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Síndrome dos ovários policísticos e fatores de risco cardiovascularWiltgen, Denusa January 2009 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais prevalente em mulheres em idade reprodutiva cuja as principais características clínicas são hiperandrogenismo e anovulação crônica. Apesar de jovens, as pacientes com PCOS apresentam freqüência elevada de alterações metabólicas como resistência insulínica, dislipidemia e maior risco para desenvolver diabete tipo 2. Evidências indicam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos, sugerindo uma maior chance de desenvolvimento prematuro de aterosclerose e, possivelmente, doença cardiovascular estabelecida. Contudo a associação entre PCOS e eventos cardiovasculares primários, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, ainda precisa ser confirmada. Os estudos publicados até o momento apresentam limitações metodológicas e resultados controversos. Novos estudos prospectivos são portanto necessários, com maior tempo de seguimento e delineados a partir de uma definição clara dos critérios diagnósticos de PCOS. Isto possibilitará uma melhor caracterização dos riscos associados à síndrome. A presença de resistência insulínica, independente do peso corporal parece ser o ponto central das alterações metabólicas encontradas nas pacientes com PCOS. A identificação da presença de resistência insulínica é importante pois o tratamento pode ser melhor individualizado Neste sentido, achados clínicos sugestivos de resistência insulínica, como acantose nigricans, hipertensão, bem como alterações no perfil lipídico devem ser valorizados. . Neste trabalho buscou-se avaliar a acurácia do índice LAP – lipid accumulation product -[cintura(cm) -58] x [triglicerídeos (mg/dl) x 0,01536], na identificação de pacientes PCOS em maior risco metabólico e cardiovascular, por estar associado à presença resistência insulínica. Observou-se uma correlação forte e positiva entre o índice HOMA e índice LAP. O valor de LAP 34,5 determinou sensibilidade de 84% e especificidade de 79% para identificar pacientes em maior risco metabólico. Esses resultados sugerem que o índice LAP pode ser uma ferramenta útil na identificação de pacientes PCOS com resistência insulínica e maior risco cardiovascular. Tendo em vista os critérios atuais para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos, com a recente valorização da aparência policística do ovário (PCO), novos fenótipos surgiram, em especial, aqueles associados com ovulação. No presente estudo, foram comparadas pacientes com PCOS típico, constituído por anovulação, hirsutismo e excesso de androgênios, e outros dois grupos de pacientes ovulatórias, um com hirsutismo e PCO e outro hirsutismo isolado. Foi incluído também um grupo controle de mulheres ovulatórias e não hirsutas. Verificou-se que o grupo de pacientes com PCOS típico apresentou alterações metabólicas e maior prevalência de fatores de risco CV do que os outros grupos, mesmo quando os dados foram ajustados pelo IMC, enquanto que as pacientes ovulatórias com hirsutismo e PCO não diferiram daquelas com hirsutismo isolado. Estes resultados sugerem que na ausência de anovulação e androgênios aumentados o risco metabólico e cardiovascular pode não diferir de mulheres normais.
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Avaliação de polimorfismos em genes relacionados à obesidade e diabetes em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos e associação com variáveis metabólicas e hormonàisRamos, Ramon Bossardi January 2014 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) representa uma das endocrinopatias mais frequentes em mulheres em idade reprodutiva, cujas principais características clínicas são anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. Em conjunto com os distúrbios reprodutivos, as pacientes com PCOS apresentam, frequentemente, obesidade e resistência insulínica (RI). Além disso, mulheres com PCOS apresentam maior risco para diabetes tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial e a presença da obesidade pode exacerbar os distúrbios metabólicos associados com a síndrome. A patogênese da PCOS está ligada a maior susceptibilidade ambiental bem como fatores genéticos e esses fatores podem influenciar a apresentação clínica da doença. Variantes genéticas, como polimorfismos de troca de um único nucleotídeo (SNP) vem sendo associadas com alterações metabólicas e clínicas. SNPs no gene TCF7L2 já foram descritos associados ao DM2 2 e RI. Estudos até o presente momento apresentam resultados controversos em relação a variáveis metabólicas e sua associação com os SNPs deste gene em pacientes com PCOS. Outros genes também vem sendo estudados e sabendo que a resistência à insulina e obesidade são característica frequentes de pacientes com a PCOS, o gene FTO surgiu como um possível locus a ser estudado, já que diversos estudos mostram uma associação com esses fatores em outras populações. Até o presente momento estudos mostram dados controversos, possivelmente associados a diferenças entre etnias. Além disso, estudos em uma população latino americana de mulheres com PCOS ainda não foram relatados na literatura. No presente estudo, observamos que os polimorfismos do gene do TCF7L2 rs7903146 e rs11196236 bem como seus haplótipos, não estão associados com a PCOS, mas que a paciente ser portadora de pelo menos um alelo de risco mostra uma variação positiva de 5,87 cm na cintura, 10,7 mg/dl no colesterol total e 10,3mg/dL no LDL-c. Além disso, para verificar a associação do polimorfismo rs7903146 com PCOS realizamos um meta análise, incluindo 1892 mulheres com PCOS e 2695 controles. Os resultados sugerem que o polimorfismo no gene do TCF7L2 não está associado com o risco aumentando de desenvolver PCOS em difefentes etnias (Asiáticas e não Asiáticas). No que se refere ao gene do FTO, os polimorfismos estudados também não foram associados com PCOS, mas os resultados mostram um aumento nos níveis de glicose nas pacientes que possuíam pelo menos um alelo de risco tanto para o polimorfismo rs9939609 quanto para o rs8050136. Estes resultados em conjunto sugerem que a PCOS por ser uma doença multifatorial e multigênica é difícil encontrar um único SNP responsável pelo fenótipo completo da PCOS, mas os estudos de associação em diferentes genes podem contribuir com o melhor entendimento dos diferentes fenótipos, principalmente nas características metabólicas destas pacientes. / The polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders in reproductive age women, whose main clinical features are chronic anovulation and hyperandrogenism. Together with reproductive disorders, patients with PCOS frequently have obesity and insulin resistance (IR). In addition, women with PCOS have a higher risk for type 2 diabetes, dyslipidemia and hypertension and the presence of obesity may exacerbate the metabolic disturbances associated to the syndrome. The pathogenesis of PCOS is linked to greater environmental susceptibility and genetic factors and these aspects may influence the clinical presentation of the disease. Genetic variants as single nucleotide polymorphisms (SNPs) have been associated to metabolic and clinical changes. SNPs in the TCF7L2 gene have been described in association with DM2 2 and IR. Studies to date are controversial in relation to metabolic variables and their association with the SNPs of this gene in patients with PCOS. Other genes have also been studied and knowing that insulin resistance and obesity are common characteristic in patients with PCOS, the FTO gene has emerged as a possible locus to be studied. Several studies show an association with these factors in other populations. So far studies show controversial data, possibly associated to differences among ethnic groups. In addition, studies in a Latin American women population with PCOS have not been reported in the literature. We have found out that the gene TCF7L2, polymorphisms rs7903146 and rs11196236 and their haplotypes show no differences between genotypes and haplotypes for clinical and metabolic variables. However, for each T (rs7903146) and T (rs11196236) allele added to the haplotypes, a variation of 5.87 cm in waist (P trend=0.01), 10.7 mg/dl in total cholesterol (P trend=0.03), and 10.3 mg/dl in LDL-C (P trend=0.01) was recorded. Also, to verify the association of rs7903146 polymorphism with PCOS we conducted a metaanalysis including 1892 women with PCOS and 2695 controls. The results suggest that polymorphism in the gene TCF7L2 is not associated to the increased risk of developing PCOS in different ethnicities (Asian and non- Asian). As regards the FTO gene, the studied polymorphisms were not associated to PCOS, but the results show an increase in glucose levels in patients who had at least one risk allele for the polymorphism rs8050136 and rs9939609. These results together, suggest that PCOS being a multifactorial and multigenic disease is difficult to find a single SNP responsible for the complete phenotype of PCOS, but association studies in different genes can contribute to a better understanding of the different phenotypes, especially in metabolic characteristics of these patients.
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Níveis séricos e expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase em tecido adiposo de mulheres com a síndrome dos ovários policísticosLecke, Sheila Bünecker January 2010 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (polycystic ovary syndrome – PCOS) constitui o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, afetando cerca de 5 a 10% das mulheres em todo o mundo. Caracteriza-se por hiperandrogenismo e disfunção ovariana, incluindo oligo-anovulação e/ou ovários policísticos na ausência de outras doenças que causem hiperandrogenismo. Também importante é o reconhecimento da PCOS como uma disfunção metabólica, manifestada por obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão. Estes fatores aumentam o risco para diabetes tipo 2 e, provavelmente, doença cardiovascular. O tecido adiposo secreta adipocinas e pode mediar inúmeros processos fisiológicos. Entre as adipocinas, a leptina e a adiponectina têm sido associadas com índice de massa corporal (IMC), ação da insulina e metabolismo da glicose. Além disso, o tecido adiposo armazena, mobiliza e forma esteróides a partir de interconversões de vários metabólitos hormonais. A aromatase é a enzima-chave para a síntese de estrogênios a partir de androgênios e está presente no tecido adiposo. Evidências indicam associações entre hormônios sexuais e hipertensão arterial sistêmica. Nas mulheres com PCOS, a hipertensão tem sido relacionada ao excesso de androgênios e à resistência à insulina. No presente estudo, avaliamos os níveis séricos de leptina e adiponectina, calculamos a relação leptina/adiponectina (L/A), bem como determinamos a expressão gênica de leptina, adiponectina e aromatase no tecido adiposo subcutâneo de mulheres com PCOS e de mulheres controles não hirsutas, com ciclos ovulatórios e pareadas para IMC. Encontramos níveis mais elevados de leptina sérica nas pacientes PCOS com sobrepeso/obesidade em relação com mulheres de peso normal, enquanto que as concentrações de adiponectina foram semelhantes em todos os subgrupos. A relação L/A foi maior nos subgrupos sobrepeso/obesidade quando comparados com o grupo controle de peso normal. A expressão gênica de leptina no tecido adiposo subcutâneo foi maior nas mulheres PCOS com sobrepeso/obesidade em relação às controles de peso normal, enquanto que a expressão gênica de adiponectina foi semelhantes entre os grupos. Na análise de regressão múltipla, o percentual de gordura corporal contribuiu significativamente para a relação L/A em PCOS, independentemente do IMC e do índice de androgênios livres. O RNAm da aromatase no tecido adiposo foi significativamente mais elevado no grupo de PCOS hipertensas (NCEP/ATP III 2001) quando comparado com as PCOS normotensas e com o grupo controle. Uma correlação positiva entre a expressão gênica de aromatase e a pressão arterial sistólica e diastólica foi observada nas pacientes com PCOS. Em conclusão, os dados do presente estudo sugerem que as alterações observadas na secreção de adipocinas parecem estar mais relacionadas à adiposidade do que ao excesso de androgênios na PCOS. Além disso, o excesso de androgênios e a hiperinsulinemia podem ter algum papel nos mecanismos moleculares que ativam a transcrição do RNAm da aromatase no tecido adiposo de mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most prevalent endocrine disorder in women of reproductive age, affects 5 to 10% of women worldwide. It is characterized by hyperandrogenism and ovarian dysfunction, including oligo-anovulation and/or polycystic ovaries in the absence of other diseases affecting pituitary and/or adrenal glands. Also important is the recognition of PCOS as a metabolic disorder, manifested by abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. These factors increase the risk for type 2 diabetes and probably for cardiovascular disease. Adipose tissue has been recognized as an active endocrine organ and a secretory mediator of numerous physiological processes. The adipokines leptin and adiponectin have been associated with body mass index (BMI), insulin action, and glucose metabolism. In addition, adipose tissue is a reservoir of steroids, a center of sexual hormone conversion and a source of estrogen. Aromatase is the key enzyme for estrogen synthesis from androgens and is present in adipose tissue. Evidences indicate there are associations between sex hormones and arterial hypertension. In women with PCOS, hypertension has been linked to androgen excess and insulin resistance. In the present study, we assessed leptin and adiponectin serum levels and the leptin to adiponectin (L/A) ratio and evaluated the gene expression of leptin, adiponectin and aromatase in subcutaneous adipose tissue from PCOS and BMI-matched non-hirsute, ovulatory control women. We found higher leptin serum levels in overweight/obese PCOS patients than in normoweight women, while adiponectin concentrations were similar in all subgroups. L/A ratio was higher in overweight/obese subgroups than in normoweight controls. Subcutaneous leptin gene expression was higher in overweight/obese PCOS women than in normoweight controls, while the adiponectin gene expression was similar in all groups. On multiple regression analysis, percentage of body fat contributed significantly to L/A ratio in PCOS, independently of BMI and free androgen index. Subcutaneous aromatase mRNA was significantly higher in the hypertensive (NCEP/ATP III 2001) PCOS than in normotensive PCOS and control groups. A positive correlation between aromatase gene expression in subcutaneous fat with systolic and diastolic blood pressure was observed in PCOS patients. In conclusion, results from our study suggest that altered adipocyte secretion seems to relate to adiposity rather than to androgen excess in PCOS. In addition, our data suggest that androgen excess and hyperinsulinemia may play a role on the molecular mechanisms that activate aromatase mRNA transcription in abdominal fat tissue in women with PCOS.
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Síndrome dos ovários policísticos : aspectos nutricionaisToscani, Mariana Kirjner January 2009 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é uma das doenças endocrinológicas mais comuns, afetando de 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Mulheres com PCOS, independentemente do peso corporal, têm predisposição à resistência insulínica (RI) e hiperinsulinemia, obesidade (predominantemente abdominal), alterações no perfil lipídico, além de um aumento na pressão arterial. O aumento de peso está associado com a piora dos sintomas associados à PCOS, enquanto que a redução melhora os sintomas e os perfis metabólico e endócrino. A relação entre consumo alimentar e PCOS ainda apresenta dados inconclusivos. Alguns estudos mostram que mulheres com PCOS apresentam menor consumo de carboidratos e fibras e maior consumo de gorduras e alimentos com elevado índice glicêmico. Em estudo comparando PCOS e controles pareados por IMC observamos, não haver diferença no valor calórico total e distribuição de macronutrientes comparando PCOS e controles. Entretanto, PCOS consumiam menor quantidade de proteína de elevado valor biológico, além de possuírem maior percentual de gordura corporal total, maior soma das dobras cutâneas do tronco e maior circunferência da cintura. Também encontramos menores níveis séricos da globulina carreadora dos hormônios sexuais e maiores valores de testosterona, índice de androgênios livres, glicose pós-prandial, insulina em jejum e pós-prandial, HOMA (Homeostasis Model Assessment), triglicerídeos, colesterol total e LDLcolesterol nessas pacientes. Assim, os resultados sugerem que pacientes com PCOS apresentam maior suscetibilidade à RI mas as preferências alimentares e a ingestão parecem não estar diretamente associadas com as anormalidades metabólicas em PCOS. Apesar da redução de peso ser benéfica no tratamento da PCOS, a definição de qual a composição mais adequada da dieta ainda é controversa. Há um aumento do interesse por dietas hiperproteicas no tratamento da PCOS, tendo sido observado em alguns estudos maior redução de peso e saciedade e melhora dos fatores de risco cardiometabólicos, perfil hormonal e função reprodutiva. Em nosso estudo, quando comparamos uma dieta hiperproteica versus normoproteica em PCOS e controles, ambos os grupos reduziram peso, índice de massa corporal, circunferência da cintura, percentual de gordura, soma das dobras cutâneas do tronco. Além disso, houve redução dos níveis de testosterona, independente da composição da dieta, pelo menos a curto prazo. Concluímos que a restrição calórica per se, parece estar mais relacionada com a melhora do perfil hormonal e da composição corporal do que a quantidade de proteína da dieta. Estudos de mais longo prazo e testando diferentes dietas são ainda necessários para definir o melhor manejo nutricional de pacientes com PCOS.
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Avaliação de polimorfismos em genes relacionados à obesidade e diabetes em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos e associação com variáveis metabólicas e hormonàisRamos, Ramon Bossardi January 2014 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) representa uma das endocrinopatias mais frequentes em mulheres em idade reprodutiva, cujas principais características clínicas são anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. Em conjunto com os distúrbios reprodutivos, as pacientes com PCOS apresentam, frequentemente, obesidade e resistência insulínica (RI). Além disso, mulheres com PCOS apresentam maior risco para diabetes tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial e a presença da obesidade pode exacerbar os distúrbios metabólicos associados com a síndrome. A patogênese da PCOS está ligada a maior susceptibilidade ambiental bem como fatores genéticos e esses fatores podem influenciar a apresentação clínica da doença. Variantes genéticas, como polimorfismos de troca de um único nucleotídeo (SNP) vem sendo associadas com alterações metabólicas e clínicas. SNPs no gene TCF7L2 já foram descritos associados ao DM2 2 e RI. Estudos até o presente momento apresentam resultados controversos em relação a variáveis metabólicas e sua associação com os SNPs deste gene em pacientes com PCOS. Outros genes também vem sendo estudados e sabendo que a resistência à insulina e obesidade são característica frequentes de pacientes com a PCOS, o gene FTO surgiu como um possível locus a ser estudado, já que diversos estudos mostram uma associação com esses fatores em outras populações. Até o presente momento estudos mostram dados controversos, possivelmente associados a diferenças entre etnias. Além disso, estudos em uma população latino americana de mulheres com PCOS ainda não foram relatados na literatura. No presente estudo, observamos que os polimorfismos do gene do TCF7L2 rs7903146 e rs11196236 bem como seus haplótipos, não estão associados com a PCOS, mas que a paciente ser portadora de pelo menos um alelo de risco mostra uma variação positiva de 5,87 cm na cintura, 10,7 mg/dl no colesterol total e 10,3mg/dL no LDL-c. Além disso, para verificar a associação do polimorfismo rs7903146 com PCOS realizamos um meta análise, incluindo 1892 mulheres com PCOS e 2695 controles. Os resultados sugerem que o polimorfismo no gene do TCF7L2 não está associado com o risco aumentando de desenvolver PCOS em difefentes etnias (Asiáticas e não Asiáticas). No que se refere ao gene do FTO, os polimorfismos estudados também não foram associados com PCOS, mas os resultados mostram um aumento nos níveis de glicose nas pacientes que possuíam pelo menos um alelo de risco tanto para o polimorfismo rs9939609 quanto para o rs8050136. Estes resultados em conjunto sugerem que a PCOS por ser uma doença multifatorial e multigênica é difícil encontrar um único SNP responsável pelo fenótipo completo da PCOS, mas os estudos de associação em diferentes genes podem contribuir com o melhor entendimento dos diferentes fenótipos, principalmente nas características metabólicas destas pacientes. / The polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders in reproductive age women, whose main clinical features are chronic anovulation and hyperandrogenism. Together with reproductive disorders, patients with PCOS frequently have obesity and insulin resistance (IR). In addition, women with PCOS have a higher risk for type 2 diabetes, dyslipidemia and hypertension and the presence of obesity may exacerbate the metabolic disturbances associated to the syndrome. The pathogenesis of PCOS is linked to greater environmental susceptibility and genetic factors and these aspects may influence the clinical presentation of the disease. Genetic variants as single nucleotide polymorphisms (SNPs) have been associated to metabolic and clinical changes. SNPs in the TCF7L2 gene have been described in association with DM2 2 and IR. Studies to date are controversial in relation to metabolic variables and their association with the SNPs of this gene in patients with PCOS. Other genes have also been studied and knowing that insulin resistance and obesity are common characteristic in patients with PCOS, the FTO gene has emerged as a possible locus to be studied. Several studies show an association with these factors in other populations. So far studies show controversial data, possibly associated to differences among ethnic groups. In addition, studies in a Latin American women population with PCOS have not been reported in the literature. We have found out that the gene TCF7L2, polymorphisms rs7903146 and rs11196236 and their haplotypes show no differences between genotypes and haplotypes for clinical and metabolic variables. However, for each T (rs7903146) and T (rs11196236) allele added to the haplotypes, a variation of 5.87 cm in waist (P trend=0.01), 10.7 mg/dl in total cholesterol (P trend=0.03), and 10.3 mg/dl in LDL-C (P trend=0.01) was recorded. Also, to verify the association of rs7903146 polymorphism with PCOS we conducted a metaanalysis including 1892 women with PCOS and 2695 controls. The results suggest that polymorphism in the gene TCF7L2 is not associated to the increased risk of developing PCOS in different ethnicities (Asian and non- Asian). As regards the FTO gene, the studied polymorphisms were not associated to PCOS, but the results show an increase in glucose levels in patients who had at least one risk allele for the polymorphism rs8050136 and rs9939609. These results together, suggest that PCOS being a multifactorial and multigenic disease is difficult to find a single SNP responsible for the complete phenotype of PCOS, but association studies in different genes can contribute to a better understanding of the different phenotypes, especially in metabolic characteristics of these patients.
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Efeito da cirurgia bariátrica no perfil hormonal das portadoras da síndrome de ovários policísticosMACHADO JUNIOR, Agostinho de Sousa 23 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-23 / Introdução: a obesidade está associada a distúrbios ginecológicos como a síndrome dos ovários policísticos. Pacientes obesas que tem essa síndrome apresentam maiores desordens endócrinas e maior dificuldade para perder peso. Dessas mulheres, muitas estão em idade fértil e são submetidas a cirurgia bariátrica. Objetivos: Avaliar o efeito da cirurgia bariátrica no perfil hormonal específico das obesas portadoras da síndrome dos ovários policísticos e a perda de peso. Método: foram incluídas 15 mulheres obesas com indicação de cirurgia bariátrica e portadoras de SOP, entre 18 – 45 anos. Foram realizadas as dosagens plasmáticas de estradiol, insulina de jejum, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) antes e três meses após cirurgia bariátrica. Além disso, foram calculados a relação LH/FSH e o índice de massa corpórea (IMC). Resultados: aumento dos níveis de estradiol com p-valor: 0,242, redução da insulina de jejum com p-valor: 0,029, inversão da razão LH/FSH com p-valor: 0,028 e redução do peso com p<0,001. Conclusão: identificou-se alteração do perfil hormonal avaliado após a cirurgia bariátrica. Constata-se um ambiente orgânico mais estrogênico, com menor grau de hiperinsulinismo, normalização da relação LH/FSH e satisfatória perda de peso. Esse novo perfil hormonal e físico revela uma atenuação parcial das desordens endócrinas da síndrome dos ovários policísticos e reducão do grau de obesidade. / Background: Obesity is associated with gynecological disorders such as polycystic ovary syndrome (PCOS). Obese women with PCOS most frequently experience endocrine disorders and difficulty losing weight. Many obese women of reproductive age and with PCOS undergo bariatric surgery. Objectives: To prospectively evaluate the hormonal profiles of women with PCOS treated in Recife, Pernambuco State, Brazil and the effects of bariatric surgery on their weight loss. Study Design: 15 patients with PCOS from 18 to 45 years of age with approved for bariatric surgery were included. Plasma estradiol (E2), fasting insulin, luteinizing hormone (LH), and follicle stimulating hormone (FSH) were measured prior to bariatric surgery and at the 3-month follow-up visit. The LH/FSH ratio and BMI of the study participants were also calculated. Results: Postoperative E2 levels were higher but the change was not significant (p=0.258). Significant decreases were found in mean fasting insulin levels (p=0,01) and in inverted LH/FSH ratios (p=0.08), and weight loss occurred (p<0.001). Conclusion: Relevant changes in the hormone profile and significant changes in gonadotropic and insulin patterns were seen. In addition, there was satisfactory weight loss.
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Efeitos do exercício sobre os aspectos metabólicos e reprodutivos de modelos murinos de síndrome dos ovários policísticos / Effects of exercise on metabolic and reproductive aspects of polycystic ovary syndrome mouse modelsMarcondes, Rodrigo Rodrigues 08 August 2017 (has links)
O exercício físico é intervenção de primeira linha e parece melhorar os sintomas da síndrome dos ovários policísticos (SOP). Porém, os mecanismos dessas alterações ainda são pouco entendidos. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do exercício voluntário sobre os aspectos metabólicos e reprodutivos de modelos murinos de SOP induzida por dihidrotestosterona (DHT) ou letrozol (LET). Péletes de DHT ou LET foram utilizados para a indução de SOP experimental em camundongas pré-puberes. Os camundongos controles receberam péletes sem substância ativa. Cinco semanas após a exposição aos compostos teve início o exercício voluntário em rodas de corrida. Foram avaliados peso, composição corporal, tolerância à insulina e à glicose e o ciclo estral. Os grupos experimentais foram: controle (n=9), DHT (n=10), LET (n=9), DHT+exercício (EX) (n=9) e LET+EX (n=10). Após 4-5 semanas de exercício, os animais foram eutanasiados e os tecidos adiposos inguinal e mesentérico foram utilizados para análises morfológicas e moleculares. O grupo DHT apresentou aumento do peso corporal, aumento da proporção de grandes adipócitos mesentéricos e ciclo estral anormal. O grupo LET apresentou aumento do peso corporal e massa gorda, diminuição da sensibilidade à insulina, aumento da população de adipócitos pequenos, aumento da expressão de genes relacionados à lipólise na gordura mesentérica e ciclo estral anormal. O exercício reduziu a massa gorda e a expressão de genes da via NOTCH no tecido adiposo inguinal e mesentérico, e restaurou a morfologia alterada dos adipócitos mesentéricos, e a expressão de genes da via do NOTCH foi negativamente correlacionada com a expressão de genes da via de browning (transformação da gordura branca em gordura de fenótipo marrom) nos grupos DHT+EX e LET+EX. Em conclusão, o exercício restaurou a morfologia dos adipócitos mesentéricos em modelos animais de SOP induzida por DHT e LET, melhorou a sensibilidade à insulina, aumentou a expressão mesentérica de genes relacionados à lipólise e melhorou o ciclo estral em modelo animal de SOP induzida por LET. Esses benefícios podem ser atribuídos, pelo menos em parte, pela inibição de genes da via do NOTCH e pela modulação das vias de browning e lipólise no tecido adiposo / Exercise is the first line treatment and it seems to improve the symptoms of polycystic ovary syndrome (PCOS), but the mechanisms of these alterations are still poorly understood. The objective of this study was to evaluate the effects of voluntary exercise on metabolic and reproductive aspects of PCOS mouse models induced by dihydrotestosterone (DHT) or letrozole (LET). DHT or LET pellets were used for the induction of experimental PCOS in prepubertal mice. Control mice received placebo pellets. Five weeks after exposure to the substances, voluntary exercise on running wheels began. Body weight, body composition, insulin and glucose tolerance, and estrous cycle were evaluated. The experimental groups were control (n = 9), DHT (n = 10), LET (n = 9), DHT+exercise (EX) (n = 9) and LET+EX (n = 10). After 4-5 weeks of exercise, the animals were euthanized and the inguinal and mesenteric fat depots were collected for morphological and molecular analyzes. The DHT group showed increased body weight, increased proportion of large mesenteric adipocytes and abnormal estrous cycle. The LET group presented increased body weight and fat mass, decreased insulin sensitivity, increased population of small adipocytes, increased expression of genes related to lipolysis in mesenteric fat and abnormal estrous cycle. Exercise reduced fat mass and NOTCH pathway gene expression in inguinal and mesenteric adipose tissue, and restored the altered morphology of mesenteric adipocytes, and NOTCH pathway gene expression was negatively correlated with gene expression of the browning (transformation from white fat to brown-like fat) markers in both DHT+EX and LET+EX groups. In conclusion, the exercise restored the mesenteric adipocyte morphology in the DHT- and LET-induced PCOS mouse models, and the insulin sensitivity, the mesenteric expression of genes related to lipolysis, and improved the estrous cycle in the LET-induced PCOS mouse model. These benefits may be attributed, at least in part, to the inhibition of NOTCH pathway genes and the modulation of browning and lipolysis pathways in the adipose tissue
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Avaliação do metabolismo de quilomícrons artificiais em pacientes obesas e não obesas, portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Evaluation of artificial chylomicrons metabolism in obese and nonobese patients with polycystic ovary syndromeRocha, Michelle Patrocinio 24 September 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivos avaliar o metabolismo de quilomícrons utilizando a metodologia da cinética plasmática de uma emulsão de quilomícrons artificiais em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), assim como o impacto da obesidade nesta cinética. Foram estudadas 43 mulheres adultas jovens, subdivididas em 4 grupos, sendo 8 pacientes com SOP e índice de massa corporal normal [SOP-N (IMC = 22,7 ± 1,9 Kg/m2)], e 15 com IMC >=30 kg/m2 [SOP-O (IMC = 33,8 ± 3,3 kg/m2)], pareadas com 20 mulheres controles, sendo 10 com IMC normal [Controle-N (IMC = 21 ± 1,76 kg/m2)] e 10 com IMC obeso [Controle-O (IMC = 33,7± 3,1 kg/m2)]. Quando os grupos foram comparados entre si, com relação às características antropométricas, perfil lipídico e apolipoproteínas; detectou-se diferença estatisticamente significante entre IMC (P < 0,001), circunferência abdominal (CA) (P < 0,001), colesterol total (P = 0,042), HDL-colesterol (P < 0,001), LDL-colesterol (P = 0,009), triglicérides (TG) (P < 0,001) e apolipoproteína B (P < 0,001). As médias destas variáveis foram maiores nos grupos Controle- O e SOP-O, não havendo diferenças entre eles. Com relação à apolipoproteína A1 e ácidos graxos livres não houve diferença entre os grupos. A média da apolipoproteína E foi significativamente maior no grupo Controle-N, não havendo diferença ao compararmos os outros três grupos entre si. Com relação à concentração dos hormônios, as pacientes com SOP tiveram médias significativamente maiores para a testosterona total e testosterona livre (TL) (P < 0,001, P = 0,001), respectivamente. O estradiol foi menor nas pacientes com SOP (P = 0,039), não havendo o impacto da obesidade nestas variáveis hormonais. A média da globulina ligadora dos esteróides (SHBG) foi significativamente maior no grupo Controle-N, não havendo diferença ao compararmos os outros três grupos entre si. Com relação ao modelo homeostático de resistência à insulina (HOMA-IR), houve um impacto significativo da obesidade e da SOP. A média do HOMA-IR foi significativamente maior nas mulheres obesas (Controle e SOP), e nas pacientes com SOP, ao compararmos com as controles pareadas para o IMC. Com relação à cinética plasmática de emulsão de quilomícrons artificiais, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, da taxa fracional de remoção plasmática de 3H-triglicérides (TFR-TG), que avalia indiretamente a lipólise das partículas de triglicérides dos quilomícrons pela lipase lipoprotéica. Com relação à média da taxa fracional de remoção plasmática de 14C- éster de colesterol (TFR-EC), houve diferenças estatisticamente significantes, sendo as médias das pacientes com SOP menores que as médias das mulheres controles (P = 0,004), sem impacto da obesidade nesta variável. Após a análise de regressão multivariada, não se observou influência de nenhuma das variáveis estudadas na TFR-EC das pacientes com SOP. Na análise de Correlação de Pearson, observamos nas pacientes com SOP, uma correlação direta entre IMC e TG (r = 0,480; P = 0,020), IMC e HOMA-IR (r = 0,687; P < 0,001), CA e TG (r = 0,574; P = 0,004), CA e HOMA-IR (r = 0,634; P = 0,001), HDL e SHBG (r = 0,481; P = 0,020), e correlação inversa entre IMC e SHBG (r = - 0,581; P = 0,004), CA e SHBG (r = - 0,629; P = 0,001), CA e HDL (r = - 0,464; P = 0,016), SHBG e TG (r = - 0,414; P = 0,050), SHBG e HOMA-IR (r = - 0.528; P = 0,010), TL e SHBG (r = - 0.510; P = 0,013). A diminuição da recaptação de remanescentes de quilomícrons, demonstrada através da diminuição da TFR-EC, é compatível com níveis circulantes maiores destes remanescentes, assim como um tempo de permanência maior na circulação, facilitando e progredindo o processo de aterosclerose. A diminuição da TFR-EC está presente na SOP, independentemente do IMC, sendo mais um fator de risco cardiovascular nas portadoras desta síndrome. / The aims of this study were to evaluate the chylomicrons metabolism using the method of plasma kinetics of an emulsion of artificial chylomicrons in patients with polycystic ovary syndrome (PCOS), as well as the impact of obesity in this kinetics. Forty-three young adult women were studied , subdivided into 4 groups: 8 of them, with PCOS and normal body mass index [ PCOS-N (BMI = 22.7 ± 1.9 kg/m2)], and 15 with BMI >=30 kg/m2 [PCOS-O (BMI = 33.8 ± 3.3 kg/m2 )] , pairwise matched with 20 controls, being 10 with normal BMI [ Control-N (BMI =21 ± 1.76 kg/m2 )] and 10 with obese BMI [Control-O (BMI = 33.7 ± 3.1 kg/m2 )]. When the groups were compared among themselves, in relation to the antropometric features, lipid profile and apolipoproteins; it was detected a statistically significant difference among BMI (P < 0.001), waist circunference (WC) (P < 0.001), total cholesterol (P = 0.042), HDL-cholesterol (P < 0.001), LDL-cholesterol (P = 0.009), triglycerides (TG) (P < 0.001) and apolipoprotein B (P < 0.001). The means of these variables were higher in the Control-O and PCOS groups and there were no differences among them. In relation to apolipoprotein A1 and to free fatty acids, there was no difference among the groups. The means of apolipoprotein E was significantly higher in the Control-N group and there was no difference when we compared the other three groups among themselves. In relation to hormone concentration, the PCOS patients had means significantly higher for total testosterone and free testosterone (P < 0.001, P = 0.001), respectively. Estradiol was lower in PCOS patients (P = 0.039), and there was no obesity impact in these hormonal variables. The means of sex hormone-binding globulin (SHBG) was significantly higher in the Control-N group, and there was no difference when we compared the other three groups among themselves. In relation to the homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), there was a significant impact of obesity and of PCOS. The means of HOMA-IR was significantly higher in obese women (Controls and PCOS), and in PCOS patients when compared with pairwise matched controls for BMI. In relation to the plasma kinetics of artificial chylomicrons emulsion, there was no statistically significant difference among the groups, of the plasma 3H-triglyceride fractional clearance rate (TFR-TG) , which evaluates indirectly the lipolysis of triglycerides particles of chylomicrons by the lipoprotein lipase. In relation to the means of plasma fractional clearance rate of 14C-cholesterol ester (TFR-EC), there were statistically significant differences, being the means of PCOS patients, lower than the means of controls (P = 0.004), without obesity impact in this variable. After the multivariate regression analysis, it was not observed influence of any of the variables studied in TFR-EC of PCOS patients. Using the Pearson\'s Correlation analysis, we observed in PCOS patients, a direct correlation between BMI and TG (r = 0.480; P = 0.020), BMI and HOMA-IR (r = 0.687; P < 0.001), CA and TG (r = 0.574; P = 0.004), CA and HOMA-IR (r = 0.634; P = 0.001); HDL and SHBG (r = 0.481; P = 0.020) and inverse correlation between BMI and SHBG ( r = - 0.581; P = 0.004), CA and SHBG (r = - 0.629; P = 0.001), CA and HDL (r = -0.464; P = 0.016), SHBG and TG ( r = - 0.414; P = 0.050), SHBG and HOMA-IR ( r = - 0.528; P = 0.010), TL and SHBG ( r = - 0.510; P = 0.013). The decrease of the uptake of chylomicrons remnants shown through the decrease of TFR-EC, is compatible with higher circular levels of these remnants, as well as a prolonged duration in the circulation, facilitating and proceeding to the atherosclerosis process. The decrease of TFR-EC is present in PCOS, independently of BMI, and it is one more cardiovascular risk factor for PCOS patients.
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Concentração do ácido hialurônico e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina no endométrio de pacientes com síndrome dos ovários policísticos em comparação a de mulheres eumenorreicas / Concentration of hyaluronic acid and small leucine-rich proteoglycans in the endometrium of patients with polycystic ovary syndrome in comparison with eumenorrheic womenSimões, Ricardo dos Santos 29 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A matriz extracelular no endométrio fornece vasta gama de sinais envolvidos em diferentes processos celulares, tais como morte celular e proliferação. Neste sentido, os glicosaminoglicanos e os proteoglicanos, juntamente com os fatores de crescimento, modulam várias etapas da angiogênese, proliferação celular e remodelação do estroma, o que pode ser importante para o fluxo menstrual regular e a redução dos processos proliferativos. Além disso, são importantes para a adequada interação maternofetal. OBJETIVO: Avaliar a concentração de ácido hialurônico, das enzimas de biossíntese do ácido hialurônico - hialurônico sintases (HAS1, HAS2 e HAS3) e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina (decorim, biglicam, lumicam e fibromodulina) no endométrio de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e de mulheres eumenorreicas. MÉTODOS: Foram analisadas 20 amostras de endométrio, 10 provenientes de pacientes com SOP e 10 de mulheres com ciclos menstruais regulares na fase proliferativa do ciclo, com idade variando entre 20 e 35 anos, atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). A determinação do perfil e da concentração do ácido hialurônico foi efetuada por método bioquímico de ensaio fluorimétrico (ELISA-like). A sua localização no tecido endometrial, assim como as dosagens das enzimas sintases (HAS1, HAS2 e HAS3) e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina (decorim, biglicam, lumicam e fibromodulina e), foi feita por imunoistoquímica e \"western blotting\". Para a análise dos resultados foi utilizado o teste t de student (p<=0,05). Os cálculos foram realizados com auxílio do programa SPSS versão13 (SPSS, Chicago, IL). RESUTADOS: Houve maior concentração de ácido hialurônico no endométrio de mulheres eumenorreicas na fase proliferativa do ciclo menstrual do que no das com síndrome dos ovários policísticos. Com relação às sintases do ácido hialurônico, observou-se maior reatividade de HAS1 e HAS2 e menor reatividade de HAS3 no endométrio de mulheres com SOP em relação às mulheres com ciclos menstruais regulares na fase proliferativa. Quanto aos pequenos proteoglicanos ricos em leucina notou-se maior imunorreatividade de decorim e lumicam no endométrio de pacientes com SOP. CONCLUSÕES: As pacientes com SOP apresentam menor concentração de ácido hialurônico e maior reatividade ao decorim e lumicam em relação às mulheres com ciclos regulares na fase proliferativa. Esses dados sugerem que nas pacientes com SOP, o endométrio seria menos receptivo e teria mecanismos para evitar a proliferação excessiva / INTRODUCTION: Endometrium extracellular matrix provides wide range of signals at different cellular levels like cell death and proliferation. In this regard, glycosaminoglycans and proteoglycans, along with growth factors, modulate various stages of angiogenesis, cell proliferation and remodeling of the stroma, which can be important for regulating menses and reducing the proliferative processes. Additionally, it is important for proper fetal-maternal interactions. OBJECTIVE: Evaluate hyaluronic acid concentration, the enzymes of hyaluronic acid synthases (HAS1, HAS2 and HAS3) and small leucine-rich proteoglycans (decorin, lumican, fibromodulim and biglycan) in the endometrium of patients with polycystic ovary syndrome (PCOS) and eumenorrheic women. METHODS: A total of 20 endometrial samples from 10 patients with PCOS and 10 women with regular menstrual cycles in the proliferative phase, with ages ranging between 20 and 35 years, attended at Gynecology Division of Clinical Hospital of the FMUSP (HC-USP). Profile determination and the concentration of hyaluronic acid were performed by biochemical method of fluorimetric assay (ELISA-like). Its location in the endometrial tissue as well as the dosage of enzymes synthases (HAS1, HAS2 and HAS3) and small leucine-rich proteoglycans (decorin, lumican, fibromodulim and biglycan) was done by immunohistochemistry and western blotting. To analyze the results Student t test was used (p < 0.05). The calculations were performed with software SPSS version 13. RESULTS: A higher concentration of hyaluronic acid in eumenorrheic women endometrium in proliferative phase when compared with polycystic ovary syndrome. Regarding hyaluronic acid synthases, there was a higher HAS1 and HAS2 reactivity and lower HAS3 reactivity in the PCOS endometrium compared to women with regular menstrual cycles in the proliferative phase. Decorin and lumican showed higher immunoreactivity in PCOS endometrium. CONCLUSIONS: PCOS patients have a lower concentration of hyaluronic acid and greater reactivity to decorin and lumican than eumenorrheic women in proliferative phase. These data suggest that in patients with PCOS, the endometrium would be less receptive and have mechanisms to prevent excessive proliferation
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Concentração do ácido hialurônico e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina no endométrio de pacientes com síndrome dos ovários policísticos em comparação a de mulheres eumenorreicas / Concentration of hyaluronic acid and small leucine-rich proteoglycans in the endometrium of patients with polycystic ovary syndrome in comparison with eumenorrheic womenRicardo dos Santos Simões 29 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A matriz extracelular no endométrio fornece vasta gama de sinais envolvidos em diferentes processos celulares, tais como morte celular e proliferação. Neste sentido, os glicosaminoglicanos e os proteoglicanos, juntamente com os fatores de crescimento, modulam várias etapas da angiogênese, proliferação celular e remodelação do estroma, o que pode ser importante para o fluxo menstrual regular e a redução dos processos proliferativos. Além disso, são importantes para a adequada interação maternofetal. OBJETIVO: Avaliar a concentração de ácido hialurônico, das enzimas de biossíntese do ácido hialurônico - hialurônico sintases (HAS1, HAS2 e HAS3) e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina (decorim, biglicam, lumicam e fibromodulina) no endométrio de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e de mulheres eumenorreicas. MÉTODOS: Foram analisadas 20 amostras de endométrio, 10 provenientes de pacientes com SOP e 10 de mulheres com ciclos menstruais regulares na fase proliferativa do ciclo, com idade variando entre 20 e 35 anos, atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). A determinação do perfil e da concentração do ácido hialurônico foi efetuada por método bioquímico de ensaio fluorimétrico (ELISA-like). A sua localização no tecido endometrial, assim como as dosagens das enzimas sintases (HAS1, HAS2 e HAS3) e dos pequenos proteoglicanos ricos em leucina (decorim, biglicam, lumicam e fibromodulina e), foi feita por imunoistoquímica e \"western blotting\". Para a análise dos resultados foi utilizado o teste t de student (p<=0,05). Os cálculos foram realizados com auxílio do programa SPSS versão13 (SPSS, Chicago, IL). RESUTADOS: Houve maior concentração de ácido hialurônico no endométrio de mulheres eumenorreicas na fase proliferativa do ciclo menstrual do que no das com síndrome dos ovários policísticos. Com relação às sintases do ácido hialurônico, observou-se maior reatividade de HAS1 e HAS2 e menor reatividade de HAS3 no endométrio de mulheres com SOP em relação às mulheres com ciclos menstruais regulares na fase proliferativa. Quanto aos pequenos proteoglicanos ricos em leucina notou-se maior imunorreatividade de decorim e lumicam no endométrio de pacientes com SOP. CONCLUSÕES: As pacientes com SOP apresentam menor concentração de ácido hialurônico e maior reatividade ao decorim e lumicam em relação às mulheres com ciclos regulares na fase proliferativa. Esses dados sugerem que nas pacientes com SOP, o endométrio seria menos receptivo e teria mecanismos para evitar a proliferação excessiva / INTRODUCTION: Endometrium extracellular matrix provides wide range of signals at different cellular levels like cell death and proliferation. In this regard, glycosaminoglycans and proteoglycans, along with growth factors, modulate various stages of angiogenesis, cell proliferation and remodeling of the stroma, which can be important for regulating menses and reducing the proliferative processes. Additionally, it is important for proper fetal-maternal interactions. OBJECTIVE: Evaluate hyaluronic acid concentration, the enzymes of hyaluronic acid synthases (HAS1, HAS2 and HAS3) and small leucine-rich proteoglycans (decorin, lumican, fibromodulim and biglycan) in the endometrium of patients with polycystic ovary syndrome (PCOS) and eumenorrheic women. METHODS: A total of 20 endometrial samples from 10 patients with PCOS and 10 women with regular menstrual cycles in the proliferative phase, with ages ranging between 20 and 35 years, attended at Gynecology Division of Clinical Hospital of the FMUSP (HC-USP). Profile determination and the concentration of hyaluronic acid were performed by biochemical method of fluorimetric assay (ELISA-like). Its location in the endometrial tissue as well as the dosage of enzymes synthases (HAS1, HAS2 and HAS3) and small leucine-rich proteoglycans (decorin, lumican, fibromodulim and biglycan) was done by immunohistochemistry and western blotting. To analyze the results Student t test was used (p < 0.05). The calculations were performed with software SPSS version 13. RESULTS: A higher concentration of hyaluronic acid in eumenorrheic women endometrium in proliferative phase when compared with polycystic ovary syndrome. Regarding hyaluronic acid synthases, there was a higher HAS1 and HAS2 reactivity and lower HAS3 reactivity in the PCOS endometrium compared to women with regular menstrual cycles in the proliferative phase. Decorin and lumican showed higher immunoreactivity in PCOS endometrium. CONCLUSIONS: PCOS patients have a lower concentration of hyaluronic acid and greater reactivity to decorin and lumican than eumenorrheic women in proliferative phase. These data suggest that in patients with PCOS, the endometrium would be less receptive and have mechanisms to prevent excessive proliferation
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