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Cariometria digital em adenocarcinoma de pâncreas

Bersch, Vivian Pierri January 2001 (has links)
O adenocarcinoma de pâncreas continua sendo uma doença com alta mortalidade apesar dos avanços na ciência e na tecnologia. O diagnóstico é tardio, na maior parte dos casos, impossibilitando uma abordagem com fins curativos. Os estudos em busca de um método para o diagnóstico precoce ou mesmo um tratamento eficaz, até o momento, não revelaram mudanças significativas. Atualmente, pesquisas em biologia molecular apontando alterações em determinados genes nos tumores de pâncreas parecem ser promissoras. Neste sentido, porém seguindo uma outra linha de pesquisa, o estudo atual que objetiva a determinação das características nucleares das células neoplásicas através da cariometria por análise digital, constitui um passo inicial para futuras especulações. Recentemente, estudos em outros tecidos como o prostático, o mamário e o endométrio vêm demonstrando existir eficácia na diferenciação entre seus tecidos normais e neoplásicos e também uma forte relação entre as alterações encontradas na cromatina de seus núcleos celulares e a agressividade de seus respectivos tumores. Utilizando-se tecido pancreático estocado em parafina por até onze anos no laboratório de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram determinadas as características nucleares em mil e trezentos núcleos de células ductais de adenocarcinoma de pâncreas e de tecido pancreático normal. Noventa e três características da cromatina foram estudadas por análise digital. Onze características apresentaram valores diferentes entre os dois grupos e estas diferenças foram estatisticamente significativas. A média para o valor da ÁREA nuclear nos tumores foi de 977.78 e de 336.60, no tecido normal; a da RLM278 foi de 353.23 e 97.07; a da RLM266 de 99.32 e 28.06; a do PERIM de 125.58 e 65.05; a do ROUND de 1.37 e 1.04; a da IOD de 123.49 e 107.97; a da FRACDIM de 1.22 e 1.05; a da DENSMIN de 0.01 e 0.14; a da DENSMAX de 0.53 e 0.62; a da DENSSD 0.25 e 0.10 e a da DENS20P de 0.49 e 0.33, respectivamente para os núcleos dos tumores e para os do tecido normal. Sete destas características serviram como marcadores ideais de neoplasia. Estes achados permitiram a criação de uma assinatura digital específica para cada um dos dois tipos de tecido estudado. / Pancreatic adenocarcinoma still results in high mortality rates despite recent advances in science and technology. The diagnosis is late in most cases, hindering the possibilities of cure. So far, studies searching for early diagnostic methods or effective treatment of pancreatic cancer have not resulted in significant changes. Molecular biology has recently expanded our knowledge about the association between gene abnormalities and pancreatic cancer. Following a different research line, this study aims to determine nuclear features of neoplastic cells through digital karyometry assessment, proposing a first step for future speculations. Studies of other tissues like prostate, breast, and endometrium have recently shown efficacy in differentiating between their normal and neoplastic tissues and also a strong relation between changes found in chromatin of cell nuclei and tumor aggressiveness. In the present study, nuclear features were determined in one thousand and three hundred cells removed from cancerous and normal pancreatic tissue stored at the HCPA Pathology Unit through an eleven year period. Ninety-three chromatin features were studied by digital karyometry. Eleven features showed significantly different values between both groups. The average values for nuclear AREA in cancerous and normal tissue was, respectively, 977.78 and 336.60; for RLM278 was 353.23 and 97.07; for RLM266 99.32 and 28.06; PERIMETER of 125.58 and 65.05; ROUNDNESS of 1.37 and 1.04; IOD of 123.49 and 107.97; FRACDIM of 1.22 and 1.05; DENSMIN of 0.01 and 0.14; DENSMAX of 0.53 and 0.62; DENSSD of 0.25 and 0.10; and DENS20P of 0.49 and 0.33, for cancerous nuclei and normal nuclei, respectively. Seven of those features served as ideal neoplasm markers. Such findings yielded the creation of a specific digital signature for each of the two types of studied tissues.
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Duodenopancreatectomia no tratamento de doenças malignas periampulares : o número de casos operados determina bons resultados?

Chedid, Aljamir Duarte January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Análise da densidade da microvasculatura e da expressão do gene p53 no adenocarcinoma pancreático / Evaluation of microvessel density and p53 in pancreatic adenocarcinoma

Jureidini, Ricardo 01 October 2009 (has links)
O adenocarcinoma pancreático é a neoplasia maligna mais comum do pâncreas. A alta taxa de mortalidade deve-se ao diagnóstico tardio e a alta agressividade do tumor. Freqüentemente observam-se indivíduos com neoplasias de mesmo estadio apresentarem sobrevivência diferente. Isso demonstra a necessidade de incluir mais variáveis na caracterização da doença. O processo de angiogênese é essencial para o crescimento tanto do tumor primário, quanto para o metastático. A medida da densidade intratumoral da microvasculatura (DMV) por imunoistoquímica é o método mais confiável para medir a atividade angiogênica tumoral. A perda da função do gene p53 influencia a resposta à quimio e à radioterapia além de regular a angiogênese. A sobrevivência está inversamente relacionada à positividade do p53 e à DMV em neoplasias de mama, pulmão, ovários, estômago, cólon, laringe e bexiga. No adenocarcinoma pancreático os resultados são controversos. Idealizou-se essa pesquisa retrospectiva analisando-se dados clínicos e os resultados de estudos imunoistoquímicos obtidos de adenocarcinomas de pâncreas ressecados com intenção curativa. Analisou-se dados clínicos, patológicos, re-estadiamento e resultados da DMV e da expressão do gene p53 em 49 pacientes. A densidade média de microvasos foi de 46,2 vasos/mm2 sendo que esse valor foi utilizado para dividir os pacientes em grupos de baixa ou alta densidade de vasos. A coloração para p53 nuclear foi considerada positiva em 20 de 49 pacientes (40,8%). A DMV foi significativamente maior nos pacientes com tumores maiores que 3,0 cm e nos pacientes com ressecções incompletas. A expressão do gene p53 e a DMV, não foram fatores preditivos da sobrevivência pós-operatória. Não foi possível verificar relação entre a expressão do gene p53 e a densidade da microvasculatura tumoral / The prognostic significance of microvessel density and the p53 expression was evaluated. Between 1993 and 2006, 49 patients with pancreatic adenocarcinoma were ressected with curative intention. Specimens were stained immunohistochemically with antibodies anti- p53 anti-CD34. Microvessel density (MVD) was assessed scanning ten areas of the tumoral section and counted at a high power in an adequate area. The MVD ranged from 21,2 to 54,2 vessels/mm2 (mean 46,2 vessels/mm2). Specific nuclear staining for p53 was determined positive in 20 patients (40,8%). The overall median survival was 24,1 months after resection and there was no difference in survival rates according to the MVD and p53 positivity. There was also no relation between the MVD and p53 expression. MVD and p53 expression could not predict survival in these patients with pancreatic adenocarcinoma. There was no correlation with p53 expression and intratumoral microvessel density. High MVD was associated with tumor size grater than 3,0 cm and positive margins
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Análise da densidade da microvasculatura e da expressão do gene p53 no adenocarcinoma pancreático / Evaluation of microvessel density and p53 in pancreatic adenocarcinoma

Ricardo Jureidini 01 October 2009 (has links)
O adenocarcinoma pancreático é a neoplasia maligna mais comum do pâncreas. A alta taxa de mortalidade deve-se ao diagnóstico tardio e a alta agressividade do tumor. Freqüentemente observam-se indivíduos com neoplasias de mesmo estadio apresentarem sobrevivência diferente. Isso demonstra a necessidade de incluir mais variáveis na caracterização da doença. O processo de angiogênese é essencial para o crescimento tanto do tumor primário, quanto para o metastático. A medida da densidade intratumoral da microvasculatura (DMV) por imunoistoquímica é o método mais confiável para medir a atividade angiogênica tumoral. A perda da função do gene p53 influencia a resposta à quimio e à radioterapia além de regular a angiogênese. A sobrevivência está inversamente relacionada à positividade do p53 e à DMV em neoplasias de mama, pulmão, ovários, estômago, cólon, laringe e bexiga. No adenocarcinoma pancreático os resultados são controversos. Idealizou-se essa pesquisa retrospectiva analisando-se dados clínicos e os resultados de estudos imunoistoquímicos obtidos de adenocarcinomas de pâncreas ressecados com intenção curativa. Analisou-se dados clínicos, patológicos, re-estadiamento e resultados da DMV e da expressão do gene p53 em 49 pacientes. A densidade média de microvasos foi de 46,2 vasos/mm2 sendo que esse valor foi utilizado para dividir os pacientes em grupos de baixa ou alta densidade de vasos. A coloração para p53 nuclear foi considerada positiva em 20 de 49 pacientes (40,8%). A DMV foi significativamente maior nos pacientes com tumores maiores que 3,0 cm e nos pacientes com ressecções incompletas. A expressão do gene p53 e a DMV, não foram fatores preditivos da sobrevivência pós-operatória. Não foi possível verificar relação entre a expressão do gene p53 e a densidade da microvasculatura tumoral / The prognostic significance of microvessel density and the p53 expression was evaluated. Between 1993 and 2006, 49 patients with pancreatic adenocarcinoma were ressected with curative intention. Specimens were stained immunohistochemically with antibodies anti- p53 anti-CD34. Microvessel density (MVD) was assessed scanning ten areas of the tumoral section and counted at a high power in an adequate area. The MVD ranged from 21,2 to 54,2 vessels/mm2 (mean 46,2 vessels/mm2). Specific nuclear staining for p53 was determined positive in 20 patients (40,8%). The overall median survival was 24,1 months after resection and there was no difference in survival rates according to the MVD and p53 positivity. There was also no relation between the MVD and p53 expression. MVD and p53 expression could not predict survival in these patients with pancreatic adenocarcinoma. There was no correlation with p53 expression and intratumoral microvessel density. High MVD was associated with tumor size grater than 3,0 cm and positive margins
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Marcadores inflamatórios de pacientes com neoplasia da confluência biliopancreática: níveis sanguíneos e expressão gênica / Inflammatory markers of patients with biliopancreatic confluence neoplasia: blood levels and gene expression

Merino, Susana 08 December 2017 (has links)
Introdução: O câncer da confluência biliopancreática tem alta letalidade e prognóstico reservado, atribuído à associação da agressividade biológica e ao quadro clínico silencioso. A inflamação tem papel fundamental no desenvolvimento e na progressão da caquexia, induzida pela expressão de citocinas produzidas pelo tumor e/ou liberadas pelo sistema imunológico. Nos últimos anos, tem sido documentada a variabilidade na expressão gênica de citocinas que regulam os mecanismos envolvidos na caquexia neoplásica. Objetivos: Em amostras de sangue periférico de pacientes com neoplasia da confluência biliopancreática, avaliar a concentração da interleucina 6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-?), interferon-gama (INF- ?) e interleucina 10 (IL-10), além da expressão gênica dessas citocinas, do receptor tipo 1 do fator de necrose tumoral (TNFR1), do receptor tipo 2 do fator de necrose tumoral (TNFR2), da zinco-alfa2-glicoproteina (ZAG) e do receptor ativado por proliferador de peroxissoma gama (PPAR-?). Além disso, o estudo visou identificar possíveis diferenças nos dados avaliados entre os pacientes classificados de acordo com a presença ou não de caquexia neoplásica. Casuística: O estudo transversal foi conduzido com 17 pacientes adultos de ambos os gêneros em pré-operatório imediato de neoplasia da confluência biliopancreática (Grupo Câncer), além de 15 indivíduos controles em pré-operatório de herniorrafia (Grupo Controle). Os pacientes com neoplasia foram classificados de acordo com a presença de caquexia (Subgrupo Caquexia, n=8) e aqueles sem diagnóstico de caquexia (Subgrupo Semcaquexia, n=9). Métodos: A ingestão alimentar e a composição corporal foram avaliadas em todos os voluntários. O questionário de fadiga foi aplicado nos indivíduos com neoplasia. O diagnóstico de caquexia foi feito a partir de critérios pré-estabelecidos. As citocinas inflamatórias IL-6, TNF-?, INF-? e IL-10 foram dosadas no sangue periférico. A expressão gênica dessas citocinas inflamatórias, dos receptores de TNF-?, da ZAG e do PPAR-? foi feita em sangue total. A análise estatística foi realizada com o auxílio de software Statistica, versão 8.0®. Resultados: Não houve diferença na ingestão energética [1827 (1489-2166) vs 1691 (1380-2003) kcal, p=0,56] e proteica [91,6 (74-109) vs 101 (89-114) g, p=0,30] dos indivíduos com câncer ou controles, exceto pela maior ingestão de lipídeos [69,0 (53,5-84,5) vs 42,7 (33,4-52,1) g, p=0,01] e menor consumo de vitamina A [382 (152-612) vs 1346 (1032-1659) ?g, p=0,001] no Grupo Câncer em relação ao Grupo Controle, respectivamente. Houve perda de peso em relação ao habitual em 15 dos 17 pacientes (13,1 ? 11,0%) antes do procedimento cirúrgico, embora as variáveis de composição corporal estivessem semelhantes entre os dois grupos de estudo. Os pacientes com neoplasia apresentavam menores concentrações plasmáticas de albumina [3,8 (3,5-4,0) vs 4,4 (4,3-4,5) g/dL, p<0,001], transferrina [166 (140-192) vs 241 (212-270) mg, p=0,001], ferro [80,8 (67,7-93,9) vs 107 (82-131) ?g/dL, p=0,003], zinco [79,9 (66-93,7) vs 97,4 (88-107) ?g%, p=0,001] e vitamina A [0,7 (0,6-0,8) vs 1,3 (1,0-1,5) umol/L, p<0,001], além de maiores níveis de glicemia [115 (118-193) vs 98,6 (82-115) mg/dL, p=0,003], proteína C reativa [2,7 (0,9-4,5) vs 0,2 (0,2-3,3) mg/dL, p<0,001], ferritina [985 (347-1623) vs 170 (85-255) ng/dL, p=0,003] e cobre [147 (122-177) vs 107 (92-121) ?g%, p=0,03] em relação aos controles, respectivamente. A concentração sérica das citocinas IL-6 [7,2 (4,2-10,1) vs 2,0 (1,4-2,5) pg/mL, p<0,001], TNF- ? [24,6 (18,7-30,5) vs 15,2 (11,3-19,1) pg/mL, p=0,02] e IL-10 [13,3 (8,5-18,2) vs 4,4 (2,8- 6,1) pg/mL, p<0,001] foram maiores no Grupo Câncer. O RNAm do INF-? (p=0,008), 8 TNFR1 (p=0,003), IL-10 (p=0,002) e PPAR-? (p=0,002) foram mais expressos nos pacientes com neoplasia. O Subgrupo Caquexia apresentou menor ingestão energética (p=0,03) e proteica (p=0,04), maior intensidade de fadiga (p=0,003), maior perda de peso (p=0,02) e menores níveis séricos de zinco (p=0,05). Dentre as citocinas, apenas a concentração de IL-6 (p=0,04) foi maior no Subgrupo Caquexia, enquanto que a expressão gênica do INF-? (p=0,04) foi maior nos pacientes com caquexia. Conclusões: Apesar da perda de peso, os marcadores de ingestão alimentar e composição corporal foram pouco alterados nos pacientes com neoplasia da confluência biliopancreática. As alterações laboratoriais foram evidentes nos pacientes com neoplasia, mostrando uma resposta inflamatória sistêmica. O aumento da expressão gênica da IL-10 sugere que as células do sangue periférico estão envolvidas no aumento sérico desta citocina. Apesar do aumento da concentração sérica do IL-6 e TNF-? nos pacientes com neoplasia, não houve aumento da expressão gênica dessas citocinas em sangue periférico. Tais dados sugerem que a IL-6 e o TNF-? são produzidos por outras células do sistema imune, distintas dos macrófagos circulantes. O aumento da expressão gênica de INF-? no sangue periféricos dos pacientes com neoplasia não foi acompanhado por maior concentração sérica dessa citocina, por possíveis mecanismos epigenéticos. Os genes do PPAR-? e do TNFR1 foram mais expressos nos pacientes com neoplasia. A caquexia foi definida em 8 pacientes, que apresentaram maior perda ponderal e menor ingestão nutricional. A concentração sérica de IL-6 foi maior no Subgrupo Caquexia, indicando a relação entre essa citocina e o estado caquético. Embora a concentração sérica de INF-? fosse semelhante entre sujeitos com ou sem caquexia, a expressão gênica dessa citocina foi maior nos pacientes caquéticos. / Introduction: Biliopancreatic confluence cancer has a high lethality and a reserved prognosis, attributed to the association of biological aggressiveness and the silent clinical picture. Inflammation plays a key role in the development and progression of cachexia, induced by the expression of cytokines produced by the tumor and/or released by the immune system. In recent years, it has been documented the variability in the genetics of cytokines regulating the mechanisms involved in neoplastic cachexia. Objectives: To evaluate the concentration of interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-?), interferon-gamma (IFF-?) and interleukin 10 (IL-10) in samples of peripheral blood from patients with biliopancreatic confluence neoplasia, in addition to the gene expression of these cytokines, tumor necrosis factor receptor 1 (TNFR1), type 2 receptor tumor necrosis factor (TNFR2), zinc receptor alpha2-glycoprotein (ZAG) and peroxisome proliferator-activated gamma (PEAR-?). Besides, this study aimed to identify possible differences in the data among patients who were classified according to the presence or absence of neoplastic cachexia. Casuistic: The cross-sectional study was carried out with 17 patients of both genders in the immediate preoperative period of neoplasia of the biliopancreatic confluence (Cancer Group), in addition to 15 individual control in the preoperative period of hernia removal surgery (Control Group). Patients with neoplasia were classified according to the presence of cachexia (Subgroup Cachexia, n=8) and those without it (Subgroup Without-cachexia, n=9). Methods: Food intake and body composition were evaluated in all volunteers. The fatigue questionnaire was applied in individuals with neoplasia. The diagnosis of cachexia was based on pre-established criteria. Inflammatory cytokines IL-6, TNF-?, INF-? and IL-10 were measured in peripheral blood. The gene expression of inflammatory cytokines, TNF-?\' receptors, ZAG and PPAR were made in whole blood. Statistical analysis was performed using Statistica software, version 8.0®. Results: There was no difference in energy intake [1827 (1489-2166) vs 1691 (1380-2003) kcal, p=0.56] and protein [91.6 (74-109) vs 101 (89-114) g, p=0.30] of individuals with cancer or controls, except for the higher lipid intake [69.0 (53.5-84.5) vs 42.7 (33.4-52.1) g, p=0,01] and lower intake of vitamin A [382 (152-612) vs 1346 (1032-1659) ,µg, p=0.001] in the Cancer Group related to Control Group, respectively. There was weight loss from the usual in 15 of the 17 patients (13.1 + 11.0%) prior to the surgical procedure, although body composition variables were similar between the two study groups. Patients with neoplasia had lower plasma albumin concentrations [3.8 (3.5-4.0) vs 4.4 (4.3-4.5) g/dL, p <0.001], transferrin [166 (140-192) vs 241 (212-270) mg/dL, p=0,001], iron [80.8 (67.793.9) vs 107 (82-131) ,µg/dL, p=0.003], zinc [79.9 (66-93.7) vs 97.4 (88-107) µg%, p=0.001] and vitamin A [0.7 (0.6-0.8) vs 1.3 (1, 0-1.5) umol/L, p <0.001], as well as higher glycemia levels [115 (118-193) vs 98.6 (82-115) mg/dL, p=0.003], C-reactive protein 2.7 (0.9-4.5) vs 0.2 (0.2-3.3) mg/dL, p <0.001], ferritin [985 (347-1623) vs 170 (85-255) ng/dL, p=0.003] and copper ~147 (122-177) vs 107 (92-121) µg%, p=0.03] relative to the controls, respectively. The serum concentration of IL-6 cytokines [7.2 (4.2-10.1) vs. 2.0 (1.4-2.5) pg/mL, p <0.001], TNF-? [24.6 (18.7-30.5) vs 15.2 (11.3-19.1) pg/mL, p=0.02] and IL-10 [13.3 (8.5-18.2) vs 4.4 (2.8-6.1) pg/mL, p=0.008) were higher in the Cancer Group. The mRNA of INF-? (p=0.008), TNFR1 (p=0.003), IL-10 (p=0.002) and PPAR-? (p=0.002) were more expressed in patients with neoplasia. The Caquexy Subgroup had lower energetic (p=0.03) and protein intake (p=0.04), higher fatigue intensity (p=0.003), greater weight loss (p=0.02) and lower serum levels of zinc (p=0.05). Among the cytokines, only a concentration of IL-6 (p=0.04) was higher than the Cachexia Subgroup, whereas the gene expression of INF-? (p=0.04) was higher in patients with cachexia. Conclusions: Despite the weight loss, dietary intake markers and body composition were slightly altered in patients with biliopancreatic confluence neoplasia. In patients with neoplasia, laboratory findings were evident showing a systemic inflammatory response. The increasing gene expression of IL-10 suggests that peripheral blood cells are involved in the serum increase of this cytokine. Despite the increased concentration of IL-6 and TNF-? in neoplasia patients, there was no increase in gene expression in peripheral blood cytokines. These data suggest that IL-6 and TNF-? are produced by other cells of the immune system, other than circulating macrophages. The increasing gene expression of INF-? in the peripheral blood of patients with neoplasia was not accompanied by a higher serum concentration of this cytokine, due to possible epigenetic mechanisms. The PPAR-? and TNFR1 genes were more expressed in patients with neoplasia. Cachexia was defined in 8 patients, who presented greater weight loss and lower nutritional intake. The serum concentration of IL-6 was higher in the Cachexia Subgroup, indicating the relation between this cytokine and the cachectic state. Although the serum INF-? concentration was similar between individuals with or without cachexia, the gene expression of this cytokine was higher in cachectic patients
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Modelo experimental de lesões intra-epiteliais e de adenocarcinoma ductal pancreático induzidos por 7,12-dimetilbenzantraceno em camundongos

Osvaldt, Alessandro Bersch January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma de pâncreas apresenta um mau prognóstico. A utilização de modelos experimentais é necessária para a compreensão do comportamento biológico tumoral, principalmente das lesões precoces (neoplasias intra-epiteliais pancreáticas - NIPan) e para o desenvolvimento de opções terapêuticas. OBJETIVO: Avaliar a carcinogênese pancreática induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA), em camundongos, aplicando a classificação das neoplasias intra-epiteliais pancreáticas. MÉTODOS: 90 camundongos machos, mus musculus, da cepa CF1, foram submetidos à laparotomia mediana e 1 mg de DMBA foi implantado na porção cefálica do pâncreas. Os animais foram divididos em dois grupos, com eutanásia em 30 e 60 dias. Em seguida, o pâncreas foi retirado, fixado em formalina e foram confeccionadas lâminas coradas com hematoxilina eosina. Os cortes histológicos foram avaliados por dois patologistas de acordo com os seguintes critérios: pâncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1A, NIPan 1B, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. As alterações inflamatórias também foram analisadas. RESULTADOS: A avaliação patológica evidenciou, no grupo de 30 dias: 4 (16,7%) animais com hiperplasia reativa, 16 (66,6%) com NIPan e 4 (16,7%) com adenocarcinoma. No grupo de 60 dias: 10 (27,1%) animais com hiperplasia reativa, 13 (35,1%) com NIPan e 14 (37,8%) com adenocarcinoma. A diferença entre os grupos apresentou significância estatistística (P < 0,05 – teste exato de Fisher). A prevalência de alterações inflamatórias em 30 dias foi: pancreatite aguda (n=11), pancreatite crônica (n=5) e inflamação dependente da bolsa (n=8). No grupo de 60 dias 11 espécimes apresentavam pancreatite aguda e 26 pancreatite crônica. CONCLUSÕES: O modelo experimental com DMBA em camundongos, induz neoplasia intra-epitelial pancreática e adenocarcinoma ductal histologicamente semelhantes ao carcinoma pancreático em humanos. Este modelo pode ser utilizado na investigação da carcinogênese com enfoque na progressão molecular das lesões precursoras até o adenocarcinoma. / BACKGROUND: Pancreatic adenocarcinoma has a dismal long-term prognosis. Experimental models are necessary to understand its biological behavior mainly the early pancreatic lesions termed pancreatic intraepithelial neoplasia (PanIN) and to develop new treatments. OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate pancreatic carcinogenesis induced by DMBA implantation in mice according to PanIN classification system. METHODS: 90 male, mus musculus, CF1 mice were submitted to a median laparotomy and 1 mg of DMBA was implanted in the head of the pancreas holded with a purse-string suture. Euthanasia was done after 30 and 60 days. After, the excised pancreata were fixed in formalin, embedded in paraffin and stained with haematoxylin and eosin for histology. The specimens were evaluated by two pathologists according to the following criteria: normal ducts, reactive hyperplasia, PanIN 1A, PanIN 1B, PanIN 2, PanIN 3 and carcinoma. The inflammatory changes were also analyzed. RESULTS: The pathologic evaluation showed for 30 days group 4 (16.7%) reactive hyperplasia, 16 (66.6%) PanIN and 4 (16.7%) adenocarcinomas. In the 60 days group there were 10 (27.1%) specimens with reactive hyperplasia, 13 (35.1%) with PanIN lesions and 14 (37.8%) with adenocarcinomas. The difference between groups was statistically significant (P < 0,05; Fisher exact test). The prevalence of inflammatory changes in 30 days groups were: acute pancreatitis (n=11), chronic pancreatitis (n=5) and DMBA pocket dependent (n=8). In the 60 days groups, 11 had acute pancreatitis and 26 had chronic pancreatitis. CONCLUSIONS: DMBA experimental model in mice induces characteristic pancreatic intraepithelial neoplasia and ductal adenocarcinoma histologically similar to human pancreatic cancer. This model is useful for the study of pancreatic carcinogenesis emphasizing the molecular progression of early pancreatic lesions.
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Avaliação dos efeitos do álcool e da cafeína em modelo de carcinogênese pancreática induzida por 7,12 dimetilbenzentraceno (DMBA) em camundongos

Wendt, Luiz Roberto Rigo January 2004 (has links)
Introdução: Modelos experimentais de indução da carcinogênese pancreática são necessários para melhor compreensão da biologia tumoral e para estudar os efeitos de agentes promotores ou protetores. Objetivos: Avaliar os efeitos do álcool e da cafeína na carcinogênese pancreática induzida pelo 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA), aplicando a classificação sistematizada de neoplasias intra-epitelias pancreáticas (PanIN) de Hruban e cols. (2001)(1) em camundongos. Métodos: Cento e vinte camundongos mus musculus, machos, adultos foram divididos em quatro grupos. Em todos os animais foi induzida a carcinogênese pancreática pela implantação de 1mg de DMBA no pâncreas dos animais. Os animais recebiam ou água ou cafeína ou álcool ou álcool+cafeína de acordo com seu grupo. Para a análise histológica do pâncreas, adotou-se a classificação sistematizada das lesões precursoras (PanIN). Resultados: No grupo água + DMBA, 16,6% dos animais desenvolveram adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) e 66,6% apresentaram neoplasias intra-epiteliais pancreáticas (PanIN). No grupo álcool + DMBA, 52,9% desenvolveram ADP (p<0,05) e 35,3% PanIN. No grupo cafeína + DMBA, 15% apresentaram ADP e 65% PanIN. No grupo álcool+cafeína + DMBA, 23,8% desenvolveram ADP e 71,4% PanIN. Conclusões: O modelo experimental de carcinogênese pancreática em camundongos utilizando o DMBA, é eficaz na indução de lesões precursoras e de adenocarcinoma pancreático. O álcool está associado ao aumento da freqüência de adenocarcinoma pancreático, enquanto que a cafeína não demonstrou este efeito.
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Avaliação do padrão de acetilação das histonas por técnica imunohistoquímica em adenocarcinoma de pâncreas : influência epigenética na carcinogenese

Juliano, Camila Nóbrega January 2012 (has links)
Introdução: O Adenocarcinoma ductal pancreático é um tumor bastante agressivo que apresenta uma alta de letalidade e, para o qual, poucas opções terapêuticas estão disponíveis. Isto pode ser parcialmente explicado pela complexidade derivada de múltiplas aberrações genéticas e da população celular mista presente em um tumor pancreático, o que também pode explicar o curso clínico heterogêneo observado na prática diária. Ultimamente, pesquisas científicas têm contribuído para ampliar o conhecimento sobre o impacto das alterações epigenéticas no desenvolvimento de múltiplos tipos de câncer, porém no pâncreas essas alterações ainda são incertas e, por isso, foco de investigação. A desregulação epigenética parece estar envolvida no ciclo celular da célula tumoral, incluindo o crescimento celular, diferenciação, progressão tumoral e morte celular, e a acetilação das histonas é um importante mecanismo que regula a transcrição de genes envolvidos nesses processos. Padrões globais de modificações das histonas foram recentemente apontados como preditores de desfecho em pacientes com câncer, mas poucos estudos têm sido realizados nesta área, inclusive em Adenocarcinoma ductal pancreático (ADP). Objetivos: O presente estudo foi desenvolvido a fim de investigar o padrão de modificação de acetilação das histonas em adenocarcinoma pancreático, através da análise imunohistoquímica. Materiais e métodos: Uma análise clinicopatológica retrospectiva foi realizada em 119 pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas entre os anos de 2005 e 2011, e realizado estudo imunohistoquímico com os anticorpos contra H4K12ac, H3K9ac e H3K18ac. Marcação nuclear positiva para cada histona foi medida quanto à intensidade e expressão, sendo classificadas em grupos de baixa ou de alta intensidade/expressão. Os resultados foram analisados em relação aos parâmetros clinicopatológicos de cada paciente. Resultados: Houve uma relação positiva entre diferenciação tumoral e alta expressão de H4K12ac (P <0,05), bem como a intensidade forte dos três marcadores correlacionou-se positivamente com o estágio do tumor (P <0,01). Análise univariada mostrou pior sobrevida em pacientes com níveis elevados de expressão de H4K12ac (p = 0,038) e H3K18Ac (P = 0,033). Modelo de risco proporcional de Cox revelou o efeito prognóstico independente de níveis elevados de H4K12ac H3K18ac (taxas de risco de 1,6 e 1,7, respectivamente, p <0,05), especialmente para pacientes em estágios iniciais. Sugerimos como hipótese que as modificações na acetilação das histonas H4K12 e H3K18 podem ser consideradas fatores prognósticos importantes para o câncer de pâncreas, embora o mecanismo envolvido necessite de mais investigação. Aumentando a compreensão e o conhecimento sobre o padrão de acetilação das histonas, poder-se-ão finalmente gerar novas idéias para um diagnóstico molecular racional e novas abordagens terapêuticas. / Introduction: Ductal pancreatic adenocarcinoma (DPAs) is a highly aggressive tumor, with a high letality rate, for which few therapeutic options are available. This may be partially explained by the notorious complexity derived from the multiple genetic aberrations and mixed cellular population present in a pancreatic tumor, which can also explain the heterogeneous clinical course observed in daily practice. Lately, there is an increase in the literature about the impact of epigenetic changes on the development of several cancer, however in the pancreas these changes are still uncertain. Epigenetic deregulation may be involved in tumor cell biology, including cell growth, differentiation, tumor progression and cell death, and histone acetylation is a major mechanism that regulates gene transcription. Patterns of global histone modifications have been recently suggested as outcome predictors in cancer patients, but few studies have been conducted on pancreatic ductal adenocarcinomas. Objectives: This study was designed to investigate the predictive value of histone acetylation modifications on pancreatic cancer. Material and methods: A retrospective clinicopathologic analysis was undertaken in 119 patients diagnosed with PDAC between 2005 and 2011, and immunohistochemistry performed with antibodies against H4K12ac, H3K9ac and H3K18ac. Positive nuclear staining for each histone was measured as the intensity and expression, being classified into low or high-staining groups. Results were analyzed in relation to patients’ clinicopathologic parameters. Results: There was a positive relationship between tumor differentiation and H4K12ac high scores (P<0.05) and staining of the three markers correlated positively with tumor stage (P<0.01). Univariate analysis showed worse survival in patients with high detection levels of H4K12ac (p=0.038) and H3K18Ac (P=0.033). A backwards Cox proportional hazards model revealed the independent prognostic effect of high H4K12ac and H3K18ac levels (hazard ratios of 1.6 and 1.7 respectively, p<0.05), especially for patients at early stages. We hypothesize that acetylation of H4K12 and H3K18 may be considered valuable prognostic factors for pancreatic cancer, although the mechanism involved needs further investigation. Increasing insights into histone acetylation modifications can ultimately generate new ideas for rationally and molecularly based diagnostic and therapeutic approaches.
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Avaliação de HER-2 em câncer de pâncreas : diferenças entre as classificações HercepTest™ e ToGA Trial e correlação com a sobrevida

Pereira, Marcia Pithan January 2012 (has links)
Introdução: a superexpressão de HER-2 tem correlação com maior agressividade em carcinomas de mama e estômago, e a sua detecção já foi incorporada como rotina na análise destas neoplasias. Critérios ideais para avaliação do HER-2 em câncer de pâncreas permanecem incertos. Objetivos: avaliar o status do HER-2 e o seu valor preditivo em adenocarcinoma pancreático. Materiais e métodos: análise clinicopatológica e imuno-histoquímica de 112 pacientes com diagnóstico de câncer de pâncreas com base nos critérios propostos para câncer de mama (HercepTest™) e de estômago (ToGA Trial). Resultados: pelo HercepTest™ 5 (4.5%) casos apresentaram escore 3+, 3 (2.7%) escore 2+ e 104 (92.9%) escores 0/1+. Na análise pelo ToGA Trial, 9 (8.0%) obtiveram escore 3+, 32 (28.6%) escore 2+ e 71 (63.4%) escores 0/1+. Todos os casos positivos pelo HercepTest™ também o foram para o ToGA Trial. Pacientes com hiperexpressão (3+) apresentaram sobrevida média maior que aqueles sem (0 a 2+) tanto pelo HercepTest™ quanto pelo ToGa Trial (43.88 vs. 10.3 meses, p = 0.029 e 40.7 vs. 10.1 meses, p = 0.013, respectivamente). Os demais parâmetros não mostraram correlação com a expressão de HER-2. Conclusão: diferenças na incidência e no significado prognóstico da superexpressão podem ser decorrentes do pequeno tamanho amostral e do uso de dois critérios diferentes de positividade para HER-2. Estes resultados servem com impulso para novas investigações de superexpressão e amplificação do HER-2 utilizando, além da imuno-histoquímica, métodos como FISH e SISH, a fim de se obter mais opções terapêuticas para oferecer aos pacientes, como agentes anti-HER-2. / Introduction: HER-2 overexpression is correlated with aggressiveness in breast and gastric cancers, and its detection has been incorporated as routine in the analysis of these neoplasms. Ideal criteria for evaluation of HER-2 in pancreatic cancer remain unclear. Objectives: to assess the HER-2 status and its predictive value in pancreatic adenocarcinoma. Material and methods: clinicopathologic and immunohistochemical analysis were undertaken in 112 patients with pancreatic cancer using the criteria proposed for breast (HercepTest™) and stomach cancer (ToGA Trial). Results: using HercepTest™ 5 (4.5%) cases had a score of 3+, 3 (2.7%) had a score of 2+ and 104 (92.9%) had scores of 0/1 +. By ToGA Trial, 9 (8.0%) obtained score of 3+, 32 (28.6%) had a score of 2+ score and 71 (63.4%) had scores of 0/1 +. All positive cases by HercepTest™ also went to the ToGA Trial. Patients with overexpression (3 +) showed greater survival than those without (0 to 2 +) by both HercepTest™ and ToGa Trial (43.88 vs. 10.3 months, p = 0.029 and 40.7 vs. 10.1 months, p = 0.013, respectively). Other parameters did not show correlation with the expression of HER-2. Conclusion: differences in incidence and prognostic significance of overexpression may be explained from small sample size and the use of two different criteria of positivity for HER-2. These results serve as an impulse for new investigations of overexpression/amplification of the HER-2 using, besides immunohistochemistry, FISH and SISH methods, in order to get more treatment options to provide patients, as agents anti-HER-2.
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Modelo experimental de lesões intra-epiteliais e de adenocarcinoma ductal pancreático induzidos por 7,12-dimetilbenzantraceno em camundongos

Osvaldt, Alessandro Bersch January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma de pâncreas apresenta um mau prognóstico. A utilização de modelos experimentais é necessária para a compreensão do comportamento biológico tumoral, principalmente das lesões precoces (neoplasias intra-epiteliais pancreáticas - NIPan) e para o desenvolvimento de opções terapêuticas. OBJETIVO: Avaliar a carcinogênese pancreática induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA), em camundongos, aplicando a classificação das neoplasias intra-epiteliais pancreáticas. MÉTODOS: 90 camundongos machos, mus musculus, da cepa CF1, foram submetidos à laparotomia mediana e 1 mg de DMBA foi implantado na porção cefálica do pâncreas. Os animais foram divididos em dois grupos, com eutanásia em 30 e 60 dias. Em seguida, o pâncreas foi retirado, fixado em formalina e foram confeccionadas lâminas coradas com hematoxilina eosina. Os cortes histológicos foram avaliados por dois patologistas de acordo com os seguintes critérios: pâncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1A, NIPan 1B, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. As alterações inflamatórias também foram analisadas. RESULTADOS: A avaliação patológica evidenciou, no grupo de 30 dias: 4 (16,7%) animais com hiperplasia reativa, 16 (66,6%) com NIPan e 4 (16,7%) com adenocarcinoma. No grupo de 60 dias: 10 (27,1%) animais com hiperplasia reativa, 13 (35,1%) com NIPan e 14 (37,8%) com adenocarcinoma. A diferença entre os grupos apresentou significância estatistística (P < 0,05 – teste exato de Fisher). A prevalência de alterações inflamatórias em 30 dias foi: pancreatite aguda (n=11), pancreatite crônica (n=5) e inflamação dependente da bolsa (n=8). No grupo de 60 dias 11 espécimes apresentavam pancreatite aguda e 26 pancreatite crônica. CONCLUSÕES: O modelo experimental com DMBA em camundongos, induz neoplasia intra-epitelial pancreática e adenocarcinoma ductal histologicamente semelhantes ao carcinoma pancreático em humanos. Este modelo pode ser utilizado na investigação da carcinogênese com enfoque na progressão molecular das lesões precursoras até o adenocarcinoma. / BACKGROUND: Pancreatic adenocarcinoma has a dismal long-term prognosis. Experimental models are necessary to understand its biological behavior mainly the early pancreatic lesions termed pancreatic intraepithelial neoplasia (PanIN) and to develop new treatments. OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate pancreatic carcinogenesis induced by DMBA implantation in mice according to PanIN classification system. METHODS: 90 male, mus musculus, CF1 mice were submitted to a median laparotomy and 1 mg of DMBA was implanted in the head of the pancreas holded with a purse-string suture. Euthanasia was done after 30 and 60 days. After, the excised pancreata were fixed in formalin, embedded in paraffin and stained with haematoxylin and eosin for histology. The specimens were evaluated by two pathologists according to the following criteria: normal ducts, reactive hyperplasia, PanIN 1A, PanIN 1B, PanIN 2, PanIN 3 and carcinoma. The inflammatory changes were also analyzed. RESULTS: The pathologic evaluation showed for 30 days group 4 (16.7%) reactive hyperplasia, 16 (66.6%) PanIN and 4 (16.7%) adenocarcinomas. In the 60 days group there were 10 (27.1%) specimens with reactive hyperplasia, 13 (35.1%) with PanIN lesions and 14 (37.8%) with adenocarcinomas. The difference between groups was statistically significant (P < 0,05; Fisher exact test). The prevalence of inflammatory changes in 30 days groups were: acute pancreatitis (n=11), chronic pancreatitis (n=5) and DMBA pocket dependent (n=8). In the 60 days groups, 11 had acute pancreatitis and 26 had chronic pancreatitis. CONCLUSIONS: DMBA experimental model in mice induces characteristic pancreatic intraepithelial neoplasia and ductal adenocarcinoma histologically similar to human pancreatic cancer. This model is useful for the study of pancreatic carcinogenesis emphasizing the molecular progression of early pancreatic lesions.

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