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Efeito dos hormônios da tireoide sobre o estresse oxidativo, a biodisponibilidade de óxido nítrico e a expressão de proteínas pró-apoptóticas no coração de ratos infartados

Castro, Alexandre Luz de January 2015 (has links)
Introdução: Após o infarto agudo do miocárdio, inicia no coração um processo de remodelamento mal-adaptativo, ocasionando dilatação ventricular, perda da espessura de parede e prejuízo na função cardíaca. Este quadro culmina com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Nesse processo, ocorre um aumento na geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), uma diminuição na biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) e uma maior expressão de proteínas pró-apoptóticas no tecido cardíaco. Em relação a isso, muitos estudos demonstram um efeito benéfico dos hormônios da tireoide, atenuando os mecanismos envolvidos na progressão do infarto para a insuficiência cardíaca. No entanto, não existem trabalhos avaliando se estes hormônios poderiam modular a geração de EROs ou a biodisponibilidade de NO no tecido cardíaco infartado. Não existem também dados na literatura avaliando se estes hormônios poderiam modular o processo de apoptose em um período após o infarto. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da administração dos hormônios da tireoide sobre a morfologia e a função cardíaca, sobre parâmetros de estresse oxidativo e sobre parâmetros que avaliam a biodisponibilidade do NO, ao longo de 28 dias após o infarto. Além disso, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos hormônios da tireoide sobre a morfologia e a função cardíaca, sobre parâmetros de estresse oxidativo e sobre a expressão de proteínas relacionadas ao processo de apoptose no tecido cardíaco aos 14 dias pós-infarto. Materiais e Métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: grupo sham (SHAM), grupo infarto (IAM), grupo sham tratado (SHAMT) e grupo infarto tratado (IAMT). Os animais dos grupos IAM e IAMT foram submetidos à cirurgia de infarto através da ligadura da artéria coronária, ao passo que e os animais dos grupos SHAM e SHAMT foram submetidos a todas as etapas da cirurgia exceto à ligadura da artéria coronária. Os grupos SHAMT e IAMT receberam T3 e T4 nas doses de 2 e 8 μg/100g por dia, respectivamente, por gavagem, enquanto que os animais dos grupo SHAM e IAM receberam apenas salina. Aos 14 ou aos 28 dias após a cirurgia, os animais foram avaliados por ecocardiografia, foi realizada a coleta de sangue e os mesmos foram eutanasiados. O coração foi retirado para realização de análises morfométricas, bioquímicas e moleculares. Análise estatística: ANOVA de uma ou duas vias seguida dos pós-teste de Student-Newmann-Keuls. O projeto para a realização deste estudo foi aprovado pela Comissão de Ética No Uso de Animais da UFRGS sob o número de 23262. Resultados e Discussão: Os animais do grupo IAM apresentaram, tanto aos 14 como aos 28 dias pós-infarto, dilatação da câmara cardíaca, perda da espessura de parede e diminuição da fração de ejeção, indicando o desenvolvimento de um remodelamento cardíaco mal-adaptativo. Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo, 28 dias pós-infarto, os animais infartados apresentaram um aumento de 38% nos níveis de EROs, além de desequilíbrio redox e dano oxidativo à lipídios. Analisando os parâmetros de biodisponibilidade do NO, não houve modificações na atividade da enzima óxido nítrico sintase (NOS), na expressão da isoforma endotelial desta enzima (eNOS) e nem nos níveis de nitritos no coração destes animais. Já aos 14 dias pós-infarto, os animais IAM apresentaram um aumento de 111% e de 71% na expressão das proteínas pró-apoptóticas p53 e JNK, respectivamente, indicando uma maior sinalização para a morte celular. A administração dos hormônios da tireoide no grupo IAMT promoveu efeitos benéficos sobre o remodelamento cardíaco, prevenindo a dilatação cardíaca e a perda da espessura de parede aos 28 dias pós-infarto. Além disso, o tratamento hormonal promoveu uma melhora em parâmetros de função cardíaca aos 14 e aos 28 dias pós-infarto. Em relação às análises de estresse oxidativo, o grupo IAMT não apresentou aumento nos níveis de EROs nem no dano oxidativo à lipídios. Nestes animais houve diminuição da expressão da enzima xantina oxidase, uma importante fonte de EROs no coração, 28 dias após o infarto. Além disso, este grupo apresentou aumento da atividade da NOS, bem como da expressão da eNOS, ocasionando um aumento nos níveis de nitritos no coração. O aumento nos níveis de NO juntamente com a diminuição nos níveis de EROs pode indicar uma melhora na biodisponibilidade do NO no coração dos animais IAMT, aos 28 dias pós-infarto. Além disso, estes animais apresentaram maior expressão da proteína PGC-1α, um importante fator regulador do metabolismo mitocondrial no coração. Já aos 14 dias, os animais IAMT apresentaram menor expressão das proteínas p53 e JNK no tecido cardíaco, indicando um efeito benéfico dos hormônios da tireoide sobre a sinalização para apoptose. Conclusão: O presente estudo demonstrou, pela primeira vez, que a administração dos hormônios da tireoide em ratos, ao longo de 28 dias após o infarto, apresenta efeitos positivos sobre parâmetros de estresse oxidativo no tecido cardíaco, além de melhorar parâmetros morfológicos e funcionais. Além disso, estes hormônios promovem um aumento na biodisponibilidade do NO no coração. Já em um período mais precoce pós-infarto (14 dias), essa administração hormonal também apresenta efeitos positivos sobre a morfologia e a função cardíaca, além de diminuir a expressão de proteínas envolvidas com a sinalização para apoptose. Estes resultados corroboram estudos prévios que demonstram efeitos benéficos da administração dos hormônios da tireoide no período pós-infarto. / Introduction: Myocardial infarction causes a remodeling process in the heart, leading to cardiac dilatation, loss of ventricular wall thickness and prejudice in the function. This scenario leads to the development of heart failure. In this process, there are an increased reactive oxygen species (ROS) levels, a decreased nitric oxide (NO) bioavailability and an induction of proapoptotic proteins expression in the heart. Several studies have demonstrated a positive effect of thyroid hormones, attenuating the progression of myocardial infarction to heart failure. However, there are no studies evaluating whether these hormones could modulate ROS generation or NO bioavailability in the heart tissue. Besides that, there are no data in the literature evaluating whether these hormones could affect the apoptotic process in an early period after infarction. Aim: The aim of the present study was to evaluate the effect of thyroid hormones administration on parameters of cardiac morphology and function, on oxidative stress and on NO bioavailability parameters, 28 days after myocardial infarction in rats. Besides that, this study also aims to evaluate the effect of thyroid hormones on parameters of cardiac morphology and function, on parameters of oxidative stress and on the expression of proapoptotic proteins in the heart tissue, 14 days after myocardial infarction. Material and Methods: Male Wistar rats were divided into four groups: Sham-operated (SHAM), infarcted (AMI), sham-operated + TH (SHAMT), and infarcted + TH (AMIT). The animals from SHAMT and AMIT received T3 (2 μg/100 g/day) and T4 (8 μg/100 g/day) by gavage. SHAM and AMI groups received saline by gavage. Echocardiographic parameters were assessed 14 and 28 days after the surgery. Blood was collected for hormonal measurements and heart was collected for morphometric, biochemical and molecular analisys. Statistic analysis: One or two way ANOVA with Student-Newmann-Keuls post-hoc test. The study and animal care procedures were approved by the Ethics Committee for animal research at UFRGS; process number 23262. Results and Discussion: The animals in the AMI group showed cardiac dilatation, loss of ventricular wall thickness and decreased ejection fraction, in 14 and 28 days after infarction, indicating the development of a maladaptive cardiac remodeling. Regarding oxidative stress parameters, AMI animals showed increased ROS levels (38%), redox imbalance and oxidative damage to lipids, 28 days after the injury. In terms of NO bioavailability parameters, there were no changes in nitric oxide synthase (NOS) enzymatic activity, in the endothelial isoform of NOS (eNOS) expression or in nitrites levels in the heart of these animals. In 14 days post-infarction, AMI animals showed an increase in p53 (111%) and JNK (71%) expression, indicating higher signaling for cell death. In AMIT rats, thyroid hormones administration promoted benefic effects on cardiac remodeling, preventing the dilatation and the loss of ventricular wall thickness, 28 days post-infarction. In addition, the hormonal treatment promoted an improvement in cardiac function parameters, 14 and 28 days post-infarction. In relation to oxidative stress, the AMIT group did not show increase in ROS levels or in oxidative damage to lipids, 28 days after the infarction. These animals showed decreased xanthine oxidase expression, which is an important source of ROS in the heart. In addition, these animals present an increase in NOS activity and in eNOS expression, leading to higher nitrite levels in the heart. The increase in NO and the decrease in ROS levels may indicate an improvement in NO bioavailability in the heart of AMIT animals at 28 days post-infarction. Moreover, these animals showed increased PGC-1α expression, which is an important factor related with mitochondrial metabolism in the heart. In 14 days after the infarction, the AMIT group showed lower expression of p53 and JNK proteins in the cardiac tissue, indicating a benefic effect of thyroid hormones on signaling to apoptosis. Conclusion: The present study showed, for the fist time, that thyroid hormones administration has positive effects in terms of oxidative stress in the heart tissue and improve morphological and functional parameters. In addition, these hormones promote and increase in NO bioavailability in the heart, 28 days after the infarction. In an early period of cardiac injury (14 days), the hormonal administration presents positive effects in terms of cardiac morphology and function and decrease proapoptotic proteins expression. These results corroborate previous studies that showed a benefic effect of thyroid hormones after myocardial infaraction.
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Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos Wistar

Pinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
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Avaliação cardiopulmonar em pacientes com narcolepsia: estudo controlado / Cardiopulmonary evaluation in narcoleptic patients: controlled study

Rios, Lais França [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Pacientes com narcolepsia apresentam sonolência excessiva e fadiga. Esses sintomas parecem ser a causa da baixa capacidade de exercício físico nesta população. Sonolência excessiva, fadiga e baixa capacidade de exercício também tem sido relatadas em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade cardiopulmonar ao exercício físico em pacientes com narcolepsia, comparado a pacientes com AOS e controles. Métodos: Onze pacientes com narcolepsia foram selecionados e pareados a sexo e idade a 11 pacientes com AOS e 11 controles. Narcolepsia foi definida com história clínica típica associada a teste de múltiplas latências do sono positivo, presença de cataplexia, redução de hipocretina no líquor, presença do alelo HLA-DQB1*0602 e índice de apneia e hipopneia (IAH) < 5. AOS foi definida como IAH ≥ 5. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação clínica, teste cardiopulmonar sintoma limitado, ecocardiograma 2D e espirometria. O consumo máximo de oxigênio foi obtido por meio de análise de gases expirados. Pacientes com narcolepsia foram novamente submetidos, em um segundo momento, a outro teste cardiopulmonar após a retirada da medicação estimulante. Resultados: Não houve diferença nas características antropométricas entre os 3 grupos. Pacientes com narcolepsia apresentaram piores valores de consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, limiar anaeróbio, fração expirada de oxigênio e gás carbônico, equivalentes ventilatórios de oxigênio e gás carbônico e reserva ventilatória comparados a pacientes com AOS e controles. Além disso, pacientes com narcolepsia apresentaram pressão diastólica de pico e no primeiro minuto de recuperação maiores em relação aos outros dois grupos. Após a retirada da medicação, pacientes com narcolepsia mantiveram piores parâmetros ventilatórios e metabólicos no teste de exercício cardiopulmonar. Mantiveram também perfil de maior pressão diastólica. Conclusões: Narcolepsia foi associada a baixa capacidade de exercício físico quando comparada a indivíduos com AOS e controles. O potencial papel dos estimulantes do sistema nervoso central é discutido. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressão de receptores de superfície em neutrófilos e avaliação do metabolismo oxidativo em neutrófilos e monócitos de pacientes sépticos e sua associação com disfunção de órgãos / Increased leukocyte oxidative metabolism in severe sepsis and septic shock correlates with organ dysfunction and mortality

Martins, Paulo Sergio [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-07-06T13:51:21Z No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) / Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-07-06T13:51:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-06T13:51:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) Previous issue date: 2005 / A sepse apresenta crescente incidência e elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Paradoxalmente, na sepse, os mecanismos de proteção estão também envolvidos no processo de doença, sendo o limite entre resposta protetora e de lesão ainda impreciso. Objetivos: Avaliar o estado de ativação dos neutrófilos no continuum da sepse através da expressão de receptores de superfície e do metabolismo oxidativo; avaliar o estado de ativação de monócitos pelo metabolismo oxidativo; avaliar a associação do estado de ativação com disfunção orgânica. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes sendo 14 em sepse, 12 em sepse grave e 15 em choque séptico, classificados de acordo com o consenso de 1992. Também foram incluídos 17 voluntários sadios (grupo controle). Por citometria de fluxo, foram estudadas a expressão dos receptores TLR2, TLR4, CD11b, CD11c e CD66b na superfície de neutrófilos em sangue total, e foi avaliada a produção de espécies reativas de oxigênio em neutrófilos e monócitos através da oxidação de DCFH em sangue total. Disfunção orgânica foi mensurada pelo SOFA. Resultados: Houve diminuição da expressão de TLR2 (p=0,05) e tendência a diminuição de TLR4 (0,06) no grupo de choque séptico em relação aos indivíduos sadios. Não houve diferença na expressão de CD11b e CD11c. Houve aumento da expressão de CD66b no conjunto de pacientes em relação ao grupo controle (p=0,01). O metabolismo oxidativo de neutrófilos foi maior no conjunto de pacientes em relação ao grupo controle na condição basal e após estímulos com PMA, fMLP, LPS e S. aureus (p<0,001 em todas as condições). O metabolismo oxidativo de monócitos também foi significativamente menor no conjunto de pacientes em todas as condições testadas (p<0,01). O metabolismo oxidativo em neutrófilos na sepse grave foi maior que o grupo controle em todas as condições, entretanto foi menor que o grupo de sepse após estímulo com PMA (p=0,04) e menor que o grupo de choque séptico após LPS (p=0,02) e S. aureus (p=0,04). O mesmo foi observado no metabolismo de monócitos na sepse grave em relação ao grupo de sepse após LPS (p=0,01) e ao grupo de choque séptico em relação a fMLP (p=0,03) e LPS (p=0,008). Houve correlação forte entre metabolismo oxidativo de neutrófilos e monócitos SOFA foi capaz de discriminar entre sobreviventes e não sobreviventes com curva ROC de 0,78 (p=0,02). Houve correlação entre disfunção de órgãos e metabolismo oxidativo em neutrófilos e monócitos nos grupos de sepse grave e choque séptico, embora o metabolismo oxidativo tenha sido maior no grupo de choque séptico. O metabolismo oxidativo do grupo de sepse esteve igualmente aumentado em relação ao grupo de choque séptico, porém o primeiro não desenvolve disfunção orgânica. Conclusões: Observou-se maior estado de ativação de neutrófilos e monócitos na sepse avaliados pelo maior metabolismo oxidativo. Todavia, nas fases iniciais da sepse a produção elevada de espécies reativas de oxigênio está relacionada a uma resposta efetiva para resolução do processo infeccioso e em fases mais avançadas parece estar relacionada a maior dano tecidual com conseqüente aumento do número de disfunções e morte. Dessa forma, a produção de espécies reativas de oxigênio no continuum da sepse deve ser interpretada à luz da observação clinica. / Sepsis is the leading cause of mortality in Intensive Care Unit. Sepsis morbidity and mortality are increasing through years. Infection control depends on adequate microbes recognition and satisfactory cell activation. Paradoxically it has been seen that in sepse cell activation can be both good and harmful to the host. Objectives: To evaluate neutrophil activation in the continuum of sepsis measuring cell surface receptors and oxidative metabolism; to evaluate monocyte activation measuring oxidative metabolism; to evaluate the correlation between cell activation and organ dysfunction. Methods: Regarding the 1992 ACCP/SCCM consensus, 41 patients were included: 14 with sepsis, 12 with severe sepsis and 15 with septic shock. 17 healthy volunteers were included as control group. TLR2, TLR4, CD11b, CD11c and CD66b expression on neutrophil surface using whole blood were measured using flow cytometry. Reactive oxygen species formation due to DCFH oxidation was also measured by flow cytometry. Organ dysfunction was characterized and measured using SOFA score. Results: It was observed diminished TLR2 and TLR4 expression in septic shock compared to healthy volunteers (p=0.05 and p=0.06, respectively). There were no differences found in CD11b and CD11c expression. CD66b expression was increased comparing the whole group of patients and the control group (p=0.01). Neutrophil oxidative burst has been increased in the whole group of patients compared to the control group at baseline and under PMA, fMLP, LPS and S. aureus stimulation (p<0.001 for all conditions tested). Monocyte oxidative metabolism was also significantly increased in the whole patient group compared to the control group in all conditions tested (p<0,01). Neutrophil and monocyte oxidative metabolismo due to PMA, LPS and S.aureus stimulation in severe sepsis have been diminished compared to sepsis and septic shock. A strong correlation was observed between neutrophil and monocyte oxidative metabolism. SOFA score discriminated patients between survivors and non survivors (ROC curve was 0.78; p=0.02). It has been observed positive correlation between organ dysfunction and oxidative metabolism in neutrophils and monocytes considering severe sepsis and septic shock. However, despite oxidative burst in sepsis has been as high as in septic shock, no organ dysfunction was found in sepsis. Conclusions: Neutrophils and monocytes are activated in the continuum of sepsis considering reactive oxygen species formation. Nonetheless, in the onset of sepsis increased oxidative metabolism was probably involved in resolution of the infectious course, but on late stages of sepsis it was associated with tissue damage and consequently organ dysfunction and death.
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Influência do gênero e do índice de massa corpórea na capacidade funcional em pacientes com apneia obstrutiva do sono / The influence of gender and body max index in functional capacity in OSA patients

Rizzi, Camila Furtado [UNIFESP] 28 October 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-10-28. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00355a.pdf: 1683194 bytes, checksum: 68f53fb2923098f81e6af7192fa87d06 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 2 Publico-00355a.pdf: 1683194 bytes, checksum: 68f53fb2923098f81e6af7192fa87d06 (MD5) Publico-00355b.pdf: 1466666 bytes, checksum: 762ba94d39a79d83c581ed15dc069a42 (MD5) / Objetivo: Os estudos que avaliaram a capacidade ao exercicio em pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) mostraram resultados conflitantes, em parte devido a dificuldade de controlar todos os fatores confundidores. Assim, os objetivos desse estudo foram: avaliar a capacidade funcional de homens e mulheres com AOS e analisar o impacto do disturbio nas variaveis antropometricas, laboratoriais e da resposta ao exercicio em individuos magros. Metodos: Pacientes com AOS e controles foram selecionados do banco de dados do Instituto do Sono da UNIFESP. Avaliacao clinica, laboratorial, espirometria, ecocardiograma com doppler e teste de exercicio cardiopulmonar maximo, sintoma limitado, foram realizados. Para diagnostico da AOS foi considerado um indice de apneia-hipopneia (IAH) . 5 eventos/hora. Resultados: Homens com AOS apresentaram maiores niveis de consumo de oxigenio (VO2), producao de gas carbonico (VCO2), pulso de oxigenio (PuO2), frequencia cardiaca (FC) e pressao arterial sistolica (PAS) ao pico do exercicio quando comparados com o sexo feminino. Nas mulheres com AOS, houve uma correlacao negativa entre o VO2 e o IAH. Nao houve diferenca significativa na capacidade funcional entre pacientes eutroficos com AOS e controles pareados, evidenciado pelos mesmos valores de VO2, limiar anaerobio (LA) e coeficiente de troca gasosa (R) no esforco maximo. Pacientes magros com AOS apresentaram aumento da glicemia sanguinea e maior circunferencia cervical. O mesmo comportamento da FC, PAS e da pressao arterial diastolica (PAD) durante o esforco foi observado entre os diferentes generos, e entre pacientes e controles magros. Conclusoes: A AOS parece atuar de forma distinta na capacidade funcional. Em mulheres houve correlacao da gravidade do disturbio com o VO2, ao passo que nao houve influencia no desempenho fisico em pacientes eutroficos. Assim, estudos avaliando o desempenho ao esforco de uma populacao com AOS devem considerar de forma distinta os generos e a influencia do indice de massa corporea. / Purpose: To evaluate the functional capacity in men and women with Obstructive Sleep Apnea (OSA) and to analyze its impact on exercise capacity and blood parameters in lean subjects. Methods: OSA patients were selected from database of Sleep Institute of Sao Paulo city. All subjects underwent clinical evaluation, blood sample withdrawal, polysomnography, a maximum limited symptom cardiopulmonary exercise test, 2D-transthoracic echocardiography and spirometry. An Apnea-hypopnea Index (AHI) . 5 events/hour was used for OSA diagnosis. Results: Men had higher peak oxygen consumption (VO2), dioxide of carbon production, oxygen pulse, heart rate (HR) and systolic blood pressure (SBP). A significant negative correlation was found between severity of OSA as measured by AHI, and peak VO2 in women. Exercise performance is similar between lean OSA patients and lean non-OSA subjects considering the peak VO2, anaerobic threshold, and respiratory exchange ratio. High glycemia and cervical circumference enlargement are the main characteristics of lean OSA. There were no differences in HR, SBP and diastolic blood pressure during exercise between women and men with OSA, and between lean subjects. Conclusions: There was a correlation between OSA severity and VO2 in women. OSA did not influence exercise capacity in lean patients. In summary, gender and BMI influences exercise capacity in OSA patients / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Detecção de espécies reativas de oxigênio no sangue periférico

Araújo, Alan Moreira de January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-07-21T18:05:28Z No. of bitstreams: 1 Alan Moreira de Araújo, Detecção de espécies... 2013.pdf: 1675349 bytes, checksum: 82f7886b065bdb7c68db0c1fb5d46f67 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-21T18:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alan Moreira de Araújo, Detecção de espécies... 2013.pdf: 1675349 bytes, checksum: 82f7886b065bdb7c68db0c1fb5d46f67 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Leptospirose é uma zoonose que pode levar a graves complicações, como a síndrome de Weil e a síndrome pulmonar hemorrágica, porém os mecanismos patogênicos que levam ao desenvolvimento das formas graves da doença ainda são desconhecidos. Após a penetração no indivíduo, as leptospiras invadem a corrente sanguínea e se disseminam para os órgãos. Dessa forma, a leptospirose apresenta características semelhantes as da sepse, doença que tem o estresse oxidativo como um dos principais responsáveis pelo seu agravamento. Entretanto, pouco se sabe sobre o envolvimento do estresse oxidativo na leptospirose. O presente estudo teve como objetivo avaliar se a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e os níveis do antioxidante glutationa (GSH) estão relacionados com as manifestações clínicas mais graves de pacientes hospitalizados com leptospirose. A produção de ROS e os níveis de GSH foram avaliados nas amostras de sangue de doze pacientes e nove indivíduos saudáveis através dos ensaios de quimioluminescência e de absorbância, respectivamente. Nós observamos que os níveis de ROS estavam aumentados (p=0.0012) e os de GSH diminuídos (p=0.0002) nos pacientes quando comparados com os indivíduos saudáveis. Dentre os pacientes, a diminuição de GSH estava correlacionada com a trombocitopenia (r=0.63) e com elevados níveis de creatinina (r= -0.64), enquanto que a produção de ROS estava fortemente correlacionada com os níveis elevados de potássio sérico (r=0.8). A compreensão da importância biológica de ROS e do GSH na leptospirose faz-se necessária, pois uma investigação mais detalhada pode levar ao desenvolvimento de terapias adjuvantes focadas no estresse oxidativo. / Leptospirosis is a zoonotic disease that causes severe manifestations such as Weil’s disease and pulmonary hemorrhage syndrome, however the underlying mechanisms that lead to the development of severe forms are not clear. Leptospires penetrate through skin, reach the bloodstream and disseminate to the organs. Thus, leptospirosis and sepsis have similar characteristics. Although there is vast literature demonstrating that oxidative stress play an important role in the severity of sepsis, none is known about it in leptospirosis. The aim of this study was to evaluate whether reactive oxygen species (ROS) production and antioxidant reduced glutathione (GSH) levels are related to complications in patients hospitalized with leptospirosis. ROS production and GSH levels were measured in blood samples of twelve patients and nine healthy controls using chemiluminescence and absorbance assays. We found that ROS production was higher (p=0.0012) and GSH levels were lower (p=0.0002) in leptospirosis patients compared with healthy individuals. Among patients, GSH depletion was correlated with thrombocytopenia (r=0.63) and elevated serum creatinine (r= -0.64), while a strong positive correlation was observed between ROS production and elevated serum potassium (r=0.8). Additional investigation of the biological significance of ROS production and GSH levels is warranted as they may guide the development of novel adjuvant therapies for leptospirosis targeting oxidative stress.
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Síntese e caracterizacão de novos fotossensibilizadores de complexos polipiridínicos de rutênio / Synthesis and Characterization of New photosensitizers polipiridínicos complexes Rutenio

Abreu, Felipe Diógenes January 2013 (has links)
ABREU, Felipe Diógenes. Síntese e caracterizacão de novos fotossensibilizadores de complexos polipiridínicos de rutênio. 2013. 78 f. Dissertação (Mestrado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-31T19:20:33Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_fdabreu.pdf: 1154504 bytes, checksum: 6e4cebfbd74d3f83b10463abe4d690ab (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-31T23:17:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_fdabreu.pdf: 1154504 bytes, checksum: 6e4cebfbd74d3f83b10463abe4d690ab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T23:17:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_fdabreu.pdf: 1154504 bytes, checksum: 6e4cebfbd74d3f83b10463abe4d690ab (MD5) Previous issue date: 2013 / In this study were synthesized ruthenium (II) bichromophoric complexes of the type [Ru (dcbpy2) mbpy-L] where dcbpy = 4,4 '- dicarboxy-2, 2'-bipyridine and mbpy-OH (4'- methyl-2, 2'-bipyridine-4-carboxylic acid) and L dyes 2-aminoanthracene (2-ant) or 2- aminonaphthalene (2-naphthyl) for the purpose of evaluating the potential use in photovoltaic devices (dye sensitizer solar cells DSC) and photodynamic therapy (PDT). Each of the complexes were characterized by UV/vis, visible emission, IV, 1H NMR and cyclic voltammetric studies. The UV-vis spectra shows bands in the visible region (approximately 460 nm) assigned to metal to ligand charge transfer transition (MLCT). Both complexes showed strong luminescent bands in the visible region with an excited-state lifetime of 712 and 787 ns for [Ru(dcbpy2)mbpy-naf]2+ and [Ru(dcbpy2)mbpy-ant]2+, respectively. The Ru(II)/(III) couple in the complexes are shifted (1.36 V vs Ag/AgCl) positively with regard to that of the starting complex (0.50 V vs Ag/AgCl). The photovoltaic performance of the solar cells based on these complexes was obtained under AM 1.5 conditions. The overall efficiency of energy conversion (η) are much lower than those achieved for the dye cis- [Ru(dcbpy)2(NCS)2] (N3) under the same experimental conditions. The compounds were also investigated with respect on their 1O2 generation quantum yields, with irradiation at 350, 419 and 575 nm, and photocleavage capabilities on DNA. For the [Ru(dcbpy2)mbpy-ant]2+ complex, the lowest energy excited state is 3MLCT with better quantum yield of 0,0654. On the other hand, for [Ru(dcbpy2)mbpy-ant]2+ complex the lowest energy excited state is localized on 3ππ of the anthracene ligand, and exhibit high 1O2 generation quantum yields (0,86). Preliminary studies of the interaction of these complexes with plasmid DNA conducted by gel electrophoresis showed signs of cleavage, suggesting their promising applications in PDT. / Nesse trabalho foram sintetizados e caracterizados os sistemas bicromofóricos do tipo [Ru(dcbpy2)mbpy-L], onde dcbpy = 4,4’- dicarboxi-2,2’-bipiridina, mbpy-OH = 4’-metil-2,2’-bipiridina-4-ácido carboxílico e L = 2-aminoantraceno (2-ant) ou 2-aminonaftaleno (2-naf), com a finalidade de avaliar a potencial aplicação dos mesmos em dispositivos fotovoltaicos (Células Solares Sensibilizadas por Corantes, DSCs) e em terapia fotodinâmica (TFD). Os compostos foram caracterizados por UV-vis, emissão, IV, RMN 1H e voltametria cíclica. Os espectros UV-vis destes complexos apresentaram bandas na região do visível (aproximadamente 460 nm) atribuídas a transições de transferência de carga metal ligante (MLCT). Os complexos apresentam bandas intensas de luminescência com tempos de vida do estado excitado de 712 e 787 ns para [Ru(dcbpy2)mbpy-naf]2+ e [Ru(dcbpy2)mbpy-ant]2+, respectivamente. O par redox RuIII/II dos complexos são deslocados positivamente (~1.36 V vs Ag/AgCl) em relação ao complexo de partida [Ru(dcbpy2)Cl2] (0,50 V vs Ag/AgCl). A performance fotovoltaica das células solares sensibilizadas com estes complexos foram obtidas sob condições de 1,5 AM. Os valores de eficiência global de conversão de energia () são muito inferiores aos obtidos para o corante Ru(dcbpy)2(NCS)2 (N3) nas mesmas condições experimentais. Os compostos foram também investigados em relação a geração de oxigênio singlete (1O2) com irradiação em 460 nm, e sua capacidade de fotoclivagem em DNA. Para o complexo [Ru(dcbpy2)mbpy-naf]2+, o estado excitado de menor energia é 3MLCT com rendimento quântico de 0,0654 em metanol. Por outro lado, para o complexo [Ru(dcbpy2)mbpy-ant]2+, o estado excitado de menor energia está localizado no 3 do ligante antraceno, e exibe alto rendimento quântico de geração de 1O2 (0,81). Estudos preliminares da interação destes complexos com DNA plasmídico investigada por eletroforese em gel (agarose) mostram indícios de clivagem, sugerindo a potencialidade dos mesmos em TFD.
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Influência do ciclismo na eficiência e economia de corrida em triatletas

Rosa, Rodrigo Gomes da January 2014 (has links)
O triatlo é um esporte composto por natação, ciclismo e corrida. Embora existam evidências que apontem influência do ciclismo prévio à corrida, mecanismos que expliquem fatores bioenergéticos e biomecânicos na corrida após o ciclismo não são completamente compreendidos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do ciclismo prévio, sobre a corrida, em triatletas de nível médio nos seguintes parâmetros: economia de corrida (ECO), eficiência mecânica (Eff), trabalho mecânico (Wmec), rigidez do membro inferior e do sistema massa-mola (Kleg e Kvert) e comprimento e frequência de passada (CP e FP). Participaram do estudo 14 triatletas de nível médio (média ± DP; VO2max = 65,3 ± 2,7 ml.kg-1.min-1, idade = 30 ± 5 anos; tempo de prática = 6,8 ± 3,0 anos). Os atletas realizaram quatros testes: 1) um teste máximo de corrida, 2) um teste máximo de ciclismo, randomizados, 3) um teste de ECO de 20 minutos a 14km.h-1 com coleta cinemática e do consumo de O2 em quatro momentos, e 4) o mesmo teste após pedalar durante 30 minutos na potência equivalente a 80% do 2° limiar ventilatório (2ºLMV), realizados de forma randomizada. A ECO não presentou diferença quando realizada após o ciclismo em relação a corrida sem corrida isolada, assim como o Wmec que foi menor ao final do teste de corrida isolada (p<0,05). A Eff no teste com ciclismo prévio no último momento foi maior que a corrida isolada (0,60 x 0,52) e o contrário ocorreu com Kleg (20,2 x 24,4 kN.m-1) e Kvert (7,1 x 8,2k N.m-1, p<0,05). FP foi maior e CP menor em todos os momentos da corrida com ciclismo prévio p<0,05. A ECO, Wmec, Kleg e Kvert são mantidos ao longo do teste de velocidade constante quando realizado ciclismo em intensidade moderada, demonstrando que o ciclismo prévio à corrida pode contribuir para a manutenção da Eff em triatletas, porém ajustes ocorrem no CP e FP para manutenção da ECO. / The triathlon is composed of swimming, cycling and running. Although there are evidences indicating the influence of cycling prior to running, bioenergetics and biomechanics mechanisms describing the effects on running are not completely understood. The aim of this study was to investigate the effects of cycling on running economy (RE), mechanical efficiency (Eff), mechanical work (Wmec), spring stiffness (Kleg e Kvert) stride frequency and length (SF and SL). Fourteen intermediate level triathletes (mean ± SD: maximum oxygen uptake, VO2max = 65.3 ± 2.7ml.kg-1.min-1, age = 30 ± 5 years, practice time = 6.8 ± 3.0 years) performed four tests: 1) running maximal oxygen uptake test and 2) cycling maximal oxygen uptake test (VO2max) randomized and 3) running economy test of 20 minutes at 14 km.h-1 with kinematic and oxygen consumption data collected in four moments and 4) the same test after 30 minutes on the power equivalent to 80% of 2º ventilatory threshold (VT2) randomized. No differences were observed post cycling in ECO or Wmec that was lower at the end of isolated running (p<0.05). The Eff in running test post cycling at the last moment was greater than the isolated run (0.60 x 0.52) and opposite was observed with Kleg (20.2 x 24.4 kN.m-1) and Kvert (7.1 x 8.2 kN.m-1, p<0.05). SF was higher and SL smaller all the moments in the running post cycling p<0.05). The RE, Wmec, Kleg e Kvert are maintained throughout the constant speed test when performed at moderate intensity cycling. Therefore, we concluded that prior cycling race contributes to the maintenance of Eff in triathletes, and adjusts occur in CP and FP for maintenance of ECO.
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Efeitos do sulforafano sobre o remodelamento do ventrículo direito e estado redox em modelo de hipertensão arterial pulmonar

Conzatti, Adriana January 2016 (has links)
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença grave, caracterizada pelo aumento na resistência vascular pulmonar, elevando a pós-carga imposta ao ventrículo direito. Na tentativa de compensar o aumento da pós-carga, o ventrículo direito desenvolve hipertrofia, que pode evoluir para dilatação e insuficiência, síndrome conhecida como Cor pulmonale. Alterações no estado redox estão presentes na HAP e estão relacionadas ao remodelamento e insuficiência do ventrículo direito. Desta forma, as espécies reativas de oxigênio podem ser alvos terapêuticos interessantes na HAP. O sulforafano é um fitoquímico que vem sido largamente estudado pelo seu potencial de indução de enzimas antioxidantes. Dessa forma, este estudo analisou a influência do tratamento com sulforafano sobre o remodelamento do ventrículo direito e estado redox em um modelo experimental de HAP induzido por monocrotalina. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e aprovado sob o número 26270. Foram utilizados ratos Wistar machos, separados em quatro grupos (n=10-12 animais/grupo): controle (C); Controle + Sulforafano (CS); Monocrotalina (M); Monocrotalina + Sulforafano (MS). A indução da HAP foi realizada por meio de uma dose única de monocrotalina (60 mg/kg – i.p.). O tratamento com sulforafano (2,5 mg/kg i.p.) foi iniciado no 7º dia após a injeção de monocrotalina até 20º dia. Após 21 dias da indução da HAP, os ratos foram anestesiados e foi realizada ecocardiografia, cateterismo e eutanásia dos animais. Os resultados foram analisados através de ANOVA de duas vias e pós-teste de Student Newman Keuls (nível de significância P <0,05). Os resultados serão apresentados na versão completa desta dissertação. / Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a serious disease characterized by an increase in pulmonary vascular resistance, increasing afterload imposed on the right ventricle. In an attempt to offset the increased afterload, right ventricular hypertrophy develops, which may progress to dilatation and failure, syndrome known as Cor pulmonale. Alterations in redox state are present in PAH and are related to remodeling and right ventricular failure. Thus, reactive oxygen species may be interesting drug targets in PAH. Sulforaphane is a phytochemical that has been widely studied for its potential induction of antioxidant enzymes. Thus, this study examined the influence of treatment with sulforaphane on the remodeling of the right ventricle and redox state in an experimental model of PAH-induced monocrotaline. The project was submitted to the Comitê de Ética em Pesquisa com Animais of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul and approved under number 26270. Male Wistar rats were divided into four groups (n = 10-12 animals/group): Control (C); Control + Sulforaphane (CS); Monocrotaline (M); Sulforaphane + Monocrotaline (MS). Induction of PAH was performed by a single dose of monocrotaline (60 mg/kg - i.p.). The treatment with sulforaphane (2.5 mg/kg i.p.) was initiated on day 7 after injection of monocrotaline to 20 days. After 21 days of induction of PAH, rats were anesthetized and was performed echocardiography, catheterization and euthanasia of the animals. Results were analyzed by two-way ANOVA and Student Newman Keuls post-test (significance level P <0.05). Results will be presented in the full version.
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Efeito do ácido lipoico sobre parâmetros de estresse oxidativo em modelo animal de fenilcetonúria

Moraes, Tarsila Barros January 2013 (has links)
A fenilcetonúria (PKU) é causada pela deficiência severa da atividade da fenilalanina hidroxilase (PAH), enzima responsável pela conversão de fenilalanina (Phe) em tirosina (Tyr), levando ao aumento dos níveis sanguíneos e teciduais de Phe, bem como de seus metabólitos fenilpiruvato (PPA), fenilactato (PLA) e fenilacetato (PAA). Os pacientes com PKU apresentam disfunção neurológica severa, manifestando convulsões, retardo mental e psicomotor, sintomas que estão associados ao acúmulo desse aminoácido e seus metabólitos. A restrição dietética, que faz parte do tratamento da PKU, nem sempre é mantida pelos pacientes e pode afetar o status antioxidante devido à restrição de nutrientes. Estudos recentes em ratos e com pacientes fenilcetonúricos mostram que o estresse oxidativo (EO) pode estar envolvido na neurofisiopatologia dessa doença, possivelmente devido ao aumento na produção de espécies reativas, e diminuição das defesas antioxidantes. O cérebro, órgão afetado na doença, é extremamente sensível ao EO devido a baixas defesas antioxidantes, alta concentração de ferro e lipídeos insaturados. Aparentemente o fígado não é afetado na PKU, mas é um importante órgão de detoxificação e reservatório de GSH (tripeptídeo antioxidante). O ácido lipoico (AL) é um potente antioxidante facilmente adquirido da dieta, absorvido pelo organismo e tem sido sugerido em estudos para o tratamento e prevenção de EO em modelos de doenças neurodegenerativas. Um estudo recente demonstrou um efeito protetor do AL contra o EO gerado por uma concentração tóxica de Phe em cérebro de ratos jovens. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do AL na prevenção do EO gerado em um modelo crônico de PKU induzido por injeções diárias de Phe e α-metilfenilalanina (inibidor da PAH). No presente trabalho, o modelo de hiperfenilalaninemia (HPA) causou, no cérebro, aumento de dano a lipídeos, proteínas e DNA; aumento da atividade da superóxido dismutase e diminuição da atividade da catalase, além de mostrar que essas enzimas podem ter um papel importante neste processo, uma vez que suas atividades são afetadas diretamente pela presença de Phe e seus metabólitos. Também foi possível descrever algumas espécies reativas específicas geradas no processo oxidativo envolvido na HPA, como de H2O2, NO• e O2 •-. E ainda, identificou-se que o EO não está restrito ao cérebro e que o fígado pode ter um papel importante em defesa ao EO encontrado na doença. As enzimas glutationa peroxidase, glutationa redutase, glicose-6-fosfato desidrogenase e o conteúdo total de GSH foram diminuídos pela HPA em cérebro dos animais e a atividade da glutamato cisteína ligase foi aumentada. Já no fígado, todas as enzimas relacionadas ao metabolismo da GSH foram aumentadas pela HPA. O tratamento com AL foi capaz de prevenir as alterações enzimáticas além de impedir o dano a biomoléculas. O AL também preveniu o aumento da produção de H2O2 e NO• no cérebro dos animais submetidos ao tratamento de HPA. Quanto ao metabolismo da GSH, o AL foi capaz de manter as atividades enzimáticas aos níveis do controle além de restaurar a produção de GSH no cérebro dos animais afetados pela HPA. De acordo com os resultados, é possível que um tratamento com antioxidantes seja eficaz na manutenção da homeostasia redox nos pacientes servindo como uma abordagem terapêutica inovadora e adicional ao tratamento dietético já aplicado aos pacientes de PKU. / Phenylketonuria (PKU) is caused by a severe deficiency of phenylalanine hydroxylase (PAH), the enzyme responsible for the conversion of phenylalanine (Phe) to tyrosine (Tyr), leading to increased blood and tissue levels of Phe and its metabolites phenylpyruvate (PPA), phenylactate (PLA) and phenylacetate (PAA). Patients with PKU have severe neurological dysfunction, characterized by seizures, mental retardation and psychomotor symptoms that are associated with the accumulation of this amino acid and its metabolites. A restrict diet important for PKU treatment, is not always maintained by patients and this can affect the antioxidant status due to nutrient limitation. Recent studies in rats and patients with PKU show that oxidative stress may be involved in the neuropathophysiology of this disease, possibly due to increased production of reactive oxygen species and decreased antioxidant defenses. The brain, organ affected in the disease, is extremely sensitive to oxidative stress due to low antioxidant defenses and high concentrations of Fe and unsaturated lipids. Apparently, the liver is not affected in PKU, but it is an important organ of detoxification and GSH reservoir (tripeptide antioxidant). Lipoic acid (LA) is a potent antioxidant easily acquired from the diet, absorbed by the body and has been suggested for the treatment and prevention of oxidative stress in different neurodegenerative diseases in many studies. A recent study showed a protective effect of LA against the oxidative stress generated by a toxic concentration of Phe in the brain of young rats. The aim of this study was to evaluate the effect of LA in preventing the oxidative stress generated in a chronic model of PKU induced by daily injections of Phe and α-methylphenylalanine (PAH inhibitor) for 7 days. The hyperphenylalaninemia (HPA) model caused in brain an increase of damage to lipids, proteins and DNA; increased superoxide dismutase activity and decreased catalase activity, showing that these enzymes may play an important role in this process, since their activities are directly affected by the presence of Phe and its metabolites. It was also reported some specific reactive species generated in the oxidation process involved in HPA as H2O2 , NO• and O2 • -. In addition, it was found that oxidative stress is not restricted to the brain, and the liver may play an important role in defense to oxidative stress found in the disease. Activities of glutathione peroxidase, glutathione reductase, glucose-6-phosphate dehydrogenase and total content of GSH were decreased by the HPA in the brain of animals and the activity of GCL was increased. In the liver, all enzymes related to GSH metabolism were increased by the HPA. Treatment with LA was able to prevent the enzymatic changes in addition to preventing damage to biomolecules. The overproduction of H2O2 and NO• by HPA model was inhibited by LA treatment. Regarding to GSH metabolism, LA was able to maintain enzyme activities and GSH production at control levels in the brain of animals affected by HPA. According to our results, it is possible that a treatment with antioxidants is effective in maintaining redox homeostasis in patients and may be a novel therapeutic approach additional to dietary treatment already applied to PKU patients.

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