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Arqueologia da mídia na era pós-mídia: o ‘nascimento’ e a ‘morte’ do cinemaDell'Orto, Pedro Marques 21 January 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / FAPESB / A partir dos debates sobre a extinção - ou expansão - das técnicas tradicionais do filme, o conceito de cinema foi exposto à uma profunda revisão com o objetivo de inserir a estética dos dispositivos audiovisuais pós-celuloide no repertório da cinematografia. Sobretudo, a televisão, o vídeo e a cibernética. Uma vez que a película deixou de ser considerada o único suporte de impressão de imagens em movimento, o suposto nascimento oficial da cinematografia – relativo à invenção dos irmãos Lumière – demonstra que a história do cinema oculta fascinantes mídias ancestrais capazes de iludir os sentidos para gerar projeções de imagens em movimento: desde os pintores paleolíticos, que, através da luz do fogo, projetaram narrativas audiovisuais nas imensas paredes de pedras em locais escuros das cavernas, até o final do século XIX - quando os Lumières e Thomas Edison entraram em cena. Neste vasto período histórico, anterior à industrialização do cinema, a criação dos
suportes cinematográficos era uma atividade abundante e dispersa, portanto, possuía um caráter experimental e era realizada por inventores autônomos. Este modo ancestral de
produção de mídias é oposto ao atual modelo industrial, imposto pelas oligarquias midiáticas, que operam no sentido da padronização técnica e da obsolescência programada. Entretanto, a necessidade comercial de desestruturar a rígida convenção canônica da sétima arte fortaleceu o surgimento de teorias que dilataram o conceito de “cinema” ao ponto de inserir as tecnologias orgânicas no repertório das mídias cinematográficas. Nesta perspectiva, o corpo(mídia) é o proto-cinema, já que se constitui como um suporte técnico de transmissão e armazenamento de dados, por onde todas as mensagens fotossensíveis atravessam e são traduzidas a partir dos sinais físico-químicos. Ou seja, o cinema se refere à uma sensação, um efeito estético e não à um dispositivo de comunicação emissor que é apenas potência sem o leitor. Neste contexto, esta pesquisa reflete acerca do ‘nascimento’ e da ‘morte’ do cinema, sob a ótica dos estudos de arqueologia da mídia e da proposta estética pós-mídia. Tal
abordagem teórica, permite realizar uma análise diacrônica sincrônica, que compreende o tempo de forma mágica, na qual o passado é considerado um conjunto de possibilidades para o futuro e não uma série de artefatos obsoletos. Neste sentido, a análise arqueológica do cinema considera a coexistência dos diferentes tempos e verifica o funcionamento técnico e estético das tecnologias contemporâneas em constante diálogo com as variadas escritas cinemáticas dos fascinantes mundos de mídias ancestrais em busca dos futuros esquecidos.
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Arqueologia da mídia na era Pós-mídia: o ‘nascimento’ e a ‘morte’ do cinemaDell'Orto, Pedro Marques 21 January 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO_pedrodellorto_web.pdf: 11222459 bytes, checksum: 61568f5de592352c3ab0195fafb750fe (MD5) / FAPESB / A partir dos debates sobre a extinção - ou expansão - das técnicas tradicionais do filme, o conceito de cinema foi exposto à uma profunda revisão com o objetivo de inserir a estética dos dispositivos audiovisuais pós-celuloide no repertório da cinematografia. Sobretudo, a televisão, o vídeo e a cibernética. Uma vez que a película deixou de ser considerada o único suporte de impressão de imagens em movimento, o suposto nascimento oficial da cinematografia – relativo à invenção dos irmãos Lumière – demonstra que a história do cinema oculta fascinantes mídias ancestrais capazes de iludir os sentidos para gerar projeções de imagens em movimento: desde os pintores paleolíticos, que, através da luz do fogo, projetaram narrativas audiovisuais nas imensas paredes de pedras em locais escuros das cavernas, até o final do século XIX - quando os Lumières e Thomas Edison entraram em cena. Neste vasto período histórico, anterior à industrialização do cinema, a criação dos suportes cinematográficos era uma atividade abundante e dispersa, portanto, possuía um caráter experimental e era realizada por inventores autônomos. Este modo ancestral de produção de mídias é oposto ao atual modelo industrial, imposto pelas oligarquias midiáticas, que operam no sentido da padronização técnica e da obsolescência programada. Entretanto, a necessidade comercial de desestruturar a rígida convenção canônica da sétima arte fortaleceu o surgimento de teorias que dilataram o conceito de “cinema” ao ponto de inserir as tecnologias orgânicas no repertório das mídias cinematográficas. Nesta perspectiva, o corpo(mídia) é o proto-cinema, já que se constitui como um suporte técnico de transmissão e armazenamento de dados, por onde todas as mensagens fotossensíveis atravessam e são traduzidas a partir dos sinais físico-químicos. Ou seja, o cinema se refere à uma sensação, um efeito estético e não à um dispositivo de comunicação emissor que é apenas potência sem o leitor. Neste contexto, esta pesquisa reflete acerca do ‘nascimento’ e da ‘morte’ do cinema, sob a ótica dos estudos de arqueologia da mídia e da proposta estética pós-mídia. Tal abordagem teórica, permite realizar uma análise diacrônica sincrônica, que compreende o tempo de forma mágica, na qual o passado é considerado um conjunto de possibilidades para o futuro e não uma série de artefatos obsoletos. Neste sentido, a análise arqueológica do cinema considera a coexistência dos diferentes tempos e verifica o funcionamento técnico e estético das tecnologias contemporâneas em constante diálogo com as variadas escritas cinemáticas dos fascinantes mundos de mídias ancestrais em busca dos futuros esquecidos.
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AaaS: uma nova condição para criar, conhecer, comunicarLopes, Vanessa 10 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-10 / The technological, material and economical transformations that have marked the last decades changed the way that people create, store and share information due to the progress achieved by ICT (Information and Communication Technology). The objective of this dissertation is to test the new paradigm of Cloud Computing, from which new virtual architectures are built as on-‐demand services, involving creative processes and new communication procedures in digital environments. To do so, the dissertation proposes the principle of AaaS (Art as a Service) as an update to the discussions about art and media, exposing the recent transformations operating in the boundaries of media derivatives. The research presents an interdisciplinary bibliography which transits between studies in communication, art and culture. In conceptual terms, it departs from the understanding of artmedia, proposed by Arlindo Machado (2009), from the concepts of world-‐culture and hypermodernity pointed by Gilles Lipovetsky and Jean Serroy (2010) and from the studies of the post-‐media condition, elaborated by art critic Rosalind Krauss (2000). The research corpus is composed by experiments on ambient, materiality and image but without holding on to specific media or genres. These are analysed, not only from a theoretical point of view, but also from a practical methodology which testing the cloud-‐map configuration in the second chapter. In line with these movements, we sought to collaborate with the network of critics, curators, artists, producers and institutions that have launched a new view on the theme, identifying the confluences and incompatibilities between the diverse fields involved / As
transformações
tecnológicas,
materiais
e
econômicas
que
marcaram
as
últimas
décadas,
mudaram
a
forma
como
as
pessoas
criam,
armazenam
e
compartilham
informação
por
conta
dos
avanços
encabeçados
pela
ITC
(Tecnologia
da
Informação
e
Comunicação).
O
objetivo
desta
dissertação
é
testar
o
novo
paradigma
da
Cloud
Computing,
a
partir
do
qual
novas
arquiteturas
virtuais
são
construídas
na
forma
de
serviços
sob
demanda,
envolvendo
processos
de
criação
e
novos
procedimentos
para
se
comunicar
em
ambientes
digitais.
Para
tanto,
a
dissertação
propõe
o
princípio
AaaS
(Art
as
a
Service)
como
um
update
para
as
discussões
sobre
a
relação
entre
arte
e
mídia,
explicitando
transformações
recentes
que
operam
nas
fronteiras
dos
derivados
da
mídia.
A
pesquisa
apresenta
uma
bibliografia
interdisciplinar
que
transita
entre
autores
da
area
de
comunicação
e
dos
estudos
da
cultura
e
da
arte.
Em
termos
conceituais,
parte
do
entendimento
de
artemídia,
proposto
por
Arlindo
Machado
(2009),
dos
conceitos
de
cultura-‐mundo
e
hipermodernidade,
apontados
por
Gilles
Lipovetsky
e
Jean
Serroy
(2010)
e
dos
estudos
da
condição
pós-‐mídia,
elaborados
pela
crítica
de
arte
Rosalind
Krauss
(2000).
O
corpus
da
pesquisa
é
composto
por
experimentos
que
exploram
a
relação
entre
ambiente,
materialidade
e
imagem,
sem
se
ater
a
suportes
ou
gêneros
específicos.
Estes
são
analisados,
não
apenas
do
ponto
de
vista
teórico,
mas
a
partir
de
uma
metodologia
prática
que
testa
a
configuração
de
mapas-‐nuvens
no
segundo
capítulo.
Em
sintonia
com
estes
movimentos,
buscamos
colaborar
com
a
rede
de
críticos,
curadores,
artistas,
produtores
e
instituições
fomentadoras
que
vem
lançando
um
novo
olhar
sobre
o
tema,
identificando
as
confluências
e
incompatibilidades
entre
os
diversos
campos
envolvidos
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