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Efeito do tempo de intervalo entre o exercício aeróbio intermitente e o exercício de resistência de força: análise em indivíduos com diferentes históricos de treinamento / Effects of interval time between intermittent aerobic and endurance strength exercises on strength performance: analysis in subjects with different training backgroundPanissa, Valéria Leme Gonçalves 16 February 2012 (has links)
A associação de exercícios aeróbios e de força em um programa de treinamento é denominada treinamento concorrente (TC). Apesar de muitos atletas utilizarem esse tipo de treinamento, há indícios de que essa combinação possa ocasionar prejuízo no desenvolvimento força. Uma das hipóteses para explicar esse fenômeno é a hipótese aguda, que atribui o prejuízo nos ganhos de força a uma redução no desempenho da força em sessões agudas, embora estudos com participantes com diferentes históricos de treinamento tenham apresentado resultados distintos. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar o efeito do tempo de intervalo entre uma atividade aeróbia de alta intensidade sobre a capacidade de produzir força, em indivíduos com diferentes estados de treinamento. Para tal, os participantes (n=27) foram divididos em três grupos quanto aos seus históricos de treinamento (aeróbio, força e concorrente) e submetidos a oito sessões para: (1) determinação da velocidade pico (Vpico) durante teste progressivo até a exaustão; (2) teste de uma repetição máxima (1RM) no meio agachamento; (3-8) sessões experimentais determinadas aleatoriamente, sendo uma sessão destinada à realização de um exercício de resistência de força (RF) a 80% de 1RM no qual foi computado o número máximo de repetições realizadas (NMR), o volume total absoluto e relativo realizados; cinco sessões compostas de exercício aeróbio intermitente (100% da Vpico 1 min/1min) totalizando 5 km, seguido do exercício de resistência de força variando o tempo de intervalo entre as atividades (30, 60 minutos, 4, 8, e 24 horas). A comparação do NMR e do volume total absoluto e relativo ao peso corporal realizado foi feita através da ANOVA a dois fatores (grupo e tempo) com medidas repetidas no segundo fator. Quando observada diferença significante (p<0,05), foi realizado o post-hoc de Bonferroni. Não houve efeito de interação entre os fatores grupo e intervalo para as variáveis analisadas, no entanto houve efeito do fator grupo para o NMR sendo que o grupo aeróbio realizou NMR superior ao grupo força (p = 0,002) ao passo que para o volume total absoluto e relativo não houve efeito deste fator. Para o fator intervalo houve efeito para todas as variáveis, existindo queda do NMR (p = 0,002) e do volume relativo (p <0,001) somente após o intervalo de 30 minutos, ao passo que para o volume absoluto houve queda após 30 (p < 0,001) e 60 minutos de intervalo (p = 0,026). Portanto pode-se concluir que a queda no desempenho da atividade de RF ocorreu com mesma magnitude e duração para os grupos analisados (aeróbio, força e concorrente) perdurando por até 60 minutos de intervalo, ao passo que após os intervalos de 4, 8 e 24 horas não foi verificada queda do desempenho / Many sports require the inclusion of both aerobic and strength exercises in the same training session during certain phases of the training periodization, and the combined use of these two types of exercises has been defined as concurrent training (CT). Although the use of CT is important for athletes of various sports, there are indications that this type of training could decrease strength gains. The acute hypothesis attempts to explain this phenomenon by attributing impairments in strength gains to a drop in performance during acute sessions when the aerobic activity is performed before the strength activity; however, participants with different training backgrounds have experienced different results. Thus, this study aimed to analyze the effect of the time interval between high-intensity aerobic activities on strength performance in individuals with different training backgrounds. Participants (n = 27) were divided into three groups according to their training backgrounds (aerobic, strength or concurrent) and were then submitted to the following eight performance sessions: (1) determination of the peak velocity (Vpeak) during the progressive test to exhaustion; (2) evaluation of the one-repetition maximum (1RM) for the half-squat; and (3-8) randomly assigned experimental sessions consisting of either a strength exercise (SE) at 80% of the 1RM, in which the maximum number of repetitions performed (MNR) and the absolute total volume relative to body weight were computed, or five sessions consisting of intermittent aerobic exercise (100% of Vpeak - 1 min:1 min) totaling 5 km, followed by a SE with varying time intervals between activities (30 or 60 minutes or 4, 8, or 24 hours). Comparisons between the MNR and the absolute or relative total volume were made using an ANOVA method for two factors (group and time) with repeated measures in the second factor. When significant differences were detected (p < 0.05), a post-hoc Bonferroni test was used. There were no interaction effects between the group and interval recovery factors for any of the variables analyzed. However, there was an effect of the group factor, as the aerobic group demonstrated a superior MNR capability compared to the strength group (p = 0.002), although there was no effect related to group factors for the total absolute or relative volume measurements. There was an effect of the interval recovery for all of the variables, as there was a decrease in the MNR and the relative volume after 30 min intervals (p = 0.002 and p < 0.001, respectively), and there was a decrease for the total absolute volume after 30 (p < 0.001) and 60 minute intervals (p = 0.026). Thus, it was concluded that the drop in performance related to the SE activity occurred with the same magnitude and duration for each of the analyzed groups (aerobic, strength and concurrent). Moreover, this effect on performance lasted for up to 60 minutes between activities, whereas this effect was not observed after intervals of 4, 8 or 24 hours
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Um estudo sobre fatores que influenciam a determinação do número de repetições em experimentos com frangos de corte / A study on factors which inuence the choice of the number of replicates in experiments with poultryHilário, Reginaldo Francisco 28 January 2014 (has links)
A justificativa para o número de animais em experimentos é uma preocupação inerente aos pesquisadores que buscam precisão nos resultados observando as recomendações dos guias de cuidados com animais em pesquisa e ensino. Embora seja do conhecimento de estudiosos a importância do número de repetições, uma vez que o seu aumento resulta em estimativas mais precisas do erro experimental, o seu cálculo no planejamento de experimentos ainda provoca incertezas entre pesquisadores. A determinação do tamanho da amostra também tem fundamental importância nesse contexto, pois a questão que surge é: Aumentar o tamanho da amostra em detrimento do número de repetições ou diminuir o tamanho da amostra favorecendo o aumento no número de repetições? A resposta dependerá da variabilidade dentro da parcela, da variação residual (variância entre parcelas) e dos recursos disponíveis. No presente trabalho, estudou-se a relação entre a variabilidade dentro da parcela e a variância do erro para dados de peso de frangos de corte em experimento completamente casualizado com número diferente de indivíduos por parcela. Tal relação foi confrontada com o número necessário de repetições para detecção de diferenças, entre as médias dos tratamentos, de 5 e 50 gramas, respectivamente, para os 7 e 42 dias. Verificou-se uma grande variabilidade entre os pesos individuais dentro da parcela, provavelmente, consequente da diferença entre as distribuições de pesos dos machos e das fêmeas que se encontravam dentro da mesma parcela no experimento descrito. Constatou-se o baixo poder de teste estatístico para detecção de 5 e 50 gramas, respectivamente, para os 7 e 42 dias e a necessidade de se aumentar o número necessário de repetições, para experimentos similares, no caso em que se queira detectar tais diferenças entre os pesos com poder de teste de, aproximadamente, 0,80 e nível de 5% de significância. / The justification for the number of animals in experiments is an inherent concern for researchers seeking accurate results noting the recommendations of care guides with animals in research and teaching . Although it is known to scholars the importance of the number of replicates, since its increase results in more accurate estimates of experimental error, the calculation in planning experiments still causes uncertainty among researchers. The determination of sample size also has fundamental importance in this context because the question arises: Increasing the sample size rather than the number of replicates or decrease the size of the sample favoring an increase in the number of replicates? The answer will depend on the variability within the plot, the residual variance (variance between plots) and available resources. In this work, we studied the relationship between the variability within the plot and the error variance for data on weight of broilers in a completely randomized experiment with different number of individuals per plot. This relationship was compared to the number of replicates needed to detect differences between the treatment means of 5 and 50 grams, respectively, for 7 and 42 days. There was a large variability between individual weights within the plot, probably resulting from the difference between the distributions of weights of males and females who were in the same plot in the experiment described. It was found low power statistical test for detecting 5 and 50 grams, respectively, for 7 and 42 days and the need to increase the number of replicates required for similar experiments in the case where one wants to detect such differences the weights with the power of approximately 0,80 and the level of significance 5%.
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Um estudo sobre fatores que influenciam a determinação do número de repetições em experimentos com frangos de corte / A study on factors which inuence the choice of the number of replicates in experiments with poultryReginaldo Francisco Hilário 28 January 2014 (has links)
A justificativa para o número de animais em experimentos é uma preocupação inerente aos pesquisadores que buscam precisão nos resultados observando as recomendações dos guias de cuidados com animais em pesquisa e ensino. Embora seja do conhecimento de estudiosos a importância do número de repetições, uma vez que o seu aumento resulta em estimativas mais precisas do erro experimental, o seu cálculo no planejamento de experimentos ainda provoca incertezas entre pesquisadores. A determinação do tamanho da amostra também tem fundamental importância nesse contexto, pois a questão que surge é: Aumentar o tamanho da amostra em detrimento do número de repetições ou diminuir o tamanho da amostra favorecendo o aumento no número de repetições? A resposta dependerá da variabilidade dentro da parcela, da variação residual (variância entre parcelas) e dos recursos disponíveis. No presente trabalho, estudou-se a relação entre a variabilidade dentro da parcela e a variância do erro para dados de peso de frangos de corte em experimento completamente casualizado com número diferente de indivíduos por parcela. Tal relação foi confrontada com o número necessário de repetições para detecção de diferenças, entre as médias dos tratamentos, de 5 e 50 gramas, respectivamente, para os 7 e 42 dias. Verificou-se uma grande variabilidade entre os pesos individuais dentro da parcela, provavelmente, consequente da diferença entre as distribuições de pesos dos machos e das fêmeas que se encontravam dentro da mesma parcela no experimento descrito. Constatou-se o baixo poder de teste estatístico para detecção de 5 e 50 gramas, respectivamente, para os 7 e 42 dias e a necessidade de se aumentar o número necessário de repetições, para experimentos similares, no caso em que se queira detectar tais diferenças entre os pesos com poder de teste de, aproximadamente, 0,80 e nível de 5% de significância. / The justification for the number of animals in experiments is an inherent concern for researchers seeking accurate results noting the recommendations of care guides with animals in research and teaching . Although it is known to scholars the importance of the number of replicates, since its increase results in more accurate estimates of experimental error, the calculation in planning experiments still causes uncertainty among researchers. The determination of sample size also has fundamental importance in this context because the question arises: Increasing the sample size rather than the number of replicates or decrease the size of the sample favoring an increase in the number of replicates? The answer will depend on the variability within the plot, the residual variance (variance between plots) and available resources. In this work, we studied the relationship between the variability within the plot and the error variance for data on weight of broilers in a completely randomized experiment with different number of individuals per plot. This relationship was compared to the number of replicates needed to detect differences between the treatment means of 5 and 50 grams, respectively, for 7 and 42 days. There was a large variability between individual weights within the plot, probably resulting from the difference between the distributions of weights of males and females who were in the same plot in the experiment described. It was found low power statistical test for detecting 5 and 50 grams, respectively, for 7 and 42 days and the need to increase the number of replicates required for similar experiments in the case where one wants to detect such differences the weights with the power of approximately 0,80 and the level of significance 5%.
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Efeito do tempo de intervalo entre o exercício aeróbio intermitente e o exercício de resistência de força: análise em indivíduos com diferentes históricos de treinamento / Effects of interval time between intermittent aerobic and endurance strength exercises on strength performance: analysis in subjects with different training backgroundValéria Leme Gonçalves Panissa 16 February 2012 (has links)
A associação de exercícios aeróbios e de força em um programa de treinamento é denominada treinamento concorrente (TC). Apesar de muitos atletas utilizarem esse tipo de treinamento, há indícios de que essa combinação possa ocasionar prejuízo no desenvolvimento força. Uma das hipóteses para explicar esse fenômeno é a hipótese aguda, que atribui o prejuízo nos ganhos de força a uma redução no desempenho da força em sessões agudas, embora estudos com participantes com diferentes históricos de treinamento tenham apresentado resultados distintos. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar o efeito do tempo de intervalo entre uma atividade aeróbia de alta intensidade sobre a capacidade de produzir força, em indivíduos com diferentes estados de treinamento. Para tal, os participantes (n=27) foram divididos em três grupos quanto aos seus históricos de treinamento (aeróbio, força e concorrente) e submetidos a oito sessões para: (1) determinação da velocidade pico (Vpico) durante teste progressivo até a exaustão; (2) teste de uma repetição máxima (1RM) no meio agachamento; (3-8) sessões experimentais determinadas aleatoriamente, sendo uma sessão destinada à realização de um exercício de resistência de força (RF) a 80% de 1RM no qual foi computado o número máximo de repetições realizadas (NMR), o volume total absoluto e relativo realizados; cinco sessões compostas de exercício aeróbio intermitente (100% da Vpico 1 min/1min) totalizando 5 km, seguido do exercício de resistência de força variando o tempo de intervalo entre as atividades (30, 60 minutos, 4, 8, e 24 horas). A comparação do NMR e do volume total absoluto e relativo ao peso corporal realizado foi feita através da ANOVA a dois fatores (grupo e tempo) com medidas repetidas no segundo fator. Quando observada diferença significante (p<0,05), foi realizado o post-hoc de Bonferroni. Não houve efeito de interação entre os fatores grupo e intervalo para as variáveis analisadas, no entanto houve efeito do fator grupo para o NMR sendo que o grupo aeróbio realizou NMR superior ao grupo força (p = 0,002) ao passo que para o volume total absoluto e relativo não houve efeito deste fator. Para o fator intervalo houve efeito para todas as variáveis, existindo queda do NMR (p = 0,002) e do volume relativo (p <0,001) somente após o intervalo de 30 minutos, ao passo que para o volume absoluto houve queda após 30 (p < 0,001) e 60 minutos de intervalo (p = 0,026). Portanto pode-se concluir que a queda no desempenho da atividade de RF ocorreu com mesma magnitude e duração para os grupos analisados (aeróbio, força e concorrente) perdurando por até 60 minutos de intervalo, ao passo que após os intervalos de 4, 8 e 24 horas não foi verificada queda do desempenho / Many sports require the inclusion of both aerobic and strength exercises in the same training session during certain phases of the training periodization, and the combined use of these two types of exercises has been defined as concurrent training (CT). Although the use of CT is important for athletes of various sports, there are indications that this type of training could decrease strength gains. The acute hypothesis attempts to explain this phenomenon by attributing impairments in strength gains to a drop in performance during acute sessions when the aerobic activity is performed before the strength activity; however, participants with different training backgrounds have experienced different results. Thus, this study aimed to analyze the effect of the time interval between high-intensity aerobic activities on strength performance in individuals with different training backgrounds. Participants (n = 27) were divided into three groups according to their training backgrounds (aerobic, strength or concurrent) and were then submitted to the following eight performance sessions: (1) determination of the peak velocity (Vpeak) during the progressive test to exhaustion; (2) evaluation of the one-repetition maximum (1RM) for the half-squat; and (3-8) randomly assigned experimental sessions consisting of either a strength exercise (SE) at 80% of the 1RM, in which the maximum number of repetitions performed (MNR) and the absolute total volume relative to body weight were computed, or five sessions consisting of intermittent aerobic exercise (100% of Vpeak - 1 min:1 min) totaling 5 km, followed by a SE with varying time intervals between activities (30 or 60 minutes or 4, 8, or 24 hours). Comparisons between the MNR and the absolute or relative total volume were made using an ANOVA method for two factors (group and time) with repeated measures in the second factor. When significant differences were detected (p < 0.05), a post-hoc Bonferroni test was used. There were no interaction effects between the group and interval recovery factors for any of the variables analyzed. However, there was an effect of the group factor, as the aerobic group demonstrated a superior MNR capability compared to the strength group (p = 0.002), although there was no effect related to group factors for the total absolute or relative volume measurements. There was an effect of the interval recovery for all of the variables, as there was a decrease in the MNR and the relative volume after 30 min intervals (p = 0.002 and p < 0.001, respectively), and there was a decrease for the total absolute volume after 30 (p < 0.001) and 60 minute intervals (p = 0.026). Thus, it was concluded that the drop in performance related to the SE activity occurred with the same magnitude and duration for each of the analyzed groups (aerobic, strength and concurrent). Moreover, this effect on performance lasted for up to 60 minutes between activities, whereas this effect was not observed after intervals of 4, 8 or 24 hours
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Influência do número de repetições na identificação de genes diferencialmente expressos em experimentos de RNA-Seq / Influence of the number of repetitions in the identification of differentially expressed genes in RNA-Seq experimentsGonçalves, Jaciane Coelho 16 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-16 / One of the current objectives of molecular biology is to measure and assess the gene expression profiles in different types of biological tissues, to understand the mechanisms of molecular transformation under certain conditions. Next-generation sequencing (NGS) technologies promote DNA sequencing in platforms capable of generating information about millions of base pairs in a single step. However these technologies still have high cost, making it difficult to obtain large number of repetitions of sample data. Therefore, it becomes necessary the discovery and the improvement of efficient statistical methodologies for optimizing analysis of data generated in genome sequencing platforms. The overall objective of this work was to evaluate the effect of the number of repetitions in the identification of differentially expressed genes, in RNA-Seq experiments, contributing to the clarification of the statistic that researchers will assist in data analysis in RNA-Seq experiments. Specifically, we evaluate empirically the effect of the number of repetitions in the statistical analysis of gene expression in RNA-Seq experiments. To carry out the analyses we used a dataset defined in Li et al. (2008), which compared treated and non-treated cancer cells. That work had four biological replications for the control group (non-treated) and three replications for biological treatment group (cells that have received the treatment). The data was analyzed using the package DESeq from the statistical environment R. A total of 2566 genes were considered differentially expressed (DE) when we evaluate the original and complete dataset. When we analyzed three replications of the control and treatment, we found, on average, 2153 genes DE. From the moment in which only two reps for both treatments were used, were identified, on average, 1241 genes DE. The major change in the number of genes DE was observed when replications were not used. In this case we identified around 44 differentially expressed genes. According to the results generated in the analysis, it was possible to verify that the number of repetitions is an essential factor in order to obtain a significant number of differentially expressed genes. / Um dos objetivos atuais da biologia molecular é medir e avaliar os perfis de expressão gênica em diferentes tipos de tecidos biológicos, para entender os mecanismos de transformação molecular sob determinadas condições. Tecnologias de sequenciamento de Nova Geração (NGS) promovem o
sequenciamento de DNA em plataformas capazes de gerar informações sobre milhões de pares de bases em uma única etapa. Porém essas tecnologias ainda apresentam custo elevado, dificultando a obtenção de elevado número de repetições de dados amostrais. Assim, torna-se necessária a descoberta
e o aprimoramento de metodologias estatísticas eficientes para a otimização das análises de dados gerados em plataformas de sequenciamento de genomas. O objetivo geral desse trabalho consistiu em avaliar o efeito do número de repetições na identificação de genes diferencialmente expressos, em
experimentos de RNA-Seq, contribuindo para o esclarecimento de pesquisadores que venham a auxiliar nas análises de dados em experimentos de RNA-Seq. De forma específica, avaliamos
empiricamente o efeito do número de repetições na análise estatística da expressão gênica em experimentos de RNA-Seq. Para a realização das análises foi utilizado um conjunto de dados definido em Li et al. (2008), o qual comparou células cancerígenas tratadas e não tratadas. Naquele estudo
havia quatro repetições biológicas para o grupo controle (células não tratadas) e três repetições biológicas para grupo de tratamento (células que receberam o tratamento). Os dados foram analisados utilizando o pacote DESeq do Programa computacional R. Um total de 2566 genes foram considerados diferencialmente expressos (DE) quando avaliamos o conjunto de dados original completo. Quando analisamos três repetições do controle e do tratamento, nós encontramos, em média, 2153 genes DE. A partir do momento em que apenas duas repetições para ambos os tratamentos foram utilizadas, foram identificadas, em média, 1241 genes DE. A grande alteração no número de genes DE foi observada quando repetições não foram utilizadas. Nesse caso identificamos em torno de 44 genes diferencialmente expressos. De acordo com os resultados gerados nas análises,
foi possível verificar que o número de repetições é um fator essencial para se obter um número significativo de genes diferencialmente expressos.
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