• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 253
  • 251
  • 19
  • 13
  • 11
  • 10
  • 8
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 3
  • Tagged with
  • 662
  • 662
  • 247
  • 227
  • 120
  • 97
  • 91
  • 60
  • 59
  • 50
  • 50
  • 49
  • 43
  • 42
  • 41
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
341

Caracterização das propriedades neuromusculares, morfológicas e funcionais em pacientes com cirrose hepática associada ao vírus C

Campani, Daniel Pfeifer January 2015 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) afeta aproximadamente 3% da população mundial, sendo responsável por cerca de 27% da totalidade dos casos de cirrose. A sarcopenia é apontada como uma das principais complicações extra-hepáticas, tanto a perda de massa como a função muscular parecem ser dependente da etiologia e evolução da doença. Este estudo tem como objetivo avaliar e comparar as características morfológicas, neuromusculares e funcionais entre pacientes cirróticos com vírus positivo, negativo e indivíduos saudáveis. Métodos: Participaram do estudo 20 pacientes com cirrose causada pelo VHC classificados como Child Pugh A, sendo 12 com vírus positivo (GP) e 8 com vírus negativo (GN), além de 12 indivíduos saudáveis (GC). Após a avaliação antropométrica e do nível de atividade física, os indivíduos foram submetidos a ultrassonografia para avaliar morfologia do quadríceps e a espessura muscular, ângulo de penação (AP) e comprimento do fascículo (CF) da arquitetura muscular do vasto lateral (VL) do membro dominante. Após foi realizado o teste de funcionalidade de sentar e levantar em 30 segundos, seguido do teste força dos extensores de joelho (contração voluntária máxima isométrica (CVMI), aplicado concomitante com a avaliação do root mean square (RMS) do sinal eletromiográfico associado à utilização do gatilho de disparo visual para análise do tempo de reação neuromuscular. A partir destas avaliações, também foram calculadas a qualidade muscular (QM), taxa de produção de força (TPF) e eficiência neuromuscular (ENM). Resultados: Os grupos foram pareados por sexo, idade, estatura e massa corporal, não havendo diferença significativa entre os mesmos. A avaliação do nível de atividade física também não apresentou diferença significativa entre os grupos. Os pacientes do GP apresentaram uma espessura muscular do quadríceps (EMQ) significativamente menor que o GN (2,2 [2,1; 2,5] x 3 [2,8; 3,3], respectivamente) e o GC (2,2 [2,1; 2,5] x 2,8 [2,5; 3,2], respectivamente) ambos com p< 0,001, bem como menor espessura do vasto lateral (EMVL) do que o GC, (1,7 [1,6; 2,2] x 2,3 [2,1 x 2,7], p< 0,006). Não houve diferença no AP e CF entre os 3 grupos. Em relação a QM e CVMI não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos, porém no sinal RMS durante o pico de força, o GC foi significativamente maior que o GP (0,39 [0,34; 0,44] x 0,31 [0,29; 0,35], p≤ 0,02). Os grupos não apresentaram diferença quanto ao tempo de reação total (TRT), tempo pré-motor (TPM) e tempo motor (TM). A TPF do GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos seguintes tempos: 30 milisegundos (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. Quanto a ENM o GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos tempos 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms e 450 ms. No teste funcional de sentar e levantar em 30 segundos o GC foi significativamente maior que o GP (16 [14; 19,7] x 11,5 [10; 13], p≤ 0,001). Conclusão: Os dados deste estudo demonstraram que pacientes com vírus positivo apresentam maior prejuízo neuromuscular, morfológico e funcional do que indivíduos saudáveis. Ao passo que pacientes com cirrose com vírus negativo apresentaram resultados neuromusculares e morfológicos similares aos indivíduos saudáveis. / Introduction: Infection with hepatitis C virus (HCV) affects about 3% of the world’s population, accounting for about 27% of all cases of cirrhosis. Sarcopenia is considered one of the main extrahepatic complications among patients, both weight loss and muscle function appear to be dependent on the etiology and evolution of the disease. This study aims to evaluate and compare the morphological, neuromuscular and functional characteristics between virus positive and negative cirrhotic patients and healthy individuals. Methods: The study included 20 patients with cirrhosis caused by HCV classified as Child Pugh A, 12 with positive virus (PG), 8 with negative virus (NG) and 12 healthy individuals (CG). Following the anthropometric and the level of physical activity assessments, the subjects underwent ultrasonography to evaluate morphology of the quadriceps and muscle thickness, pennation angle (PA), fascicle length (FL) of the vastus lateralis (VL) muscular architecture of dominat member. After that, the functionality test was performed sitting and standing in 30 seconds and testing the strength of knee extensors (maximal isometric contraction, MIC) concurrent with the root mean square (RMS) assessment of the electromyographic signal associated with the use of a visual stimulation device for analysis of the neuromuscular reaction time. From these assessments, the muscle quality (QM), rate of force development (RFD) and neuromuscular efficiency (NME) were also calculated. Results: The groups were matched by sex, age, height and body mass, with no significant difference in these parameters. The evaluation of the physical activity level also showed no significant difference between the groups. The PG patients showed muscle thickness of the quadriceps (MTQ) significantly lower than the NG (2.2 [2.1; 2.5] x 3 [2.8; 3.3], respectively) and CG (2.2 [2.1; 2.5] x 2.8 [2.5 ; 3.2], respectively) both with p <0.001, as well as lesser thickness of the vastus lateralis (MTVL) than the CG (1.7 [1.6; 2.2] x 2.3 [2.1 x 2.7], p <0.006). There was no difference in PA and FL among the 3 groups. Regarding MQ and MIC no significant differences were identified, however, the RMS signal during peak strength, the CG was significantly higher than the PG (0.39 [0.34; 0.44] x 0.31 [0.29; 0.35], p ≤ 0.02). The groups did not differ on total reaction time (TRT), premotor time (PMT) and motor time (MT). The CG’s RFD was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 milliseconds (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. The CG rate of force development (RFD) was significantly higher than in the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 ms, 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms and 250 ms. As for the NME, the CG was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) in times 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms and 450 ms. In the functional testing of sitting and standing in 30 seconds CG was significantly higher than the PG (16 [14; 19.7] x 11.5 [10; 13], p ≤ 0.001). Conclusion: Data from this study demonstrated that the virus positive patients showed increased neuromuscular, morphological and functional damage than healthy individuals. While virus negative patients with cirrhosis showed neuromuscular and morphological results similar to that of healthy individuals.
342

Relação entre leptina e marcadores inflamatórios com a força muscular respiratória e periférica, em pacientes com tuberculose ativa

Skupien, Erika Cavalheiro January 2015 (has links)
Base Teórica: A fraqueza muscular faz parte da síndrome consumptiva, que é reconhecida há longo prazo como uma característica da TB. As citocinas pró-inflamatórias são as candidatas iniciais como agentes causadoras das alterações metabólicas da TB. O objetivo deste estudo é avaliar a força muscular respiratória e periférica de pacientes hospitalizados com TB pulmonar e relacionar esses achados com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva. Pacientes hospitalizados com diagnóstico de TB pulmonar. Foram aferidas a força máxima voluntária de preensão manual, a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx). Sangue venoso foi coletado da região cubital para a dosagem de leptina, IL-6 e TNF-α. Resultados: Foram incluídos 36 pacientes. A média de idade foi de 37,9±16,8 anos e a maioria (69,4%) era do sexo masculino e da raça branca (55,6%). Quatorze pacientes (38,4%) eram HIV positivos. O IMC foi ≤ 18,5 kg/m2 em 15 (41,7%) pacientes. A PEmáx, PImáx e a força de preensão manual bilateral encontravam-se reduzidas na maioria dos pacientes. As mulheres e os pacientes com infiltrados pulmonares em lobos superiores na radiografia de tórax apresentaram níveis séricos maiores de leptina. Os pacientes que referiram febre e aqueles com cultura positiva para Mycobacterium tuberculosis tiveram níveis séricos mais elevados de IL-6. Também foram encontradas uma correlação positiva entre IMC e níveis séricos de leptina, e uma correlação inversa entre a idade e os níveis séricos de TNF-α. Conclusão: Identificamos uma redução da força muscular respiratória e periférica nos pacientes com TB ativa, e demonstramos uma associação entre os níveis séricos de leptina, TNF-α e IL-6 e algumas características clínicas e radiológicas. Não houve associação entre a força muscular respiratória e periférica com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Estudos futuros, com um tamanho amostral maior e com um grupo controle, são necessários para elucidar esses achados. / Background: Muscle weakness is part of the wasting syndrome, which is recognized for long-term as a characteristic of TB. Proinflammatory cytokines are candidates as the initial causative agents of the metabolic changes in TB. The objective of this study is to assess the peripheral and respiratory muscle strength in patients hospitalized with pulmonary TB and relate these findings with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection. Hospitalized patients diagnosed with pulmonary TB. Maximal voluntary handgrip strength, maximal inspiratory pressure (MIP) and maximum expiratory pressure (MEP) were measured. Venous blood was collected from the cubital region for leptin, IL-6 and TNF-α dosage. Results: We included 36 patients. The mean age was 37.9 ± 16.8 years and the majority (69.4%) were male and white (55.6%). Fourteen patients (38.4%) were HIV positive. BMI was ≤ 18.5 kg / m2 in 15 (41.7%) patients. The MEP, MIP and bilateral handgrip strength were reduced in most patients. Women and patients with pulmonary infiltrates in the upper lobes on chest radiography showed higher serum leptin levels. Patients who reported fever and those with positive culture for Mycobacterium tuberculosis had higher serum levels of IL-6. We have also found a positive correlation between BMI and serum leptin levels, and an inverse correlation between age and serum levels of TNF-α. Conclusion: We identified a reduction of peripheral and respiratory muscle strength in patients with active TB, and demonstrated an association between serum levels of leptin, TNF-α and IL-6 and some clinical and radiological features. There was no association between respiratory and peripheral muscle strength with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Further studies with a larger sample size and a control group are needed to elucidate these findings.
343

Efeito do treinamento de força e suplementação de proteínas nas adaptações musculares e funcionais em idosos fragilizados: comparação entre sexos / Effect of strength training and protein supplementation on muscular and functional adaptations in frail elderly: comparison between sexes

José Claudio Jambassi Filho 28 August 2018 (has links)
Um programa de treinamento de força (TF) associado à suplementação de proteínas tem sido proposto uma estratégia para promover adaptações musculares e funcionais em idosos fragilizados. Todavia, ainda não está bem estabelecido se a magnitude dessas adaptações é influenciada pelo sexo. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar a eficácia do TF associado à suplementação de proteínas nas adaptações musculares e funcionais entre homens e mulheres fragilizados. Noventa idosos pré-frágeis e frágeis com idade >= 65 anos foram estratificados por sexo (? e ?) e aleatorizados em treinamento de força associado à suplementação de proteínas (PTN) ou placebo (PLA). Os participantes realizaram 16 semanas de TF progressivo (duas sessões por semana) associado a duas doses diárias de 15 g de suplementação de PTN ou PLA, ingeridos após o café da manhã e jantar. A composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia), área de secção transversa muscular (ultrassom), força muscular dinâmica (uma repetição máxima) e isométrica (dinamômetro isocinético), atividade elétrica dos músculos (eletromiografia), mobilidade funcional (timed up-and-go), resistência muscular de membros inferiores (timed-stands), estabilidade postural e risco de quedas com diferentes instabilidades (Biodex Balance System) foram avaliados pré e pós-intervenção. A massa muscular total, braços, pernas, apendicular e área de secção transversa muscular do reto femoral demonstraram aumentos significantes após a intervenção em homens e mulheres (p < 0,05), sem diferenças entre os grupos. No entanto, a gordura corporal, massa muscular do tronco e área de secção transversa muscular do vasto lateral não demonstraram alterações significantes após 16 semanas de intervenção (p > 0,05). Todos os grupos apresentaram aumentos nos valores de uma repetição máxima nos exercícios leg-press e supino, pico de torque e taxa de desenvolvimento de torque após a intervenção (p < 0,05), sem diferenças entre os sexos. A resistência muscular dos membros inferiores, estabilidade postural e o risco de quedas em instabilidade alta demonstraram aumentos significativos pós-intervenção (p < 0,05), sem diferenças entre homens e mulheres. Os resultados pós-intervenção não mostraram diferenças significativas entre homens e mulheres na qualidade de vida (p > 0,05). Nenhuma diferença foi observada entre homens e mulheres na ingestão de proteínas (p > 0,05). Os achados sugerem que programa de treinamento de força associado à suplementação de proteínas não promove respostas distintas entre homens e mulheres idosos pré-frágeis e frágeis / Strength training program associated with protein supplementation has been proposed as a strategy to promote muscular and functional adaptations in frail elderly. However, it is not yet well established whether the magnitude of these adaptations is influenced by sex. Thus, the aim of the presente study was to compare the efficacy of resistance training associated with protein supplementation in the muscular and functional adaptations between frailty men and women. Ninety pre-frail and frail elderly >= 65 years old were stratified by sex (? and ?) and randomized to either strength training associated with protein supplementation (PTN) group or placebo (PLA) group. The participants performed 16 weeks of progressive strength training (two sessions per week) associated with two daily doses of 15 g of PTN or PLA supplementation, ingested after breakfast and dinner. The body composition (dual X-ray absorptiometry), muscle cross-sectional area (ultrasound), dynamic muscle strength (one maximal repetition) and isometric (isokinetic dynamometer), electrical muscle activity (electromyography), functional mobility (timed up-and -go), resistance of the lower limbs (timed-stands), postural stability and risk of falls with different instabilities (Biodex Balance System) were assessed pre- and post-intervention. The total muscle mass, arms, legs, appendicular and rectus femoris muscle cross-sectional area showed significant increases after intervention in men and women (p > 0.05), with no differences between groups. However, body fat, muscle mass of the trunk, and vastus lateralis muscle cross-sectional area did not show significant changes after 16 weeks of intervention (p > 0.05). All groups presented increases in the values of one maximum repetition in leg-press and supine exercises, peak torque and rate of torque development after the intervention (p < 0.05), with no differences between the sexes. The muscular resistance of the lower limbs, postural stability and risk of falls in high instability showed significantly increases post-intervention (p < 0.05), with no differences between men and women. Post-intervention results showed no significant differences between men and women in quality of life (p > 0.05). No difference was observed between men and women in protein intake (p > 0.05). The findings suggest that the strength training program associated with protein supplementation does not promote distinct responses among pre-frail and frail elderly men and women
344

Efeito de diferentes frequências de treinamento no desempenho de força máxima e hipertrofia muscular em indivíduos treinados / Effect of different training frequencies on maximal strength performance and muscle hypertrophy in trained individuals

Ricardo Pereira Neves 06 March 2018 (has links)
Introdução: O estado de treinamento é um dos fatores que podem influenciar na frequência de treinamento, e de fato, evidências têm sugerido que sujeitos previamente treinados tenham necessidade de realizar o treinamento de força (TF) em maiores frequências semanais, com intuito de aumentar o desempenho de força e a massa muscular. Objetivo: Comparar as alterações no desempenho de força dinâmica máxima (1RM) dos membros inferiores e na área de secção transversa (AST) do músculo quadríceps femoral, após a realização de um programa de treinamento de força distribuído em diferentes frequências semanais, em um grupo de indivíduos previamente treinados em força. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 24 sujeitos do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos, que participaram de um programa de TF de nove semanas. Os sujeitos foram distribuídos em duas condições: TFVE - treinamento de força com volumes equalizados e, TFVN - treinamento de força com volumes não equalizados. O protocolo de TF utilizou o exercício leg press 45º (unilateral) como único exercício, e deste modo, cada um dos membros inferiores (MMII) foi submetido a uma das frequências semanais de treinamento propostas (i.e., uma e três vezes). O teste de 1RM no exercício leg press 45º (unilateral) e as medidas de AST do músculo quadríceps femoral foram realizados nos momentos pré e pós-treinamento. Resultados: Os aumentos nos valores de 1RM foram significantes (p<0,001) e similares, nas diferentes frequências de TF tanto da condição TFVE (16,0 ± 10,0% e 17,2 ± 12,2% para uma e três vezes por semana, respectivamente) quanto da condição TFVN (19,4 ± 13,1% e 24,6 ± 14,2% para uma e três vezes por semana, respectivamente). Para AST, também houve aumentos significantes (p<0,001) e similares, nas diferentes frequências de TF tanto da condição TFVE (2,1 ± 2,1% e 2,0 ± 2,8% para uma e três vezes por semana, respectivamente) quanto da condição TFVN (1,5 ± 2,6% e 4,1 ± 5,0% para uma e três vezes por semana, respectivamente). Quando o effect size (ES) e o intervalo de confiança (IC) foram calculados, pôde-se observar que a maior frequência de treinamento apresentou melhores resultados nos valores de 1RM e AST, somente quando foi permitida a realização de um maior volume de treinamento (i.e., TFVN). Conclusão: O TF realizado três vezes por semana demonstrou aumentos de 1RM e AST similares àquele realizado somente uma vez, independentemente ou não da equalização do volume de treinamento. Quando a maior frequência de TF pôde proporcionar um maior volume total de treinamento, valores significantes do IC do ES foram observados para ambas as adaptações. Portanto, se indivíduos treinados necessitam de maiores volumes de treinamento para que sejam observados aumentos tanto na força quanto na massa muscular, alternativas como o aumento da frequência do TF podem ser consideradas / Introduction: Training status is one of the factors that may influence training frequency, and in fact, evidence has suggested that previously trained subjects need to perform strength training (ST) at higher weekly frequencies, in order to increase strength and muscle mass. Objective: To compare the changes in lower limbs maximal dynamic strength (1RM) and in the cross-sectional area (CSA) of the quadriceps femoris muscle, after performing a strength training program distributed at different weekly frequencies in a group of previously strength trained individuals. Materials and Methods: The sample was composed of 24 male subjects, aged between 18-35 years, who participated in a 9-week ST program. The subjects were divided into two conditions: STEV - strength training with equalized volumes and, STUV - strength training with unequalized volumes. The ST protocol used the leg press 45º exercise (unilateral) as the only exercise, and thus, each lower limb was submitted to one of the proposed weekly training frequencies (i.e., one and three times). The 1RM test in the leg press 45º exercise (unilateral) and the CSA measurements of the quadriceps femoris muscle were performed at the pre and post training moments. Results: The increases in the 1RM values were significant (p<0.001) and similar, in the different ST frequencies of the STEV condition (16.0 ± 10.0% and 17.2 ± 12.2% for one and three times a week, respectively) and STUV condition (19.4 ± 13.1% and 24.6 ± 14.2% for one and three times a week, respectively). For CSA, there were also similar and significant increases (p<0.001), in the different ST frequencies of the STEV condition (2.1 ± 2.1% and 2.0 ± 2.8% for one and three times a week, respectively) and STUV condition (1.5 ± 2.6% and 4.1 ± 5.0% for one and three times a week, respectively). When the effect size (ES) and the confidence interval (CI) were calculated, it was observed that the higher training frequency presented better results in the 1RM and CSA values, only when it was allowed to perform a higher training volume (i.e., STUV). Conclusion: The ST performed three times a week, showed 1RM and CSA increases similar the one performed only once, regardless of training volume equalization. When the higher frequency of ST allowed a greater total volume of training, significant values of the CI of the ES were observed for both adaptations. Therefore, if trained individuals require higher training volumes to increase strength and muscle mass, alternatives such as increased ST frequency can be considered
345

Quantidade e qualidade do uso da extremidade superior paretica apos acidente cerebrovascular / Amount and quality of use of paretic upper extremity after stroke

Paz, Leonardo Petrus da Silva 31 August 2007 (has links)
Orientador: Antonio Guilherme Borges Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T01:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paz_LeonardoPetrusdaSilva_M.pdf: 2376639 bytes, checksum: aa178fd121e97b80788530508ff7141d (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: OBJETIVO: Investigar as relações entre escalas direcionadas à função do membro superior, e destas com comprometimentos sensório-motores e Ipúsculo-esqueléticos após acidente vascular cerebral (A VC). METODOLOGIA: Foram estudados 34 pacientes hemiparéticos de ambos os sexos com idade de 50,54 (f:13,53) anos e diagnóstico clínico de A VC utilizando-se: a) nível de atividade pelo Inventário de Atividade Matara (MAL) e pelo teste do Nível de Atividade da Extremidade Superior (AAUT); b) nível de recuperação sensóriomotor pelos itens da Extremidade Superior da Escala de Desempenho Físico (UE-FMA); c) dor ao movimento passivo e restrição da amplitude de movimento pelos itens da UE-FMA; d) tônus pela Escala Tônus de Ashworth (AS); e) força de preensão estática pelo dinamômetro hidráulico manual; e, f) o nível funcional com o Teste da Ação da Extremidade Superior para Pesquisa (ARA ou ARAT). AAUT e MAL foram aplicadas nas condições espontânea e forçada. Os dados foram tabelados e analisados utilizando-se estatística descritiva e correlações. RESULTADOS: -Foram encontradas altas correlações entre as escalas ARA, UE-FMA, AAUT e MAL (r2:0,70, p:S0,05). A ARA se correlacionou com UE-FMA item-a-item. A força de preensão foi o único comprometimento altamente correlacionado às escalas funcionais, não havendo correlação entre a força de preensão e a hipertonia muscular de grupamentos flexores ou extensores de punho e dedos. Foram observadas diferenças significativas entre as condições espontânea e forçada. CONCLUSÃO: A força de preensão está relacionada à função da extremidade superior, mas não há hipertonia muscular. A ARA pode ser usada para avaliação dos comprometimentos motores após A VC. O modelo para estudo do desuso aprendido e as escalas ARA, AAUT e UE-FMA são instrumentos válidos para avaliação de pacientes hemiparéticos e indicam o espectro de acometimento após A VC / Abstract: Objective: To verify the relationship between different functional scales of the upper extremity and the sensorio-motor and musculoskeletal impairments after stroke. Methods: 34 hemiparetic stroke survivors with mean age of 50,54 years (±13,53) were evaluated with the tests: a) Actual Amount of Use Test (AAUT), b) Motor Log Activity (MAL), c) Arm Research Action Test (ARA), d) the Upper Extremity itens of Fugl-Meyer Assessment (UE-FMA), e) isometric grip strength with the hydraulic dynamometer, and f) Ashworth scale. The MAL and AAUT scales was evaluate in forced and spontaneous conditions. Results: High correlations between the functional scales were found, as well as the ARA and UE-FMA items (r=0,70, com p=0,05). The ARA and UE-FMA were correlated item for item. The grip strength was the impairment most directly associated with the functional scales, but not with the spasticity of flexor or extensor muscles of hand and wrist. The median of the differences between AAUT differ significantly in both conditions, as well as the MAL. Conclusion: The grip strength was not related with the spasticity and the impairment most related with the upper extremity scales. The ARA test could be used to evaluate the motor impairments after stroke. The paradigm for investigation of the learning non-use and the scales ARA, MAL, AAUT and UE-FMA are valid tools to assess the upper extremity after stroke and indicate the spectrum of impairment after stroke / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
346

Força muscular perineal e incontinência urinária e anal na gestação: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength and urinary and anal incontinence during pregnancy: a cohort study

Karina Fernandes Trevisan 18 March 2015 (has links)
Introdução: A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU) e anal (IA), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: 1. Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) de mulheres durante a gestação; 2. Analisar a IU e IA em mulheres durante a gestação; 3. Identificar a interferência da IU na vida da gestante. Método: Coorte prospectiva, realizada com gestantes em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas as 500 mulheres que iniciaram o acompanhamento pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão, no período ininterrupto entre 21 de novembro de 2012 e 17 de setembro de 2013. A idade gestacional (IG) foi considerada como exposição; a FMAP, IU, IA e interferência da IU na vida da gestante foram consideradas como desfechos. As gestantes foram seguidas em três etapas: Etapa 1, com IG abaixo de 13 semanas; Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas; Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (Peritron) e a IU e IA foram avaliadas por meio de entrevista. Utilizou-se, também, o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. Resultados: Foram avaliadas 500, 226 e 187 gestantes, nas etapas 1, 2 e 3 da coorte, respectivamente. As perdas de seguimento foram analisadas, indicando que estas foram aleatórias e não influenciaram os desfechos. A FMAP não variou significativamente ao longo da gestação, com média de 30,5 (d.p.=17,3), 29,2 (d.p.=14,9) e 28,7 (d.p.=15,5) cmH2O, nas etapas 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando o ponto de corte de 30cmH2O, a maioria das gestantes apresentou FMAP<30cmH2O, em todas as etapas (p=0,055). A incidência de IU na gestação foi 18,6% e a prevalência foi 19,0%, 42,5% e 35,3%, no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente (p<0,001). A incidência de IA foi 5,4% e a prevalência variou de 7,5% a 11,5%. Ao longo da gestação, média do escore do ICIQ-SF variou de 7,8 (d.p.=4,8) a 8,3 (d.p.=4,0). Na análise multivariada, as variáveis que, em conjunto, explicam a variação da FMAP na gestação foram: IG (por semana: r= -0,09; 95%IC -0,16 a -0,02), gestação anterior (por gestação: r= -1,73; 95%IC -3,20 a -0,25), IU prévia (r=-3,03; 95%IC -5,96 a -0,11) e realização de exercícios perineais (r= 2,37; 95%IC 0,48-4,26). Para IU, as variáveis foram: IG (segundo trimestre: OR=5,26; 95%IC 3,44-8,02; terceiro trimestre: OR=3,34; 95%IC 2,09-5,31), IU prévia (OR=5,62; 95%IC 3,93-8,04), FMAP (30cmH2O; OR=0,58; 95%IC 0,41-0,82), realização de exercícios perineais (OR=0,53; 95%IC 0,31-0,89) e idade materna (por ano: OR=1,05; 95%IC 1,02-1,08). Apenas IA prévia (OR=11,13; 95%IC 6,70-18,50) manteve associação com IA na gestação. Conclusão: A realização de exercícios perineais pelo menos duas vezes por semana aumenta a FMAP e reduz a ocorrência de IU na gestação. A FMAP30cmH2O também é um fator protetor contra a IU na gestação. A chance de IU é maior no segundo trimestre da gestação e em mulheres com antecedentes de IU. O impacto da IU na vida da gestante pode ser considerado moderado / Introduction: Pregnancy is considered a factor that favors the onset of urinary (UI) and anal incontinence (AI) as it can weaken the pelvic floor muscles. Objectives: 1. To analyse the pelvic floor muscles strength (PFMS) of women during pregnancy; 2. To analyse the UI and AI of women during pregnancy; 3. To identify the interference of UI in women\'s life. Methods: Prospective cohort study conducted with pregnant women in an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The 500 women who began prenatal care and met the inclusion criteria were included in a continuous period of time, from November 21, 2012 to September 17, 2013. Gestational age was considered the exposure; PFMS, urinary and faecal continence and UI interference in woman\'s life were considered the outcomes. The pregnant women were followed in three steps: Step 1, gestational age below 13 weeks; Step 2, from 20 to 27 weeks; Step 3, from 31 to 38 weeks. The PFMS was evaluated by perineometry (Peritron) and UI and AI by interview. There was adooted the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. The Research Ethics Committee of USP School of Nursing approved the project. Results: A total of 500, 226 and 187 pregnant women were respectively evaluated in the steps 1, 2 and 3 of the cohort. The losses to follow-up analysis indicate these were random and did not influence the outcomes. The PFMS did not vary significantly during pregnancy, with a mean of 30.5 (SD=17.3), 29.2 (SD=14.9) and 28.7 (SD=15.5) cmH2O in steps 1, 2 and 3, respectively. Considering the 30cmH2O as cut off, most of the women had the PFMS under this in all steps (p=0.055). The incidence of UI during pregnancy was 18.6% and the prevalence was 19.0%, 42.5% and 35.3% in the first, second and third trimesters, respectively (p<0.001). The incidence of AI was 5.4% and the prevalence ranged from 7.5% to 11.5%. Throughout pregnancy, ICIQ-SF score averages ranged from 7.8 (SD=4.8) to 8.3 (SD=4.0). In the multivariate analysis, the variables that together explain the variation in the PFMS during pregnancy were gestational age (per week: r= -0.09; 95%CI -0.16 to -0.02), previous pregnancy (each pregnancy: r= -1.73; 95% CI -3.20 to -0.25), previous UI (r= -3.03; 95% CI -5.96 to -0.11) and perineal exercises (r= 2.37; 95% CI 0.48 to 4.26). To explain the variation in the UI, the variables were: gestational age (second trimester: OR=5.26; 95% CI 3.44 to 8.02; third trimester: OR=3.34; 95% CI 2.09 to 5.31), previous UI (OR=5.62; 95% CI 3.93 to 8.04), PFMS >30cmH2O (OR=0.58; 95% CI 0.41 to 0.82), perineal exercises (OR=0.53; 95% CI 0.31 to 0.89) and maternal age (per year: OR=1.05; 95% CI 1.02 to 1.08). Just prior AI (OR=11.13; 95% CI 6.70 to 18.50) is associated with AI during pregnancy. Conclusion: Perform perineal exercises at least twice a week increases the PFMS and reduce the occurrence of UI during pregnancy. The PFMS>30cmH2O is also a protective factor against UI during pregnancy. The chance to have UI is higher in the second trimester of pregnancy and in women with previous UI. The impact of UI on the women\'s life can be considered moderate
347

Relação entre leptina e marcadores inflamatórios com a força muscular respiratória e periférica, em pacientes com tuberculose ativa

Skupien, Erika Cavalheiro January 2015 (has links)
Base Teórica: A fraqueza muscular faz parte da síndrome consumptiva, que é reconhecida há longo prazo como uma característica da TB. As citocinas pró-inflamatórias são as candidatas iniciais como agentes causadoras das alterações metabólicas da TB. O objetivo deste estudo é avaliar a força muscular respiratória e periférica de pacientes hospitalizados com TB pulmonar e relacionar esses achados com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva. Pacientes hospitalizados com diagnóstico de TB pulmonar. Foram aferidas a força máxima voluntária de preensão manual, a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx). Sangue venoso foi coletado da região cubital para a dosagem de leptina, IL-6 e TNF-α. Resultados: Foram incluídos 36 pacientes. A média de idade foi de 37,9±16,8 anos e a maioria (69,4%) era do sexo masculino e da raça branca (55,6%). Quatorze pacientes (38,4%) eram HIV positivos. O IMC foi ≤ 18,5 kg/m2 em 15 (41,7%) pacientes. A PEmáx, PImáx e a força de preensão manual bilateral encontravam-se reduzidas na maioria dos pacientes. As mulheres e os pacientes com infiltrados pulmonares em lobos superiores na radiografia de tórax apresentaram níveis séricos maiores de leptina. Os pacientes que referiram febre e aqueles com cultura positiva para Mycobacterium tuberculosis tiveram níveis séricos mais elevados de IL-6. Também foram encontradas uma correlação positiva entre IMC e níveis séricos de leptina, e uma correlação inversa entre a idade e os níveis séricos de TNF-α. Conclusão: Identificamos uma redução da força muscular respiratória e periférica nos pacientes com TB ativa, e demonstramos uma associação entre os níveis séricos de leptina, TNF-α e IL-6 e algumas características clínicas e radiológicas. Não houve associação entre a força muscular respiratória e periférica com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Estudos futuros, com um tamanho amostral maior e com um grupo controle, são necessários para elucidar esses achados. / Background: Muscle weakness is part of the wasting syndrome, which is recognized for long-term as a characteristic of TB. Proinflammatory cytokines are candidates as the initial causative agents of the metabolic changes in TB. The objective of this study is to assess the peripheral and respiratory muscle strength in patients hospitalized with pulmonary TB and relate these findings with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection. Hospitalized patients diagnosed with pulmonary TB. Maximal voluntary handgrip strength, maximal inspiratory pressure (MIP) and maximum expiratory pressure (MEP) were measured. Venous blood was collected from the cubital region for leptin, IL-6 and TNF-α dosage. Results: We included 36 patients. The mean age was 37.9 ± 16.8 years and the majority (69.4%) were male and white (55.6%). Fourteen patients (38.4%) were HIV positive. BMI was ≤ 18.5 kg / m2 in 15 (41.7%) patients. The MEP, MIP and bilateral handgrip strength were reduced in most patients. Women and patients with pulmonary infiltrates in the upper lobes on chest radiography showed higher serum leptin levels. Patients who reported fever and those with positive culture for Mycobacterium tuberculosis had higher serum levels of IL-6. We have also found a positive correlation between BMI and serum leptin levels, and an inverse correlation between age and serum levels of TNF-α. Conclusion: We identified a reduction of peripheral and respiratory muscle strength in patients with active TB, and demonstrated an association between serum levels of leptin, TNF-α and IL-6 and some clinical and radiological features. There was no association between respiratory and peripheral muscle strength with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Further studies with a larger sample size and a control group are needed to elucidate these findings.
348

Caracterização das propriedades neuromusculares, morfológicas e funcionais em pacientes com cirrose hepática associada ao vírus C

Campani, Daniel Pfeifer January 2015 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) afeta aproximadamente 3% da população mundial, sendo responsável por cerca de 27% da totalidade dos casos de cirrose. A sarcopenia é apontada como uma das principais complicações extra-hepáticas, tanto a perda de massa como a função muscular parecem ser dependente da etiologia e evolução da doença. Este estudo tem como objetivo avaliar e comparar as características morfológicas, neuromusculares e funcionais entre pacientes cirróticos com vírus positivo, negativo e indivíduos saudáveis. Métodos: Participaram do estudo 20 pacientes com cirrose causada pelo VHC classificados como Child Pugh A, sendo 12 com vírus positivo (GP) e 8 com vírus negativo (GN), além de 12 indivíduos saudáveis (GC). Após a avaliação antropométrica e do nível de atividade física, os indivíduos foram submetidos a ultrassonografia para avaliar morfologia do quadríceps e a espessura muscular, ângulo de penação (AP) e comprimento do fascículo (CF) da arquitetura muscular do vasto lateral (VL) do membro dominante. Após foi realizado o teste de funcionalidade de sentar e levantar em 30 segundos, seguido do teste força dos extensores de joelho (contração voluntária máxima isométrica (CVMI), aplicado concomitante com a avaliação do root mean square (RMS) do sinal eletromiográfico associado à utilização do gatilho de disparo visual para análise do tempo de reação neuromuscular. A partir destas avaliações, também foram calculadas a qualidade muscular (QM), taxa de produção de força (TPF) e eficiência neuromuscular (ENM). Resultados: Os grupos foram pareados por sexo, idade, estatura e massa corporal, não havendo diferença significativa entre os mesmos. A avaliação do nível de atividade física também não apresentou diferença significativa entre os grupos. Os pacientes do GP apresentaram uma espessura muscular do quadríceps (EMQ) significativamente menor que o GN (2,2 [2,1; 2,5] x 3 [2,8; 3,3], respectivamente) e o GC (2,2 [2,1; 2,5] x 2,8 [2,5; 3,2], respectivamente) ambos com p< 0,001, bem como menor espessura do vasto lateral (EMVL) do que o GC, (1,7 [1,6; 2,2] x 2,3 [2,1 x 2,7], p< 0,006). Não houve diferença no AP e CF entre os 3 grupos. Em relação a QM e CVMI não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos, porém no sinal RMS durante o pico de força, o GC foi significativamente maior que o GP (0,39 [0,34; 0,44] x 0,31 [0,29; 0,35], p≤ 0,02). Os grupos não apresentaram diferença quanto ao tempo de reação total (TRT), tempo pré-motor (TPM) e tempo motor (TM). A TPF do GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos seguintes tempos: 30 milisegundos (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. Quanto a ENM o GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos tempos 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms e 450 ms. No teste funcional de sentar e levantar em 30 segundos o GC foi significativamente maior que o GP (16 [14; 19,7] x 11,5 [10; 13], p≤ 0,001). Conclusão: Os dados deste estudo demonstraram que pacientes com vírus positivo apresentam maior prejuízo neuromuscular, morfológico e funcional do que indivíduos saudáveis. Ao passo que pacientes com cirrose com vírus negativo apresentaram resultados neuromusculares e morfológicos similares aos indivíduos saudáveis. / Introduction: Infection with hepatitis C virus (HCV) affects about 3% of the world’s population, accounting for about 27% of all cases of cirrhosis. Sarcopenia is considered one of the main extrahepatic complications among patients, both weight loss and muscle function appear to be dependent on the etiology and evolution of the disease. This study aims to evaluate and compare the morphological, neuromuscular and functional characteristics between virus positive and negative cirrhotic patients and healthy individuals. Methods: The study included 20 patients with cirrhosis caused by HCV classified as Child Pugh A, 12 with positive virus (PG), 8 with negative virus (NG) and 12 healthy individuals (CG). Following the anthropometric and the level of physical activity assessments, the subjects underwent ultrasonography to evaluate morphology of the quadriceps and muscle thickness, pennation angle (PA), fascicle length (FL) of the vastus lateralis (VL) muscular architecture of dominat member. After that, the functionality test was performed sitting and standing in 30 seconds and testing the strength of knee extensors (maximal isometric contraction, MIC) concurrent with the root mean square (RMS) assessment of the electromyographic signal associated with the use of a visual stimulation device for analysis of the neuromuscular reaction time. From these assessments, the muscle quality (QM), rate of force development (RFD) and neuromuscular efficiency (NME) were also calculated. Results: The groups were matched by sex, age, height and body mass, with no significant difference in these parameters. The evaluation of the physical activity level also showed no significant difference between the groups. The PG patients showed muscle thickness of the quadriceps (MTQ) significantly lower than the NG (2.2 [2.1; 2.5] x 3 [2.8; 3.3], respectively) and CG (2.2 [2.1; 2.5] x 2.8 [2.5 ; 3.2], respectively) both with p <0.001, as well as lesser thickness of the vastus lateralis (MTVL) than the CG (1.7 [1.6; 2.2] x 2.3 [2.1 x 2.7], p <0.006). There was no difference in PA and FL among the 3 groups. Regarding MQ and MIC no significant differences were identified, however, the RMS signal during peak strength, the CG was significantly higher than the PG (0.39 [0.34; 0.44] x 0.31 [0.29; 0.35], p ≤ 0.02). The groups did not differ on total reaction time (TRT), premotor time (PMT) and motor time (MT). The CG’s RFD was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 milliseconds (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. The CG rate of force development (RFD) was significantly higher than in the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 ms, 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms and 250 ms. As for the NME, the CG was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) in times 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms and 450 ms. In the functional testing of sitting and standing in 30 seconds CG was significantly higher than the PG (16 [14; 19.7] x 11.5 [10; 13], p ≤ 0.001). Conclusion: Data from this study demonstrated that the virus positive patients showed increased neuromuscular, morphological and functional damage than healthy individuals. While virus negative patients with cirrhosis showed neuromuscular and morphological results similar to that of healthy individuals.
349

Determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos no momento da alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca

Reis, Izabella Fontes dos 30 August 2018 (has links)
Introduction: The six-minute walk test (6MWT) have been considered a benchmark in the assessment of the functional capacity of several populations. The distance walking in this test is used as a measure to assess the risk of hospitalization, mortality, and the functional prognosis of cardiac patients. Objective: To identify the factors that determine the distance covered in the six-minute walk test (6MWD) at the time of hospital discharge from patients with heart failure and to establish a reference equation for calculating the predicted 6MWT.. Materials and Methods: This is a descriptive and cross-sectional clinical study. The sample consisted of patients with heart failure functional class I-III. Data were collected: age; sex; BMI (body mass index); left ventricular ejection fraction (LVEF); heart rate delta (between the initial and final of the 6MWT), hemoglobin; fasting blood glucose; etiology of the disease; time of diagnosis; length of hospital stay; presence of risk factors for cardiovascular diseases and presence of infection during hospitalization. The muscle strength of the knee extension movement was assessed by dynamometry, quality of life with the Nottingham Health Profile (NHP) questionnaire, the previous physical activity level by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and the 6MWT. Results: Sixty patients were part of the final sample, 58.3% male; with a mean age of 56.23 ± 10.44 years. The mean of the 6MWD was 393.16 ± 42.80 meters. The variables selected from the multivariate analysis were: IPAQ (p = 0.017), mean maximum isometric muscle strength (p = 0.001), total NHP (p = 0.021) and age (p = 0.046). R = 0.74 and R² = 0.55 with p <0.05. Conclusion: In this study, the determinants of 6MWD were: IPAQ, maximal isometric knee extension force, total PSN and age. It was possible with this study to generate a predictive equation for the 6MWT at discharge from patients with heart failure. / Introdução: O teste de caminhada de seis minutos (TC6) vem sendo considerado o padrão de referência na avaliação da capacidade funcional de diversas populações. A distância percorrida nesse teste é usada como uma medida para avaliar o risco de hospitalização, mortalidade e o prognóstico funcional de pacientes cardíacos. Objetivo: Identificar quais os fatores determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) no momento da alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca e estabelecer uma equação de referência para o cálculo da DTC6 prevista nesta população. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo clínico do tipo descritivo e tranversal. A amostra foi composta por pacientes com insusficiência cardíaca classes funcional de I a III. Foram coletados os dados: idade; sexo; IMC (índice de massa corporal); fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE); delta da frequencia cardíaca (entre a inicial e final do TC6), hemoglobina; glicemia em jejum; etiologia da doença; tempo de diagnóstico; tempo de internamento; presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares e presença de infecção durante o internamento. A força muscular do movimento de extensão de joelhos foi avaliada por dinamometria, a qualidade de vida com o questionário Perfil de Saúde de Nottingham (PSN), o nível de atividade física prévio pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e a DTC6. Resultados: Sessenta pacientes fizeram parte da amostra final sendo 58,3% do sexo masculino; com idade média de 56,23±10,44 anos. A média da DTC6 foi 393,16±42,80 metros. As variáveis selecionadas da análise multivariada foram: IPAQ (p=0,017), Dinamometria Média Total (p=0,001), PSN total (p=0,021) e Idade (p=0,046), com R=0,74 e R²=0,55 com p <0,05. A equação derivada da análise multivariada foi DTC6= 353,436 + IPAQ (11,628) + Dinamometria Média Total (1,582) – PSN escore total (0,197) – Idade (0,776). Conclusão: Neste estudo os determinantes da DTC6 foram: IPAQ, Força muscular isometrica máxima de extensão de joelhos, PSN total e Idade. Foi possível com este estudo gerar uma equação preditiva para a DTC6 na alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca. / São Cristóvão, SE
350

Projeto e desenvolvimento de um aparelho para avaliar a força muscular isométrica dos rotatores do ombro. / Project and development of a machine to evaluate the isometric muscular strenght of the rotator muscles of the shoulder.

Patrícia de Moura Souza 26 June 2003 (has links)
Os músculos do manguito rotador são os responsáveis pelo movimento de rotação do ombro e representam sítio freqüente de processos patológicos.O desequilíbrio de forças do manguito rotador pode desencadear patologias distintas do ombro ou ser resultado destas. A quantificação da força muscular do manguito rotador com dados precisos, somente é possível com aparelhos de alto custo, longe do alcance da maioria dos profissionais envolvidos com o problema em nosso país. No presente estudo, um aparelho relativamente simples e de baixo custo, capaz de mensurar com precisão a força muscular isométrica de rotação interna e rotação externa do ombro, foi projetado e construído com materiais de fácil obtenção e preço acessível. Ele consiste basicamente de uma plataforma de medição do torque de rotação do ombro acoplada a uma cadeira e adaptável para avaliação bilateral. O aparelho foi projetado para que o indivíduo permaneça sentado durante o teste, com cotovelo fletido a 90 graus e o antebraço apoiado sobre uma superfície plana. Um torquímetro, devidamente calibrado, foi fixado na porção inferior da plataforma, no ponto correspondente ao centro de rotação do ombro. A mudança no comprimento do braço de alavanca foi permitida pela variação na posição de um manípulo para apoio da mão durante os esforços de rotação interna e de rotação externa do ombro. Variações no comprimento do braço de alavanca e na altura da plataforma foram projetadas para adaptarem-se aos braços e antebraços dos indivíduos. O aparelho foi testado em 20 indivíduos saudáveis e demonstrou ser completamente versátil para uso em diversas condições e confiável na produção de informações sobre o torque dos músculos rotadores do ombro. / The rotator cuff muscles are responsible for the rotation movements of the shoulder and frequent site of pathological processes. Rotator cuff muscle power imbalance may unchain or result from distinct shoulder diseases. To date precise quantification of rotator cuff muscle power is only possible with the use of expensive machines, far from the reach of most of the professionals involved with the problem in our country. In the present investigation, a relatively simple and low cost device, able to precisely measuring isometric internal and external rotator muscle power, was developed and built with easily obtainable and low cost materials. It consists basically of a platform for measuring the rotational torque of the shoulder adaptable to both sides of a chair for bilateral evaluation. It was designed for the individual to remain seated while in test, the elbow flexed at 90o and the forearm rested on a flat surface. A properly calibrated torquimeter was adapted to the bottom side of the platform in a point corresponding to the shoulder’s center of rotation. The moving lever was provided with a handle to be grasped by the individual while doing internal or external efforts with the shoulder. Both platform height and moving lever were made adaptable to individual arm and forearm lengths. The device was tested with 20 healthy individuals and demonstrated to be quite versatile for use in many different conditions and reliable in providing information on the torque of the rotator muscle of the shoulder.

Page generated in 0.0797 seconds