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Leituras femininas no seculo XIX (1850-1900)Morais, Maria Arisnete Câmara de 21 July 2018 (has links)
Orientador: Sarita Maria Affonso Moyses / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-21T21:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Résumé: Cette investigation cherche reconstituer les pratiques de lecture féminine au XIXe. siec1e(1850-1900) dans Ia ville de Rio de Janeiro, lieu de grandes transformations dans le pays comme par exemple, l' Abolition de I'Esc1avage(1888) et Ia Proc1amation de Ia République, fondamentales à une possible reconstitution de ces pratiques. Inscrite dans l'approche de Ia Nouvelle Histoire Culturelle, cette analyse permet de conna'itre non seulement ces pratiques, mais aussi Ia façon dontles lectrices vivaient et envisageaient leurs relations avec le monde. Comment Ia variété des imprimés qui circulaient, d'abord dans les jomaux et apres dans les livres, transformait les manieres de sociabilité de ces lectrices? Qu'est-ce que signifiait lire un texte pour ces lectrices? En croisant des vestiges possibles, on cherche configurer cette société: dans les textes littéraires, comme une représentation des príncipes contradictoires de construction du monde social, au travers de situations que vivaient les personnages de Ia fiction; dans les joumaux, comme les principaux véhicules de lecture et de recherche de Ia lectrice. On a observé que Ia lecture mise en représentation dans les livres et joumaux, circulait à Ia recherche de Ia lectrice. Les romans représentaient l'image paradigmatique de Ia lectrice; soit en lisant silencieusement, soit a voix haute dans Ia veillée, soit encore une lectrice sous le charme de l' oralization de Ia lecture par une voix masculine. On a observé aussi que dans l' espace partagé des joumaux, les lectrices écrivaient et produisaient une signification différente, en marquant Ia représentation de Ia société dans leur acces à Ia culture écrite / Resumo: Pretendeu-se, nesta investigação, reconstituir as práticas de leituras femininas na segunda metade do século XIX, na cidade do Rio de Janeiro que, como capital econômica, política e cultural do país, sentia em grau mais intenso do que as outras cidades as mudanças que fermentavam o Império. As principais transformações políticas e sociais do país aconteciam no Rio de Janeiro como a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889), fundamentais para uma possível reconstrução dessas práticas. Inscrevendo-se na abordagem da História Cultural, esta análise pode propiciar o desvendar não só dessas práticas mas também como as leitoras viviam e pensavam suas relações com a leitura, com o mundo e com elas próprias. Como a multiplicada circulação dos impressos, mais no jornal do que no livro, transformava as formas de sociabilidade e convivência dessas leitoras? Como ocorria a formação dessas leitoras? A partir do cruzamento dos vestígios disponíveis, procurou-se configurar essa sociedade: nos textos literários, enquanto representação dos princípios contraditórios de construção do mundo social, através de situações mostradas pelos personagens de ficção; nos jornais, enquanto principal suporte de leitura e busca da leitora. Observou-se que as atividades ligadas à produção de artefatos textuais (livros e jornais) penetravam no cotidiano da cidade em busca da leitora. Nos romances, representava-se a imagem paradigmática da leitora: ora lendo silenciosamente, ora em voz alta nos serões, ora sendo a ouvinte-leitora enlevada com a oralização da escrita por uma voz masculina. Observou-se, também, que nos espaços partilhados dos jornais, as leitoras dialogavam entre leitoras / Doutorado / Metodologia de Ensino / Doutor em Educação
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