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Geologia do depósito aurífero do Caiamar, greenstone belt de Guarinos : um raro depósito associado a episienito sódicoRodrigues, Vinícius Gomes 08 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geologia, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-11-10T11:33:46Z
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2011_Vinícius Gomes Rodrigures.pdf: 3837838 bytes, checksum: 79b0d09cf1267b98368a98a3307f9844 (MD5) / O depósito aurífero do Caimar se situa no Brasil Central e está hospeado por um episienito sódico derivado da alteração hidrotermal de uma intrusão de gabro Neoproterozóica em rochas supracrustais Paleoprotezóicas de baixo grau metamórfico do greenstone belt de Guarinos. A alteração hidrotermal do gabro resultou na formação
de zonas externa, intermediária, interna e de episienito, cada qual caracterizado por paragêneses minerais próprias. A mineralização aurífera ocorre como stockwork bem como disseminação no episienito e na zona interna e está associada com arsenopirita. A principal associação mineral do episienito consiste de albita, quartzo e rara biotita, ilmenita, magnetita e arsenopirita disseminada. Do gabro ao episienito houve progressivo ganho de Na2O. Em detalhe, do gabro à zona externa, a alteração resultou em ganho de Na2O, SiO2, MnO, K2O, P2O5, Sr e Zr, perda de MgO, CaO, Fe2O3, TiO2, Ba, Co, V e Ni, com Rb, Y e ETR imóveis. Da zona externa para a intermediária, a alteração resultou em ganho de K2O, Na2O, SiO2, P2O5, Ba, Rb, Y, Zr e ETRL, com Al2O3 e ETRP imóveis. A maxima alteração potássica ocorreu na zona intermediária, como indicado pelo contínuo aumento nas proporções de biotita. Da zona intermediária para a interna houve ganho de CaO, Fe2O2 e MgO devido à formação de ankerita,e parte do Fe2O3 representado pela arsenopirita disseminada, bem como de TiO2, P2O5, V e Sr, e perda de K2O, MnO, Zr e Rb, com SiO2, Al2O3, Y, Ni, ETRL permanecendo imóveis. Da zona interna ao episienito ganho máximo ocorreu com Na2O, seguido de Al2O3, Zr, Y e ETRL e significativa perda de MgO, CaO, K2O, Fe2O3, TiO2, MnO, Ba, Sr, Rb, Co e V, com SiO2, Ni e ETRP permanecendo imóveis. A alteração hidrotermal crescente resultou em
progressivo aumento nas proporções ETR em direção ao episienito, com enriquecimento em ETRL comparativamente aos ETRP. Evidências geológicas, geoquímicas, mineralógicas e petrográficas sugerem que a origem do episienito esteja relacionada à ação de processos metassomáticos por circulação de fluidos tardios através da seqüência vulcanossedimentar do greenstone belt e provavelmente derivaram de uma intrusão em
profundidade como sugerem dados geofísicos. A mineralização aurífera ocorreu em pelo menos duas fases, uma precoce representada pela associação ouro-arsenopirita que ocorre disseminada na zona interna e no episienito
e outra tardia formada durante a abertura de fraturas que alojaram o stockwork. A estatística de amostras da zona de minério indica que sua assinatura geoquímica é dada pela associação Au-S-Se-Sb-Ag-Te-As, em ordem
decrescente de correlação. A investigação de isótopos de enxofre de várias amostras de sulfetos mostram que a arsenopirita disseminada no episienito tem δ34S entre 2,67‰ e -3,25‰, sugestivo de fonte magmática durante formação do episienito, enquanto nas demais amostras δ34S variou de -5,20‰ a -8,82‰, indicativo de fonte local, como os filitos carbonosos. Dados geocronológicos U-Pb em zircão indicam que a idade do episienito é de 729 ± 15 Ma. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Caiamar gold deposit is located in Central Brazil and hosted by a sodic episyenite derived by hydrothermal alteration of a Neoproterozoic gabbro that intruded low-grade metamorphic supracrustal rocks of the Paleoproterozoic Guarinos greenstone belt. Hydrothermal alteration of the gabbro leads to the formation of outer,
intermediate, inner and an episyenite zoned, each characterized by particular mineral paragenesis. Gold mineralization occurs as a stockwork as well as dissemination in the episyenite and in the inner alteration zone,
and is always associated with arsenopyrite. The main mineralogical association of the episyenite consists of albite, quartz and rare biotite, ilmenite, magnetite and disseminated arsenopyrite. From the gabbro to the episyenite a progressive gain in Na2O took place. In detail, from the gabbro to the outer zone, alteration resulted in gain of Na2O, SiO2, MnO, K2O, P2O5, Sr and Zr, with losses of MgO, CaO, Fe2O3, TiO2, Ba, Co, V and Ni, with, Rb, Y and HREE remaining immobile. From the outer to the intermediary zone, alteration resulted in gain of K2O, Na2O, SiO2, P2O5, Ba, Rb, Y, Zr and LREE, with Al2O3 and HREE remaining immobile. Maximum potassium alteration occurs at
the intermediary zone indicated by continuous increase in the amount of biotite. From the intermediary to the inner
zone, alteration resulted in gain of CaO, Fe2O2 and MgO, due to due to the deposition of ankerite, and part of Fe2O3 represented by disseminated arsenopyrite, as well a of TiO2, P2O5, V and Sr, and loss of K2O, MnO, Zr and Rb, with SiO2, Al2O3, Y, Ni, LREE and HREE remaining immobile. From the inner zone to the episyenite maximum gains occurred with Na2O, followed by Al2O3, Zr, Y and LREE, with massive loss of MgO, CaO, K2O, Fe2O3, TiO2, MnO, Ba, Sr, Rb, Co and V, with SiO2, Ni and HREE remaining immobile. Increasing hydrothermal alteration resulted in progressive enrichment in REE towards the episyenite, without significant changes in their signature, except for more pronounced enrichment in LREE, as compared to HREE. Geological, geochemical, mineralogical and
petrographic evidence suggest that the origin of the sodic episyenite can be related to the action of metassomatic
processes by circulation of later fluids through the volcanosedimentary sequence of the greenstone belt and probably derived from a hidden intrusion as indicated by geophysical dada. Gold mineralization took place in at least two phases, an early phase is represented by the gold-arsenopyrite association that occurs in the inner
alteration zone and within the episyenite as disseminations, and a later formed during an open system responsible for the mineralized stockwork. The statistics of chip-samples of the ore zone indicates that its geochemical signature is given by the association Au-S-Se-Sb-Ag-Te-As, in decreasing order of correlation. Investigation of the sulfur
isotopes from several samples show that arsenopyrite disseminated in the episyenite have δ34S between 2,67‰ and -3,25‰, suggesting that sulfur was provided by an igneous source during the formation of the episyenite, whilst the δ34S of the other samples varies from -5,20‰ to -8,82‰, indicating a local sulfur source, such as the
carbonaceous phyllites. Geochronological U-Pb zircon data indicate that the age of the episyenite is 729 ± 15 Ma.
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Petrografia, litogeoquímica, geocronologia e geoquímica isotópica da mineralização aurífera e rochas hospedeiras do prospecto Água Branca, província TapajósSouza, Sebastião Rodrigo Cortez de 27 November 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-09-06T10:38:35Z
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2009_SebastiaoRodrigoCortezdeSouza.pdf: 6864809 bytes, checksum: 77950eea25a628d72c7cdbd336a6b188 (MD5) / A Província Aurífera do Tapajós – PAT cobre uma área de aproximadamente 1.670.000 km2e corresponde a uma importante província metalogenética, localizada na porção centro-sul do Cráton Amazônico, ocupando uma grande área na Província Geocronológica/Tectônica Tapajós-Parima, de idade paleoproterozóica, que se estende do Escudo das Guianas até a porção central do Escudo Brasil Central. A PAT é caracterizada por um extenso magmatismo vulcano-plutônico paleoproterozóico, com expressivas mineralizações de ouro associadas. As rochas graníticas hospedeiras da mineralização aurífera do Prospecto Água Branca (PAB), localizado na porção central da PAT, no Estado do Pará, possuem composições monzonítica, tonalítica, granodiorítica e monzogranítica e apresentam microtexturas que indicam cristalização em níveis rasos a intermediários. Dados de litogeoquímica caracterizam essas rochas como da série cálcio-alcalina, metaluminosa de tendência potássica. O conteúdo de ETR dessa suíte granítica mostra um fracionamento semelhante para todos os ETR leves, relativa diferença no fracionamento de ETR pesados e ausência a fraca anomalia negativa de Eu. Tectonicamente, o Granito Água Branca posiciona-se como os demais granitos pós-colisionais do Domínio Tapajós, com cristalização sob pressões de 2 a 3 kb, indicadas pelo geobarômetro Al-na-hornblenda. Novos dados U-Pb em zircão (LA-ICPMS) mostraram idade de 1876 ± 15 Ma para o Granito Água Branca e idade de 1954 ±34 Ma para os xenólitos máficos encontrados nesse corpo. Idades-modelo (T DM) mostram valores entre 2.49 a 2.53 Ga para os granitos e 2.41 a 2.51 para os xenólitos máficos, enquanto a variação de εNd ficou entre -1.8 a -9.3 e -0.1 a -2.3, respectivamente. Uma síntese dos dados geocronológicos, petrográficos e litogeoquímicos obtidos coloca o grupo de rochas graníticas do Prospecto Água Branca como correlata à Suite Intrusiva Parauari e reforça a idéia de que as idades das associações vulcânicas e plutônicas do Domínio Tapajós variam entre 2.0 – 1.87 Ga. Esses dados indicam ainda que os magmas graníticos tiveram origem crustal a partir de rochas-fonte dominantemente paleoproterozóicas com alguma contribuição arqueana.A mineralização aurífera do Prospecto Água Branca está espacial e geneticamente relacionada com a alteração hidrotermal do Granito Água Branca, caracterizada por sericitização e silicificação, com carbonatação e cloritização secundárias. Os granitos hospedeiros e enclaves máficos são hidrotermalmente afetados Petrografia, Litogeoquímica, Geocronologia e Geoquímica Isotópica da Mineralização Aurífera... IV Dissertação de Mestrado (IG/UnB) Souza, S.R.C. (2009) em variados graus de intensidade, com teores mais altos de ouro nos veios de quartzo ricos em carbonato + galena + esfalerita e teores mais baixos disseminados em zonas venulares. A caracterização do minério aurífero mostrou a presença de elevados teores de Ag, com relação Au/Ag ~ 3.0 nos grãos de ouro. O ouro ocorre na forma livre entre os minerais de ganga, preenchendo fraturas em quartzo e sulfetos ou como inclusões globulares em pirita, sempre associado com galena. Inclusões fluidas aprisionadas nos veios de quartzo mostram composições aquosas a aquo-carbônicas, baixa salinidade e temperaturas de homogeneização variando entre 200° e 420°C. Estudos de isótopos estáveis indicam composição primitiva para o enxofre contido nos sulfetos deste prospecto, com δ
34S entre 1,84 e 3,71 e temperaturas isotópicas variando entre 190°C a 350°C para o par pirita-esfalerita. As condições de P-T sugeridas para deposição do ouro, 0,9-3,2 kb e 250-400°C, foram estimadas com base nos dados mais representativos de inclusões fluidas e isótopos de enxofre. Baseado em evidências de campo, petrográficas, mineralógicas, geoquímicas, de inclusões fluidas e isotópicas, consideramos o depósito de ouro do Prospecto Água Branca similar aos depósitos distais do tipo intrusion-related, associados com veios de quartzo e vênulas disseminadas com Au (+Ag+Pb+Zn). _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Tapajós Gold Province (TGP) is an important brazilian metallogenetic province, located in the south-central part of the Amazon Craton, covering an area of 1,670,000 km2in the Tapajós-Parima Paleoproterozoic orogenic belt. The TGP comprises a Paleoproterozoic volcanic-plutonic magmatism associated with impressive gold mineralization. Granitic rocks that host gold at the Água Branca Prospect (ABP), located in the central part of the Tapajós Gold Province, in the Pará State, consist of four compositional facies including monzogranite, granodiorite, tonalite and monzonite. They show micro textures that indicate crystallization at shallow to intermediate levels. Lithogeochemical investigations characterize these rocks as middle to high potassium calc-alkaline, metaluminous series. The REE content of this suite shows similar fractionation for the LREE and low to highly fractionated pattern for HREE with absent to weak negative Eu anomaly. The Água Branca Granite is part of the post-collisional granites of the Tapajós Domain, emplaced at pressures between 2 to 3 kb as indicated by the Al-in-hornblende geobarometer . New U-Pb zircon (LA-ICPMS) data yielded ages of 1876 Ma ± 15Ma for the Água Branca Granite and 1954 Ma ±34 Ma for the mafic xenoliths. Sm-Nd T
In the Água Branca Prospect, the hydrothermal alteration associated with the gold mineralisation comprises sericitization and silicification with minor carbonatization and chloritization. Host granites and mafic enclaves are variably altered with high grade gold associated with carbonate-rich quartz veins + galena + sphalerite, and lower gold concentrations found in narrow quartz- carbonate veinlets, peripheral to the main veins. Gold occurs as free grains in the gangue, filling fractures in quartz and sulfides or as globular inclusions in pyrite, always associated with galena. High gold values in the ore are associated with higher silver contents and gold grains have Au/Ag.
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Rochas metamorficas maficas e ultramaficas do Greenstone Belt Barbacena na região de Itutinga, MGRodrigues, Analuiza Costa Pereira 21 June 2000 (has links)
Orientador: Asit Choudhuri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-26T20:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Na região de ltutinga-Nazareno, sudeste do estado de Minas Gerais, borda sudeste do Cráton de São Francisco, afloram rochas metamórficas vulcânicas máficas e ultramáficas de sucessões vulcano-sedimentares estudadas petrográfica e quimicamente nesta pesquisa geológica. As sucessões vulcano-sedimentares são constituídas por metabasaltos, metakomatiítos, e rochas metassedimentares associadas, e são consideradas pertencentes ao Greenstone Relt Barbacena. Encaixados nas rochas vulcânicas, ocorrem corpos intrusivos de composição gabróica. A faixa de rochas vulcano-sedimentares apresenta-se concordante com o trend regional de outras faixas greenstone semelhantes de direção NE-SW, e é bordejada e intrudida por rochas graníticas (sensu lato) a NW e SE. As feições texturais e as estruturas primárias parcialmente preservadas encontradas nas rochas ultramáficas indicam origem vulcânica para essas rochas. A origem vulcânica dos anfibolitos (metabasaltos) foi inferida com base na granulação fina, na associação com as rochas ultramáficas vulcânicas e na assinatura geoquímica dessas rochas. As rochas gabróicas têm raras texturas primárias local e parcialmente preservadas, apresentando textura cumulática, confirmando sua natureza intrusiva. As rochas vulcânicas e plutônicas encontram-se metamorfisadas em fácies anfibolito ou xisto-verde, ou transicional entre estas fácies. Duas fases de metamorfismo (M), M2a e M2b), e feições deformacionais correlacionadas aos três eventos caracterizados regionalmente, Dn, Dn+l e Dn+2, foram identificadas. As rochas máficas e ultramáficas vulcânicas e plutônicas apresentam composição tholeiítica. A assinatura geoquímica dos metabasaltos é similar a de basaltos MORB e as rochas vulcânicas ultramáficas são claramente komatiíticas / Abstract: In the area around ltutinga-Nazareno, Minas Gerais State, at the southeastem limit of São Francisco Craton, there are outcrops of thick successions of volcanic mafic and ultramafic rocks that are the subbject of the present study. This volcano-sedimentary succession is mainly constituted by metabasalts, metakomatiites and minor metassedimentary rocks, and is considered to be part of the Barbacena Greenstone Belt. Intrusive bodies of gabroic composition also occur in the same area. The strip of the volcano-sedimentary rocks is parallel with the regional NE-SW trend in common with other similar greenstone strips in the sorrounding areas. They are bordered and intruded to the NW and SE by granitic rocks (sensu lato). Partially preserved primary structures and textural features indicate a volcanic origin for the ultramafic rocks. A volcanic origin for the amphibolites (metabasalts) was inferred from their fine-grained texture and the c10se spacial relationship with the volcanic ultramafic rocks. The gabroic rocks at times show rare preserved cumulate texture, attesting to their intrusive nature. The volcanic and plutonic rocks were metamorphosed in amphibolite or greenschist facies, or transitional between the two. Two metamorphic phases, MI, M2a and M2b, and some deformational features correlated to the three regionally recognised events, Dn, Dn+1 and Dn+2, were identified. The mafic and ultramafic volcanic and plutonic rocks show tholeiitic composition. The geochemical signature of the metabasalts is similar MORE, and the volcanic ultramafic rocks are c1early komatiitic / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Natureza e evolução dos fluidos hidrotermais no deposito cupro-aurifero Golden Hill, Camaguey, CubaTorres La Rosa, Mercedes 02 April 2000 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T21:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: 0 depósito Golden Hill, na Província Las Tunas, Cuba orientaL localiza-se no Arco Vulcânico Cretácico onde corpos de sulfeto maciço e semi-maciço encontram-se hospedados em brechas com clastos de andesito, traqui-andesito, andesito-basalto e tufos da Formação Contramaestre. A alteração hidrotermal associada a estes corpos inclui alteração silícica, argílica e argílica avançada, típicas de depósitos epitermais de alta sulfetação . Os corpos de minério sulfetado gradam em superficie para zonas oxidadas de natureza supergênica. A mINeralização cupro-aurífera primária concentra-se na zona de alteração argílica avançada onde dois estágios hidrotermais foram diferenciados com base na associação mineralógica e relações texturais: (i) Estágio I, com quartzo-caolinita-alunita-zunyita-diásporo, com pirita disseminada, enargita e possivelmente, ouro submicroscópico; (ii) Estágio II com quartzonatroalunita-pirofilita, em associação com pirita-enargita-Iuzonita-famatinita e ouro. A barita preenche fraturas e cavidades e está associada a períodos mais tardios do estágio 11. Estudos de inclusões fluidas em quartzo do estágio II e barita revelaram que a alteração argílica avançada e a mineralização de Cu-Au ocorreram na presença de fluidos aquosos, de salinidade baixa (2-5% peso eq. NaCI), contendo CO2 em concentrações < 2 mol % e a temperaturas entre 172°C e 330°C. O ouro foi transportado possivelmente como um tiocomplexo (e.g. Au(HSrz) e sua precipitação, particularmente no estágio lI, deve ter sido resultado principalmente do incremento em fO2 (10-36 a 10-30 bar) pela possível interação de vapor magmático, contendo COz e HzS, com a água subterrânea oxigenada. A presença de CO2 no fluido das inclusões e a ocorrência de minerais com W e Bi-Mo no estágio II de mineralização atestam para uma contribuição magmática no sistema hidrotermal do depósito Golden Hill o que pode sugerir a possível ocorrência de intrusões epizonais em profundidade, que são metalotectos para mineralização de Cu-Au porfirítico / Abstract: The Cu-Au mineralization at the Golden Hill deposit in the Las Tunas Province, Eastem Cuba, is characterized by breccia-hosted massive and semi-massive sulfide bodies confined to the Contramaestre Fonnation in the Cretaceous Volcanic Arc. The deposit is enveloped by a silicic, argillic and advanced argillic alteration assemblage, typical of high sulfidation epithennal deposits, and the Cu-Au orebodies are particularly associated with the latter. Within the advanced argillic alteration zone, two stages of alteration were detined on the basis of the mineralogical and textural associations: (i) Stage 1 with quartz - kaolinite - alunite - zunyite - diaspore, disseminated pyrite, enargite and, probably, sub-microscopic Au; (ii) Stage TI with quartz - natroaIunite - pyrophyllite, c1osely related to pyrite - enargite - luzonite - famatinite and Au. Barite common1y occurs filling fractures and cavities and may have been introduced late during Stage lI. Fluid inc1usion studies conducted in Stage TI quartz and barite revealed that the advanced argillic alteration and the Cu-Au mineralization took place in the presence of low salinity (2 - 5 wt% eq. NaCl) aqueous solutions, with < 2 mol% CO2, at temperatures between 172°C and 330°C. Gold deposition via the destabilization of a Au-S-bearing complex, particularly during Stage II, was mainly promoted by an increase in fO2 from 10-36 to 10-30 bar, perhaps as a result of the interaction of a magmatic volatile phase containing CO2 and H2S with ground or meteoric waters. The presence of CO2 in the inc1usion fluids, together with W- and Bi-Mo-bearing minerals in Stage II, attest to a possible magmatic contribution to the hydrothermal system, which would imply in the occurrence of shallow epizonal intrusions, generally considered important sites for porphyry Cu- Au mineralization / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Metalogenese do ouro em zona de cisalhamento area Tingua, "Greenstone Belt" rio das Velhas, MGSouza Filho, Carlos Roberto de, 1965- 12 September 1991 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: A área Tinguá insere-se no "greenstone belt" Arqueano Rio das Velhas, situando-se na região centro-nordeste do Quadrilátero Ferrífero. A porcão oeste desta área é composta por Vulcano - sedimentar, Posicionada segundo um "trend" estrutural (Bloco Tectônico I). Constituída por meta-basaltos komatiíticos meta-dacitos e meta-turbiditos. Na porção leste da área aflora uma sequência de rochas máfico - ultramáficas de possível natureza vulcânica e granodioritos do Complexo Caeté, os quais encontram-se Posicionados segundo um "trend" estrutural N-S. Essas litologias constituem o Bloco Tectônlco II, que cavalgou sobre o Bloco Tectônico I (terrenos para-autóctones). Ambos os domínios tectônicos foram estruturados no ciclo Transamazônico. As principais mineralizações auríferas do Tinguá hospedam-se na seqüência de basaltos komatiíticos, composta por intercalações entre rochas ultramáficas e sedimentos inter-traps, heterogêneamente alterados por fenômenos hidrotremais de cloritização, sericitização e principalmente por fenômenos de carbonatação e carbonização. Essas mineralizações auríferas correspondem ou (i) a veios de quartzo-carbonato sulfetados com ouro livre, posicionados em foliações geradas pela deformação dúctil (minério epigenético do tipo "lode") ou (ii) a depósitos de substituição de meta-cherts carbonosos com ouro disseminado em sulfetos (minério epigenético do tipo "stratabound"). Ambos os tipos de mineralização são governados pela deformação, sendo paralelas à lineação de estiramento regional, e apresentam, respectivamente, temperaturas de deposição do ouro presente entre 394-425 C e 300-363 C / Abstract: The Tingua area is situated in the Archaean Rio das Velhas greenstone belt in the central-northeastern portion of Iron Quadrangle. The western portion of the studied are is composed of a E-W trending volcanic-sedimentary sequence (Tectonic Block I) build up of komatiític metabasaits, metadacites and metaturbidites on the eastern portion crops out a possible mafic-ultramafic volcanic sequence and a granodiorite of the Caete Complex, both displaing a N-S structural trend. This portion has been named Tectonic Block II, wich has thrusted over Tectonic Block I (para-autochthon domain) during the early Proterozoic Transamazonian Cicle. The main Tingua gold mineralization are hosted by the komatiític basalt sequence wich is composed of interleaved ultramafic rocks and sediments highly hydrothermal altered by processes such as clhoritization, sericitization, carbonatization and carbonization. Gold mineralisations are found in (1) quartz-carbonate-sulphide veins, with free gold, controlled by thefolialions generated during a simple shear ductile deformation phase (epigenet1c lode-type mineralization) and (ii) as replacement of carbonaceous metacherts with disseminated gold in sulphides (epigenetic stratabound-type mineralization). Both types are clearly controlled by deformation, paralleling the regional stretching lineation, and yielded gold deposition temperatures respectively of 394-425 C and 300-363 C / Mestrado / Mestre em Geociências
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Caracterização petrografica e geoquimica das litologias na mina de ouro da Fazenda Maria Preta no greenstone belt do Rio Itapicuru, BahiaCarvalho, Edison Durval Ramos 02 April 1991 (has links)
Orientador: Asit Chondhuri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:21:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: Uma das minas de ouro do greenstone belt do Rio Itapicuru é a da Fazenda Maria Preta. As rochas predominantes nesta área são vulcânicas félsicas e metassedimentos, bem como localmente ocorrem basaltos e dioritos. Com o exame petrográfico e geoquímico foi possível de Tinir quatro tipos litológicos: 1. Basalto com piroxênios altera dos para anfibólios e clorita e plagioclásios epidotizados com textura subofíticai 2. Andesitos ácidos com alguns piroxênios anfibolitizados ecloritizados, plagioclásio, pouca sericita e quartzo, com texturas microgranular intersertal até porfirítica; 3. Dacitos com plagioclásíos muito sericitizado e quartzo bipiramidal; bastante limpido, com texturas microgranular. traquitóide, porfiritica e micrográfica. O quarto grupo definido essencialmente pela geoquímica, é constituído por riolitos, com plagioclásio e quartzo com texturas microgranular, traquitóide e micrográfica. O tratamento dos dados geoquímicos. aliado as informacoes petrográficas podem indicar a possibilidade de duas fontes magmáticas para a geração das rochas acima citadas. A primeira de natureza básica e a segunda intermediária a ácida, geradas a partir de plumas basalticas, na base de uma crosta siálica, provavelmente a partir de um rifteamento. O metamorfismo caracterizado como de baixo grau, com paragêneses típicas de fácies xisto verde, apresenta uma fase hidrotermal superposta. Esta fase hidrotermal deve ser responsável pela mlneralização aurífera que ocorreu em função da presença de fluidos ricos em CO2. H20, K20 e H2S, que juntos ao cisalhamento ductil N - S. foram os responsáveis pela concentração das mineralizações auríferas. / Abstract: One of the gold mines of the Rio Itapicuru greenstone belt in Bahia, is the Fazenda Maria Preta mine. The main rock types there are felsic volcanics and metasediments besides a few occurrences of basalts and diorites. On the basis of petrografic and geochemical study, it was possible to define 4 groups of rocks: 1. Basalt with altered pyroxenes to amphibole and chlorite and epidotized plagioclase with subophitic texture. 2. Acid andesites with some chloritized and amphibolitized pyroxenes, plagioclase, few sericite and quartz, with porphyritic, intersertal and microgranular texture. 3. Dacites with sericitized plagioclase and bipyramidal, very clear quartz, with micrographic, porphyritic, trachytic and microgranular texture. The fourth group defined by geochemistry consists of rhyolites with plagioclase and quartz with micrographic, trachytic and microgranular texture. The geochemical data linked with petrographic information shows that there may have been two magmatic sources for the generation of the rocks studied. The first one of basaltic composition and the second acid intermediate composition possibly generated from basaltic plumes at the base of the sialic crust at the time of rifting. The metamorphism in the area is 10w grade, the rocks having typical parageneses of greenschist facies, later overprinted by a hydrothermal phase with fluids rich in, CO2, H20, K2O and H2S, which may have caused the gold mineralization that occurred associated with the ductile shear zone (N - S) affecting the rocks in the study area. / Mestrado / Mestre em Geociências
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Alterações hidrotermais e mineralização associada ao depósito de Au (Zn, Pb) Bom Jesus, Itaituba - PABorgo, Ariadne 14 June 2013 (has links)
Resumo: O depósito de ouro Bom Jesus localiza-se no Cráton Amazônico, no sudoeste do Estado do Pará, no domínio da Província Mineral do Tapajós. O ouro extraído do garimpo homônimo está disseminado nas zonas de alteração hidrotermal encaixadas em rochas graníticas cálcioalcalinas. São tonalitos a granodioritos não deformados associados à Suíte Intrusiva Parauari, cortados por aplitos monzograníticos e contendo enclaves dioríticos. Três tipos principais de alteração hidrotermal foram reconhecidos, com a seguinte sucessão: alteração potássica, ferruginização e alteração argílica. A alteração sódica e com carbonato-clorita se restringem a uma das fácies do protólito e antecederam a alteração argílica. A alteração potássica é definida pela cristalização de microclínio, biotita e raros pegmatitos cortados por vênulas de quartzo contendo molibdenita, galena, esfalerita, calcopirita e ouro livres. A ferruginização é uma pigmentação decorrente da adsorção de hematita na sericita de alteração do plagioclásio, conferindo cor vermelha intensa à rocha adjacente às fraturas pós-alteração potássica. Na alteração argílica, pervasiva, o plagioclásio foi substituído por ilita, o microclínio por carbonato, o quartzo recristalizou preenchendo cavidades e houve disseminação de pirita com inclusões de esfalerita, galena, calcopirita e pirrotita, em halos restritos no entorno de veios preenchidos por carbonato ± clorita ± pirita, posicionados no centro das fraturas ferruginizadas. A sulfetação e a mineralização aurifera são contemporâneas a esta alteração que se processa com perda de SiO2, Na2O, Ba e Sr e ganhos de Al2O3, Fe2O3, MgO, K2O, S, perda ao fogo, Rb, Cu, Pb, Zn, As, Cd, Bi, Ag e Au. A alteração sódica substitui completamente os minerais pretéritos por albita, com ganho de Na2O e perda de K2O, Ba, Sr e Rb. A alteração carbonato-clorita preserva apenas o plagioclásio ferruginizado em meio a uma matriz hidrotermal com carbonato, clorita e quartzo. O carbonato localmente tem hábito lamelar (bladed), sugerindo ebulição do fluido, e parte do quartzo cristalizou preenchendo cavidades. Esta alteração confere ganhos de Al2O3, Fe2O3, MgO, K2O, C, perda ao fogo, Ba, Rb e Zn e perdas de Na2O e Sr. As três alterações principais foram geradas em fases hidrotermais distintas. Ao fluido gerador da alteração potássica atribui-se, com base na paragênese, uma origem magmática e temperaturas elevadas (>600ºC). A invasão do sistema hidrotermal por um fluido oxidante de origem desconhecida e com temperatura máxima de 400ºC, considerando a estabilidade da clorita, instabilizou a magnetita e pigmentou a rocha. A última fase de alteração foi gerada por fluidos carbônicos, com alta atividade hidrolítica e temperatura inferior a 300ºC, considerando a estabilidade da ilita. A sucessão destas alterações, feições petrográficas, a relação temporal entre a mineralização e a alteração argílica tardia, a baixa quantidade de sulfetos disseminados e o predomínio de fluidos carbônicos sugerem um modelo filoniano relacionados a intrusões para a gênese do depósito. Alterações semelhantes foram descritas em outros depósitos da província, aos quais se atribuem modelos relacionados a intrusões e porfiríticos, possivelmente relacionados a sistemas epitermais.
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Depósito de ouro do Tocantinzinho (província aurífera do Tapajós) : relação entre deformação, hidrotermalismo e mineralizaçãoBorgo, Ariadne January 2017 (has links)
Orientadores : Dr. João Carlos Biondi. Dr.Alain Chauvet / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 23/02/2017 / Inclui referências : f. 192-200 / Área de concentração: Geociências / Resumo: O depósito Tocantinzinho localizado na Província Aurífera do Tapajós é o maior conhecido, com 53,9 toneladas de ouro. A formação do depósito inicia-se com magmatismo granodiorítico há cerca de 2005Ma, seguido de magmatismo granítico ca. 10Ma depois. O granito Tocantinzinho, é composto por duas fácies principais: sienogranito (1996±2Ma) e monzogranito (1989±1Ma), inúmeros corpos aplíticos e pegmatíticos cogenéticos, que sugerem um magmatismo rico em fluidos e em nível crustal raso. Diques de andesito (1998±8Ma) são intrusivos em ambas as rochas. Enclaves angulosos e raras feições de mingling com o magma granítico indicam um magmatismo andesítico multifásico e em momentos distintos, cuja idade mínima de cristalização foi estimada em 1975Ma. As taxas de resfriamento das rochas plutônicas variaram entre ca. 3,6 e 14,7°C/Ma, sugerindo que processos de exumação vertical foram secundários, explicando as baixas taxas. A geometria alongada do granito junto com o tectonismo transcorrente sin-magmático do andesito reforça o predomínio de movimentos horizontais. A natureza cálcio-alcalina de alto potássio e anomalias de nióbio indicam dois ambientes para a gênese destas rochas: arco continental tipo Andino ou pós-colisional. Considerando a associação entre magmatismo e transcorrência e as baixas taxas de resfriamento, o ambiente pós-colisional é mais provável. Estas características juntamente com a assinatura geoquímica e as idades permitem comparar estas rochas com as da Suíte Intrusiva Creporizão. Diques de dacito (1992±2Ma) cortam as demais rochas, contudo a relação temporal com estas permanece incompreendida, já que a assinatura geoquímica é compatível com a de rochas anorogênicas, sugerindo pertencer a uma série magmática distinta. O zircão datado no dacito foi, provavelmente, herdado da encaixante. A zona mineralizada é limitada por falhas transcorrentes sinistrais N100°-130E° e compreende o granito Tocantinzinho e rochas subvulcânicas hidrotermalizadas, deformadas em regime rúptil e mineralizadas em duas fases principais. A primeira fase, caracteriza-se por brechas e microfraturas preenchidas por muscovita (1864±5Ma) e pirita, baixos teores de ouro (<1,5ppm) e se restringe ao granito. A segunda, controlada por falhas transcorrentes sinistrais normais, caracteriza-se por brechas e veios tipo tension gashes e pull apart de prrenchimento sin-tectônico e orientados N30-60°E, apresentam quartzo, clorita e calcita, além de pirita, galena, esfalerita, calcopirita e ouro como principais minerais. Os teores de ouro alcançam 70ppm nos veios ricos em sulfetos. Duas hipóteses foram apresentadas para explicar a gênese da mineralização, uma em que a primeira fase de mineralização está geneticamente relacionada com o magmatismo granítico e outra, em que seria consequência da reativação tectônica da falhas pré-existentes, durante o magmatismo distensional da Suíte Intrusiva Maloquinha (ca.1880Ma). A segunda fase de mineralização, em ambas as hipóteses, seria consequência desta reativação. As duas fases de mineralização, nas duas hipóteses, podem ser classificadas como magmática-hidrotermais e por suas características poderiam ser classificadas como sistemas relacionados às intrusões. Contudo, novos trabalhos com o intuito de identificar e caracterizar a natureza e fonte dos fluidos, datações da mineralização e estudos geoquímicos e geocronológicos nas rochas sub-vulcânicas são necessários para melhor compreender a gênese e evolução do depósito Tocantinzinho. Os resultados obtidos mostram que há um forte controle estrutural sobre a mineralização e isto pode ajudar nos programas futuros de prospecção e exploração mineral. Palavras chaves: Domínio Tapajós; tectônica transcorrente; mineralização magmáticahidrotermal; geocronologia U-Pb; geocronologia 40Ar/39Ar; / Abstract: The Tocantinzinho deposit is located on the Tapajós Gold Province and is the largest gold deposit within Province, with 53,9 tons of gold. Its formation begins with a granodioritic magmatism around 2005Ma, followed by a granitic magmatism 10 Ma latter. The Tocantinzinho granite is composed by two main facies, syenogranite (1996±2Ma) and monzogranite (1989±1Ma), and by aplite and pegmatite cogenetic bodies, suggesting a fluid-rich magmatism at shallow depth. Andesite dikes (1998±8Ma) are intrusive in both rocks. Sharp fragments of those rocks along contacts and minor mingling with granitic magma are observed, suggesting a multiphase magmatism at distinct timing. The first dikes have intruded within granite when it was crystalizing, thus a minimum age of 1975Ma was estimated. Cooling rates of plutonic rocks vary from ca. 3.6 to 14.7°C/Ma, with an average of 7.5°C/Ma, suggesting vertical exhumation processes were minor. The elongated geometry of granite along with sin-magmatic strike-slip tectonics of andesite corroborate the predominance of horizontal movements. High-K calk-alkaline affinity and niobium anomaly indicator of two possible geotectonic settings for these rocks: Andean-type continental arc or post-collisional one. Considering the genetic relationship between magmatism, strike-slip faults, and low cooling rates, a post-collisional setting is more likely. The geochemical signature, ages and style of tectonism allow us to compare those rocks with the ones from Creporizão Intrusive Suite (1997-1957Ma). Dacite dikes (1992±2Ma) cut across all other rocks, but the temporal relationship among them remains misunderstood, due to the geochemical signature similar to the anorogenic rocks, suggesting it belongs to a distinct magmatic series. Indeed, the dated zircons were probably inherited from host rocks. The mineralized area is restricted to a domain constrained by two major sinistral strike-slip N100°-130E°E faults that comprises the Tocantinzinho granite and sub-volcanic rocks, which were hydrothermally altered, brittle deformed and mineralized during two phases. The first one is characterized by breccias and microfractures infilled with muscovite (1864±5Ma) and pyrite, which contains low gold grades and are restricted to the Tocantinzinho granite. The second phase was controlled by strike-slip and normal tectonics generating syn-tectonic tension gashes veins and pull apart breccias infilled with quartz, chlorite, calcite, pyrite, galena, sphalerite, chalcopyrite, and gold. These structures are parallel and mainly trends N30-60°E. The gold grade can reach up to 70 ppm in some sulfide-rich veins. Two hypothesis were proposed for the ore genesis: the first one consider a genetic relationship between magmatism and ore fluids for first mineralization stage and the second hypothesis consider a reactivation of pre-existing faults by an extensional tectonism related to the Maloquinha Intrusive Suite magmatism (ca.1880Ma) for this phase. The second mineralization phase is considered as formed as consequence of tectonic reactivation at ca. 1880Ma, in both hypothesis. Both phases in both hypothesis were classified as magmatichydrothermal ore mineralization and might be classified as intrusion-related gold systems. However, new field works are important in order to identify and characterize the nature and source of hydrothermal fluids, as well as ore dating and new geochemical and geochronological data of sub-volcanic rocks are imperative to better understand the genesis and evolution of the Tocantinzinho gold deposit. Such results, strongly linked to the fact that the tectonic control seem significant, may help for future exploration and exploitation programs. Keywords: Tapajós Domain; strike-slip tectonics; magmatic-hydrothermal mineralization; Zircon U-Pb geochronology; 40Ar/39Ar geochronology. / Resume: Le gisement de Tocantinzinho est situé sur la province aurifère de Tapajós et est le plus grand gisement d'or de la province, avec 53,9 tonnes d'or estimées. Sa formation commence par un magmatisme granodioritique autour de 2005 Ma, suivi d'un magmatisme granitique. Le granite Tocantinzinho est composé de deux faciès principaux (syenogranite - 1996± 2Ma; monzogranite 1989±1 Ma), des corps d'aplite et de pegmatite, qui suggère un magmatisme enrichie en fluide et mis en place à faible profondeur. Intrusifs dans ces roches, des dykes d'andésite (1998±8Ma) ont des fragments de granite et des mélanges entre les 2 magmas suggèrent un magmatisme à la fois continu et polyphasé. Il est proposé que les premiers dykes d'andésite se sont mis en place alors que le granite n'était pas entièrement cristallisé (mingling) et les derniers lors des stades de déformation à l'état solide du granite. Utilisant la courbe de refroidissement, un âge minimum de 1975 Ma a été estimé pour l'andésite. Les taux de refroidissement des roches plutoniques varient de 3,6 à 14,7°C/Ma, avec une moyenne de 7,5°C/Ma, suggérant que les processus d'exhumation verticale sont faibles. La géométrie allongée du granite ainsi que la tectonique syn-magmatique de l'andésite corroborent la prédominance des mouvements horizontaux. L'affinité calc-alcaline fortement potassique et des anomalies en niobium définissent deux configurations possibles pour le cadre géotectonique : arc continental de type Andin ou Post-collisionnel. Compte tenue la relation génétique entre magmatisme, cisaillement décrochant et les faibles taux de refroidissement, l'environnement post-collisionnel est plus probable. Cela ensemble avec les âges nous permettent de comparer ces roches avec celles de la Suite Intrusive Creporizão (1997-1957Ma). La dacite (1992 ± 2 Ma) recoupe les autres roches, cependant, la signature géochimique comparable aux roches anorogéniques suggère qu'elle appartient à une série magmatique distinct. La zone minéralisée est limitée par deux failles majeures senestres de direction N100°-130E°. Le granite Tocantinzinho et les roches hypovolcaniques déformées sont dans ce couloir, altérées par de fluides hydrothermaux et minéralisées pendant deux phases tectoniques distinctes. La première est caractérisée par des brèches et des microfractures remplies par muscovite (1864±5Ma) et pyrite, associées à de faibles teneur d'or (<1,5ppm) restreintes au granite. La deuxième phase a été contrôlée par le cisaillement décrochant senestre normal générant des fentes de tension et des brèches parallèles entre elles, orientées N30-60°E et remplies de une façon syntectonique par quartz, chlorite, calcite, albite, rutile, pyrite, galène, sphalérite, chalcopyrite et or. La teneur en or peut atteindre jusqu'à 70 ppm dans les veines riches en sulfures. Deux hypothèses ont été proposées pour expliquer la genèse du gisement : la première considère une relation génétique entre magmatisme et minéralisation au moins pour le premier stage de minéralisation selon un modèle porphyrique et la seconde alternative considère une réactivation des failles préexistantes par une tectonique transtensive liée au magmatisme Maloquinha (ca. 1880Ma) pour les deux stades minéralisateurs. Les deux phases dans les deux hypothèses, ont été classées comme des minéralisations de type magmatohydrothermale qui pourraient être classées soit comme des systèmes d'or liés à l'intrusion. De nouveaux travaux sur le terrain et en laboratoire seraient nécessaires pour identifier et caractériser la nature et la source des fluides hydrothermaux, pour dater la minéralisation et mieux comprendre le rôle des roches hypo-volcaniques. Toutefois, les premiers résultats, et notamment le rôle fondamental du contrôle tectonique pour la minéralisation sont très significatifs et peuvent aider de manière conséquente à l'établissement des programmes d'exploration et d'exploitation futurs. Mots-clés : Domaine Tapajós ; tectonique décrochante ; minéralisation magmatohydrothermale ; géochronologie U-Pb sur zircon ; géochronologie Ar/Ar.
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Características petrográficas e químicas das rochas encaixantes das mineralizações auríferas do depósito Lavra Velha (região de Ibitiara, borda oeste da Chapada Diamantina, Bahia) /Carlin, Aline de Cássia. January 2016 (has links)
Orientador: Guillermo Rafael Beltran Navarro / Banca: Antenor Zanardo / Banca: Gergely Andres Julio Szabó / Resumo: O depósito de ouro Lavra Velha, que pertence ao Alvo de Prospecção Lavra Velha, da empresa Yamana Gold, localiza-se na cidade de Ibitiara, centro-oeste do Estado da Bahia e borda oeste do domínio fisiográfico da Chapada Diamantina, situado no Aulacógeno do Paramirim, na região norte do Cráton São Francisco. O depósito foi recentemente inserido na classe de modelo IOCG (Iron Oxide Cooper Gold), onde a mineralização de ouro se hospeda em brechas hematíticas sericitizadas. O principal objetivo do trabalho foi caracterizar química e petrograficamente as rochas encaixantes do depósito Lavra Velha, cujas litologias predominantes são metatonalitos e meta-quartzo diorito. Estas rochas encontram-se completamente alteradas, com atuação dos processos hidrotermais predominando sobre a deformação de baixo strain, resultando em intensa sericitização e formação de óxidos de ferro, além de cloritização, epidotização, carbonatação e, localmente, albitização. A análise petrográfica, suportada pela análise química, sugere que as rochas encaixantes são correspondentes alteradas do Granitoide Ibitiara, metamorfizadas, deformadas e alteradas hidrotermalmente. O Granitoide Ibitiara e o Granito Matinos apresentam comportamento de magmatismo misto e afinidade para ambiente de arco magmático (sin-colisional) ou orogênico, com idades correlatas ao ciclo orogênico Transamazônico. A intrusão do Granitoide Ibitiara ocorre, provavelmente, em ambiente mais raso da crosta, sugerindo que fluidos hidrotermais ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Lavra Velha gold deposit, which belongs to the prospecting target "Lavra Velha" of the Yamana Gold Company, is located in Ibitiara, Bahia's central west and the western edge of the physiographic domain of the Chapada Diamantina, situated in Paramirim aulaconge, in northern of São Francisco Craton. The deposit was recently insert into the IOCG model class (Iron Oxide Cooper Gold), where the gold mineralization is hosted at hematite sericitic breccias. The main objective of the study was the chemical and petrographic characterization of the host rocks of the Lavra Velha deposit, whose predominant lithologies are meta-tonalites and metaquartz diorite. These rocks are completely altered due to hydrothermal process, that predominates under the deformation at low-strain rate, resulting in intense sericitization and iron oxide formation, also chloritization, epidotization, carbonatation and, locally, albitization. The petrographic analysis, supported by chemical analysis, suggests that the host rocks correspond to metamorphosed, deformed and hydrothermalized portion of Ibitiara Granitoid. The Ibitiara Granitoid and Matinos Granite show behaviors of mixed magmatism and also affinity for arc magmatic (syn-collisional) or orogenic ambient with correlative age to the Transamazônico Cycle. The Ibitiara Granitoid intrusion probably occurs at a shallower crust environment, suggesting that the hydrothermal and mineralizer fluids are later. In spite of the Lavra Velha deposit has being classified as IOCG's class, the tectonic, structural and hydrothermal analysis suggests that the gold mineralization has originated during Espinhaço basin later deformation stage, related to inversion of the Paramirim aulacogen / Mestre
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Gênese e controle da mineralização de Au e Ag associada a granitos peraluminosos na mina de Arumina, GoiásCunha, Lys Matos 14 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-05-14T14:04:05Z
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2006_LysMatosCunha.pdf: 25615334 bytes, checksum: a89a413fcdbf1e57fb515586d1f96fe5 (MD5) / A região nordeste do Estado de Goiás é conhecida por apresentar várias ocorrências, garimpos e pequenas minas de ouro, localizadas principalmente em domínio anteriormente considerado como pertencente ao Complexo Granito-gnáissico e aos granitos estaníferos anorogênicos. Recentemente tem sido mostrado que grande parte desse domínio é formada por granitos peraluminosos sin a tardi-tectônicos, que constituem a Suíte Aurumina de idade paleoproterozóica, entre 2,0 e 2,2 Ga. Os granitos peraluminosos hospedam mineralizações de Sn e Ta e são a rocha encaixante de depósitos de ouro em Cavalcante, Aurumina e Monte Alegre de Goiás. A mina de Aurumina, explorada desde 1948, com algumas interrupções, situa-se em uma zona de cisalhamento N-NE, no contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e xistos grafitosos da Formação Ticunzal. A zona de cisalhamento desenvolve extensa faixa de milonitos e filonitos, com zonas hidrotermalizadas marcadas por silicificação, sulfetação e sericitização. Os maiores teores de ouro e prata ocorrem em um filão parcialmente lavrado, que apresentava 80 metros de comprimento com espessura média de 60cm e atitude N20E; 60NW. A mineralização principal desenvolveu-se em uma zona de cisalhamento associada a sistema de deformação regional N10-30E, mas condicionada ao contato entre biotita-muscovita granito sin-tectônico da Suíte Aurumina e xisto grafitoso da Formação Ticunzal. Os veios mineralizados são tardios em relação à deformação principal, e estão relacionados a zonas de baixa pressão na zona de cisalhamento, que favoreceriam a formação de vazios simultâneos com a deformação. A mineralização de ouro está hospedada nos veios de quartzo onde, subordinadamente, ocorrem prata, esfalerita, galena, calcopirita, pirita, marcassita, arsenopirita, auroestibita (AuSb2), greenockita (CdS) e berthierita (FeSb2S4). Em zonas oxidadas ocorrem covelita, calcosita, escorodita (FeAsO4. 2H2O) e beudantita (PbFe3(AsO4SO4)2(OH)6). O ouro geralmente ocorre naforma livre, principalmente associado aos sulfetos, sendo também encontrado como grãos isolados na matriz quartzosa. Dados químicos mostraram que a solução sólida entre Au e Ag, estabelece uma proporção média de 25wt% de Ag para 75wt% de Au, na estrutura do metal, o que classifica o ouro de Aurumina como eléctrum. Dados químicos de esfalerita e arsenopirita indicaram temperatura de formação do depósito entre 315 e 373oC. A mineralização apresenta o mesmo controle estrutural encontrado nas demais ocorrências de ouro da região nordeste de Goiás, com contribuição do magmatismo granítico sin-tectônico e da rocha encaixante metassedimentar grafitosa, além da influência da deformação paleoproterozóica. Embora, na região da mina, os maiores teores de Au nas rocha encaixantes sejam encontrados nos xistos da Formação Ticunzal, sugere-se que sejam os granitos peraluminosos a principal fonte do ouro. Regionalmente, essas rochas têm concentrações de Au de até 74,6 ppb. A mineralização de ouro de Aurumina pode ser comparada aos modelos clássicos de depósitos relacionados a intrusões em províncias magmáticas hospedeiras de mineralização de W e/ou Sn, pois, apresenta mineralizações regionalmente conhecidas de Sn, associadas a granitos da Suíte Aurumina, e características comuns, tais como a relação entre a mineralização e a intrusão félsica, associação metálica, estilo das mineralizações, processos de alteração hidrotermal e ambiente tectônico. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Northeastern part of the Goiás State is known for containing several occurrences, “garimpos” and small gold mines, hosted and related to 2.0 and 2.2 Ga, syn- to late-tectonic peraluminous granites of the Aurumina Suite. This peraluminous suite also contains Sn and Ta mineralization, and represents the host rock of gold deposits in Cavalcante, Aurumina and Monte Alegre de Goiás. The Aurumina mine, which has been explored since 1948, with some interruptions, is situated in a N10-N30E shear zone, in the contact between the biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and graphite schist of the Ticunzal Formation. The shear zone develops a wide mylonite to phyllonite belt, with hydrothermalized zones, characterized by silicification, sericitization and sulfidation. The highest contents of gold and silver occur in N20E; 60NW partially mined quartz veins, with 80m length, 60cm average width. The mineralized veins are late when compared to the main deformation and are related to low-pressure zones at the shear zone, which favored the formation of empty spaces simultaneously to the deformation. The ore minerals in the richest quartz veins are sphalerite, galena, chalcopyrite, pyrite, marcassite, arsenopyrite, aurostibite (AuSb2), greenockite (CdS) and berthierite (FeSb2S4). In oxidized zones occur covellite, chalcocite, scorodite (FeAsO4. 2H2O) and beudantite (PbFe3(AsO4SO4)2(OH)6). Gold occurs as free grains associated to sulfides, but also as isolated grains in the quartz groundmass. In the Aurumina mine,gold has electrum composition with an average concentration of 25wt% Ag and 75wt% Au. Iron concentration in sphalerite and As/S ratio in arsenopyrite indicate deposit formation at temperatures between 315 and 373°C. The Aurumina mineralization presents the same structural controls found in other gold occurrences in the Northeastern region of Goiás, with contributions of the sin-tectonic granitic magmatism and of the graphite-bearing metasedimentary country rocks, besides the influence of the paleoproterozoic deformation. Although the highest contents of Au in wall-rocks at the mine region are found in schist of the Ticunzal Formation, it is suggested that the peraluminum granites are the main source of gold. Regionally, these rocks show Au concentration of up to 74.6 ppb. Gold mineralization of the Aurumina mine can be compared to the classical deposit models related to intrusions in magmatic provinces that host mineralization of W and/or Sn, since Aurumina Suite granites contain regionally known tin mineralization. Otherwise, common characteristics of this kind of deposit such as the relationship between the mineralization and felsic intrusion, metallic association, mineralization style, hydrothermal alteration processes and tectonic environment, are also found in the Aurumina mine.
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