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"Infecções sexualmente transmissíveis e HIV/aids: conhecimento e crença acerca dos riscos entre estudantes de nível médio de Lubango, Angola-África" / Sexually transmissible infections and HIV/ aids: Knowledge and beliefs on risks among secondary students in Lubango.Candundo, Guedes 27 April 2005 (has links)
Vivenciando no dia-dia que o número de casos das infecções sexualmente transmitidas (IST) e da aids vem aumentando em todo mundo e na África, principalmente na população jovem, é imprescindível a tomada de medidas preventivas para seu controle. Assim, desenvolvemos este estudo do tipo descritivo transversal com o objetivo de identificar os conhecimentos e risco para IST e aids entre estudantes de nível médio. O referencial teórico foi o o Modelo de Crenças em Saúde" que compõe as dimensões de susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. A população estudada constituiu-se de 385 estudantes, pertencente a três escolas de ensino médio. A coleta dos dados ocorreu no período de maio a junho de 2004 e os dados analisados quali-quantitativamente. Para análise quantitativa, os dados foram codificados e registrados numa base de dados e tratados em estatística descritiva. Quanto aos dados qualitativos foram tratados com base no Método de BARDIN (1977), sendo analisados e interpretados utilizando o referencial teórico do Modelo de Crenças em saúde de Rosenstock (1974a). Quanto às características demográficas, 59,9% dos estudantes eram do sexo feminino, 49,1% do sexo masculino, a idade variou entre 13 e 45 anos, 83,9% referiram ser solteiros. Com relação às práticas sexuais, 77,4% dos alunos investigados eram sexualmente ativos, sendo que 51,6% mencionaram nunca terem usado ou usado algumas vezes o preservativo; 66,7% referiram nunca terem usado e ou usado algumas vezes o preservativo com o parceiro fixo; 55,3% perceberam o risco de adquirir as IST/ aids. Quanto as informações acerca das IST /aids 95,8% dos respondentes já ouviram falar da aids, 95,3% de sífilis, 92,9% de gonorréia, 58,1% de hepatite B, sendo que 90,1% dos informantes tiveram como fonte de informação a televisão, 85,4% o radio, 78,4% os amigos, 74,5% os livros, 65,9% o jornal. Quanto à susceptibilidade, através dos enunciados dos participantes referiram perceber a sua vulnerabilidade e risco em adquirir IST/ aids. No tocante à severidade percebida, os estudantes associaram a aids a doença sem cura e à morte. Os informantes demonstram terem tido conhecimentos sobre os modos de transmissão e medidas preventivas das principais IST, porém bastante limitados. Sobre benefícios percebidos, foram mencionados pelos investigados alguns fatores facilitadores do uso do preservativo, como meio de prevenção e método contraceptivo, para além da citação de algumas barreiras percebidas como, a dificuldade no uso do preservativo. Diante destas situações, é imprescindível a implementação de programas educativos de prevenção com vistas à promoção da saúde. / Experiencing in everyday life that the number of cases with sexually transmissible infections (STI) and aids is increasing all over the world and in Africa, mainly in the juvenile population, preventive measures are essential for their control. Thus, this escriptive and cross-sectional study aimed to identify knowledge and risk of STI and aids among secondary students. The theoretical reference framework was the Health Belief Model", which covers the dimensions of perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived barriers. The study population consisted of 385 students from three secondary schools. Data were collected in May and June and subject to qualitative and quantitative analysis. With a view to quantitative analysis, data were coded, registered in a database and treated by means of descriptive statistics. In qualitative analysis, data were treated on the basis of BARDINs method (1977) and analyzed and interpreted through the theoretical reference framework of ROSENSTOCKs (1974 a) Health Belief Model. With respect to demographic characteristics, 59.9% of the students were women and 49.1% men, ages ranged from 13 to 45 years and 83.9% mentioned they were single. What sexual practices is concerned, 77.4% of the investigated students were sexually active; 51.6% indicated they had used the condom never or a few times; 66.7% mentioned they had used the condom never or a few times with their fixed partner; 55.3% perceived the risk of acquiring STI/aids. As to information about STI/aids, 95.8% of the respondents had already heard about aids, 95.3% about syphilis, 92.9% about gonorrhea and 58.1% about hepatitis B. 90.1% of the informants obtained their information from television, 85.4% from radio, 78.4% from friends, 74.5% from books and 65.9% from newspapers. With respect to susceptibility, the participants discourse indicated they perceived their vulnerability and risk of acquiring STI/aids. What perceived severity is concerned, students associated aids to an incurable disease and to death. The informants demonstrated their knowledge about transmission modes and measures to prevent the main STI, although quite limited. As to perceived benefits, the participants mentioned some facilitating factors of condom use as a means of prevention and contraceptive method. Furthermore, they indicated some perceived barriers as difficulties for condom use. In light of these situations, educational prevention programs have to be implemented with a view to health promotion.
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Avaliação pós-viagem dos viajantes atendidos no ambulatório dos viajantes da DMIP do HCFMUSP / Post travel assessment for travelers evaluated at the outpatient traveler\'s clinic from the \"DMIP HCFMUSP\"Perret-Gentil Arriaga, Monique Louise 11 April 2014 (has links)
Introdução. O Ambulatório de Viajantes (DMIP/HC/FMUSP) foi criado em São Paulo em fevereiro de 2001. Atualmente, os viajantes comparecem à clínica para consulta pré-viagem e em caso de doença, quando voltam à cidade. Avaliação pós- viagem não é feita rotineiramente. Esta pesquisa tem como objetivo ampliar as informações sobre as viagens realizadas e avaliar a adequação e a adesão às orientações pré-viagem. Métodos. No período de 03/02/2011 a 31/12/2011 foram convidados a participar do estudo os viajantes que procuraram o ambulatório para consulta pré-viagem. Os viajantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado em duas etapas. Orientação pré-viagem: coleta de dados sobre as medidas de prevenção gerais recomendadas em relação a doenças transmitidas por vetores, água e alimentos, exposição acidental a animais; e dados individuais sobre as condições da viagem, vacinação prévia e histórico de saúde. Avaliação Pósviagem: Um questionário foi enviado aos participantes 15 dias após a data prevista de retorno. As respostas foram armazenadas na base de dados Excel. Foi utilizada estatística descritiva para apresentar todas as variáveis relevantes, utilizando Epi Info (CDC) e SPSS. Regressão logística multivariada foi usada para detectar fatores de risco independentes associados com o desenvolvimento de diarréia. Resultados. Foram obtidas 150 respostas (taxa de resposta de 52,8%), sendo 94 % dos participantes brasileiros, 89% com nível universitário, 55,1% do sexo feminino, a maioria entre 25 e 44 anos (54,5%). O tempo desde a consulta até a viagem foi menor de 28 dias em 60,1 %. Os destinos mais frequentes foram África em 58 viajantes (38,7%), seguida pela Ásia em 43 (28,7%). Demanda por serviços de saúde: 10,9% durante a viagem, e 6% no retorno. Causa da procura de atenção médica, diarréia (31,2%), seguido de acidentes em 18,7% e suspeita de malária em 12,5%. Entre os pacientes com diarréia ficar em casa de nativos (RR = 2,38; P = 0,004) e ter várias acomodações (RR 1,93; P = 0,02) foram fatores de risco na análise univariada. Viagem à Ásia foi também fator de risco (P= 0,024). Na análise multivariada a associação não se manteve. Em relação à adesão às medidas profiláticas recomendadas, a utilização de água mineral foi elevada entre todos os viajantes (94,1%), uso de hipoclorito, água fervida e limpeza dos alimentos antes do consumo foi maior no grupo de viajantes com diarréia. Hipoclorito para o consumo de água foi fator de risco (P = 0,003), independentemente do país visitado. Adesão à quimioprofilaxia da malária foi baixa, no entanto, apenas 9,6 % dos viajantes em risco apresentou malária. Exposição acidental a outros animais ocorreu em 4,7% dos viajantes. Relação sexual com conhecidos durante a viagem foi relatada por 20 % dos viajantes; 43,3 % não usaram preservativos; 46,1 % dos viajantes fizeram comentários favoráveis ao atendimento recebido e a utilidade durante a viagem. Conclusões. A principal causa de doença e procura por assistência médica foi diarreia. Adesão à quimioprofilaxia da malária e outras medidas recomendadas foi baixa. A procura por atendimento médico durante e após a viagem foi alta nessa série. Propõe-se aumentar a divulgação do serviço de forma a atingir outros setores da população / Background. The Travelers Outpatient Clinic (DMIP/HC /FMUSP) was established in São Paulo in February 2001. Currently, patients attend the clinic for pre-travel consultation and in case of illness when return to the city. Post-travel evaluation is not done routinely. This research aims to expand the information about the trips; profile occurrences; assess pre-trip orientations; adherence and adequacy, impact on disease prevention, and may be used to improve the pre-travel orientation and quality of care. Methods. In the period from 03/02/2011 to 31/12/2011 were invited to participate in the study travelers seeking outpatient care for pre-travel consultation. Travelers who agreed to participate signed the informed consent form. The study was conducted in two stages. Pre-travel orientation: collecting data on general prevention measures recommended in relation to vector-borne diseases, food and water, accidental exposure to animals, and individual data on the conditions of travel, prior vaccination and health. Post-travel evaluation: A questionnaire was sent to participants 15 days after the expected travel return date. The responses were stored in Excel database. Descriptive statistics were used to present all relevant variables using Epi Info (CDC) and SPSS. Multivariate logistic regression was used to detect independent risk factors associated with the development of diarrhea. Results. Were obtained 150 responses (52.81% response rate); 94% of participants were Brazilians, (89%) had college education, 54.5% of the participants were between 25 and 44 years and 55.1% were female. The time from consultation until the trip was less than 28 days in 60.1%. Travel destination: Africa in 58 travelers (38.7%), followed by Asia in 43 (28.7%). Demand for medical services: 10.9% during the trip, and 6% in return. Cause of seeking medical care: diarrhea (31.2 %) followed by accidents in 18.7% and suspected malaria in 12.5%. Among the patients with diarrhea the accommodation in native houses (RR=2.38 P = 0.004) and multiple accommodations (RR=2.006 P = 0.020) were risk factors. Travel to Asia was also a risk (RR 1.93 P = 0.024). In multivariate analysis the association was not maintained. Regarding adherence to prophylactic measures recommended; the use of mineral water was high among all travelers (94.1%); use of hypochlorite, boiled water and cleaning food before consumption were higher in the group of travelers with diarrhea; finding hypochlorite for water consumption as a risk factor (P = 0.003) regardless of the country visited. Adherence to chemoprophylaxis for malaria was low, however only 9.6% of travelers at risk had malaria. Reporting of accidental exposure to other animals occurred in 4.7% of our travelers. The sexual relationship with acquaintances during the trip was reported by 20% of travelers; of these 43.3% did not use condoms. 46.1% of travelers made favorable comments to the care received and the utility during the trip. Conclusions. The leading cause of illness and demand for medical care was diarrhea. Adherence to chemoprophylaxis for malaria and other recommended measures was low. Looking for medical service during and after the trip was high in this series.Proposes to increase the disclosure of the service in order to reach other sectors of the population .
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Significados e implicações de ser mãe no processo saúde-doença em mulheres com AIDS. / Meanings and implications of being mother in the health-disease process of women with AIDS.Athaniel, Marli Aparecida Silva 29 September 2006 (has links)
As mulheres infectadas por aids, ao engravidarem, enfrentam múltiplas dificuldades, entre elas o receio da transmissão vertical. Objetivou-se com este estudo identificar as características sócio-demográficas e as condições de vida e trabalho de mulheres com aids; identificar os significados atribuídos por elas à maternidade e conhecer as implicações de ser mãe no processo saúde-doença. Trata-se de um estudo exploratório, qualitativo, com 16 mulheres com AIDS, matriculadas num serviço especializado em DST/AIDS do município de São Paulo. Os dados foram obtidos meio de consulta aos prontuários clínicos e de entrevista com roteiro semi-estruturado e submetidos posteriormente à análise de conteúdo, sendo interpretados à luz do conceito de Vulnerabilidade. As características do grupo de mulheres estudadas são: solteiras, idade reprodutiva, baixa escolaridade e condições de vida precárias, infectadas por via sexual, souberam do diagnóstico tardiamente. Dos significados da maternidade, emergiram três categorias: a primeira a vivência da gravidez" abrangendo os determinantes, os sentimentos e as repercussões da gravidez; a segunda categoria, expressão da maternidade" reuniu os significados atribuídos à maternidade e as dificuldades enfrentadas. A terceira implicações da maternidade no cotidiano" referem-se ao enfrentamento do processo saúde-doença e ao relacionamento familiar. Na análise das categorias foram identificados elementos potencializadores e protetores da vulnerabilidade à infecção, adoecimento e morte pelo HIV no contexto de transmissão vertical do HIV. Concluiu-se que a maternidade, na ótica das mulheres, constituiu-se em um evento protetor da vulnerabilidade ao adoecimento e morte por HIV, sendo assim necessária uma abordagem dessas mulheres sobre o desejo de ter filhos, pois a maternidade possibilita re-significar suas vidas. / When women who are infected by AIDS get pregnant, they face several difficulties such as the fear of vertical transmission. The objective of this study is to identify the socio-demographic and living and work conditions in the life of women who have AIDS; identify the meaning attributed by them to maternity and identify the implications of being a mother in the health-disease process. It consists of an exploratory and quantitative study with 16 AIDS infected women, enrolled in a specialized service in STD/AIDS in the city of Sao Paulo. The data collected from clinical records and interviews from semi-structured guidelines, were later submitted to the content analysis, and interpreted according to the Vulnerability concept. The characteristics of the women studied are: single, reproductive age group, low education and precarious life condition, sexually infected, with late diagnostic. From de meaning of maternity three categories stood out: the first, the pregnancy experience", including the determinants, the feelings and the pregnancy consequences: the second category, maternity significance", combined the meanings attributed to maternity and the difficulties encountered. The third daily implications of maternity" is related to the confront of the health-disease process and family relationship. While analyzing the categories, potential elements, protectors against the vulnerability to infection, falling ill and death caused by HIV in vertical HIV transmission, were identified. We concluded that maternity, from the womens point of view, was a protective event against the vulnerability to illness and death caused by the HIV. Therefore, it is necessary to approach these women to discuss the willingness of having children, because maternity makes it possible for them to redirect their lives.
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"Infecções sexualmente transmissíveis e HIV/aids: conhecimento e crença acerca dos riscos entre estudantes de nível médio de Lubango, Angola-África" / Sexually transmissible infections and HIV/ aids: Knowledge and beliefs on risks among secondary students in Lubango.Guedes Candundo 27 April 2005 (has links)
Vivenciando no dia-dia que o número de casos das infecções sexualmente transmitidas (IST) e da aids vem aumentando em todo mundo e na África, principalmente na população jovem, é imprescindível a tomada de medidas preventivas para seu controle. Assim, desenvolvemos este estudo do tipo descritivo transversal com o objetivo de identificar os conhecimentos e risco para IST e aids entre estudantes de nível médio. O referencial teórico foi o o Modelo de Crenças em Saúde que compõe as dimensões de susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. A população estudada constituiu-se de 385 estudantes, pertencente a três escolas de ensino médio. A coleta dos dados ocorreu no período de maio a junho de 2004 e os dados analisados quali-quantitativamente. Para análise quantitativa, os dados foram codificados e registrados numa base de dados e tratados em estatística descritiva. Quanto aos dados qualitativos foram tratados com base no Método de BARDIN (1977), sendo analisados e interpretados utilizando o referencial teórico do Modelo de Crenças em saúde de Rosenstock (1974a). Quanto às características demográficas, 59,9% dos estudantes eram do sexo feminino, 49,1% do sexo masculino, a idade variou entre 13 e 45 anos, 83,9% referiram ser solteiros. Com relação às práticas sexuais, 77,4% dos alunos investigados eram sexualmente ativos, sendo que 51,6% mencionaram nunca terem usado ou usado algumas vezes o preservativo; 66,7% referiram nunca terem usado e ou usado algumas vezes o preservativo com o parceiro fixo; 55,3% perceberam o risco de adquirir as IST/ aids. Quanto as informações acerca das IST /aids 95,8% dos respondentes já ouviram falar da aids, 95,3% de sífilis, 92,9% de gonorréia, 58,1% de hepatite B, sendo que 90,1% dos informantes tiveram como fonte de informação a televisão, 85,4% o radio, 78,4% os amigos, 74,5% os livros, 65,9% o jornal. Quanto à susceptibilidade, através dos enunciados dos participantes referiram perceber a sua vulnerabilidade e risco em adquirir IST/ aids. No tocante à severidade percebida, os estudantes associaram a aids a doença sem cura e à morte. Os informantes demonstram terem tido conhecimentos sobre os modos de transmissão e medidas preventivas das principais IST, porém bastante limitados. Sobre benefícios percebidos, foram mencionados pelos investigados alguns fatores facilitadores do uso do preservativo, como meio de prevenção e método contraceptivo, para além da citação de algumas barreiras percebidas como, a dificuldade no uso do preservativo. Diante destas situações, é imprescindível a implementação de programas educativos de prevenção com vistas à promoção da saúde. / Experiencing in everyday life that the number of cases with sexually transmissible infections (STI) and aids is increasing all over the world and in Africa, mainly in the juvenile population, preventive measures are essential for their control. Thus, this escriptive and cross-sectional study aimed to identify knowledge and risk of STI and aids among secondary students. The theoretical reference framework was the Health Belief Model, which covers the dimensions of perceived susceptibility, perceived severity, perceived benefits and perceived barriers. The study population consisted of 385 students from three secondary schools. Data were collected in May and June and subject to qualitative and quantitative analysis. With a view to quantitative analysis, data were coded, registered in a database and treated by means of descriptive statistics. In qualitative analysis, data were treated on the basis of BARDINs method (1977) and analyzed and interpreted through the theoretical reference framework of ROSENSTOCKs (1974 a) Health Belief Model. With respect to demographic characteristics, 59.9% of the students were women and 49.1% men, ages ranged from 13 to 45 years and 83.9% mentioned they were single. What sexual practices is concerned, 77.4% of the investigated students were sexually active; 51.6% indicated they had used the condom never or a few times; 66.7% mentioned they had used the condom never or a few times with their fixed partner; 55.3% perceived the risk of acquiring STI/aids. As to information about STI/aids, 95.8% of the respondents had already heard about aids, 95.3% about syphilis, 92.9% about gonorrhea and 58.1% about hepatitis B. 90.1% of the informants obtained their information from television, 85.4% from radio, 78.4% from friends, 74.5% from books and 65.9% from newspapers. With respect to susceptibility, the participants discourse indicated they perceived their vulnerability and risk of acquiring STI/aids. What perceived severity is concerned, students associated aids to an incurable disease and to death. The informants demonstrated their knowledge about transmission modes and measures to prevent the main STI, although quite limited. As to perceived benefits, the participants mentioned some facilitating factors of condom use as a means of prevention and contraceptive method. Furthermore, they indicated some perceived barriers as difficulties for condom use. In light of these situations, educational prevention programs have to be implemented with a view to health promotion.
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Avaliação pós-viagem dos viajantes atendidos no ambulatório dos viajantes da DMIP do HCFMUSP / Post travel assessment for travelers evaluated at the outpatient traveler\'s clinic from the \"DMIP HCFMUSP\"Monique Louise Perret-Gentil Arriaga 11 April 2014 (has links)
Introdução. O Ambulatório de Viajantes (DMIP/HC/FMUSP) foi criado em São Paulo em fevereiro de 2001. Atualmente, os viajantes comparecem à clínica para consulta pré-viagem e em caso de doença, quando voltam à cidade. Avaliação pós- viagem não é feita rotineiramente. Esta pesquisa tem como objetivo ampliar as informações sobre as viagens realizadas e avaliar a adequação e a adesão às orientações pré-viagem. Métodos. No período de 03/02/2011 a 31/12/2011 foram convidados a participar do estudo os viajantes que procuraram o ambulatório para consulta pré-viagem. Os viajantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado em duas etapas. Orientação pré-viagem: coleta de dados sobre as medidas de prevenção gerais recomendadas em relação a doenças transmitidas por vetores, água e alimentos, exposição acidental a animais; e dados individuais sobre as condições da viagem, vacinação prévia e histórico de saúde. Avaliação Pósviagem: Um questionário foi enviado aos participantes 15 dias após a data prevista de retorno. As respostas foram armazenadas na base de dados Excel. Foi utilizada estatística descritiva para apresentar todas as variáveis relevantes, utilizando Epi Info (CDC) e SPSS. Regressão logística multivariada foi usada para detectar fatores de risco independentes associados com o desenvolvimento de diarréia. Resultados. Foram obtidas 150 respostas (taxa de resposta de 52,8%), sendo 94 % dos participantes brasileiros, 89% com nível universitário, 55,1% do sexo feminino, a maioria entre 25 e 44 anos (54,5%). O tempo desde a consulta até a viagem foi menor de 28 dias em 60,1 %. Os destinos mais frequentes foram África em 58 viajantes (38,7%), seguida pela Ásia em 43 (28,7%). Demanda por serviços de saúde: 10,9% durante a viagem, e 6% no retorno. Causa da procura de atenção médica, diarréia (31,2%), seguido de acidentes em 18,7% e suspeita de malária em 12,5%. Entre os pacientes com diarréia ficar em casa de nativos (RR = 2,38; P = 0,004) e ter várias acomodações (RR 1,93; P = 0,02) foram fatores de risco na análise univariada. Viagem à Ásia foi também fator de risco (P= 0,024). Na análise multivariada a associação não se manteve. Em relação à adesão às medidas profiláticas recomendadas, a utilização de água mineral foi elevada entre todos os viajantes (94,1%), uso de hipoclorito, água fervida e limpeza dos alimentos antes do consumo foi maior no grupo de viajantes com diarréia. Hipoclorito para o consumo de água foi fator de risco (P = 0,003), independentemente do país visitado. Adesão à quimioprofilaxia da malária foi baixa, no entanto, apenas 9,6 % dos viajantes em risco apresentou malária. Exposição acidental a outros animais ocorreu em 4,7% dos viajantes. Relação sexual com conhecidos durante a viagem foi relatada por 20 % dos viajantes; 43,3 % não usaram preservativos; 46,1 % dos viajantes fizeram comentários favoráveis ao atendimento recebido e a utilidade durante a viagem. Conclusões. A principal causa de doença e procura por assistência médica foi diarreia. Adesão à quimioprofilaxia da malária e outras medidas recomendadas foi baixa. A procura por atendimento médico durante e após a viagem foi alta nessa série. Propõe-se aumentar a divulgação do serviço de forma a atingir outros setores da população / Background. The Travelers Outpatient Clinic (DMIP/HC /FMUSP) was established in São Paulo in February 2001. Currently, patients attend the clinic for pre-travel consultation and in case of illness when return to the city. Post-travel evaluation is not done routinely. This research aims to expand the information about the trips; profile occurrences; assess pre-trip orientations; adherence and adequacy, impact on disease prevention, and may be used to improve the pre-travel orientation and quality of care. Methods. In the period from 03/02/2011 to 31/12/2011 were invited to participate in the study travelers seeking outpatient care for pre-travel consultation. Travelers who agreed to participate signed the informed consent form. The study was conducted in two stages. Pre-travel orientation: collecting data on general prevention measures recommended in relation to vector-borne diseases, food and water, accidental exposure to animals, and individual data on the conditions of travel, prior vaccination and health. Post-travel evaluation: A questionnaire was sent to participants 15 days after the expected travel return date. The responses were stored in Excel database. Descriptive statistics were used to present all relevant variables using Epi Info (CDC) and SPSS. Multivariate logistic regression was used to detect independent risk factors associated with the development of diarrhea. Results. Were obtained 150 responses (52.81% response rate); 94% of participants were Brazilians, (89%) had college education, 54.5% of the participants were between 25 and 44 years and 55.1% were female. The time from consultation until the trip was less than 28 days in 60.1%. Travel destination: Africa in 58 travelers (38.7%), followed by Asia in 43 (28.7%). Demand for medical services: 10.9% during the trip, and 6% in return. Cause of seeking medical care: diarrhea (31.2 %) followed by accidents in 18.7% and suspected malaria in 12.5%. Among the patients with diarrhea the accommodation in native houses (RR=2.38 P = 0.004) and multiple accommodations (RR=2.006 P = 0.020) were risk factors. Travel to Asia was also a risk (RR 1.93 P = 0.024). In multivariate analysis the association was not maintained. Regarding adherence to prophylactic measures recommended; the use of mineral water was high among all travelers (94.1%); use of hypochlorite, boiled water and cleaning food before consumption were higher in the group of travelers with diarrhea; finding hypochlorite for water consumption as a risk factor (P = 0.003) regardless of the country visited. Adherence to chemoprophylaxis for malaria was low, however only 9.6% of travelers at risk had malaria. Reporting of accidental exposure to other animals occurred in 4.7% of our travelers. The sexual relationship with acquaintances during the trip was reported by 20% of travelers; of these 43.3% did not use condoms. 46.1% of travelers made favorable comments to the care received and the utility during the trip. Conclusions. The leading cause of illness and demand for medical care was diarrhea. Adherence to chemoprophylaxis for malaria and other recommended measures was low. Looking for medical service during and after the trip was high in this series.Proposes to increase the disclosure of the service in order to reach other sectors of the population .
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Significados e implicações de ser mãe no processo saúde-doença em mulheres com AIDS. / Meanings and implications of being mother in the health-disease process of women with AIDS.Marli Aparecida Silva Athaniel 29 September 2006 (has links)
As mulheres infectadas por aids, ao engravidarem, enfrentam múltiplas dificuldades, entre elas o receio da transmissão vertical. Objetivou-se com este estudo identificar as características sócio-demográficas e as condições de vida e trabalho de mulheres com aids; identificar os significados atribuídos por elas à maternidade e conhecer as implicações de ser mãe no processo saúde-doença. Trata-se de um estudo exploratório, qualitativo, com 16 mulheres com AIDS, matriculadas num serviço especializado em DST/AIDS do município de São Paulo. Os dados foram obtidos meio de consulta aos prontuários clínicos e de entrevista com roteiro semi-estruturado e submetidos posteriormente à análise de conteúdo, sendo interpretados à luz do conceito de Vulnerabilidade. As características do grupo de mulheres estudadas são: solteiras, idade reprodutiva, baixa escolaridade e condições de vida precárias, infectadas por via sexual, souberam do diagnóstico tardiamente. Dos significados da maternidade, emergiram três categorias: a primeira a vivência da gravidez abrangendo os determinantes, os sentimentos e as repercussões da gravidez; a segunda categoria, expressão da maternidade reuniu os significados atribuídos à maternidade e as dificuldades enfrentadas. A terceira implicações da maternidade no cotidiano referem-se ao enfrentamento do processo saúde-doença e ao relacionamento familiar. Na análise das categorias foram identificados elementos potencializadores e protetores da vulnerabilidade à infecção, adoecimento e morte pelo HIV no contexto de transmissão vertical do HIV. Concluiu-se que a maternidade, na ótica das mulheres, constituiu-se em um evento protetor da vulnerabilidade ao adoecimento e morte por HIV, sendo assim necessária uma abordagem dessas mulheres sobre o desejo de ter filhos, pois a maternidade possibilita re-significar suas vidas. / When women who are infected by AIDS get pregnant, they face several difficulties such as the fear of vertical transmission. The objective of this study is to identify the socio-demographic and living and work conditions in the life of women who have AIDS; identify the meaning attributed by them to maternity and identify the implications of being a mother in the health-disease process. It consists of an exploratory and quantitative study with 16 AIDS infected women, enrolled in a specialized service in STD/AIDS in the city of Sao Paulo. The data collected from clinical records and interviews from semi-structured guidelines, were later submitted to the content analysis, and interpreted according to the Vulnerability concept. The characteristics of the women studied are: single, reproductive age group, low education and precarious life condition, sexually infected, with late diagnostic. From de meaning of maternity three categories stood out: the first, the pregnancy experience, including the determinants, the feelings and the pregnancy consequences: the second category, maternity significance, combined the meanings attributed to maternity and the difficulties encountered. The third daily implications of maternity is related to the confront of the health-disease process and family relationship. While analyzing the categories, potential elements, protectors against the vulnerability to infection, falling ill and death caused by HIV in vertical HIV transmission, were identified. We concluded that maternity, from the womens point of view, was a protective event against the vulnerability to illness and death caused by the HIV. Therefore, it is necessary to approach these women to discuss the willingness of having children, because maternity makes it possible for them to redirect their lives.
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Perfil Clínico - Epidemiológico dos pacientes internados por Acidente Vascular Cerebral, segundo área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, no Município de Cáceres, Mato Grosso, BrasilAlvares, Olga Soares da Silva January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) representam um grave problema de saúde pública, registrando um alto índice de óbito e efeitos financeiros negativos. Neste conjunto de patologias, destaca-se o Acidente Vascular Cerebral (AVC), como causa importante de morte e incapacidade na população adulta. Estudos comprovam o papel dos serviços de atenção primária em prevenir estes eventos e reduzir o número de internações por estas causas. Este estudo tem como objetivo descrever o perfil clinico- epidemiológico e a evolução dos casos de hospitalização por AVC, no município de Cáceres comparando casos provenientes de áreas cobertas e não cobertas pelo PSF, no período de 2008 a 2010. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os sujeitos desta pesquisa foram os pacientes internados por doenças cerebrovasculares, no Hospital Regional de Cáceres Dr. Antônio Fontes (HRCAF) e no Hospital São Luiz (HSL), residentes no Município de Cáceres, no período de 2008 a 2010, totalizando 312 pacientes. Os dados dos pacientes foram coletados dos prontuários médicos e processados em banco de dados do Excel. Foram comparadas as características dos pacientes segundo a procedência em áreas com e sem cobertura de PSF, realizando o cálculo de médias e proporções segundo as variáveis de estudo, apresentadas sob a forma de tabelas e gráficos. Dos 312 casos de internação por AVC estudados, houve frequência maior entre os homens 53,5%, o predomínio de AVC isquêmico 80,1%, maioria entre 60 a 80 anos 52,3%, com evolução para sequelas graves 47,5% seguido de óbito em 26% dos casos, e, a HAS como comorbidade predominante em 86,8% dos casos, sendo que o maior número de casos ocorreu em áreas descobertas pelas equipes de PSF apontando uma taxa de internação em 22,9%. Os resultados do estudo demonstram que os números nos apontam que a atenção primária de saúde, no âmbito da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em Cáceres – MT apresentou interferência na redução das causas de internação por AVC. / Salvador
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