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Alterações metabólicas e histopatológicas induzidas pelos inseticidas fentiona e espinosina em morcegos frugívoros / Metabolic and histopathologic changes induced by insecticides fenthion and spinosyns in fruit bats

Amaral, Thales Simioni 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:02:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 599375 bytes, checksum: 41a326e15cc22c482b00910867af189a (MD5) Previous issue date: 2009-03-26 / The increasing and indiscriminate use of different types of agrochemicals can directly affect the humans and animals, causing problems related to the nervous system, cancers, endocrine alterations, and hormonal changes such as inhibition of enzymes of the glycolytic and gluconeogenesis pathway, causing hyperglycemia and pathological changes. To evaluate the histopathological and metabolic effects of insecticides on bats Artibeus spp., the animals were submitted to the ingestion of food contaminated with insecticides fenthion and spinosyns. The dosage of the insecticides used was the same suggested for implementation in the fields of culture. After the treatment period (7 and 30 days for fenthion and 7 days for spinosad) were examined plasma concentrations of glucose, proteins and lipids in the liver, the muscles of the limbs and the pectoral muscle, lipids total fat and carcass, and histopathological analysis of liver tissue. The animals treated with fenthion showed no changes in glucose concentrations in any of the treatment groups. However, the group treated for 7 days showed an increased in the concentration of muscle glycogen and a decrease in fatty acids of the carcass, while the animals treated for 30 days did not differ when compared to the control group. The other parameters showed no changes in the group treated with fenthion for 7 and 30 days when compared to the control group. The morphological analysis showed a vacuolization in the hepatocytes of group treated for 7 days, promoting an increase of 30% in cell diameter compared to the control group. Animals treated with insecticide spinosad showed changes in the patterns of energy reserves only in the lipid of the back limb. It was observed an increase in the diameter of the hepatocytes in approximately 16% compared to the control group promoted by the vacuolization. In conclusion, we can say that organophosphate fenthion insecticide alters the energy metabolism and hepatic tissue of fruit bats, while the insecticide spinosad did not promote major changes in metabolic patterns of these animals, suggesting therefore that the spinosyns might replace other classes of more toxic pesticides. / A utilização crescente e indiscriminada de diversos tipos de agrotóxicos pode afetar diretamente os seres humanos e animais, acarretando problemas relacionados ao sistema nervoso, alterações endócrinas e alteração na atividade de enzimas da via glicolítica e neoglicogenética, gerando hiperglicemia e, além disso, alterações histopatológicas. Para avaliar os efeitos metabólicos e histopatológicos de inseticidas em morcegos Artibeus spp., os animais foram submetidos à ingestão de alimento contaminado com inseticidas fentiona e espinosina. A dosagem dos inseticidas foi a mesma sugerida para a aplicação nos campos de cultivo de frutas. Após o período de tratamento (7 e 30 dias fentiona e 7 dias para espinosina), foram analisadas as concentrações de glicose plasmática, proteínas e lipídios do fígado, dos músculos das patas e do músculo peitoral, lipídios totais do tecido adiposo e carcaça, além de análises histopatológicas do tecido hepático. Os animais tratados com fentiona não apresentaram alterações nas concentrações glicêmicas nos grupos analisados. No entanto, o grupo tratado por 7 dias apresentou aumento da concentração de glicogênio muscular e diminuição dos ácidos graxos da carcaça, enquanto o grupo tratado por 30 dias não apresentou diferença em relação ao grupo controle. Os outros parâmetros não apresentaram alterações nos grupos tratados com fentiona por 7 e 30 dias em relação ao grupo controle. As análises morfológicas demonstraram vacuolização nos hepatócitos do grupo tratado por 7 dias, promovendo aumento de 30% no diâmetro celular em relação ao grupo controle. Os animais tratados com inseticida espinosade apresentaram alterações nas reservas energéticas apenas nos lipídios das patas posteriores. Foi observado aumento do diâmetro dos hepatócitos em cerca de 16% em relação ao grupo controle promovido por vacuolização nestas células. Em conclusão, pode-se dizer que inseticida organofosforado fentiona altera o metabolismo energético e o tecido hepático de morcegos frugívoros, enquanto que o inseticida espinosade não promoveu grandes alterações nos padrões metabólicos destes animais, sugerindo, portanto que as espinosinas possam vir a substituir outras classes de pesticidas mais tóxicas.
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Histoplasma capsulatum detectados em pulmões de morcegos no estado de Mato Grosso.

Veloso, Silvana Salomão Cury January 2015 (has links)
A histoplasmose é uma micose causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum, está distribuido em áreas tropicais ou subtropicais e acomete mamíferos, principalmente os morcegos. Os propágulos infectantes do fungo são encontrados nas excretas dos quirópteros e a transmissão ocorre pela inalação dos mesmos, podendo causar infecção primária assintomática, uma infecção pulmonar aguda ou crônica, ou uma forma disseminada tanto em humanos quanto em animais. O objetivo deste estudo foi detectar a presença de Histoplasma capsulatum em amostras pulmonares de espécies de morcegos provenientes do Estado de Mato Grosso. Foram capturados 75 morcegos entre 2007-2009 em cavernas, florestas e áreas urbanas do Estado de Mato Grosso (MT). Os morcegos foram capturados pelo INDEA/MT, órgão Oficial responsável pelo controle da Raiva dos Herbívoros. O H. capsulatum foi detectado pelo nested PCR que amplificou o gene 100kDA. A amplificação dos produtos da PCR foram sequenciados para confirmação da presença do fungo nos pulmões dos morcegos. H. capsulatum foi observado em 16,0% (12) das 75 amostras dos pulmões de morcegos e com maior ocorrência nas espécies Desmodus rotundus (25%), Artibeus lituratus, Molossus molossus (16,7%) e nas espécies: Artibeus sp., Eumops glaucinus, Glossophaga soricina, Nyctinomops laticaudatus, Nyctinomops macrotis 8,3%. O presente estudo detecta o primeiro estudo sobre H. capsulatum em regiões do Estado de Mato Grosso tanto em área urbana como silvestre. Estes resultados revelaram uma positividade alta de H. capsulatum nos morcegos nesta região, comparando com a literatura descrita em amostras também provenientes de áreas urbanas do Estado de São Paulo, além de resultados similares aos achados nas espécies Eumops glaucinus e N. macrotis. A maior ocorrência nas amostras analisadas no presente estudo podem terem ocorrido devido a técnica (nested PCR) processada e o órgão utilizado (pulmão). O nested PCR é um método mais sensível para avaliar colonização do agente. Tal colonização nos permite inferir que os quirópteros do Estado de Mato Grosso são reservatórios do H. capsulatum e enfatizam o potencial dos morcegos na transmissão do fungo. / Histoplasmosis is a mycosis caused by the dimorphic fungus Histoplasma capsulatum, which is distributed in tropical or subtropical areas affecting mammals especially bats. The infectious propagules are found in the bat guano and transmission occurs by inhalation of the same, allowing either an asymptomatic primary infection, acute or chronic pulmonary infection, or disseminated form in humans or animals. The aim of the present research was to detect the presence of the Histoplasma capsulatum in lung samples of bat species from state of Mato Grosso/Brazil. For this purpose, a highly sensitive nested PCR was used with specific molecular markers for pathogen. Seventy-five bats were captured between 2007and 2009 in caves, florests, and urban areas of Mato Grosso (MT), located in the Mid-Western region. The bats were captured by the official agency responsible for rabies control of herbivores (INDEA / MT) following the guidelines of rabies control manual, standardized by the Ministry of the Agriculture. Detection of H. capsulatum DNA was amplified the HCp 100 locus. Amplification products were sequenced to confirm fungal presence in bat lungs. The amplifications results for H. capsulatum were positive in 12 (16.0%) samples. The greatest occurrence of Histoplasma capsulatum was observed in Desmodus rotundus (25%), Artibeus lituratus, Molossus molossus (16.7%) and in the spicies: Artibeus sp., Eumops glaucinus, Glossophaga soricina, Nyctinomops laticaudatus, Nyctinomops macrotis 8,3%. This study detects the first survey of Histoplasma capsulatum in regions of Mato Grosso in both urban and wild. These results revealed a high positivity of H. capsulatum in bats in this region, compared with the literature described in samples also from urban areas of São Paulo, and results similar to those found in species Eumops glaucinus and N. macrotis. The highest occurrence in the samples analyzed in this study may have occurred due to technical (nested PCR) processed and used organ (lung). The nested PCR is a more sensitive method for assessing agent colonization. Such colonization allows us to infer that the bats in the State of Mato Grosso are reservoirs of H. capsulatum and emphasize the potential of bats in the transmission of the fungus.
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Caracterização genética de amostras do vírus da raiva isoladas de morcegos. Avaliação da patogenicidade e proteção cruzada em camundongos / Genetic characterization of rabies viruses isolated from bats. Evaluation of the pathogenicity and cross protection in mice

Elenice Maria Sequetin Cunha 17 May 2006 (has links)
Vírus da raiva provenientes de 23 morcegos de espécies hematófagas, frugívoras e insetívoras foram caracterizados geneticamente pelo seqüenciamento completo da região que codifica a nucleoproteína N. A análise filogenética das seqüências, incluindo lyssavirus e isolados de morcegos do Chile e Estados Unidos, mostrou que os diferentes isolados do vírus da raiva foram de modo geral segregados em quatro grupos genéticos distintas: morcegos hematófagos, morcegos insetívoros 1, 2 e 3. Os morcegos insetívoros 1 constituiram-se por isolados de Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR-EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; os morcegos insetívoros 2 consistiram de isolados de Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 e BR- MA1 e os morcegos insetívoros 3 isolados de Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 e BR-NL3. A homologia de nucleotídeos entre cada grupo de morcegos insetívoros 1, 2 e 3 foi maior que 99%, 97% e 99%, respectivamente. O grupo de morcegos hematófagos foi representado pelos isolados de: 3 morcegos hematófagos Desmodus rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); 5 morcegos frugívoros Artibeus lituratus BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4 e Artibeus planirostris BRAP1; 2 morcegos insetívoros (BR-MR1 e BR-EA2) e 2 de espécies não identificadas (BR-BAT1 e BR-BAT2). Entre as amostras seqüenciadas foram selecionadas cinco (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR-DR1) e um isolado de cão (BR-C) para os estudos de patogenicidade em camundongos albinos suíços inoculados pela vias intracerebral (IC) e intramuscular (IM). Todas as amostras quando inoculadas em camundongos pela via IC apresentaram-se patogênicas, provocando a morte dos mesmos num período de 4 a 14 dias pós-inoculação. No entanto, 500DLIC50 das mesmas amostras inoculadas pela via IM levaram a uma mortalidade de camundongos de: 60% (BR-DR1); 50% (BR-C, BR-NL); 40% (BR- AL3); 9,5% (BR-MM1); 5,2% (BR-EF10). As mesmas amostras foram utilizadas para a verificação de proteção cruzada, conferida por vacina comercial de uso animal, de camundongos que receberam uma ou duas doses de vacina pela via subcutânea (SC) e desafiados pelas vias IC e IM. Camundongos inoculados com duas doses de vacina foram protegidos quando desafiados pela via IC, com todas as amostras testadas. Quando os camundongos receberam uma dose da mesma vacina houve proteção parcial daqueles desafiados com as amostras de vírus PV e BR-C. Houve proteção de 100% dos camundongos desafiados pela via IM, com exceção daqueles vacinados com uma dose de vacina e desafiados com a amostra PV que apresentaram um índice de 66% de sobreviventes. Os resultados indicam a possibilidade de existir variantes do vírus da raiva espécies específicas circulando em morcegos. Sugerem ainda, que espécies de morcegos hematófagos, frugívoros e insetívoros compartilham o mesmo polimorfismo de vírus. A vacina comercial contra a raiva contendo vírus inativado e de uso veterinário protegeu os camundongos contra o desafio com as diferentes amostras testadas, sugerindo que as vacinas usualmente utilizadas são efetivas no tratamento profilático da raiva transmitida por morcegos, apesar da marcada diferença de neurovirulência dos diferentes isolados quando inoculados em camundongos pela via IM. / Twenty-three rabies viruses isolated from hematophagous, frugivorous and insectivorous bats were characterized genetically by complete sequencing of the region coding the nucleoprotein N. The phylogenetic analysis of the sequences, including the lyssavirus and the bat isolates from Chile and USA revealed that the isolates were segregated into four distinct genetic lineages: those related to the vampire bats and to the insectivorous bats 1, 2 and 3. The isolates related to the insectivorous bats 1 were from the Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR- EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; those of the insectivorous bats2 included the isolates from Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 and BR-MA1 and the group 3, by the isolates from the Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 and BR-NL3. The homology among each group of the insectivorous bats 1, 2 and 3 were greater than 99%, 97% and 99%, respectively. The lineage related to vampire bats was represented by three isolates from the D. rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); five from the fruit bats Artibeus lituratus (BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4) and Artibeus planirostris (BRAP1); two from insectivorous bats (BR-MR1 and BR-EA2) and two from unidentified species (BR-BAT1 and BR-BAT2). Among the sequenced amples, five bat isolates (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR- DR1) and one dog isolate (BR-C) were selected for the study of their pathogenicity in Swiss mice, inoculating through intracerebral (IC) and intramuscular (IM) routes. All the isolates, when inoculated via IC, were pathogenic, provoking death in 4 - 14 post inoculation days. However, mice inoculated with 500ICLD50 of the same isolates through IM route were found with different death rates: 60.0% (BR-DR1); 50.0% (BR-C, BR-NL); 40.0% (BR-AL3); 9.5% (BR-MM1) and 5.2% (BR-EF10). The same isolates were used for the assessment of cross protection conferred by a commercial vaccine of veterinary use. The mice were vaccinated subcutaneously, receiving either one or two shots of vaccine, and challenged through IC and IM routes. Mice receiving two shots were protected against all the isolates, when challenged intracerebrally. Mice receiving one shot were found only partially protected against the challenge with the fixed PV strain and BR-C isolate. Mice challenged intramuscularly showed 100.0% of protection, with the exception of those vaccinated with one dose and challenged with PV strain, which were found with 66.0% of survivors. These results indicate the possibility of the existence of rabies virus variants circulating in different species of bat population. The data also suggest that the vampires, frugivorous and insectivorous bats share the same lineage of rabies viruses. The commercial vaccine has protected the mice against the challenge with different rabies virus isolates, suggesting that the vaccines usually employed in the field are effective, although some marked difference in neurovirulence by IM inoculation was found among the isolates tested.
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Estudo genético da variante do vírus da raiva mantida por populações do morcego hematófago Desmodus rotundus. / Genetic study from Rabies vírus variant maintained by hematophagous bats Desmodus rotundus population.

Angélica Cristine de Almeida Campos 27 April 2011 (has links)
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a raiva é um problema de saúde pública podendo acarretar sérios prejuízos ambientais e econômicos, a despeito da existência de vacinas eficazes de uso humano e veterinário. Segundo seu último informe, estima-se que no mundo em torno de 55.000 pessoas por ano morrem de raiva. O cão permanece como principal transmissor da raiva para o homem e também como principal vítima da doença. Nos países que conseguiram controlar a raiva em animais domésticos, o vírus se mantém circulante na natureza por meio dos animais silvestres, sendo os morcegos apontados como a segunda espécie transmissora da raiva a humanos. Os Lyssavirus têm sido detectados em morcegos, em diversos continentes, sendo identificados como transmissor em dez das onze espécies de Lyssavirus. Fósseis de morcego mostram sua presença há 50 milhões de anos. Mas somente em 1911, Carini relacionou pela primeira vez a raiva aos morcegos, levantando a hipótese destes serem os transmissores da doença a outros animais. Há registros de que o vírus da raiva foi isolado em pelo menos 41 das 167 espécies de morcegos brasileiras, sendo que a maioria dessas espécies está relacionada a atividades humanas com a presença destes animais próximos ao local de trabalho e moradia das pessoas. Os morcegos hematófagos Desmodus rotundus são encontrados do norte do México até a costa norte do Chile, região central da Argentina e costa do Uruguai e com exceção do Chile. Esta espécie de morcego tem sido apontada como reservatório natural do vírus da raiva nesta região. Alguns pesquisadores observaram que a raiva em morcegos não hematófagos precede a raiva bovina e em animais de estimação, sugerindo que os morcegos não hematófagos podem ser o elo entre a raiva silvestre e a raiva urbana e o fato de se detectar a variante mantida por morcegos hematófagos Desmodus rotundus em cães e gatos mostra que o papel deste morcego no ciclo da raiva não está limitado à raiva silvestre. As características dos Lyssavirus adaptados a morcegos têm mostrado diferenças quando comparadas à raiva relacionada aos carnívoros, confirmando a necessidade do desenvolvimento de metodologias que permitam estudos complementares mais precisos a respeito da biologia e epidemiologia da raiva em quirópteros. A escassez de dados na literatura, até o momento, a respeito do genoma completo da variante do vírus da raiva mantida por populações de morcegos hematófagos Desmodus rotundus, deixa uma lacuna no entendimento da epidemiologia molecular deste vírus. A importância epidemiológica desta espécie na transmissão da raiva é inquestionável. Neste estudo foi sequenciado e analisado, o genoma da variante do vírus da raiva mantido por populações de morcego hematófago Desmodus rotundus isolado de um morcego hematófago Desmodus rotundus. A amostra, procedente de área endêmica no Estado de São Paulo, foi filogeneticamente comparada com o genoma da amostra padrão para a espécie viral 1 - Rabies virus e outras amostras pertencentes ao ciclo aéreo ou terrestre de transmissão, disponíveis no GenBank, identificando possíveis padrões de diferenciação, próprios do ciclo aéreo, e em alguns casos relacionados somente à variante estudada. / Data from the World Health Organization (WHO) show that rabies is a public health problem which can cause serious environmental and economic damage, despite the existence of effective vaccines for human and veterinary use. According to WHO latest report, estimated that worldwide around 55,000 people per year died of rabies. The dog remains the main transmitter of rabies to humans as well as the main victim of the disease. In countries that were successful in controlling rabies in domestic animals, the virus is still circulating in nature by wild animals and the bats are seen as the second species transmitting rabies to humans. The Lyssavirus have been detected in bats in several continents and is identified as a transmitter in ten of eleven species of Lyssavirus. Bat fossils show their presence for 50 million years. But only in 1911, in the first time Carini related to rabies at bats, raising the possibility of these being the transmitters of the disease to other animals. Reports show that the Rabies virus was isolated in at least 41 of the 167 species of bats in Brazil, with the majority of these species is related to human activities with the animals living near the local job and houses of people. The vampire bat Desmodus rotundus is found from northern Mexico to northern Chile coast, central coast of Argentina and Uruguay and with the exception of Chile. This bat species has been identified as a natural reservoir of the Rabies virus in this region. Some researchers observed that rabies into non-hematophagous bats precedes the bovine rabies and in pets, suggesting that the non-hematophagous bats may be the link between wildlife rabies and urban rabies and the fact that detect the variant maintained by vampire bats Desmodus rotundus in dogs and cats shows that the role of bat rabies in the cycle is not limited to wildlife rabies. The characteristics of Lyssavirus bat adapted have been shown differences when compared to rabies related to the carnivores, confirming the need to develop methods that enable more accurate follow-up studies about the biology and epidemiology of rabies in bats. The paucity of data in the literature to date about the complete genome of the Rabies virus variant maintained by populations of vampire bats Desmodus rotundus leaves a gap in understanding the molecular epidemiology of this virus and the epidemiological importance of this species in the transmission of Rabies virus is unquestionable. In this study we sequenced and analyzed the genome of the Rabies virus variant maintained by populations of bat Desmodus rotundus isolated from a bat Desmodus rotundus. The sample, coming from an endemic area in São Paulo, was phylogenetically compared with the genome of the standard sample for spcies 1 - Rabies virus and other samples belonging to the Terrestrial and Aerial cycles of transmission, available in GenBank, to identify possible patterns of differentiating themselves Aerial cycle and in some cases linked only to variant studied.
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\"Validação de um novo método de isolamento de vírus rábico - prevalência do vírus rábico em morcegos albergados no parque estadual intevales, estado de São Paulo: estudo comparativo entre duas metodologias\" / Prevalence study of the rabies virus in bats lodged in the rain forest: a comparative study of two methodologies

Nogueira, Yeda Lopes 31 October 2001 (has links)
O estudo de prevalência do vírus rábico foi realizado em uma amostra de morcegos capturados na Mata Atlântica da região sudeste do Brasil. Os morcegos são um dos principais reservatórios silvestres do vírus rábico. No Brasil existem aproximadamente 144 espécies de morcegos, e pouco se sabe sobre a circulação do vírus rábicos nessas espécies. Foram realizadas estimativas – com duas metodologias de isolamento - para detectar a presença do vírus rábico na população estudada. Os resultados foram obtidos pelo cruzamento entre a variável infectividade (presença de vírus rábico) e as variáveis epidemiológicas (espécies de morcegos, sexo, idade, local de captura ). Observou-se que o método de isolamento que utiliza as células McCoy isolou com maior facilidade vírus de morcegos insetívoros, além de apresentar maior capacidade de detectar a infecção na fase latente (subclínica). Já as células N2A foram mais eficientes na detecção do vírus rábico em morcegos hematófagos D. rotundus. As duas metodologias utilizadas apresentaram maior proporção de isolamento do vírus rábico em morcegos insetívoros, nectarívoros e fitófagos. Tais resultados sugerem que os morcegos insetívoros desempenham importante papel na manutenção do vírus no reservatório cuja população foi estudada. Também foi possível constatar que a circulação do vírus ocorre inter e intra-espécies, mas estudos especificamente desenhados para avaliar esse aspecto devem ser implementados. / The prevalence study of the rabies virus was carried out in a sample of bats captured in the Brazilian southeastern São Paulo. Bats are one of the main wild reservoirs of the rabies virus. Brazil holds 144 species of bats and little is know about the circulation of such virus in these species. Two metodologies were used for the estimates of the presence of the rabies virus in the captured in the Parque Estadual Intervales. The results were obtained crossing the variable (presence of rabies virus) with epidemiological variables (bat species, sex, age, site of capture). The McCoy cell line method proved isolating more easily the virus of insectivorous bats besides presenting more capability of detection of infection in the latent phase (sub-clinic phase). On the other hand the N2A cell line were more efficient in detecting the rabies virus in D. rotundus hematophagous bats. It was also observed that for both cells the insectivorous, nectarivorous and phytophagous bats presented higher rabies virus isolation proportion. These results suggest that insectivorous bats play in important role in the maintence of the virus in this reservoir. Although could also be observed that the circulation of the virus occurs intra and inter species, but studies specially designed to asses this issue must be re-evaluated.
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\"Validação de um novo método de isolamento de vírus rábico - prevalência do vírus rábico em morcegos albergados no parque estadual intevales, estado de São Paulo: estudo comparativo entre duas metodologias\" / Prevalence study of the rabies virus in bats lodged in the rain forest: a comparative study of two methodologies

Yeda Lopes Nogueira 31 October 2001 (has links)
O estudo de prevalência do vírus rábico foi realizado em uma amostra de morcegos capturados na Mata Atlântica da região sudeste do Brasil. Os morcegos são um dos principais reservatórios silvestres do vírus rábico. No Brasil existem aproximadamente 144 espécies de morcegos, e pouco se sabe sobre a circulação do vírus rábicos nessas espécies. Foram realizadas estimativas – com duas metodologias de isolamento - para detectar a presença do vírus rábico na população estudada. Os resultados foram obtidos pelo cruzamento entre a variável infectividade (presença de vírus rábico) e as variáveis epidemiológicas (espécies de morcegos, sexo, idade, local de captura ). Observou-se que o método de isolamento que utiliza as células McCoy isolou com maior facilidade vírus de morcegos insetívoros, além de apresentar maior capacidade de detectar a infecção na fase latente (subclínica). Já as células N2A foram mais eficientes na detecção do vírus rábico em morcegos hematófagos D. rotundus. As duas metodologias utilizadas apresentaram maior proporção de isolamento do vírus rábico em morcegos insetívoros, nectarívoros e fitófagos. Tais resultados sugerem que os morcegos insetívoros desempenham importante papel na manutenção do vírus no reservatório cuja população foi estudada. Também foi possível constatar que a circulação do vírus ocorre inter e intra-espécies, mas estudos especificamente desenhados para avaliar esse aspecto devem ser implementados. / The prevalence study of the rabies virus was carried out in a sample of bats captured in the Brazilian southeastern São Paulo. Bats are one of the main wild reservoirs of the rabies virus. Brazil holds 144 species of bats and little is know about the circulation of such virus in these species. Two metodologies were used for the estimates of the presence of the rabies virus in the captured in the Parque Estadual Intervales. The results were obtained crossing the variable (presence of rabies virus) with epidemiological variables (bat species, sex, age, site of capture). The McCoy cell line method proved isolating more easily the virus of insectivorous bats besides presenting more capability of detection of infection in the latent phase (sub-clinic phase). On the other hand the N2A cell line were more efficient in detecting the rabies virus in D. rotundus hematophagous bats. It was also observed that for both cells the insectivorous, nectarivorous and phytophagous bats presented higher rabies virus isolation proportion. These results suggest that insectivorous bats play in important role in the maintence of the virus in this reservoir. Although could also be observed that the circulation of the virus occurs intra and inter species, but studies specially designed to asses this issue must be re-evaluated.
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Influ?ncia da altitude na hist?ria de vida de morcegos Phyllostomidae (Chiroptera, Mammalia) na Floresta Atl?ntica / Influence of altitude on the life story of Phyllostomidae bats (Chiroptera, Mammalia) in the Atlantic Forest

Carvalho, William Douglas de Carvalho 09 December 2015 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-01-26T12:52:36Z No. of bitstreams: 1 2015 - William Douglas de Carvalho.pdf: 2195014 bytes, checksum: b6deab05010b9d498b671e9f59a39141 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T12:52:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015 - William Douglas de Carvalho.pdf: 2195014 bytes, checksum: b6deab05010b9d498b671e9f59a39141 (MD5) Previous issue date: 2015-12-09 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Many world hotspots for conservation are located in mountains, which are considered priority areas for preservation of plants and vertebrates species. Species that occur in these locations have functional traits that favor the colonization of forests in high areas. Furthermore, we know little about the biology of these species along elevational gradients, for example, reproductive rate. Thus, the objectives of this thesis were divided into two sections, namely: (1) verify how the species and the different Phyllostomidae guilds vary in richness along an altitudinal gradient and identify the functional traits that facilitate the colonization of forests in high areas, and (2) determine if the reproductive rate of fruit bats Phyllostomidae varies locally and if this variation can be explained by local responses to variations in the abundance of resources. For this, we compiled studies in the Atlantic Forest of southern and southeastern Brazil through database (Capes bank of thesis; Scielo; Web of Science), journals and the database of Laborat?rio de Diversidade de Morcegos (LADIM) of Instituto de Biologia of Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). After the selection of 35 different species of Phyllostomidae bats of 45 different locations, where the altitude varies between 60 and 2.450 m.a.s.l., 10 functional traits for each species were selected: trophic guild (GT), trophic level (NT), relative wing load (CRA), aspect ratio (AA), degree requirement forest habitat (GEHF), using natural cavities (UCN), southern latitudinal limit (LLS), body mass (MC), forearm size (TA) and body size (TC). The selected functional traits were related to an altitudinal index, calculated for each species, and those with greater correlation were chosen to be the best model to describe and determine the main functional traits that lead the species to colonize forests in high areas. Furthermore, we considered species with over 300 captures (Carollia perspicillata, Sturnira lilium e Artibeus spp.) to verify the effect of altitude on their reproductive rate. We found that there was a decline in the abundance and richness of Phyllostomidae species in high altitudes, with a decline in the abundance of fruit bats and increase of hematophagous species. The nectarivorous bats, gleaners and omnivore bats were not affected by altitude. The results also indicated that the forest habitat requirements degree was the main functional trait that leads the species to colonize forests in high areas, and the use of natural cavities and southern latitudinal limit could be relevant to colonize. All bat species had a higher reproductive rate in months of major rainfall (October to March). Sturnira lilium was the species that has the highest reproductive rate in high altitudes, which coincides with the area where there is a greater wealth and abundance of Solanum sp. Artibeus sp. had a higher reproductive rate in medium and low altitudes, where there is a greater richness of Ficus species and Carollia perspicillata showed no altitudinal preference for reproduction. At the areas with larger bat abundance, more reproducing females were observed, as these sites appear to have a higher amount of resources. The conservation of the whole altitudinal gradient with the possible implementation of conservation units is necessary, because bat species occur in greater abundance at different altitudes and reproduce at different altitudes. / Em ?reas montanhosas localizam-se muitos hotspots mundiais para conserva??o, sendo que esses locais s?o considerados ?reas priorit?rias para preserva??o de esp?cies de plantas e vertebrados. Esp?cies que ocorrem nesses locais possuem tra?os funcionais que propiciam a coloniza??o de florestas em ?reas elevadas. Al?m disso, pouco ? conhecido sobre a biologia dessas esp?cies em gradientes altitudinais, como por exemplo sua taxa reprodutiva. Sendo assim, os objetivos da presente tese foram divididos em dois cap?tulos, sendo eles: (1) verificar como as esp?cies e as diferentes guildas de Phyllostomidae variam ao longo de um gradiente altitudinal e identificar que tra?os funcionais facilitam a coloniza??o de florestas em ?reas elevadas e (2) determinar se a taxa reprodutiva de morcegos Phyllostomidae frug?voros varia localmente e se esta varia??o pode ser explicada pelas respostas locais ? varia??o na abund?ncia de recursos. Para isto, compilamos estudos realizados na Floresta Atl?ntica do sul e sudeste do Brasil atrav?s de banco de dados (banco de teses da CAPES; Scielo; Web of Science), revistas especializadas, e do banco de dados do Laborat?rio de Diversidade de Morcegos (LADIM) do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ap?s a sele??o de 35 diferentes esp?cies de morcegos Phyllostomidae de 45 diferentes localidades, onde a altitude variou entre 60 e 2.450 m de altitude, selecionamos 10 tra?os funcionais para cada esp?cie: guilda tr?fica (GT), n?vel tr?fico (NT), carga relativa da asa (CRA), aspecto da asa (AA), grau de exig?ncia de habitat florestal (GEHF), utiliza??o de cavidades naturais (UCN), limite latitudinal sul (LLS), massa corporal (MC), tamanho do antebra?o (TA) e tamanho corporal (TC). Os tra?os funcionais selecionados foram relacionados com um ?ndice altitudinal, representando a altitude em que a esp?cie ? mais abundante, e aqueles tra?os funcionais que apresentaram maior correla??o foram submetidos a escolha de melhor modelo para descrever quais foram os principais tra?os funcionais que levam as esp?cies a colonizarem florestas em ?reas elevadas. Al?m disso, consideramos as esp?cies com mais de 300 capturas (Carollia perspicillata, Sturnira lilium e Artibeus spp.) para verificar o efeito da altitude sobre sua taxa reprodutiva, relacionando a propor??o de animais em reprodu??o com a altitude. Encontramos uma queda na abund?ncia e riqueza de esp?cies de Phyllostomidae em altitudes elevadas, com queda na abund?ncia de frug?voros e aumento de esp?cies de h?bitos hemat?fagos. As guildas de nectar?voros, catadores e on?voros n?o foram influenciadas pela altitude. Nossos resultados tamb?m indicaram que o grau de exig?ncia de habitat florestal foi o principal tra?o funcional que leva as esp?cies a colonizarem florestas em ?reas elevadas, sendo que a utiliza??o de cavidades naturais e o limite latitudinal sul tamb?m podem ser relevantes para a coloniza??o. Todas as esp?cies de morcegos apresentaram maior taxa reprodutiva nos meses em que historicamente ocorrem maiores precipita??es (de outubro a mar?o). Sturnira lilium foi a esp?cie que apresentou maior taxa reprodutiva em altitudes elevadas, sendo esta taxa coincidente com a ?rea onde h? maior riqueza e abund?ncia de Solanum sp. Artibeus sp. apresentou maior taxa reprodutiva em m?dias e baixas altitudes, locais onde h? maior riqueza de esp?cies de Ficus e Carollia perspicillata n?o apresentou prefer?ncia altitudinal para a reprodu??o. Naquelas localidades onde a abund?ncia de morcegos foi maior, mais f?meas estavam reproduzindo-se, sendo que estes locais parecem ter maiores quantidades de recursos. Mostra-se necess?rio a conserva??o de todo o gradiente altitudinal com a poss?vel implanta??o de unidades de conserva??o, pois determinadas esp?cies de morcegos ocorrem em maior abund?ncia em altitudes diferentes, al?m de se reproduzirem em altitudes diferentes
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Detecção do vírus da raiva em órgãos de morcegos do gênero Artibeus (Leach, 1821) por meio de RT-PCR, Hemi-Nested RT-PCR e Real Time RT-PCR / Detection of rabies virus in organs of bats of the genus Artibeus (Leach, 1821) using RT-PCR, Hemi- Nested RT-PCR and Real Time RT-PCR

Ferreira, Karin Correa Scheffer 30 August 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo detectar a presença do vírus da raiva em diferentes órgãos de morcegos do gênero Artibeus empregando as técnicas moleculares como RT-PCR, hnRT-PCR e Real Time RT-PCR. De aproximadamente 4000 espécimes de morcegos recebidas no Instituto Pasteur para o diagnóstico da raiva, foram selecionados 30 morcegos do gênero Artibeus, com resultados positivos para raiva pelas técnicas tradicionais de IFD e inoculação em células N2A utilizando suspensões feitas a partir do SNC. Para as técnicas moleculares, foram retirados glândulas salivares, bexigas urinárias, rins, pulmões e conteúdos fecais e ainda foram lavadas as calotas cranianas dos espécimes. Os órgãos e conteúdos fecais foram diluídos a 1:10 (P/V) e as bexigas urinárias a 1:20 (P/V). As suspensões foram inoculadas em células N2A para o isolamento viral. Foi realizada a extração do RNA total usando o TRIzol®, foram realizadas a transcrição reversa seguida da PCR e hnRT-PCR com utilização de primers específicos para o gene codificante da proteína N. A partir do produto da transcrição reversa foi realizada a técnica de Real Time RT-PCR, utilizando primers e sonda específicos para variante antigênica 3. Das 30 suspensões de lavado cerebral, 28 (93,33%) resultaram positivos, na inoculação em cultura de células, seguido de glândulas salivares (36,67%), bexigas (16,67%) e conteúdos fecais (3,33%). Os resultados encontrados da sensibilidade nas técnicas de RT-PCR, hnRT-PCR e Real Time RT-PCR foram 56,25%, 82,57% e 82,19% quando avaliadas as 180 amostras analisadas. A comparação das técnicas de hnRT-PCR e Real Time RT-PCR feita pelo teste exato de Fisher quanto a proporção de positivos detectados mostrou que para o lavado cerebral, órgãos e conteúdos fecais a proporção foi igual (P>0,05). Em relação à positividade os resultados encontrados nas técnicas de hnRT-PCR e Real Time RT-PCR foram 100% em lavado cerebral; 90% e 93,33% em glândulas salivares; 83,33% e 90% em bexigas; 80% e 93,33% em rins; 76,67% e 50% em pulmões e 43,33% em ambas as técnicas em conteúdos fecais. Esses resultados sugerem que tanto as técnicas de hnRT-PCR como Real Time RT-PCR podem ser utilizadas como métodos complementares para o diagnóstico da raiva e são sensíveis o bastante para o uso em estudos de patogênese. A técnica de Real Time RT-PCR realizada neste estudo se mostrou eficiente em detectar o RABV em diferentes órgãos e tecidos extraneurais com a vantagem de ser uma técnica mais rápida e sensível. / This study was aimed to detect the presence of rabies virus in different organs of the genus Artibeus bats using molecular techniques such as RT-PCR, hnRT-PCR, and the Real Time RT-PCR. From about 4,000 specimens of bats received for rabies diagnosis at the Pasteur Institute, 30 bats of the genus Artibeus were then selected. The selected bats presented positive results by the traditional DFA and N2A-cells inoculation test using brain tissue suspensions. Samples of salivary glands, urinary bladders, kidneys, lungs, and fecal contents and washings of the skulls were collected for the molecular techniques testing. The organs and the fecal contents were diluted at 1:10 (w/v) and the urinary bladder, at 1:20 (w/v) and these suspensions were inoculated into N2A cells for viral isolation. The extraction of the total RNA was performed by using TRIzol® and followed by the reverse transcription and the PCR and the hnRT-PCR were performed by using specific primers for the gene encoding the protein N. The product obtained by the reverse transcription technique was submitted to the Real Time RT-PCR technique, using primers and probe specific for antigenic variant 3 of the rabies virus. Of the 30 suspensions of the brain washings, 28 (93.33%) were positive in N2A cell culture inoculation, followed by the suspensions of the salivary glands (36.67%), bladders (16.67%) and fecal contents (3.33%). For the 180 samples evaluated, the results of sensitivity found for the RT-PCR, hnRT-PCR and Real Time RT-PCR techniques were 56.25%, 82.57%, and 82.19%, respectively. A comparison of hnRT-PCR and Real Time RT-PCR techniques performed by Fisher\'s exact test showed that the proportion of positives detected by the brain washings, organs and of the fecal content was non-significant (P> 0.05). Regarding the results found in hnRT-PCR and Real Time RT-PCR techniques, 100% positives were in brain washing, 90% and 93.33% in salivary glands, 83.33% and 90% in bladders, 80% and 93.33% in kidneys, 76.67% and 50% in lungs and 43.33% for both techniques on fecal contents. These results suggest that both hnRT-PCR and Real-Time PCR techniques can be used as complementary methods for the diagnosis of rabies and are sensitive enough for use in pathogenesis studies. The Real Time RT-PCR technique performed in this study proved to be faster and more sensitive and effective in detecting RABV in different organs and extra neural tissues of bats.
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Avaliação da ocorrência de tripanosomatídeos (protozoa: kinetoplastida) em morcegos no estado do Rio de Janeiro

Barros, Juliana Helena da Silva January 2009 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-28T14:29:18Z No. of bitstreams: 1 juliana_h_s_barros_ipec_pesquisaclinicadi_0006_2009.pdf: 1430332 bytes, checksum: 636da38d82df84b03291443dfdf250b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-28T14:29:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 juliana_h_s_barros_ipec_pesquisaclinicadi_0006_2009.pdf: 1430332 bytes, checksum: 636da38d82df84b03291443dfdf250b2 (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os morcegos são mamíferos pertencentes à ordem dos Quirópteros. São animais que possuem hábitos alimentares bastante diversificados, apresentando espécies importantes no equilíbrio e diversidade biológica das espécies vegetais, como também atuantes na transmissão de doenças para o homem e para os animais. No município do Rio de Janei- ro, pouco se conhece sobre a ocorrência de tripanosomatídeos, nem tampouco sobre a possibilidade da participação desses animais no ciclo de transmissão de certos tripano- somas. Este trabalho objetivou avaliar, por hemocultura, a infecção natural por flagela- dos tripanosomatídeos em morcegos capturados em diferentes municípios do Estado do Rio de Janeiro e caracterizar os isolados obtidos quanto à sensibilidade ao sistema com- plemento; potencial infectivo para macrófagos murinos “in vitro”; potencial infectivo para Triatoma infestans e análise do perfil isoenzimático (MLEE). Durante o estudo, flagelados tripanosomatídeos foram encontrados em 29 (30,2%) dos 96 morcegos avali- ados, dos quais 28 possuíam hábitos hematófagos (D. rotundus) e 1 hábito insetívoro (Lonchorhina aurita), capturados em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro. Das amostras isoladas, 12 foram selecionadas para estudos de caracterização, todas, apresentando padrões biológicos semelhantes, todas sendo sensíveis ao sistema com- plemento, apresentando 100% de lise das formas epimastigotas; não foram capazes de infectar macrófagos murinos “in vitro” nem tampouco puderam infectar e colonizar glândulas salivares, hemolinfa e o trato intestinal de Triatoma infestans. Na análise iso- enzimática, avaliado por 9 loci, três zimodemas foram observados, todos, diferentes das amostras de referências Trypanosoma cruzi, Trypansoma rangeli e Trypanosoma des- terrrensis, empregadas nesta análise. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que flagelados do gênero Trypanosoma podem ser isolados de morcegos com diferentes hábitos alimentares no estado do Rio de Janeiro e embora nenhuma amostra tenha sido identificada como Trypanosoma cruzi, Trypanosoma rangeli ou Trypanosoma dester- rensis, observou-se três padrões fenotípicos distintos entre as doze amostras estudadas. Espera-se, dessa forma, contribuir para as ações de vigilância a partir do conhecimento das espécies de tripanosomatideos circulantes em morcegos do Estado do Rio de Janei- ro. / Bats are mammals belonging to the order Chiroptera. These animals have very different alimentary habits, several species being important in the balance and biological diver- sity of plant species, as well as being active in the transmission of diseases to man and to animals. In the state of Rio de Janeiro, little is known about the occurrence of try- panosomatids, neither the possibility of participation of these animals in the cycle of transmission of certain trypanosomes. This study aimed at the evaluation of the natural infection by flagellates trypanosomatids in bats captured in different municipalities in the state of Rio de Janeiro, by blood culture, and characterizing the obtained isolates in relation to their sensitivity to the complement system; their infecting potential to in vitro murine macrophages; their infecting potencial to Triatoma infestans and the analysis of the isoenzymatic profile (MLEE). During the study, flagellated tripanosomatids were identified in 29 (30,2%) of the 96 specimens examined, being 28 of the samples origi- nated from bats of hematophagous habits (Desmdus rotundus) and 1 insectivorous habit (Lonchorhina aurita), caught in different municipalities of the state of Rio de Janeiro. From the isolated samples, 12 were selected for studies of characterization, all present- ing similar biological standards, all were sensitive to complement, presenting 100% lysis of epimastigote forms; they neither were capable of infecting murine macrophages in vitro neither being able to infect and colonize salivary glands, hemolymph and the intestinal tract of Triatoma infestans. In isoenzyme analyses, assessed for 9 loci, three zimodemes were observed, all different of the samples of reference Trypanosoma cruzi, Trypansoma rangeli and Trypanosoma desterrrensis, used in this study. The results of this study showed that flagellates of the genus Trypanosoma can be isolated from bats with different alimentary habits in the state of Rio de Janeiro and although no samples was identified as Trypanosoma cruzi, Trypanosoma rangeli or Trypanosoma desterren- sis, three distinct phenotypic pattern among the twelve samples were observed. It is ex- pected that these results contribute to the surveillance activities towards the knowledge of the occurrence of trypanosomatids in bats in the state of Rio de Janeiro.
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Histomorfometria testicular e processo espermatog?nico do morcego Artibeus planirostris (Chiroptera: Phyllostomidae) / Testicular histomorphometry and spermatogenic processes the bat Artibeus planirostris (Chiroptera: Phyllostomidae)

Costa, Kadigna Carla Silva 14 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-04T19:21:31Z No. of bitstreams: 1 KadignaCarlaSilvaCosta_DISSERT.pdf: 1273103 bytes, checksum: 42e60354cd1cf82d4ae965a4a92de036 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-12T23:33:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 KadignaCarlaSilvaCosta_DISSERT.pdf: 1273103 bytes, checksum: 42e60354cd1cf82d4ae965a4a92de036 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-12T23:33:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KadignaCarlaSilvaCosta_DISSERT.pdf: 1273103 bytes, checksum: 42e60354cd1cf82d4ae965a4a92de036 (MD5) Previous issue date: 2016-12-14 / Os morcegos atuam de diversas maneiras na regula??o dos ecossistemas. Dentre seus representantes, Artibeus planirostris ? uma esp?cie frug?vora, que atua tanto como dispersora de sementes quanto como polinizadora. Diante da escassez de estudos sobre a biologia reprodutiva de morcegos, sobretudo em machos, e da car?ncia de informa??es sobre a reprodu??o dos indiv?duos da ordem quir?ptera no Nordeste do Brasil, este estudo teve por objetivo quantificar o processo espermatog?nico de A. planirostris, bem como sua varia??o sazonal, atrav?s de an?lises morfol?gicas e morfom?tricas dos test?culos. Os animais foram coletados nos anos 2013 e 2014, entre as esta??es seca (n=10) e chuvosa (n=10), no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Natal-RN). Ap?s eutan?sia os test?culos foram coletados e processados histologicamente para inclus?o em historesina e analise sob microscopia de luz. As l?minas histol?gicas foram fotografadas e a morfometria foi realizada utilizando-se o software Image-Pro Plus. Os resultados obtidos quanto ? morfometria e biometria foram comparados pelo teste de Kruskall Wallis ou pelo teste de Student, considerando-se um n?vel de signific?ncia de 5% (p<0,05). Considerando-se as duas esta??es, os animais apresentaram ?ndice gonadossom?tico m?dio de 0,54%. Os t?bulos semin?feros representaram cerca de 92% do par?nquima testicular, sendo o restante representado pelo intert?bulo. Os t?bulos semin?feros foram compostos por cerca de 27% de l?men, 60% de epit?lio semin?fero e 4% de t?nica pr?pria. Dentre os par?metros morfom?tricos analisados, apenas o l?men apresentou varia??o significativa entre as esta??es, de modo que o maior percentual foi encontrado na esta??o chuvosa, com cerca de 29%. O di?metro tubular e a altura do epit?lio semin?fero apresentaram m?dias de 142 ?m e 43 ?m, respectivamente. Obteve-se comprimento tubular m?dio por grama de test?culo de 64,7 m e ?ndice tubulossom?tico de 0,47 %. A popula??o celular do epit?lio semin?fero mostrou-se composta por espermatog?nias, espermat?citos prim?rios na transi??o de pr?-lept?teno para lept?teno, em zig?teno e em paqu?teno, esperm?tides arredondadas e alongadas e c?lulas de Sertoli. Apenas a popula??o de espermat?citos prim?rios em pr?-lept?teno/lept?teno apresentou varia??o entre as esta??es, com maiores valores na esta??o seca. Obteve-se ?ndice mit?tico anual de 14%, ?ndice mei?tico de 3%, rendimento geral da espermatog?nese de 51 c?lulas e ?ndice de c?lulas de Sertoli de 6 c?lulas. A an?lise da frequ?ncia dos est?dios do ciclo do epit?lio semin?fero mostrou que os est?dios mais e menos frequentes foram, respectivamente, o 1 e o 6. Os est?dios 1 e 4 variaram estatisticamente entre as esta??es, sendo que o est?dio 1 foi mais frequente na esta??o chuvosa e o est?dio 4 foi mais frequente na esta??o seca. O intert?bulo foi composto predominantemente por c?lulas de Leydig, as quais apresentaram maiores percentuais no par?nquima testicular na esta??o seca, assim como a propor??o volum?trica dos vasos linf?ticos. Os demais componentes intertubulares n?o variaram estatisticamente entre as esta??es, bem como os par?metros analisados quanto ? morfometria das c?lulas de Leydig. Estas c?lulas apresentaram n?mero por grama de test?culo com m?dia anual de 5,63x107c?lulas, e ?ndice Leydigossom?tico de 0,005%. Observou-se grande investimento em t?bulos semin?feros, com baixa capacidade de suporte pelas c?lulas de Sertoli, e grande investimento em c?lulas de Leydig no par?nquima testicular, sobretudo na esta??o seca, bem como na popula??o de espermat?citos prim?rios em pr?-lept?teno/lept?teno indicando padr?o espermatog?nico anual cont?nuo no Nordeste do pa?s em A. planirostris. / Bats act in several ways to regulate ecosystems. Among its representatives, Artibeus planirostris is a frugivorous species, which acts both as a seed disperser and as a pollinator. Due to the scarcity of studies on the reproductive biology of bats, especially in males, and the lack of information about the reproduction of the specimens of order chiroptera in the Brazilian Northeast, this study aimed to quantify the spermatogenic process of A. planirostris, as well as its seasonal variation, through the morphological and morphometric analysis of the testes. The animals were collected in the years of 2013 and 2014, between the dry (n = 10) and rainy seasons (n = 10), at the central campus of the Federal University of Rio Grande do Norte (Natal-RN). After euthanasia, the testes were collected and processed histologically for embedding in historesin and analyzed under light microscopy. The histological slides were photographed and the morphometry was performed using the Image-Pro Plus software. The results of morphometry and biometry were compared by the Kruskall Wallis test or by the Student test, with a significance level of 5% (p <0.05). Considering the two seasons, the animals had a mean gonadosomatic index of 0,54%. The seminiferous tubules represented about 92% of the testicular parenchyma, the remaining being represented by the intertubule. The seminiferous tubules were composed of about 27% of lumen, 60% of seminiferous epithelium and 4% of tunica propria. Among the analyzed morphometric parameters, only the lumen showed significant variation between the seasons, so that the highest percentage was found in the rainy season, with about 29%. The tubular diameter and height of the seminiferous epithelium presented a mean of 142 ?m and 43 ?m, respectively. It was obtained a mean tubular length per gram of testis of 64.7 m and tubulesomatic index of 0.47%. The cell population of the seminiferous epithelium was composed of spermatogonia, primary spermatocytes in the transition from pre-leptotene to leptotene, zygotene and pachytene, rounded and elongated spermatids and Sertoli cells. Only the population of primary spermatocytes in pre-leptotene/leptotene presented variation between seasons, with higher values in the dry season. The annual mitotic index was 14%, the meiotic index was 3%, the overall spermatogenesis yield was 51 cells and the Sertoli cell index was 6 cells. The analysis of the frequency of the stages that compose the seminiferous epithelium cycle showed that the most and least frequent stages were, respectively, the 1 and the 6. Stages 1 and 4 varied statistically between seasons, with stage 1 being more frequent in the rainy season and stage 4 being more frequent in the dry season. The intertubule was predominantly composed of Leydig cells, which presented higher percentages in the testicular parenchyma in the dry season, as well as the volumetric proportion of the lymphatic vessels. The other intertubular components did not vary statistically between the seasons, as well as the parameters analyzed for Leydig cell morphometry. These cells presented a number per gram of testis with an annual mean of 5,63x107 cells and a Leydyssomatic index of 0.005%. It were observed a large investment in seminiferous tubules, with a low support capacity by Sertoli cells, and great investment in Leydig cells in the testicular parenchyma, especially in the dry season, as well as in the population of pre-leptotene/leptotene primary spermatocyte, indicating annual continuous spermatogenic pattern in the Northeast of the Brazil in A. planirostris.

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