• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 107
  • 13
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 130
  • 130
  • 105
  • 101
  • 65
  • 49
  • 45
  • 40
  • 32
  • 30
  • 29
  • 26
  • 26
  • 24
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Interventional cardiology: a portfolio of research pertaining to femoral sheath removal practices and patient education /

Jones, Tina. January 2003 (has links) (PDF)
Thesis (D.Nurs.Sc.)--University of Adelaide, Dept. of Clinical Nursing, 2003. / "March 2003" Includes bibliographical references (leaves 61-68).
12

Effects of persistent smoking after coronary revascularization intervention

Bolton, Carolyn S. January 1900 (has links)
Thesis (M.A.)--Northern Kentucky University, 2006. / Made available through ProQuest. Publication number: AAT 1434141. ProQuest document ID: 1130610501. Includes bibliographical references (p. 42)
13

Correlação do teste de caminhada de seis minutos e EuroSCORE com a qualidade de vida em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio / Correlation the six-minute walk test and EuroSCORE with the quality of life in patients undergoing

Baptista, Vanessa Cristina, 1982- 01 December 2012 (has links)
Orientador: Orlando Petrucci Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T17:01:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baptista_VanessaCristina_M.pdf: 1454154 bytes, checksum: dc039f58961bfe31946dfa04724885d1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A qualidade de vida após a revascularização do miocárdio não é frequentemente avaliada. Formas de estimar a qualidade de vida após a operação são úteis para prognóstico e discussão com o paciente sobre as opções disponíveis de tratamento. Objetivo: Avaliar a utilidade do teste de caminhada de seis minutos e do EuroSCORE como indicadores prognóstico de qualidade de vida em pacientes submetidos à revascularização do miocárdico. Material e Método: Estudo prospectivo observacional em pacientes submetidos à operação de revascularização do miocárdio. Foram avaliados as características clínicas, o índice EuroSCORE, teste de caminha de seis minutos e questionário para avaliação de qualidade de vida o questionário SF-36. No período pré-operatório os pacientes foram avaliados e divididos em dois grupos conforme a distância percorrida no teste de caminhada: grupo A (caminhou mais de 350 metros) e grupo B (caminhou menos de 350 metros). Resultados: Foram incluídos no estudo 87 pacientes, com idade média semelhante no grupo A comparado ao B (59 ± 9,5 anos vs. 61 ± 9,3 anos; P= 0,24) o mesmo foi observado para o EuroSCORE (2 ± 1 % vs. 3 ± 3%; P= 019). Os pacientes do grupo A caminharam mais no teste de 6 minutos após dois meses de operação (436 ± 78 m vs. 348 ± 87m; P<0,01) quando comparado ao grupo B. Observamos que a qualidade de vida era inferior no grupo B em relação ao grupo A no período pré-operatório nos domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade e aspectos sociais. A qualidade de vida melhorou após dois meses em ambos os grupos. Conclusões: O teste de caminhada de 6 minutos no pré-operatório tem correlação com a qualidade de vida após dois meses de operação de revascularização do miocárdio. O EuroSCORE não tem correlação com a qualidade de vida após dois meses de operação. A qualidade de vida melhorou de forma geral em todos pacientes, sendo maior a melhora da qualidade de vida naqueles que caminharam menos que 350 metros no pré-operatório / Abstract: Introduction: The quality of life after coronary artery bypass surgery (CABG) is not often assessed in the literature. Tools for quality of life assessment are useful for analysis of long-term results, and it is effective for a conference with the clinical team and family's patient. Objective: Assess the quality of life in patients undergoing myocardial revascularization using the six-minute walk test and the EuroSCORE index. Material and Method: Prospective observational study with patients who undergoing CABG. The clinical variables, the EuroSCORE index, the six-minute walk test, and the SF-36 test were recorded. The patients were assessed at preoperative time and at 2 months of postoperative period. According their six-minute walk test results, the patients were divided into two groups: group A (walked more than 350 meters) and group B (walked less than 350 meters) at the preoperative time. Results: Eight-seven patients were included. Age and EuroSCORE index was comparable in both groups (59 ± 9.5 years vs. 61 ± 9.3 years; P = 0.24) and (2 ± 1%vs. 3. ± 3%; P = 019), respectively. The group A walked distance was higher than the group B after 2 months of operation (436 ± 78 m vs. 348 ± 87 m; P <0.01). The quality of life was lower in the group B compared to the group A at the preoperative period in the following domains: functional capabilities, limitations due to physical aspects, overall health feelings, vitality, and social aspects. Quality of life improved after two months in both groups. Conclusions: The six-minute walk test at the preoperative time is associated with the quality of life after two months of CABG. The EuroSCORE has not correlation with the quality of life after two months of operation. In overall, quality of life has improved in all patients. The improvement in the quality of life was greater in those patients who walked distances lower than 350 meters at the preoperative time / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
14

Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Colósimo, Flávia Cortez 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
15

Avaliação farmacocinética e farmacodinâmica do propofol em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com ou sem utilização de circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 14 December 2004 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p<0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p<0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
16

Avaliação da função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 18 January 2000 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p < 0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p < 0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
17

Impacto na qualidade de vida de pacientes submetidos a revascularização do miocárdio

Boni, Andréia Lima Matos Dal 04 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andreia Lima Matos Dal Boni.pdf: 8257425 bytes, checksum: 2520db47387276a3878fd26a303cc25e (MD5) Previous issue date: 2013-06-04 / The objective of this study is to determine the quality of life in patients undergoing myocardial revascularization; to analyze and compare it before and after the intervention; to compare clinic and sociodemographic variables to aspects of depression and anxiety disturbs at pre and post-operative periods. Seventy-eight patients were interviewed at pre and post-operative time, applying the instruments: The Medical Study 36- item Short- From Health Survey (SF-36), Macnew Heart Disease Health - related Quality of Life Questionnaire MacNew, Depression Inventory Beck e Stait Trait Anxiety inventory (Idate). There was a significant improvement in all aspects of the quality of life, depression and anxiety (p=0,05). The SF-36 physical and social aspects represents the lowest scores (13,46 and 3,03, respectively), as well as the social aspect of Macnew instrument (3,03). The social and global Macnew aspects were positively compared to patients with previous acute myocardial infarction, which demonstrates that the revascularization surgery impacted positively in the patients quality of life / Este estudo teve como objetivo determinar o impacto da cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) na qualidade de vida dos pacientes; analisar e comparar as dimensões da qualidade de vida antes e após a intervenção cirúrgica; comparar as variáveis sociodemográficas e clínicas aos aspectos de depressão e ansiedade no pré e pós-operatório revascularização do miocárdio. Foram entrevistados 78 pacientes no pré e pós-operatório, aplicados os instrumentos: The Medical Study 36- item Short- From Health Survey (SF-36), Macnew Heart Disease Health - related Quality of Life Questionnaire MacNew, Inventário Depressão Beck e Stait Trait Anxiety inventory (Idate). Houve melhora significativa em todos os domínios da qualidade de vida, depressão e ansiedade (p=0,05). Os domínios físico e social do SF-36 apresentaram menor pontuação dos escores (13,46 e 3,03, respectivamente), bem como o domínio social do instrumento Macnew (3,03). Os domínios social e global do MacNew compararam positivamente com pacientes com infarto agudo do miocárdio prévio, o que demonstra que a cirurgia de revascularização ocasionou impacto positivo na qualidade de vida desses pacientes
18

Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Flávia Cortez Colósimo 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
19

Ventilação não invasiva versus espirometria de incentivo na prevenção de complicações pulmonares no pós-operatório de revascularização do miocárdio

Alves, Fernanda Menezes de Siqueira Santana 06 April 2017 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-12T17:21:57Z No. of bitstreams: 1 fernandamssalves_dissert.pdf: 1008314 bytes, checksum: ef2fa02486e86b46225f993bb257984c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-12T17:21:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandamssalves_dissert.pdf: 1008314 bytes, checksum: ef2fa02486e86b46225f993bb257984c (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / Introduction: Coronary Artery Disease (CAD) is considered as one of the presentation forms of cardiovascular disease. Myocardial revascularization surgery (MRS) is one of the possible interventions for its treatment; however, it is an invasive procedure with postoperative complications. Objectives: To identify the pulmonary complications after MRS with extracorporeal circulation, determining the efficacy of non-invasive ventilation (NIV) in comparison with incentive spirometry (IS) in the postoperative management and to update knowledge related to the respiratory and motor Physiotherapy in pre and post MRS. Materials and Methods: A total of 105 patients were randomized into two groups (G0 - IS and G1 - CPAP). The blood gas values, chest X-ray and respiratory muscle strength were assessed before the pre, first and third postoperative day according to the incidence of pulmonary complications presented. Results: The complications presented in both groups were hypoxemia, atelectasis, pleural effusion, pneumonia and lung congestion, proportionately distributed with no statistically significant correlation with the technique used in the postoperative period. The maximum inspiratory pressure (MIP) was reduced in both groups in the pre and the first day after surgery, carrying on up to the third day after surgery only in the group 0. The maximum expiratory pressure (MEP) remained significantly reduced in both groups postoperatively when compared to predicted values. Conclusion: Respiratory physical therapy modalities used were effective in maintaining inspiratory muscle strength, however, no statistically significant difference in the proportion of expressed pulmonary complications between the groups, inferring non superiority of NIV technique compared to IS in the reversal of pulmonary complications post MRS. Further studies accomplished with stricter methodology, greater number of subjects studied and technical standardization are necessary. Moreover, to determine the appropriate method or protocol for restoring pulmonary and physical condition of these patients postoperatively. / Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é designada como uma das formas de apresentação da doença cardiovascular, e uma das intervenções possíveis para seu tratamento é a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), porém, trata-se de um procedimento invasivo, acarretando complicações pós-operatórias. Objetivos: Identificar as complicações pulmonares pós CRM com circulação extracorpórea (CEC) determinando ,assim, a eficácia da ventilação não invasiva (VNI) em comparação à espirometria de incentivo (EI) no manejo pós-operatório e atualizar os conhecimentos relacionados à Fisioterapia respiratória e motora no pré e pósoperatório de CRM. Casuística: Foram incluídos 105 pacientes, randomizados em dois grupos (G0 – EI e G1 – CPAP). Os valores gasométricos, radiografia de tórax e força muscular respiratória foram avaliados no pré, primeiro e terceiro dia de pós-operatório quanto à incidência de complicações pulmonares apresentadas. Resultados: As complicações apresentadas em ambos os grupos foram hipoxemia, atelectasia, derrame pleural, pneumonia e congestão pulmonar, distribuídas proporcionalmente, sem correlação estatística significativa com a técnica utilizada no pós-operatório. A pressão inspiratória máxima (Pimáx.) apresentou-se reduzida em ambos os grupos no pré e primeiro dia de pós-operatório, perpetuando pelo terceiro dia de pós-operatório somente no grupo 0. A pressão expiratória máxima (Pemáx.) permaneceu significativamente reduzida em ambos os grupos no pós-operatório, quando comparada aos valores preditos. Conclusão: As modalidades de fisioterapia respiratória empregadas foram eficientes na manutenção da força muscular inspiratória, porém, sem diferença estatisticamente significativa na proporção de complicações pulmonares expressas entre os grupos, inferindo não superioridade da técnica de VNI em comparação à EI na reversão das complicações pulmonares pós CRM. São necessários novos estudos, idealizados com maior rigor metodológico, maior número de indivíduos estudados e padronização técnica para determinação da modalidade ou protocolo apropriado para restabelecimento da condição pulmonar e física destes pacientes no pós-operatório.
20

O significado de qualidade de vida: perspectivas de indivíduos revascularizados e de seus familiares / The meaning of quality of life: perspectives of revascularized patients and their relatives

Vila, Vanessa da Silva Carvalho 14 August 2006 (has links)
O objetivo desse estudo etnográfico foi descrever a realidade social vivenciada por pessoas durante o período de reabilitação da cirurgia de revascularização do miocárdio, para compreender os significados da experiência da enfermidade e da qualidade de vida. Os referenciais teóricos foram a antropologia interpretativa e o modelo conceitual de qualidade de vida do Centre for Health Promotion. Participaram do estudo onze sujeitos que realizaram a cirurgia em uma instituição filantrópica, na cidade de Goiânia, Goiás, e dez familiares. Para coleta de dados realizou-se observações diretas e entrevistas semi-estruturadas no domicílio dos participantes. A partir da análise e interpretação dos dados, constatou-se que os sentidos atribuídos pelos participantes à experiência do problema cardíaco e da cirurgia de revascularização do miocárdio estão relacionados à surpresa ao saber que o problema era no coração, ao medo da morte, à entrega da vida nas mãos de Deus e à conformação, pois sem a cirurgia não seria possível sobreviver. As explicações para a doença relacionaram-se a causas psicossociais, comportamentais, sobrenaturais e à presença de outras condições crônicas de saúde. Mencionaram que, apesar das conseqüências (difícil retorno ao trabalho, necessidade de adotar um novo estilo de vida, dependência de familiares; necessidade de tomar medicamento), a cirurgia trouxe a possibilidade de sobreviver e aliviar sintomas. Para os participantes, qualidade de vida significa ter saúde, trabalho e harmonia familiar. Essas foram consideradas as dimensões importantes para uma vida ?tranqüila e feliz?. Considerando-se o modelo conceitual de qualidade de vida, observou-se que a dimensão ?ser? relacionou-se a ter saúde do ponto de vista físico (alimentar bem, dormir, não sentir dor), psicológico (paz) e espiritual (ter fé em Deus). Na dimensão ?pertencer?, os participantes mencionaram o trabalho relacionado aos cuidados da família e, principalmente, o trabalho que envolve o desenvolvimento social e que gera condições financeiras para promover o desenvolvimento pessoal, a independência, o lazer e o bem-estar físico. A dimensão ?tornar-se? envolveu a harmonia familiar como aspecto importante para o crescimento no sentido de adaptações às mudanças que aconteceram em decorrência da cirurgia (desemprego, invalidez, dependência). De um modo geral, apesar de mencionarem que não estão satisfeitos com todas essas dimensões, as pessoas afirmam que são felizes, pois consideram que não podem reclamar do que têm apesar de tudo. O significado de qualidade de vida é construído a partir da interrelação entre essas dimensões, resultando no tema: qualidade de vida - ser feliz à medida do possível. Conclui-se que a compreensão do processo saúde e doença é permeada por subjetividade e o grande desafio para a busca de soluções e implementação de ações em saúde que tenham como objetivo promover saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A compreensão da experiência da doença e do significado de qualidade de vida contribui para que pesquisadores, profissionais que cuidam de seres humanos, com ou sem incapacidades ou uma condição crônica de saúde, possam repensar sua prática e, então, buscar modelos de atenção à saúde mais integralizadores em que a alteridade, o humanismo e a individualidade sejam aspectos valorizados e norteadores de suas ações / This ethnographic study aimed to describe the social reality experienced by patients during rehabilitation after myocardial revascularization, in order to understand the meanings of the disease experience and quality of life. The theoretical reference frameworks were interpretative anthropology and the Centre for Health Promotion?s conceptual model of quality of life. Study participants were eleven subjects, who were operated on at a philanthropic institution in Goiânia, Goiás, and ten relatives. Direct observations and semistructured interviews at participants? homes were used for data collection. Data analysis and interpretation revealed that the meanings participants attributed to the experience of the heart problem and the myocardial revascularization surgery are related to the surprise in knowing that they had a heart problem, to the fear of death, handing over their life to God and conformation, as they could not survive without the surgery. Explanations for the disease were related psychosocial, behavioral and supernatural causes, as well as to the presence of other chronic health conditions. They mentioned that, in spite of the consequences (difficult return to work, need to adopt a new lifestyle, dependence on relatives, need to take medication), the surgery opened up the possibility of surviving and relieving symptoms. According to the participants, quality of life means being healthy, having a job and a harmonious family. These were considered important dimensions for a ?tranquil and happy? life. With respect to the conceptual model of quality of life, we found that the dimension of ?being? was related to being healthy from a physical (eating well, sleeping, not feeling pain), psychological (peace) and spiritual perspective (believing in God). In the ?belonging? dimension, participants mentioned work related to care for the family and, mainly, work involving social development, independence, leisure and physical well-being. The dimension of ?becoming? involved family harmony as an important aspect for growth, in the sense of adaptations to the changes that occurred as a result of the surgery (unemployment, disability, dependence). In general, despite mentioning that they are not satisfied with all of these dimensions, people affirm that they are happy, as they consider that they cannot ?complain of what they have in spite of everything. The meaning of quality of life is constructed on the basis of the interrelation between these dimensions, resulting in the theme: Quality of life ? being happy as possible. We conclude that the understanding of the health and disease process is permeated by subjectivity and constitutes the main challenge in seeking solutions and implementing health actions aimed at promoting health and improving people?s quality of life. The contribution of understanding the disease experience and the meaning of quality of life is that is allows researchers, professionals who take care of human beings with or without disabilities or a chronic health condition to rethink their practice and, then, look for more comprehensive health care models in which alterity, humanism and individuality are valued and drive their actions

Page generated in 0.5276 seconds