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Rompendo o ciclo da violência : vozes femininas da literatura contemporânea afrodescendente anglófona

Hamilton, Norma Diana 05 February 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-25T20:28:50Z No. of bitstreams: 1 2018_NormaDianaHamilton.pdf: 2549427 bytes, checksum: bd493d091957c887029a5438eab908f9 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-29T16:36:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_NormaDianaHamilton.pdf: 2549427 bytes, checksum: bd493d091957c887029a5438eab908f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-29T16:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_NormaDianaHamilton.pdf: 2549427 bytes, checksum: bd493d091957c887029a5438eab908f9 (MD5) Previous issue date: 2018-06-25 / Partindo das perspectivas dos estudos feministas e de gênero, articulados aos estudos de raça, analisamos nesta tese a representação da violência física e simbólica contra mulheres negras em narrativas produzidas por escritoras afrodescendentes anglófonas, mais especificamente, a afro-estadunidense Toni Morrison, e sobretudo, as afro-caribenhas Merle Hodge, Jamaica Kindcaid e Erna Brodber. A visibilidade das valiosas contribuições dessas escritoras merece ser ampliada, tendo em vista que, além de expor e denunciar os vários tipos de violência que sofrem as mulheres negras inseridas em contextos sociais patriarcais racistas, elas conduzem a uma quebra nas convenções do discurso e cultura dominante, as quais oprimem essas mulheres. Essas narrativas convidam a uma releitura da subjetividade feminina negra, a qual, apesar de sua diversidade e complexidade como a de todo ser humano, tem sido homogeneizada e estereotipada de forma negativa na cultura e literatura tradicional. Essas novas narrativas sobre os povos negros, produzidas por eles mesmos, neste caso específico, sobre as mulheres negras, são caracterizadas por uma dialógica complexa e uma dialética de identidade, em virtude de sua reflexão não apenas sobre as relações sociais com o Outro, mas também sobre o diálogo interno, explorando aspectos da “alteridade” dentro do Eu. Dessa forma, apresentam uma complexa dimensão social e discursiva heterogênea. A partir desse lugar de fala, as escritoras negras, assim como suas personagens negras, gradualmente adquirem novas capacidades de autodefinição, resgatando identidades positivas para si; de resistência e transcendência à opressão, por meio da formação de uma nova consciência que lhes permite refletir de modo crítico sobre a injusta inferiorização imposta pela ideologia dominante. Com isso, elas têm atingido uma nova dimensão psíquica, em que acrescentam às necessárias estratégias de resistência, uma nova capacidade, a de reexistência, na qual se autovalorizam e ganham cada vez mais força para romper o ciclo da opressão. / Violence against women is a theme that has yet to be fully explored in the field of literary studies. Grounded on the perspectives of feminist, gender and racial studies, we analyze the representation of physical and symbolic violence against women in the novels of Anglophone women writers of African descent, more specifically, the African American Toni Morrison, and above all, Black Caribbean authors, Merle Hodge, Jamaica Kincaid and Erna Brodber. By way of speaking in a plurality of voices and a multiplicity of discourses, Black female writers enter into dialogue with the Other. This dialogical discourse has provided a necessary disruption of hegemonic discourses, as well as a revision of a model for reading Black and female literary expression. Such proposed rewriting – which surrounds Black people, with emphasis on Black women – presents a complex social and discursive heterogeneous dimension. From this standpoint, Black female writers have been able to portray the complex experiences and identities of the Black female subject, who gradually acquires the ability of self-definition, in order to form positive self-images and a new consciousness, necessary for resisting the oppressive reality of her patriarchal racist society. By investing in the virtue of self-appreciation, the Black female characters, as depicted in these novels, achieve a new psychological dimension, that is, a re-existence, and are gradually able to break the cycle of oppression.
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Construções discursivas de reexistência : um estudo em análise de discurso crítica sobre marchas de mulheres no Brasil

Tobar Acosta, María del Pilar 09 March 2018 (has links)
Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-21T19:52:22Z No. of bitstreams: 1 2018_MaríadelPilarTobarAcosta.pdf: 28963923 bytes, checksum: 08ad9f16e2f3593f317efd096613db1e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-21T19:52:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_MaríadelPilarTobarAcosta.pdf: 28963923 bytes, checksum: 08ad9f16e2f3593f317efd096613db1e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T19:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_MaríadelPilarTobarAcosta.pdf: 28963923 bytes, checksum: 08ad9f16e2f3593f317efd096613db1e (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / Este estudo partiu de uma inquietação epistemológica acerca da potência da(s) violência(s) como processo fundamental para a conformação de práticas sociais, bem como do potencial de resistência expresso por grupos minoritários em termos de poder (SEGATO, 2003; QUIJANO, 2014; GROSFOGUEL, 2010). Mapeei nós focais de que e para que convergiam distintas atividades discursivas realizadas na articulação de três marchas de mulheres que ocorreriam em 2015: a Marcha Mundial das Mulheres, a Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Negras. Baseada na vertente latino-americana de Análise de Discurso Crítica (RESENDE, 2008, 2009; RAMALHO; RESENDE, 2011; PARDO; RUIZ, 2016), e em diálogo com pensamentos latino-americanos e africanos (MOGOBE, 1992; NGOENHA, 1993; MIGNOLO, 2000; GROSFOGUEL, 2008; NASCIMENTO, 2010), realizei um esforço pela estruturação de um método de pesquisa solidário – a metodologia da oprimida (FREIRE, 2015; GAUTHIER, 1999; HARAWAY, 1995). Para responder às questões da pesquisa, estruturei um conjunto de procedimentos de caráter etnográfico (GEERTZ, 1975) e de etnografia virtual (HINE, 2000) a partir dos quais coletei e gerei textos que tematizavam as marchas em foco. A abordagem por que optei foi a de focalizar processos discursivos prototipicamente relacionados ao significado identificacional. As análises permitiram acessar aspectos da estética da reexistência constituída pelo trabalho de si realizado por protagonistas das marchas focalizadas. Esse trabalho de si, pela solidariedade inerente à reexistência, desdobra-se como trabalho das outras e para as outras, em que a atitude das mulheres cujas práticas investiguei inclina-se fortemente ao compromisso e à responsabilidade com todas as mulheres. Cada uma das marchas apresenta especificidades caracterizadas pelos saberes vivenciais de suas protagonistas. A Marcha Mundial das Mulheres traz para a cena de lutas feministas a dimensão internacionalista, que permite reunir forças pelo seu enraizamento em diferentes territorialidades. A Marcha das Margaridas oferece ao mundo um conjunto de tecnologias, como o cuidado e a afetividade, que podem ser empregados para fazer política de outro modo. A Marcha das Mulheres Negras, realizando-se como marcha à vez declaratória, reivindicatória e contestatória, marca um momento significativo de construção de um lugar de fala dessas mulheres. Assim, as marchas de mulheres que tinham como lastro distintos processos históricos convergiram em Brasília em 2015, construindo um marco de resistência aos processos de violação que foram agudizados naquele momento pelo golpe em curso no Brasil. Ao mesmo tempo essas marchas legaram, a partir de performances identitárias cujo centro tonal é o ethos solidário, perspectivas sonhadas por mulheres reunidas para a realização de um porvir outro, erigido pela beleza de uma vida em que a causa da existência vem de dentro de nós mesmas, numa estética da reexistência. / This study stemmed from an epistemological concern about the power of violence as a fundamental process for the conformation of social practices, as well as the potential for resistance expressed by minority groups in terms of power (SEGATO, 2003; QUIJANO, 2014; GROSFOGUEL, 2010). I mapped three focal nodes regarding the direction to which the discoursive activities converged in three women marches in 2015: the World March of Women (Marcha Mundial das Mulheres), the March of Margaridas (Marcha das Margaridas), and the March of Black Women (Marcha das Mulheres Negras). Based on the Latin American strand of Critical Discourse Analysis (RESENDE, 2008, 2009; RAMALHO; RESENDE, 2011; PARDO; RUIZ, 2016), and in dialogue with Latin American and African thoughts (MOGOBE, 1992; NGOENHA, 1993; MIGNOLO, 2000; GROSFOGUEL, 2008; NASCIMENTO, 2010), I employed the solidary research method - the methodology of the oppressed (FREIRE, 2015; GAUTHIER, 1999; HARAWAY, 1995). In order to answer the research questions, I structured a set of ethnographic procedures (GEERTZ, 1975) and virtual ethnography (HINE, 2000), from which I collected and generated texts that themed the marches on focus. I chose to focus on discursive processes prototypically related to indentificational meaning. The analyses made it possible to access aspects of the esthetics of re-existence constituted by the work itself carried out by the protagonists of the marches researched. This work on itself, by means of the solidarity inherent to re-existence, unfolded as the work of others and to others, whereby the attitude of the women whose practices were investigated showed a strong inclination towards the commitment and responsibility to every woman. Each march presented specificities characterized by the own experiential knowledge of its protagonists. The World March of Women brings to light the international dimension of the feminist fight that enables gathering forces in different territorialities. The March of Daisies offers to the world different technologies with care and affection that may be employed to another way of politics. The March of the Black Women, a march that is at the same time a march of declaration, reclaiming, and contestation, marks a significant moment where these women are raising their voice. Thus, the marches of women who suffered from historical processes converged in Brasilia in 2015, building a framework of resistance to the processes of violation that were exacerbated at the time by the coup in Brazil. At the same time, from identity performances whose tonal center is the solidarity ethos, the marches offer a legacy of perspectives dreamed together for another future, erected by the beauty of a life in which the cause of existence comes from within ourselves, in an aesthetics of re-existence.
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O espaço da policial militar feminina negra nos setores profissionais da Polícia Militar do estado de Mato Grosso

Queiróz, Marli de Souza 29 May 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-20T14:53:28Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marli de Souza Queiroz.pdf: 1135457 bytes, checksum: 6a8d5f2544114a11021a49debdecd4f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-20T14:54:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marli de Souza Queiroz.pdf: 1135457 bytes, checksum: 6a8d5f2544114a11021a49debdecd4f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T14:54:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marli de Souza Queiroz.pdf: 1135457 bytes, checksum: 6a8d5f2544114a11021a49debdecd4f4 (MD5) Previous issue date: 2015-05-29 / Esta pesquisa em nível de mestrado trata do tema: o espaço da policial militar feminina negra nos setores profissionais da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, um estudo sobre concepções, vivências, saberes e ocupação do espaço da policial feminina negra enquanto conquista na instituição. Tem como objetivo analisar a ocupação do espaço da policial militar feminina negra nos setores profissionais da Polícia Militar. A pesquisa também pretende conhecer as características das policiais militares femininas da corporação e sua historicidade; compreender o desempenho das policiais femininas nas atividades de segurança pública; apreender como a mulher negra e policial militar se percebem nos setores da instituição e se há conotação de prática racial e discriminatória na ocupação desses espaços. A metodologia escolhida é a abordagem qualitativa, tendo como técnicas de coleta de dados: a entrevista semiestruturada, o questionário, a observação participante e a análise documental. A pesquisa apresenta dados extraídos de análises de documentos, entrevistas aplicadas com quinze policiais militares femininas de três unidades policiais, duas na cidade de Cuiabá-MT e uma em Várzea Grande-MT e observações nos ambientes administrativos e operacionais. A partir da análise dos discursos e das observações na ocupação de espaços profissionais pelas policiais militares negras, evidenciam-se características de preconceito racial e discriminação. / This research in master's level, deals with the subject: the space of black female police officer in the professional sectors of the Military Police of the State of Mato Grosso, a study on concepts, experiences, knowledge and use of space of the black female officer while it conquers the institution. It aims to analyse the use of space of black female police officer in the professional sectors of the military police. The research also aims to know the characteristics of female police officers of the corporation and its historicity; understand the performance of female police officers in public security activities; learn how the black woman and military police are perceived in the areas of institution and if there are overtones of racial and discriminatory practice in the occupation of these spaces. The chosen methodology is the qualitative approach, with the data collection techniques: semi structured interviews, questionnaire, participant observation and document analysis. The research presents data extracted from document reviews, interviews applied with fifteen female military police of three police units, two in the city of Cuiaba-MT and one in Várzea Grande-MT and observations in the administrative and operating environments. From the analysis of the speeches and comments in the occupation of professional spaces by black police officers, racial prejudice and discrimination characteristics are evident.
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Mulheres negras garimpeiras na região de Peixoto de Azevedo – MT : décadas de 1970 a 1980

Arruda, Luzia Rodrigues 27 May 2015 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-23T15:28:44Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luzia Rodrigues Arruda.pdf: 4047859 bytes, checksum: dd594bb0b2c0bc6bcd94e3a1b4ce6095 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-27T14:40:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luzia Rodrigues Arruda.pdf: 4047859 bytes, checksum: dd594bb0b2c0bc6bcd94e3a1b4ce6095 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T14:40:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Luzia Rodrigues Arruda.pdf: 4047859 bytes, checksum: dd594bb0b2c0bc6bcd94e3a1b4ce6095 (MD5) Previous issue date: 2015-05-27 / CAPES / Em nossa sociedade, o trabalho da mulher em áreas garimpeiras é envolto em estereótipos, justificados pelas características biológicas, que terminam sendo legitimados no imaginário social de nossa população e que têm base na diferença de gêneros. Embora a chegada de mulheres a essas áreas, desempenhando funções análogas as dos homens, pareça indicar rompimento das barreiras convencionais da divisão sexual do trabalho, pesquisas sobre a mulher em áreas de garimpo demonstram que prevalecem as concepções de ignorância, ligadas a fatores da rustidez, insalubridade e solicitação de resistência física, considerando o garimpo um não lugar para o trabalho feminino. Por intermédio da realização da pesquisa, pretende-se compreender os saberes que fizeram com que essas mulheres se constituíssem garimpeiras na região de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, no período que vai de meados da década 1970 a meados da década de 1980, exercendo uma função de prestígio, como donas de “dragas” e “balsas”. A fundamentação teórica da pesquisa baseia-se em Berta Becker (1990), Guimarães Neto (1996), Guanaes (2001), Borges (2002) e Barrozo (2007), que fornecem subsídios para a compreensão da formação dos garimpos; em relação à presença feminina no garimpo, opta-se pelos autores Figueredo (1999), Carola (2002), Hirata (2002), Caleiro e Rodrigues (2007), que identificam a quais condições essas mulheres estavam sujeitas em áreas de mineração. No que diz respeito às relações raciais, os autores escolhidos são Hasenbalg (1979), Nogueira (1985), Muller (2006), Fernandes (1964) e Petruccelli (2007). O caminho metodológico será pavimentado com Minayo (2007), Meihy (1994), Thompson (1987) e Queiroz (1991). Esta pesquisa se desenvolveu numa abordagem qualitativa, numa perspectiva da metodologia da História Oral, utilizando a técnica da História de Vida, com o objetivo de reconhecer o protagonismo das mulheres negras que a história oficial silencia. Nessa perspectiva, os resultados da pesquisa vêm reconhecer o protagonismo da mulher negra em áreas garimpeiras, quebrando os estereótipos que estavam postos. / In our society, the work of women in gold mining areas is surrounded by stereotypes justified by biological characteristics, which end up being legitimated in the social imaginary of our population and that it is based on gender difference. The arrival of women to these areas, performing similar roles to those of men, may seem to indicate breaking of conventional barriers of sexual division of work. However, research about women in gold mining areas demonstrates prevalent conceptions of ignorance, linked to factors such as ruggedness, insalubrity and demand for physical endurance, and the idea that there is no place for female workers in gold mines. This research aims at understanding what reasoning made them become gold miners in Peixoto de Azevedo region in Mato Grosso, from mid-1970s to mid-1980s, having achieved high level roles as owners of “dredges” and “ferry-boats”. The theoretical principle of the research is based on Berta Becker (1990), Guimarães Neto (1996), Guanaes (2001), Borges (2002) and Barrozo (2007), which provide foundations to understand the development of gold mining; in relation to the female presence in mining, we opted for the authors Figueredo (1999), Carola (2002), Hirata (2002), Caleiro and Rodrigues (2007), who identify the conditions these women were subjected to in mining areas; regarding race, the chosen authors are Hasenbalg (1979), Nogueira (1985), Muller (2006), Fernandes (1964) and Petruccelli (2007). The methodological path will be paved with Minayo (2007), Meihy (1994), Thompson (1987) and Queiroz (1991). This research was developed using a qualitative approach, in a perspective of the methodology of Oral History, using the technique of Life History aiming at recognizing the role of black women that the official history silences. In this perspective, the research results recognize the role of black women in gold mining areas, breaking the stereotypes that existed.
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Histórias de Ébano: professoras negras de educação infantil da cidade de São Paulo / Stories Ebony: black teachers early childhood education in São Paulo.

Míghian Danae Ferreira Nunes 18 April 2012 (has links)
As indagações que orientam este trabalho tiveram início quando, observando o universo da Educação Infantil na Rede Municipal de São Paulo, não encontrei documentos suficientes que atestassem a presença das mulheres negras neste nível de ensino. A partir de uma investigação de campo em todas as trinta escolas municipais de Educação Infantil, em uma das treze diretorias de Educação da cidade, localizada em região considerada periférica, tive contato com estas mulheres, que se declararam negras, classificadas racialmente através de questionários enviados às mesmas. Realizei entrevistas com oito delas, colhendo material para o registro de suas histórias de vida e trajetórias profissionais. Apresento as experiências sensíveis das mulheres negras entrevistadas, suas relações com o trabalho pedagógico, bem como suas percepções sobre o racismo, o sexismo e o conhecimento. A partir de suas falas, a compreensão compartilhada ao final desta pesquisa, afirma a importância do magistério para as mulheres negras na atualidade, este sendo mais um lugar possível de atuação para as mesmas, naturalmente vinculadas a trabalhos vistos como inferiores na escala de prestigio social, a saber, empregadas domésticas ou lavadeiras. Esta pesquisa assinala a importância de, apesar de o racismo colaborar para o confinamento de mulheres negras em posições consideradas como subalternas em nossa sociedade, tornar-se professora de crianças pequenas, guarda outros significados, possíveis de serem entendidos somente quando mulheres negras falam sobre suas próprias vidas. Este trabalho ousa reivindicar o poder ainda presente nesta profissão, para a população negra de baixa renda, sendo este um modo possível de dar sentido à vida destas mulheres que, a despeito da falta de oportunidades, seguem sobrevivendo e negociando como podem sua existência. / The questions that oriente this work first started when, observing the universe of Childhood Education in the Municipality of São Paulo, I did not find sufficient documents that attested the presence of black women at that level of education. From a field research in all thirty municipal schools of Childhood Education, in one of the thirteen directories of Education of the city, located in an area considered in the periphery, there was a contact with these women who declared themselves black, racially classified through questionnaires that had been sent to them. I realised interviews with eight of them, collecting material for the record of their life stories and professional trajectories. I introduce the sensible experiences of the black women interviewed and their relations to pedagogical work, as well as their perceptions about racism, sexism, and knowlegde. From their words, the shared understanding at the end of this research states the real importance of professorship, this being an additional possible area of performance for them, \'naturally\' linked to jobs seen as inferior in the scale of social prestige, namely, domestic or cleaning employment. This research notes the importance of, despite the knowledge of how much racism contributed to the confinment of black women in positions considered as subordinate in our society, becoming a teacher for young children keeps other possible meanings to be understood only when black women talk about their own lives. This work dares revindicating the power still present in this profession, for a black population of low income, which is a possible way to give sense to the life of these women who, regardless of the lack of opportunities, follow surviving and negociating life how the can.
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Percepções de infância de crianças negras por professoras de educação infantil

Souza, Ellen de Lima 15 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4402.pdf: 794536 bytes, checksum: d435e279bba803bdbd6168127f6304e9 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study aimed to understand that childhood perceptions of black children are unveiled in the process of childhood education teachers. To this end, I present a brief reflection to contextualize my training black woman activist, professor of Early Childhood Education and researcher. Following aboard a history on the establishment of early childhood education affects a federal university in which research collaborators are working in recent years and has sought to develop a work to combat the distortions and inequalities experienced by black. The theoretical references were prepared from the position of rethinking and combat situations that marginalize and disqualify in this case black children, always from the guiding question: "What childhood perceptions of black children reveal kindergarten teachers from their experiences". References are presented in the theoretical understandings and insights into: totality, perceptions, horizon, early childhood education, experience, childhood education teachers, coloniality, children and childhood. The methodological approach was built with help and inspiration in the Phenomenology of the African philosophies. So I relied on three collaborators who are experienced teachers childhood education, they all have more than fifteen years of experience and proven commitment to the education of ethnic-racial relations. Data were collected through in-depth conversations, which were identified as the meanings and themes unfold the same units that are grouped in dimensions. Data analysis revealed the dimensions: the time a former, former to child education, experiences his own childhood, childhood black - deny and doubt, this black child, missing, racialized perceptions and feelings, and finally, black marks and white markings. That reveal the training of teachers is an ongoing process and as they learned the techniques of education for ethnic-racial relations, but also realize the childhood of black children stereotypically and Eurocentric. In the final considerations introduce the concept of time to educate and racial-ethnic relations, drawing some insights about the training courses for teachers, the specificities of early childhood education and questions about childhood understandings grounded in Eurocentric values. In this chapter, I highlight that black children who are the lead teachers to seek knowledge about black / as, however, of black children is perpetuated as fragments distorted by an atmosphere of racism and inequality. / A pesquisa busca compreender percepções de infância de crianças negras, desveladas nos processos de formar-se professora de Educação Infantil. Para tanto, é apresenta breve reflexão para contextualizar formação da pesquisadora como negra, mulher, militante e professora de Educação Infantil. Na seqüência é feito um histórico da instituição de Educação Infantil afeta a uma universidade federal em que as colaboradoras da pesquisa atuam, buscando desenvolver trabalho que combata as visões distorcidas sobre os negros/as e as desigualdades vivenciadas por negros/as. A questão orientadora da pesquisa é: Que percepções de infância de crianças negras revelam professoras de Educação Infantil a partir de suas experiências de formação . As referências teóricas elaboradas com o propósito de discorrerem sobre entendimentos e compreensões relativos a: totalidade, percepções, horizonte, Educação Infantil, experiência de formar-se professora, crianças e infâncias. A postura metodológica foi construída com inspirações na Fenomenologia e o auxílio de filosofia de raiz africana. Os dados foram coletados por meio de conversas aprofundadas com três colaboradoras que são professoras de Educação Infantil com mais de quinze anos de profissão que cujo trabalho tem evidenciado compromisso com a educação das relações étnico-raciais. Os dados foram coletados por meio de conversas aprofundadas, na qual foram identificadas as unidades de significados e as mesmas unidades desvelam temas que são agrupados em dimensões. Com a análise dos dados identificaram-se dimensões em que a percepções de crianças negras se traduzem em: tempo um formador, formando-se para e na Educação Infantil, vivências da própria infância, a infância negra negação e dúvida, criança negra presente, criança branca ausente percepções e sentimentos racializados, e por fim, negros marcos e marcas brancas. Revelam que na formação as professoras aprenderam técnicas de educar para as relações étnico-raciais, porém, continuam percebendo a infância de crianças negras de forma estereotipada e eurocentrada. Nas considerações finais são tecidas compreensões acerca da concepção de tempo de educar para e nas relações étnico-raciais, com questionamentos acerca das compreensões de infância pautada, em valores eurocentrados, fica sublinhado que são as crianças negras quem conduzem as professoras a buscarem conhecimentos sobre os negros/as, e que, a infância de crianças negras se perpetua como fragmentos distorcidos por uma atmosfera de racismo e desigualdades.
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Mulheres negras e seus cabelos: um estudo sobre questões estéticas e identitárias

Rosa, Camila Simões 28 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5880.pdf: 1676696 bytes, checksum: 449458fa82689954247aec676ba6904e (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / The identity construction process in black women, starting from the relation that they have with their hair , it is the proposal of this study and based on discrimination regarding gender issue, and mainly ethnic-racial, that when are analyzed as social construction induce loss and conflicts in the identity of black women. Through this it is possible find out that the social representation made to the hair of white people as being good and black people as being bad it is part of a racist process and this characteristics fall on the individual. There is a stress zone between white esthetic and black esthetic and the white esthetic is taken as standard of beauty to be sought and followed by black or not black women. From this foundation the goal set for the investigation was: to understand black women and their esthetic analyzing how the hair interfere/interfered in their identity construction along of path life. Based om general goal were definite as specific goals: to understand how the black women mean their identity, identify and analyze racism situation experienced for this women, analyze how the esthetic issue, especially curly hair, is understanding by women related with to be black The study seek to answer the research question: How does the hair define the construction of the identity on the black women path life? As methodology instruments were used the observation with diary fields records, interviews and conversation and participated as cooperators five black women. The collected data were organized analysis screen and from them emerged three analysis focus. The first focus is Experienced of Childhood The black girl in the family and school context provided us an opportunity to understand childhood experienced and the school admission of the women cooperators. It was possible to realize the important of mother figure on the hair treat and we recognize the school as the first space of denial and "inferiorization" of black people body and curly hair. On the second focus, The mean of to be black and the representation of themselves. We concentrated on the cooperators women understanding in the blackness aspects, your experienced related with racism discriminatory practices, the high sexuality about the black woman body, beyond the strategies that they use to overcome the difficulties of being black in the male chauvinist and racist society. Lastly, in the third analysis focus Curly Hair and Black identity we searched to understand the perceptions of cooperator women about identity issues connecting this issues with the relation that they establish with their hair. The results of this investigation showed elements for the racism understanding and allowed us to extend our vision about the preconception experienced daily by black women, We found out that beyond the conflict that they face because of the denial of your esthetics, these women learn ans use strategies to overcome the racism jokes, the myth of racial democracy, the high sexuality of their bodies and the negative stereotypes regarding the blackness. Third study did not have purpose to expose absolute and unquestionable truths, against it, we want to bring some significant contributions to the discussion in the education sector with the purpose to overcome ethnic-racial inequalities. / O processo de construção identitária em mulheres negras a partir da relação que estabelecem com seus cabelos é a proposta deste estudo e se fundamenta e se justifica em discriminações relacionadas às questões de gênero, principalmente étnico-raciais, que quando analisadas como construções sociais causam prejuízos e conflitos na edificação das identidades das mulheres negras. Nesta direção é possível constatar que a representação social feita ao cabelo dos/as brancos/as como sendo bom e dos/as negro/as como sendo ruim, faz parte de um processo racista e estas características recaem sobre os sujeitos. Há então, uma zona de tensão entre estética negra e branca, sendo que esta última é tomada como padrão de beleza a ser buscado e alcançado por mulheres negras e não negras. A partir destas fundamentações, o objetivo estabelecido para a investigação ficou assim estabelecido: compreender a relação da mulher negra com sua estética, analisando de que forma o cabelo interfere/interferiu na construção da sua identidade ao longo da trajetória de vida. Com base no objetivo geral foram traçados como objetivos específicos: compreender como as mulheres negras significam sua identidade; identificar e analisar situações de racismo vivenciadas por estas mulheres; analisar como a questão estética, principalmente o cabelo crespo, é compreendida pelas mulheres na relação com o ser negro . O estudo procura responder à questão de pesquisa: De que forma o cabelo marca a construção da identidade na trajetória de vida da mulher negra? Como instrumentos metodológicos foram utilizados a observação com registros em diários de campo, as entrevistas e a roda de conversa e participaram como colaboradoras cinco mulheres negras. Os dados coletados foram organizados em quadros de análise e destes emergiram três focos de análise. O primeiro foco denominado As vivências da infância: a menina negra no contexto familiar e escolar nos oportunizou compreender vivências da infância e do ingresso escolar das mulheres colaboradoras. Foi possível perceber a importância da figura materna na manipulação dos cabelos e reconhecemos a escola como primeiro espaço de negação e inferiorização do corpo negro e do cabelo crespo. No segundo foco, Significado do ser negro e representações de si nos debruçamos sobre as compreensões das mulheres colaboradoras em aspectos da negritude, suas vivências relacionadas a racismo e práticas discriminatórias, a hipersexualização do corpo da mulher negra, além das estratégias que elas utilizam para superar a dificuldade de ser negra em uma sociedade machista e racista. Por fim, no terceiro foco de análise Cabelo crespo e identidade negra buscamos compreender as percepções das mulheres colaboradoras sobre questões identitárias relacionando tais questões à relação que estabelecem com seus cabelos. Os resultados da invest igação revelaram elementos para a compreensão do racismo e nos permitiram ampliação de nossas visões acerca do preconceito vivenciado diariamente por mulheres negras. Constatamos que para além do conflito que enfrentam por conta da negação de suas estéticas, estas mulheres aprendem e utilizam estratégias para superar e lidar com brincadeiras racistas, o mito da democracia racial, a hipersexualização de seus corpos e os estereótipos negativos associados à negritude. Este estudo não almejou uma exposição de verdades absolutas e inquestionáveis, mas ao contrário, traz algumas contribuições significativas para o debate na área da educação com o propósito de superação das desigualdades étnico-raciais.
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Educação Infantil e relações étnicas e raciais: pele negra e cabelo crespo nas escolas públicas e sua tradução nos trabalhos acadêmicos / Child Education and ethnic and racial relations: black skin and curly hair in public schools and its translation in scholarly works / Children ká eko ati eya ati ije ajosepo: dudu, ara ati iṣupọ irun ni gbangba ile-iwe ati awọn oniwe-translation ni eko ogbe

Alves, Ivonete Aparecida [UNESP] 23 February 2017 (has links)
Submitted by IVONETE ALVES (ivoneteambiente@gmail.com) on 2017-06-07T12:03:03Z No. of bitstreams: 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS.docx: 5116064 bytes, checksum: 3a44d0caba77defe28f6aa6444d6dadd (MD5) / Rejected by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-06-07T13:26:09Z (GMT) / Submitted by IVONETE ALVES (ivoneteambiente@gmail.com) on 2017-06-07T13:56:14Z No. of bitstreams: 3 EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS.docx: 5116064 bytes, checksum: 3a44d0caba77defe28f6aa6444d6dadd (MD5) EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS pdf.pdf: 4018378 bytes, checksum: 747b27ff8c262b472d4dc03805141cc5 (MD5) EDUCAÇÃO INFANTIL E RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS pdf.pdf: 4018378 bytes, checksum: 747b27ff8c262b472d4dc03805141cc5 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-06-07T14:00:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alves_ia_me_prud.pdf: 4018378 bytes, checksum: 747b27ff8c262b472d4dc03805141cc5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T14:00:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alves_ia_me_prud.pdf: 4018378 bytes, checksum: 747b27ff8c262b472d4dc03805141cc5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ise yi ni sopọ si awọn iwadi ila Human Development, Iyato ati oye ti awọn Graduate Education, Oluko ti Science ati Technology ti awọn Universidade Estadual Paulista eto (FCT / UNESP) ati awọn ti a gestated lati diẹ ninu awọn suleadoras ibeere: "Kí omowe iwadi ti Graduate eto ni Education (PPGEs) ti São Paulo fi han nipa awọn alaifeiruedaomoenikeji ati egboogi-alaifeiruedaomoenikeji eko ise ni ibẹrẹ igba ewe eko? "ati" Kí aake on Education of Eya ati ẹda Negras Relations (RERN) le jẹ diẹ ti o yẹ ni egboogi-alaifeiruedaomoenikeji Ijakadi? ". Bi awọn kan oniranlọwọ oro ti a elaborated a ipin lati dahun si awọn aye ti a itan ati historiography ti awọn dudu ọmọ eko. Lati dahun ibeere wọnyi ti a ti waiye a bibliographic iseda iwadi isejade ti àgbàkún ati oyè ti campins UNESP Marilia, Presidente Prudente, Rio dajudaju ati Araraquara - School Education; Oluko ti Education, USP; Oluko of Education of Unicamp ati awọn Oluko ti Education of UFSCar, meje PPGEs mẹrin àkọsílẹ eko ajo ti. Yi iwadi kà 192 iṣẹ awọn olugbagbọ pẹlu RERN ni a lapapọ Agbaye ti 6.873 àgbàkún ati oyè ni 14 years ti omowe iwadi ni Graduate Education (2000-2014). Awọn onínọmbà bẹrẹ lati àgbàkún ati oyè mọ ninu iwadi ilana, ní a yeke ilowosi si afroperspectivista tonic: ojuami ti wo jọ, ogbon, awọn ọna šiše ati awọn ọna ti ero ati igbe ti African Oti; gestated nipasẹ awọn Black Movement ni Brazil ati awọn dudu Brítéènì, bi oselu koko ti Popular Education, ni afikun si awọn awokose ti imoye Ubuntu (a eniyan ti wa ni nikan kan eniyan nipasẹ miiran eniyan). Awọn cyclical iwadi tun mu sinu iroyin awọn aye itan ti awọn awadi, ti o mo ni militancy bi ohun pataki nwon. Mirza lati dojuko ẹlẹyamẹya, deede si awọn iriri bi malunga ni a hovel ti o permeates awọn alaye ninu awọn arosọ. / Esta dissertação está vinculada à linha de pesquisa Desenvolvimento Humano, Diferença e Valores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP) e foi gestada a partir de algumas perguntas suleadoras: “O que as pesquisas acadêmicas dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGEs) do Estado de São Paulo revelam sobre as práticas educativas racistas e antirracistas na Educação Infantil?” e “Quais eixos sobre Educação das Relações Étnicas e Raciais Negras (RERN) podem ser mais relevantes na luta antirracista?”. Como questão subsidiária elaborou-se um capítulo para responder à existência de uma história e historiografia da educação da criança negra. Para responder a estas questões foi realizado um estudo de cunho bibliográfico da produção de dissertações e teses dos campus da Unesp de Marília, de Presidente Prudente, de Rio Claro, e Araraquara – Educação Escolar; na Faculdade de Educação da USP; na Faculdade de Educação da UNICAMP e na Faculdade de Educação da UFSCar: sete PPGEs de quatro instituições de ensino público de São Paulo. Este levantamento considerou 192 trabalhos que tratam das RERN em um universo total de 6.873 dissertações e teses defendidas em 14 anos de produção acadêmica na Pós-Graduação em Educação (2000 a 2014). As análises procedidas das dissertações e teses identificadas no processo de estudo, tiveram como contributo fundamental a tônica afroperspectivista: conjunto de pontos de vista, estratégias, sistemas e modos de pensar e viver de matrizes africanas; gestada pelo Movimento Negro no Brasil e na diáspora negra, como sujeito político da Educação Popular, além da inspiração da filosofia ubuntu (uma pessoa só é uma pessoa através de outras pessoas). O estudo cíclico levou também em consideração a história de vida da pesquisadora, que entende a militância como importante estratégia de combate ao racismo, comparecendo a experiência vivida como malunga em um mocambo, que perpassa a narrativa na dissertação. / This dissertation is related to the line of research in Human Development, Difference and Values of the Graduate Sudies Program in Education of the College of Science and Technology of São Paulo‟s State Unversity (FCT/UNESP) and was born from some southing questions: “What do academic researches of the Graduate Studies Programs in Education (PGPE) of the State of São Paulo reveal on the racist and anti-racist educational practices in Child Education?” and “Which axes on the Education of the Ethnic and Black Racial Relationships (EEBRR) can be more relevant on the anti-racist struggle?”. As a subsidiary matter, a chapter was elaborated in order to respond to the existence of a history and historiography of black child‟s education. To answer those questions a bibliographic study of the dissertation and thesis‟s production of Unesp in Marília, Presidente Prudente, Rio Claro and Araraquara‟s campuses has been made – Child Education; in Education College of USP; in Education College of UFSCar: seven PGPEs of four public teaching institutions of São Paulo. This survey has considered 192 papers that address the EEBRRs in a universe of a total of 6873 dissertations and theses defended over 14 years of academic production in the Graduate Sudies in Education (2000 to 2014). The conducted analysis of the identified dissertations and theses in the study process had as a fundamental contributor the afroperspectivist keynote: set of points of views, strategies, systems and thinking and living manners of African matrices; created by the Black Movement in Brazil and in the black diaspora, as a political subject of Popular Education, beyond the inspiration of the Ubuntu philosophy (one person is just a person through other people). The cyclic study has also taken into consideration the researcher‟s background, which comprehends the militancy as an important strategy on the fight against racism, reporting the lived experience as a Malunga in a mocambo, which surpasses the narrative on the dissertation.
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Educação como Forma de Resistência: o caso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos

Perses Maria Canellas da Cunha 13 December 2004 (has links)
Esta dissertação investiga o processo pelo qual a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro possibilitou tanto o acesso dos negros à escolarização, quanto o contato com a leitura e escrita através de suas praticas cotidianas. A pesquisa apoiou-se em documentos escritor, iconografia e, sobretudo, em depoimentos orais. As narrativas dos irmãos, cujas famílias a varias gerações freqüentam a entidade, permitiram perceber o significado que ela assume nas memórias individual e coletiva. Essas memórias preservam e atualizam a identidade do grupo. As categorias que organizam os dados empíricos são: memória/esquecimento; identidade/diferença; espaço/lugar; e letramento e intelectual orgânico. Concluiu-se que as praticas educativas, no cotidiano da Irmandade forjavam uma forma peculiar de resistência alicerçada na fé e na tradição e instrumentalizada por um processo de letramento autônomo e ideológico. Os rituais que impregnam sua organização e funcionamento produzem o sentimento de pertencimento institucional e a elaboração de uma história que se contrapõe à história oficial, na qual o negro só aparece como escravo ou ex-escravo. Na história da Irmandade o negro é capaz de gerenciá-la com autonomia e direcionar o próprio destino, valorizando a escolarização, os atributos intelectuais e exercício da cidadania. / This dissertation investigates the *Irmandade de N. Sra. do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiros influence on educational process, including reading and writing through their everyday activities. Written documents, iconography, and of course, verbal statements support this research. The statements from the Irmaos whose families belonged to the brotherhood for several generations, allowed us to understand how the Brotherhood has a very important aspect on the creation of the individual and group memories of their members. These memories preserve and keep up to date the identity of the group. The empiric data is organized in categories: remembrance / forget ness, identity/difference, space/place, understanding and organic intellectuality. Finally, from all the educational practices of the everyday activities of the Irmandade (Brotherhood), we could understand how they helped to forge a peculiar shape of resistance, based on faith and tradition through an ideological automated process of understanding. The rituals, which could be seen on every aspect of its organization, create a great feeling of being a part of. Helping to elaborate their roots that are opposed to the official history, on which the African descendants, not only appear as a slave and/or ex-slave. The Irmandade (Brotherhood) history, the African descendants are able to manage their own destiny, giving great importance to the intellectual skills and the citizenship of them all. * Irmandade = Brotherhood
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A Identidade de meninas negras : o mundo do faz de contas /

Martins, Roseli Figueiredo. January 2006 (has links)
Orientador: Gislene Aparecida dos Santos / Banca: Claude Lépine / Banca: Maria de Fátima Salum Moreira / Neste trabalho discuto uma fantasia. Não a fantasia vinculada ao faz-deconta das histórias narradas às crianças, mas, a fantasia expressa por um desejo aparentemente incorporado por grande parte dos habitantes de um país, no qual as pessoas "fazem de conta" que não há discriminação quando há, que não há racismo quando há. Neste país o "faz de contas" é vivido por adultos e crianças. Tento observar mais de perto, como meninas negras se inserem neste mundo de fantasias e, a partir delas e por meio delas constroem sua identidade. O trabalho foi realizado com meninas que, no ano de 2005, estavam cursando a 4ª série do Ensino Fundamental, em escolas públicas da periferia da cidade de São Paulo. Minha hipótese é a de que as meninas negras teriam dificuldade para a aceitação dos traços estéticos de seu corpo que as identificariam como negras (cabelos,tom de pele ou cor) e que isso se relacionaria diretamente a um padrão feminino construído como o mais bonito e o mais aceitável com os quais não se identificariam, por natureza. Usei como instrumentos para minha pesquisa contos de fadas, desenhos e dramatizações por entender que esse seria o caminho mais adequado para chegar às fantasias das meninas. Através dos contos tentei descobrir como negociavam com as personagens das histórias narradas de modo a resolverem suas próprias fantasias em relação à imagem dos príncipes, das princesas e delas mesmas. / In this work, I discuss a fantasy. It is not the fantasy about fairy tales narrated in stories for children, but the fantasy that manifests the apparently incorporated desire of the big part of the country's inhabitants; a country where people pretend that discrimination does not happen, but it does, that there is not racism, but there is. In this country, this situation is experienced by adults and children. I try to closely observe how the black girls participated in this world of fantasies and how they build their identity from them and among them. The work has been realized with girls that were studying at stage four classes, in public fundamental schools of the São Paulo city' peripheral area. My hypothesis is that the black girls would have difficulties to accept their physical characteristics, mainly those characteristics that identify them as African descendent people (hair, skin color or tonality), and that this fact would be related to the social feminine standard that they cannot reach, because of their nature. I used fairy tales, draws and dramas as research's frameworks because I believe that those are the best ways to contact with the girls' fantasies. Through the fairy tales I tried to discover how the girls were negotiating with the stories characters, to solve their own fantasies related to the prince' image, princess' image and themselves. / Mestre

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