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Influência da osteopenia na reparação do enxerto ósseo autógeno associado ou não por membrana de PTFE-e: estudo histológico e histomorfométrico em ratas

Nascimento, Rodrigo Dias [UNESP] 26 July 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-07-26Bitstream added on 2014-06-13T19:08:42Z : No. of bitstreams: 1 nascimento_rd_me_sjc.pdf: 802618 bytes, checksum: 5b72feb096299b130d0a6b3b75100e61 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste estudo foi avaliar quantitativamente e descrever qualitativamente o processo de reparação óssea de enxerto ósseo autógeno em bloco, associado ou não a membrana de PTFE-e, em ratas fêmeas, portadores de osteopenia induzida. Para tanto, foram utilizadas oitenta ratas Wistar pesando aproximadamente 300g, nas quais, com o auxílio de uma trefina de 4,1mm de diâmetro retirou-se um fragmento ósseo do osso parietal o qual foi fixado à parede lateral do ramo mandibular esquerdo. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: Grupo 1 (n=20): ovariectomia simulada (SHAM) e realização de enxerto ósseo autógeno; Grupo 2 (n=20): SHAM e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco com recobrimento por membrana de PTFE-e; Grupo 3 (n=20): ovariectomia (OVZ) e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco; Grupo 4 (n=20): OVZ e realização de enxerto ósseo autógeno em bloco com recobrimento por membrana de PTFE-e. Os animais de cada grupo foram sacrificados em cinco períodos: imediato, sete, 21, 45 e 60 dias, sendo cada período com 4 animais por grupo. As peças foram descalcificadas e incluídas; os cortes corados com HE e submetidos à análise histológica e histomorfométrica em microscopia de luz. Os resultados obtidos com os testes ANOVA e Tukey (5%) mostraram que ambos os grupos (SHAM e OVZ) apresentaram perda do volume original do enxerto quando não recoberto pela membrana, enquanto que a associação da membrana ao enxerto proporcionou neoformação óssea adicional além das margens do enxerto e sob a membrana. A análise histológica descritiva mostrou integração do enxerto em todos os animais, apesar de haver maior quantidade de espaços medulares nos grupos OVZ. / The aim of this study was to evaluate quantitatively and to describe qualitatively the autogenous bone graft healing, associated or not to ePTFE membrane, in ovariectomized rats. Eighty Wistar rats, weighing approximately 300g, had been used, in which, a graft was removed, with a trefina of 4,1mm of diameter, from the parietal bone and fixed to the sidewall of the left mandibular ramus. The animals had been divided aleatory in four experimental groups: Group 1 (n=20): SHAM operated and autogenous bone graft only; Group 2 (n=20): SHAM and autogenous bone graft covered by e-PTFE membrane; Group 3 (n=20): ovariectomized rats (OVX) and autogenous bone graft only; Group 4 (n=20): OVX and autogenous bone graft covered by e-PTFE membrane. The animals of each group had been sacrificed in five periods: 0 hour, seven, 21, 45 and 60 days, with four animals in each period and group. Histological examination, photography and morphometric measurement of the sections were performed using a light microscope equipped with a morphometric system connected to a personal computer. Values were submitted to ANOVA and Tukey tests (5%) and showed that the both groups (SHAM and OVZ) had presented loss of the original graft volume when not re-covered by the membrane, while that the association of the membrane to the graft provided additional bone formation beyond the edges of graft and under the membrane. The histologic analysis showed integration of the grafts in all animals, although greater amount of marrow spaces were found in OVX groups.
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Avaliação da ingestão de cálcio e do metabolismo ósseo e mineral em mulheres após 8 anos de Bypass Gástrico em Y de Roux / Evaluation of calcium intake and bone and mineral metabolism in women after eight years of Roux-en-Y Gastric Bypass

Campos, Camila Duran de 23 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica com crescimento alarmante no mundo todo. Atualmente, o tratamento cirúrgico, especialmente o Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR), tem se mostrado como a forma mais eficiente para perda de peso e sua manutenção a longo prazo. Contudo, com a formação do neo-estômago e a mudança na conformidade intestinal, há alterações significantes das muitas propriedades físicas e funcionais desses órgãos que levam à deficiência de nutrientes, inclusive de cálcio. Com isso, podem ocorrer modificações no metabolismo ósseo e, conseqüentemente, na estrutura óssea. OBJETIVOS: Avaliar a ingestão de cálcio, as alterações no metabolismo ósseo e mineral; e a ocorrência de osteopenia e osteoporose em mulheres que se submeteram ao BGYR há oito anos. MÉTODO: Neste estudo transversal, foram estudadas 30 mulheres que se submeteram ao BGYR no período de outubro de 1995 a janeiro de 1999, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Para avaliação da ingestão de cálcio, utilizamos o recordatório de 3 dias (R3D) e o questionário de freqüência alimentar (QFA). Também foram realizados exames laboratoriais referentes ao metabolismo ósseo e mineral e densitometria óssea do seguimento L1-L4, colo femoral (CF) e fêmur proximal (FP). RESULTADOS: Em média, o consumo de cálcio foi de 525,5 ± 250,7 mg/dia pelo R3D e de 542,2 ± 195,6 mg/dia pelo QFA. Houve uma relação estatisticamente significativa entre a ingestão de cálcio por esses dois métodos (p<0,001). Não houve alteração nas determinações de cálcio total e ionizado, magnésio, fósforo e CTX. Os níveis de PTH, Fosfatase alcalina fração óssea (BSAP) e osteocalcina estavam elevados em 53%, 57% e 20% das mulheres, respectivamente; 90% apresentavam deficiência de 25 (OH) vitamina D (40% leve e 50% moderada), e em 70% a calciúria estava abaixo dos valores normais. Observou-se uma correlação positiva entre 25 (OH) vitamina D e a calciúria (p<0,04) e negativa entre 25 (OH) vitamina D e PTH (p<0,017). Com relação à densidade mineral óssea, 13% das mulheres foram diagnosticadas com osteoporose com relação ao CF e FP; 67%, 40% e 27% apresentavam osteopenia em L1-L4, CF e FP, respectivamente. CONCLUSÃO: Na maioria das mulheres estudadas verificou-se um consumo de cálcio cerca de 50% abaixo da recomendação diária para esta faixa etária. Observou-se também, uma deficiência de 25 (OH) vitamina D e elevação de PTH e BSAP. Além disso, houve uma ocorrência de osteopenia superior à esperada indicando que alterações no metabolismo ósseo são provavelmente uma complicação do BGYR. Mais estudos são necessários para definir uma rotina de suplementação de cálcio e vitamina D, e também para a prevenção das alterações ósseas. / INTRODUTION: Obesity is a chronic disease that rises rapidly around the world. Nowadays bariatric surgical procedures, especially Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) has been shown the most efficient way to lose weight and maintain the weight loss for a long time. However, with the neo-stomach and the modification of intestinal anatomy by the surgery there are significant changes on physiological properties of these organs that lead to a nutrient deficiency, including calcium. Thus, bone metabolism changes may occur leading to a metabolic bone disease. OBJECTIVES: To evaluate calcium intake, bone and mineral metabolism changes and the prevalence of metabolic bone disease in women who were submitted to RYGB after eight years. METHOD: we studied 30 women who were submitted to RYGB during the period between October of 1995 and January of 1999 at Clinical Hospital of Medicine School of São Paulo University. To access calcium intake we used a 3 day dietary recall (3DR) and food frequency questionnaire (FFQ). Laboratory tests of bone metabolism and bone mass density of L1-L4, femoral neck (FN) and proximal femur (PF) were also accessed. RESULTS: calcium intake was 525,5 ± 250,7 mg/day according 3RD and 542,2 ± 195,6 mg/day according FFQ. There was a significantly relation between both methods (p<0,001). Total and ionic calcium, magnesium, phosphorus and CTX were not altered. PTH, bone specific alkaline phosphatase (BSAP) and osteocalcin levels were elevated respectively in 53%, 57% and 20% of women. 90% presented 25 (OH) vitamin D deficiency (40% mild and 50% moderate) and 70% had low urinary calcium. Was observed a positive correlation between 25 (OH) vitamin D and urinary calcium (p<0,04); and a negative correlation between 25 (OH) vitamin D and PTH (p<0,017). 13% of women had osteoporosis in FN and PF; 67%, 40% and 27% had metabolic bone disease in L1-L4, FN and PF respectively. CONCLUSION: Most studied women had a low calcium intake, about 50% of daily recommendation. We also noticed a 25 (OH) vitamin D deficiency and elevated levels of PTH and BSAP. Besides, there was a high prevalence of metabolic bone disease than expected, suggesting that this could be a complication of this surgery. Further studies are needed to define a supplementation routine of calcium and vitamin D to prevent bone metabolic diseases in these patients.
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Avaliação da ingestão de cálcio e do metabolismo ósseo e mineral em mulheres após 8 anos de Bypass Gástrico em Y de Roux / Evaluation of calcium intake and bone and mineral metabolism in women after eight years of Roux-en-Y Gastric Bypass

Camila Duran de Campos 23 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica com crescimento alarmante no mundo todo. Atualmente, o tratamento cirúrgico, especialmente o Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR), tem se mostrado como a forma mais eficiente para perda de peso e sua manutenção a longo prazo. Contudo, com a formação do neo-estômago e a mudança na conformidade intestinal, há alterações significantes das muitas propriedades físicas e funcionais desses órgãos que levam à deficiência de nutrientes, inclusive de cálcio. Com isso, podem ocorrer modificações no metabolismo ósseo e, conseqüentemente, na estrutura óssea. OBJETIVOS: Avaliar a ingestão de cálcio, as alterações no metabolismo ósseo e mineral; e a ocorrência de osteopenia e osteoporose em mulheres que se submeteram ao BGYR há oito anos. MÉTODO: Neste estudo transversal, foram estudadas 30 mulheres que se submeteram ao BGYR no período de outubro de 1995 a janeiro de 1999, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Para avaliação da ingestão de cálcio, utilizamos o recordatório de 3 dias (R3D) e o questionário de freqüência alimentar (QFA). Também foram realizados exames laboratoriais referentes ao metabolismo ósseo e mineral e densitometria óssea do seguimento L1-L4, colo femoral (CF) e fêmur proximal (FP). RESULTADOS: Em média, o consumo de cálcio foi de 525,5 ± 250,7 mg/dia pelo R3D e de 542,2 ± 195,6 mg/dia pelo QFA. Houve uma relação estatisticamente significativa entre a ingestão de cálcio por esses dois métodos (p<0,001). Não houve alteração nas determinações de cálcio total e ionizado, magnésio, fósforo e CTX. Os níveis de PTH, Fosfatase alcalina fração óssea (BSAP) e osteocalcina estavam elevados em 53%, 57% e 20% das mulheres, respectivamente; 90% apresentavam deficiência de 25 (OH) vitamina D (40% leve e 50% moderada), e em 70% a calciúria estava abaixo dos valores normais. Observou-se uma correlação positiva entre 25 (OH) vitamina D e a calciúria (p<0,04) e negativa entre 25 (OH) vitamina D e PTH (p<0,017). Com relação à densidade mineral óssea, 13% das mulheres foram diagnosticadas com osteoporose com relação ao CF e FP; 67%, 40% e 27% apresentavam osteopenia em L1-L4, CF e FP, respectivamente. CONCLUSÃO: Na maioria das mulheres estudadas verificou-se um consumo de cálcio cerca de 50% abaixo da recomendação diária para esta faixa etária. Observou-se também, uma deficiência de 25 (OH) vitamina D e elevação de PTH e BSAP. Além disso, houve uma ocorrência de osteopenia superior à esperada indicando que alterações no metabolismo ósseo são provavelmente uma complicação do BGYR. Mais estudos são necessários para definir uma rotina de suplementação de cálcio e vitamina D, e também para a prevenção das alterações ósseas. / INTRODUTION: Obesity is a chronic disease that rises rapidly around the world. Nowadays bariatric surgical procedures, especially Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) has been shown the most efficient way to lose weight and maintain the weight loss for a long time. However, with the neo-stomach and the modification of intestinal anatomy by the surgery there are significant changes on physiological properties of these organs that lead to a nutrient deficiency, including calcium. Thus, bone metabolism changes may occur leading to a metabolic bone disease. OBJECTIVES: To evaluate calcium intake, bone and mineral metabolism changes and the prevalence of metabolic bone disease in women who were submitted to RYGB after eight years. METHOD: we studied 30 women who were submitted to RYGB during the period between October of 1995 and January of 1999 at Clinical Hospital of Medicine School of São Paulo University. To access calcium intake we used a 3 day dietary recall (3DR) and food frequency questionnaire (FFQ). Laboratory tests of bone metabolism and bone mass density of L1-L4, femoral neck (FN) and proximal femur (PF) were also accessed. RESULTS: calcium intake was 525,5 ± 250,7 mg/day according 3RD and 542,2 ± 195,6 mg/day according FFQ. There was a significantly relation between both methods (p<0,001). Total and ionic calcium, magnesium, phosphorus and CTX were not altered. PTH, bone specific alkaline phosphatase (BSAP) and osteocalcin levels were elevated respectively in 53%, 57% and 20% of women. 90% presented 25 (OH) vitamin D deficiency (40% mild and 50% moderate) and 70% had low urinary calcium. Was observed a positive correlation between 25 (OH) vitamin D and urinary calcium (p<0,04); and a negative correlation between 25 (OH) vitamin D and PTH (p<0,017). 13% of women had osteoporosis in FN and PF; 67%, 40% and 27% had metabolic bone disease in L1-L4, FN and PF respectively. CONCLUSION: Most studied women had a low calcium intake, about 50% of daily recommendation. We also noticed a 25 (OH) vitamin D deficiency and elevated levels of PTH and BSAP. Besides, there was a high prevalence of metabolic bone disease than expected, suggesting that this could be a complication of this surgery. Further studies are needed to define a supplementation routine of calcium and vitamin D to prevent bone metabolic diseases in these patients.
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Avaliação do efeito do hormônio tireoideano na estrutura e fisiologia óssea de camundongos com inativação do Gene do adrenoceptor <font face=\"Symbol\">a2A. / Evaluation of the effect of thyroid hormone on bone structure and physiology of mice with inactivation of Gene <font face=\"Symbol\">a2A-adrenoceptor.

Martins, Gisele Miyamura 05 February 2013 (has links)
Um dos mais importantes achados dos últimos anos foi o de que o remodelamento ósseo está sujeito ao controle do SNC, com o SNS agindo como efetor periférico. Um estudo do nosso grupo demonstrou que camundongos <font face=\"Symbol\">a2A/<font face=\"Symbol\">a2C-AR-/- apresentam um fenótipo de alta massa óssea, como também são resistentes à osteopenia induzida pelo excesso de hormônio HT. Com o intuito de verificar a participação do <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- nestes processos, tivemos como objetivos: caracterizar o fenótipo ósseo de camundongos <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- e avaliar o efeito do HT na estrutura óssea desses camundongos tratados. Pudemos observar que o comprimento longitudinal dos ossos dos animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- são menores do que dos animais selvagens e a análise por <font face=\"Symbol\">mCT do fêmur mostrou uma diminuição da porosidade da cortical. Com relação ao tratamento com hormônio tireoideano, os animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- tratados com T3 foram resistentes à diminuição do comprimento dos ossos causado pelo excesso de HT e vimos, ainda, que o osso trabecular dos animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- foi mais sensível aos efeitos deletérios da tirotoxicose, entretanto o osso cortical e parâmetros biomecânicos ósseos dos animais KOs foram menos sensíveis. Em conclusão, o presente estudo sugere que o <font face=\"Symbol\">a2A-AR está envolvido no processo de crescimento ósseo e que esse receptor possa mediar, pelo menos parcialmente, ações negativas do T3 nesse processo como também do HT no osso cortical. / One of the most important finds of the recent years is that bone remodeling is subject to the control of the CNS, with SNS acting as the peripheral effector. However, a recent study of our group showed that mice <font face=\"Symbol\">a2A/<font face=\"Symbol\">a2C-AR-/- have a high bone mass phenotype, even though are resistant to the thyroid hormone-induced osteopenia. In order to verify the role of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- in these cases, we had as objectives to evaluate whether the isolated inactivation of <font face=\"Symbol\">a2A-AR interferes with the bone structure, and to evaluate the action of HT on these animals. We have observed that the longitudinal length of the bones of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals are lower than those of wild type animals and the analysis of the femur by <font face=\"Symbol\">mCT showed a lower cortical porosity. With regard to treatment with thyroid hormone, we observed that <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals were resistant to the bone length decrease caused by thyroid hormone excess. We also noticed that the trabecular bone of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals was more sensitive to the deleterious effects of thyrotoxicosis. Moreover, the cortical bone and bone biomechanical parameters KO animals were less sensitive. In conclusion, the findings of this study suggest that <font face=\"Symbol\">a2A-AR is involved in the process of bone growth and that this receptor may mediate at least partly, negative actions of T3 in this process as well as the HT in the cortical bone.
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Avaliação do efeito do hormônio tireoideano na estrutura e fisiologia óssea de camundongos com inativação do Gene do adrenoceptor <font face=\"Symbol\">a2A. / Evaluation of the effect of thyroid hormone on bone structure and physiology of mice with inactivation of Gene <font face=\"Symbol\">a2A-adrenoceptor.

Gisele Miyamura Martins 05 February 2013 (has links)
Um dos mais importantes achados dos últimos anos foi o de que o remodelamento ósseo está sujeito ao controle do SNC, com o SNS agindo como efetor periférico. Um estudo do nosso grupo demonstrou que camundongos <font face=\"Symbol\">a2A/<font face=\"Symbol\">a2C-AR-/- apresentam um fenótipo de alta massa óssea, como também são resistentes à osteopenia induzida pelo excesso de hormônio HT. Com o intuito de verificar a participação do <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- nestes processos, tivemos como objetivos: caracterizar o fenótipo ósseo de camundongos <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- e avaliar o efeito do HT na estrutura óssea desses camundongos tratados. Pudemos observar que o comprimento longitudinal dos ossos dos animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- são menores do que dos animais selvagens e a análise por <font face=\"Symbol\">mCT do fêmur mostrou uma diminuição da porosidade da cortical. Com relação ao tratamento com hormônio tireoideano, os animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- tratados com T3 foram resistentes à diminuição do comprimento dos ossos causado pelo excesso de HT e vimos, ainda, que o osso trabecular dos animais <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- foi mais sensível aos efeitos deletérios da tirotoxicose, entretanto o osso cortical e parâmetros biomecânicos ósseos dos animais KOs foram menos sensíveis. Em conclusão, o presente estudo sugere que o <font face=\"Symbol\">a2A-AR está envolvido no processo de crescimento ósseo e que esse receptor possa mediar, pelo menos parcialmente, ações negativas do T3 nesse processo como também do HT no osso cortical. / One of the most important finds of the recent years is that bone remodeling is subject to the control of the CNS, with SNS acting as the peripheral effector. However, a recent study of our group showed that mice <font face=\"Symbol\">a2A/<font face=\"Symbol\">a2C-AR-/- have a high bone mass phenotype, even though are resistant to the thyroid hormone-induced osteopenia. In order to verify the role of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- in these cases, we had as objectives to evaluate whether the isolated inactivation of <font face=\"Symbol\">a2A-AR interferes with the bone structure, and to evaluate the action of HT on these animals. We have observed that the longitudinal length of the bones of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals are lower than those of wild type animals and the analysis of the femur by <font face=\"Symbol\">mCT showed a lower cortical porosity. With regard to treatment with thyroid hormone, we observed that <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals were resistant to the bone length decrease caused by thyroid hormone excess. We also noticed that the trabecular bone of <font face=\"Symbol\">a2A-AR-/- animals was more sensitive to the deleterious effects of thyrotoxicosis. Moreover, the cortical bone and bone biomechanical parameters KO animals were less sensitive. In conclusion, the findings of this study suggest that <font face=\"Symbol\">a2A-AR is involved in the process of bone growth and that this receptor may mediate at least partly, negative actions of T3 in this process as well as the HT in the cortical bone.
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Reposição elevada de paratormônio ameniza o efeito osteopênico do fósforo no tecido ósseo / High doses of parathormone reduce phosphorus osteopenic : effects on bone tissue

Daniella Guimarães Batista 14 February 2007 (has links)
As doenças renais crônicas (DRC) evoluem com distúrbios na homeostase do cálcio e do fósforo, diminuição na produção de vitamina D e aumento na secreção de PTH. Osteodistrofia renal (OR) é o termo usado para definir as alterações ósseas dos pacientes com DRC e classifica-se em doença de alta remodelação representada pela osteíte fibrosa (OF) e doença mista (DM); e de baixa remodelação representada pela osteomalácia (OM) e pela doença adinâmica (DOA). Pacientes com DRC apresentam elevada incidência de fraturas e recentemente demonstrou-se que a hiperfosfatemia leva a diminuição do volume ósseo. Estudamos o efeito isolado do fósforo no tecido ósseo de animais com insuficiência renal mantidos com infusão fixa de PTH variando o conteúdo de fósforo na dieta. Cinqüenta e cinco ratos Wistar foram submetidos à paratireoidectomia (PTX) e nefrectomia (Nx) com reposição de PTH em diferentes concentrações ou foram sham operados e recebiam infusão de veículo. Todos os animais receberam a mesma dieta variando apenas a concentração de P (pobre em P (pP): 0,2% e rico em P (rP):1,2%). Dividimos os grupos em: Sham (N=8); Sham-pP (N=8); Sham-rP (N=7); NxPTHn-pP (N=8); NxPTHn-rP (N=8); NxPTHe-pP (N=9); NxPTHe-rP (N=7). Após 2 meses, realizamos análises bioquímicas e histomorfometria do fêmur proximal. Os animais que ingeriram dieta rica em fósforo apresentaram hiperfosfatemia assim como menor valor de cálcio sérico. A reposição de PTH foi efetiva e proporcional às concentrações infundidas. A histomorfometria óssea mostrou que os ratos que ingeriram dieta rica em fósforo independente da uremia tinham diminuição do volume ósseo (BV/TV), e que este efeito foi amenizado pela reposição do PTH em concentrações elevadas. Nossos resultados demonstram que o fósforo é deletério para o tecido ósseo e que na uremia são necessários níveis mais elevados de PTH para manter a integridade óssea. / Chronic kidney disease (CKD) involves disturbances in calcium and phosphorus metabolism, reduced vitamin D production and increased parathormone (PTH) secretion. Renal osteodistrophy (RO) is a term used to define bone disease complications of patients with CKD, and is classified in high turnover disease represented by osteitis fibrosa (OF) and mixed bone disease; and low turnover disease represented by osteomalacia (OM) and adynamic bone disease (ABD). It is already known that patients with CKD have high incidence of bone fractures, and it has been demonstrated that hyperphosphatemia results in to decreased trabecular bone volume (BV/TV). We evaluated the effect of phosphorus (P) in rats? bone tissue submitted to experimental uremia that received continuous infusion of 1-34 rat PTH in physiologic or five times the normal values. Fifty five Wistar rats were submitted to parathyroidectomy (PTX), nephrectomy (Nx) and received PTH in different concentrations or some were PTX and NX controls (Sham) that received only vehicle. Rats received identical diets, excepted for the P content which was different according to the group [Low P (LP): 0,2% and high P (HP): 1,2%]. Groups were divided as follow: Sham (N=8), Sham LP (N=8), Sham-HP (N=7), NxPTHn-LP (N=8), NxPTHn-HP (N=8), NxPTHh-LP (N=9), NxPTHh-HP (N=7). After two months, animals were sacrificed and biochemical and bone histomorphometry were performed. Rats who received high P diet developed hyperphosphatemia and hypocalcemia. PTH replacement was effective and in accordance with infusion concentration. Bone histomorphometric analysis showed that HP rats presented low trabecular bone volume (BV/TV) independently of the uremia. BV/TV decreased slightly in the group where PTH continuous infusion was five times the physiologic values. Our results demonstrated that P has a deleterious action on bone tissue and in uremia it is necessary high levels of PTH to maintain bone integrity.
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Reposição elevada de paratormônio ameniza o efeito osteopênico do fósforo no tecido ósseo / High doses of parathormone reduce phosphorus osteopenic : effects on bone tissue

Batista, Daniella Guimarães 14 February 2007 (has links)
As doenças renais crônicas (DRC) evoluem com distúrbios na homeostase do cálcio e do fósforo, diminuição na produção de vitamina D e aumento na secreção de PTH. Osteodistrofia renal (OR) é o termo usado para definir as alterações ósseas dos pacientes com DRC e classifica-se em doença de alta remodelação representada pela osteíte fibrosa (OF) e doença mista (DM); e de baixa remodelação representada pela osteomalácia (OM) e pela doença adinâmica (DOA). Pacientes com DRC apresentam elevada incidência de fraturas e recentemente demonstrou-se que a hiperfosfatemia leva a diminuição do volume ósseo. Estudamos o efeito isolado do fósforo no tecido ósseo de animais com insuficiência renal mantidos com infusão fixa de PTH variando o conteúdo de fósforo na dieta. Cinqüenta e cinco ratos Wistar foram submetidos à paratireoidectomia (PTX) e nefrectomia (Nx) com reposição de PTH em diferentes concentrações ou foram sham operados e recebiam infusão de veículo. Todos os animais receberam a mesma dieta variando apenas a concentração de P (pobre em P (pP): 0,2% e rico em P (rP):1,2%). Dividimos os grupos em: Sham (N=8); Sham-pP (N=8); Sham-rP (N=7); NxPTHn-pP (N=8); NxPTHn-rP (N=8); NxPTHe-pP (N=9); NxPTHe-rP (N=7). Após 2 meses, realizamos análises bioquímicas e histomorfometria do fêmur proximal. Os animais que ingeriram dieta rica em fósforo apresentaram hiperfosfatemia assim como menor valor de cálcio sérico. A reposição de PTH foi efetiva e proporcional às concentrações infundidas. A histomorfometria óssea mostrou que os ratos que ingeriram dieta rica em fósforo independente da uremia tinham diminuição do volume ósseo (BV/TV), e que este efeito foi amenizado pela reposição do PTH em concentrações elevadas. Nossos resultados demonstram que o fósforo é deletério para o tecido ósseo e que na uremia são necessários níveis mais elevados de PTH para manter a integridade óssea. / Chronic kidney disease (CKD) involves disturbances in calcium and phosphorus metabolism, reduced vitamin D production and increased parathormone (PTH) secretion. Renal osteodistrophy (RO) is a term used to define bone disease complications of patients with CKD, and is classified in high turnover disease represented by osteitis fibrosa (OF) and mixed bone disease; and low turnover disease represented by osteomalacia (OM) and adynamic bone disease (ABD). It is already known that patients with CKD have high incidence of bone fractures, and it has been demonstrated that hyperphosphatemia results in to decreased trabecular bone volume (BV/TV). We evaluated the effect of phosphorus (P) in rats? bone tissue submitted to experimental uremia that received continuous infusion of 1-34 rat PTH in physiologic or five times the normal values. Fifty five Wistar rats were submitted to parathyroidectomy (PTX), nephrectomy (Nx) and received PTH in different concentrations or some were PTX and NX controls (Sham) that received only vehicle. Rats received identical diets, excepted for the P content which was different according to the group [Low P (LP): 0,2% and high P (HP): 1,2%]. Groups were divided as follow: Sham (N=8), Sham LP (N=8), Sham-HP (N=7), NxPTHn-LP (N=8), NxPTHn-HP (N=8), NxPTHh-LP (N=9), NxPTHh-HP (N=7). After two months, animals were sacrificed and biochemical and bone histomorphometry were performed. Rats who received high P diet developed hyperphosphatemia and hypocalcemia. PTH replacement was effective and in accordance with infusion concentration. Bone histomorphometric analysis showed that HP rats presented low trabecular bone volume (BV/TV) independently of the uremia. BV/TV decreased slightly in the group where PTH continuous infusion was five times the physiologic values. Our results demonstrated that P has a deleterious action on bone tissue and in uremia it is necessary high levels of PTH to maintain bone integrity.

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