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Habilidades e dificuldades de leitura e escrita em crianças de 2ª série : abordagem neuropsicológica cognitiva

Salles, Jerusa Fumagalli de January 2005 (has links)
A leitura e a escrita são atividades mentais extremamente complexas, compostas por múltiplos processos interdependentes e que envolvem outras funções neuropsicológicas. Esta pesquisa é composta por quatro estudos, visando traçar o perfil de leitura e escrita de palavras e de texto de 110 crianças de 2ª série de escolas públicas (Estudo 1); relacionar o julgamento do professor e as habilidades de leitura e escrita dos alunos (Estudo 2); comparar o perfil de leitura e escrita e de funções neuropsicológicas de crianças de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita e de crianças leitoras e escritoras competentes, de mesma idade e de mesmo desempenho em leitura e escrita (Estudo 3); e analisar a variabilidade intra-grupos nas habilidades de leitura e escrita e nas funções neuropsicológicas, na busca de dissociações entre as rotas de leitura e de escrita e entre funções neuropsicológicas (Estudo 4). O primeiro estudo mostrou que, na 2ª série, houve indícios de uso de ambas as rotas de leitura e escrita, mas maior tendência à estratégia fonológica. Foram encontradas correlações significativas entre as habilidades de processamento de palavras e de texto. No segundo estudo foram encontradas correlações moderadas entre o desempenho dos alunos em leitura e escrita e a percepção do professor sobre estas habilidades. O terceiro estudo mostrou que o grupo de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita usava de forma imprecisa ambas as rotas de leitura e escrita. Este grupo apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2ª série competente em leitura e escrita em consciência fonológica, linguagem oral e repetição de pseudopalavras, não diferindo significativamente do grupo de 1ª série. Os perfis semelhantes dos grupos de 2ª série com dificuldade de leitura e escrita e de 1ª série sugerem que os primeiros apresentam atraso de desenvolvimento da leitura e escrita e de funções neuropsicológicas relacionadas. Os estudos de casos, analisados no Estudo 4, mostraram padrões de leitura e escrita semelhantes à dislexia de desenvolvimento fonológica, dislexia de superfície e de dislexia mista. O perfil neuropsicológico também apresentou variabilidade intra-grupo. Os dados são discutidos em uma abordagem neuropsicológica cognitiva.
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Comparação entre dois instrumentos de avaliação neuropsicológica para demencia grave / Comparison between two neuropsychological instruments for severe dementia

Wajman, José Roberto [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: Este trabalho tem como objetivos avaliar a correlação entre dois instrumentos de avaliação cognitiva. o Mini-exame do estado Mental-grave (MEEM-g) e a Bateria para Comprometimento Grave (SIB), e comparar a Escala Funcional de Atividades Diárias Bristol e sua correlação com o Mini-exame do Estado Mental (MEEM). Nossa hipótese é que o MEEM-g e o SIB apresentam uma melhor correlação com desempenho funcional que o MEEM, em pacientes com demência moderadamente grave a grave. Para isto foi feita uma estratificação entre os desempenhos alcançados através do instrumento MEEM-g, a bateria SIB, o MEEM e a Escala Funcional de Atividades Diárias Bristol. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes provenientes do Setor de Neurologia do Comportamento - UNIFESP-EPM - com idade entre 57 e 95 anos (média de 76,84 anos, desvio-padrão de 7.94 anos e mediana de 77,00 anos). Dezesseis (32,0 por cento) eram do sexo masculino e 34 (68,0 por cento) do sexo feminino. O tempo de doença destes pacientes variou de 2 a 10 anos (média de 3,98 anos, desvio-padrão de 1,53 anos e mediana de 4,00 anos) e o tempo de escolaridade de 4 a 15 anos (média de 5,08 anos, desvio-padrão de 2,31 anos e mediana de 4,00 anos). Nestes pacientes foram aplicados os testes MEEM, o MEEM-g, a bateria SIB e para o cuidador, a escala Bristol. Resultados: Embora os achados sejam preliminares e coletados de uma pequena parcela da população em destaque, foi possível observar aspectos de sensibilidade entre o MEEM tradicional e os outros dois instrumentos de avaliação para fases avançadas, sendo que o MEEM-g parece ser ligeiramente mais adequado quando estratificados seus valores e correlacionados com a escala funcional. Conclusões: Os dados deste projeto, precursor em nosso meio, corroboram registros de diversos centros de referência de que é possível seguir acompanhando o paciente demenciado, mesmo em fases avançadas da doença, em relação às avaliações cognitiva e funcional. / Objectives: this research was undertook to study the correlation between two tools for cognitive evaluation, Mini-mental State Examination-severe (MMSE-s) and severe Impairment Battery (SIB) and the Bristol Daily Activities Functional Scale and the correlation between Bristol Scale and the conventional MMSE. Our hypothesis is that the MMSE-s and SIB have a better correlation with functional performance than MMSE in patients with moderately severe to severe dementia. To this end we did a stratification of scores for all the above scales. Methods: 50 patients from the Behavioral Neurology Section – EPM-UNIFESP – were evaluated. Mean age was 76,8 + 7,9 (range 57 to 95) and 32% were males; mean education was 5,0 + 2,3 years (range 4 to 15); mean disease duration was 3,9 + 1,5 years (range 2 to 10). All patients completed all four scales. Results: preliminary results in a small sample drawn from the study group do indicate a difference between the three cognitive scales. SIB and MMSE-s had a better correlation with functional score than MMSE, and MMSE-s had a correlation slightly better than SIB. Conclusions: these data indicate that it is possible a follow up of dementia patients up to severe stage as long as adequate instruments are used. On the other hand, conventional tools like MMSE might not have a correlation with functional status, and thus might not reflect patient’s daily life. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com transtorno do humor bipolar

Schneider, Júlia Jochims January 2007 (has links)
Déficits neurocognitivos persistentes, em distintas áreas do funcionamento cognitivo, têm sido descritos no Transtorno do Humor Bipolar, encontrando-se evidências de que o prejuízo cognitivo está relacionado a um pior funcionamento psicossocial. Este é o primeiro estudo em uma amostra brasileira que buscou avaliar e comparar o funcionamento cognitivo global em pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB) com sintomas depressivos, eutímicos e indivíduos sem patologia psiquiátrica. Este estudo foi desenvolvido com pacientes pertencentes ao Programa de Tratamento do Transtorno do Humor Bipolar (PROTHABI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Kapczinski.Para tanto, foi realizada uma extensa avaliação, por meio de protocolos padrões bem como da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – terceira edição. Foi encontrada uma ampla diminuição nas funções cognitivas em ambos os grupos de pacientes com THB em relação ao grupo de indivíduos sem patologia psiquiátrica, não havendo diferença significativa entre os grupos de pacientes. Foram encontrados prejuízos cognitivos tanto na área verbal com na área executiva da cognição. As dificuldades cognitivas observadas apontam para um prejuízo global no funcionamento cognitivo, independente da presença de sintomas, sugerindo estabilidade ou cronicidade dos déficits cognitivos.
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Adaptação da bateria montreal de avaliação da comunicação : habilidades lingüísticas de ativação do hemisfério direito durante o envelhecimento

Fonseca, Rochele Paz January 2004 (has links)
Esta investigação foi realizada através de dois estudos. O Estudo 1 teve por objetivo adaptar as tarefas que compõem a Bateria MEC ao Português Brasileiro (PB). O Estudo 2 visou verificar a influência do envelhecimento nas habilidades lingüísticas verbais e não-verbais de grande ativação do hemisfério direito (HD), testadas neste teste neuropsicológico. Para a adaptação da Bateria MEC, no primeiro estudo, três procedimentos gerais foram promovidos: tradução, análise de critérios lingüísticos por juízes e aplicação do instrumento em um estudo piloto. As tarefas intituladas Compreensão de metáforas, Discurso narrativo e Julgamento semântico exigiram um processo de adaptação mais complexo e rigoroso do que as outras provas. Com base em critérios psicolingüísticos, realizaram-se algumas mudanças nos estímulos. Participaram do segundo estudo 40 adultos jovens e 40 idosos, de ambos os sexos, com escolaridade superior a oito anos de estudo, sem relato de quaisquer patologias sensoriais, neurológicas ou psiquiátricas. Quatro instrumentos foram utilizados: Questionário de dados sócio-culturais e aspectos da saúde, Mini-mental, Escala de depressão geriátrica Yesavage e a Bateria MEC, já adaptada. Os três primeiros caracterizaram a amostra e possibilitaram a observação dos critérios de inclusão. O último examinou habilidades de compreensão de metáforas, evocação lexical, prosódias lingüística e emocional, atos de fala indiretos e julgamento semântico. Os idosos apresentaram um desempenho inferior ao dos jovens em todas estas tarefas, com exceção da prosódia lingüística – repetição, dos atos de fala indiretos e do julgamento semântico. A maior dificuldade de processamento comunicativo observada nos idosos não representou um déficit lingüístico, mas sim um efeito de idade no seu estilo cognitivo.
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Validação da escala de percepção de estigma em crianças com doenças crônicas

Schlindwein-Zanini, Rachel 24 October 2012 (has links)
Trabalho (Pós-Doutorado) Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270405.pdf: 894973 bytes, checksum: 84cb6a45e7870d9104a8e6e66e89405c (MD5) / A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico com ocorrência de crise epiléptica, muito comum na infância que mobiliza profissionais de saúde e a família do paciente, podendo trazer comprometimento emocional, neuropsicológico, social, físico, educacional, financeiro e da qualidade de vida, além do forte fator estigmatizante. Objetivos e métodos: Validar a Escala de Percepção de Estigma EPE no Brasil. A EPE - adulto (Escala de Percepção do Estigma destinada aos pais do paciente) e a EPE - criança (Escala de Percepção do Estigma destinada ao paciente pediátrico) quantificam, mensuram essa estigmatização. Os 218 participantes ou responsáveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido ao concordarem em integrar a pesquisa, realizada em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Resultados e discussão: A EPE mostrou boa consistência interna dos itens, validade e precisão (Parte A crianças: 0,80 e Parte B adultos: 0,53). A EPE obteve êxito no rastreamento de manifestações da percepção do estigma, servindo como um screening psicossocial para uso de profissionais de saúde, gerando subsidios para encaminhamentos especializados e identificando situações e conditas insalubres ao paciente e seu cuidador, podendo integrar um protocolo de intervenção de saúde, uma vez que essas variáveis interferem na saúde física e mental dos indivíduos envolvidos. Conclusão: As escalas podem ser usadas em epilepsia (e/ou outra condição crônica com manifestação de crises, como a asma grave e o diabetes mellitus). A EPE tem fácil aplicação e correção, tem viabilidade técnica nacional para fins de padronização (rastreio psicossocial) para o uso por profissionais de saúde. A EPE tem medição superior a 50% de fidedignidade, constituindo-se em uma medida psicológica com padrões psicométricos confiável para este fim. / Epilepsy is a chronic neurological disorder with the occurrence of epileptic seizures, very common in childhood that mobilizes health professionals and the family of the patient, and can bring a commitment in many areas, such as, emotional, neuropsychological, social, physical, educational, financial and quality of life, and strong stigmatizing factor. Objectives and methods: To validate a scale Perception Stigma - EPE in Brazil. A EPE - adult (scale of perception of stigma for the parents of the patient) and EPE - child (range perception of stigma for the pediatric patient) quantifies, measures this stigma. The 218 participants or guardians signed a consent form agreeing to integrate research, held in Brazil, in the states of Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro and Sao Paulo. Results and discussion: The EPE showed good internal consistency of items, validity and accuracy (Part A - children: 0.80 and Part B - Adults: 0.53). EPE succeeded in tracing the manifestations of stigma perception, serving as a screening for the use of psychosocial health care professionals, generating benefits for specialist referrals and identifying situations and unhealthy behaviors to the patient and their caregivers and may include a protocol of health intervention. Once that these variables influence the physical and mental health of the individuals involved. Conclusion: The scales can be used in epilepsy (and / or other chronic condition with occurrence of crisis such as severe asthma and diabetes mellitus). EPE has easy administration and scoring, is technically feasible for national standardization (psychosocial screening) for use by health professionals. EPE has measured more than 50% of reliability, thus becoming a psychological measure with reliable psychometric standards for this purpose.
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Estudo prospectivo dos efeitos da redução de peso : aspectos emocionais, cognitivos e auto-eficácia /

Montalvão, Joana Santos. January 2018 (has links)
Orientador: Flávia Heloísa dos Santos / Banca: Vânia Cristina Lamônica / Banca: Hugo Ferrari Cardoso / Resumo: A cirurgia bariátrica (CB) tem se tornado uma prática cada vez mais utilizada no tratamento da obesidade grau III, por auxiliar na redução do peso e eliminação ou diminuição das comorbidades. Por outro lado, pouco se sabe sobre seus efeitos com relação ao funcionamento biopsicossocial. A presente pesquisa consiste de um estudo prospectivo dos efeitos da redução de peso rápida (CB) ou lenta (dieta), nos aspectos emocionais, cognitivos, de autoeficácia e qualidade de vida, em pessoas com obesidade grau III avaliadas em dois momentos em um intervalo de três meses. Participaram do estudo 58 indivíduos com obesidade grau II e III, de ambos os sexos, com idade superior a 20 e inferior a 60 anos, avaliados quantos aos sintomas depressivos e ansiosos, funções executivas, autoeficácia geral, autoeficácia para regular hábitos alimentares e qualidade de vida. No estudo transversal a amostra total (n=58) foi dividida em dois grupos, GJ (Grupo Jovem) e GM (Grupo Maduro) para análise da influência da idade sobre as variáveis. No estudo prospectivo os pacientes participantes foram divididos em dois grupos CB (tratados por cirurgia bariátrica) e o NCB (tratados por dieta). O estudo transversal indicou que o GJ apresentou um melhor desempenho na memória operacional no subsistema visuoespacial quando comparado ao GM, não houve diferenças nos demais quesitos. O estudo prospectivo revelou que os pacientes do grupo CB apresentaram melhoras nos sintomas depressivos e de ansiedade, assim como apres... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Bariatriac surgery (BS) has become an increasingly used procedure in the treatment of class III obesity, as this surgery helps to lose weight while eliminate or reduce comorbidities. On the other hand, little is known about its effects on an individual's biopsychosocial functioning. The present research contrasts fast weight loss (BS) and slow weight loss (diet) effects in emotional, cognitive, self-efficacy and life quality aspects in people with morbid obesity assessed in two moments over a three-month interval. Participants were 58 individuals from both genders, aged 20 to 60 years, with class II and III obesity assessed regarding depression and anxiety symptoms, executive functions, general self-efficacy, self-efficacy to regulate eating habits and quality of life. In the cross-sectional study, the sample was divided into two groups, YG (Young Group) and MG (Mature Group), for age analysis over the variables. In the prospective study, the patients were divided into two groups: BS (treated by bariatic surgery) and NBS (treated by diet). The cross-sectional study indicated that MG had better performance in working memory in the visuospatial subsystem when compared to MG - no differences were found in other inquiries. The prospective study revealed that BS patients had improvements in depression and anxiety symptoms, more positive scores regarding quality oflife, improvements in working memory and self-efficacy assessment when compared to NBS patients. Benefits in NBS group ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Perfil de desempenho de escolares em tarefas de funções executivas avaliado pela bateria NEPSY II / Children and Adolescents performance profile on executive function assessed by NEPSY II

Vargens, Fernanda Lima da Costa [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / O presente estudo teve por objetivo investigar o desenvolvimento das funcoes executivas, atraves do desempenho de escolares entre 5 e 16 anos em subtestes de funcoes executivas da bateria neuropsicologica desenvolvimental NEPSY-II (Atencao Auditiva e Conjunto de Respostas, Classificando Animais, Fluencia em Desenhos, Inibindo Respostas e Produzindo Palavras). Foram avaliadas 267 criancas de escolas publicas e particulares, de ambos os generos, na cidade de São Paulo, agrupadas nas seguintes faixas etarias: 5-6 anos, 7-8 anos, 9-10 anos, 11-12 anos, 13-14 anos e 15-16 anos. Testes ANOVA, ANCOVA e post hoc Bonferroni foram computados, a fim de investigar o efeito da idade sobre o desempenho nos subtestes. Os resultados em funcao das idades indicou desenvolvimento heterogeneo e nao linear dos subcomponentes do funcionamento executivo avaliados / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A teoria da retrogênese para a classificação dos estágios da doença de Alzheimer / The retrogenesis theory to classify stages of Alzheimer's disease

Silva, Rosimeire Vieira da [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Introdução: A teoria da retrogenese descreve um processo patologico reverso ao processo biologico de desenvolvimento humano. Alguns estudos sugerem que a progressao dos sintomas da doenca de Alzheimer (DA) recapitula inversamente os padroes de maturacao desenvolvimental, observados em estagios funcionais do individuo. O objetivo deste foi caracterizar aspectos funcionais de pessoas saudaveis e com DA em suas diferentes fases de gravidade, atraves de instrumento de avaliacao de independencia funcional num sentido reverso ao desenvolvimento humano e correlaciona-lo a medidas ecologicas para estagiamento clinico da doenca em condicoes livres de efeitos da escolaridade. Metodos: Estudo caso-controle, 156 pessoas, ambos os sexos, idade minima de 52 anos, divididos em: grupo estudado (GE) 107 pacientes com diagnostico de provavel DA nas fases inicial, moderada e grave de classificacao das demencias (CDR) entre 1; 39,25% (N=42); 2, 31,78% (N=34); e 3; 28,97% (N=31), em acordo aos criterios internacionais. O grupo controle (GC), composto de 49 pessoas saudaveis, cujos criterios de exclusao foram previamente observados. Todos submetidos ao rastreio cognitivo, escalas correspondentes para estadiamento funcional (FAST), sintomas de depressao (Yesavage), instrumental da vida diaria (KATZ) e metodo clinico de conservacao de Piaget como teste ecologico. Todos pareados por idade e escolaridade. Resultados: A media de idade da amostra foi de 70,77 anos, com predominancia do sexo feminino. Houve associacao significante entre as classificacoes CDR e as provas de conservacao piagetianas (X² = 226,651; gl = 36, p = 0,000) e forte correlacao entre escalas funcionais e CDR (,93). Como era esperado, o GC teve melhor desempenho cognitivo do que o GE que tambem apresentou maior dependencia para as atividades da vida diaria e nao conservacao nas provas piagetianas, de modo a corresponder a gravidade da doenca nas tres fases do (CDR). Conclusao: Pacientes com DA apresentam alteracoes funcionais que podem ser medidas como padrao reverso ao do desenvolvimento humano em acordo com a teoria da retrogenese. Independencia funcional pode ser avaliada atraves de instrumento ecologico livre dos efeitos de escolaridade como as provas piagetianas. Ha correlacao estatisticamente significante entre as provas piagetianas com as fases de classificacao CDR, rastreio cognitivo e das escalas de funcionalidade e de atividades diarias e instrumentais / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Transtornos de ansiedade e linguagem em crianças e adolescentes : estudos de neuropsicologia e neuroimagem funcional

Toazza, Rudineia January 2016 (has links)
Os transtornos de ansiedade são o grupo de transtornos psiquiátricos mais comum na infância e adolescência. Embora avanços significativos tenham sido feitos para identificar os melhores tratamentos para crianças ansiosas, ainda pouco se sabe sobre a base neural subjacente a esses transtornos. Nesse sentido, essa tese teve por objetivo investigar a linguagem como pano de fundo para o entendimento dos transtornos de ansiedade através de avaliações neuropsicológicas e de neuroimagem funcional, levando em consideração que pobres habilidades de linguagem podem levar a reações negativas no meio de convívio, vieses de interpretação e comportamento de esquiva em situações sociais. Os três artigos aqui apresentados são resultado de dois projetos. O primeiro artigo é resultado da fase de avaliação (linha de base) de crianças (6 -12 anos) participantes de um ensaio clínico randomizado para ansiedade infantil. O segundo e terceiro artigos são resultados de um seguimento de pacientes e indivíduos de comparação - adolescentes e adultos jovens (15 – 20 anos) - acompanhados pelos últimos 5 anos, oriundos de amostra comunitária. O primeiro artigo (Verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) teve como objetivo investigar o desempenho em testes de fluência verbal fonêmica com a gravidade dos sintomas de ansiedade em crianças. Os resultados mostraram uma associação entre sintomatologia ansiosa e o número de clusters (agrupamento de palavras que começam com as mesmas duas primeiras letras, diferem em uma única vogal, produzem rima ou homônimos). Os resultados replicam e avançam no entendimento de achados anteriores mostrando que a fluência verbal é consistentemente associada com a gravidade dos transtornos de ansiedade desde a infância. Além disso, nesse trabalho nós mostramos que essa associação é independente de sintomas comórbidos de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Nossos dados reforçam a importância da fluência verbal como um marcador de gravidade para a ansiedade e incentivam o desenvolvimento de novos estudos com o objetivo de investigar mecanismos acerca da relação entre fluência verbal e ansiedade e suas implicações terapêuticas. O segundo artigo (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) teve como objetivo investigar, através de ressonância magnética funcional, o processamento de narrativas de cunho emocional em comparação com conteúdo neutro, em adolescentes e jovens adultos com transtorno de ansiedade, em relação a um grupo de comparação com desenvolvimento típico. Os resultados mostraram uma hipoativação no tálamo, modulado pela emoção no contraste triste vs. neutro e raiva vs. neutro, em indivíduos com transtorno de ansiedade. Além disso, observou-se efeito da emoção em outras dez áreas cerebrais relacionadas com a linguagem e atenção (junção temporoparietal esquerda, giro pré-frontal medial direito, giro frontal inferior esquerdo, giro frontal medial esquerdo, cingulado posterior/precuneo, lobo parietal inferior esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro lingual esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro frontal inferior direito). Os resultados sugerem que pacientes com transtornos de ansiedade apresentam menor ativação talâmica relacionada a emoções negativas do que indivíduos de comparação, implicando um processamento aberrante de informações negativas nesses indivíduos. O terceiro artigo (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) teve como objetivo investigar a conectividade intrínseca de sub-regiões da amigdala em pacientes com transtorno de ansiedade quando comparados ao grupo sem o transtorno, através de exame de neuroimagem funcional em repouso. Os resultados mostraram conexões aberrantes entre a amigdala basolateral esquerda e cinco regiões cerebrais: giro pré-central direito, cingulado direito, precuneo bilateralmente e giro frontal superior. Essas diferenças entre os grupos se refletem em uma maior coativação entre a amigdala e essas cinco regiões em indivíduos ansiosos, enquanto que em indivíduos não ansiosos ou essa coativação da amigdala com essas regiões não é significativa ou é inversa (como acontece no giro cingulado direito e precuneo direito). Os dados mostraram importante disfunção na conectividade intrínseca entre a amigdala basolateral esquerda com o córtex motor, em áreas envolvidas na regulação emocional e rede de modo padrão. Os resultados desse conjunto de estudos trazem informações importantes sobre a fisiopatologia da ansiedade em crianças e jovens utilizando métodos de Neuropsicologia e neuroimagem funcional. Espera-se que um melhor entendimento desses mecanismos psicológicos e biológicos em jovens e crianças leve a ideias para o desenvolvimento de novas terapêuticas para pacientes que sofrem com esses transtornos ao longo de toda a vida. O conjunto de dados encontrados nesses três artigos nos mostram alterações significativas em indivíduos com transtornos de ansiedade a partir de diferentes enfoques de avaliação: Neuropsicologia, Neuroimagem funcional (com realização de tarefa e em repouso). Esses achados iniciais demonstram as potencialidades que a neurociências oferece para o entendimento dos transtornos mentais ao compreender o cérebro humano em suas diferentes redes funcionais, além de fornecer ideias para avanços na personalização terapêutica e desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. / Anxiety disorders are the most common group of psychiatric disorders in childhood. Although significant advances have been made to identify the best treatments for children with anxiety disorders, little is known about the underlying neural basis for these disorders. This thesis used language as a background for the understanding anxiety disorders throughout neuropsychological and functional neuroimaging studies, taking into consideration that poor language skills can lead to negative reactions, interpretation biases and avoidance behavior in social situations. The three papers presented here are the results of two projects. The first paper is the result of the baseline assessment phase of children (ages 6 – 11) participating in a randomized clinical trial for childhood anxiety. The second and third papers resulted from a cohort of anxiety disorder patients and comparison adolescents and young adults (ages 15 – 20) followed for the past five years from a community sample. The first paper, (Phonemic verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) aimed to investigate if performance in a phonemic verbal fluency task is associated with the severity of anxiety symptoms in young children with anxiety disorders. The results showed an association between anxiety symptoms and the number of clusters (grouping of words that start with the same first two letters, differ in one vowel, produce rhyme or homonyms). The results replicate and extend previous findings showing that verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety disorders since childhood. Moreover, in this paper we showed that this association was independent from comorbid symptoms of Attention Deficit/Hyperactivity Disorder. We conclude verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety symptoms, as replicated by our current findings. Our data reinforce the importance of verbal fluency as a marker of severity for anxiety and encourage the development of further studies aiming to investigate biological mechanisms for this association as well as its therapeutic implications. The second manuscript (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) aimed to investigate emotional processing through functional magnetic resonance imaging using narratives with emotional content as compared with neutral content in adolescents and young adults with anxiety disorders, relative to a comparison group. The results demonstrated a hypoactivation of a thalamic region modulated by emotion in sad vs. neutral and angry vs. neutral contrasts in individuals with anxiety disorders if compared to typically developing controls. In addition, there was an effect of emotion activation in ten others brain areas related to language and attention (left temporoparietal junction, right medial prefrontal gyrus, left inferior frontal gyrus/pars orbitalis, left superior/middle frontal gyrus, posterior cingulate/precuneus, left inferior parietal lobe, left middle temporal gyrus, left lingual gyrus, left middle temporal gyrus, right inferior frontal gyrus). The results suggest patients with anxiety disorders have lower activation in a thalamic region during negative emotions, implicating aberrant information processing in this region in anxious adolescents. The third article (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) aimed to investigate the intrinsic connectivity of amygdala subregions in patients with anxiety disorder when compared to the group without the anxiety disorder by examination functional neuroimaging at rest. The results showed aberrant connections between the left basolateral amygdala and five brain regions: right precentral gyrus, right cingulate gyrus, precuneus bilaterally, and right superior frontal gyrus. Between-group differences are reflected in a higher co-activation between the amygdala and these five regions in anxious subjects, whereas in non-anxious individuals that co-activation is not significant or is negatively correlated (as in cingulate gyrus and right precuneus). The data showed significant dysfunction in the intrinsic connectivity between the left basolateral amygdala with the motor cortex in areas involved in emotional regulation and default mode network. The results from this set of studies provide important information on the pathophysiology of anxiety disorders in children, adolescents and young adults by using neuropsychological methods and functional neuroimaging. It is hoped that better understanding of these mechanisms might shed light on ideas for the development of new therapies for patients suffering from these disorders throughout life. Results from these three articles show significant changes in individuals with anxiety disorders using different evaluation approaches: Neuropsychology and Functional neuroimaging (with task and at rest). These early findings demonstrate the potential neurosciences offers to the understanding of mental disorders and provide ideas for therapeutic advances in customization and development of new treatment strategies.
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Avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com transtorno do humor bipolar

Schneider, Júlia Jochims January 2007 (has links)
Déficits neurocognitivos persistentes, em distintas áreas do funcionamento cognitivo, têm sido descritos no Transtorno do Humor Bipolar, encontrando-se evidências de que o prejuízo cognitivo está relacionado a um pior funcionamento psicossocial. Este é o primeiro estudo em uma amostra brasileira que buscou avaliar e comparar o funcionamento cognitivo global em pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB) com sintomas depressivos, eutímicos e indivíduos sem patologia psiquiátrica. Este estudo foi desenvolvido com pacientes pertencentes ao Programa de Tratamento do Transtorno do Humor Bipolar (PROTHABI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Kapczinski.Para tanto, foi realizada uma extensa avaliação, por meio de protocolos padrões bem como da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – terceira edição. Foi encontrada uma ampla diminuição nas funções cognitivas em ambos os grupos de pacientes com THB em relação ao grupo de indivíduos sem patologia psiquiátrica, não havendo diferença significativa entre os grupos de pacientes. Foram encontrados prejuízos cognitivos tanto na área verbal com na área executiva da cognição. As dificuldades cognitivas observadas apontam para um prejuízo global no funcionamento cognitivo, independente da presença de sintomas, sugerindo estabilidade ou cronicidade dos déficits cognitivos.

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