the fields G9 and G3-G5 corresponding to lherzolitic and pyroxenitic parageneses, respectively. The plots include some rare G10 (harzbugitic) and G0 (unclassified) samples corresponding to garnets derived from rocks of the crystalline basement. Although diamonds have not been mined in the last years a small parcel produced by local diggers (garimpeiros) was available for physical studies including color and crystalline morphology. Several microstructures have been observed in octahedral crystal such as trigons and a pseudo-hexagonal microstructure observed in diamonds from lamproites. Cubic crystals showing the combination of the cube and dodecahedral revealed microstructures of square symmetry. Concerning dodecahedral crystal hillocks produced by dissolution were observed on the rounded faces of the samples. Presently the Mine of Romaria is closed since 1984 due to an old debt contracted by late owner Extratífera de Diamantes do Brasil (EXDIBRA) with the Brazilian Federal Agency of the Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).
153

Mineralogia e Petrologia de xenólitos mantélicos da Província Kimberlitica de Juína, MT

Costa, Vicente Sergio 03 October 2013 (has links)
Estudos petrográficos, mineralógicos e isotópicos (radiogênicos (Sm/Nd) realizados em xenólitos mantélicos registrados em kimberlitos de Juína sugerem que o manto superior abaixo dessa região é composicionalmente estratificado e composto principalmente de peridotitos e eclogitos. Entre os xenólitos encontrados, peridotitos são os mais abundantes e representados por granada peridotitos e granada \'+OU-\'espinélio peridotitos. Granada \'+OU-\' espinélio peridotitos exibem texturas equigranulares e intensa silicificação substituindo olivina e ortopiroxênio por quartzo criptocristalino, assim podendo ser subdivididos em granada \'+OU-\' espinélio peridotitos com assinatura de eclogitos (GEPE) e granada \'+OU-\' espinélio peridotitos silicificado (GEPS). GEPE exibem abundantes agulhas de rutilos incluídas em clinopiroxênios(CPX) e granadas(GRT). Nestes xenólitos ocorrem os CPX com os maiores conteúdos de \'AL IND.2\'\'O IND.3\' e as GRT com os menores teores de CaO de todos os peridotitos. GEPE apresentam elevado conteúdo de elementos incompatíveis, e (até 2.313 vezes ao do manto primitivo) e enriquecimento em ETRs leves nos CPX, com [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1. São caracterizados por equilíbrio em temperaturas (881 a 907°C) e pressões (26 a 33 kbar) relativamente baixas. Mostram valores negativos de \'\'épsilon\'IND. Nd\'(-11,06) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.884 Ma. GEPS representam os xenólitos mais abundantes dos peridotitos. Contêm menores inclusões de rutilo e forte modificação por processo de silicificação. Apresenta CPX com maior conteúdo de MgO e enriquecimento nos incompatíveis e ETRs [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1, e GRT com conteúdo intermediário de \'Cr IND.2\'\'O IND.3\' e empobrecimento em ETRs pesados [\'Dy/Yb] IND.N\' < 1, se comprado aos demais. Foram equilibrados em temperaturas e pressões respectivamente entre 1077 a 1353°C e 50 a 63 kbares. Mostram valores negativos \'épsilon\'Nd (-8,35 a -11,31) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.842 a 1114 Ma. Granada peridotitos com texturas 1 e 2 (GPT1 e GPT2) exibem severas texturas de deformação, com formação de neoblastos de olivina principalmente. GPT1 mostra-se mais enriquecida em porfiroclasto de olivina e menor conteúdo de granada, com CPX tendo maior conteúdo de CaO; já no GPT2 a GRT é mais enriquecida em \'TiO IND.2\'. GT1 e GT2 apresentam os menores conteúdos de elementos incompatíveis (ETRL~10 vezes o do condrito) dos peridotitos. Foram equilibrados em temperaturas e pressões entre 1084 a 1473°C e 37 a 58 kbares no GPT1 e 1263 a 1408°C e 40 a 60 kbares no GPT2. Mostram valores negativos de \'épsilon\' Nd(-3,24) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.242 Ma. O conteúdo elevado de elementos incompatíveis, com enriquecimento de ETRs leves no CPx e empobrecimento na GRT, sugere que os xenólitos peridotíticos representam uma fonte de manto enriquecida do tipo EM, com \'\'épsilon\' IND.Nd\' negativos e razão Sm/Nd <1. Assim pode-se inferir que esses peridotitos foram formados por fracionamento ígneo no manto superior, litosfera para GEPE e GEPS e astenosfera para GPT1 e GPT2, sendo assim resíduo de extração de líquido basáltico (Ex.: vulcânicas do Grupo Roosevelt). Peridotitos messomatizados (MARID) representam a cristalização de minerais metassomáticos (Modal) e enriquecimento anômalos de elementos traços e ETRs, e poderiam estar associados a uma origem concomitante com o evento carbonatitíco - kimberlítico. Os xenólitos de eclogitos são mais raros e podem ser divididos em três grupos: i) Eclogitos bi-minerálicos (EB), ii) Ortopiroxênio - rutilo eclogitos (ORE); e iii) Sanidina - quartzo - coesita eclogitos (SQC). O conteúdo modal de granada aumenta do ORE para EB até SQC. Neste mesmo sentido ocorre um aumento da molécula de grossularita na granada e do teor de \'AL IND.2\'\'O IND.3\' em clinopiroxênio. EB e ORE apresentam composição química de eclogitos do Grupo A ou I. SQC têm composição similar aos do Grupo B ou II. Apresentam razões isotópicas variáveis desde positiva \'\'épsilon\'IND.Nd\' + 0,16 (ORE) até valores negativos elevados \'\'épsilon\'IND.Nd\' - 13,03 (EB), e idade modelo (\'T IND.DM\') entre 1166 a 1648 Ma. A isócrona interna entre CPX, GRT e rocha total de dois eclogitos (EB e ORE) apresentou uma idade de cristalização e/ou recristalização de 200 Ma, corroborando assim a hipótese de que os eclogitos foram formados por subducção de crosta oceânica (Pro-Pacífico) em baixo do Supercontinente Gondwana durante o Mesozóico. Porém, não se descarta a hipótese de que os eclogitos (EB e ORE) poderiam ser considerados cumulados ígneos de alta pressão e/ou resíduo de fusão de líquidos basálticos durante eventos Mesoproterozóicos. A suíte de megacristais (LICPX) apresenta conteúdo de baixo cromio e portanto com afinidade aos eclogitos. Pode ser interpretada como formada durante co-precipitação de clinopiroxênio pobre em cromo e picroilmenita a temperatura entre 1264°C e 1308°C, em um líquido proto-kimberlítico. / Mineralogical, petrographic and isotopic studies (radiogênicos (Sm/Nd) mantélicos xenoliths in kimberlites of Juína suggest that the upper mantle below this area is compositionally stratified and composed mostly of peridotite and eclogite. Between xenoliths found, peridotite are the most abundant and represented by granada and granada \'+OR-\' spinel peridotite. Granada \'+OR-\' spinel peridotite exhibit intense silicification and equigranulares textures by replacing olivine and orthopyroxene by criptocristalino quartz, so can be subdivided into granada \'+OU-\' spinel peridotite with signature of eclogite (GEPE) and granada \'+OR-\' spinel peridotite silicificado (GEPS). GEPE display abundant rutilos needles included in clinopiroxênios (CPX) and grenades (GRT). In these xenoliths CPX occur with the highest content of Al2O3 and the GRT with the lowest levels of all of peridotite. GEPE have high contents of incompatible elements, and (until 2,313 times primitive mantle) and enrichment in light in CPX, ETRs with [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1. Are characterized by balance in temperature (881 to 907°C) and pressures (26 to 33 kbar) relatively low. Show negative values of \'\'épsilon\'IND. Nd\' ( -11.06) and age model (TDM) of 1,884 Ma. GEPS represent the most abundant xenoliths of peridotite. Contain rutile inclusions and strong minor modification by silicification process. Presents more MgO content CPX and enrichment in incompatible and ETRs [\'La/Yb] IND.N\'\'>OR=\'1, and GRT intermediate content of Cr2O3 and impoverishment in heavy ETRs [\'Dy/Yb] IND.N\' < 1, compared to others. Were equilibradoss in temperatures and pressures respectively between 1077 the 1353° C 50 to 63 and kbares. Show negative values of \'épsilon\'Nd (-8.35 to -11.31) and age model (TDM) of 1,842 the 1114 Ma. Garnet peridotite with textures 1 and 2 (GPT1 and GPT2) exhibit severe deformation textures, with formation of neoblastos of olivine. GPT1 shows more enriched in olivine porfiroclasto and lower contents of garnet, with higher CaO content in the CPX, while the GRT GPT2 is more enriched in TiO2. GT1 and GT2 have the smallest contents of incompatible elements (ETRL ~ 10 times the chondrite) of peridotite. The equilibrium temperatures and pressures were between 1084 and 1473 ºC, and 37 to 58 kbars for GPT1, respectively, and 1263 to 1408°C and 40 to 60 Kbars for GPT2. Show negative values of \'épsilon\'Nd (-3.24) and age model (TDM) of 1,242 Ma.The high content of incompatible elements, with enrichment of light in CPX and ETRs impoverishment in GRT, suggests that the xenoliths represent a enriched mantle source type, with negative \'épsilon\'Nd and Sm/Nd < 1. It could be inferred that these were formed by igneous fractionation peridotite in the upper mantle, then lithosphere for GEPS and GEPE and asthenosphere for GPT1 and GPT2, being basaltic liquid extraction residue (e.g. Group volcanic Roosevelt). Metasomatized peridotite (MARID) represent the crystallization of metasomatic minerals (Modal) and anomalous enrichment of trace elements and ETRs, and it could be associated with a concomitant with the event source carbonatitic-kimberlitic. Xenoliths of eclogite are rare and they can be divided into three groups: i)bi-minerálicos Eclogite (EB), ii) Orthopyroxene-rutile eclogite (ORE); and iii) Sanidinequartz-coesite eclogite (SQC). The modal content of garnet increases of the ORE for EB to SQC. In this same sense is an increase of grossularite molecule in garnet and Al2O3 in clinopyroxene. EB and ORE present chemical composition of group. A or Group I eclogite. SQC have composition similar to group B or II. Exhibit isotopic variables from positive reasons \'épsilon\'Nd + 0.16 (ORE) until negative values high \'épsilon\'Nd -13.03 (EB), and age model (TDM) between 1166 to 1648 Ma.The internal isochrone CPX and GRT, and two whole rock eclogites (EB and ORE) presented a crystallization age and/or recrystallization of 200 Ma, corroborating the hypothesis that the eclogite were formed by the subduction of oceanic crust (Proto) at the bottom of the supercontinent of Gondwana during the Mesozoic.However, do not rule out the hypothesis that the eclogite (EB and ORE) could be considered cumulus of high-pressure igneous and/or melting basaltic liquid residue during mesoproterozoics events.The megacristais suite (LICPX) features low Cr content, with affinity to eclogite. Can be interpreted as formed during the co-precipitation of low chromium clinopyroxene and picroilmenite, below temperatures between1264° C and 1308° C in a liquid proto-kimberlitic.
154

Urânio nos hidrotermalitos potássicos (\"rocha potássica\") da mina Osamu Utsumi, Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG / Not available.

Capovilla, Maria Manuela Galvão Monteiro 26 April 2001 (has links)
A mineralização de U da mina Osamu Utsumi, no sudeste do Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG, de idade mesozóica, foi estudada com métodos geológicos de campo e laboratoriais mineralógico-petrográficos e geoquímicos. É uma mineralização poligenética, formada em fonolitos e nefelina sienitos leuco a hololeucocráticos e brechas magmáticas destes, por processos superimpostos hidrotermais específicos e supergênicos. Os processos hidrotermais mineralizantes ocorreram de forma localizada e causaram a potassificação, argilização e piritização das rochas nefelínicas, transformando-as em hidrotemalitos reduzidos, junto com sua mineralização pobre em U, Th, Zr, ETR, F, Mo, Zn, Pb, Ba, removendo principalmente Na, Ca, Mg e Sr. A mineralização complexa de tipo impregnação disseminada e \"stockwork\" superimposto é bastante variável, indica fluidos heterogêneos e foi relacionada a explosões magmato-freáticas e à formação de brechas de conduto subvulcânicas. A assinatura geoquímica, incluindo os ETR, relaciona estes processos como pós-magmáticos consangüíneos finais ao magmatismo nefelínico. A mineralização de tipo impregnação disseminada é, em geral, pobre (anomalia geoquímica); mineralização mais rica ocorre nas matrizes e como cimentos das brechas e em fraturas da mineralização \"stockwork\". Aí, foram encontradas fases individuais e suas misturas, incluindo sulfetos, óxidos, silicatos e molibdatos, entre outros, com U variando entre 0,65 e 39%-peso; entretanto, um mineral específico de U não pôde ser definido, ocorrendo, provavelmente, uraninita criptocristalina. Há cerca de 76 Ma cessaram, segundo outros autores, os processos magmáticos na área da mina, iniciando-se o ciclo supergênico, em andamento até hoje, e responsável pela formação do perfil de intemperismo. Os agentes desse ciclo, principalmente águas oxidantes descendentes, sob condições ambientais, promoveram a dissolução oxidante de pirita e demais sulfetos, liberação de ácido sulfúrico e ataques variáveis e específicos a todas as fases minerais dos hidrotermalitos reduzidos/piritizados pré-existentes, transformando-os em hidrotermalitos oxidados com OHF (isentos de pirita e demais sulfetos). Originaram-se assim frentes redox típicas, separando os hidrotermalitos reduzidos dos oxidados, por interfaces nítidas muito bem definidas. As zonas de frentes redox compreendem faixas de 10-20 cm de largura dos hidrotermalitos reduzidos e oxidados adjacentes às interfaces e são os principais sítios da mineralização supergênica rica de U. Cinco tipos de frentes redox foram definidos por critérios geológicos, mineralógicos e geoquímicos, todos com atividade de tipo frentes rolantes. Os metais disponibilizados em solução nos processos de frentes redox de ataque ácido (desencadeado pela dissolução da pirita) são redistribuídos nas zonas da frente redox, de acordo com suas afinidades geoquímicas. U e Cd (como greenockita), principalmente, são enriquecidos na mineralização supergênica rica, em micro e macronódulos concrecionários de pitchblenda/uraninita criptocristalina; a grande maioria dos demais metais pesados e parte do U e Cd, além de outros metais mais raros e de origens problemáticas como Pd e W, são enriquecidos e co-precipitados com OHF na zona oxidada da frente; outros metais pesados mais móveis como, por exemplo, Zn, são em parte removidos em solução nas águas do freático e superficiais. Os ETRL fortemente fracionados preservam padrões típicos de rochas e hidrotermalitos alcalinos; os ETR intermediários e ETRP mostram comportamento próprio característico das zonas de frentes redox, incluindo enriquecimentos consideráveis e efeitos tetrádicos, típicos de especiação como íons complexos com ligantes aniônicos em meio aquoso supergênico. Estudos isotópicos do S de piritas hidrotermais e de uma segunda geração de piritas, que ocorrem exclusivamente no interior de nódulos de pitchblenda supergênicos, mostram, para as primeiras, origens de magmas máficos do manto superior e para as segundas, processos biogeoquímicos de fracionamento isotópico por bactérias redutoras de sulfato. Sob aspectos de aplicação, destaca-se o comportamento geoquímico-supergênico conservador de rápida reprecipitação e/ou imóvel de U, Th, ETR, Zr e demais metais pesados, tanto em ambiente redutor quanto oxidante, sendo, no ambiente oxidante, os OHF de baixa cristalinidade as principais fases imobilizantes. / The U-mineralization of Osamu Utsumi Mine in the SE part of the Poços de Caldas Alkaline Complex, MG, of Mesozoic age, was studied with field geological and laboratory mineralogical, petrographical and geochemical methods. It is a polygenetic mineralization hosted in leucocratic to hololeucocratic phonolites, nepheline syenites and their magmatic breccias, formed by superimposed processes of a specific hydrothermal event and supergenic alteration. The hydrothermal mineralizing processes occurred on a local scale and caused potassification, argillation and pyritization of the nephelinic rocks, transforming them into reduced hydrothermalites, along with their low-grade mineralization in U, Th, Zr, REE, F, Mo, Zn, Pb, Ba, and removal of mainly Na, Ca, Mg and Sr. The complex mineralization consists of disseminated impregnation and superimposed stockwork types; it is quite variable, thus indicating heterogeneous fluids and is genetically related to magmato-phreatic explosions and to the formation of subvolcanic conduit breccias. The chemical signature, including REE, indicates these processes as of post-magmatic consanguineous origin of final stages of the nephelinic magmatism. The mineralization of the disseminated impregnation type is generally low-grade (geochemical anomaly); a higher-grade mineralization occurs in the stockwork type in the breccias as matrices and cements, as well as fracture fillings. There were identified individual mineral phases and mixtures, including sulphides, oxides, silicates and molybdates, among others, with U-contents varying from 0.6 to 39 weight-%; nevertheless, a specific U-mineral could not be defined, probably there occurs cryptocrystalline uraninite. 76 my ago, according to some authors, the magmatic processes ceased in the area of the mine, the supergenic cycle, responsible for the weathering profile, started and is still going on today. The main agents of this cycle were oxidizing descending waters under environmental conditions, causing the dissolution of pyrite and other sulphides, the liberation of sulphuric acid as well as variable and specific attacks of all the mineral phases of the reduced pyritized hydrothermalites, transforming them into oxidized hydrous ferric oxides (HFO)-bearing hydrothermalites (without pyrite and other sulphides). Thus typical redox fronts formed, separating the reduced and oxidized hydrothermalites by very well defined interfaces. The redox fronts comprise 10-20 cm-wide zones of the reduced and oxidized hydrothermalites adjacent to the interfaces and they are the main sites of the supergenic rich U-mineralization. Five types of redox fronts could be defined, using geological, mineralogical and geochemical evidence, all acting in a roll front way. The metals released into solution by the roll front processes of acid attack (caused by the pyrite dissolution) are redistributed in the redox front zones, according to their geochemical affinities. Mainly U and Cd (as greenockite) are enriched in the high-grade supergenic mineralization in the reduced front zone as concretionary micro and macronodules of pitchblende/cryptocrystalline uraninite; most of the other heavy metals and part of the U and Cd as well as more rare metals of problematic origins, such as Pd and W, are enriched and co-precipitated with HFO in the oxidized zone of the redox front; still other more mobile metals, as for instante Zn, are removed in solution in ground and surface waters. The strongly fractionated LREE preserve typical patterns of alkaline rocks and hydrothermalites; intermediate and HREE show distinct behavior, characteristic of the redox front zones, including considerable enrichments and tetrad-effects, typical of a speciation as complex ions with anionic ligants in aqueous supergenic environment. S isotope studies of hydrothermal pyrites and of pyrites of a second generation that occur exclusively inside the supergenic pitchblende nodules show, for the former, origins of mafic upper mantle derived magmas and for the latter, isotopically light S, indicating biogeochemical fractionation by sulphate reducing bacteria. Under aspects of practical application, the conservative geochemical behavior of rapid reprecipitation or immobility of U, Th, REE, Zr and other heavy metals in the supergenic reducing and oxidizing environment seems important. HFO are the most efficient metal immobilizing phases in the oxidizing environment.
155

Feições mineralógicas de rochas lamprofíricas mesozóicas da Província Alcalina Central, Paraguai Oriental / Not available.

Báez Presser, Jaime 14 September 1998 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo primordial a caracterização, com base em dados petrográficos e de química mineral, das rochas \"lamprofíricas\" do Mesozóico (\'ÁPROXIMADAMENTE\' 130 Ma) que ocorrem na Província Alcalina Central do Paraguai Centro-Oriental. Os estudos da petrografia e química mineral, centralizaram-se em alguns corpos dispostos em dois campos separados: Campo Ybytymi a oeste -YMi-1, Ymi-4, Tmi-5, Ymi-7 e Ymi-8; Campo Ybytyryzu a leste -Yzu-1, Yzu-2, Yzu-3 e Yzu-6. Um grupo adicional de corpos (Yzu-4, Yzu-10) é apresentado em uma descrição preliminar das feições minerais e petrográficas minerais e petrográficas macroscópicas. Os dados gravimétricos definiram para o assoalho da Bacia do Paraná, o cráton Rio de La Plata, um mosaico de blocos soldados por cinturões. O fragmento do embasamento exposto a W do Paraguai, conhecido como Alto de Caapucú, os dados geocronológicos são escassos (0,5 -0,78 Ga a 2.1 Ga), e esta corresponde: porção W do cráton Rio de La Plata. Os dados sísmicos apontaram para o Paraguai Oriental e regiões vizinhas do Brasil hipocentros profundos, evidenciando assim sismicidade típica de zonas de baixo fluxo de calor, comparáveis com regiões cratônicas do escudo canadense. Estes dados identificaram também profundidades de Moho oscilando entre 38 e 48km. Já os dados de fluxo térmico superficial (\'+ OU -\' \'40mWm POT.2\') definem um fluxo de calor também característico de regiões cratônicas. Dentre os blocos gravimetricamente definidos no cráton Rio de La Plata, destaca-se o bloco Paranapanema, estrutura definida como um bloco que possui uma litosfera espessa e resistente (crátonic-like block), com largura em torno de 1600km e espessura variável de \'APROXIMADAMENTE\' 300 a 600km. Este bloco adentra-se por vários quilômetros no território paraguaio e hospeda-se na sua borda o rift de Asunción, i.e. um rift pericratônico. Associados a esta estrutura ocorrem os corpos do Campo Ybytymi e Ybytyruzú. Na borda pericratônica do bloco a W, entre as intrusões do Campo Ybytymi ocorrem: O pipe Ymi-1, que possui forma grosseiramente bilobulada a irregular e dimensões de 2050m por 1200 e 880m. Onde ocorrem sedimentos vulcano-epiclásticos em topografia plano-ondulada onde obteve-se concentrados de minerais pesados como picro-cromita, cromita, magnetitas, pseudobrookita, ilmenita, rutilo, rutilo de Nb (niobífero), turmalina, diamante, zircão, piroxênio e traços de granada. E plug de rochas sub-vulcânicas porfiríticas escuras e diques interiores (Ymi-1/d) e exteriores (Ymi-1c) ao pipe possuindo a mesma composição petrográfica: uma variedade de lamprófiro picrítico (olivina 10 a 25%) cálcio-alcalino (\"kentallemito\") composto de fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND. 92-75\'), diopsido (titanífero-aluminoso), flogopita (titanífera-aluminosa, Ymi-1c), hornblenda magnesiana e cromita, imersos em uma matriz fina de sanidina (sódica em parte), magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera diopsídio (titanífero-aluminoso), flogopita-biotita (titanífera), carbonato e acessórios de apatita, plagioclásio, hornblenda magnesiana, eckermanita, analcima e rutilo. Vários diques, com possança decimétrica, paralelos segundo E-W (Ymi-7) de uma variedade de lamprófiro cálcio-alcalino (\"kentallemito\") com micro-xenófilos peridotíticos, formada por fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND.85-78\'), diopsídio (titanífero-aluminoso), hornblenda e flogopita (titanífera-aluminosa) imersos em uma matriz fina essencialmente de sanidina, magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera, diopsídio (titanífero-aluminoso), analcima, hornblenda e acessoriamente apatita, mica e carbonato. O pipe Ymi-4 têm cerca de 1258m de comprimento e possui forma bifobulada. Que conta com fácies de lava de coloração roxa, fortemente vesiculada, de aspecto lamprofírico, cortadas por fácies de brecha (autolítica de conduto) e alguns diques de rocha algo vesiculada de aspecto lamprofírico. As rochas compõem-se de uma variedade de lamprófiro cálcio-alcalino formado por fenocristais/microfenocristais de olivina serpentinizada, flogopita (titanífera-aluminosa), diopsídio (titanífero-aluminoso) e magnetita titanífera magnesiana imersos em uma matriz muito fina formada de sanidina, magnetita titanífera e acessórios de diopsídio (titanífero-aluminoso), apatita, carbonato e zeólitas. Os lamprófiros desta intrusão são variedades melhor definidos como minette. O pipe Ymi-8 apresenta-se nas fotografias aéreas como uma estrutura bilobulada com comprimento de 2740m por 1250m (lóbulo N) e 1150m (lóbulo S). Onde ocorrem predominantemente sedimentos vulcano-epiclásticos e ocorreriam fácies sub-vulcânicas (plug). A sua caracterização foi preliminarmente definida como um lamprófiro comparável ao Ymi-1, com base na suíte de minerais pesados (pseudobrookita, limenita, rutilo, zircão, diamante e traços de espinélio, piroxênios e granadas). O plug Ymi-5 representa uma variedade de lamproíto transicional (entre lamproíto e plaqueleucito), uma intrusão com diâmetro de 200m. Esta uma rocha basaltóide cinza, fortemente porfirítica, com feno-megacristais branco a turquesa esbranquiçados de glomérulos de \"leucita\" pseudomorfisada, junto a diopsídio (titanífero a titanado-aluminoso), olivina (serpentinizada) e magnetita titanífera magnesiana, imersos em uma matriz fina de sanidina (rica em Ba), diopsídio (titanífero-aluminoso a pobre em Al), magnetita titanífera, biotita (titanífera-pobre em Al, a aluminosa e rica em Ba), com acessórios de apatita, perovskita e anfibólio (potássico-titanífero). A rocha representa um olivina sanidina diopsídio leucita lamprófiro. No segmento Oriental junto ao bloco Paranapanema, encontram-se as intrusões do Campo Ybytyruzu entre as quais ocorrem: O dique Yzu-1, que possui possança decimétrica e compõe-se de uma rocha porfirítica comaspecto basaltóide bastante fresca. Trata-se de um lamprófiro pícritico (olivina \'APROXIMADAMENTE\' 15%) cálcio alcalino (\"kentallemito\") com fenocristais de olivina (\'Fo IND.89-75\'), diopsídio (pobre em Al) e flogopita (titanífera-aluminosa) imersos em matriz formada por analcima, sanidina (rica em Fe)-anortoclásio, magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera e acessórios de apatita e carbonato. A intrusão Yzu-4 têm forma de pipe e compõe-se de dois fácies petrográficos: um lamprofírica e outra basaltóide. A suíte de minerais pesados apresentam ilmenita, piroxênios, espinélios e mica. O conjunto de diques Yzu-10, com possança decimétricas a métricas têm marcado caráter lamprofírico e frequentemente encontram-se alterados, associa-se a filões de quartzo aurífero, que se concentram nos rios da região junto a minerais pesados como ilmenita, zircão, espinélios, granada e ilmenita. O dique Yzu-2, é representado por uma variedade de \'lamproito IND.ss\' com possança decimétrica, possuindo abundantemente pontilhados de leucita pseudomorfizada de cor branco beje acompanhados por fenocristais de olivina (\'Fo IND.85-81\'), diopsídio (pobre em Al) e flogopita (titanífera) imersos em matriz fina de sanidina (rica em Fe), flogopita-biotita (titanífera-pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), magnetita titanífera magnesiana, ilmenita e acessórios de eckermatita ferrosa (potássica-titanífera) e apatita. Trata-se de umolivina-sanidina-flogopita-diopsídio-leucita lamproito. A intrusão Yzu-3 (Mbocayaty) é formada por lavas brechosas porfiríticas escuras, de aspecto basaltóide, com uma aparente direção de fluxo segundo NNE. São variedades de \'lamproito IND.ss\' com fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND. 83-81\'), dipsídio (pobre em Al), \"leucita\" e ilmenita, imersos em uma matriz fina formada por sanidina (em parte rica em Fe), flogopita (titanífera-pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), magnetita titanífera magnesiana e acessórios de apatita e anfibólio (titanífero-potássico). Representam um olivina-flogopita-sanidina-diopsídio-leucita lamproito. O sill Yzu-6, compõe-se de um lamproito com possança decimétrica, cinza esverdeado com fenocristais/microfenocristais de flogopita (titanífera), diopsídio (pobre em Al) e ilmenita imersos em matriz média formada de sanidina (rica em Fe, Ba e Na), flogopita-biotita (titanífera), anfibolito e acessórios de ilmenita, apatita, carbonato e rutilo/priderita (?). Correspondem a um diopsídio-flogopita-sanidina lamproito. Também neste trabalho, discutem-se as relações de solução sólida que caracterizam as micas, os piroxênios, os espinélios e os feldspatos estudados nos dois grupos de rochas. Dados geotérmicos (Termômetro TMg) obtidos em xenocristais de espinélios dos corpos Ymi-1 e Yzu-1 assemelham-se em muito aos obtidos em espinélios de kimberlitos da plataforma Siberiana: i.e. fluxo de calor \'APROXIMADAMENTE\' \'30-40mWm POT.2\'. Xenocristais de espinélio nos que ao ser aplicado a variação do barômetro de Doroshev (o valor de Cr# multiplicado pelo teor de \'Cr IND.2\' o IND.3\') permitiram estimar a profundidade de formação/proveniência, para os magmas lamprofíricos picríticos cálcio-alcalino, correspondente em torno de 10 a 50 Kbrs. Essas feições termo-barométricas sugerem que esses magmas picríticos (Ymi-1 e Yzu-1) amostraram perdidotitos de um manto litosférico profundo cratonizado, que no Jurássico (\'APROXIMADAMENTE\' 120 Ma) possuía o gradiente geotérmico de \'APROXIMADAMENTE\' 35 mWm POT.2\'. Nos diagramas Cr# vs \'Fe POT.2+\' e \'MgCr IND.2 O IND. 4\' - \'MgAl IND.2 O IND. 4\'- \'MgFe IND.2 O IND.4\' muitos xenocristais de espinélios de Ymi-1 e algumas inclusões de espinélio em olivinas de Yzu-1 ocuparam campos de espinélios de peridótilos da fácies diamantíferas e/ou associadas ao diamante. Esse fato sugere que eles teriam sido arrancados das raízes do manto peridótico cratonizado da fácies do diamante e trazidos pelo magma até a superfície. Os xenocristais de espinélio de Ymi-1 no diagrama \'Fe POT. 3+\'/(\'Fe POT.3+\' + \' Fe POT.2+\') vs Cr# indicaram condições de formação baixo do tampão QFM com concentrações elevadas das inclusões e alguns espinélios dos concentrados no tampão Q-1 e microfenocristais, dos concentrados e de algumas inclusões fugacidade ainda menor, i.e., <l+1 a l+2. Valores desta fugacidade de oxigênio são muito favoráveis a formação do diamante nas raízes cratônicas. As inclusões de espinélio em olivinas de Yzu-1 e Ymi-1 formaram-se num ambiente com tampão Q-1 a l+2 o que indica em favor de condições de transporte com fugacidade de oxigênio favoráveis para a preservação do diamante. Grãos de ilmenitas de Ymi-1 e Ymi-8, foram também analisadas no sistema \'MgTiO IND.3\' - \'FeTiO IND.3\'- \'Fe-O IND.3\' observando-se que elas apresentam condições de oxidação/redução em torno do tampão \'10 POT.6\' (buffers wustita-magnetita). Este dado também reforça o que já foi concluído com relação aos espinélios, ou seja, um ambiente relativamente redutor indicando positivamente para a preservação de diamante. Nesse contexto das informações o diamante poderia estar presente nos corpos estudados. Na região associada as intrusões do arroyo Itá (Campo Ybytyruzu) onde descobriram-se partículas de Au, é uma área muito rica em rochas lamprofíricas assim indicando ser um campo excelente para se pensar numa ligação genética entre as rochas e as ocorrências de Au. / Mesozoic \"lamprophyric\" rocks from the Ybytymí and Ybytyryzú fields of the Central Alkaline Province of Central-Eastern Paraguay are here characterized based on petrographic data and mineral chemistry. The Province lies along the Asunción Rift, situated at the border of the Paranapanema Block, part of the Rio de La Plata Craton. The bodies from the Ybytymí Field, western portion of the pericratonic border of the Paranapanema Block are: 1) Ymi-1 pipe, with volcanic-epiclastic sediments (containing picrochromite, chromite, magnetite, pseudobrookite, ilmenite, rutile, Nb-bearing rutile, tourmaline, diamond, zircon, pyroxene and traces of garnet as heavy mineral assemblage), plug and associated dikes (Ymi-1/d and Ymi-1c), which constitute calc-alkaline pioritic lamprophyres (kentallenite), composed of pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) diopside, phogopite, magnesian hornblende and chromite, in a fine-grained matrix made of (sometimes sodic) sanidine, magnesian titaniferous magnetite, titaniferous magnetite, (titaniferous-aluminous) diopside, (titaniferous) phlogopite-biotite, carbonate and accessory apatite, plagioclase, magnesian hornblende, eckermanite, analcime and rutile; 2) several E-W-trending, peridotitic-microxenolith-bearing dikes (Ymi-7) of kentallenite-type, composed of pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) diopside, hornblende and (titaniferous-aluminous) phlogopite in a fine-grained matrix made essentially of sanidine, magnesian titaniferous magnetite, (titaniferous-aluminous) diopside, analcime, hornblende and accessory apatite, mica and carbonate; 3) the Ymi-4 pipe, made of a lava facies, crosscut by a conduit breccia facies and slightly vesiculated, lamprophyric dikes, being a variety of calc-alkaline lamprophyre (minette), composed of serpentinized pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) phlogopite, (titaniferous-aluminous) diopside and magnesian titaniferous magnetite in a very fine- to fine-grained matrix made of sanidine, titaniferous magnetite and accessory (titaniferous-aluminous) diopside, apatite, carbonate and zeolites; 4) The Ymi-8 pipe, with predominant volcanic-epiclastic sediments and subordinated plugs, similar to Ymi-1 regarding the heavy mineral assemblage (pseudobrookite, ilmenite, rutile, zircon, diamond and traces of spinel, pyroxene and garnet; 5) the Ymi-5 plug, a transitional lamproite (olivine-sanidine-diopside-\"leucite\" lamproite) with abundant pheno/megacrysts of pesudomorphosed leucite, together with (titaniferous to titaniferous-aluminous) diopside, (serpentinized) olivine and magnesian titaniferous magnetite in a fine-grained matriz made of (Ba-rich) sanidine, (titaniferous-aluminous to Al-poor) diopside, titaniferous magnetite, (titaniferous, Al-poor to aluminous, Ba-rich) biotite and accessory apatite, perovskite and (potassic-titaniferous) amphibole. The intrusions from the Ybytyruzú Field, in the eastern portion close to the Paranapanema Block, are: 1) the Yzu-1 dike, a fresh, porphyritic basaltoid rock classified as a pyoritic, calc-alkaline lamprophyre (kentallenite), with 15% of olivine phenocrysts, (Al-poor) diopside and (titaniferous-aluminous) phlogopite in a matrix made of analcine, (Fe-rich) sanidine - anorthoclase, magnesian titaniferous magnetite and accessory apatite and carbonate; 2) the pipe-like Yzu-4 intrusion, with a lamprophyric and a basaltoid facies and a heavy mineral assemblage composed of ilmenite, pyroxene, spinel and mica; 3) altered lamprophyric Yzu-10 dikes, associated to auriferous quartz lodes, which concentrate in the rivers of the region together with ilmenite, zircon, spinel, garnet and ilmenite; 4) the Yzu-2 lamproitic dike (olivine-sanidine-phlogopite-diopside-\"leucite\" lamproite), made of abundant microphenocrysts of pseudomorphosed leucite, together with olivine, (Al-poor) diopside and (titaniferous) phlogopite in a fine-grained matriz made of (Fe-rich) sanidine, (titaniferous, Al-poor) phlogopite-biotite, (Al-poor) diopside, magnesian titaniferous magnetite, ilmenite and accessory (potassic-titaniferous) ferrous eckermanite and apatite; 5) the Yzu-3 body (Mbocayaty), formed by porphyritic breccioid lavas of basaltoid aspect (olivine-phlogopite-sanidine-diopside-\"leucite\" lamproite), with micropheno/phenocrysts of olivine (Al-poor) diopside, pseudoleucite and ilmenite, in a fine-grained matrix made of (sometimes Fe-rich) sanidine, (titaniferous, Al-poor) phlogopite, (Al-poor) diopside, magnesian titaniferous magnetite and accessory apatite and (titaniferous-potassic) amphibole; 6) the Yzu-6 sill (diopside-phlogopite-sanidine lamproite), composed of pheno/microphenocrysts of (titaniferous) phlogopite, (Al-poor) diopside and ilmenite in a medium-grained matrix made of (Fe-Ba-Na-rich) sanidine, (titaniferous) phlogopite-biotite, amphibole and accessory ilmenite, apatite, carbonate and rutile/priderite (?). Geothermometric data from Ymi-1 and Yzu-1 spinel xenocrysts are very similar to those from the Siberian Platform kimberlites, i.e. APROXIMADAMENTE30-40 mW/m-2 heat flow (TMg thermometer). A variation of Doroshev\'s barometer (Cr# multiplied by the Cr2O3 content), when applied to the same Ymi-1 and Yzu-1 spinel xenocrysts, allowed the formation/provenance depth of the calc-alkaline, pioritic, lamprophyric magmas to be estimated as equivalent to 10-50 Kb. These data suggest that Ymi-1 and Yzu-1 sampled peridotites from a cratonized, deep lithostratigraphic mantle, which had a APROXIMADAMENTE35 mW/m-2 geothermal gradient in the Jurassic (130 Ma). In the Cr# vs. Fe2+# and MgCr2O4-MgAl2O4-MgFe2O4 diagrams, many Ymi-1 spinel xenocrysts and some Yzu-1 spinel inclusions in olivines plot in the fields of spinels from periotites of the diamoniferous facies and/or associated with diamond. This fact suggests that they were pulled away from the roots of the cratonized peridotitic mantle of the diamondiferous facies and brought by the magma to the surface. The Fe3+/(Fe3+=Fe2+) vs. Cr# diagram indicated for Ymi-1 spinel xenocrysts conditions of formation below the QFM buffer, with high concentration of inclusions and some spinels from the concentrates falling in the Q-1 buffer, and microphenocrysts from concentrates and some inclusions plotting in even lower oxygen fugacity fields, i.e. < I+1 to I+2. These fugacity values correspond to very favorable conditions for the formation of diamond in the cratonic roots. Spinel inclusions in olivines from Ymi-1 and Yzu-1 were formed in a Q-1 to I+2 buffer environment, which corroborates to transport conditions corresponding to oxygen fugacities favorable to the preservation of diamond. Ymi-1 and Ymi-8 ilmenite grains were also analysed in the MgTiO3-FeTiO3-Fe2O3 system, yielding oxidation/reduction conditions around the 10-6 buffer (wustite-magnetite), which corroborated to a relative reducing environment, favorable to the preservation of diamond. The Arroyo Itá region (Ybytyruzú field), where particles of Au were found, crosscut by a lamprophyric rocks, is a possible field to study the genetic link between lamprophyric rocks and Au occurrences.
156

Mineralogia, inclusões fluídas e gênese de esmeraldas das jazidas de Chivor, Coscuez, Muzo, Pacho e Yacopi, Colômbia / Not available.

Romero Ordóñez, Fernando Heli 23 November 1993 (has links)
As jazidas de esmeralda da Colômbia estão localizadas na parte central da Cordilheira Oriental, nas regiões do Guavio e do Território Vásquez-Yacopí. Estas mineralizações de idade terciária, estão localizadas em rochas sedimentares marinhas de idade cretácea inferior, pertencentes às unidades estratigráficas Calizas del Guavio e Lutitas de Macanal, ambas situadas na região do Guavio, e às unidades Rosa Blanca e Paja localizadas no Território Vásquez-Yacopí. As características de posicionamento das mineralizações esmeraldíferas, sugerem um controle tectônico associado aos sistemas de falhas presentes nos anticlinais de Farallones e Villeta Portones. As esmeraldas ocorrem em bolsões, nódulos e lentes, frequentemente relacionados a veios de calcita e brechas de falha em folhetos carbonosos, siltitos e rochas carbonáticas. Existem muitos problemas relacionados à gênese das mineralizações, tanto no que se refere à idade, à origem e à composição dos fluidos mineralizantes, bem como aos mecanismos de transporte e deposição do berílio. Os valores dos parâmetros da cela unitária, dos índices de refração, da birrefringência e da densidade relativa para as esmeraldas do Muzo, Pacho, Yacopí, Coscuez e Chivor, comparados entre si e com dados de outras localidades, mostram que os valores em questão divergem pouco entre si, denotando apenas pequenas diferenças nos processos genéticos entre os locais citados. Na tentativa de fornecer alguma contribuição para o esclarecimento dos aspectos genéticos desses depósitos, foram realizados estudos petrográficos das mineralizações, microtermometria detalhada, espectroscopias micro-Raman e infravermelho, análises químicas e microscopia eletrônica de varredura das inclusões fluidas nas esmeraldas estudadas. Para o reconhecimento das inclusões cristalinas foram utilizados o microscópio eletrônico de varredura e difração de raios X. Os resultados dos estudos de microtermometria e espectroscopia micro-Raman em inclusões fluidas permitiam definir os fluidos mineralizantes como soluções quentes (temperatura acima de 360°C), de densidade média relativamente alta (gt; 1,10-1,20g/cm³), e salinidades de NaCI equivalentes de 40 a 50% em peso, contendo CO2 (aproximadamente 0.2 mol % em Muzo, Pacho e Yacopí e aproximadamente 0.75 mol % em Chivor) e pequenas quantidades de N2. Com relação às condições de pressão máxima, de formação das esmeraldas estudadas, elas situam-se entre 1000 e 2000 bares. Os estudos de raios X e microscopia eletrônica de varredura nas esmeraldas mostram a ocorrência de inclusões cristalinas de cores claras e pequeno tamanho, entre as quais se incluem rutilo, calcita, dolomita, magnesita, pirita, quartzo, esmeralda, apatita, albita e matéria orgânica. Quase todos os componentes que formam as mineralizações em veios, bolsões, lentes, brechas e fissuras junto com a esmeralda, apresentam-se, também, como inclusões cristalinas, possivelmente como produto da interação entre os fluidos mineralizantes e as rochas pré-existentes. As soluções mineralizantes sugerem uma origem a partir de águas conatas, meteóricas e, até mesmo, de águas que percolaram as falhas e circularam em níveis profundos, onde foram submetidas e aquecimento, sugerindo ao longo de outras áreas de falhas. O estilo tectônico da área mineralizada desta região da cordilheira Oriental, torna este modelo razoável. Tais águas conteriam oxigênio dissolvido que oxidou em parte hidrocarbonetos dos folhelhos negros nas áreas de brecha. A fonte de NaCI e KCI para as salmouras observadas nas inclusões fluidas poderia ser encontrada nos corpos evaporíticos do Cretáceo Inferior, amplamente distribuídos nos estados de Boyacá e Cundinamarca. Com relação ao CaCl2 existente nessas salmouras, a sua fonte poderia ser as águas marinhas que ficaram presas nos poros dos sedimentos e misturam-se com águas meteóricas e conatas. Com relação à origem do berílio, admite-se uma fonte de origem marinha endógena profunda, considerando-se que as águas quentes, no seu processo de migração, solubilizaram o berilo existente nas rochas do embasamento da cordilheira e, por percolação, conduziram esse elemento até a superfície. / The emerald mines of Colombia are situated in the central part of the Eastern Cordilheira, specifically in the region of Guavio and Vásquez-Yacopí. These Be-mineralizations of Tertiary age are found in Lower Cretaceous marine sedimentary rocks and belonging to the stratigraphic units \"Calizas del Guavio\" and \"Lutitas de Macanal\" (Guavio), as well as \"Rosa Blanca\" and Paja\" (Vásquez-Yacopí). The field occurrence and geology of these mines imply a tectonic influence of a large fault system, evidenced by the anticlines of Farallones and Villeta Portones. The emeralds occur in voids, nodules and lenses, very often accompanied by veins of calcite and fault breccia in carbonaceous argillites, siltites and carbonates. Cell parameters, density and optical properties of emeralds from Muzo, Coscuez, Pacho, Chivor and Yacopí have been determined and compared with data for other emeralds worldwide. There are hardly any differences in these properties between Colombian emeralds and others elsewhere. To unravel the conditions of formation, fluid and solid inclusions have been investigated by IR and micro-Raman spectroscopy, X-ray diffraction, chemical means and electron microscopy. The fluids were included as hot solutions (&gt; 380°C), of relative high density (1,20-1,22g/cm³) and salinity (40-50 weight % NaCI equiv.). The CO2 content is low (0.2 mole % in Muzo, Pacho and Yacopí and about 0,75 mole % in Chivor) and nitrogen content is even lower. Rutile, calcite, dolomite, magnesite, pyrite, quartz, emerald, apatite, albite and carbonaceous matter have been found as solid inclusions. Nearly all minerals and components of the rock occur as solid inclusions, most probably due to rock-fluid interactions during the formation of the emeralds. It is proposed that connate and meteoric waters penetrated deeper lying stata. After heating and leaching of chemical elements, these solutions ascended along deep fault systems. The tectonic style of the \"Cordilheira Oriental\" makes such a model likely. The NaCI and KCI found in the brines of the fluid inclusions may have been derived from Cretaceous evaporites widely distributed in the states of Boyacá and Cundinamarca. The CaCI2 component may be derived from pore-waters in the sediments which mixed with the descending connate and meteoric waters. The Be is thought to have been derived by deep marine/crustal processes and transported by circulating waters to higher levels of the crust.
157

Caracterização mineralógica e tecnológica da jazida de fosfato do Maciço Alcalino de Anitápolis, SC / Not available.

Kahn, Henrique 01 September 1988 (has links)
O presente trabalho refere-se a estudos de caracterização mineralógica e tecnológica realizados no maciço alcalino de Anitápolis, SC. O maciço é um corpo subcircular, situado em região dominada por granitóides precambrianos, na borda da bacia do Paraná. Ocupa uma área de 6 \'kmIND.2\' e é coberto por depósitos de talus. Dados subsuperficiais indicam uma distribuição concêntrica das várias rochas alcalinas, agrupadas em \"séries\", com as dos sienitos e nefelina sienitos na periferia, e a dos ijolitos e das ultramáficas ocorrendo no interior do maciço; o conjunto é cortado por veios de carbonatito sovítico, concentrados principalmente na porção central. O manto de alteração ao redor de 30 m de espessura, com variações locais é subdividido em três níveis. O superior (até \'mais ou menos\' 20 m) é o depósito de talus, constituído por matacões e blocos, em matriz siltico-argilosa; como minerais, predominam feldspatos, goethita, vermiculita e/ou esmectitas e caolinita, com algum quartzo (proveniente de rochas encaixantes), fosfatos secundários e magnetita; em um nível inferior (\"horizonte A\"), aparece também apatita residual, anfibolito e piroxênio. Sotoposto encontra-se o \"horizonte B\" de rocha decomposta (espessura média de 10 m), constituído por fedspatos, vermiculita, \"limonita\", vários argilominerais, apatita, piroxênio e anfibólio. O seguinte, \"horizonte C\", é de rocha semidecomposta e está colocado acima da rocha fresca; é o de menor expressão, e a sua mineralogia é a da rocha subjacente (ocorrendo biotota/flogopita parcialmente alterada e calcita remanescente). A distribuição destes níveis é mostrada em mapas de isópacas. Como atividade inicial, foi definida a distribuição dos principais minerais presentes (apatita, feldspatos, vermiculita, biotita/flogopita, calcita, piroxênio, anfibólio e analcima), tanto no manto de intemperismo (minério residual) como na rocha fresca (minério de rocha). ) Os resultados aparecem lançados em mapas de isoteores de proporções de minerais (em peso, determinadas por difratometria semiquantitativa). Com base na distribuição de minerais interferentes no processo (vermiculita e piroxênio), foi definida uma tipologia preliminar do minério residual, caracterizada por oito tipos distintos; destes, apenas três perfazem 85% da jazida residual. Para o minério de rocha, definiram-se três tipos (ultramáfico, ijolítico e sienítico), coincidentes com as séries petrográficas citadas. Na etapa seguinte, foram abertas cinco galerias (total de 210,5 m) e constituídas 16 amostras compostas de minério residual, utilizadas para os estudos de caracterização tecnológica. As composições dessas amostras foram determinadas e comparadas com as previstas a partir dos estudos iniciais. As 16 amostras foram moídas e classificadas, e as frações obtidas analisadas química e mineralogicamente, de modo a determinar a composição mineralógica, o grau de liberação e a intensidade de recobrimento superficial da apatita, e asperdas de fósforo apatítico nas lamas. Estabeleceram-se também equações de correlação, para estimar as proporções de minerais a partir de parâmetros químicos. Uma das galerias, situada em área de ocorrência de carbonatito beforsítico, foi estudada em maior detalhe (8 amostras); sua mineralogia anômala é caracterizada pela presença de: dolomita, ankerita, vermiculita/esmectita, baritocalcita, alstonita sílica amorfa, witherita, magnetita e outros raros minerais acessórios. A partir destes estudos, compuseram-se amostras para ensaios tecnológicos em usina piloto; os resultados então obtidos permitiram consolidar um modelo de tipologia de minério, para fins de beneficiamento e lavra, com o estabelecimento de cinco tipos de minério residual (A, B1, B2, C1 e C2), relacionados aos três níveis do perfil de alteração e às composições das rochas subjacentes. Estudos de ) caracterização tecnológica foram também realizados em duas amostras compostas de minério de rocha (tipos ultramáfico e ijolítico); o tipo sienítico não foi estudado, em razão das similaridades do mesmo com o minério residual tipo A, o qual apresentou ótimo desempenho na etapa de beneficiamento. Ensaios de beneficiamento em bancada indicaram comportamentos similares para as amostras estudadas; a principal interferência no processo está relacionada ao conteúdo de veios de carbonatitos presentes e não a litologia dominante. / The present work is based mainly on mineralogical and technological characterization studies done on the phosphate deposit associated with the Anitápolis alkaline massif, State of Santa Catarina, southern Brazil. The massif is subcircular, cropping out over 6 km2 as an intrusion in Precambrian granites, at the Eastern border of the Paraná basin. It is almost entirely covered by talus deposits. Borehole data show a concentric rock distribution, which were grouped into \"series\"; syenite and nepheline syenite series are found as border varieties, while ijolite and ultramafic series are centrally located; soviet veins, although ubiquitous, are mainly concentrated in the central part. Three alteration levels (overall) thickness of 30 m, with pronounced variations) are observed. The talus deposit (at the most 20 m thick) is the uppermost, constituted predominantly by blocks of alkaline rocks, in a silty-argillaceous matrix; main minerals are feldspars, goethite, vermiculite and/or smectite and kaolinite, with some basement derived quartz, secondary phosphates and magnetite; a lower level (\"A horizon\") shows residual apatite, amphiboles and pyroxenes. Below is the \"B horizon\" of altered rock (average thickness of 10m); main minerals are feldspars, vermiculite, \"limonite\", several clay minerals, apatite and pyroxene, with subordinate amphibole and magnetite. The lowermost \"C horizon\", poorly developed, lies on the top of fresh rock; it shows only incipient weathering, and its mineralogy is that of the underlying rock (calcite, if present, has not been leached out completely, and biotite/phlogopite is partially altered). The distribution of the several horizons is shown in isopach maps. The distribution of main minerals (apatite, feldspars, vermiculite, biotite/phlogopite, calcite, pyroxenes, amphibole and analcime) was studied both in the weathered levels (\"residual ore\") and in the fresh rocks (\"rock-ore\"). Mineral weight proportions, determined by semiquantitative diffraction methods, are plotted in equal contour maps. Eight residual ore types were preliminary defined, based on the previous studies, with due consideration for the main interfering minerals in the ore dressing (vermiculite and pyroxene); only three of them comprise about 85% of the residual ore. Three rock-ore types were defined (ultramafic, ijolitic and syenitic), coinciding with the main petrographic series found in the massif. In addition five galleries were opened, and 16 residual ore samples were prepared for technological studies. The mineralogical compositions were determined, and compared with the predicted values, defined by the previous district-wide mineralogical studies. The 16 samples were ground and sieved, and the size fractions analysed both chemically and mineralogically, in order to define the minerals distribution, the degree of liberation of apatite and its surficial coating by iron oxides-hidroxides, and the amount of loss of apatitic phosphorus in slimes. Several correlation equations were established to estimate minerals proportions from chemical data. One of these galleries, situated in a beforsitic area, was studied in more detail (8 samples); its anomalous mineralogy is characterized by dolomite, ankerite, vermiculite/smectite, baritocalcite, alstonite, amorphous silica, witherite, magnetite and other several unusual minerals as accessories. Ore dressing development was carried out in a pilot plant with composite samples based on the above studies; the results (only summarized in the present work) showed the need to redefine the residual ore types for dressing and explotation steps. Five technologically different types were thus established (A, B1, B2, C1 and C2), which correspond to the three defined weathering levels and are related to the underlying fresh rock composition. Technological studies were also performed in two composite rock-ore samples (ultramafic and ijolitic types); the syenitic type was not studied, on account of its similarity with the A residual ore type, which showed an excellent performance during dressing development tests. These two samples behaved similarly in batch flotation tests; the main interference is related to carbonate contents (or the amount of carbonatite veins found in the fresh rocks).
158

Mineralogia e geologia da esmeralda da jazida de Itabira-Minas Gerais / Not available.

Souza, Juarez Leal de 04 April 1989 (has links)
O mapeamento litológico da área da jazida de esmeralda dee Itabira, Minas Gerais, cobrindo cerca de 60 \'km POT.2\' em torno da mina, revelou a presença de dois conjuntos litoestruturais maiores constituídos respectivamente por rochas gnáissicas de composição granítica, pertencentes ao Complexo Basal, e por uma seqüência vulcano-sedimentar, possivelmente arqueana, profundamente intemperizada e parcialmente encaixada nos gnaisses. Em termos petrográficos, as litologias gnáissicas correspondem dominantemente, no triângulo Q-FA-P de Streckeisen (1967 e 1976), à composição granítica (campos 3a e 3b) e aos granitóides ricos em quartzo, manifestando ainda uma tendência composicional para o campo dos álcali granitos. A seqüência vulcano-sedimentar, por sua vez, compõe-se basicamente dexistos e gnaisses metapelíticos, anfibolitos diversos, xistos derivados de metaultramáficas e quartzitos. Subordinadamente, aparecem veios de quartzo e veios pegmatóides, preferencialmente junto aos contatos com as rochas gnáissicas. A jazida de Itabira localiza-se praticamente no contato entre a seqüência vulcano-sedimentar e os gnaisses graníticos em área de falhamentos, estando a mineralização esmeraldífera concentrada dominantemente nas intercalações de xistos provenientes de rochas metaultramáficas (biotitos). As assembléias minerais encontradas na área da jazida indicam que as litologias ali existentes foram submetidas a um metamorfismo regional progradante da fácies xisto-verde superior a anfibólito médio. A esmeralda de Itabira caracteriza-se principalmente por apresentar boa cristalização, pleocroísmo distinto (\'ômega\' = verde amarelado e \'épsilon\' = verde azulado), índices de refração com valores de \'n IND. \'épsilon\'\' = 1,579-1,584, \'n IND. n\'ômega\'\' = 1,584-1,588, \'delta\' n = 0,004-0,006, densidade média relativa de 2,77 e poucas inclusões sólidas minerais. Determinações dos parâmetros de cela unitária forneceram os seguintes valores \'a IND. o\' = 9,220-9,236 \'+ OU -\' 0,002 \'A SOB. o\', \'c IND. o\' = 9,201-9,207 \'+ OU -\' 0,005 \'A SOB. o\' e V = 677,5-679,8 \' OU -\' 0,3 \'A SOB. \'o ind. 3\'\'. Estudos de difração de raios X revelaram mica (biotita/flogopita), quartzo, ralstonita, magnásio-cromita e óxidos amorfos como as principais inclusões minerais. A mica é a inclusão cristalina mais freqüente nessa esmeralda, ocorrendo em placas euédricas singenéticas dispostas paralelamente ao pinacóide basal {0001} da esmeralda, e em placas subédricas ligeiramente arredondadas, de natureza protogenética, sem orientação preferencial. Além disso, os estudos ópticos revelaram um grande número de inclusões fluidas na forma de tubos diminutos orientados paralelamente ao eixo \'c SOBRE BARRA\' da esmeralda e cavidades geométricas contendo, geralmente, preenchimentos trifásicos do tipo líquido-líquido-gás. Fraturas cicatrizadas, zoneamentos de cor e linhasde crescimento foram também observadas. Com base nos dados obtidos neste trabalho, a formação da esmeralda de Itabira está intimamente relacionada aos contatos falhados entre os dois conjuntos litoestruturais. O berílio proveio dos gnaisses graníticos pelo transporte dos fluidos pegmatíticos e os elementos cromórfos são derivados das rochas metaultramáficas, localmente, metassomatizadas. O processo de formação da jazida parece estar compreendido entre as etapas pneumatolítica e hidrotermal, tendo em vista a natureza das concentrações pegmatóides e o grande número de inclusões fluidas na esmeralda. / Geologic mapping of about 60 km2 in the area of the Itabira emerald deposit, Minas Gerais, revealed two main lithostructural units: one represented by gneissic rocks of granitic composition belonging to the Basement Complex, and the other, partly enclosed in the former, composed of a highly weathered metasedimentary-metavolvanic sequence, probably Archean in age. According to the Q-A-F triangle of Streckeisen, the gneissic rocks exhibit compositions predominantly in the granitic (3a and 3b) fields and in the quartz-rich granitoid field. They exhibit, moreover, a compositional tendency to the alkali granite field. The metasedimentary-metavolcanic sequence is essentially composed of metapelitic schists and gneisses, some types of amphibolites, schists derived from meta-ultramafic rocks, and quartzites. Subordinately, quartz and pegmatoid veins appear near the contacts with the gneissic rocks. The Itabira emerald deposit is located along faults at the contact between the metasedimentary-metavolcanic sequence and the granitic gneisses. Emerald mineralization is dominantly concentrated within the intercalations of schists derived from meta-ultramafic rocks (biotites). The mineral assemblages found in the deposit indicate a progressive regional metamorphism in the upper green-schist to middle amphibolite facies. The main characteristics of emeralds from Itabira are distinct pleochroism (\'omega\' = yellowish green, and \'épsilon\' = bluish green); refractive indices of n \'épsilon\' - 1.579 - 1.584 with \'delta\' n = 0.0004 - 0.006; specific gravity of 2.77 g/cm3; and few mineral solid inclusions, as well as structural defects. Determinations of the unit-cell parameters furnished the following dimensions: \'a IND o\' = 9.220 - 9.236 \'+ ou -\' 0.002 \'A SOB. o\', and V= 677.5 - 679.8 \'+ ou -\' 0.3 \'A SOB. \'o IND. 3\". X-ray diffraction studies revealed mica (biotite-phlogopite), quartz, ralstonite, chromite and amorphous oxides as the main solid inclusions. Mica, the most common crystalline inclusion, may be syngenetic or protogenetic, the former as euhedral plates parallel to the {0001} plane of the emerald, and the later as rounded subhedral plates randomly distributed in the host beryl. In addition, optical studies revealed a great amount of fluid inclusions occurring as minute acicular tubes parallel to the c axis of the emerald, and geometric cavities usually filled with three or more phases of inclusions such as liquid -liquid-gas and crystal-liquid-liquid-gas types. Healing fractures, color zoning and growth lines were also observed. The origin of the emerald from Itabira is closely related to the faulted contacts between the gneissic and the metasedimentary-metavolcanic sequence. The beryllium was transported by pegmatitic fluids from adjacent granitic gneisses, and the chromophores were derived from ultramafic rocks which locally suffered metasomatism. The nature of the pegmatoid concentrations and the great amount of fluid inclusions in the emerald suggest that the deposit of Itabira originated through a hybrid process involving pneumatoliytic and hydrothermal stages.
159

Contribuição ao estudo genético do minério de manganês de Conselheiro Lafaiete - MG / Not available.

Bittencourt, Andre Virmond Lima 09 April 1973 (has links)
Não disponível. / Not available.
160

Mineralogia do diamante da região do Alto Araguaia, Mato Grosso / Not available.

Svizzero, Darcy Pedro 01 February 1971 (has links)
Este trabalho apresenta as propriedades morfológicas, físicas e químicas do diamante da região do Alto Araguaia, situada na borda norte da Bacia do Paraná. Os cristais estudados provém dos garimpos dos rios Garças, Araguaia, Caiapó e seus tributários menores. As dimensões dos cristais embora variáveis concentram-se no intervalo 2-15 mm. Ao contrário do que se observa no Alto Paranaíba, são raros os achados de grande porte. Os fragmentos de clivagem são abundantes, indicando transporte prolongado. Cerca de metade dos indivíduos cristalinos são incolores, sendo os demais castanhos, amarelos, verdes e cinzas. Outras cores como rosa e violeta ocorrem excepcionalmente. A morfologia dos cristais é complexa e variada, caracterizando-se pelo acentuado predomínio do hábito rombododecaédrico, grande número de geminados de contato e ausência de formas cúbicas. As faces exibem grau variável de curvatura e diversos padrões de microestruturas resultantes da dissolução provocada por agentes oxidantes. O ataque parece ocorrer durante a colocação do kimberlito, quando o alívio de pressão eleva a temperatura favorecendo a corrosão. As microestruturas mais freqüentes são degraus, colinas e micro-discos em (110), depressões triangulares eqüiláteras em (111), e depressões quadráticas em (100). Alguns diamantes contém inclusões cristalinas, sendo as mais comuns olivina (forsterita), granada (piropo) e o próprio diamante. Esses minerais apresentam-se geralmente idiomorfos e circundados por anomalias ópticas (birrefringência anômala), evidenciando o caráter epigenético dessas inclusões. Anàlogamente ao que ocorre nos kimberlitos africanos e siberianos, essas inclusões são minerais característicos de altas pressões e temperaturas, sendo a olivina a variedade mais freqüente, seguida pelo diamante e granada. Essa é uma evidência de que o diamante do Alto Araguaia provém de matrizes ultrabásicas (kimberlíticas). As inclusões negras (carvões) são extremamente comuns e parecem constituir defeitos do retículo cristalino (clivagens internas, deslocamentos estruturais), resultando talvez de impactos sofridos pelos cristais durante as diversas fases de transporte. O comportamento ao infravermelho indica que a maior parte dos cristais (85%) contém impurezas de nitrogênio (tipo I), sob forma de placas submicroscópicas paralelas a (100) (tipo Ia), ou átomos dispersos no retículo cristalino (tipo Ib). Os espécimes desprovidos de nitrogênio (tipo II) são relativamente raros (6%), sendo os demais intermediários (9%) entre I e II. Além do nitrogênio, os espectros infravermelhos revelaram que alguns diamantes contém hidrogênio. A presença deste elemento juntamente com o carbono e nitrogênio, sugere uma derivação a partir de sedimentos ricos em matéria orgânica, os quais teriam sido incorporados ao magma kimberlítico por correntes de convecção subcrostais. Outras impurezas menores (elementos traços) são: Al, Ca, Si, Mg, Fe, Cu, Cr e Co. Estes elementos são os mesmos encontrados nos diamantes dos kimberlitos africanos. Observado sob luz ultravioleta, 36% dos cristais exibem cores de fluorescência, sendo as mais comuns o azul e verde, e mais raramente amarelo e castanho. Entre as variedades fluorescentes, 27% são também fosforescentes, sendo a cor mais comum o azul. Não foi observada nenhuma relação entre o comportamento luminescente e as demais propriedades estudadas. O peso específico varia entre 3,500 a 3,530. As principais causas dessa variação são as impurezas de nitrogênio, as inclusões minerais e alguns defeitos cristalinos. Os resultados desta pesquisa indicam claramente que as propriedades do diamante do Alto araguaia são semelhantes às dos diamantes africanos e siberianos, originários de matrizes kimberlíticas. Nenhum dado foi obtido que sugerisse uma origem \"sui generis\" para o material estudado. Em relação à localização das possíveis chaminés dispersoras dos cristais, duas alternativas se apresentam: 1) poderiam estar relacionadas ao magmatismo Neocretáceo, responsável por numerosos focos vulcânicos próximos à área; ou 2) ligadas a episódios mais antigos ocorridos no Pré-Cambriano. Em qualquer das alternativas, poderiam estar recobertas por sedimentos mais recentes ou alteradas superficialmente, sendo que, no caso de uma idade pré-cambriana, há ainda a possibilidade destas matrizes terem sido totalmente destruídas. / Not available.

Page generated in 0.0897 seconds