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Avaliação da função muscular do assoalho pélvico, incontinência urinária e função sexual em mulheres na pós-menopausa / Assessment of pelvic floor muscle function, urinary incontinence and sexual function in postmenopausal womenFranco, Maíra de Menezes 03 July 2012 (has links)
A pós-menopausa inicia-se um ano após o último ciclo menstrual. A redução dos níveis de estrogênio circulante leva a alterações no aparelho genital como atrofia do epitélio do intróito vaginal e vulvar, que podem favorecer o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção sexual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os relatos de perda urinária e função sexual entre mulheres na pósmenopausa. Trata-se de um estudo clínico transversal que incluiu 76 mulheres na pósmenopausa. O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficiente / The post-menopause begins one year after the last menstrual cycle. The reduced levels of circulating estrogen leads to changes in the genital epithelium and atrophy of the vaginal opening and vulva, which may favor the onset of urinary incontinence (UI) and sexual dysfunction. The present study aimed to evaluate the function of the pelvic floor muscles, reports of urinary incontinence and sexual function in women after menopause. This is a cross-sectional clinical study included 76 postmenopausal women. The protocol for the evaluation of pelvic floor muscles included vaginal palpation using the modified Oxford scale, and with perineometry PeritronTM (Neen HealthCare, East Dereham, Norfolk, UK). The reports of urinary incontinence and sexual function were assessed using respectively the \"International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form\" (ICIQ-SF) and the Female Sexual Function Index (IFSF). For categorical variables was proposed Fisher\'s exact test. For correlations between continuous variables, we proposed the Spearman correlation coefficient (?), for the evaluation of the correlation function of the PFM and the severity with continuous variables, we calculated the correlation coefficient of Kendall. To evaluate the association of PFM and function of the UI and evaluation of the role of PFM and sexual dysfunction was used chi-square and logistic regression simple. Of the 76 women evaluated, 34 (45%) had urinary incontinence, 54 (71%) were sexually active. The function of the pelvic floor muscles for 51% of women were classified as grade 1 and 2 according to the modified Oxford scale. The mean peak perineometry cmH2O was 34.73. Reported sexual dysfunction according to IFSF, 39 (72%) women. Incontinent women had lower scores according to the modified Oxford scale, in which 58% were classified as grade 1 or 2, compared to 45% of continent women (p = 0.18). There was no significant difference in mean peak perineometry between the incontinent women (31.92 cm H2O) compared to the continents (37.18 cmH2O) (p = 0.41). There was a high incidence of UI and sexual dysfunction among women evaluated in addition to pelvic floor muscle function of most of them were deficient.
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Influência da obesidade e da doença arterial coronária nos níveis séricos de estrona nas mulheres na pós-menopausa / Influence of the obesity and coronary artery disease in blood levels of estrone in postmenopausal womenSilva, Teresa Cristina Barbosa Ferreira da 09 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes mostraram maior mortalidade em indivíduos nos extremos dos valores do índice de massa corpórea (IMC). Discute-se, também, a intensidade da influência da obesidade na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV), em mulheres na pós-menopausa, e da participação dos estrógenos endógenos. Neste trabalho, analisamos, prospectivamente, a influência da obesidade e os níveis séricos de estrona nos principais fatores de risco em mulheres na pós-menopausa com doença arterial coronária (DAC), ou de alto risco para DAC, matriculadas no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo prospectivo, realizado entre março de 2004 e setembro de 2006, em 251 mulheres na pós-menopausa com alto risco para eventos cardiovasculares, na ausência de reposição hormonal. Foram estudadas, em 3 visitas semestrais (V1-basal, V2 e V3), as características clínicas (pressão arterial, índice de massa corpórea, fatores de risco para DCV, medicação utilizada, e ocorrência de eventos neste período) e as laboratoriais [glicemia, perfil lipídico, inflamatórias (análise PCR ultra-sensível), bem como e os níveis de estrógeno endógeno (estrona)]. Foram classificadas, segundo o IMC (kg/m2), em normal (18,5<=IMC<25), sobrepeso (25<=IMC<30) e obesa (>=30), e também os níveis de estrona (= e =pg/mL). Foram realizadas as análises univariada, curvas de Kaplan-Meier para mortalidade, segundo os níveis de estrona, e regressão multivariada de Cox. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos com relação à idade (71±8 vs 70±7 vs 69±6 anos; p=0,112). O aumento do IMC associou-se a maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001), e níveis de estrona (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002). Menores níveis de HDL (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dl; p=0,009) e LDL (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dl; p=0,039). Os níveis de PCR permaneceram inalterados (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dl; p=0,180) e houve tendência de maiores níveis de triglicérides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dl; p=0,061). Níveis séricos de estrona >=25 pg/mL foram observados nas pacientes com maiores níveis de pressão arterial sistólica (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), pressão arterial diastólica (82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003), e maiores níveis de glicemia (123±48 vs 146±67 mg/dl; p=0,003), com menor prevalência de DAC (81% vs 67%; p=0,010). Para o seguimento de 1,99±0,54 anos, observou-se aumento gradativo dos níveis de estrona (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). A incidência de eventos cardiovasculares, segundo os níveis de estrona =25 pg/mL, foi semelhante nos dois grupos analisados, e aconteceram no tempo médio de seguimento de 0,62±0,46 anos. Ocorreram 14 óbitos, sendo 8 por DCV, e 6 por outras causas. A curva de Kaplan-Meier mostrou uma tendência (p=0,074) de maior mortalidade, conforme os níveis de estrona =pg/mL. A idade [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18); p=0,037], PCR [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50); p=0,024] e HAS [6,22 (IC95%:1,86-20,81); p=0,003] foram as variáveis independentes para mortalidade. Conclusões: Nível sérico de estrona, para valor >=25 pg/mL, associou-se a menor prevalência de DAC, porém, não influenciou na incidência de eventos cardiovasculares, nem na mortalidade. Observou-se uma tendência de maior mortalidade em mulheres com níveis de estrona <=15 pg/mL. Na divisão em normal, sobrepeso e obesa observamos padrão de síndrome metabólica nas pacientes. / INTRODUCTION: Recent studies showed higher mortality in people with extreme values of body mass index (BMI). The obesity\'s influence intensity in mortality associated with cardiovascular diseases (CVD) in postmenopausal women and the participation of the endogenous estrogens are unknown. In this study we analysed the influence of BMI and blood levels of estrone in the main risk factors for postmenopausal women (registered on the Heart Institute, University of São Paulo Medical School) with coronary artery disease (CAD) or with high risk for CVD. METHODS: Prospective study performed between March/2004 and September/2006, in 251 postmenopausal women with high risk for cardiovascular events in the absence of hormonal therapy. They were studied, in 3 biannual visits (V1-baseline, V2 and V3), clinical characteristics (blood pressure, BMI, risk factors for CVD, medication in use and events occurred during this period), laboratories exams [glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, LDL- cholesterol, triglyceride, C-reactive protein and blood levels of endogenous estrogen (estrone)]. They were classified according to the BMI (kg/m2) in normal (18,5<=IMC<25), overweight (25<=IMC<30) and obese (>=30) and blood levels of estrone (= and =pg/mL). Univariate analysis, Kaplan-Meier estimation curves according to the blood levels of estrone and the Cox multivariate regression were done. RESULTS: No differences were seen among the groups regarding age (71±8 vs 70±7 vs 69±6 years; p=0,112). The increase of BMI was associated with higher prevalence of hypertension (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001) and blood levels of estrone (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002); lower levels of HDL-cholesterol blood (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dL; p=0,009) and LDL-cholesterol (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dL; p=0,039). The levels of C-reactive protein remained unchanged (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dL; p=0,180) and a trend of higher levels of triglycerides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dL; p=0,061). Blood level of estrone >=25 pg/mL was observed in pacientes with higher level of systolic blood pressure (SBP) (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), diastolic blood pressure (DBP)(82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003) and higher levels of glucose (123±48 vs 146±67 mg/dL; p=0,003), with lower prevalence of CHD (81% vs 67%; p=0,010). During the follow-up of 1,99±0,54 years was noticed a gradual increase of blood level of estrone (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). The incidence of cardiovascular events according to the blood levels of estrone =25 pg/mL was similar in the two groups and occurred during the follow-up period of 0,62±0,46 years. Were reported 14 deaths: 8 associated with CVD and 6 related to another causes. The Kaplan-Meier estimation curve showed a trend (p=0,074) of greater mortality for CVD according the blood level of estrone of =15 pg/mL. The age [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18);p=0,037], C-reactive protein [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50);p=0,024] and hypertension [6,22 (IC95%:1,86- 20,81);p=0,003] were independent variables for mortality. CONCLUSIONS: Blood level of estrone for readings of >=25 pg/mL, can be associated with smaller prevalence of CAD, but had no impact in cardiovascular events and mortality. We noticed a trend of greater mortality in women with estrone level lower than 15 pg/mL.
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Efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no metabolismo mineral ósseo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose / Effect of calcium and vitamin D supplementation on bone metabolism in postmenopausal women with osteoporosisPereira, Giselle Adriana de Paiva 19 November 2008 (has links)
Introdução Atualmente a osteoporose é a doença mais freqüente do metabolismo ósseo. Diversos nutrientes estão relacionados com a massa óssea, com destaque para o cálcio e a vitamina D. Apesar de 80 a 90% dos estoques de vitamina D serem provenientes da síntese cutânea, estudos mostram que mesmo em países ensolarados a deficiência de vitamina D é muito comum. Considerando que a dieta da população brasileira tem se mostrado muitas vezes inadequada com relação ao consumo do cálcio e vitamina D, a suplementação desses componentes pode ser necessária em indivíduos que apresentam alterações no metabolismo do cálcio e osso. Objetivo Avaliar o efeito da suplementação de cálcio e vitamina D em marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Métodos Esta dissertação é composta por 2 estudos: revisão sobre cálcio dietético e estudo de intervenção. Para revisão foram selecionados artigos publicados no Medline e Scielo nos últimos 10 anos, incluindo estudos realizados no Brasil. O estudo de intervenção foi do tipo ensaio clínico randomizado e controlado, pelo período de 90 dias. Foram avaliadas 64 mulheres com osteoporose na pós-menopausa randomizadas em dois grupos: Grupo 1 - Suplementação de cálcio (1200mg/dia) e vitamina D3 (400UI ou 10g/dia); Grupo 2 Controle. No início do estudo foi realizada a densitometria óssea (DXA) para diagnóstico da osteoporose e avaliação da composição corporal. Dados coletados no início e final do estudo incluiram: registro alimentar de 3 dias para avaliação da ingestão alimentar e soro para realização de exames bioquímicos (cálcio, fósforo, magnésio, PTH, 25(OH)D e BAP). Resultados O estudo de revisão descreveu fatores relacionados ao baixo consumo de cálcio como: hábito alimentar e alto custo dos alimentos. Como estratégias para melhorar o consumo destacam-se: esclarecer a população sobre a importância do nutriete; aumentar a disponibilidade; e o uso de suplementos em situações específicas. No estudo intervenção observou-se reduzido consumo de cálcio e vitamina D em mais de 90% das participantes. Além disso, 91,4% das participantes apresentaram vitamina D sérica consideradas sub-ótimas para saúde óssea. As concentrações séricas da 25(OH)D aumentaram significantemente (p=0,023) após 3 meses de suplementação. Porém, a dose utilizada apresentou efeito limitado uma vez que 86,2% do grupo suplementação não atingiu concentrações ótimas da 25(OH)D. Conclusão Considerando ingestão insuficiente de cálcio, bem como sua importância para a saúde óssea, estratégias nutricionais devem ser implementadas. A suplementação de cálcio e vitamina D elevou os níveis séricos da 25(OHD entretanto, a dose utilizada não foi suficiente para atingir as concentrações ótimas para manter a saúde óssea. / Background Osteoporosis is the most frequent disease of bone metabolism. Several nutrients are related to bone mass; the micronutrients of greatest importance are calcium and vitamin D. Although sunlight exposure is responsible for 80-90% of vitamin D storages, numerous studies conducted in sunny countries have observed a high prevalence of vitamin D insufficiency. Considering that, there is a significant proportion of the Brazilian population failing to achieve the recommended dietary calcium and vitamin D intakes, supplementation can be necessary for individuals with alterations on bone metabolism. Objective Evaluate the effect of calcium and vitamin D supplementation on bone metabolism in postmenopausal women with osteoporosis. Methods The present dissertation is composed of 2 studies: a review focuses on the dietary calcium and a clinical trial. For the review, articles published in Medline and Scielo in the past ten years were selected, including Brazilian studies. For the intervention, a 3-month controlled clinical trial with 64 postmenopausal women with osteoporosis was done. They were randomly assigned to either the supplement group, who received 1200mg of calcium and 400IU (10g) of vitamin D3, or the control group. Dietary intake assessment was performed, bone mineral density and body composition were measured, and blood was analyzed. At baseline, bone mineral density and body composition were measured by DXA, dietary data were collected and blood was analyzed (calcium, phosphorus, magnesium, PTH, 25(OH)D and BAP). At the end of the study, another blood exam and dietary intake assessment was performed. Results The review article aimed to described factors that can influence calcium absorption, the main methods used for evaluating calcium absorption and bioavailability, and strategies to optimize calcium intake. In the clinical trial, considering all participants at baseline, more than 90% of the subjects presented low calcium and vitamin D intakes. Besides, 91.4% of the participants presented sub-optimal vitamin D status (<75nmol/l). The concentration of serum 25(OH)D increased significantly (p=0.023) after 3 months of supplementation. However, the dose given was limited in effect, and 86.2% of the supplement group did not reach optimal levels of 25(OH)D. Conclusion in view of the low calcium intake, and the importance of this nutrient to bone health, nutritional strategies must be implemented. Calcium and vitamin D supplementation increased serum 25(OH)D, however the dose given (400IU/d) was not enough to achieve 25(OH)D concentration consider optimal for bone health.
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Resposta pós-exercício vista na ressonância nuclear magnética do músculo quadriceps em mulheres pós-menopáusicas com ou sem osteoporose / Evaluate of specific physical changes in post-exercise muscle metabolism magnetic resonance imaging (MRI) of the postmenopausal womenPaula, Thalita Sousa de 27 March 2018 (has links)
A menopausa é o final da vida reprodutiva da mulher e pode ter como consequência a perda da massa óssea e desenvolvimento da osteoporose. A sarcopenia decorrente do processo de envelhecimento acarreta na diminuição de massa e força muscular, déficit de desempenho e maior risco de quedas e fraturas. A Ressonância Nuclear Magnética (RNM) é uma ferramenta não invasiva e eficaz para a avaliação quantitativa e da dinâmica metabólica do músculo esquelético. Por meio do mapa T2 é possível captar as alterações musculares agudas causadas pela atividade física. A intensificação do sinal T2 é causada pelo movimento osmótico da água intramuscular, aumento da acidose e do volume do espaço intracelular. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da densidade mineral óssea no metabolismo muscular de mulheres pós-menopáusicas. Foram avaliadas 16 pacientes do sexo feminino, no período pós-menopausa há mais de 12 meses, com média de idade de 63 anos, divididas em Grupo-Osteoporose (GO=9) e Grupo Controle (CG=7). Todas foram submetidas ao exame de Ressonância Nuclear Magnética da região da coxa (RNM1) e em seguida fizeram uma dinamometria isocinética na velocidade de 180 graus/segundo (duas séries de 10 contrações voluntárias máximas) e exercícios específicos para ativação do músculo quadríceps (agachamento e \"step\"), e após os exercícios, fizeram a RNM2. Os resultados mostraram aumento do mapa T2, caracterizado pelo maior tempo de relaxamento nos dois grupos avaliados, sem diferença entre eles. Não se observou correlação significativa dos resultados da RNM2 com os parâmetros de força (pico de torque corrigido pela massa corporal) e potência (trabalho total das 10 repetições da segunda série) e com a dosagem de vitamina D. Também não houve correlação entre a dinamometria isocinética e dosagem de vitamina D. A osteoporose não afeta a resposta muscular do quadríceps ao exercício, avaliada pelo mapa T2 da ressonância nuclear magnética. A metodologia é robusta e eficiente, mostrando que a RM é um método sensível para medir mudanças metabólicas no músculo após o exercício / Menopause is the end of woman\'s reproductive life and consequences as loss of bone mass and osteoporosis may emerge. The ageing\'s sarcopenia entails the reduction of muscle mass and strength, deficit of physical performance and increases the risk of falls and fractures, which is also present in postmenopausal women. Magnetic resonance imaging (MRI) is a noninvasive and effective tool for quantitative assessment and metabolic dynamics of skeletal muscle. Through the T2 map is possible to capture acute muscle disorders caused by physical activity. Intensification of T2 sign is caused by osmotic movement of intramuscular water, increase of acidosis and intracellular space volume. The aim of this study was to evaluate bone mineral density in muscle metabolism in postmenopausal women. We evaluated 8 female patients in postmenopausal for more than 12 months, with a mean age of 63 years, divided into osteoporosis-group (GO=9) and control group (CG=7). They were submitted to MRI examination of thigh at rest (RM1), and then the isokinetic dynamometer at the speed of 180 degrees/second, 2 sets of 10 maximal voluntary contractions and specific exercises to activate the quadriceps muscle (squats and step) and then the RM2 to capture the muscle metabolic changes. For perception of fatigue level, samples of lactate were taken at rest (Lac1), after 1 minute (lac2) and 3 minutes (Lac3) from the end of the exercises. In both groups, it was observed variation of lac2 Lac3, confirming that fatigue levels and changes in RM2 compared to RM1 in the uptake of water were achieved due to intramuscular specific physical changes in post-exercise muscle metabolism. The results showed increased T2 map, characterized by the highest relaxation time in both groups and there are no difference between them. There was no significant correlation of the results of the RNM2 with the parameters of force (peak torque corrected by body mass) and potency (total work) and with the dosage of vitamin D. There was also no correlation between the isokinetic dinamometria and dosage of vitamin D. Osteoporosis does not affect the muscle response of the quadriceps to exercise, assessed by the T2 map of magnetic resonance imaging. The methodology proved to be robust and efficient, showing that MRI is a sensitive method to measure metabolic changes in muscle after exercise
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Atividade física habitual em mulheres na pós-menopausa : associações com fatores dietéticos, composição corporal, variáveis metabólicas e hormonais e fatores de risco cardiovascularSilva, Thaís Rasia da January 2012 (has links)
Regular physical activity and a healthful diet are important influences on health. Nevertheless, few studies have focused on the influence of habitual physical activity on diet preferences. The aim of this cross-sectional study was to investigate the relationship between habitual physical activity and dietary intake, body composition, metabolic and hormonal variables and cardiovascular risk factors in postmenopausal women with no evidence of cardiovascular disease. One hundred and five women (mean age: 55.2±4.9 years) consulting for climacteric symptoms underwent anthropometric and hormonal assessment. Usual dietary intake was assessed with a food frequency questionnaire, and habitual physical activity with a digital pedometer. Participants were classified as physically inactive (5 999 steps daily) or physically active (≥ 6 000 steps daily). A negative correlation was observed between steps/day and percent body fat (r = - 0.470; P<0.001), waist circumference (r = - 0.356; P<0.001) and body mass index (r = - 0.286; P=0.003). Compared to the inactive group, active participants had lower diastolic blood pressure (P=0.012), ultrasensitive C-reactive protein (us-CRP) (P=0.011), fasting glucose (P=0.003), fasting insulin (P=0.019) and homeostasis model assessment index (P=0.017), and higher intake of protein, total fat, cholesterol, calcium, iron, zinc, selenium, meats, eggs, and whole-fat dairy foods. After adjustment for age and time since menopause, the risk for metabolic syndrome increased with physical inactivity, high blood pressure, us-CRP, and percent body fat. In conclusion, both habitual physical activity and dietary choices may have contributed towards a more favorable cardiovascular profile and lower risk of metabolic syndrome in postmenopausal women.
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Densidade mineral óssea alta em mulheres na pós menopausa: fatores determinantes / High bone mineral density in postmenopausal women: determinant factorsPippa, Maria Guadalupe Barbosa 02 December 2009 (has links)
O conceito de densidade mineral óssea alta (DMOAL) é controverso, e valores diferentes de DMO têm sido considerados como limite para essa classificação. Considerando que DMOAL pode estar presente em indivíduos normais e anormais, é importante analisar os possíveis fatores clínicos determinantes desta condição. Estudamos 337 mulheres pós-menopausa (180 com DMOAL e 157 grupo controle). A tecnologia DXA foi usada para medir a DMO e os compartimentos da composição corpórea. O grupo DMOAL tinha que apresentar DMO areal com valores absolutos 1,228 g/cm 2 (L1-L4) e 1,006 g/cm 2 (colo do fêmur). Além disso, o T-score deveria ser 0,1 SD (OMS) e o percentil do índice T > 100% em todos os sítios (L1, L2, L3, L4, L1-L4, DP colo do fêmur (CF) wards, trocanter e fêmur total (FT). As pacientes que não apresentavam estes critérios foram incluídas no grupo controle (GC). Todas as voluntárias realizaram testes laboratoriais e responderam questionário de Baecke para avaliar atividade física. A correlação entre as variáveis foram estimadas (coeficiente de correlação de Pearson, Deviance and Hosmer Lemeshow). Modelos de regressão múltipla foram usados para identificar os preditores independentes determinantes de DMOAL. Resultados: A média de idade no grupo DMOAL foi de 60 anos (DP = 8,3); peso 77,0 kg (DP = 11,7); altura 1,57 cm (DP = 0,05) e IMC 31,1 kg/m 2 (DP = 4,9). O não uso prévio de terapia de reposição hormonal (TRH) mostrou correlação negativa com DMOAL no colo do fêmur (r 2 = - 0,011) e o estado eutireoideo mostrou um possível efeito protetor e mantenedor nos valores de DMO . Pacientes com DMOAL em fêmur total não apresentavam antecedentes de fratura prévia por fragilidade (r 2 = 0,008). Valores normais de VB12 mostraram correlação positiva com DMOAL (r 2 = 0,098). O mesmo aconteceu para valores normais ou elevados de leptina. Pacientes com baixa atividade física apresentaram correlação inversa com DMOAL. Estes resultados sugerem que o uso prévio de TRH, estado eutireóideo, uso atual de sinvastatina, e altos níveis de leptina podem ser importantes para a manutenção de DMOAL. Interessantemente, quando utilizamos o cutoff >1 DP para determinar as mulheres com DMOAL nos sítios já referidos, usando este mesmo banco de dados, observamos que para cada aumento de 1 kg de massa magra, a chance de apresentar DMOAL aumentou em 15%. Além disso, o hábito de não fumar, aumentou em 4,21 vezes a chance de apresentar DMOAL. Finalmente, observamos que a massa magra total manteve sua influência positiva na DMO, mesmo quando usamos um valor de corte (cutoff) 1,5 DP no colo do fêmur e fêmur total, como critério de seleção de DMOAL / The concept of high bone mineral density (HBMD) is controversial and different values of BMD have been considered as threshold for this classification. Whereas HBMD may be present in normal and abnormal, it is important to analyze the possible factors determining this clinical condition. We studied 337 postmenopausal women (180 with HBMD and 157 control group). DXA technology was used to measure BMD and body composition compartments. The group HBMD had to present areal BMD with absolute values 1.228 g/cm 2 (L1-L4) and 1.006 g/cm 2 (femoral neck). Moreover, the T-score should be 0,1 SD (WHO) and the percentile of the index T >100% at all sites (L1, L2, L3, L4, L1-L4, Femoral neck, wards, trochanter and Total femur). The patients without these criteria were included in the control group (CG). All volunteers performed laboratory tests and answered the Baecke Questionnaire to assess physical activity. The correlation between variables were estimated (correlation coefficient of Pearson, Deviance and Hosmer- Lemeshow test). Multiple regression models were used to identify independent predictors determinants HBMD. Results: The mean age in group HBMD was 60 years (SD = 8.3), weight 77.0 kg (SD = 11.7), height 1.57 cm (SD = 0.05) and BMI 31,1 kg/m 2 (SD = 4.9). Non prior using of hormone replacement therapy (HRT) showed negative correlation with HBMD in femoral neck (r 2 = - 0.011) and euthyroid state seemed to favor and to maintain HBMD on this site. Patients with negative history of previous fracture fragility had HBMD in total femur (r 2 = 0.008). Normal values of vitamin B12 showed positive correlation with HBMD (r 2 = 0.098). The same occurred for normal or high levels of leptin. Patients with low physical activity correlated inversely with HBMD. Our results suggest that previous use of HRT, euthyroid state, current use of simvastatin, and high levels of leptin may be important to maintaining HBMD. Interestingly, when we used the cutoff >1 SD to determine HBMD women on the sites already mentioned, using this same database, we found that for each increase of 1 kg of lean body mass, the chance of presenting HBMD increased by 15%. Yet, the habit of not smoking, increased by 4.21 times the chance of having HBMD. Finally, we observed that the total lean mass maintained its positive influence on BMD, even when using a cutoff value 1.5 SD in femoral neck and total femur as a criterion of selection for HBMD
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Funções mnésticas e atencionais em mulheres na pós-menopausa com ou sem sintomas depressivos e a eficácia da terapia cognitiva comportamental na pós-menopausa / Mnestic and attentional functions in postmenopausal women, with or without depression: efficacy of cognitive-behavioural therapy at postmenopauseLeiliane Aparecida Diniz Tamashiro 02 August 2016 (has links)
Para elaboração deste estudo foram observadas e avaliadas 112 mulheres na pós-menopausa sem reposição hormonal, com e sem depressão. As características pessoais quantitativas são descritas com uso de medidas resumo (média, desvio padrão, mediana, mínimo e máximo) e as características qualitativas pessoais descritas com uso de frequências absolutas e relativas. O objetivo do estudo foi verificar se as mulheres com diagnóstico de depressão apresentavam diferenças nos resultados dos testes mnésticos e atencionais, quando comparadas às mulheres sem depressão. Verificar se os sintomas fogachos, sudorese noturna, funções mnésticas e atencionais interferiam nos resultados dos testes nas mulheres com e sem depressão, que foram realizados em quatro tempos: (T0) avaliação inicial, (T1) segunda avaliação, (T2) terceira avaliação, (T3) quarta avaliação, que foi efetuada seis meses após o término da terapia cognitiva comportamental. Acrescentou-se a nota de corte na Escala Climatérica Greene no tempo inicial obtendo-se assim, o coeficiente de correlação de Pearson e a validade de critério ? de Cronback, com índice geral de sensibilidade 0.91 e especificidade de 0.82, com nível de significância de 5% com poder de confiança de 95%. Os resultados dessa pesquisa demonstraram a eficácia da Terapia Cognitiva Comportamental, nos sintomas de ansiedade, depressão, fogachos, sudorese noturna, funções mnésticas e atencionais, em mulheres com e sem depressão na pós-menopausa, sem reposição hormonal / For this study, we observed and evaluated 112 postmenopausal women without hormonal reposition, with or without depression. Personal quantitative characteristics are described using summary statistics (average, standard deviation, median, minimum, maximum) and the personal qualitative characteristics described using absolute and relative frequencies. The main goal of this study was to verify if women diagnosed with depression show different results in mnestics and attentional tests when compared to women without depression. The work also verified if symptoms of hot flashes, night sweats, mnestics and attentional functions were associated with tests results of women with and without depression. The tests were applied four times: (T0) initial evaluation, (T1) second evaluation, (T2) third evaluation, and (T3) last evaluation, performed six months after the end of Cognitive Behavioral Therapy. Passing score was correlated with the Greene Climacteric Scale initial time to obtain the Pearson correlation coefficient and validation of Cronbach\'s criteria, with 0.91 as general index of sensitivity and 0.82 of specificity, significance level of 5%, with a confidence level power of 95%.This research showed the efficacy of Cognitive Behavioral Therapy for symptoms of anxiety, depression, hot flashes, night sweats, memory and attention functions in postmenopausal women with and without depression, without hormonal reposition
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Avaliação da associação da osteoporose com o equilíbrio postural em mulheres pós-menopausa / Evaluation of the association between osteoporosis and postural balance in postmenopausal womenGuilherme Carlos Brech 11 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência da osteoporose vem aumentando, assim como as quedas e as fraturas relacionadas. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o equilíbrio postural de mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose lombar. O objetivo específico foi avaliar a correlação entre o grau de cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D com o equilíbrio postural em mulheres pósmenopausa com osteoporose lombar. MÉTODOS: Foram avaliadas 126 mulheres pós-menopausa entre 55-65 anos, divididas em dois grupos de acordo com os valores da densidade mineral óssea de coluna lombar: grupo osteoporose e controle, pareadas pela idade (p=0,219) e pelo Questionário Internacional de Atividade Física (p=0,611). As mulheres do grupo osteoporose apresentaram estatura (p<0,001), massa corpórea (p<0,001) e consequentemente índice de massa corpórea (p<0,001) menores do que as do grupo controle. Todas as voluntárias relataram a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, não havendo diferença entre os grupos (p=0,139). A mobilidade funcional foi avaliada por meio do teste Time Up and Go. O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma de força portátil modelo Accsuway® em bipedestação, com olhos abertos e fechados, por 60. Os dados foram coletados, armazenados e processados pelo programa Balance Clinic®, configurado para 100 Hz de frequência, com um filtro com frequência de corte de 10 Hz. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético, modelo Biodex®, no modo concêntrico/concêntrico de extensão e flexão do joelho na velocidade de 60o/s. A dosagem de 25 OH vitamina D e radiografia da coluna torácica para determinação do grau de cifose pelo ângulo de Cobb foram realizadas no grupo osteoporose. RESULTADOS: Este estudo mostra que, na faixa etária estudada, não há diferença na força muscular do joelho, independente do membro e do movimento, e na mobilidade funcional (p=0,121). Assim como no equilíbrio postural, com olhos abertos [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,286) e na velocidade de deslocamento do centro de pressão (p=0,173)] e fechados [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,163) e na velocidade do deslocamento do centro de pressão (p=0,09)] nas mulheres com e sem osteoporose. Além disso, a cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D não tiveram relação com o equilíbrio postural em mulheres com osteoporose pós-menopausa. CONCLUSÕES: Mulheres pós-menopausa, com idade entre os 55 e 65 anos, independente da presença de osteoporose lombar, não apresentam alteração no equilíbrio postural. Nas mulheres pós-menopausa com osteoporose lombar, os graus de cifose torácica e os níveis de vitamina D estudados não apresentam relação com o equilíbrio postural / INTRODUCTION: The incidence of osteoporosis has been increasing, as have fractures resulting from falls. The overall objective of this study is to evaluate postural balance in postmenopausal women with and without lumbar osteoporosis. The specific objective is to determine the relationship between the degree of thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D with postural balance in postmenopausal women with lumbar osteoporosis. METHODS: One hundred and twenty-six postmenopausal women between 55-65 years of age were evaluated and separated into two groups according to the bone mineral density values of their lumbar spine: the osteoporosis group and the control group, paired by age (P=0.219) and the International Physical Activity Questionnaire (P=0.611). The women of the osteoporosis group had a lower height (P<0.001), body mass (P<0.001), and, consequently, Body Mass Index (P<0.001) than those of the control group. All volunteers reported having fallen in the past 12 months, and there were no differences between the groups (P=0.139). Functional mobility was evaluated through the Timed Up and Go Test. Postural balance was evaluated using a AccuSway® model portable force platform, in standard standing position, with eyes open and closed, for 60. Data were collected, stored, and processed by the Balance Clinic® program, configured to 100 Hz frequency, with a frequency cut-off filter at 10 Hz. Muscle strength was evaluated via a Biodex® isokinetic dynamometer in the concentric/concentric knee extension mode at 60o/s. Dosing of 25 OH vitamin D and thoracic spine x-rays to determine the degree of kyphosis measured by the Cobb angle were performed in the osteoporosis group. RESULTS: This study shows that there is no difference in the knee muscle strength in the age group studied, irrespective of the limb and motion, or functional mobility (P=0.121). The same was true for postural balance with eyes open [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.286), and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.173)], and with eyes closed [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.163) and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.09)] in women with or without osteoporosis. In addition, thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D did not show any relation to postural balance in women with postmenopausal osteoporosis. CONCLUSION: Postmenopausal women, aged between 55 and 65 years, do not present any alteration in postural balance irrespective of lumbar osteoporosis. In postmenopausal women with lumbar osteoporosis, the degrees of thoracic kyphosis and the levels of vitamin D studied have no relation with postural balance
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Avaliação da associação da osteoporose com o equilíbrio postural em mulheres pós-menopausa / Evaluation of the association between osteoporosis and postural balance in postmenopausal womenBrech, Guilherme Carlos 11 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência da osteoporose vem aumentando, assim como as quedas e as fraturas relacionadas. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o equilíbrio postural de mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose lombar. O objetivo específico foi avaliar a correlação entre o grau de cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D com o equilíbrio postural em mulheres pósmenopausa com osteoporose lombar. MÉTODOS: Foram avaliadas 126 mulheres pós-menopausa entre 55-65 anos, divididas em dois grupos de acordo com os valores da densidade mineral óssea de coluna lombar: grupo osteoporose e controle, pareadas pela idade (p=0,219) e pelo Questionário Internacional de Atividade Física (p=0,611). As mulheres do grupo osteoporose apresentaram estatura (p<0,001), massa corpórea (p<0,001) e consequentemente índice de massa corpórea (p<0,001) menores do que as do grupo controle. Todas as voluntárias relataram a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, não havendo diferença entre os grupos (p=0,139). A mobilidade funcional foi avaliada por meio do teste Time Up and Go. O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma de força portátil modelo Accsuway® em bipedestação, com olhos abertos e fechados, por 60. Os dados foram coletados, armazenados e processados pelo programa Balance Clinic®, configurado para 100 Hz de frequência, com um filtro com frequência de corte de 10 Hz. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético, modelo Biodex®, no modo concêntrico/concêntrico de extensão e flexão do joelho na velocidade de 60o/s. A dosagem de 25 OH vitamina D e radiografia da coluna torácica para determinação do grau de cifose pelo ângulo de Cobb foram realizadas no grupo osteoporose. RESULTADOS: Este estudo mostra que, na faixa etária estudada, não há diferença na força muscular do joelho, independente do membro e do movimento, e na mobilidade funcional (p=0,121). Assim como no equilíbrio postural, com olhos abertos [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,286) e na velocidade de deslocamento do centro de pressão (p=0,173)] e fechados [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,163) e na velocidade do deslocamento do centro de pressão (p=0,09)] nas mulheres com e sem osteoporose. Além disso, a cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D não tiveram relação com o equilíbrio postural em mulheres com osteoporose pós-menopausa. CONCLUSÕES: Mulheres pós-menopausa, com idade entre os 55 e 65 anos, independente da presença de osteoporose lombar, não apresentam alteração no equilíbrio postural. Nas mulheres pós-menopausa com osteoporose lombar, os graus de cifose torácica e os níveis de vitamina D estudados não apresentam relação com o equilíbrio postural / INTRODUCTION: The incidence of osteoporosis has been increasing, as have fractures resulting from falls. The overall objective of this study is to evaluate postural balance in postmenopausal women with and without lumbar osteoporosis. The specific objective is to determine the relationship between the degree of thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D with postural balance in postmenopausal women with lumbar osteoporosis. METHODS: One hundred and twenty-six postmenopausal women between 55-65 years of age were evaluated and separated into two groups according to the bone mineral density values of their lumbar spine: the osteoporosis group and the control group, paired by age (P=0.219) and the International Physical Activity Questionnaire (P=0.611). The women of the osteoporosis group had a lower height (P<0.001), body mass (P<0.001), and, consequently, Body Mass Index (P<0.001) than those of the control group. All volunteers reported having fallen in the past 12 months, and there were no differences between the groups (P=0.139). Functional mobility was evaluated through the Timed Up and Go Test. Postural balance was evaluated using a AccuSway® model portable force platform, in standard standing position, with eyes open and closed, for 60. Data were collected, stored, and processed by the Balance Clinic® program, configured to 100 Hz frequency, with a frequency cut-off filter at 10 Hz. Muscle strength was evaluated via a Biodex® isokinetic dynamometer in the concentric/concentric knee extension mode at 60o/s. Dosing of 25 OH vitamin D and thoracic spine x-rays to determine the degree of kyphosis measured by the Cobb angle were performed in the osteoporosis group. RESULTS: This study shows that there is no difference in the knee muscle strength in the age group studied, irrespective of the limb and motion, or functional mobility (P=0.121). The same was true for postural balance with eyes open [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.286), and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.173)], and with eyes closed [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.163) and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.09)] in women with or without osteoporosis. In addition, thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D did not show any relation to postural balance in women with postmenopausal osteoporosis. CONCLUSION: Postmenopausal women, aged between 55 and 65 years, do not present any alteration in postural balance irrespective of lumbar osteoporosis. In postmenopausal women with lumbar osteoporosis, the degrees of thoracic kyphosis and the levels of vitamin D studied have no relation with postural balance
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Efeitos do treino concorrente e suplementação com taurina sobre composição corporal e perfil lipídico em mulheres pós menopausa /Silva, Camila Buonani da. January 2013 (has links)
Orientador: Ismael Forte Freitas Júnior / Banca: Sebastião Gobbi / Banca: Doroteia Rossi Silva Souza / Banca: Yeda Aparecida de Oliveira Duarte / Banca: Luis Alberto Gobbo / Resumo: Introdução: A menopausa é responsável por importantes alterações no organismo, que podem levar a reduções importantes da massa magra e ao desenvolvimento da obesidade, principalmente a central, e, consequentemente, ao surgimento da dislipidemia. A associação do treinamento concorrente (treino aeróbio e resistido) e da suplementação de taurina pode ser uma estratégia para minimizar os efeitos da menopausa na composição corporal e perfil lipídico. Objetivo: Verificar o efeito do treinamento concorrente e da suplementação com taurina na composição corporal e perfil lipídico de mulheres pós menopausa. Metodologia: A amostra foi formada por 43 mulheres com idade entre 50 e 77 anos, todas pós menopausa, residentes na cidade de Presidente Prudente-SP. Foi realizada a avaliação da composição corporal total e segmentar pelo DEXA, e análises do perfil bioquímico: colesterol total e as frações de colesterol de lipoproteína de densidade baixa (LDL-c) e da fração de colesterol de lipoproteína de densidade alta (HDL-c), triglicérides e glicemia em jejum. O período de intervenção teve duração de 16 semanas. A amostra foi distribuída em quatro grupos: Controle (N=13), Taurina (N = 8), Taurina + Treino (N=13) e Placebo + Treino (N=9). Os grupos que foram suplementados com taurina receberam cápsulas a partir das quais consumiram 1,5 gramas/dia dessa substância. O treinamento concorrente aconteceu três vezes por semana, em dias não consecutivos, com duração de 80 minutos (50 minutos treino resistido seguindo de 30 minutos de aeróbio). Os procedimentos estatísticos utilizados foram: One-way Anova, seguida do Post Hoc de Tukey e análise de covariância (Ancova), com Post Hoc de Bonferroni. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa SPSS, versão 17.0 (SPSS Inc, Chicago, IL) e a significância estatística estabelecida em 5%. Resultados: Os grupos Taurina + Treino e Placebo + Treino... / Abstract: Introduction: Menopause is responsible for significant changes in the organism, which can lead to important reductions in lean body mass and development of obesity, especially central, and consequently, the onset of dyslipidemia. The association of concurrent training (aerobic and resistance training) and supplementation of taurine may be an usefull strategy to minimize the effects of menopause on body composition and lipid profile. Objective: To investigate the effect of concurrent training and taurine supplementation on body composition and lipid profile in postmenopausal women. Methods: Sample consisted of 43 women aged 50 to 77 years, all postmenopausal, residents in the city of Presidente Prudente - SP. Body composition were assessed by Dual Energy X-ray Absorptiometry (DEXA), total and segmental, and analysis of the biochemical profile: total cholesterol, Low Density Lipoprotein (LDL-c) and High Density Lipoprotein (HDL-c), triglycerides and fasting glucose. The exercise intervention period lasted 16 weeks. The sample was assigned into four groups: control (N=13), taurine (N=8), Taurine+Training (N=13) and Placebo+Training (N=9). The supplemented groups received 1.5 g/day of capsulised taurine. The concurrent training was performed three times per week on nonconsecutive days, during 80 minutes (50 minutes of resistance training followed by 30 minutes of aerobic training) per section. The statistical analyses were made by One-way ANOVA followed by post hoc Tukey and analysis of covariance (ANCOVA) with post hoc Bonferroni. All statistical analyzes were performed using SPSS version 17.0 (SPSS Inc, Chicago, IL) and statistical significance set at 5 %. Results: Groups Taurine+Training and Placebo+Training presented, after the intervention, lower percentage of total fat and percentage of trunk fat, and higher fat-free mass. Regarding the lipid profile, the group Taurine+Training showed lower total cholesterol and LDL-c and the group... / Doutor
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