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A narrative critical analysis of Korah's Rebellion in numbers 16 and 17Taylor, Donald James 01 1900 (has links)
This dissertation examines the complex story of Korah’s rebellion found in Numbers 16
and 17 utilizing narrative critical theory. This study is first grounded in the context of
historical questions surrounding Israel’s emergence as a nation and the narrative’s
potential for historical veracity. Many narrative critics do not feel the theoretical
necessity to establish the connection between an autonomous text and a historical
context. This study does seek to collaborate with historical research, but only as
permitted by the data. Though only biblical and tangential evidence supports the
historicity of the wilderness sojourn, the narrative accounts should not be repudiated
because of philosophical bias or the lack of corroborative extra biblical evidence.
Especially important to a literary interpretation of this narrative is the work of source
critics who during their own enquiries have identified the fractures and transitions within
the story. In considering the text of Numbers 16 and 17, the hermeneutical approach
employed in this study carefully endorses a balanced incorporation of the theoretical
constructs of the author, text, and reader in the interpretive enquiry. From this
hermeneutical approach recent literary theory is applied to the texts of Numbers 16 and
17 focusing particular attention on three narrative themes. First, the narrator’s point of
view is examined to determine the manner that information is relayed to the reader so as
to demur the rebellion leaders. Though features of characterization are often meager in
biblical narratives, there remains sufficient data in this rebellion story to support the aims
of the Hebrew writers and does not undermine the reader’s engagement with the story’s
participants. Finally, the three separate plotlines in this narrative sustain the dramatic
effect upon the readership holding attention and judgment throughout and beyond the
story. In sum, this dissertation highlights the powerful contours of this ancient narrative
by appropriating the theoretical work of narrative critics. The strategies employed in the
writing and editing of this story uniquely condemn the rebels and at the same time serve
to elevate God’s chosen leader Moses. / Old Testament and Ancient Near Eastern Studies / D. Th. (Old Testament)
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"Haunted by humans" : the uncanny narrator in Markus Zusak's The book thiefOliveira, Débora Almeida de January 2017 (has links)
O objetivo da tese é estudar o narrador do romance A Menina que Roubava Livros, publicado em 2005 pelo autor australiano Markus Zusak. A história enfoca Liesel Meminger, uma menina de nove anos adotada por um casal alemão que, não sendo entusiasta do regime Nazista, esconde um Judeu em seu porão durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem da morte como narrador é a principal característica da obra de Zusak, que apresenta uma entidade coletora de almas que observa as experiências de Liesel e tece comentáros sobre os seres humanos. A fim de analisar tal narrador, esta dissertação se apóia em estudos de Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e, em certa medida, em Sigmund Freud. Também utiliza premissas teóricas do campo da narratologia, tendo Gérard Genette e Mieke Bal como principais vozes representativas. A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 oferece um panorama acerca da construção da morte enquanto imagem arquetípica, enquanto personificação e enquanto narrador. Nesse capítulo, as perspectivas teóricas de Jung, Durand, Genette e Bal são prevalentes. O objetivo é entender como a morte é representada como ideia e como imagem. O capítulo 2 foca nas implicações da morte. Assim, analiso a morte de indivíduos, a pulsão de morte (que toma de assalto muitas das personagens), a morte em massa e a morte social como uma consequência direta da guerra. O objetivo desse capítulo é visualizar a morte como um tema. Para tanto, são aplicados alguns conceitos freudianos, como pulsão de morte e melancolia. O capítulo 3 oferece uma leitura narratológica do romance, ao relacionar a morte aos aspectos de focalização, tempo e espaço. O obejtivo do último capítulo é analisar como a morte se posiciona enquanto observador dos fatos narrados. Na conclusão, apresento minhas considerações finais acerca da utilização desse peculiar narrador em A Menina que Roubava Livros e seu papel na construção do romance e na formulação do tom da narrativa. / The aim of this dissertation is to study the narrator of the novel The Book Thief, published in 2005 by the Australian author Markus Zusak. The story centers upon Liesel Meminger, a nine-year old girl fostered by a German couple who are not enthusiasts of the Nazi regime and hide a Jewish man in their basement during World War II. The image of death as the narrator is the main feature in Zusak’s novel, which presents a soul collecting entity who observes Liesel’s experiences and makes comments about the human beings. In order to analyze such narrator, the dissertation relies on studies by Carl Gustav Jung and Gilbert Durand and, to some extent, to Sigmund Freud. The dissertation also borrows theoretical assumptions from the narratological field, having Gérard Genette and Mieke Bal as its main representatives. The dissertation is divided in three chapters. Chapter 1 offers an overview about the construction of death as an archetypal image, as a personification and as a narrator. In this chapter, the theoretical perspectives of Jung, Durand, Genette and Bal are prevalent. The objective here is to try to understand how death is represented as an idea and as an image. Chapter 2 focuses on the implications of death through the book. Hence, I analyze the death of individuals, the death drive (which assaults many of the characters), mass death and social death as a direct consequence of war. The objective of this chapter is to view death as a theme. In order to do that, some concepts from Freud, such as death drive and melancholia, are applied. Chapter 3 offers a narratological reading of the novel through the link of death to focalization, time and space. The objective in this last chapter is to analyze how death positions himself as an observer of the facts narrated. In the conclusion, I present my final considerations about the use of such peculiar narrator in The Book Thief and its role for the construction of the novel and the setting of the tone for the narrative.
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"Qui a revé cette histoire?" Kunderovy francouzské romány / "Qui a revé cette histoire?" Kundera´s French NovelsVOLFOVÁ, Eliška January 2014 (has links)
This dissertation deals with three selected French novels written by Milan Kundera: La lenteur, L´identité, L´ignorance. The aim is to make an analysis of these works, which are known as "the French cycle". We focus especially on the process of the construction of a narrative world (by using the semantics of fictional worlds and narratological concepts), as well as on the thematic level of these works. At the center of our dialogue with the novels is the question of whether they could create a real cycle, and what are the aspects that could connect them to each another. We also pay attention to the position of these works in the context of Kundera´s other writings.
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Autor, narrador e discurso: uma leitura da obra O crime do padre AmaroRaquel Silva Soares 30 March 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo evidenciar o plurilingüismo presente na
obra O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, à luz das idéias elaboradas pelo
teórico russo Mikhail Bakhtin, defensor do princípio de que todo e qualquer discurso
é isento de neutralidade e impregnado de intencionalidade. Embasado pelas teorias
dialógica e polifônica, este trabalho realiza uma investigação das vozes
manifestadas na narrativa, procurando contornos reveladores da palavra de outrem.
O presente estudo examina as possíveis intenções do autor ao utilizar a voz de seu
narrador para mascarar seu discurso irônico e satírico, expondo suas críticas através
de um discurso que se sobrepõe ao discurso original. Na obra analisada, Eça
apresenta um entrelaçar de vozes originadas de diferentes esferas, onde proliferam
discursos que refletem a visão anticlerical, cientificista e reformista do autor. Estes
discursos, quando instaurados pelo narrador, ganham efeitos que, na ficção, tecem
uma leitura da realidade. Nesta perspectiva, esta análise revela que por meio de um
discurso inovador, muito distanciado da tradição clássica literária, Eça de Queirós
propõe uma escrita na qual não se esgotam as possibilidades, pois há muito a ser
desvendado neste imenso entrelaçar de vozes / This paper aims to show the pluringualism in the work O crime do padre
Amaro, by Eça de Queirós, based on Mikhail Bakhtins theories, who defends that
every and any discourse is exempt from neutrality and full of intentions. Inspired by
the dialogical and polyphonic theories, this paper will investigate the multiple
voices in the narrative, searching for revealing characteristics from different
speeches. The study intends to analyze authors possible intentions when using
the narrators voice to mask his own ironic and satirical discourse, presenting all
his criticism through a discourse that overlaps the original one. The author
presents in his work voices from different spheres, where authors anticlericalism,
scientificism and reformism are reproduced. These discourses, when produced by
the narrator, make effects that, in the fiction, build the reality. From this
perspective, this analysis shows that through an innovative discourse, distant from
the classical literary tradition, Eça de Queirós proposes a writing with endless
possibilities, since there are many other voices to be revealed
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Narradores e clandestinidade em contos de Os Cavalinhos de Platiplanto, de José J. Veiga: uma possibilidade de discussão sobre o espaço ficcional / Narrators and clandestinely in Tales of the Cavalinhos de Platiplanto by José J. Veiga: a possibility of discussion of the fictional spaceLima, Marcia Machado de [UNESP] 05 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Narradores e Clandestinidade em Contos de Os Cavalinhos de Platiplanto de José J. Veiga: uma possibilidade de discussão sobre o espaço ficcional, analisa o espaço na experiência dos narradores em primeira pessoa em “Ilha dos Gatos Pingados”, “Tia Zi Rezando”, “Roupa no Coradouro”, “Fronteira”, “Usina Atrás do Morro” e “Os do Outro Lado”. Para estabelecer dados iniciais, levantou-se as marcas da espacialidade nos textos de criação e na recepção crítica: sobre os cenários e objetos sertanejos e a posição da crítica regionalista goiana e; os espaços fronteiriços caracterizados pelo real representado que inclui a dimensão do insólito, seus objetos e figuras, em pleno movimento de transgressão do real. A partir do posicionamento da pesquisadora, dividiu-se as análises dos contos, em dois momentos. Primeiro, utilizou-se a teoria sobre o narrador de Franz Stanzel(1971), sobre a modulação do “eu” entre experiencing self e narrative self na elaboração do relato em primeira pessoa; as teses sobre o conto, de Ricardo Piglia(1980) como operadores para a abordagem do gênero, quais sejam, um conto sempre apresenta duas histórias e a primeira é contada nos interstícios da segunda; o aporte abrangente de Bourneuf & Ouellet(1976) sobre o espaço na narrativa; a definição de “fronteira” como limiar que se habita, por Wilson Alves-Bezerra(2008); as contribuições da teoria social de Pierre Bourdieu(1989) sobre a performatividade do espaço, variável que incide nos esquemas de percepção do real. Confirmar os recursos do fantástico literário na escrita veigueana ensejou estabelecer o segundo momento, com base nas proposições de David Roas(2008;2011;2012;2014) sobre a transgressão do real e implicações no fantástico literário; de Todorov(2006;2003;2013) sobre o real representado; de Jean Paul Sartre(1947) acerca de obras do fantástico, especificamente Aminadab, de Maurice Blanchot, O Processo(1925) e O Castelo(1926), de Franz Kafka, cuja comparação permitiu ao crítico reconhecer o espaço dentro do espaço e a identificação do leitor com o herói, como recursos expressivos de “técnica antiga”, superada na obra de 1926 do autor tcheco; de Patricia Garcia(2012) sobre o fantástico de espaço, quando o evento insólito é próprio do mundo e não provocado por um agente externo. Os resultados da investigação empreendida permitiram: reconhecer, em Veiga, ênfase ao “espaço dentro do espaço” e “identificação do leitor com o herói”, no registro da “técnica antiga” do fantástico literário, e a intenção de problematizar a condição humana e a formação; os narradores são escolhidos dentre aqueles que estabelecem o relato sobre a experiência vivida no limiar no qual passam a habitar, em plena clandestinidade, através da modulação do “eu”. Do espaço clandestino, reagem, vislumbram as condições de emancipação, confrontam os dispositivos integradores e violentos do mundo adulto e, por vezes, revidam. Deste modo, demonstramos que a clandestinidade e o processo de constituição de um espaço dentro do espaço incidem performativamente sobre os esquemas de percepção do narrador-menino acerca da realidade. / Narrators and clandestinely in Tales of the Cavalinhos de Platiplanto by José J. Veiga: a possibility of discussion of the fictional space, analyzes the space experience of the narrators in the first person in "Ilha dos Gatos Pingados", “Tia Zi Rezando”, “Roupa no Coradouro”, “Fronteira”, “Usina Atrás do Morro” e “Os do Outro Lado”. To establish baseline data, rose brands of spatiality in the creation and critical reception texts: on the scenarios and sertanejos objects and the position of goiana regionalist critics and; border areas characterized by real-represented including the size of the unusual, its objects and figures, in the real transgression movement. From the position of the researcher divided the analysis of short stories, in two stages. First, we used the theory of the narrator Franz Stanzel (1971) on the modulation of the "I" between experiencing self and narrative self in preparing the first-person account; theses on the short story of Ricardo Piglia (1980) as operators for the gender approach, namely, a story always has two stories and the first is told in the interstices of the second; the comprehensive contribution of Bourneuf & Ouellet (1976) on the space in the narrative; the definition of "frontier" as the threshold that dwelleth by Wilson Alves-Bezerra (2008); the contributions of social theory of Pierre Bourdieu (1989) on the performativity of space, variable that focuses on the real perception schemes. Check the literary fantastic resources in veigueana writing gave rise establish the second time, based on proposals of David Roas (2008; 2011; 2012; 2014) about the actual transgression and implications in the literary fantastic; Todorov (2006; 2003; 2013) on the actual represented; Jean Paul Sartre (1947) about the fantastic works specifically Aminadab by Maurice Blanchot, The Process (1925) and The Castle (1926), Franz Kafka, whose comparison allowed the critical recognize the space within the space and the identification the player with the hero, as expressive features of "ancient technique", surpassed the work of 1926 Czech author; Patricia Garcia (2012) about the fantastic space when the unusual event is the world itself and not caused by an external agent. The results of undertaken research allowed: recognize, in Veiga, emphasis on "space within space" and "reader's identification with the hero," the record of "ancient technique" of the literary fantastic, and the intention of questioning the human condition and the formation; the narrators are chosen from among those who established the account of the experience in the threshold at which begin to live in full secrecy, by modulating the "I". Clandestine space, react, envision the emancipation conditions faced by integrators and violent devices of the adult world and sometimes fight back. Thus, we show that the underground and the process for creating a space within the space performatively focus on the narrator-boy perception schemes of reality.
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La bande dessinée saisie par le numérique : formes et enjeux du récit reconfiguré par l'interactivité / Comics taken hold by digital technologies : forms and issues of narrative reconfigured by interactivityRageul, Anthony 07 November 2014 (has links)
Depuis quelques années, ma pratique de la bande dessinée numérique entend « produire du sens avec la technologie », en faisant « parler l'outil ». Cette thèse a pour but de poser la question à un niveau plus large en se demandant ce que signifie produire du sens avec la technologie dans le contexte de la bande dessinée numérique aujourd'hui.Si la plus grande partie de ce qu'on appelle aujourd'hui bande dessinée numérique n'utilise le support et les outils numériques que comme moyen de diffusion d'une bande dessinée conçue de manière traditionnelle, une partie de la production met au contraire véritablement en oeuvre les propriétés du numérique pour produire du sens et du récit. Notre hypothèse est que la bande dessinée ne devient véritablement numérique que lorsqu'elle met ces propriétés en jeu. Dès lors, elle questionne à la fois le « système de la bande dessinée », l'usage conventionnel des outils numériques et la notion de récit. Elle impose à l'artiste d'établir de nouveaux modes opératoires. Le dépassement des théories traditionnelles par ses figures impose au théoricien d'utiliser de nouveaux concepts. L'outil ne peut devenir « parlant » pour le lecteur que si celui-ci est mis en position de l'expérimenter : interface et interactivité sont des enjeux cruciaux, la bande dessinée devient « jouable » et la « lectacture » devient son mode de réception. L'expérience de l'oeuvre par le « lectacteur » se joue sur le mode du gameplay, et cela a des répercussions sur la narration qui doit intégrer ces modalités particulières. Le récit ne repose d'ailleurs plus seulement sur les mécanismes de la narration. Il exhibe toute sa matérialité au lectacteur et repose alors en grande partie sur des mécanismes d'ordre poétique. / For a few years now, my digital comic creations have been seeking to “produce meaning with technology” by making “the tools talk.” This thesis aims to raise the question to a wider level by exploring what it means to produce meaning with technology today, in the context of digital comics.If most of what we call digital comics only use digital medium and tools as a way of publishing a comic which has been created in a traditional way, a part of the production actually uses the properties of computers to produce sense and narration.Our working hypothesis is that a comic only becomes ‘digital’ when it involves these properties. It therefore questions the ‘system of comics’, the conventional use of digital tools as well as the notion of narrative. It forces the artist to introduce new methods. Surpassing traditional theories through the digital comic forms forces the theorist to use new concepts. The tool can only ‘talk’ to the reader if they are allowed to try it out themselves. Interface and interactivity are crucial issues; the comic becomes ‘playable’, through ‘read-acting.’ While interact with the piece, the read-actor is in gameplay mode, which in turn has consequences on the narration, which must therefore include these rules. As a matter of fact, the narrative no longer relies on the mechanism of the narration. It displays all its materiality to the read-actor and so relies largely on mechanisms of a poetical nature.
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Reoression, Defense Mechanisms and the Unreliability of Stevens' Narration in the Remains of the DayGuo, Lulu January 2018 (has links)
This essay argues that repression and defense mechanisms contribute to the unreliability of Stevens’ narrationthrough three aspects: Stevens’ uncertainty of certain memories, his failure to report certain scenescorrectly and his defensive, self-contradictory discourse. There is no single best way to define what is consideredreliable and what is unreliable in narratology because the complexity of fictional characters will renderdifferent kinds of unreliability. This essay detects three kinds of unreliability of Stevens corresponding to thethree aspects mentIoned above: the first kind results from the untrustworthiness of our memory, the secondkind is the contradiction between the voice of the narrator and the other characters and the third kind lieswithin the narrative discourse. The unreliability of Stevens’ narration attributes to repression and defensemechanisms. The five kinds of defense mechanisms analyzed in the essay are selective memory, denial,projection, reaction formation and rationalization. In order to defend his self-image as a great butler, Stevenslies to or hides from himself and tries to avoid acknowledging certain undesirable thoughts or emotions. Eventhough Stevens becomes more reliable as he gains more self-realization during the road trip, his defensesare still on.
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Falha a fala, fala a bala: a construção épica em cidade de Deus, de Paulo LinsPereira, Edineyalison Wallas Henriques Ferreira 28 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this piece of work, entitled Falha a fala, fala a bala: The epic construction in Cidade de Deus, by Paulo Lins, we propose a textual analysis of this novel, in which we seek to comprehend how the narrative techniques used and the hero characterization proposed by the narrator are articulated. There is no unity in Cidade de Deus narrative voice, in the sense of a person recognizable in the real world, but it is formed by a mix of different points of view, what causes moral judgments impossible to find a unity. The dynamic form of the narrator shares with the character the incapacity to observe their reality as a whole, and both are involved in an ideology that alienates them and represses their voices as autonomous human beings. Thus, the techniques used by Paulo Lins work as irony, for it conveys that, if the use of such techniques may make the novel a commercial product, on the other hand, the same procedures are revealed to be inefficient to produce positive solutions to the drama theme of the text. In our approach, we follow the footsteps of preexistent critics that seeks to identify marks of literality in Lins novel, and recognize that the techniques used by the narrator, such as the detailed description of violence and the fast pace of action scenes, are not just a thoughtless reproduction of clichés, but has a recognizable function in a text the seeks to be as realistic as possible. / Em Falha a fala, fala a bala: A construção épica em Cidade de Deus, de Paulo Lins, propomos uma análise textual deste romance, através da qual buscamos compreender como se articulam as técnicas narrativas utilizadas e a caracterização do herói proposta pelo narrador. A voz narrativa de Cidade de Deus não possui unidade, no sentido de um indivíduo localizável na realidade, mas constitui-se de uma mescla de diversos pontos de vista, o que impossibilita o julgamento moral de encontrar uma unidade. A forma dinâmica do narrador compartilha com o personagem a incapacidade de observar sua realidade como um todo, e ambos estão envolvidos em uma ideologia que os aliena e reprime suas vozes como indivíduos autônomos. Assim, as técnicas utilizadas por Paulo Lins funcionam como uma ironia, pois deixam claro que, se por um lado técnicas provenientes da indústria cultural podem dar à obra um caráter mais comercial, por outro, os mesmos procedimentos são desmascarados como incapazes de produzir solução diante do drama tratado. Em tal abordagem, nos filiamos a uma fortuna crítica que busca localizar aspectos de literariedade no romance de Lins, e reconhecer que as técnicas midiáticas utilizadas pelo narrador, como a minuciosa descrição da violência e a velocidade nas cenas de ação, antes de serem uma mera reprodução impensada de clichês, possuem funcionalidade estrutural numa obra que busca ser a mais realista possível.
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A dialética da desalienação: uma leitura marxista do romance caim, de José SaramagoSantos, José Diego Cirne 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The writer José Saramago published his last novel, Caim, in 2009. This narrative
exemplifies the books of the Portuguese writer who has as thematic axis the religion,
connected, in this case to the Judeo imaginative of the Old Testament. The aesthetical
construction of his work has the logical purpose of making a critical review of the
biblical episodes that re-build, after all when casting as protagonist in his plot the
character Caim , who in his wandering destiny, sentenced after his brother s murder,
visits endless episodes of tradition of the Old Testament, in which encounter several
god s oppressors, which make him rebel against the divine tyranny. This fictional
procedure is stylized through an omniscient narrator that launch constantly over the
mythical plot that rebuild critical-ironic comments, modern linguistic-allegorical
suggestions, meta-linguistic digressions and sociological connotations of Marxist
impressions. This constant intrusion in the enunciation plan about the declared plot is a
diegetic transgression that putting in evidence the judgments of value of this
contemporary narrator, possible intends to arouse in the reader a depreciative sense
about the Judeo-Christian religion contradictions. Therefore, with the purpose of
contributing with the critical wealth about the author and the work in question e
promoting an interpretative quest of academic relevance about the textual implications
of stylistic use of this resource, this dissertative work has as a study proposal, the
analysis of the obtrusion of the voice announcer in this parodistic plot, starring by the
shock between the first humankind murderer and the Israel sovereign divinity, through
the basement in theoretical-critical that traverse about José Saramago s work, the
narrator aesthetical positioning in the Romanesque narratives, the literary archetypes
and the Marxist conceptualizations upon the religious ideology, class struggle and
alienation. / O escritor José Saramago publicou o seu último romance, Caim, em 2009. Essa
narrativa exemplifica os livros do escritor português que tem como eixo temático a
religião, ligada, nesse caso, ao imaginário judaico do Velho Testamento. A construção
estética da obra tem o claro propósito de elaborar uma revisão crítica dos episódios
bíblicos que reconstrói, sobretudo ao elencar como protagonista de seu enredo a
personagem caim , que, no cumprimento do seu destino errante, sentenciado após o
assassinato do seu irmão, visita inúmeros episódios da tradição veterotestamentária, nos
quais se depara com vários atos opressores de deus , que o fazem se rebelar contra a
tirania divina. Esse procedimento ficcional é estilizado através de um narrador
onisciente que, constantemente, lança sobre o enredo mítico que recria comentários
crítico-irônicos, sugestões linguístico-alegóricas modernas, digressões metalinguísticas
e conotações sociológicas de cunho marxista. Essa constante intrusão do plano da
enunciação sobre o enredo enunciado é uma transgressão diegética que, colocando os
juízos de valor desse narrador contemporâneo em evidência, possivelmente pretende
despertar no leitor um senso depreciativo sobre as contradições da religião judaicocristã.
Portanto, com o intuito de contribuir com a fortuna crítica sobre o autor e a obra
em questão e promover uma investigação interpretativa de pertinência acadêmica sobre
as implicações textuais do uso estilístico desse recurso, este trabalho dissertativo tem
como proposta de estudo a análise do intrometimento da voz locutora nesse parodístico
enredo, protagonizado pelo embate entre o primeiro assassino da humanidade e a
divindade soberana de Israel, através do embasamento em referências teórico-críticas
que versem sobre a obra de José Saramago, o posicionamento estético do narrador nas
narrativas romanescas, os arquétipos literários e as conceituações marxistas acerca da
ideologia religiosa, da luta de classes e da alienação.
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O espaço como narrativa de repressão em contos de Caio Fernando AbreuArruda, Gabriela de Souza 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation aims to observe the correlation between the narrator categories and space in Caio Fernando Abreu tales at the Brazilian military dictatorship historical period, in view of the communication difficulty on a political repressive context and the psychological focus on the narrative from twentieth century.The tales used in this study corpus are present on the book Pedras de Calcutá, released in 1977, in the midst of "years of lead" of Brazilian dictatorial regime. They are:Garopaba mon amour, Rubrica e Holocausto.In the three tales is possible to observe how the space is subjectivized by the narrator on the narrative composition, in order to express their psychological status and reflections.Considering the thinking about the narrator, in the second half of the twentieth century, of some theorists and critics such as Walter Benjamin, Theodor Adorno, Antonio Candido, Jaime Ginzburg, Norman Friedman; and studies about space in the literature performed by Osman Lins, Luís Alberto Brandão, Mikhail Bakhtin and Michel Foucault, this corpus narratives are revealed, predominantly, spatial. / Esta dissertação objetiva observar a correlação entre as categorias do narrador e do espaço em contos de Caio Fernando Abreu no período histórico da ditadura militar brasileira, tendo em vista a dificuldade de comunicação diante de um contexto político repressivo e o enfoque psicológico predominante na narrativa a partir do século XX. Os contos utilizados no corpus deste trabalho estão presentes no livro Pedras de Calcutá, lançado em 1977, em pleno ―anos de chumbo‖ do regime ditatorial. São eles: Garopaba mon amour, Rubrica e Holocausto. Nos três contos é possível perceber como o espaço é subjetivado pelo narrador na composição da narrativa, de modo a expressar seu estado psicológico e suas reflexões. Considerando o pensamento acerca do narrador, na segunda metade do século XX, de alguns teóricos e críticos como Walter Benjamin, Theodor Adorno, Antonio Candido, Jaime Ginzburg, Norman Friedman; e estudos sobre o espaço na literatura realizados por Osman Lins, Luís Alberto Brandão, Mikhail Bakhtin e Michel Foucault, as narrativas deste corpus revelam-se, predominantemente, espaciais.
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